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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
1. INTRODUÇÃO 3. RESULTADOS
Atualmente as exigências ambientais têm levado a indústria do Durante 34 dias, o reator R2 operou com efluente sintético, sendo que os
beneficiamento do couro buscar novas tecnologias de tratamento resultados médios de remoção de DQO e sulfato obtidos nas Fases estudadas
que sejam menos onerosas e mais eficientes e, assim, adequar seus apresentou desempenhos semelhantes, mesmo variando a relação DQO/SO 42-. As
efluentes aos limites de lançamento impostos pelos órgãos melhores eficiências relativas à remoção de DQO e Sulfato com efluente sintético
ambientais. foram 87,8% e 38,7% respectivamente.
O reator anaeróbio de fluxo ascendente e manta de lodo (UASB-Upflow
Anaerobic Sludge Blanket), assim como outras tecnologias Em relação às eficiências médias de remoção de DQO e sulfato obtidas no reator
anaeróbias, vem sendo bastante utilizado no tratamento de esgotos R1 trabalhando com efluente industrial sem diluições, correção de pH e inóculo
domésticos e industriais. As principais vantagens dos sistemas adaptado variando o TDH de 24 h (Fase V) para 12 h (Fase VI) , notou-se que
anaeróbios são: baixa produção de lodo, baixa demanda de energia, houve uma queda significativa da eficiência de remoção de DQO de 37,6% para
baixa demanda de área, baixo custo de implantação, operação e 20,4%, e a remoção de sulfato aumentou de 56,4% para 58,8%. A queda da
manutenção, tolerância a elevadas cargas orgânicas e produção de eficiência de remoção de DQO pode ter sido causada pela inibição das arqueas
biogás (Dos Santos, 2007). Assim, o emprego da tecnologia metanogênicas causada pela presença de H 2S.
anaeróbia em um efluente de curtume poderia diminuir os custos
globais do tratamento além da possibilidade de redução do sulfato e
do cromo presente no efluente.
2. METODOLOGIA
Figura 3 – Amostra do lodo anaeróbio proveniente do reator R1 com presença de sulfeto de cromo.