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INSTRUTOR

JUARI BITENCOURT JR
Aula 1 - Fundamentos

Conteúdos a serem apresentados nesta aula:


• Conceitos de TV Analógica e TV Digital;
• Resolução de Imagem e padrões SD e HD;
• Sistemas de Distribuição de sinais de TV;
• Sistema DTH e suas características;
• Recepção DTH, seus elementos e características.

https://youtu.be/JWDWK1li-Qk
Fundamentos – Tipos de TV

Tipos de TV
A transmissão dos sinais de TV pode ser classificada em dois tipos, conforme o tipo de tecnologia
empregada.

Analógica

Sistema PAL-M : Sistema de televisão em cores analógico utilizado no Brasil.


– Características:
• Cada imagem é formada por 525 linhas;
• Frequência de amostragem é de 30 quadros por segundo;
• Cada quadro possui dois campos (um com linhas ímpares e outro com linhas pares (60
campos por segundo);
• 15.750 linhas por segundo na tela da TV.
Fundamentos – Tipos de TV

O serviço de TV digital baseia-se na:


• Digitalização: O conteúdo a transmitir é convertido para 0 e 1;
• Compressão: São aplicados algoritmos de compressão de dados, eliminado a informação
redundante da imagem;
• Encriptação: Para os serviços de televisão paga são usados algoritmos de encriptação
para acesso condicionado;
• Transmissão: São utilizadas modulações digitais para transmitir o sinal.
Fundamentos – Tipos de TV

Resolução de Imagem

Significa a composição ou formação de uma imagem em detalhes, sendo estabelecida


pela multiplicação da quantidade de pixels na largura da imagem pela quantidade de pixels
na formação da altura desta imagem. Quanto maior for a resolução, mais detalhes de uma
imagem serão observados.

Figura da esquerda possui mais detalhes, apesar de possuir a mesma área.


Fundamentos – Tipos de TV
Resolução de Imagem
• HD (High Definition)
• SD (Standard Definition)
Qualidade de imagem superior ao padrão de
Qualidade similar à da TV Analógica.
resolução SD. Em transmissões de TV é
Apresenta sua resolução principal de
denominado de HDTV - High Definition
720x480 linhas;
Television, com maior resolução de

As letras “i” e “p” que


aparecem ao lado dos
valores de resolução, se
referem, aos conceitos de
vídeo entrelaçado (i) e
progressivo (p) –
exemplo:1080i, 720p.
1920x1080 linhas.
Comparação de resolução entre os padrões SD, HD (TV Digital), PAL e NTSC (TV Analógica):
Fundamentos – Distribuição de TV
Terrestre
Na transmissão terrestre, o conteúdo gerado pela emissora é transmitido via micro- ondas para um
ponto alto da região. Neste local, esse sinal é transladado, modulado, amplificado e transmitido por
radiodifusão, na faixa de VHF ou UHF, conforme autorização de operação concedida pela Anatel.
Fundamentos – Distribuição de TV
Redes Coaxiais
Os sistemas de distribuição de sinais de TV por Redes Coaxiais são, normalmente, utilizados para
transmissão de sinais de TV por Assinatura, onde já existe uma rede de cabos coaxiais implantada,
interligando os diversos Clientes do serviço.

As Redes Coaxiais
podem ter variações
como, por exemplo, as
Redes HFC (Hibrid Fiber
Coaxial), que utilizam
também a fibra óptica
como meio de
transmissão.
Fundamentos – Distribuição de TV
IPTV
• Tráfego de dados, voz, imagem e sinais televisivos através das redes baseadas no protocolo IP;
• Convergência dos serviços de dados, voz e imagem através de pacotes de serviços, unindo e
possibilitando, de forma flexível, o uso também de novas tecnologias que possam surgir com a
Internet;
• Permite a comunicação em duas vias e total interatividade com o canal da emissora de TV.

DTH (Direct to Home)


• Caracteriza-se pela transmissão de sinais de TV para receptores domésticos, por difusão direta
através da utilização de um satélite geoestacionário;
• Modalidade de serviço de TV por Assinatura, fornecido, geralmente, por parte das operadoras,
em cobertura nacional.
Fundamentos – DTH
Descrição

Headend: local para a recepção, concentração e distribuição dos canais. Os sinais chegam ao Headend por
diversas formas (via satélite, via micro-ondas, via fibra óptica ou cabo coaxial).

No DTH, após a recepção, processamento e adequação, esses sinais são transmitidos ao satélite através
do Uplink (link de subida). No satélite, os mesmos são transladados, amplificados e transmitidos aos
clientes através do link de descida (Downlink).
Fundamentos – DTH
Cobertura

• Área de cobertura - porção geográfica da terra atendida pela transmissão de um determinado


satélite;

• Footprint - diagrama que representa a


área de cobertura de recepção, indicando a
potência do sinal (respectiva potência efetiva
isotropicamente irradiada, EIRP) para cada
contorno de região geograficamente atendida.

O Footprint auxilia na determinação do diâmetro necessário da antena de recepção, através dos


valores de EIRP indicados para cada região geograficamente atendida.
Fundamentos – DTH
Desvanecimento (Fading)

Existência de variações aleatórias, ao longo do tempo, da intensidade do sinal recebido. As


causas da ocorrência do desvanecimento se encontram no meio no qual o sinal se propaga, pois este é
sujeito a alterações repentinas das suas características.

- Classificação:
• Desvanecimento por obstrução;
• Desvanecimento por efeito de dutos;
• Desvanecimento por propagação através de múltiplos percursos;
• Desvanecimento por reflexão;
• Desvanecimento por efeito de chuvas.
Fundamentos – DTH
Desvanecimento (Fading)
Para comunicações via satélite, o desvanecimento por efeito de chuvas é o mais presente,
principalmente para frequências acima de 10 GHz (banda Ku).

Para minimizar a presença deste tipo de problema:


• Utilização de modulações e codificação adaptativas eficientes;
• Controle de potência do Uplink;
• Apontamento devido para o satélite de operação, com os devidos
equipamentos, a fim que de ocorra, da melhor forma possível, a coincidência dos eixos
focais do transmissor (antena do satélite) e do receptor (antena de recepção).
Fundamentos – DTH
Desvanecimento (Fading)

Interferência solar - em algumas épocas do ano, durante alguns minutos, a energia solar pode
causar interferência nos enlaces de comunicação via satélite, quando ocorre o alinhamento entre o
sol, o satélite em órbita e antena de recepção, gerando com isso, a degradação do sinal e
comprometendo a qualidade da prestação do serviço via satélite, dos clientes da área afetada.
Fundamentos – Recepção DTH
Antena
Antena parabólica - os sinais são refletidos e convergem para um ponto específico, denominado de
foco da parábola.
• Offset - Alimentador é deslocado do ponto focal e não há sombra na superfície refletora.
Melhor desempenho quando comparada a Ponto Focal;
Fundamentos – Recepção DTH
Tipos

Diâmetro médio da antena de recepção para as diversas regiões do país, que são obtidos com o
auxílio do Footprint do Satélite utilizado para transmissão.
Fundamentos – Recepção DTH

Azimute

Ângulo entre o Norte e a posição do satélite para o qual a antena será apontada. Medido em
graus (0 até 360 graus). A direção de 0 graus corresponde ao norte e aumenta no sentido dos
ponteiros do relógio;
Fundamentos – Recepção DTH

Azimute

O azimute de uma antena é definido inicialmente com o auxílio de uma bússola, para realização do
alinhamento do refletor com a posição orbital do satélite em questão.
MERIDIANOS E PARALELOS
MERIDIANOS E PARALELOS
Fundamentos – Recepção DTH

Azimute

Para cada região do país existe um valor diferente de azimute em relação à posição orbital do satélite.
Exemplo: Rio de Janeiro - o valor do Azimute Magnético é de 29,2 graus, considerando o satélite SES6,
que ocupa a posição orbital de 40,50 W. A antena deverá ser girada no sentido horário de 0 até 29,2
graus de acordo com a leitura indicada pela bússola. Adotando o sentido anti-horário de rotação, a
antena deverá ser girada 330,8 graus (subtração de 360 graus menos 29,2 graus).

Considerações importante na verificação do azimute:


• Alinhar sua base de forma mais horizontal possível, evitando-se inclinações;
• Evitar também a proximidade de fontes de eletricidade e condutores elétricos;
• Devem-se evitar outras formas de alinhamento menos precisas que não utilizem a bússola como
referência.
Fundamentos – Recepção DTH

Elevação 900

Ângulo de inclinação da antena, em


450 450
relação ao solo, para que seja
550
possível
como o alinhamento
satélite. Varia de 0o até
o
90 , sendo 0o a linha do
horizonte. Ângulo de
elevação
00
00
Para cada localidade da Terra, haverá um ângulo de inclinação diferente em relação a um determinado
satélite.

A elevação de uma antena é definida com


o auxílio de um inclinômetro, para
realização do alinhamento necessário do
refletor com o satélite em questão.
Fundamentos – Recepção DTH
Elevação

Normalmente, as antenas
parabólicas apresentam, em sua
parte posterior, uma escala para
ajuste do valor da elevação da
antena.

Para ajuste fino da elevação, pode-se utilizar o inclinômetro apoiado no cajado da antena ,
considerando um desconto de – 9,0o, que corresponde à inclinação do cajado.

Exemplo: Rio de Janeiro - o valor da elevação é de 63,0 graus, considerando o satélite SES6.
Com isso, no cajado da antena, a elevação deverá ser de 54 graus (subtração de 63,0 menos
9,0 graus).
IM SOA107-075X.pdf
Fundamentos – Recepção DTH
LNBF (Low Noise Block Downconverter with Feed Horn)

Dispositivo de recepção montado em antenas parabólicas com a finalidade


de captar as ondas refletidas na parábola da antena, converter esse sinal
em frequências menores, amplificar e envia- lo para o decodificador através
do cabo coaxial.

O LNBF é capaz de selecionar a polarização dos canais


sem a presença de um servo motor que faça a
rotação para ajuste da polarização de canais.
O LNBF recebe alimentação do
decodificador constantemente pelo cabo
coaxial para o seu funcionamento. A
seleção da polarização é efetuada valor pelo
da tensão que alimenta o LNBF.
Fundamentos – Recepção DTH

Polarização da Onda

As ondas eletromagnéticas tratam-se da combinação de campos elétricos e magnéticos


que se propagam no espaço, de forma que um está perpendicular ao outro e também em relação
à direção de propagação.
Fundamentos – Recepção DTH
Polarização da Onda

• Frequência Número de oscilações produzidas pela onda em um segundo, dada em hertz


(Hz);

• Amplitude Valor da intensidade de um sinal, dada em volts (V) ou ampère (A), por
exemplo;

• Período Tempo gasto para se completar um ciclo de onda, dado em segundo (s).
Relação entre o período e a frequência: T=1/f;

• Velocidade de propagação (c) Velocidade que a onda se propaga no vácuo (3 .108 m/s) ;

• Comprimento de Onda (λ) Distância entre dois picos consecutivos da onda. Sua unidade
é o metro, sendo encontrado através da relação entre a velocidade de propagação
da onda no vácuo e a frequência da onda em questão (λ = c/f).
Fundamentos – Recepção DTH

Polarização da Onda

Legenda: Frequência Comprimento de Onda


Fundamentos – Recepção DTH
Polarização da Onda

A polarização de uma onda eletromagnética é a orientação que o campo elétrico assume no


decorrer do tempo.
O sistema Oi TV DTH opera com a polarização do tipo linear (horizontal e vertical).

As modulações digitais Q-PSK e 8-PSK são adotadas no sistema Oi TV DTH, pois fornecem
resultados satisfatórios para transmissão.
SATELITE SES06 40,5º W – LONGITUDE / 35786 KM ALTURA
COBERTRA: AMERICAS E EUROPA C / ANDES KU / BRASIL KU /
CONE SUL KU
PESO: 6100 Kg /LANÇAMENTO 03/06/2013
VELOCIDADE ROTAÇÃO IGUAL A TERRA: 1700 KM/HORA
VIDA UTIL: 15 ANOS

SINAL ELETROMAGNETICO
BANDA KU – PORTADORA 9,75
OU 10,6 GHZ (TV ASSINATURA
E IP)
BANDA C – PORTADORA 5,15
OU 5,75 GHZ

4 GHZ

LNBF – LOW NOISE BLOCK


DOWNCONVERTER WITH FEED
HORN / CONVERSOR BAIXO
RUIDO C/CHIFRE ALIMENTAÇÃO
HEAD-END

RECEIVER/DECODIFICADOR DTH – SINAL ELETRICO 950 A


2150 MHZ–BANDA L / NIVEL MIN. ENT: < -77 dBm / NÍVEL
MÁX.: > -20dBm
Fundamentos – Recepção DTH

Cabo coaxial
- Constituição:
o Condutor Central de Cobre Rígido;
o Material Dielétrico Isolação;
o Malha/Blindagem;
o Proteção Externa.

Parâmetro importante para cabos: Impedância característica (Z0), medida em ohms (). Valores usuais: 50
 e 75 . Sistemas de distribuição de sinais de TV utilizam cabos com Z0 igual a 75 .
Fundamentos – Recepção DTH
Cabos

Exemplos de cabos utilizados em sistemas de distribuição de sinais de TV e suas características.

Tipo de cabo Diâmetro externo, em Atenuação máxima, em


mm dB/100 m, em 1 GHz

RGC-59 6,2 26,5


RGC-11 10 14,5
RGC-6 6,9 21,6

A Oi, em suas instalações DTH, utiliza o cabo coaxial RGC-6 com a proteção externa na cor branca.
Fundamentos – Recepção DTH
Conectores
Têm como finalidade proporcionar o acoplamento entre o cabo e os equipamentos.

Conectores F, normalmente em
utilizados sistemas de
distribuição de TV a cabo.
O método de fixação do conector na ponta
do cabo é por compressão.

Para execução da conectorização nos cabos, duas ferramentas devem ser utilizadas: o decapador de
cabos e o alicate crimpador.

Para a confirmação do cabeamento e conectorização, pode-se utilizar o multímetro, através dos


testes de continuidade e ausência de curto circuito.
Fundamentos – Recepção DTH
Decodificador DTH

Equipamento instalado para recepção e decodificação dos sinais transmitidos pelo satélite, que
são recebidos pela antena em conjunto com o LNBF.

Os decodificadores operam sobre um padrão internacional, denominado DVB (Digital Video


Broadcasting” - Transmissão de Vídeo Digital). Opera com três tipos de resolução de imagem
diferentes: o HDTV (1080 linhas entrelaçadas), o EDTV (576 linhas progressivas) e SDTV (576
linhas entrelaçadas). O DVB é o padrão adotado pelas principais operadoras de TV DTH.
Fundamentos – Recepção DTH
Decodificador DTH

Cartão de Acesso (Smart Card) - tem as dimensões físicas semelhantes à um cartão de crédito, porém
possuem em seu interior um circuito microprocessado sob uma placa com contatos banhados à ouro,
onde constam armazenados todas as informações de segurança necessárias para garantir o acesso ao
serviço de DTH.

O cartão de acesso sempre habilitado à um único decodificador, ou seja, “pareado”, pois está
inserindo dentro de sua memória os dados de número de série e o número CAS do decodificador.
Fundamentos – Recepção DTH
Potência
A potência do sinal no
decodificador, após passar pelo LNBF
e receber um ganho de conversão,
é apresentada na forma de
percentual para facilitar a leitura do
seu valor.

Exemplos de unidades para se expressar potência são: dBm , dBW e dBμV.

Observações:
• 0 dBm = 1 mW;
• 0 dBW = 1 W;
• 0 dBmV = 60 dBμV;
• 1 mV = -48,75 dBm.
Fundamentos – Recepção DTH
Qualidade do Sinal

O desempenho de um sistema de
satélite depende, de
comunicação via
forma geral:
• Da qualidade do enlace de rádio frequência
entre o satélite e a antena de recepção;
• Do desempenho do canal em relação ao sinal
transmitido.

Por se tratar de uma comunicação onde a distância entre o transmissor e o receptor é de


aproximadamente 36.000 km, diversos fatores podem atuar nesse meio de transmissão.

Alguns fenômenos como, por exemplo, a chuva ou a interferência solar, e também falhas no alinhamento
da antena podem ocasionar perda de qualidade no sinal recebido.
Fundamentos – Recepção DTH
Relação Sinal/Ruído
Com relação ao enlace de rádio frequência, a qualidade do sinal recebido pode ser expressa em
termos da relação entre o nível de potência do sinal e a potência de ruído, que se faz presente em
qualquer canal de comunicação. Essa relação é denominada Relação Sinal/Ruído ou SNR (Signal to
Noise Ratio), sendo normalmente expressa em dB

Com relação ao desempenho do canal, para


os sistemas que operam com sinais digitais, o
parâmetro de medição utilizado nos
decodificadores é a Taxa de Erro de Bits ou
BER (Bit Erro Rate).

A BER pode, por exemplo, apresentada da seguinte forma: BER = 10-9

Neste caso, o valor de BER igual a 10-9 significa 1/109, ou seja, para cada 1.000.000.000 de bits
recebidos existe 1 bit com erro.
Fundamentos – Prática

Prática de apresentação da Bússola, Inclinômetro, Cabos Coaxiais, Conectores,


Decodificadores, Crimpagem de Cabos.

Objetivo da Prática:
Proporcionar ao aluno o desenvolvimento de capacidades técnicas relativas a materiais,
equipamentos, ferramentas e técnicas para realização de instalações de kits de recepção de
sistemas da Oi TV.
Aula 2 – Antena

Conteúdos a serem apresentados nesta aula:


• Descrição Genérica da Rede Externa;
• Execução do Trabalho;
• Instalação do LNBF;
• Materiais e Equipamentos;
• Prática de instalação /alinhamento da Antena e do LNBF.
Antena

A instalação de um Kit Oi TV DTH é composta pelos seguintes Equipamentos / Acessórios,


que devem ser instalados no Cliente:

• Conjunto Refletor (antena, estrutura


de montagem e fixação);
• LNBF;
• Cabo Coaxial RGC-6;
• Conectores F;
• Decodificador;
• Divisores (quando necessário).

A instalação de um Kit Oi TV DTH pode ser desmembrada


em duas partes, sendo elas:
• Rede Externa
• Rede Interna
Antena – Descrição Genérica da Rede Externa
A Rede Externa é caracterizada pela instalação realizada no exterior da Habitação /
Estabelecimento. Fazem parte da Rede Externa:
• Conjunto Refletor (antena, estrutura de montagem e fixação);
• LNBF.
Antena – Execução do trabalho
Verificação do Local de Instalação
1 - O processo inicial consiste na verificação do local no qual será instalada a antena. Para isso, alguns
passos devem ser seguidos, sendo eles:

• Consultar a tabela com valores de azimute e elevação referentes a sua micro área;
• Fazer uma análise visual preliminar para identificação do possível local de instalação;
• Dar preferência a paredes devidamente embolsadas, beiral de laje, colunas de concreto,
madeiras de sustentação (com a devida autorização do Cliente);
• Dar preferência também à instalação da base de forma vertical, a fim de evitar possíveis
infiltrações;
• Identificar um local onde a antena não polua esteticamente a fachada do prédio, assim como,
não dificulte a passagem de pessoas;
• É importante que o local indicado ofereça segurança para o manuseio e fixação da antena. Áreas
de difícil acesso ou com risco de quedas deverão ser descartadas como o local de instalação da
antena.
Antena – Execução do trabalho
Verificação do Local de Instalação
2 - No local preliminarmente escolhido pelo Integrador, ou sugerido pelo Cliente, verificar o
azimute e a elevação da antena, utilizando a bússola e o inclinômetro, de modo que seja possível
realizar o alinhamento da parábola com o satélite, livre de qualquer obstrução. Em caso de não
aproveitamento do local sugerido pelo Cliente, utilizar os argumentos técnicos cabíveis, para fins de
explicação.

Atenção:

Antes de subir e caminhar sobre um telhado, verifique as condições do mesmo. Evite subir em
telhas molhadas, quebradas ou mal fixadas. Em caso de verificação de avarias, comunique ao
Cliente a existência das mesmas, antes da execução do serviço. Isso evita transtornos e
responsabilidades indevidas;

Verificar, no local escolhido, se não existe a possibilidade de futuras obstruções da linha de visada
da antena com o satélite como, por exemplo, árvores, construções em fase inicial e afins.
Antena – Execução do trabalho
Verificação do Local de Instalação

3 - Verificar de forma mais detalhada a situação (estado) do local onde será fixada a base da antena.

Atenção:

O local onde será fixada a base da antena deverá ter superfície plana, para permitir o
perfeito acomodamento da mesma (vertical ou horizontal). Essa verificação deve ser feita com o
auxílio de um nível bolha ou um inclinômetro;

Evitar paredes sem embolso, com encanamento de água, esgoto ou com sinais de infiltração,
tubulações elétricas, madeiras macias ou em processo de apodrecimento, metais sujeitos à
corrosão, árvores, telhas (qualquer tipo), paredes de vizinhos e superfícies gramadas ou canteiros,
por não apresentarem base sólida de sustentação.
Antena – Execução do trabalho
Verificação do Local de Instalação

4 - Verificar a possibilidade da existência de antenas de enlaces (links) terrestres de micro-ondas


nas proximidades do local escolhido para a instalação da antena. Apesar de operarem em
frequências distintas do sistema DTH, podem causar problemas na recepção do sinal transmitido
pelo satélite.
Antena – Execução do trabalho
Verificação do Local de Instalação

Os enlaces de micro-ondas podem ser identificados pelo tipo de antena instalada no terraço das
construções. Eles são usados, por exemplo, em interconexão de sistemas de telefonia celular.

Suportes fixando no topo da construção antenas micro-ondas e painéis


Antena – Execução do trabalho

Verificação do Local de Instalação


Caso seja identificada a possibilidade de interferências por enlaces, através da existência de
antenas de micro-ondas, o local para a instalação da antena DTH deve ser definido de forma que a
mesma fique o mais protegida possível da ação de tais enlaces.
Antena – Execução do trabalho
Verificação do Local de Instalação

Um recurso para se encontrar um local livre de interferências é utilizar uma antena fixada em uma base móvel, de
madeira, ou em um recipiente plástico com água, nas dimensões aproximadas de 50 cm x 50 cm, para se realizar o
teste de recepção do sinal por meio do uso do decodificador padrão.
Antena – Execução do trabalho

Verificação do Local de Instalação


Outro recurso que pode ser aplicado para reduzir os efeitos de interferência produzidos pelos enlaces
de micro-ondas é a instalação de uma blindagem (anteparo) metálica, bloqueando a ação da
interferência do enlace. Esses anteparos devem estar com a sua base firmemente fixada em um ponto
de apoio seguro.

Outra possibilidade é utilizar anteparos já presentes no local de instalação.


Antena – Execução do trabalho

Separar o material necessário

Iniciar o processo de separação de todo o material, que será utilizado para a instalação da antena,
sendo eles:
• Ferramental;
• EPIs e EPC;
• Kit completo de instalação do conjunto refletor;
• Cabos e conectores;
• Decodificador padrão;
• Televisor/ Monitor para o apontamento da antena.
Antena – Execução do trabalho
Fixação da base do pedestal
1 - Realizar a marcação dos quatro furos da base do pedestal.

2 - Executar a furação dos quatro furos para fixação da base do pedestal (ex. alvenaria)

• Selecionar a broca de vídea S-10 (10 mm)


e fixa-la corretamente na furadeira;
• Executar a furação (quatro furos), de modo
que seja possível inserir totalmente a
bucha S-10;
Antena – Execução do trabalho
Fixação da base do pedestal
• Aplicar uma quantidade adequada de silicone nos quatro furos, para fins de
impermeabilização, evitando infiltração no Cliente;
• Realizar a inserção das quatro buchas S-10 nos furos já preenchidos com silicone.
Antena – Execução do trabalho
Fixação da base do pedestal
3 - Aplicar silicone em todo o contorno da base do pedestal, para possibilitar uma vedação
eficiente.
Antena – Execução do trabalho
Fixação do tubo do pedestal na base

1 - Executar a montagem e fixação do tubo do pedestal na base.


Antena – Execução do trabalho
Fixação do tubo do pedestal na base

É importante que o tubo do pedestal seja instalado de forma nivelada, em relação à superfície de
fixação, exatamente a 900 em relação ao nível do solo.
Antena – Execução do trabalho
Fixação do tubo do pedestal na base

Esta aferição deve ser feita com o auxílio do nível bolha ou com o inclinômetro.
Antena – Execução do trabalho
Montagem do conjunto refletor (parábola)
1 - Depois de fixar o tubo pedestal na base, deve-se executar a montagem do conjunto refletor em local
seguro, evitando arranhões na pintura de proteção, pois o mesmo será transportado até o local de fixação
pré-montado. Adotar os seguintes passos:
Antena – Execução do trabalho
Montagem do conjunto refletor (parábola)
1 - Depois de fixar o tubo pedestal na base, deve-se executar a montagem do conjunto refletor em local
seguro, evitando arranhões na pintura de proteção, pois o mesmo será transportado até o local de fixação
pré-montado. Adotar os seguintes passos:

• Posicionar a estrutura traseira com a seta voltada para cima;


• Posicionar o refletor com o logotipo voltado para cima;
• Montar o refletor na estrutura traseira, utilizando os franceses quatro parafusos
de 1/4” x 5/8”;

• Montar o cajado no conjunto refletor e na estrutura traseira, utilizando os dois parafusos


sextavados de 1/4” x 1 1/8” e arruelas de 1/4”;
• Instalar a tampa plástica do cajado.
Antena – Execução do trabalho
Montagem do conjunto refletor (parábola)
Posicionar o capacete com as linguetas voltadas para as costas do refletor e os furos laterais para
cima.
Montar na estrutura traseira o capacete, encaixando-o internamente na mesma, utilizando dois
parafusos franceses de 1/4” x 5/8” e um parafuso francês de 1/4” x 2 1/2”; Os dois parafusos
franceses de 1/4” x 5/8” devem ser montados de dentro para fora.
Antena – Execução do trabalho
Montagem do conjunto refletor (parábola)
2 - Montar o conjunto refletor no tubo pedestal, encaixando o pedestal no capacete.
Antena – Execução do trabalho
Montagem do conjunto refletor (parábola)
Ajustar o azimute da antena, conforme a aferição feita através da bússola, e apertar os dois parafusos
franceses de 1/4” x 7/8” do capacete, a fim de manter o ajuste prévio.

Considerar o ângulo de elevação da localidade de instalação para fins de apontamento,


confirmado com a utilização do inclinômetro, e ajustar, através da marcação disponível, atrás do
prato da antena (exemplo: elevação de 32º).

Apertar o parafuso
disponível na marcação da
elevação atrás do prato
da antena, a fim de
manter o ajuste prévio
de elevação.
Antena – Execução do trabalho
Instalação do LNBF : execução do ajuste de sua polarização. Referência para azimute e elevação

Capitais UF Azimute Elevação Polarização do Capitais UF Azimute Elevação Polarização do


Magnético LNBF Magnético LNBF

Boa Vista RR 112.6° 66.1° -81,9° São Luis MA 77.3° 84.6° 56,4°

Macapá AP 109.3° 77.6° -89,8° Teresina PI 45.8° 83.4° 24,3°

Manaus AM 96.5° 66.8° 80,8°


Fortaleza CE 353.4° 85.0° -27,7°

Belém PA 99.7° 80.4° 79,6°


Natal RN 338.9° 80.8° -42,3°
Rio Branco AC 80.3° 56.2° 69,0°
João Pessoa PB 343.3° 79.3° -38,2°
Porto Velho RO 82.7° 60.9° 68,8°
Recife PE 347.0° 78.5° -34,7°
Palmas TO 58.7° 74.9° 37,2°
Maceió AL 356.2° 77.3° -26,0°
Cuiabá MT 62.7° 64.3° 43,9°
Aracajú SE 5.4° 76.6° -17,2°
Campo MS 52.6° 61.1° 33,3°
Grande Salvador BA 14.4° 74.6° -8,6°

Vitória ES 22.8° 66.2° -0,5°


Goiânia GO 48.7° 68.0° 27,0°

Brasília DF 46.7° 69.6° 24,6° Rio de Janeiro RJ 29.2° 63.0° 6,4°

Curitiba PR 38.7° 58.7° 17,8° Belo MG 32.3° 66.3° 9,4°


Horizonte
Florianópolis SC 35.7° 56.6° 15,0°

Porto Alegre RS 36.9° 53.1° 17,9° São Paulo SP 35.9° 61.6° 13,8°
Antena – Execução do trabalho
Instalação do LNBF
Etapas a serem seguidas:

• Fixar a abraçadeira do LNBF no cajado, utilizando um parafuso sextavado 1/4” x 1 1/4”;

• Fixar o LNBF com a abraçadeira do LNBF, utilizando dois parafusos Phillips M4 x 18 mm;
Antena – Execução do trabalho
Instalação do LNBF
2 - Com os valores de azimute e elevação do conjunto refletor já previamente ajustados, e o
LNBF já instalado no cajado, iniciar o processo de ajuste de polarização do LNBF.
Ajustar preliminarmente a polarização do LNBF, estando o Integrador posicionado de frente para a
parábola. Rotacionar o LNBF no sentido horário, caso o valor da polarização seja positivo, e no
sentido anti-horário, se o valor da polarização para a região da instalação for negativo. Manter os
parafusos de fixação do LNBF em sua abraçadeira levemente apertados.
Antena – Execução do trabalho
Alinhamento da Antena e do LNBF

Conectar o LNBF ao decodificador padrão, estando este


interligado ao Televisor/ Monitor para alinhamento da
antena.

O cabo de interligação do LNBF ao decodificador padrão deve ter, no mínimo, 12 metros de


comprimento, para garantir que o decodificador não esteja saturado, ou seja, recebendo uma
quantidade de potência superior ao que foi projetado para processar;

Manter o cabo de interligação do LNBF ao decodificador padrão esticado, evitando os efeitos de


indução, que afetam diretamente a qualidade do sinal;
Antena – Execução do trabalho
Alinhamento da Antena e do LNBF

Utilizando o decodificador padrão, buscar o ajuste da polarização realizando os seguintes


passos:
• Entrar com a senha do instalador, caso necessário;

• Navegar no Menu de configuração, ajustando as características do LNBF utilizado na instalação


(por exemplo: tipo de LNBF - universal, otimizado; frequência de chaveamento da polarização
0kHz ou 22 kHz).
Antena – Execução do trabalho
Alinhamento da Antena e do LNBF

• Selecionar o transponder de sintonia inicial, fornecido pelo apoio a campo;


• Realizar o ajuste fino do azimute, da elevação e da polarização da antena e do LNBF;
• Verificar, para todos os transponders, os níveis percentuais de potência e qualidade do sinal
recebido. Quanto maiores forem os percentuais indicados pelas barras (Intensidade e
Qualidade), melhor será a qualidade de serviço prestado.

Mínimo aceitável:
 Potência: 65 %
 Qualidade: 58%
Potência (%) Cor Qualidade (%) Cor
0 48 Vermelho 0 51 Vermelho
49 64 52 57
65 100 Verde 58 100 Verde
Antena – Execução do trabalho
Alinhamento da Antena e do LNBF

Após ajustar os parâmetros de qualidade e potência da melhor forma possível, a tela exibirá um
cadeado, indicando que a listagem de canais está disponível.

Procurar os canais e aguardar que todos sejam listados.


Antena – Execução do trabalho
Alinhamento da Antena e do LNBF com instrumentos e equipamentos.

O alinhamento pode ser realizado, utilizando o equipamento de medida com decodificação,


ligado diretamente ao LNBF. Esse é o método preferencial utilizado para alinhar a antena.
Antena – Execução do trabalho
Alinhamento da Antena e do LNBF com instrumentos e equipamentos.

O alinhamento pode ser realizado, utilizando o equipamento de medida com decodificação,


ligado diretamente ao LNBF. Esse é o método preferencial utilizado para alinhar a antena.

Realizar a conexão final do cabo lançado para interligar o LBNF ao decodificador do Cliente, através
do conector F. Utilizar a chave de 11 mm para realizar o aperto do conector, que deve ser feito até
que se perceba certa resistência, mas sem realizar um aperto excessivo. Para fins de
impermeabilização, utilizar a fita de auto fusão ao redor da conexão por, pelo menos, duas voltas de
fita.

Para que o cabo fique completamente acoplado ao cajado da antena, evitando o seu movimento
indesejado, é indicado prendê-lo, utilizando uma abraçadeira de nylon que acompanha o kit de
instalação.
Antena – Materiais/Equipamentos
Lista de Materiais, Ferramentas e Equipamentos utilizados no trabalho de instalação da
Rede Externa do Kit Oi TV DTH.

Bússola Magnética

Conjunto refletor
Cabo coaxial RGC-6
LNBF

Monitor e decodificador
Multímetro Digital Minipa Inclinômetro com Base Magnética
padrão
Antena – Materiais/Equipamentos
Material do kit DTH: Kit de instalação
Antena – Materiais/Equipamentos
Lista de Materiais, Ferramentas e Equipamentos utilizados no trabalho de instalação da
Rede Externa do Kit Oi TV DTH.

Alicate de Bico Meia Cana Curto 6" Isolado


Alicate de Compressão RG59/06/11
Descascador de cabo RG-06/59

Alicate de corte diagonal Curto 6" Isolado

Chaves de Fenda (1/8 x Chave Phillips (3/16 x


3.1/8) / (3 x 80) (5/16 x 5) 3.1/8) / (4.7 x 80) (1/4 x 4)
/ (8 x 125) / (6 x 100)
(3/16 x 3.1/8) / (4.7 x 80)
(5/16 x 6) / (8 x 150)
Alicate Universal 8” Isolado
Antena – Materiais/Equipamentos
Lista de Materiais, Ferramentas e Equipamentos utilizados no trabalho de instalação da
Rede Externa do Kit Oi TV DTH.

Chave ajustável

Brocas para aço e madeira

Furadeira com empunhadeira

Martelo
Lanterna Estilete
Antena – Materiais/Equipamentos
Lista de Materiais, Ferramentas e Equipamentos utilizados no trabalho de instalação da
Rede Externa do Kit Oi TV DTH.

Guia de aço

Chave Combinada 10, 12 e 13 mm

Escada extensível com corda

Trena 5m Extensão

Nível bolha
Prática de instalação e alinhamento

Objetivo da Prática:
Proporcionar ao aluno o desenvolvimento de capacidades técnicas relativas a instalação e
alinhamento da Antena e do LNBF, através da apresentação dos parâmetros e procedimentos
necessários para a implantação da Rede Externa no Sistemas Oi TV.
Aula 3

• Rede Cliente
• Descrição Genérica da Rede Interna
• Instalação do Cabo Coaxial
• Instalação do Conector
• Instalação do Decodificador
• Materiais e Equipamentos
• Prática da lançamento do cabo coaxial, execução da
conectorização e configuração do decodificador
Descrição Genérica da Rede Interna
• A Rede Interna caracteriza-se pela instalação realizada no interior da
Habitação/estabelecimento, fazem parte da rede interna:
Instalação do Cabo Coaxial
Formas de Instalação do cabo coaxial

• Tubulada – Através da utilização de um conduto já existente


no local para conduzir o cabo (por exemplo: conduíte ou
eletroduto de PVC) .

• Aparente – O cabo é instalado exposto (à vista).

Sempre que possível adotar a instalação do cabo de forma tubulada, pois proporciona
uma melhor estética da instalação e uma proteção a mais para o cabo.
Instalação do Cabo Coaxial
Instalação Tubulada
• A ocupação do conduto deve ser analisada antes da passagem do cabo. É importante que não ocorra
danos nos cabos já passados pelo conduto.

• Para puxamento do cabo pelo conduto deve-se utilizar a guia de Aço Revestido de Polipropileno.

• O cabo coaxial não foi projetado para esforço excessivo

• Nunca utilize condutos com cabos de energia elétrica presentes.


Instalação do Cabo Coaxial
Etapas para a execução do puxamento :

1. Selecionar o conduto a ser utilizado em função da disponibilidade interna do mesmo.


2. Inserir a guia no conduto até que a ponta da mesma saia na outra
extremidade.
3. Unir a ponta do cabo coaxial a ser puxado na ponta da guia.
4. Antes do puxamento, cobrir com uma camada de fita isolante a união do cabo coaxial com
a guia.
5. Puxar a guia até que o cabo coaxial fique bem próximo à entrada do conduto.
Instalação do Cabo Coaxial
Etapas para a execução do puxamento :

6. Desenrolar o cabo coaxial de modo a facilitar o puxamento do mesmo pelo conduto.

7. Puxar a guia na outra extremidade.

8. Após a saída do cabo coaxial na outra extremidade, verificar o comprimento necessário para
instalação e cortar a união entre a guia e o cabo coaxial.
Instalação do Cabo Coaxial
Recomendações para o lançamento do cabo coaxial:

 Para facilitar a passagem da guia, utilizar lubrificantes neutros na entrada do


eletroduto.

É vedada a utilização de óleo, sabão, detergente e afins como facilitador para o


puxamento do cabo.

 O comprimento do cabo deve ser superior a 5m e inferior a 70m.

 É importante que essa união seja bem feita, para evitar que a mesma não se rompa
durante o puxamento. É importante que essa união não fique com dimensões além do
diâmetro do cabo, pois isso dificultará o seu percurso pelo eletroduto.

 Tomar os devidos cuidados, como força excessiva, para que no ato do puxamento,
o cabo, assim como sua proteção externa, não sejam danificados.
Instalação do Cabo Coaxial
Recomendações para o lançamento do cabo coaxial:

 A sobra de cabo (além do ponto onde foi definida a instalação) deverá ter entre 1 e 2 metros, para
possibilitar o manuseio em situações de assistência técnica e limpeza do móvel ou
equipamentos por parte do Cliente.

Observação: No trabalho de passagem do cabo coaxial pelo conduto, caso existam


caixas de passagem intermediárias, o puxamento deve ser feito em cada trecho
entre duas caixas.
Instalação do Cabo Coaxial
Instalação aparente

 Na instalação aparente o cabo deverá ser fixado preferencialmente em paredes.


Nesse caso, é de fundamental importância contar sempre com a aprovação do Cliente
sobre o trajeto do cabo e a fixação do mesmo.

 O cabo coaxial deverá ser passado e fixado com o fixa fio coaxial:
Instalação do Cabo Coaxial
Instalação aparente

 Manter de forma regular a distância entre os elementos de fixação (fixa fio) para evitar que
o cabo coaxial fique sem fixação.
O cabo coaxial não foi projetado para ser dobrado em um ângulo inferior a 70o Não pode
ocorrer o esmagamento do mesmo.
Não pode ser utilizado como sustentação de pesos ou como corda, pois essas ações alteram
severamente as suas características de operação.
 Utilizar sempre o cabo coaxial fornecido pela Oi, mesmo que já existam cabos no local.
Instalação do Cabo Coaxial
Instalação aparente

 Ao transpor paredes, utilizar a bucha de acabamento:


Instalação do Cabo Coaxial
Instalação aparente

 Na utilização da bucha de acabamento é necessário um acabamento “J”, também


conhecido como “pingadeira”.
 O formato correto de acabamento com a implementação da pingadeira, por
questões de gravidade, faz com que a água que desça pelo cabo, impedindo
infiltração.
Instalação do Cabo Coaxial
Instalação aparente

Antes de transpor a parede com a broca, avise ao Cliente da possibilidade de


danificação da massa da parede no lado de saída da broca e verificar a existência de
tubos hidráulicos e/ou de condutores elétricos no local.

Paredes danificadas durante a furação:


Instalação do Cabo Coaxial
Instalação aparente

Ao transpor paredes (furação de toda a largura da parede para passagem do cabo),


verificar junto ao Cliente a existência de tubos hidráulicos e condutores elétricos.
Portanto, evite executar a furação nas proximidades dos seguintes locais:
Instalação do Cabo Coaxial
Instalação aparente

 Em instalações em paredes com azulejos e afins, coloque sempre as buchas e


parafusos nas juntas, com ilustrado na imagem abaixo:
Instalação do Cabo Coaxial
Instalação aparente

 Na furação da parede, marcar a parede com um elemento com pontiagudo,


de modo a orientar a broca durante a furação. Isso evita escorregões e danos na
parede do Cliente.
Instalação do Conector

• Após a passagem do cabo coaxial, deve ser executada a crimpagem do conector


em ambas as pontas do cabo.

• Para execução da crimpagem dos conectores F no cabo coaxial RGC-6 são necessários
as seguintes ferramentas/materiais:
Instalação do Conector

• A correta instalação do conector garante que os sinais captados pela antena, amplificados e
convertidos pelo LNBF, cheguem ao decodificador com a qualidade desejada.

• As etapas são:

• Ajustar o decapador: RG-6 => 6


• Ajustar a profundidade do corte do decapador.
Não danificar a malha do cabo. Rotacionar o
decapador por 3 a 5 voltas completas
Instalação do Conector

• Dobrar a malha, posicionando todos os


filamentos sobre a capa

• Instalar o conector F no cabo,


atentando para não amassar o
condutor central

• Confirmar se não existe nenhum


filamento da malha em contato com
o dielétrico e com o condutor
central. A sobra de malha é
importante para pressionar o
conector no cabo, evitando que o
mesmo se solte facilmente
Instalação do Conector

• Insira o cabo com o conetor previamente instalado


no alicate crimpador de conector de pressão. Faça
pressão nos braços do alicate, de modo a ocorrer a
pressão no conector e a sua respectiva fixação no cabo

2mm
• Retire do alicate o cabo com o conector já instalado e
faça uma inspeção visual/ manual do serviço executado,
verificando inclusive o comprimento máximo (2 mm)
do condutor central. Acima desse valor, podem ocorrer
danos ao decodificador, além de causar retorno de
energia AC
Instalação do Conector

• O dielétrico não deve estar mais alto que a face do conector, pois isso pode ocasionar ruídos
Certo Errado

• Realizar testes com o multímetro, para verificar a


inexistência de curto circuito entre o condutor central e
a carcaça do conector
Instalação do Decodificador

• Os decodificadores possuem um painel frontal, um painel traseiro, que contém as conexões e


um slot para inserção do cartão de acesso (smart card).
Instalação do Decodificador
Descrição das Conexões do Painel Traseiro de um Decodificador:

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