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Nesta senda, é a forma de dever com que principalmente à Constituição Federal, as leis
como fonte inspiradora, uma garantia para os que procuram uma educação especial e inclusive
sem discriminação que os seres humanos dentro de cada um tenha seu lugar garantido pela Lei que
assegura os direitos e garantias especializadas no sistema Brasileiro, qualquer seja o grau leve,
moderado e severo.
[...]
Observamos que a referida lei já assegurava um ensino de qualidade para pessoas com
deficiência, precisando oferecer currículos e métodos que atendam às suas necessidades com um
ensino igualitário, desde da educação infantil e estendo-se ao longo da sua carreira acadêmica.
A Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista
- Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012 - representa um importante marco na garantia dos
direitos das pessoas autistas no Brasil, uma vez que estabelece medidas para a promoção da
inclusão e da igualdade de oportunidades para as pessoas com autismo em diversos aspectos da
vida social, incluindo a educação, a saúde, o trabalho, a acessibilidade e a proteção contra a
discriminação.
Nesta senda, ela reconhece que as pessoas com autismo possuem direitos fundamentais,
como qualquer outro cidadão, e que é dever do Estado garantir esses direitos, por meio de políticas
públicas efetivas e de ações coordenadas em todas as áreas de atuação.
IV - o acesso:
Constatando um das principais medidas previstas na lei, a promoção do acesso das pessoas
autistas ao sistema educacional, em todos os níveis e modalidades de ensino, por meio de
programas de capacitação e formação de professores e de adaptação de espaços e recursos
pedagógicos;
A lei também traz proteção contra a discriminação e o preconceito, por meio da punição de
práticas discriminatórias e da promoção da conscientização da sociedade em relação aos direitos das
pessoas autistas, onde em seu artigo 7º, vemos a responsabilização de gestores escolares que se
recusem a realizar a matricula de aluno com transtorno do espectro autista, ou qualquer outro tipo
de deficiência, vejamos na letra da lei:
No entanto, a Lei Berenice Piana já tem gerado avanços significativos na garantia dos direitos
das pessoas autistas no Brasil. A promoção da educação inclusiva, a inclusão no mercado de
trabalho e a garantia do acesso aos serviços de saúde são exemplos de avanços que foram possíveis
graças à lei. Uma das formas de garantir a aplicação da Lei Berenice Piana é por meio da
participação ativa da sociedade civil na fiscalização das políticas públicas voltadas para as pessoas
autistas. As organizações de pais e familiares de pessoas autistas, as associações de pessoas autistas
e as entidades de defesa dos direitos das pessoas com deficiência têm um papel fundamental na luta
pela garantia dos direitos das pessoas autistas.
Além disso, é importante que o Estado invista em políticas públicas efetivas para a
implementação da Lei Berenice Piana, por meio da destinação de recursos financeiros e da criação
de programas e projetos específicos para a promoção da inclusão e da valorização das pessoas
autistas. É fundamental que a sociedade como um todo se conscientize sobre a importância da
inclusão e da valorização das pessoas autistas, combatendo o preconceito e a discriminação e
valorizando a diversidade humana em todas as suas formas.
Em resumo, a Lei Berenice Piana representa um importante avanço na garantia dos direitos
das pessoas autistas no Brasil, mas ainda há muito a ser feito para que esses direitos sejam
plenamente garantidos. É necessário continuar lutando pela aplicação da lei e pelo aprimoramento
das políticas públicas voltadas para as pessoas autistas, de forma a promover a inclusão e a
valorização das pessoas autistas em todas as esferas da sociedade.
A Lei 13.146/2015, conhecida como Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência ou
Estatuto da Pessoa com Deficiência, busca promover a inclusão e garantir os direitos das pessoas
com deficiência no Brasil. A lei foi promulgada em 6 de julho de 2015 e representa um marco
importante na proteção e promoção dos direitos dessa parcela da população.
O referido estatuto determina uma série de direitos e medidas para assegurar a igualdade de
oportunidades, a participação plena e efetiva na sociedade, e a autonomia das pessoas com
deficiência, incluindo as pessoas de espectro autista, abragendo diversos aspectos da vida dessas
pessoas, incluindo educação, trabalho, saúde, acessibilidade, transporte, cultura, esporte e lazer.