Você está na página 1de 89

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

ESCOLA DE ENGENHARIA

TV Digital Via Satélite – Contribuição, Distribuição e DTH – 16 hh

Professor: José Raimundo Cristóvam Nascimento

• Definições e Conceitos Iniciais – Objetivos e Metas - UP-Link, Down-Link e


Componentes - Desempenho do Enlace Satélite para Transmissão de TV Digital -
Importância do Cálculo de Enlace: análise, compreensão e interpretação - Objetivos
de Desempenho do Enlace Satélite x Dimensionamento do UP-Link e do Down–Link
- Qualidade e Disponibilidade - Banda Ku x Banda C: mitos e realidade - Atenuação
por Chuvas e Técnicas de Contramedidas (FCM) - UP-Links de TV Digital:
distribuição e contribuição - Encoders SDTV e HDTV - Encoders SCPC e MCPC -
Estações Fixas - Estações Transportáveis: SNG e FLY-AWAYS - Down-Links de TV
Digital - Decoders SDTV e HDTV - Decoders SCPC e MCPC - IRD’s - Decodificação
baseada em PC - Teleportos - Segmento Espacial: alocação e custos – Visão Geral de
UP-Link e Down-Link para DTH - HDTV Via Satélite e DTH - Provedores e
Fornecedores - Noções de Preços, Prazos e Condições Gerais - Limitações,
Vantagens e Desvantagens de cada Alternativa - Estudo de Caso - Situação Atual no
Brasil e no Mundo – Tendências – Recomendações para Trabalhos - FAQ´s
AGENDA DA SESSÃO 1
 Definições e Conceitos Iniciais – Objetivos e Metas
 O Enlace Satélite, UP-Link, Down-Link e Componentes
 Segmento Espacial (SE), Diagrama em Blocos de um Transponder e
Operadoras de SE
 Segmento Terrestre, Estações Terrenas (ET) e Equipamentos
Componentes da ET
 Desempenho do Enlace Satélite para Transmissão de TV Digital
 Importância do Cálculo de Enlace: análise, compreensão e
interpretação
 Objetivos de Desempenho do Enlace Satélite x Dimensionamento do
UP-Link e do Down–Link
 Qualidade e Disponibilidade - Banda Ku x Banda C: mitos e realidade
 Atenuação por Chuvas e Técnicas de Contramedidas (FCM)
Definições e Conceitos Iniciais – Objetivos e Metas
Distribuição / Contribuição de Conteúdo

Distribuição

Contribuição

Ponto Concentrador
de Conteúdo
Contribuição e Distribuição de Conteúdo: Principais Players
Produtoras

Programadoras

Operadoras de TV por Assinatura a Cabo

Operadoras de TV por Assinatura via MMDS

Operadoras de TV por Assinatura via Satélite (DTH)

Operadoras de TV por Assinatura IPTV

Emissoras de TV Digital – Radiodifusão – UHF – TVs Abertas

Emissoras de TV Analógica – Radiodifusão – VHF e UHF – TVs Abertas

Internet TVs

Organizações de EAD

Operadoras de Telecomunicações

Provedores de: Segmento Espacial, Segmento Terrestre e de Serviços Especializados


Aquisição-Contribuição-Distribuição: Exemplo Globosat

Canais Globosat

 Quem são os produtores de conteúdo para os canais GLOBOSAT ?

 Como se dá a aquisição de cada canal não produzido localmente ?

 Quais são as principais contribuições de conteúdo utilizadas ?

 Quais são as soluções tecnológicas hoje adotadas para contribuição e distribuição

de conteúdo ?

 Há tendencias de migração para uso de soluções baseadas em IP ?


Quais são as soluções tecnológicas hoje adotadas por estas programadoras

para contribuição e distribuição de conteúdo ?


Enlace de Contribuição via Satélite com uso de Veículo Equipado com SNG
Na área de televisão, ENG é um acrônimo para Electronic News Gathering, que significa em
termos práticos, aquisição eletrônica de notícias.

Electronic News Gathering) indica o uso de equipamentos leves e geralmente mais portáteis do
que os utilizados em estúdio, para gravações externas na obtenção de notícias.

Satélite com Footprints


Cobrindo Áreas de Interesse

Up-Link

Múltiplos Down-Links

Veículo Equipado com SNG


Satellite News Gathering
Canais de Jornalismo exigem uma operação de abrangencia nacional em rede confiável, rápida
e ágil de contribuição e distribuição de notícias.

Essa “alimentação de notícias” (“news feeds”) deve ser feita com alta qualidade para atender
as especificações operacionais que as emissoras necessitam atingir em mercados cada vez mais
competitivos.

As necessidades de coleta e envio de notícias são de uma forma convencional atingidas através
das seguintes alternativas:

 Veículos tipos DSNG Vans

 Estações fixas para conectividade de Video, Áudio e sinais associados, através de


enlaces de comunicações via satélite ou via terrestre

 Conectividade em “banda larga” como por exemplo os usados nos acessos DSL

 Uso de redes de terceiros

 Entrega e recebimento em fitas para notícias de baixa prioridade


Com a evolução tecnológica, além das opções tradicionais, se encontram disponíveis no
mercado várias soluções de conectividade para “alimentação eletrônica” de notícias
(Electronic News Feeds) a partir de vários pontos nacionais ou mesmo internacionais.

As principais alternativas são:

 Vans DSNG sobre IP com conectividade opcional de VoIP


 Soluções COFDM
 Estações Flyaway
 Estações de RX com conectividade opcional de VoIP
 Enlaces Banda Larga com “ Live Video Streaming”
 VSAT “atuando como HUB IP”
 Enlaces Banda Larga em modo FTP através de enlaces DSL
 Enlaces de Fibras Ópticas
 Uso de VoIP para canal de retorno de voz entre os vários pontos envolvidos
Redes de Distribuição de Conteúdo

nd s real-time Internet access


b ou ts pluents
in es gm service (the PULL mode
u d
r qowle
e
accessway, for today’s
n
- ack
site interactive application set)
ub or
e /h ribut
s
hou dist nd
r e nt ou me ests
/
wa onte b
in al-ti qu
c
re et retent
ern con
Int

ou l-tim con
Int req
rea rnet ests
tbo e ten
e u

un
co n
near-to-real-time Internet

Inttent
ou rnet/upd

d
tbo ca at
e s
I N T E R N E T
delivery to cache

un che es
(via a true PUSH mode)

t/
—could also include real-time
e- t
(true webcasting) services k sit cas
s lti
e k i o mu s
gl th de
y sin n bo mo
an ing i icast
Tecnicas combinadas PUSH e PULL eiv un
rec and
para entrega de conteudo

14
O SATÉLITE DE COMUNICAÇÕES

 É um dos meios utilizados no processo de transporte de informações

 Um sistema de comunicações por satélite, consiste do segmento terrestre


e do segmento espacial

 O segmento espacial é composto por fração de uso (percentual) de uma


das estações repetidoras de microondas existentes no satélite

 O segmento Terrestre é constituído por um conjunto de estações terrenas

15
Primeiro Dia:

Parte 1: Breve Revisão dos Fundamentos dos Enlaces Satélites

 Faixa de Frequencias: Bandas L, S, C, X, Ku ou Ka ?


 Unidades de Medidas: dB, dBW, dBHz, dB / K, dBW/m2
 Satélite a ser utilizado
 Características Técnicas do Satélite:
 Planos de Alocação de Frequencias dos Transponders
Curvas de Contornos de Cobertura (“Footprints)
 EIRP
 G/T (Ganho do receptor/ Temperatura de Ruído)
 Fluxo de Saturação do Transponder (DFPs ou SFD)
 Estudos de Propagação:
 Fonte Isotrópica, Linha de Visada, , antenna principles
 Atmospheric effects: troposphere (clear air and rain) and ionosphere (Faraday and sc
intillation)
 Rain effects and rainfall regions; use of the DAH rain model
 Modulation systems (QPSK, OQPSK, MSK, GMSK, 8PSK, 16 QAM, and 32 APSK)
 Forward error correction techniques (Viterbi, Reed-Solomon, Turbo, and LDPC codes)
 Transmission equation and its relationship to the link budget
O Sistema Solar
Ocupação da Órbita de Satélites Geo-Estacionários

“Cinturão de Clark (“Clark Belt”)


Two tone 3rd order intermods in a transponder showing the IM products
falling directly into adjacent bands
Curvas de Desempenho do Enlace Satélite em Função d as Componentes de Ruído Térmico, Intermodulação e Potencia da Portadora
Diagrama em Blocos do Enlace Satélite
Principais Órbitas de Satélites
O Enlace Satélite, UP-Link, Down-Link e Componentes
O Enlace Satélite Uni-direcional (Canal)
Potência

SEGMENTO ESPACIAL
BW
UMA PORTADORA ALOCADA NO TRANSPONDER
QUAL O CUSTO MENSAL DO
SEGMENTO ESPACIAL ?

da La
i nc
S ub (d e de
de k) ow D
c e -lin n - es
n p lin cid
La (u k) a

Segmento Espacial
(fração de transponder)

Segmento Terrestre
Estação Terrena (estações terrenas) Estação Terrena

QUAL O CUSTO DO
SEGMENTO TERRESTRE
SEGMENTO TERRESTRE ?
26
ENLACE SATÉLITE BI-DIRECIONAL (CIRCUITO)
Potência

BW QUANTO O ENLACE NECESSITA DE


BANDA E DE POTÊNCIA DO
DUAS PORTADORAS ALOCADAS
NO TRANSPONDER TRANSPONDER A SER UTILIZADO ?

DOWN-LINK UP-LINK

UP-LINK DOWN-LINK

27
28
A VISÃO DA TERRA A 36.000 Km

29
FREQÜÊNCIAS ALOCADAS PARA COMUNICAÇÕES COMERCIAIS VIA SATÉLITE

• São utilizadas principalmente as bandas C, Ku e Ka

• A órbita geo-estacionária, no que tange a Banda C, está praticamente congestionada

• Com relação a Banda Ku, o preenchimento da órbita geo-estacionária vem ocorrendo


com extrema rapidez. Em poucos anos atingirá o mesmo estado de congestionamento
atual em Banda C

• Estima-se que até 2015 a órbita geo-estacionária em Banda Ka esteja também


congestionada

• As projeções de congestionamento implicam na utilização de freqüências cada vez


mais altas para comunicações via satélite

30
UTILIZAÇÃO DE FREQUÊNCIAS NO ENLACE SATÉLITE

• As freqüências de subida são diferentes das


freqüências de descida de modo a evitar-se
interferências por “realimentação positiva”.

• As freqüências de descida são mais baixas que as de


subida, proporcionando menor atenuação no
espaço livre (trajeto Satélite  Terra), e menor
consumo de potência do Satélite (que é limitada)

31
Subida Descida
Banda Faixa Notas
(Up link) (Down link)

L 1-2 GHz 1,6 GHz 1,5 GHz Mais utilizadas para serviços móveis

S 2-4 GHz 2,6 GHz 2,5 GHz Mais utilizadas para serviços móveis

Compartilhada com sistemas de radio


C 4-6 GHz 6 GHz 4 GHz
terrestres

X 8-12 GHz 8 GHz 7 GHz Exclusivo para uso militar

Ku 10,7-18 GHz 14 GHz 12 GHz Sofre atenuação durante chuvas

Ka 18-40 GHz 30 Ghz 20 GHz Sofre grande atenuação durante chuvas

Q 40-50 GHz 50 GHz 40 GHz Em fase de experimentação comercial

V 54-64 GHz 54-58 GHz 59-64 GHz Em fase de experimentação comercial


Prioridade de uso de faixas na Banda Ku

A tabela abaixo indica a prioridade de uso das faixas de freqüências no enlace de descida, nas
posições orbitais, a fim de facilitar a utilização de antenas de pequeno porte em estações
terrenas receptoras, conforme previsto na Norma Condições de Operação de Satélites
Geoestacionários em Banda Ku com Cobertura sobre o Território Brasileiro, aprovada pela
Resolução 288/2002.

Faixas de Freqüências Destinadas ao Enlace de Descida

Posição orbital Faixa prioritária para uso de Faixa de uso geral


antenas receptoras de pequeno porte

61°W 10,95 - 11,20 GHz 11,70 - 12,20 GHz

63°W 11,45 - 11,70 GHz 11,70 - 12,20 GHz

65°W 10,95 - 11,20 GHz 11,70 - 12,20 GHz

70°W 10,95 - 11,20 GHz 11,70 - 12,20 GHz

Posições orbitais coordenadas ou notificadas em nome da Administração Brasileira.


Documentos relacionados
RELAÇÃO DE SATÉLITES AUTORIZADOS A OPERAR NO BRASIL, de 03/02/2009
Banda Ku – Compartilhamento com os Sistemas Terrestres
Ku – Link de Subida

250 MHz 500 MHz

13,75 GHz 14,0 GHz 14,5 GHz


Ku – Link de Descida

250 MHz 250 MHz 500 MHz

10,95 GHz 11,2 GHz 11,45 GHz 11,7 GHz 12,2 GHz

Compartilhamento com microondas terrestres

34 21/09/23
Segmento Espacial (SE), Diagrama em Blocos de um Transponder e
Operadoras de SE
DIAGRAMA EM BLOCOS DO
SATÉLITE Painéis Solares

Módulo Subsistema de
Baterias de comando e
Potência telemetria

Transponders
Subsistema de
controle e
posicionamento
Subsistema de Antena

Antenas Thrusters

36
SEGMENTO ESPACIAL
QUAL O CUSTO MENSAL DO
SEGMENTO ESPACIAL ?

37
38
SATÉLITES GEOESTACIONÁRIOS

CONDIÇÕES:

• SER GEOSÍNCRONO
- Período de revolução igual ao da Terra
• TER UMA ÓRBITA CIRCULAR Coincidente com o plano do equador
• GIRAR NO MESMO SENTIDO DE ROTAÇÃO DA TERRA

39
INCLINAÇÃO EM RELAÇÃO AO PLANO DO
EQUADOR

40
FIGURA DO OITO

Boxe Virtual - Limite de tolerância para evitar desapontamentos que possam comprometer o
desempenho do sistema

41
SATÉLITE COM n TRANSPONDERS

TRANSPONDER 1

Antena de Recepção Antena de Transmissão


TRANSPONDER 2

TRANSPONDER N

QUAL O CUSTO MENSAL DE CADA TRANSPONDER?

42
EX: TRANSPONDERS PARA SATÉLITES BRASILSAT SÉRIE B

f1 + 18MHz

AP
f2 + 18MHz

AP
5850 MHz a 3625 MHz a
6425 MHz 4200 MHz AP

AP

COMBINADOR DE RF
AP
TX do

DIVISOR DE RF
AP Satélite
AP
RX no
Satélite AP

AP EIRPD
3625 MHz
AP
a
4200 MHz
AP
2225 MHz
AP
5850 MHz a
6425 MHz Frequência do f13 + 18MHz
oscilador local (fixa) AP
f14 + 18MHz

AP
43
TRANSPONDERS - 1ª GERAÇÃO BRASILSAT A1 E A2
SUBIDA VERTICAL - DESCIDA HORIZONTAL SUBIDA HORIZONTAL - DESCIDA VERTICAL

TPDR FREQ. CENTRAL LARG. DE FAIXA TPDR FREQ. CENTRAL LARG. DE FAIXA

SUBIDA DESCIDA SUBIDA DESCIDA


1A 5945 3720 1B 5965 3740
2A 5985 3760 2B 6005 3780
3A 6025 3800 3B 6045 3820
4A 6065 3840 4B 6085 3860
5A 6105 3880 5B 6125 3900
6A 6145 3920 36 MHz 6B 6165 3940 36 MHz
7A 6185 3960 7B 6205 3980
8A 6225 4000 8B 6245 4020
9A 6265 4040 9B 6285 4060
10A 6305 4080 10B 6325 4100
11A 6345 4120 11B 6365 4140
12A 6385 4160 12B 6405 4180

44
TRANSPONDERS - 2ª GERAÇÃO
SATÉLITES BRASILSAT B1, B2, B3 E B4
SUBIDA VERTICAL - DESCIDA HORIZONTAL SUBIDA HORIZONTAL - DESCIDA VERTICAL

TPDR FREQ. CENTRAL


SUBIDA DESCIDA LARG. DE FAIXA TPDR FREQ. CENTRAL
SUBIDA DESCIDA LARG. DE FAIXA

1AE 5866.5 3641.5 33 MHz 1BE 5885 3660


2AE 5905 3680 2BE 5925 3700
1A 5945 3720 1B 5965 3740
2A 5985 3760 2B 6005 3780
3A 6025 3800 3B 6045 3820
4A 6065 3840 4B 6085 3860
5A 6105 3880 5B 6125 3900 36 MHz
36 MHz
6A 6145 3920 6B 6165 3940
7A 6185 3960 7B 6205 3980
8A 6225 4000 8B 6245 4020
9A 6265 4040 9B 6285 4060
10A 6305 4080 10B 6325 4100
11A 6345 4120 11B 6365 4140
12A 6385 4160 12B 6405 4180

45
EXEMPLO DE ALOCAÇÃO DE PORTADORAS NO BRASILSAT B4
DA STAR ONE

Polarização Horizontal - LANCE DE DESCIDA

1AE 2AE 1A 2A 3A 4A 5A 6A 7A 8A 9A 10A 11A 12A

Polarização Vertical - LANCE DE DESCIDA

1BE 2BE 1B 2B 3B 4B 5B 6B 7B 8B 9B 10B 11B 12B

OBS.: ver nos sites www.lyngsat.com e www.brasilsatdigital.com.br a ocupação


de portadoras de TV nos principais satélites
46
CURVA DE TRANSFERÊNCIA DO TRANSPONDER

EIRP de
descida
Ponto de Saturação

y2

y1

EIRP de
x1 x2 0
subida
back-off = recuo em dB
• QUEM DITA O PONTO DE OPERAÇÃO DO TRANSPONDER É A EIRP DE SUBIDA

47
FOOTPRINTS
• Curvas de contorno de cobertura
• Footprints de subida
• Transmissão da Estação Terrena e Recepção no Satélite
• VGs – Vantagem geográfica de subida em dB
• Demonstra como a Antena de Rx do Satélite enxerga a superfície da
Terra
• (G/T)s  Considerar G/T do sub-sistema de Rx do Satélite
• Footprints de descida
• Transmissão do Satélite e Recepção na Estação Terrena
• VGs – Vantagem geográfica de descida em dB
• Demonstra como a antena de Rx da Estação Terrena enxerga o Satélite
• (G/T)ET  Considerar G/T do sub-sistema de Rx da Estação Terrena

48
HDTV via Satélite da HISPAMAR
49
EXEMPLO DE FOOTPRINT – AMAZONAS – FEIXE BRASIL

50
EXEMPLO de Footprint – AMAZONAS – Feixe América do Sul

51
SATÉLITES DA STAR ONE E POSIÇÕES ORBITAIS

92º W 84º W 75º W 70º W 68º W 65º W 63º W 37,5º W


Brasilsat B3 Brasilsat B1 Star One C2 Star One C1 Star One C12

Banda C Banda C e X Banda C, X e Ku Banda C, X e Ku Banda C


(AMC-12)

Centro de
Controle e
Monitração
Star One C1
Banda C, X e Ku
novembro 2007
(em construção)

Fonte: Star One 52


CENTROS DE OPERAÇÃO DA STAR ONE

3 Centros de Operação em Guaratiba, Rio de Janeiro


– Controle de Segmento Espacial - CCSE
– Controle de Comunicações - COCC
– Controle de Banda Larga
– Todo head-end da via Embratel em DTH

1 Centro de Controle de Backup, em


Tanguá, Rio de Janeiro

53
Fonte: Star
STAR ONE C1 – BANDA C

SÉRIE BRASILSAT (ATUAL) NOVA GERAÇÃO


54
Fonte: Star One
STAR ONE C1 – BANDA KU

55
Fonte: Star One
STAR ONE C2 – BANDA C

56
Fonte: Star One
STAR ONE C2 – BANDA KU

57
Fonte: Star One
Telstar 12 – Cobertura PanAméricana e Europa

58
Propriedade da Loral Skynet do Brasil
Brasil 1(T) Aplicações

Estrela do Sul 1- Cobertura Brasil


59
Propriedade da Loral Skynet do Brasil
• Organização Internacional de Telecomunicações por Satélite criada em agosto de
1964

• O Brasil associou-se ao sistema Intelsat em 1965

60
Segmento Terrestre, Estações Terrenas (ET) e Equipamentos
Componentes da ET
SEGMENTO TERRESTRE

UP-LINK
DOWN-LINK
UP-LINK DOWN-LINK

SEGMENTO TERRESTRE

62
HARDWARE DE UMA ESTAÇÃO TERRENA
• Sub-sistema de antena
• Amplificadores de baixo ruído e chaveamento
• Conversores de descida e chaveamento
• Distribuição de FI
• Modems e chaveamento
• Equipamentos de BB e processamento digital de sinais
• Conversores de subida e chaveamento
• Combinação de FI
• Amplificadores de potência
• Interfaces 63
DIAGRAMA EM BLOCOS DE UMA ESTAÇÃO TERRENA

UP - LINK

banda básica

CONVERSOR AMP.
Interface em

MODULADOR DE DE
SUBIDA POTÊNCIA

DOWN - LINK

banda básica
Interface em
ABR CONVERSOR
Amplificador de baixo ruido DE DEMOD.
DESCIDA

64
ESTAÇÃO TERRENA LADO TX DIAGRAMA FUNCIONAL

EIRPS
GT
TX (cabo coaxial
ou
guia de onda)
ALT

AP

RF

CS
Modulador
FPF
FI
HW RU Encoder Rb RS FI
Fonte FEC TX MOD

Taxa de Portadora
Taxa de Taxa de
símbolos modulada
Interface bit 65
ESTAÇÃO TERRENA LADO RX DIAGRAMA FUNCIONAL

Gr
RX

ALT

ABR

RF Tudo na polarização
recebida
Demodulador C.D.

FPF
RU Rb RS FI FI
HW MUX FEC RX DEM
Usuário

Taxa de Taxa de Taxa de Portadora


usuário bit símbolos modulada

66
COMPONENTES BÁSICOS DE UMA ESTAÇÃO TERRENA TX/RX

Conversor Amplificador
De De
Subida Potência

Modem OMT
Duplex

Conversor Amplificador
De De
Descida Baixo ruído

67
Antenas para Comunicações via Satélite
PRINCIPAIS TIPOS
 CASSEGRAIN
 FOCAL POINT

 GREGORIANA
 OFF-SET
COMPONENTES DAS ANTENAS
• Alimentador (FEED)

• Refletor Principal

• Sub-Refletor (No caso de Antena Duplo-Refletora)

• Orthomode (OMT)

• Filtro Rejeita-Transmissão na Recepção

• Estrutura Traseira

69
EXEMPLOS DE FEEDS
PRINCIPAIS TIPOS DE FEEDS (ALIMENTADORES)

Só Rx –1 porta – V ou H

Só Rx –2 portas – V e H

Tx-V com Rx-H


Tx/Rx – 2 portas OU
Tx-H com Rx-V

Tx-V com Rx-H


Tx/Rx – 4 portas E
Tx-H com Rx-V

71
ANTENA DE GRANDE PORTE

72
Configurações Típicas dos Amplificadores de
Baixo Ruído – Todos para banda C
4 GHz 4 GHz
LNA Down
G converter
RF RF

4 GHz 1 GHz
LNB
G

RF O.L. BANDA L

4 GHz 70 MHz
LNC
G

RF O.L. O.L. FI

73 21/09/23
SAT FINDER
Exemplo de Feed TX/RX
Ajustado para Polarização A TRF (filtro rejeita-transmissão)
LNB

Saída RX polarização H

Entrada TX polarização V

Guia de Onda Flexivel OMT Feed

75 21/09/23
Tipos de Amplificadores de
Potência

Amplificadores a Estado Sólido (SSPA) - PA’s

Amplificadores a TWT (Travelling Wave Tube) - MPA’s

Amplificadores a Klystron - HPA’s

76 21/09/23
EIRP - EFFECTIVE ISOTROPICALLY RADIATED POWER

• Algumas vezes referido como Equivalent Isotropically Radiated Power ou


traduzido em Potência Equivalente Isotrópica Irradiada

• Expressa a medida real da “Potência” de RF da portadora transmitida

• EIRP = PT + GT, sendo PT a potência que chega à antena e GT o ganho de


transmissão na direção considerada

• EIRP deve ser expresso em dBW, PT em dBW e GT em dBi.

Onde:
AP - amplificador de potência
EIRPE
PA - potência portadora que sai do AP (w)
ALT ALT - atenuação na linha de transmissão (dB)
AP GT PT - potência da portadora que chega na antena
(dBw)
PA PT GT - ganho de transmissão da antena (GT)

77
PARTE DE RF: U/C’s , HPA’s e ANTENAS DE TX
Antigo desenho da GloboSat

78
EXEMPLO DE COMPONENTES TÍPICOS DE UMA ESTAÇÃO
Item TERRENA Opções Típicas
Antenna 4.5 Meter
6.1 Meter
7.2 Meter
8.1 Meter
9.0 Meter
High Power Amplifier 170 Watts TWT C-band
400 Watts TWT C-band
700 Watts TWT C-band
125 Watts TWT Ku-band
300 Watts TWT Ku-band
600 Watts TWT Ku-band

Up Converter 1:1 to 1:4


Down Converter 1:1 to 1:4
Uplink Power Control (Rain Fade Compensation) Beacon Mode
Demodulator AGC Mode (loopback)

Loopback Testing RF Loop Test Translator


Earth Station Management System Operations Level
Enterprise Level 79
Remote Workstation
Desempenho do Enlace Satélite para Transmissão de TV Digital

Importância do Cálculo de Enlace: análise, compreensão e


interpretação
O que é um Cálculo de Enlace ?
É um cálculo teórico de desempenho fim-a-fim para
um canal de comunicações sob um conjunto específico
de condições.

Algumas vezes as condições estão estabelecidas, e


com maior frequencia pelo menos algumas delas
estão implícitas ou são assumidas.

Todo cálculo de enlace implica em considerar que


tudo que não está incluído é irrelevante.
Análise do Problema, Trade-Offs” e Condições de Contorno

Para conseguir atingir a meta de melhor solução custo/benefício possível,


durante o projeto total de um sistema de comunicações via satélite temos que
saber lidar corretamente com uma série de “trade-offs” complexos.

A escolha do satélite mais adequado para cada caso, é um problema que deve
ser encarado com a maior seriedade possível, pois à partir daí, uma série de
variáveis se tornam constantes e influirão :
- No custo mensal do segmento espacial;
- No custo do segmento terrestre,
- No desempenho do enlace em qualidade;
- Disponibilidade;
- Todo o processo de projeto, implantação, ativação, operação, manutenção
e expansão da rede.
Recepção:
LANCE DE SUBIDA ( UP-LINK ) Ganho da Antena de RX do
SAT

Rx Perdas na Linha de Recepção


Contribuição da Temperatura
Equivalente de Ruído
•Perda por Erro de
Apontamento da Antena de RX
do Satélite
•Atenuação no Espaço Livre no
Lance de Subida
•Perdas Atmosféricas (gases,
EIRP de Subida nuvens, chuvas)
•Perda por Erro de
Apontamento da Antena de Tx
Transmissão: Tx da Estação Terrena

•Potência de Transmissão ( PT)


• Perdas na Linha de Transmissão
• Ganho da Antena de TX
Tx
EIRP de Descida LANCE DE DESCIDA ( DOWN-LINK )

Transmissão:
Perda por Erro de
Potência de Transmissão
Apontamento da Antena
( PT)
de TX do Satélite
Perdas na Linha de
Atenuação no Espaço
Transmissão
Livre no Lance de
Descida
Ganho da Antena de TX
Perdas Atmosféricas
(gases, nuvens, chuvas)
Rx
Perda por Erro de Recepção:
Apontamento da Antena
de Rx da Estação Ganho da Antena de RX
Terrena
Perdas na Linha de Transmissão

Contribuição da Temperatura
Equivalente de Ruído
Objetivos de Desempenho do Enlace Satélite
x
Dimensionamento do UP-Link e do Down–Link

 Qualidade e confiabilidade (disponibilidade?)

 Necessidade de redundância na estação principal

 Dispensa ou não redundância nas remotas?

 Sobressalentes, partes e peças

 Plano de manutenção

 Plano e Estratégia de atendimento em caso de problemas

 A importância de um perfeito cálculo de enlace e melhor dimensionamento de estações


terrenas

85
Qualidade e Disponibilidade - Banda Ku x Banda C:
Mitos e Realidade

Qual o objetivo de projeto ? Qual a disponibilidade desejada C ?

99,99
99,0

75 80 85 90 95 100
DISPONIBILIDADE

Quais as vantagens e desvantagens da Banda C em relação á Banda Ku ?

86
A INTERFERÊNCIA SOLAR

SOL

• A interferência solar dura


aproximadamente 5 dias e ocorre
nos períodos de alinhamento do
satélite com o sol e a estação terrena
(Março e Setembro)

• Com o aumento da temperatura de ruído, a taxa de


erro de bits degrada a tal ponto que o enlace fica
temporariamente fora do ar.

87
Atenuação por Chuvas

 As chuvas intensas atenuam os sinais de microondas, tanto no enlace de subida quanto


no de descida.
 A intensidade do efeito depende da freqüência.
 As formações de chuva se produzem somente na atmosfera (do solo a alguns km de
altura), e os satélites geoestacionários estão a 36.000 km da superfície terrestre,
portanto, só uma pequena parte do caminho do sinal é afetado.
 As transmissões de microondas terrestres são mais suscetíveis aos efeitos da chuva
porque o caminho do sinal está integralmente dentro da atmosfera.

 O nível da atenuação por chuva depende de:


- da chuva (em mm de precipitação por hora) Satélite A
- da antena – Maior elevação, menor atenuação
L2 Satélite B

L1
Elevação A > Elevação B
L1< L2
Atenuação A < Atenuação B
8
Técnicas de Contramedidas (FCM)

O projeto correto do enlace do satélite permite minimizar o efeito da chuva tanto quanto
se queira
Para compensar o potencial efeito da chuva, se acrescentam margens de potência ao
projeto do “link Budget” da Estação Terrena

Somado ao código de correção de erro


 A utilização do código Reed-Solomon adiciona até 3 dB de margem ao enlace,
praticamente sem ocupar banda adicional

Controle de Potência de Subida, o UPC (Uplink Power Control)


 É um dispositivo que ajusta a potência do sinal de transmissão para
compensar as variações das condições meteorológicas, mantendo uma
densidade constante de fluxo de transmissão.

89
FTA – Free To Air – TV Gratuita via diversos meios

 Canais Abertos via Satélite – Transmissão Analógica

 Canais Abertos via Satélite – Transmissão Digital

 TVs Abertas – VHF – AM-VSB – PAL-M (TV Analógica)

 TVs Abertas – UHF – AM-VSB – PAL-M (TV Analógica)

 TVs Abertas – UHF – OFDM – ISDB-Tb (TV Digital)


Fontes de Ruído Térmico SATÉLITE

Ruído
Cósmico Ionosfera

lua

Troposfera
sol

Ruído Provocado pela Chuva

LóbulosLaterais

Lóbulo Traseiro Ruído Provocado


pela TERRA

Você também pode gostar