Você está na página 1de 32

LIDERANÇ

A
DE
CÉLULAS

Kéola Dantas
Primeira Igreja Batista em
SJC Email:
keola@pibnet.com.br Twitter:
@keoladantas
2

ÍNDIC E
I)NOSSA VISÃO SOBRE CÉLULAS
.......................................................................................................... 4
1)O que são C é l u l a s ?.........................................................................................................................................5
2)Características da célula ..............................................................................................................................5

II)RELEVÂNCIA DO PASTOREIO ATRAVÉS DAS CÉLULAS


.................................................................. 6
III)BASE BÍBLICA PARA AS CÉLULAS
....................................................................................................... 7
IV) AS ESTAÇÕES E OS PROPÓSITOS NA CÉLULA
................................................................................. 8
1)As estações e os propósitos ..........................................................................................................................8
2)Vivenciando os cinco propósitos dentro da Célula ................................................................................9

V)ESTRUTURA DE CÉLULA NA PIB


......................................................................................................... 10
1)Pastor de Rede:
..........................................................................................................................................
...
10
2)Supervisor de Célu las:
................................................................................................................................... 10
3)Coordenador de C é l u l a s :
............................................................................................................................ 10
4)Coordenador aprendiz
................................................................................................................................ 10
5)Líder de C é l u l a :
..........................................................................................................................................
....
10
6)As faixas etárias
..........................................................................................................................................
...
14

VI) A MULTIPLICAÇÃO DA CÉLULA


....................................................................................................... 14
1)Formas pelas quais as células se multiplicam
.......................................................................................... 14
2)Razões por que uma célula não se multiplica
........................................................................................ 15
3)Fatores que contribuem para a multiplicação da Célula
................................................................... 15
4)Como perceber a hora de multiplicar?
................................................................................................... 16
5)Como preparar a Célula para a multiplicação?
................................................................................... 16
6) O que considerar nos momentos finais que antecedem a multiplicação?
..................................... 17
3

3)Livro usado para Estudo em Célula e leitura devocional


..................................................................... 26
4)Modelo de Estudo de C é l u l a
...................................................................................................................... 27
5)Perguntas para entrevista de liderança de célula
................................................................................ 29
6)Grade curricular da Escola de Líderes
...................................................................................................... 31
7)Estrutura do TPL
.......................................................................................................................................
.......
31
8)Bibliografia para o líder de célula
.............................................................................................................. 31
4

I) NOSSA VISÃO SOBRE


CÉLULAS

“... assim como o corpo é uma unidade, embora tenha muitos membros, e todos os
membros,
mesmo sendo muitos, formam um só corpo,
assim também com respeito a Cristo”. 1
12.12 Co

Qual a sua visão de


Células?
Qual o objetivo que
você deseja atingir?

Como Igreja local em crescimento entendemos que precisamos compartilhar o pastoreio para
manter o cuidado para toda membresia. Carlito Paes afirma: “ou você cresce ou você controla”.

Dentro desta direção somos uma Igreja que decidimos ser forte no ministério e forte em células.
Como Ig re ja em movimento, essa visão vai sendo aperfeiçoada, ajustada dentro da própria
interação entre processos e pessoas. Esse equilíbrio vai sendo trazido pela ação do Espírito Santo
através do direcionamento estratégico do Pr Sênior.

Somos uma igreja com células em estações

Em nosso modelo a igreja local tem toda sua estrutura de Igreja com Propósitos, porém
difere de outros modelos porque aqui as células formam o alicerce para comunhão e
discipulado da igreja. As células fazem interface com os propósitos através das estações.O líder
exerce o ministério pastoral leigo e compartilhado. Outra característica é que na IC P com células a
autoridade pastoral é plenamente reconhecida, porém o líder não pode realizar ceia, batismo,
ordenação de obreiros e nem dirigir reuniões de seu grupo em dias de celebrações regulares da
igreja local, pois todos os participantes de seu grupo devem saber e sentir que fazem parte de um
grupo maior, que é a igreja local, que fazem parte de um rebanho, debaixo primeiro da liderança
do Senhor Jesus Cristo, e do Pastor Sênior.
5

1) O que são Células?

 Trata-se de uma ação estratégica que nosso Deus planejou para que a eficiência no cuidado
mútuo, na integração e na comunhão, fosse algo real em cada membro. A Célula é uma das
ferramentas mais eficazes de terapia pessoal, c onjugal e familiar dentro da Igreja local.

2) Características da célula

 Um encontro regular: as células existem para complementar a Igreja no cumprimento do


seu papel permanente no mundo. Assim como a Igreja possui encontros regulares, do
mesmo modo as Células devem ter seus encontros regulares em dias pré-estabelecidos,
embora seja possível que em algumas circunstâncias ocorram alterações de dias ou no
andamento das reuniões dos grupos;

 Um encontro voluntário: a pessoa deve ser incentivada a participar de uma célula, e não
forçada a isso. No entanto, tal fato pode exigir um período muito grande de tempo, a fim de
mudar a cultura das pessoas, para que elas se sintam motivadas a participar de uma c élula ;

 Um encontro intenc ional: todos os encontros devem ser planejados e direc ionados;

 Um lugar que permite relac ionamento: o número de participantes regulares em uma célula
pode variar de 3 a 10 pessoas. Admitimos que pastor algum, por mais capacitado que seja,
consegue providenciar atenção e cuidado para um grande grupo de pessoas. Este número
permite manter um relacionamento interpessoal mais íntimo entre os pa rtic ipa ntes;

 Um lugar onde o objetivo é compartilhado entre os partic ipantes: os alvos são


comuns (pastoreio compartilhado, expansão da Igreja, relacionamentos pessoais e
desenvolvimento de serviç os); os propósitos são conhecidos (missões, adoração,
comunhão, discipulado e ministério); e as dinâmicas são variadas. Todos conhecem, todos
participam e, com isso, a missão da Igreja com propósitos é c umprida;

 Um lugar de busca da edificação mútua em Cristo: as pessoas devem ser cada vez mais
parecidas com Cristo (1 Co 11.1), pois é necessário que vivamos de forma equilibrada os
propósitos de Deus.

a. O que a célula não é

 Apenas um grupo de oraç ão: um grupo que está interessado somente em crescer no
movimento de oração. Não se importando, muitas vezes, em convidar novas pessoas e
praticar o evangelismo;

 Apenas um grupo de estudo bíblic o: este grupo, muitas vezes, não estimula a comunhão e,
geralmente, são liderados por pessoas que privilegiam o discipulado, não se importando com
demais propósitos;

 Apenas um grupo de apoio: os que desejam participar deste tipo de grupo estão
interessados em terapias para a cura de seus traumas emocionais. Neste grupo as
pessoas têm um problema real e querem se livrar dele. Este grupo leva o amor, mas
falha em levar os membros a Cristo;
6

 Apenas uma mini-Igreja: aonde o dirigente vai muito além da autoridade delegada de
ser um “pastor leigo”.

II) RELEVÂNC IA DO
PASTOREIO ATRAVÉS DAS
CÉLULAS “É um encontro regular,
A célula, dentro da visão do pastoreio: voluntário e intencional de
com até dez pessoas, com o
objetivo compartilhado da
 É uma ampliação do cuidado pastoral da Igreja. O líder
edificação mútua em Cristo e
de uma Célula é um “pastor leigo” sobre uma pequena
vivência dos cinco propósitos”
parcela da Igreja e tem sua autoridade compartilhada
diretamente da autoridade dos pastores da Ig re ja (Jo
21.15);

 É uma extensão da própria Igreja. Um dos objetivos da


Célula é expandir a Igreja para além das portas e paredes do templo, por mais que haja
limites físicos, as portas e paredes são limites culturais (At 2.46);

 É um convívio relacional (pessoal, social e espiritual) entre os crentes numa grande família e
de integração de novos convertidos a esta família de Deus (Sl 133.1). A ênfase do Célula não
está na quantidade das pessoas envolvidas, mas na qualidade dos relacionamentos que são
desenvolvidos entre elas, principalmente na reciprocidade e no comprometimento pessoal.

 A Célula é uma estratégia bíblica.

 A Célula desperta, mobiliza e sustenta o crescimento da Ig re ja .

 A Célula é o melhor lugar para a integração e processo de formação espiritual.

 A Célula não se limita ao ambiente físico do templo.

 A Célula desenvolve um ambiente de aceitação e cura para as crises no mundo.

 A Célula é um ambiente que restaura a confiança na Igreja (Instituiç ã o )

 A Célula é um ambiente que promove restauração da autoridade da Igreja (Instituiç ã o )

 A Célula é uma resposta à crise de relacionamento no mundo


7

III BASE BÍBLIC A PARA AS


) CÉLULAS
ANTIGO TESTAMENTO

Jetro (Êx 18.13-27): delegando de autoridade: um, cuidando de 10 (Líder de Célula); outro, de 100
(Coordenador); e outro, de 1000 (Supervisor).

NOVO TESTAMENTO

 Jesus (Mt 16.18): Iniciou seu ministério com um Célula de 12 discípulos (Mc 3.13-14).

 Comissionou a Ig re ja (Jo 20.21). A missão de Jesus Cristo, recebida do Pai, tem, por
conseguinte, a sua continuação na Igreja (Mt 28.18-20).

 Alicerçou seu ministério em relacionamentos, entre outras atividades que desenvolveu, para
estar presente com seus discípulos. Pode-se vê-lo conversando, comendo e dormindo com
eles durante o seu ministério, que era muito ativo – Jo 1.39; 2.2; 4.7; Lc 6.12; 11.1.

 Andaram juntos em estradas, visitaram c idades, viajaram de barc o, pescaram no


mar da Galiléia, oraram juntos, foram às sinagogas e ao templo. Fizeram viagens a
Tiro e Sidom – Mc 7.24, Mt 15.21, para o “... território de Dec ápolis...” – Mc 7.31; Mt
15.29 – e para as “...regiões de Dalmanuta”, a sudeste da Galiléia – Mc 8.10; e
também para as “...aldéias de C esaréia de Filipe...” – Mc 8.27, no nordeste.

 Loc al de Reuniões: no templo – sinagoga – e nas c asas – At 2.42-47; Hb 5.42. No


templo se reuniam para adorar a Deus, para ouvirem os ensinos e a pregação das
Sagradas Esc rituras. Nos lares, os rec ém-c onvertidos eram ac olhidos e alimentados
espiritualmente. Ali aprendiam a respeito de Jesus, suas nec essidades eram
supridas, rec ebiam c uidados e ac ompanhamento até se sentirem aptos para
c uidarem c om carinho de outros. No Novo Testamento enc ontramos uma variedade
de textos que atestam que a Igreja se reunia em C élulas nas c asas.

At 2.42-47 – “... Partiam o pão em suas casas”.

At 5.42 – “... no templo e de casa em casa”.

At 20.20 – “... ensinei-lhes tudo publicamente e de casa em

casa”. Rm 16.3,5,10 – “...a igreja que está na casa deles”.

Cl 4.15 – “... a igreja que está em sua

casa”. Fm 1.2 – “... a igreja que está em

sua casa”.
8

IV) AS ESTAÇÕES E OS PROPÓSITOS NA CÉLULA


“Na estação própria farei descer c huva; haverá chuvas de bênçãos. As árvores do
campo produzirão o seu fruto, a terra produzirá a sua safra e as ovelhas estarão seguras
na terra.”

Ezequiel 34.26-27

As estações definem o planejamento estratégico das células. Promove um equilíbrio entre ações e os
propósitos. Ajuda a Igreja a viver os cinco propósitos como estilo de vida. Traz um aparato didático
para que os líderes possam transformar desafios em resultados. As estações traz o caráter orgânico
para rede de células.

As estações estão relacionadas diretamente a vida da Igreja como um todo culminando de


maneira prática no calendário da Igreja. O pastor sênior tem a visão estratégica que
compartilhada com os propósitos são elencadas dentro das estações.

Em nossa Igreja, temos quatro estações, demonstrando um ciclo de saúde e vida orgânica, porque
somos um corpo, um organismo vivo e Deus tem um propósito para nós em cada estaç ão:

● Estação do C ULTIVO

● Estação do C UIDADO

● Estação do C RESC IMENTO

● Estação da C O LHEITA

Deus tem nos dado a cada ano novos sonhos para que nossa Igreja possa crescer saudável e
desfrutar da satisfação em Jesus sem parar em cada estação! Queremos estimular cada líder para,
junto com sua célula, viver este grande momento com muita alegria e disposição para ver o
crescimento exponencial de pessoas transformadas por Jesus. O resultado disso será: lares se abrindo
para novas Células, o maior número de pessoas sendo cuidadas e a formação de um número cada
vez maior de líderes capacitados.

Estações são ênfases trimestrais com o objetivo de alcançarmos maior desempenho das ações em
Célula. A integração, comunhão e crescimento espiritual acontecem de forma eficaz no ambiente
das Células, através dos relacionamentos desenvolvidos. Essas ênfases gerarão um processo natural
de cultivo, cuidado, crescimento e colheita. Vamos semear e arar a terra (missões), proteger e cuidar
(serviço), fazer crescer e frutificar (discipulado) e colher os frutos celebrando a multiplicação
(adoração) em um ambiente saudável de intensa comunhão e mutualidade (comunhão).

As estações visam também estabelecer uma comunicação clara e motivadora que impulsione
TODOS (frequentadores e membros) à integração em Célula, pois a expansão da Igreja, o alcance
de sua visão e o equilíbrio nos Propósitos de Deus dependem e são potencializados pela vida das
Células CÉLULA.

1) As estações e os propósitos

1ª estaç ão: CULTIVO


 ÉPOCA DO ANO: março a maio.
9

 AÇÕES: arar, semear e germinar.


 PROPÓSITO: missões.

O objetivo principal desta estação é GANHAR/ALC ANÇAR/ATRAIR pessoas para Jesus. São 3 meses
intensos de ações, estratégias e campanhas envolvendo toda a igreja e especialmente os pequenos
grupos/células.

2ª estaç ão: C UIDADO


 ÉPOCA DO ANO: junho a agosto.
 AÇÕES: proteger e desenvolver.
 PROPÓSITO: ministério.

O objetivo principal desta estação é C UIDAR/C O NSOLIDAR/INTEGRAR as pessoas que foram


alcançadas para Jesus. São 3 meses intensos focados no cuidado e início da formação espiritual dos
novos decididos. A igreja se mobiliza para servir e suprir as necessidades da comunidade também.

3ª estaç ão: C RESC IMENTO


 ÉPOCA DO ANO: setembro a novembro.
 AÇÕES: crescer e frutificar.
 PROPÓSITO: discipulado.

O objetivo principal desta estação é DISCIPULAR/TREINAR/C APAC ITAR as pessoas que foram
alcançadas para Jesus. São 3 meses intensos de aprendizado, capacitação e formação espiritual.
Os pequenos grupos/células iniciam o discipulado um a um entre os níveis de liderança. A igreja
se mobiliza para fazer o Circuito Vida (processo de formação espiritual da PIB em SJCampos).

4ª estaç ão: C O LHEITA


 ÉPOCA DO ANO: dezembro a fevereiro.
 AÇÕES: colher e celebrar.
 PROPÓSITO: adoração.

O objetivo principal desta estação é C ELEBRAR/C OLHER/ENVIAR as pessoas alcançadas para


Jesus. São 3 meses intensos de adoração, envio e celebração da multiplicação dos pequenos
grupos. A igreja celebra as multiplicações e acompanha os novos líderes e frutos colhidos pelas
vidas, que agora, estão ganhando outros ou pastoreando outros.

2) Vivenciando os cinco propósitos dentro da Célula

 É através da C élula que anunciamos a salvação aos “sem Igreja”, c omeçando pelas
pessoas de nossas próprias casas, aos nossos amigos e vizinhos (At 1.8). Pessoas que,
talvez, jamais entrariam em uma Igreja em algum momento de suas vidas;

 Na célula realizamos uma forma livre de louvor e adoração a Deus, sem nos preocuparmos
com formas rituais (Jo 4.24);

 Também na CÉLULA desenvolvemos relacionamentos pessoais de confiança, camaradagem


e amor ao próximo (At 2.42-47);
10

 Na célula edificamos a nós mesmos e aos demais, conduzindo todos a serem imitadores de
Cristo, a serem verdadeiros discípulos (1 Co 11.1);

 Na célula temos o privilégio de descobrir em que área Deus nos tem capacitado para
podermos servir à Igreja (Rm 12.3-5).

V) ESTRUTURA DE CÉLULA NA PIB


Nossa Igreja em 2002 iniciou o ministério de célula, onde o primeiro foi formado pelos pastores e
ministros liderados pelo Pr. Carlito. Com o crescimento de nossa Igreja , houve a necessidade de
desenvolvermos algo mais eficaz que possibilitasse maior cuidado dos nossos líderes e membros de
célula e uma administração mais ágil e compartilhada.

Em constante oração, percebemos a necessidade de aprimorar o cuidado e pastoreio da


Ig re ja , implementando a visão de Grupo de Discipulado Pessoal.

Quem é quem dentro da célula

“... assim como o corpo é uma unidade, embora tenha muitos membros, e todos os
membros, mesmo sendo muitos, formam um só corpo, assim também com respeito a
Cristo”. 1 Co 12.12

1) Pastor de Rede:
 Coordena toda a liderança da sua rede de células, orienta, e cuida para que a visão bíblica
aconteça de modo saudável e cada célula viva de forma saudável.
 Seu grupo de discipulado é formado pelos seus supervisores.

2) Supervisor de Células:
 Atua junto ao pastor de rede, cooperando com ele para que o cuidado e orientação para a
rede aconteçam.
 Realiza reuniões com seus coordenadores para alinhar atividades e planos.
 Discípula seus coordenadores

3) Coordenador de Células:
 Atua junto aos supervisores, cooperando no cuidado e orientação para as células e
realização das propostas e atividades da igreja.
 Visita cada uma das células de sua coordenação uma vez a cada dois meses, para cuidado,
alinhamento e orientação dentro da visão da igreja.
 Reúne-se com seus lideres de célula quando necessário. E acompanha eventuais problemas
de disciplina e assuntos de membresia.
 Discípula seus lideres de célula.

4) Coordenador aprendiz
 Um lider que já multiplicou mais de 2 vez e está se preparando para ser coordenador.

5) Líder de Célula:
 Lidera a reunião de sua célula e proporciona que sejam seguidas as orientações, aplica o
estudo, conduz as discussões e interação com sabedoria e bom senso.
11

 Precisa estar completamente bem informado e conectado a visão da igreja e bem


informado sobre todos os ministérios, eventos e serviços para ajudar e esclarecer bem nossas
ovelhas.
 Ter seu tempo devocional, estudar a Bíblia e orar individualmente e diariamente por todos os
membros de sua célula.
 Pastoreia os membros de sua célula.
 Realiza o discipulado com três dos membros de sua célula, e orienta esses para discipularem
os demais.

Alvo proposto pelo Senhor para todos nós como igreja:

“Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às


orações. Todos estavam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos
pelos apóstolos. Os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum.
Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua
necessidade. Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o
pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de
coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes
acrescentava diariamente os que iam sendo salvos.” - At 2. 42-46

Além dessas funções há na uma estrutura de apoio que é a Central do Líder de Célula. São
responsáveis por organizar os treinamentos, reforçar informações da Igreja e apoiar os pastores de
rede, supervisores e coordenadores.

A C entral organiza o TPL – Treinamento Pastoral de Líderes junto c om pastores seniores.


Responsável pelas comunic aç ões mais gerais. Organizar dados que auxiliem o Pr Senior na
tomada de dec isões. Faz interfac e c om os treinamentos promovidos para esse grupo entre
outros.
12

Imagem da estrutura de rede de células da PIB


13
14

6) As faixas etárias

Na PIB de SJC temos as redes: Infanto-Juvenil , a rede Eleve (13 a 35 anos) , a Rede
de Adultos e a Rede das Igrejas da Cidade. Estes pastores fazem parte do Grupo de
Discipulado Pessoal do Pr Carlito.

Rede Infanto-Juvenil:
Na rede de crianças de 4 a 8 anos as células são mistas.
Na rede de Juniores de 9 a 12anos as células são de meninas ou de meninos

Rede Eleve:
Na rede de adolescentes de 13 a 18 anos as células são de meninas ou de meninos.
Na rede de 19 a 35 há células mistas, células só de meninas, células de meninos, células de
casais.

Rede de Adultos:
Temos células de casais ou células de Mulheres (c ujo esposo não é crente, divorciadas,
viúvas etc) ou células de homens (mesma condição das mulheres).

Todos os coordenadores e supervisores são casais casados.

O estudo é o mesmo para todas as faixas etárias. As faixas etárias adaptam a linguagem do
estudo.

VI) A MULTIPLIC AÇ ÃO DA CÉLULA


“Portanto, você, meu filho, fortifique-se na graça que há em Cristo Jesus. E as palavras que me
ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie-as a homens fiéis que sejam também
capazes de ensinar outros.” 2 Tm 2.1-2

Todo ser vivo saudável nasc e, c resc e e se reproduz, gerando filhos parec idos. O mesmo vale
para uma c élula saudável – ele nasc e, c resc e e prec isa gerar “filhos”. O tempo nec essário
para que isto oc orra varia de grupo para grupo, mas normalmente esse tempo varia entre 4 a
12 meses.

É responsabilidade de todos os líderes (igreja e líderes de c élula) identific arem líderes em


potencial e desenvolver-lhes a lideranç a, a fim de que possamos cumprir e multiplic ar nossa
visão de alc anç ar todas as pessoas para Jesus.

1) Formas pelas quais as células se multiplicam

É preciso convidar 25 pessoas: para conseguir que 15 digam que vão à reunião de Célula. Das 15,
somente 8 a 10 pessoas virão realmente. Apenas 5 a 7 participarão regularmente da reunião da
célula.

 Multiplicação por geração: é o processo normal de multiplicação dentro da visão original de


célula, isto é, o grupo nasce e cresce, gerando interiormente líderes aprendizes, o qual será
treinado pelo líder. Quando chegar o momento próprio, ele e seu subgrupo sairão para
constituir uma nova célula.

 Multiplicação por sucessão: quando o líder é um evangelista, ele pode começar um grupo e
preparar um líder-aprendiz. Quando este estiver devidamente preparado, o antigo líder
empossa o aprendiz sobre o grupo e sai para começar um novo grupo.
15

 Multiplicação por substituição: quando é necessário substituir um líder por questões de


problemas pessoais ou disciplinares. Neste caso, enquanto o líder está em acompanhamento,
os coordenadores assumem a liderança interinamente ou designam outros líderes.

 Multiplicação por lares hospedeiros: quando novas células são abertas sem que se originem
de uma Célula anterior.

2) Razões por que uma célula não se multiplica

 Visão distorcida ou confusa – má compreensão da visão ou distorção geralmente impede


uma multiplicação saudável. A visão deve ser comunicada exaustivamente com criatividade
e paixão.

 Deslealdade à liderança – líderes que entendem a visão, mas não se submetem a


mesma, por arrogância, insubmissão, rebeldia ou até mesmo por preguiç a. A
lealdade é um dos princ ipais princípios para uma multiplic aç ão efic az.

 Justificativa de incapacidade – o líder pode justific a r: “eu não tenho dom de liderança
ou capacidade pessoal de liderar”. Liderança é, em primeiro lugar, mais uma questão
de caráter e exemplo e, em segundo lugar, de competência. Lembre-se que o senhor quer
de nós apenas disponibilidade e vontade, pois o mais ele providenciará.

 Acomodação dos membros - os membros ficam confortáveis e apegados fortemente aos


relacionamentos, dificultando a entrada e recepção de novas pessoas. Entretanto, uma das
principais razões da existência da célula é de atrair os de fora para dentro e não somente de
viver momentos de comunhão.

 C omparaç ão e indisposiç ão para mudar – a comparação entre o líder atual e o


aprendiz é uma barreira para a multiplicaç ão. A indisposição para mudar também gera
o medo de que o novo não seja tão bom quanto o atual, pois desc onhec em a alegria
de gerar uma nova c élula.

 Comunicação falha ou desmotivadora – a falha na comunicação específica sobre a


multiplicação ou a maneira desmotivadora que o líder explica o assunto pode interferir na
multiplicação do grupo. O líder é responsável por comunicar e motivar!

 Falta de treinamento específico – o líder que não investe na capacitação de novos líderes
certamente sofrerá com seu estilo centralizador, dificultando a multiplicação da célula. O
grupo ficará inseguro e ninguém desejará ser um líder como o atual – você!

3) Fatores que contribuem para a multiplicação da Célula

 Todo líder deve gerar novos líderes c omprometidos pela visão. Portanto o seu
disc ípulo pessoal é o seu aprendiz natural. Cada líder deve investir em pelo menos 3
pessoas dentro de sua c élula visando a multiplicação.

 Esses 3 aprendizes deverão esc olher mais uma pessoa em que vai investir. Ao
multiplic ar não se quebram os relacionamentos.

 Tempo devocional do líder e de preparação para as reuniões;

 Interc essão pelos membros da c élula ;

 Cuidado pastoral além do encontro semanal;


16

 Estímulo ao evangelismo e encontros so c ia is;

 Número de visitantes na c élula ;

 Treinamento e preparação de auxiliares;

 Estabelecimento de alvos, inclusive a data da multiplic aç ão;

 Ambiente para multiplicação.

 Deve haver confraternização entre seus membros; e

 Devemos incentivar cada membro para que façam parte do trabalho.

É importante fazer com que as pessoas já comecem na c élula visando à multiplicaç ão, pois
ela é o “ponto alto”, o “clímax” da c élula. Pastoreio sem evangelização é inc ompleto no que
se refere a c resc imento.

4) Como perceber a hora de multiplicar?

1. A CÉLULA começa a crescer comprometendo a intimidade entre as pessoas;

2. As ausências passam a não ser notadas;

3. O local começa a não comportar todas as pessoas; e

4. Outras situações indesejadas começam a acontecer (crianças, problemas de


estacionamento, limitação no tempo de partilha ou pedidos de oração, tempo de término
da reunião).

5) Como preparar a Célula para a multiplicação?

“Temos que saber onde estiveram, onde estão, e em que alvo eles precisam
chegar” Neighbour Jr.

 O processo multiplicativo deve envolver todo o grupo, e não apenas seus líderes. Todos
devem se sentir participantes responsáveis pelo que está acontecendo. Lembre-se também
que isso tem de acompanhar o grupo ao longo de sua existência e não apenas nos
momentos finais que antecedem a geração da nova célula.
 Passe a visão de multiplicação para todos os integrantes desde o seu início, a fim de
preparar o povo para que isso venha de fato a oc orrer;

 Ajude o grupo a desenvolver a visão de alcançar os sem-igreja. Para que isso aconteça, ele
deverá se expandir através do processo de multiplic aç ão;

 Prepare o aprendiz para a liderança de um novo grupo, mas cuide de envolver todo o grupo
no processo de treinamento do líder aprendiz. Este preparo pode ser feito através de
treinamento teórico no próprio grupo ou em um dos seminários promovidos pelo ministério de
discipulado da igreja loc a l;
17

APRENDIZ (ES)

ATUAÇÃO INFLUÊNCIA
LÍDER

TEMPO

 Comece o processo de separação dos grupos alguns meses antes da multiplicação. Para isso
divida-o em subgrupos com líderes individuais em cada um. Esse é um dos passos mais
importantes na preparação do povo para a multiplic aç ão;

 Antes mesmo de multiplicar o grupo já comece a buscar alguém para assumir o lugar de
seu líder aprendiz e incentive este último a buscar para si também outro líder aprendiz.

6) O que considerar nos momentos finais que antecedem a multiplicação?

Nos momentos finais que antecedem a multiplicação da célula, lembre-se que uma verdadeira
batalha espiritual está em andamento, portanto esteja preparado para os contratempos, por isso os
líderes e os grupos envolvidos devem orar bastante, e se possível juntos, sobre tudo que tem
acontecido e sobre tudo o mais que poderá acontecer.

 Considere os relac ionamentos;

 Os elos naturais devem permanecer juntos;

 Considere a localização geográfica;

 Considere o discipulado pessoal

 Planeje a festa da multiplicação. Faça disso um momento marcante para todos. Celebre na
data da multiplicação e depois na festa da Colheita com todas as células da Ig re ja .

7) Cuidados com o líder aprendiz

 Certifique-se de que o líder aprendiz está sendo treinado. Mas lembre-se: muitas vezes o
crescimento é mais rápido que a formação!
 Promova educação continua de seus líderes.
 Deixe que o aprendiz lidere o seu grupo e delegue-lhe responsabilidades para que já se sinta
participante da liderança. Envolva-o em todas as atividades ministeriais da igreja, pois ele
também deve sentir que faz parte de um corpo maior: a igreja local.
 Reveja com seu aprendiz os conceitos principais sobre células.
 Esteja disponível ao novo líder.
18

 Ajude seu aprendiz a detectar áreas que precisam ser desenvolvidas e ajude-o a obter as
informações e o treinamento necessário.
 Analise o tipo de relacionamento que o aprendiz desenvolveu com o grupo.

8) O que considerar nos momentos imediatos após a multiplicação?

 Quando o novo grupo nascer, comemore o fato intensamente e procure fazer deste
momento algo realmente marcante tanto para o grupo matriz, como para o grupo gerado.
Desenvolva um ambiente de descontração que permita que todos expressem seus
sentimentos e compartilhem as vitórias e as bênçãos do tempo em que estiveram reunidos
num só grupo;

 Visite a nova célula por algumas vezes no seu início. Faça isso sozinho ou acompanhado de
seu grupo, os membros da nova célula devem sentir que não foram abandonados e os
participantes do grupo antigo devem sentir que têm responsabilidade de cobertura espiritual
da nova c élula ;

 Se, por qualquer motivo, o novo grupo não vier a se firmar, busque a sabedoria do Senhor
para lidar com a situação e para reencaminhar as pessoas adequadamente.

9) Sugestões para uma multiplicação mais eficiente

 Fale a respeito de multiplicação desde o começo e com frequênc ia;

 Fale acerca da multiplicação de maneira positiva;

 Fale acerca da multiplicação enfatizando o quadro geral;

 Ore acerca do melhor método e do melhor momento para multiplic aç ão;

 Estipule uma data para a multiplic aç ão; e

 Celebre o novo nascimento.

10) Formação de liderança aprendiz


“Embora, como apóstolos de Cristo, pudéssemos ter sido um peso, fomos bondosos enquanto
estávamos entre vocês, como uma mãe que cuida dos próprios filhos. Sentindo, assim, tanta afeição
por vocês, decidimos dar-lhes não somente o evangelho de Deus, mas também a nossa própria
vida, porque vocês se tornaram muito amados por nós.” - 1 Tessalonicenses 2.7,8

“A coisa mais empolgante para mim é ver outras pessoas serem transformadas. Não há nada que
supere isso. Especialmente quando você sabe que jamais poderia transformar aquelas vidas. Nós
temos um Deus maravilhoso!” Bem Wong

 Enxergue todos os membros do sua célula como líderes em potencial. Mas saiba que seus
mdas serão as pessoas que vão assumir a célula.

 Caminhe junto com os seus liderados e identifique o nível de compromisso espiritual

 Incentive os seus liderados a passarem para o nível seguinte


19

 Desafie os cristãos comprometidos a se tornarem líderes aprendizes

 Desenvolva um ambiente saudável para o surgimento de novos líderes dentro da sua Célula

O ambiente saudável depende muito da liderança! O líder é o maior responsável por manter um
ambiente que diz SIM! Um ambiente onde as pessoas são ouvidas e cuidadas! Um ambiente
que estimula a transformação na vida das pessoas!

É importante: valorizar as opiniões das pessoas, ter um interesse genuíno pelas pessoas, ser
organizado, otimista, ter uma atitude positiva diante das dificuldades, ser leal à liderança e não
ser murmurador!

Dessa forma você vai conseguir inspirar os seus liderados!

VII) ESTRUTURA DO ENCONTRO DE CÉLULA NA


PIB
A reunião da Célula deve ter no máximo a duraç ão: 1hora e 30 minutos. Não deve ser
cansativa, sendo flexível que acabe no máximo 5 a 10 minutos depois desse tempo. A
abertura deve ser sempre no horário. O líder deve gerar esse ambiente em oração. Neste
orientamos que o líder não ligue sua TV, prepare o ambiente da casa para o encontro com
uma música ambiente por exemplo.

O lanche deve durar aproximadamente 30 minutos. Assim as pessoas vão quebrando o gelo e
conversando naturalmente. A proposta de lanche deve simples e compartilhada, não
sobrecarregando o lider. Assim os participantes não ficarão constrangidos quando se tornarem
lideres a sentirem-se obrigados oferecer lanches muito elaborados. Oração pela presença,
alimento e comunhão acontece no início da reunião. Isso facilita para quem vai ao encontro
direto do trabalho. Durante o estudo você pode deixar petiscos para as pessoas.

O estudo deve durar no máximo 20 minutos. Uma explanação simples, direta e voltada para
prática cristã. Nesse momento, os participantes podem anotar suas dúvidas. As perguntas de
interação são realizadas no fim do estudo. O estudo nunca pode ser substituído, por isso, fazer
com que o estude chegue em tempo hábil ao líder é fundamental.
20

Momento de Interaç ão: nesse momento o líder apenas faz perguntas e as pessoas falam. Caso
alguém tenha um entendimento errado de algum ponto, o lider deve corrigir de imediato em
amor, conduzindo para visão correta do que o estudo aborda. Tempo estimado de 15 minutos.
Segue-se o momento de pedidos e oração coletivos. Cerca de 15 minutos.

Pode-se ainda fazer oração em duplas, onde pedidos são compartilhados individualmente.
Oração 10 minutos (Sempre do mesmo sexo ou casais). Orar em duplas facilita e agiliza o
término do encontro.

1) Características de um bom estudo:

 Relaciona-se com as coisas que estão acontecendo na Célula;

 Transmite ânimo, estímulo ou desafio;

 Ministra alguma nec essidade;

 Focaliza-se na vida, não nos c onhec imentos; e

 Proporciona experiências. Não apresenta uma preleção ou lição, mas ajuda o grupo a
descobrir algo por meio de uma experiência.

2) Dicas para uma boa reunião de Célula:

 Forneça um ambiente de apoio espiritual e emocional a cada membro;

 Organize as cadeiras em c írc ulos;

 Receba o retorno do grupo (feedbac k): “Que conclusões podemos tirar do que acabamos
de estudar?”;

 Tente resumir as conclusões do grupo – ao fazer isso com regularidade você descobrirá
quais os tipos de experiências que melhor servem ao seu grupo;

 Sonde para ver se os membros do grupo conseguiram reter os princípios ensinados; e

 Invista um momento perguntando: “Desta nossa experiência o que você pode aplicar em sua
vida?”.

3) Outras considerações sobre a reunião:

1. Os encontros têm tempo, dia, hora e local definido;

2. Na reunião é que se colhe o que foi planejado previamente;

3. A reunião de célula deve acontecer num ambiente de confiança, proporcionando o


envolvimento e participação de todos;

4. Deve vivenciar os cinco propósitos a cada enc ontro;

5. Não deve ser cancelada ou ter seu local e horário modific ado;

6. Deve acontecer num ritmo constante. Isso gera confiabilidade para os novatos;

7. Deve respeitar o horário de início e término, não excedendo o tempo de uma hora e meia
para a reunião.
21

8. Nunca faça qualquer tipo de comentário pejorativo sobre os atrasados. Se tiver de chamar a
atenção de alguém, faça com discrição e com c ordialidade;

9. Não monopolize e nem manipule seu grupo. Tome cuidado para não perder o controle da
reunião e nem permita que o rumo da mesma venha se desviar para conversas paralelas ou
inúteis;

10. O líder deve estar preparado para replanejamentos. Embora tudo deva ser pensado com
antecedência, é possível, e muitas vezes necessário, que situações inesperadas e/ou
necessidades especiais, e direcionamentos do Espírito Santo o levem a replanejar alguns
pontos.

VIII) A PÊNDIC E
Materiais adicionais da Rede de Células da PIB

 Pastoral Semanal
 Livro usado para Estudo em Célula
 Devocional da Revista Felicidade
 Modelo de Estudo de Célula
 Perguntas para entrevista com Líder de Célula
 Grade curricular da Escola de Líderes
 Estrutura do TPL
 Ênfases do TPL
 Bibliografia para o líder de célula
22

1) Pastoral Semanal
23
24
25

2) Devocional da Revista Felicidade


26

3) Livro usado para Estudo em Célula e leitura


devocional
27

4) Modelo de Estudo de Célula

Semana de 09.02 a 16.02.14 – Suporte:


celula@pibnet.com.br

Ano 2014 - Estudo de Célula - Estação Cultivo - Tema: Um Amor Maior


(INSPIRADO no livro: “O que Jesus espera de seus seguidores” – mandamento
5)

Momento 1- 30 min- Quebra-Gelo e Lanche. Líder nesse momento de chegada das pessoas
priorize servir o lanche e ter um momento de descontração. Avisos:

Avisos: OPORTUNIDADE DE SERVIR: Precisamos de voluntários para auxiliar no cuidado com os novos
convertidos. Você pode escolher o dia e horário de acordo com sua disponibilidade. Local para
servir: Campus Colina- agora temos vários horários de ônibus por conta do Colégio. Se desejar cuidar
desses amados, envie email para o pastor : talles@pibnet.com.br.

Momento 2 – 20 min - Minitração do Estudo. Informe as pessoas da Célula que as perguntas e


interações serão feitas ao final do estudo. Eles podem anotar. Lembre-se de ministrar em 20
min.

UM AMOR MAIOR
Respondeu Jesus: " ‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de
todo o seu entendimento’.”. Mateus 22:37

Querido Líder! No estudo dessa semana vamos conversar sobre amor. Todos nós amamos,
pois foi o próprio Deus quem nos deu a capacidade de amarmos as pessoas. Por vezes, até
exageramos ao dizer que amamos certa comida, lugar ou música. A verdade é que todos nós
estamos bem habituados com esse sentimento.

O mundo canta sobre o amor. Há inúmeras músicas que falam sobre isso, mas nada se
compara ao amor que Deus derramou sobre nós, ao entregar seu único Filho Jesus para que
fossemos redimidos e aproximados dEle (I Jo 4.10).

5´INTRO DUÇ Ã O

Quando pensamos em amor afetivo entre duas pessoas, lembramo-nos de frases


românticas, abraços, olhares afetuosos e uma explosão de sentimentos. Entretanto, muitas
vezes quando pensamos em nosso amor por Jesus, o levamos para o campo da razão apenas.
Nós precisamos render nossos sentimentos a Jesus e ama-Lo com toda nossa alma
(emoções), além do entendimento (razão).

"Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama
seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim” (Mt 10.37). Para explicar isso,
John Piper diz que “ o amor que nos liga a esses relacionamentos não é movido por uma
simples forç a de vontade. É uma afeiç ão profunda.”. É assim com eles, então imagine com
Jesus? É um amor maior!

10´DESENVO LVIM ENTO

Para viver um amor maior por Jesus:

1- TRANSFORME O SEU SENSO DE PERTENCER


"Disse-lhes Jesus: "Se Deus fosse o Pai de vocês, vocês me amariam, pois eu vim de
Deus e agora estou aqui. Eu não vim por mim mesmo, mas ele me enviou. João 8.42
28

Jesus veio como filho único (Jo 3.16), mas após morrer e ressuscitar, passou a ser o
primogênito de muitos irmãos (Rm 8.29). Somente ao aceitarmos a filiação de Deus através de
Jesus, passamos a ter um “coração familiar, tendências e propensões familiares” (pg.78). Amar é
a da natureza de Deus.

Você está mais familiarizado com os desejos, preferências e jeito de ser da sua família
natural ou de seu Pai Celestial?
2 RECEBA O SEU PERDÃO
“Portanto, eu lhe digo, os muitos pecados dela lhe foram perdoados, pelo que ela amou muito. Mas
aquele a quem pouco foi perdoado, pouco ama". Lucas 7.47

Só conseguimos amar verdadeiramente a Deus quando enxergamos nossa condição


pecadora e a imensa misericórdia e bondade dele sobre nossa vida. O grande amor de Jesus é
posto em prática “quando nos dispomos a ver a beleza de Jesus em nos ter amado primeiro”. (pg.
79). Ao olharmos para nossa imperfeição, reconhecemos a perfeição de Deus e o amamos ainda
mais, pois reconhecemos o quanto Ele é digno e o que, exatamente, fez por nós. Precisamos deixar
nosso orgulho de lado, receber a segunda chance que Ele nos dá através do perdão.

3 ENTREGUE A ELE SUAS EMOÇÕES

"Vocês me ouviram dizer: Vou, mas volto para vocês. Se vocês me amassem, ficariam
contentes porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu.” João 14.28

Não consigo imaginar Jesus apático diante das situações. Pelo contrário, Ele deveria
expressar muito bem seus sentimentos ao chamar os fariseus de “raça de víboras”; ao abraçar as
c rianç as; ao suar sangue orando intensamente no Getsêmani.

Somos desafiados a demonstrar o amor sincero por Jesus, através de:


- sentimentos de admiração por Seus atributos;
- satisfação por estar em comunhão com Ele;
- atração permanente por sua presenç a;
- afeição que leva ao desejo intenso de sermos semelhantes a Ele;

Ele é digno! Suas atitudes e emoções são compatíveis com o valor que Ele tem para sua vida?
5´FINALIZAÇ Ã O

Nosso amor por Deus só existe porque Ele nos amou primeiro. Você pode viver um amor maior do
que tudo nesse mundo. Amar a Jesus acima de sua família, de seus sonhos, de seus conceitos e
valores é possível, se você aceitar seu perdão, decidir viver como filho de Deus e ajustar suas
emoções para adorá-Lo.

E a c onsequênc ia de amar este Deus será um coraç ão obediente a Ele. Não tente obedec ê-lo
para c onseguir ama-lo. Ame-o ac ima de tudo, com todo o seu coraç ão, e o prazer de
obedec ê-lo virá em seguida, levando voc ê a desfrutar de uma vida abundante com Jesus.

“Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos”. João 14.15

Momento 3- Interação
Como podemos render nossas emoções a Jesus? Você tem obedecido a Deus para alcançar sua
aprovação ou porque é movido por seu amor a Ele? O que significa então viver como filho de Deus?

Momento 4- Oração – Esse é o momento dos pedidos de oração.


Momento 5- Oração 10 – ORAÇÃO EM DUPLAS
Homens com homens, e mulheres com
mulheres.
29

5) Perguntas para entrevista de liderança de célula

DADOS PRÉVIOS DO ENTREVISTADO – (preenchimento do coordenador)

SUPERVISOR
COORDENADOR
LÍDER ATUAL
Nome completo
do candidato:
N
º

C
ó
d
Já fez o ciclo do CR? ( ) Sim. Em que ( ) Não. Se compromete?
i ) Sim ( ) Não
Quantos Filhos? ano? ( g
o
Nome do
cônjuge: n
o
Leu o livro
Estações de Deus
F
nos Pequenos
A
Grupos – Pr. Paulo
C
Mizoguchi? (
E
DADOS PREENCHIDOS NA HORA DA ENTREVISTA – DATA P / /
) sim (
I
1. Dia e horário, perfil e local onde pretende que aconteça a Célula? B
)2.não(pergunta para o c ônjuge) Você concorda com seu c ônjuge em liderar uma Célula? ( )
:
Sim (
A liderança será do casal? ( ) Sim ( ) Não . Em caso negativo, quem vai assumir a liderança
Ele é membro da PIB? ( ) Sim ( ) Não. Está como membro no facepib? ( ) Sim ( ) Não
) Não.
e Como você recebe isso?
por quê?
3. Você por:
Membro ( ) Batismo
concorda ( ) Integraç
com o divórcio? ( ão
) Sim ( ) Não. Já passou por algum processo de
divórcio?
Retiros que a (pessoa já
)fez:
Sim ( ) Não.
Ministério emQual
que foi o motivo?
4. O que você pensa sobre viver amasiado? Você já passou por essa condição?
serve:
5. Qual é o seu chamado ministerial? Fale um pouco sobre ele (seu chamado):_
6. Fale um pouco de seu pastor
7. O que é a PIB para você?
8. O crente pode perder a salvação? ( ) Sim ( ) Não. Qual a base bíblica?
9. Para você o batismo do ES acontece quando?
10.Leu o Livro 4 estações? Cite as 4 na ordem e o que significa cada uma:
11. Compromete-se em ler o livro “O Líder que Brilha”?
12.Compromete-se em ler o livro “8 Hábitos”?
13.O que é uma vida com propósitos?
14.Quais são os propósitos?
15. O que é uma igreja com propósitos para você?
16.O que você sabe sobre o conceito de Satisfação apresentado na Metáfora de João 15 ?
17.Quantos e quais são os retiros na PIB e qual o público alvo?
18.Qual sua área de CR? Aréa dp Cônjuge:
19.O que é dízimos e ofertas para você?
20.O que você entende sobre oferta de primícia?
21.Como esta sua situação financeira (SPC e SERASA)?
22.Você lê a Bíblia diariamente?
30

23. Quais livros você já leu, dos Pastores da Igreja? ( )Cobertura Espiritual ( )Quebre os Mitos que
te fazem sofrer ( )O Grande Doador ( )As Palavras de Maria ( )As Chaves para as Bênçãos
Espirituais (
)Anjos e Mamom
)Derrote Demônios( ()Paternidade
)40 Dias de Bem
Rendição ( )Minha
Resolvida ( )AsVida não é Cinema ( )Palavras
Quatro de Renovação
( )Vivendo as Quatro
(
Estações Estações no PG
24.O que você entende sobre lealdade?
25.O que você entende sobre deslealdade?
26.Você já sofreu deslealdade? Qual foi o sentimento?
27.Você reconhece o seu dom de liderança?
28.Você tem o chamado para pastorear?
29.O que você endente sobre o MDA?

30.Você se compromete em cuidar de três MDA´s?


31.Você se compromete em respeitar o tempo estipulado para o encontro? ( ) Sim ( )
32.Você se compromete a não trocar o estudo semanal e fazer o relatório? ( Não
33.Você se compromete em atender as convocações pastorais? ( ) Sim () Sim ( ) Não
) Não
34.Se aprovado para liderar uma Célula, até onde você pretende chegar dentro da estrutura da
nossa igreja?
Parec er:

( ) Aprovado | ( ) Não recomendado no momento.


Motivos:

Assinaturas:
SUPERVISOR( COORDENADOR(ES)
ES)
LÍDER (ES)DE C ANDIDAT CONJUGE
CÉLULA O
31

6) Grade curricular da Escola de Líderes

 Aula 01: Célula, conceito e base bíblica.


 Aula 02: Discipulado e Grupo de Discipulado Pessoal-GPD
 Aula 03: IC P, células e estações (estrutura e dinâmica)
 Aula 04: Circuito vida e retiros
 Aula 05: Celebrando a recuperação
 Aula 06: Disciplina
 Aula 07: Aconselhamento
 Aula 08: Como preparar estudos bíblicos
 Aula 09: Como preparar mensagens bíblicas
 Aula 10: Vida financeira
 Aula 11: Batalha espiritual
 Aula 12: Bases e faixa etárias
 Aula 13: Gestão de pessoas e mobilização criativa
 Aula 14: Avaliação

7) Estrutura do TPL
 Domingo - 10h
 Louvor
 Estudo de Célula
 Ofertas
 Comunicações
 Palavra Pastoral
 Ênfases no TPL
 1ª semana do mês: Comemoram-se os aniversariantes do mês anterior
 2ª semana do mês: Entrega de Cestas Básicas recolhidas na célula
 3ª semana do mês: Unção dos novos líderes
 4ª semana do mês: Ceia do Senhor
 5ª semana do mês: Surpresas

8) Bibliografia para o líder de célula

Earley, Dave. 8 hábitos do lider eficaz de pequenos

grupos. Huber, Abe. Discipulado Um a Um.

Hybels, Bill. Axiomas - Máximas da Liderança

Corajosa Kornfield,David. O líder que brilha.

Miziguchi, Paulo .As estações de Deus nos Pequenos

grupos Paes, Carlito. Vivendo as estações de Deus.

Paes, Carlito. Igreja brasileira com propósitos - A


explicação que faltava

Wieman, Roxanne. Manual de primeiros socorros para


ministério com pequenos grupos
32

Você também pode gostar