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1

Música de Gratidão
Sarah Farias
Sobrevivi
Cumprimentando os colegas de trabalho!

2
3
4
Boas vindas
Secretária Municipal de
Educação

5
Convidamos todos vocês para
fazermos um aquecimento!

6
A Constituição Federal
 Visa “promover o bem de todos, sem
preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação”
(art.3º inciso IV).
 Artigo 205: Define a educação como um direito

de todos, que garante o pleno desenvolvimento


da pessoa, o exercício da cidadania e a
qualificação para o trabalho. Estabelece
a “igualdade de condições de acesso e
permanência na escola” como um princípio.

7
Lei n°. 8.069/90- Estatuto da
Criança e do Adolescente

 § 1o do Artigo 2o : “A criança e o adolescente


portadores de deficiências receberão atendimento
especializado.”

8
1996 Lei nº 9.394 – Lei de
Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB)
 Educação Especial no capítulo 5: define
educação especial; assegura o atendimento aos
educandos com necessidades especiais e
estabelece critérios de caracterização das
instituições privadas sem fins lucrativos,
especializadas e com atuação exclusiva em
educação especial para fins de apoio técnico e
financeiro pelo Poder Público, entre outros
itens.
9
 Art. 58 . Entende-se por educação
especial, para os efeitos desta Lei, a
modalidade de educação escolar,
oferecida preferencialmente na rede
regular de ensino, para educandos
portadores de necessidades especiais.

10
§1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio
especializado, na escola regular, para atender as
peculiaridades da clientela de educação especial.

§2º O atendimento educacional será feito em


classes, escolas ou serviços especializados,
sempre que, em função das condições específicas
dos alunos, não for possível a sua integração nas
classes comuns do ensino regular.

§3º A oferta da educação especial, dever


constitucional do Estado, tem início na faixa etária
de zero a seis anos, durante a educação infantil.
11
 Art. 59 . Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com
necessidades especiais:
I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e
organização específicos, para atender às suas necessidades;
II – terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir
o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em
virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor
tempo o programa escolar para os superdotados;
III – professores com especialização adequada em nível médio ou
superior, para atendimento especializado, bem como professores
do ensino regular capacitados para a integração desses educandos
nas classes comuns;
IV – educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva
integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas
para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho
competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins,
bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior
nas áreas artística, intelectual ou psicomotora;
V – acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais
suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino12
 Art. 60 . Os órgãos normativos dos sistemas de
ensino estabelecerão critérios de
caracterização das instituições privadas sem
fins lucrativos, especializadas e com atuação
exclusiva em educação especial, para fins de
apoio técnico e financeiro pelo Poder público.
Parágrafo único. O poder Público adotará,
como alternativa preferencial, a ampliação do
atendimento aos educandos com necessidades
especiais na própria rede pública regular de
ensino, independentemente do apoio às
instituições previstas neste artigo.

13
Técnica no JPP de olhos vendados

Vivenciar as sensações de pessoas com


Deficiência Visual.

14
Institui a Lei Brasileira de Inclusão
da Pessoa com Deficiência (Estatuto
da Pessoa com Deficiência).

15
Título I – Disposições preliminares
Capítulo I – Disposições gerais

Art. 1o É instituída a Lei Brasileira de


Inclusão da Pessoa com Deficiência
(Estatuto da Pessoa com Deficiência),
destinada a assegurar e a promover,
em condições de igualdade, o
exercício dos direitos e das liberdades
fundamentais por pessoa com
deficiência, visando à sua inclusão
social e cidadania. 16
Título I – Disposições preliminares
Capítulo I – Disposições Gerais
Art. 1o
Parágrafo único. Esta Lei tem como base a Convenção sobre
os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo
Facultativo, ratificados pelo Congresso Nacional por meio do
Decreto Legislativo no 186, de 9 de julho de 2008, em
conformidade com o procedimento previsto no § 3o do art. 5
o
da Constituição da República Federativa do Brasil, em vigor
para o Brasil, no plano jurídico externo, desde 31 de agosto
de 2008, e promulgados pelo Decreto no
6.949, de 25 de agosto de 2009, data de início de sua
vigência no plano interno.
17
Título I – Disposições preliminares
Capítulo I – Disposições Gerais

Art. 2o Considera-se pessoa com deficiência


aquela que tem impedimento de longo prazo
de natureza física, mental, intelectual ou
sensorial, o qual, em interação com uma ou
mais barreiras, pode obstruir sua
participação plena e efetiva na sociedade em
igualdade de condições com as demais
pessoas.

18
Título I – Disposições preliminares
Capítulo I – Disposições Preliminares

O art. 3º apresenta definições:

Acessibilidade, desenho universal; tecnologia assistiva ou


ajuda técnica; barreiras (urbanísticas; arquitetônicas; nos
transportes; nas comunicações e na informação;
atitudinais; tecnológicas); comunicação; adaptações
razoáveis; elemento de urbanização; mobiliário urbano;
pessoa com mobilidade reduzida; residências inclusivas;
moradia para a vida independente da pessoa com
deficiência; atendente pessoal; profissional de apoio
escolar; acompanhante.

19
Título I – Disposições preliminares
Cap. II – Da igualdade e da não discriminação

Art. 4o Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de


oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma
espécie de discriminação.

§ 1o Considera-se discriminação em razão da deficiência toda


forma de distinção, restrição ou exclusão, por ação ou omissão,
que tenha o propósito ou o efeito de prejudicar, impedir ou
anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das
liberdades fundamentais de pessoa com deficiência, incluindo a
recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de
tecnologias assistivas.

§ 2o A pessoa com deficiência não está obrigada à fruição de


benefícios decorrentes de ação afirmativa.
20
Título I – Disposições preliminares
Cap. II – Da igualdade e da não discriminação

Art. 5o A pessoa com deficiência será protegida de


toda forma de negligência, discriminação,
exploração, violência, tortura, crueldade, opressão
e tratamento desumano ou degradante.

Parágrafo único. Para os fins da proteção


mencionada no caput deste artigo, são
considerados especialmente vulneráveis a criança,
o adolescente, a mulher e o idoso, com deficiência.

21
Título I – Disposições preliminares
Cap. II – Da igualdade e da não discriminação

Art. 6o A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa,


inclusive para:

I - casar-se e constituir união estável;


II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;
III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter
acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento
familiar;
IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização
compulsória;
V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e
VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como
adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais
pessoas.

22
Título I – Disposições preliminares
Cap. II – Da igualdade e da não discriminação

Art. 7o É dever de todos comunicar à autoridade


competente qualquer forma de ameaça ou de
violação aos direitos da pessoa com deficiência.

Parágrafo único. Se, no exercício de suas funções,


os juízes e os tribunais tiverem conhecimento de
fatos que caracterizem as violações previstas nesta
Lei, devem remeter peças ao Ministério Público para
as providências cabíveis.

23
Título I – Disposições preliminares
Cap. II – Da igualdade e da não discriminação

 Art. 8o É dever do Estado, da sociedade e da família


assegurar à pessoa com deficiência, com prioridade, a
efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à
sexualidade, à paternidade e à maternidade, à alimentação,
à habitação, à educação, à profissionalização, ao trabalho, à
previdência social, à habilitação e à reabilitação, ao
transporte, à acessibilidade, à cultura, ao desporto, ao
turismo, ao lazer, à informação, à comunicação, aos
avanços científicos e tecnológicos, à dignidade, ao respeito,
à liberdade, à convivência familiar e comunitária, entre
outros decorrentes da Constituição Federal, da Convenção
sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu
Protocolo Facultativo e das leis e de outras normas que
garantam seu bem-estar pessoal, social e econômico.
24
Título II – Direitos Fundamentais
Cap. IV – Direito à Educação

Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com


deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo
em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a
vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento
possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais,
intelectuais e sociais, segundo suas características,
interesses e necessidades de aprendizagem.

Parágrafo único. É dever do Estado, da família, da


comunidade escolar e da sociedade assegurar educação
de qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a
salvo de toda forma de violência, negligência e
discriminação.
25
Título II – Direitos Fundamentais
Cap. IV – Direito à Educação
Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar,
desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar
e avaliar:

I - sistema educacional inclusivo em todos os níveis


e modalidades, bem como o aprendizado ao longo
de toda a vida;

II - aprimoramento dos sistemas educacionais,


visando a garantir condições de acesso,
permanência, participação e aprendizagem, por
meio da oferta de serviços e de recursos de
acessibilidade que eliminem as barreiras e 26
 III - projeto pedagógico que institucionalize o
atendimento educacional especializado, assim
como os demais serviços e adaptações razoáveis,
para atender às características dos estudantes
com deficiência e garantir o seu pleno acesso ao
currículo em condições de igualdade,
promovendo a conquista e o exercício de sua
autonomia;

 IV - oferta de educação bilíngue, em Libras como


primeira língua e na modalidade escrita da
língua portuguesa como segunda língua, em
escolas e classes bilíngues e em escolas
inclusivas;
27
 V - adoção de medidas individualizadas e
coletivas em ambientes que maximizem o
desenvolvimento acadêmico e social dos
estudantes com deficiência, favorecendo o
acesso, a permanência, a participação e a
aprendizagem em instituições de ensino;

 VI - pesquisas voltadas para o desenvolvimento


de novos métodos e técnicas pedagógicas, de
materiais didáticos, de equipamentos e de
recursos de tecnologia assistiva;

28
 VII - planejamento de estudo de caso, de
elaboração de plano de atendimento educacional
especializado, de organização de recursos e
serviços de acessibilidade e de disponibilização e
usabilidade pedagógica de recursos de tecnologia
assistiva;

 VIII - participação dos estudantes com deficiência


e de suas famílias nas diversas instâncias de
atuação da comunidade escolar;

29
 IX - adoção de medidas de apoio que favoreçam
o desenvolvimento dos aspectos linguísticos,
culturais, vocacionais e profissionais, levando-se
em conta o talento, a criatividade, as habilidades
e os interesses do estudante com deficiência;

 X - adoção de práticas pedagógicas inclusivas


pelos programas de formação inicial e
continuada de professores e oferta de formação
continuada para o atendimento educacional
especializado;

30
 XI - formação e disponibilização de professores
para o atendimento educacional especializado,
de tradutores e intérpretes da Libras, de guias
intérpretes e de profissionais de apoio;

 XII - oferta de ensino da Libras, do Sistema


Braille e de uso de recursos de tecnologia
assistiva, de forma a ampliar habilidades
funcionais dos estudantes, promovendo sua
autonomia e participação;

31
 XIII - acesso à educação superior e à educação
profissional e tecnológica em igualdade de
oportunidades e condições com as demais
pessoas;

 XIV - inclusão em conteúdos curriculares, em


cursos de nível superior e de educação profissional
técnica e tecnológica, de temas relacionados à
pessoa com deficiência nos respectivos campos de
conhecimento;

32
 XV - acesso da pessoa com deficiência, em
igualdade de condições, a jogos e a atividades
recreativas, esportivas e de lazer, no sistema
escolar;

 XVI - acessibilidade para todos os estudantes,


trabalhadores da educação e demais integrantes
da comunidade escolar às edificações, aos
ambientes e às atividades concernentes a todas
as modalidades, etapas e níveis de ensino;

33
 XVII - oferta de profissionais de apoio escolar;

 XVIII - articulação intersetorial na implementação


de políticas públicas.

34
 § 1º Às instituições privadas, de qualquer nível e
modalidade de ensino, aplica-se obrigatoriamente o
disposto nos incisos I, II, III, V, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII,
XIV, XV, XVI, XVII e XVIII do caput deste artigo, sendo
vedada a cobrança de valores adicionais de qualquer
natureza em suas mensalidades, anuidades e matrículas
no cumprimento dessas determinações.
 § 2º Na disponibilização de tradutores e intérpretes da
Libras a que se refere o inciso XI do caput deste artigo,
deve-se observar o seguinte:
 I - os tradutores e intérpretes da Libras atuantes na
educação básica devem, no mínimo, possuir ensino médio
completo e certificado de proficiência na Libras; (Vigência)
 II - os tradutores e intérpretes da Libras, quando
direcionados à tarefa de interpretar nas salas de aula dos
cursos de graduação e pós-graduação, devem possuir
nível superior, com habilitação, prioritariamente, em
Tradução e Interpretação em Libras. (Vigência) 35
 Art. 29. (VETADO)
 Art. 30. Nos processos seletivos para ingresso e
permanência nos cursos oferecidos pelas instituições de
ensino superior e de educação profissional e tecnológica,
públicas e privadas, devem ser adotadas as seguintes
medidas:
 I - atendimento preferencial à pessoa com deficiência nas
dependências das Instituições de Ensino Superior (IES) e
nos serviços;
 II - disponibilização de formulário de inscrição de exames
com campos específicos para que o candidato com
deficiência informe os recursos de acessibilidade e de
tecnologia assistiva necessários para sua participação

36
 III - disponibilização de provas em formatos
acessíveis para atendimento às necessidades
específicas do candidato com deficiência;
 IV - disponibilização de recursos de

acessibilidade e de tecnologia assistiva


adequados, previamente solicitados e
escolhidos pelo candidato com deficiência;

37
 V - dilação de tempo, conforme demanda apresentada
pelo candidato com deficiência, tanto na realização de
exame para seleção quanto nas atividades acadêmicas,
mediante prévia solicitação e comprovação da
necessidade;
 VI - adoção de critérios de avaliação das provas
escritas, discursivas ou de redação que considerem a
singularidade linguística da pessoa com deficiência, no
domínio da modalidade escrita da língua portuguesa;
 VII - tradução completa do edital e de suas retificações
em Libras.

38
CAPÍTULO VII

DO DIREITO À ASSISTÊNCIA SOCIAL

Art. 39. Os serviços, os programas, os projetos


e os benefícios no âmbito da política pública
de assistência social à pessoa com deficiência e
sua família têm como objetivo a garantia da
segurança de renda, da acolhida, da habilitação
e da reabilitação, do desenvolvimento da
autonomia e da convivência familiar e
comunitária, para a promoção do acesso a
direitos e da plena participação social.

39
 § 1º A assistência social à pessoa com deficiência,
nos termos do caput deste artigo, deve envolver
conjunto articulado de serviços do âmbito da
Proteção Social Básica e da Proteção Social Especial,
ofertados pelo Suas, para a garantia de seguranças
fundamentais no enfrentamento de situações de
vulnerabilidade e de risco, por fragilização de
vínculos e ameaça ou violação de direitos.

 § 2º Os serviços socioassistenciais destinados à


pessoa com deficiência em situação de
dependência deverão contar com cuidadores sociais
para prestar-lhe cuidados básicos e instrumentais.
40
 Art. 40. É assegurado à pessoa com deficiência
que não possua meios para prover sua
subsistência nem de tê-la provida por sua família
o benefício mensal de 1 (um) salário-mínimo,
nos termos da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de
1993 .

41
CAPÍTULO VIII
 DO DIREITO À PREVIDÊNCIA SOCIAL

 Art. 41. A pessoa com deficiência segurada do


Regime Geral de Previdência Social (RGPS) tem
direito à aposentadoria nos termos da Lei
Complementar nº 142, de 8 de maio de 2013 .

42
 Art. 3o É assegurada a concessão de aposentadoria pelo RGPS
ao segurado com deficiência, observadas as seguintes
condições:

 I - aos 25 (vinte e cinco) anos de tempo de contribuição, se


homem, e 20 (vinte) anos, se mulher, no caso de segurado com
deficiência grave;
 II - aos 29 (vinte e nove) anos de tempo de contribuição, se
homem, e 24 (vinte e quatro) anos, se mulher, no caso de
segurado com deficiência moderada;
 III - aos 33 (trinta e três) anos de tempo de contribuição, se
homem, e 28 (vinte e oito) anos, se mulher, no caso de
segurado com deficiência leve; ou
 IV - aos 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55
(cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher,
independentemente do grau de deficiência, desde que
cumprido tempo mínimo de contribuição de 15 (quinze) anos e
comprovada a existência de deficiência durante igual período. 43
Título II – Direitos Fundamentais
Cap. VII – Assistência Social

Art. 39. Os serviços, os programas, os projetos e os benefícios


no âmbito da política pública de assistência social à pessoa com
deficiência e sua família têm como objetivo a garantia da
segurança de renda, da acolhida, da habilitação e da reabilitação,
do desenvolvimento da autonomia e da convivência familiar e
comunitária, para a promoção do acesso a direitos e da plena
participação social.

§ 1o A assistência social à pessoa com deficiência, nos termos


do caput deste artigo, deve envolver conjunto articulado de
serviços do âmbito da Proteção Social Básica e da Proteção Social
Especial, ofertados pelo Suas, para a garantia de seguranças
fundamentais no enfrentamento de situações de vulnerabilidade
e de risco, por fragilização de vínculos e ameaça ou violação de
direitos.
44
Título II – Direitos Fundamentais
Cap. VII – Assistência Social

Art. 40. É assegurado à pessoa com deficiência que não


possua meios para prover sua subsistência nem de tê-la
provida por sua família o benefício mensal de 1 (um) salário-
mínimo, nos termos da Lei no
8.742, de 7 de dezembro de 1993.

Cap. VIII – Previdência Social


Art. 41. A pessoa com deficiência segurada do Regime Geral
de Previdência Social (RGPS) tem direito à aposentadoria nos
termos da Lei Complementar no 142, de 8 de maio de 2013.

45
 LEI Nº 11076 DE 25/11/2019 Publicado no
DOE - ES em 26 nov 2019

 Obriga as unidades escolares públicas e


privadas, no âmbito do Estado do Espírito
Santo, a disponibilizar assentos em locais
determinados aos alunos com Transtorno de
Déficit de Atenção com Hiperatividade - TDAH,
e dá outras providências.

46
 Art. 1º As unidades escolares públicas e
privadas, no âmbito do Estado do Espírito Santo,
ficam obrigadas a disponibilizar em suas salas
de aula assentos na primeira fila aos alunos com
Transtorno de Déficit de Atenção com
Hiperatividade - TDAH, assegurando seu
posicionamento afastado de janelas, cartazes e
outros elementos possíveis potenciais de
distração. Parágrafo único. O aluno
diagnosticado com TDAH tem direito a realizar
as atividades e provas durante o ano letivo em
local diferenciado e com maior tempo para a sua
realização.

47
Art. 2º Para o atendimento ao
disposto no art. 1º será
necessária a apresentação,
por parte dos pais ou
responsáveis pelo aluno, de
laudo médico comprovante do
TDAH, no momento da
efetivação da matrícula ou da
rematrícula.
48
 Art. 3º As unidades escolares
públicas e privadas, no âmbito do
Estado do Espírito Santo, ficam
obrigadas a ministrar metodologias
de ensino e recursos didáticos
diferenciados que considerem as
necessidades especiais dos alunos
com TDAH, em consonância com o
projeto pedagógico da escola e da
Secretaria de Educação, respeitando
a frequência obrigatória.
49
 LEI Nº 14.254, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2021

 Dispõe sobre o
acompanhamento integral para
educandos com dislexia ou
Transtorno do Déficit de Atenção
com Hiperatividade (TDAH) ou
outro transtorno de
aprendizagem.

50
Art. 1º O poder público deve desenvolver e
manter programa de acompanhamento integral para
educandos com dislexia, Transtorno do Déficit de
Atenção com Hiperatividade (TDAH) ou outro
transtorno de aprendizagem.
Parágrafo único. O acompanhamento integral
previsto no caput deste artigo compreende a
identificação precoce do transtorno, o
encaminhamento do educando para diagnóstico, o
apoio educacional na rede de ensino, bem como o
apoio terapêutico especializado na rede de saúde.

51
 Art. 2º As escolas da educação básica das
redes pública e privada, com o apoio da
família e dos serviços de saúde existentes,
devem garantir o cuidado e a proteção ao
educando com dislexia, TDAH ou outro
transtorno de aprendizagem, com vistas ao
seu pleno desenvolvimento físico, mental,
moral, espiritual e social, com auxílio das
redes de proteção social existentes no
território, de natureza governamental ou não
governamental.

52
 Art. 3º Educandos com dislexia, TDAH ou outro
transtorno de aprendizagem que apresentam
alterações no desenvolvimento da leitura e da
escrita, ou instabilidade na atenção, que
repercutam na aprendizagem devem ter
assegurado o acompanhamento específico
direcionado à sua dificuldade, da forma mais
precoce possível, pelos seus educadores no
âmbito da escola na qual estão matriculados e
podem contar com apoio e orientação da área de
saúde, de assistência social e de outras políticas
públicas existentes no território.

53
 Art. 4º Necessidades específicas no
desenvolvimento do educando serão atendidas
pelos profissionais da rede de ensino em
parceria com profissionais da rede de saúde.
 Parágrafo único. Caso seja verificada a
necessidade de intervenção terapêutica, esta
deverá ser realizada em serviço de saúde em
que seja possível a avaliação diagnóstica, com
metas de acompanhamento por equipe
multidisciplinar composta por profissionais
necessários ao desempenho dessa
abordagem. 54
 Art.
5º No âmbito do programa estabelecido
no art. 1º desta Lei, os sistemas de ensino
devem garantir aos professores da educação
básica amplo acesso à informação, inclusive
quanto aos encaminhamentos possíveis
para atendimento multissetorial, e formação
continuada para capacitá-los à identificação
precoce dos sinais relacionados aos
transtornos de aprendizagem ou ao TDAH,
bem como para o atendimento educacional
escolar dos educandos.

55
 A Lei Berenice Piana (12.764/12) criou a Política
Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com
Transtorno do Espectro Autista, que determina o direito
dos autistas a um diagnóstico precoce, tratamento,
terapias e medicamento pelo Sistema Único de Saúde; o
acesso à educação e à proteção social; ao trabalho e a
serviços que propiciem a igualdade de oportunidades.
Esta lei também estipula que a pessoa com transtorno do
espectro autista é considerada pessoa com deficiência,
para todos os efeitos legais.

56
 Sancionada em 8 de janeiro de 2020, a Lei 13.977,
conhecida como Lei Romeo Mion, cria a Carteira de
Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro
Autista (Ciptea). A legislação vem como uma resposta à
impossibilidade de identificar o autismo visualmente, o que
com frequência gera obstáculos ao acesso a atendimentos
prioritários e a serviços aos quais os autistas têm direito,
como estacionar em uma vaga para pessoas com
deficiência. O documento é emitido de forma gratuita por
órgãos estaduais e municipais.

57
 Art. 1 o Esta Lei, denominada “Lei Romeo
Mion”, altera a Lei nº 12.764, de 27 de
dezembro de 2012 (Lei Berenice Piana), e a
Lei nº 9.265, de 12 de fevereiro de 1996 (Lei
da Gratuidade dos Atos de Cidadania), para
criar a Carteira de Identificação da Pessoa
com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea),
de expedição gratuita.

58
 Art. 2º A Lei nº 12.764, de 27 de dezembro
de 2012 (Lei Berenice Piana), passa a vigorar
com as seguintes alterações:

59
 “Art. 3º-A . É criada a Carteira de
Identificação da Pessoa com Transtorno do
Espectro Autista (Ciptea), com vistas a
garantir atenção integral, pronto atendimento
e prioridade no atendimento e no acesso aos
serviços públicos e privados, em especial nas
áreas de saúde, educação e assistência social.

60
 § 1º A Ciptea será expedida pelos órgãos responsáveis pela
execução da Política Nacional de Proteção dos Direitos da
Pessoa com Transtorno do Espectro Autista dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, mediante requerimento,
acompanhado de relatório médico, com indicação do código da
Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas
Relacionados à Saúde (CID), e deverá conter, no mínimo, as
seguintes informações:
 I - nome completo, filiação, local e data de nascimento,
número da carteira de identidade civil, número de inscrição no
Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), tipo sanguíneo, endereço
residencial completo e número de telefone do identificado;
 II - fotografia no formato 3 (três) centímetros (cm) x 4 (quatro)
centímetros (cm) e assinatura ou impressão digital do
identificado;
 III - nome completo, documento de identificação, endereço
residencial, telefone e e-mail do responsável legal ou do
cuidador;
 IV - identificação da unidade da Federação e do órgão
expedidor e assinatura do dirigente responsável. 61
 § 2º Nos casos em que a pessoa com
transtorno do espectro autista seja imigrante
detentor de visto temporário ou de
autorização de residência, residente
fronteiriço ou solicitante de refúgio, deverá
ser apresentada a Cédula de Identidade de
Estrangeiro (CIE), a Carteira de Registro
Nacional Migratório (CRNM) ou o Documento
Provisório de Registro Nacional Migratório
(DPRNM), com validade em todo o território
nacional.
62
 § 3º A Ciptea terá validade de 5 (cinco) anos,
devendo ser mantidos atualizados os dados
cadastrais do identificado, e deverá ser
revalidada com o mesmo número, de modo a
permitir a contagem das pessoas com
transtorno do espectro autista em todo o
território nacional.

63
 Documentos necessários para carteira de
autista:
 Sooretama – NO CRAS
 CPF
 CI
 comprovante de endereço
 Laudo médico
 Cadastro Único

64
 § 4º Até que seja implementado o disposto no caput
deste artigo, os órgãos responsáveis pela execução
da Política Nacional de Proteção dos Direitos da
Pessoa com Transtorno do Espectro Autista deverão
trabalhar em conjunto com os respectivos
responsáveis pela emissão de documentos de
identificação, para que sejam incluídas as necessárias
informações sobre o transtorno do espectro autista
no Registro Geral (RG) ou, se estrangeiro, na Carteira
de Registro Nacional Migratório (CRNM) ou na Cédula
de Identidade de Estrangeiro (CIE), válidos em todo o
território nacional.”

65
 Além destas políticas públicas mais abrangentes, vale
destacar algumas legislações que regulam questões
mais específicas do cotidiano.
 Lei 13.370/2016: Reduz a jornada de trabalho de

servidores públicos com filhos autistas. A autorização tira a


necessidade de compensação ou redução de vencimentos
para os funcionários públicos federais que são pais de
pessoas com TEA.

66
 Lei8.899/94: Garante a gratuidade no
transporte interestadual à pessoa autista
que comprove renda de até dois salários
mínimos. A solicitação é feita através
do Centro de Referência de Assistência
Social (CRAS).

67
 Lei8.742/93: A Lei Orgânica da Assistência
Social (LOAS), que oferece o Benefício da
Prestação Continuada (BPC). Para ter direito a
um salário mínimo por mês, o TEA deve ser
permanente e a renda mensal per capita da
família deve ser inferior a ¼ (um quarto) do
salário mínimo. Para requerer o BPC, é
necessário fazer a inscrição no Cadastro Único
para Programas Sociais do Governo Federal
(CadÚnico) e o agendamento da perícia no site
do INSS.

68

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