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TRABALHO

“Inclusão Social”
Contracapa
Nome: Grace Rodrigues Gomes
Número: 7
Série: 8˚B
Matéria: Língua Portuguesa
Professor: Guilherme
Tema: Lei Brasileira de Inclusão (LBI)
Data de Entrega: 04/09/2023
Resumo:
Este trabalho aborda a Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015), que
estabelece diretrizes e medidas para promover a igualdade de oportunidades
e a inclusão das pessoas com deficiência em todos os aspectos da vida social.
O trabalho apresenta uma análise da inclusão das pessoas com deficiência no
Brasil, os principais pontos da lei, seus impactos na sociedade brasileira e os
desafios e perspectivas para sua implementação.

Palavras-chave: Lei Brasileira de Inclusão, pessoas com deficiência,


igualdade de oportunidades, inclusão social.

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Índice
I. Introdução
- Contextualização do tema
- Apresentação da Lei Brasileira de Inclusão

II. Desenvolvimento
- Histórico da inclusão das pessoas com deficiência no Brasil
- Principais pontos da Lei Brasileira de Inclusão
- Impactos da lei na sociedade brasileira
- Desafios e perspectivas para a implementação da lei

III. Objetivo
- Analisar os avanços e desafios da Lei Brasileira de Inclusão na promoção da igualdade e
inclusão das pessoas com deficiência

IV. Bibliografia
- Lista de referências bibliográficas utilizadas no trabalho

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Introdução
Este trabalho fala sobre a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), também conhecida como
Estatuto da Pessoa com Deficiência, foi sancionada em 2015 com o objetivo de
promover a inclusão e garantir os direitos das pessoas com deficiência em todas as
esferas da sociedade brasileira.
A LBI abrange uma ampla gama de temas, desde a acessibilidade física até a
educação inclusiva, trabalho, saúde, cultura e lazer. Ela reconhece que as pessoas com
deficiência têm direito à igualdade de oportunidades e busca eliminar todas as formas
de discriminação.
No que diz respeito à acessibilidade física, a lei estabelece diretrizes para garantir que
os espaços públicos e privados sejam acessíveis a todas as pessoas,
independentemente de suas limitações físicas. Isso inclui rampas, elevadores,
sinalização adequada e transporte adaptado.
Na área da educação inclusiva, a LBI determina que as escolas devem estar
preparadas para receber alunos com deficiência, oferecendo recursos pedagógicos e
tecnológicos necessários para sua plena participação. Também prevê a formação de
profissionais capacitados nessa área.
No âmbito do trabalho, a lei estabelece cotas para a contratação de pessoas com
deficiência em empresas com mais de 100 funcionários. Além disso, proíbe práticas
discriminatórias no ambiente de trabalho e incentiva a inclusão produtiva dessas
pessoas.
Em relação à saúde, a LBI garante o acesso das pessoas com deficiência aos serviços
de saúde em igualdade de condições. Isso inclui atendimento especializado,
tratamentos adequados e acesso a medicamentos e equipamentos necessários.
No campo da cultura e lazer, a lei prevê que os espaços culturais, como teatros,
cinemas e museus, devem ser adaptados para receber pessoas com deficiência.
Também incentiva a produção e divulgação de conteúdos acessíveis, como legendas e
audiodescrição.
Além disso, a LBI estabelece mecanismos de proteção e garantia dos direitos das
pessoas com deficiência, como o acesso à justiça, a criação do Cadastro Nacional de
Inclusão da Pessoa com Deficiência e a punição para práticas discriminatórias.
A Lei Brasileira de Inclusão representa um marco na busca pela igualdade e inclusão
das pessoas com deficiência no Brasil. Ela visa transformar a sociedade em um
ambiente mais acessível, onde todas as pessoas possam exercer plenamente seus
direitos e participar ativamente em todos os aspectos da vida.

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Objetivo
A Lei Brasileira de Inclusão, também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência,
possui diversos objetivos fundamentais para promover a igualdade de direitos e a inclusão das
pessoas com deficiência na sociedade brasileira.
Entre os principais objetivos da Lei Brasileira de Inclusão estão:
1. Garantir a igualdade de oportunidades e o pleno exercício dos direitos das pessoas com
deficiência;
2. Promover a inclusão social, educacional, profissional e cultural das pessoas com deficiência;
3. Assegurar o acesso das pessoas com deficiência a serviços públicos e privados;
4. Estabelecer diretrizes para a eliminação de barreiras físicas, arquitetônicas, de comunicação e
atitudinais;
5. Fomentar a participação ativa das pessoas com deficiência na vida política, econômica, social e
cultural do país;
6. Prevenir e combater todas as formas de discriminação e violência contra as pessoas com
deficiência;
7. Garantir o respeito à autonomia, à capacidade legal e à tomada de decisões das pessoas com
deficiência;
8. Promover a acessibilidade em todas as áreas da vida, incluindo transporte, comunicação,
cultura e lazer;
9. Estimular a inclusão educacional das pessoas com deficiência em todos os níveis de ensino;
10. Incentivar a inclusão profissional das pessoas com deficiência no mercado de trabalho.
Esses objetivos visam construir uma sociedade mais justa, inclusiva e igualitária para todas as
pessoas, independentemente de suas limitações ou diferenças. A Lei Brasileira de Inclusão é um
importante instrumento legal que busca transformar a realidade das pessoas com deficiência,
garantindo seus direitos e promovendo a conscientização sobre a importância da inclusão e do
respeito à diversidade.

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LBI
Lei Brasileira de Inclusão

Art. 1o É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da


Pessoa com Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o
exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à
sua inclusão social e cidadania. Parágrafo único. Esta Lei tem como base a Convenção sobre
os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, ratificados pelo
Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo no 186, de 9 de julho de 2008, em
conformidade com o procedimento previsto no § 3o do art. 5o da Constituição da República
Federativa do Brasil, em vigor para o Brasil, no plano jurídico externo, desde 31 de agosto
de 2008, e promulgados pelo Decreto no 6.949, de 25 de agosto de 2009, data de início de
sua vigência no plano interno. Art. 2o Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem
impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em
interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na
sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. § 1o A avaliação da
deficiência, quando necessária, será biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e
interdisciplinar e considerará: I – os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo; II
– os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais; III – a limitação no desempenho de
atividades; e IV – a restrição de participação. § 2o O Poder Executivo criará instrumentos
para avaliação da deficiência. Art. 3o Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se: I –
acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e
autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes,
informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros
serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto
na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida; II –
desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados
por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os
recursos de tecnologia assistiva; III – tecnologia assistiva ou ajuda técnica: produtos,
equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que
objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à participação da pessoa
com deficiência ou com mobilidade reduzida, visando à sua autonomia, independência,
qualidade de vida e inclusão social; IV – barreiras: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou
comportamento que limite ou impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a
fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de
expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à circulação com
segurança, entre outros.

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A Lei Brasileira de Inclusão Social, também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, foi
sancionada em 2015 e representa um marco importante na luta pelos direitos das pessoas com deficiência
no Brasil. A lei tem como objetivo garantir a inclusão plena e efetiva dessas pessoas na sociedade,
assegurando-lhes o exercício dos direitos fundamentais em igualdade de condições com as demais pessoas.
Uma das principais conquistas da lei é a mudança de paradigma em relação às pessoas com deficiência,
que passam a ser reconhecidas como sujeitos de direitos e não mais como objetos de caridade ou
dependência. A partir dessa perspectiva, a lei estabelece uma série de direitos e medidas para promover a
inclusão social.
Dentre os avanços trazidos pela Lei Brasileira de Inclusão Social, destaca-se a garantia do acesso à
educação inclusiva em todos os níveis e modalidades de ensino. Isso significa que as escolas devem
oferecer condições adequadas para que alunos com deficiência possam aprender junto com seus pares,
recebendo o apoio necessário para o desenvolvimento pleno de suas potencialidades.
Além disso, a lei prevê a acessibilidade em diversos aspectos da vida cotidiana, como no transporte
público, nos espaços públicos e privados, nas comunicações e nos serviços de saúde. Isso implica na
eliminação de barreiras físicas, comunicacionais e atitudinais que impedem ou dificultam o acesso das
pessoas com deficiência a esses espaços e serviços.
A Lei Brasileira de Inclusão Social também aborda questões relacionadas ao trabalho, estabelecendo a
obrigatoriedade de empresas com mais de 100 funcionários reservarem uma porcentagem de suas vagas
para pessoas com deficiência. Além disso, as empresas devem promover a acessibilidade em seus
ambientes de trabalho e garantir condições adequadas para que esses profissionais possam exercer suas
atividades com autonomia e dignidade.
No campo da saúde, a lei determina que as pessoas com deficiência tenham acesso a serviços de
reabilitação, habilitação, órteses e próteses, além de medicamentos e tecnologias assistivas. Também são
garantidos o direito à prevenção de deficiências e o acesso a informações sobre saúde em formatos
acessíveis.
Outro aspecto relevante da lei é a proteção contra a violência e o abuso. Ela estabelece medidas para
prevenir e combater qualquer forma de violência contra as pessoas com deficiência, garantindo-lhes o
direito à integridade física, mental, moral e sexual.
A Lei Brasileira de Inclusão Social também prevê a criação do Cadastro Nacional de Inclusão da Pessoa
com Deficiência, que tem como objetivo reunir informações sobre as necessidades e demandas desse
grupo populacional. Essas informações são fundamentais para o planejamento e implementação de
políticas públicas mais efetivas.
No entanto, apesar dos avanços trazidos pela lei, ainda há desafios a serem enfrentados para garantir sua
plena efetivação. A falta de recursos financeiros, a resistência de alguns setores da sociedade e a falta de
conscientização sobre os direitos das pessoas com deficiência são alguns dos obstáculos a serem
superados.
Portanto, é fundamental que haja um esforço conjunto dos poderes públicos, da sociedade civil e das
próprias pessoas com deficiência para garantir o cumprimento da Lei Brasileira de Inclusão Social.
Somente assim será possível construir uma sociedade mais justa, igualitária e inclusiva para todos.

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Quais eram os maus-tratos de antigamente
contra os deficientes?
O Brasil viveu, no início do século XX, um processo de exclusão da pessoa com deficiência.
Bastava a pessoa ter uma deformidade qualquer que era isolada da sociedade em bairros
periféricos que chamavam guetos. Elas iam para estes guetos e sobreviviam de esmolas, da ajuda,
dos auxílios principalmente dos religiosos. Depois mudou para um modelo de reclusão da pessoa
com deficiência. Na época do império foram construídos alguns asilos, alguns verdadeiros
depósitos humanos, onde estas pessoas eram alojadas, mas não tinham nenhum tipo de
tratamento.
Então elas ficavam ali, somente excluídas da sociedade, não mais em guetos, mas dentro de
instituições que eram muito promíscuas, muitas vezes, e proliferavam muitas doenças. Depois
disso nós passamos a viver um modelo que era um pouco mais integracionista da deficiência,
onde se pensou em incluir, integrar a pessoa na sociedade, quer dizer, fazer um trabalho para que
a pessoa com deficiência tivesse um pouco de normalidade, essa era a teoria da época, isso em
meados do século XX, e a ideia é que esta pessoa se tornasse um pouco mais normal e pudesse
integrar uma sociedade dita, entre aspas, de pessoas normais.
No passado, os maus-tratos eram ainda mais comuns e tolerados em relação a várias populações
vulneráveis. Pessoas com deficiência, crianças, mulheres, idosos e minorias étnicas eram
frequentemente vítimas de abusos físicos, emocionais e sexuais.
Em relação às pessoas com deficiência, elas eram frequentemente excluídas da sociedade e
consideradas como inferiores. Eram submetidas a tratamentos desumanos, como encarceramento
em instituições precárias, falta de acesso a serviços básicos e ausência de oportunidades
educacionais e de trabalho adequadas.
As crianças também sofriam maus-tratos generalizados. A disciplina violenta era comum nas
famílias e nas escolas, muitas vezes resultando em abusos físicos severos. Além disso, crianças
eram exploradas como mão de obra barata em fábricas e minas.
As mulheres enfrentavam violência doméstica e abuso sexual de forma alarmante. A sociedade
muitas vezes justificava esses comportamentos como "normais" ou "aceitáveis", perpetuando um
ciclo de violência.
Os idosos também sofriam maus-tratos, especialmente aqueles que viviam em instituições
negligentes. A falta de cuidados adequados, abuso emocional e negligência eram
comuns. Minorias
étnicas enfrentavam discriminação sistemática e violência racial. Eram alvos de linchamentos,
segregação racial e restrições aos seus direitos civis básicos. Felizmente, ao longo
do tempo, houve avanços significativos na conscientização e proteção dos direitos humanos. Leis
foram promulgadas, organizações foram criadas e a sociedade em geral tem se esforçado para
combater os maus-tratos e promover a igualdade e o respeito para todos. No entanto, ainda há
muito trabalho a ser feito para garantir um mundo livre de maus-tratos.

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Quais maus-tratos ainda existem?
Os maus-tratos são atos de violência, negligência ou abuso que causam danos físicos,
psicológicos ou emocionais a pessoas ou animais. Infelizmente, essas práticas ainda ocorrem
em diferentes contextos e têm grandes ineficiências em relação à proteção das vítimas.
Os maus-tratos podem ocorrer em diversos ambientes, como em casa, instituições, escolas,
locais de trabalho e até mesmo nas ruas. Eles podem ser cometidos por familiares, cuidadores,
professores, empregadores e outras pessoas que deveriam estar proporcionando cuidado e
proteção.
As vítimas de maus-tratos sofrem consequências devastadoras para sua saúde física e mental.
Podem apresentar lesões corporais, transtornos emocionais, baixa autoestima, isolamento
social e até mesmo desenvolver comportamentos autodestrutivos.
Apesar dos esforços para combater os maus-tratos, existem inúmeras ineficiências no sistema
de proteção. Muitas vezes, as vítimas têm medo de denunciar seus agressores devido a
ameaças ou retaliações. Além disso, há casos em que as denúncias não são investigadas de
forma adequada ou não recebem o suporte necessário.
A falta de conscientização e educação sobre os direitos das vítimas também contribui para a
ineficiência no combate aos maus-tratos. Muitas pessoas ainda não reconhecem a gravidade
desses atos e não sabem como agir diante de situações de abuso.
Outro fator que dificulta a efetividade na proteção das vítimas é a falta de recursos e estrutura
nos serviços de assistência social e de saúde. Muitas vezes, não há profissionais capacitados o
suficiente ou abrigos adequados para acolher as vítimas e oferecer o suporte necessário.
Além disso, a impunidade também é uma grande ineficiência no combate aos maus-tratos.
Muitos agressores não são responsabilizados pelos seus atos, o que perpetua a cultura de
violência e desencoraja as vítimas a denunciarem.
Para melhorar a eficiência na proteção contra os maus-tratos, é preciso investir em políticas
públicas mais efetivas, que promovam a conscientização, educação e capacitação dos
profissionais envolvidos. É fundamental fortalecer os mecanismos de denúncia e garantir que
as vítimas sejam ouvidas, protegidas e recebam o apoio necessário.
Além disso, é necessário ampliar os recursos e estrutura disponíveis nos serviços de assistência
social e de saúde, para que as vítimas tenham acesso a atendimento adequado e acolhimento
seguro.
A punição aos agressores também deve ser mais rigorosa, garantindo que eles sejam
responsabilizados pelos seus atos e que a impunidade seja combatida.
É responsabilidade de todos nós combater os maus-tratos e criar uma sociedade mais justa e
segura para todos. A proteção das vítimas requer um esforço conjunto da sociedade, governos
e instituições para superar as ineficiências existentes e garantir a dignidade e o bem-estar de
todas as pessoas.

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Preconceitos, Barreiras e
Acessibilidades
Os preconceitos enfrentados pelos deficientes são uma realidade que afeta suas vidas diariamente.
Essas pessoas são frequentemente estigmatizadas devido a suas diferenças físicas, sensoriais ou
intelectuais.
O preconceito pode se manifestar de várias formas, desde atitudes discriminatórias até exclusão
social.
Muitos deficientes enfrentam dificuldades em encontrar emprego devido a estereótipos negativos
e falta de acessibilidade no ambiente de trabalho.
Além disso, muitas vezes são subestimados em suas capacidades e não têm as mesmas
oportunidades de educação e desenvolvimento.
A falta de acessibilidade também é um problema comum, com muitos deficientes enfrentando
barreiras físicas e sociais que limitam sua participação na sociedade.
É importante combater esses preconceitos através da conscientização, educação e fornecendo
igualdade de oportunidades para todos os indivíduos, independentemente de suas
habilidades ou limitações.
Os deficientes enfrentam diversas barreiras que dificultam sua participação plena na sociedade.
Uma das principais barreiras é a falta de acessibilidade física, como a ausência de rampas,
elevadores e banheiros adaptados, que limitam sua mobilidade e independência.
Além disso, muitos espaços públicos e privados não possuem sinalização adequada para pessoas
com deficiência visual, o que dificulta sua orientação e locomoção.
Outra barreira é a falta de acessibilidade comunicacional, com a ausência de intérpretes de Libras
ou sistemas de comunicação alternativa para pessoas com deficiência auditiva ou de fala.
A falta de inclusão educacional também é uma barreira significativa, com escolas e universidades
muitas vezes não oferecendo recursos e suportes necessários para alunos com deficiência.
No mercado de trabalho, os deficientes enfrentam preconceitos e estereótipos que limitam suas
oportunidades de emprego e desenvolvimento profissional.
Além disso, há também barreiras sociais, como o estigma e a discriminação enfrentados pelos
deficientes, que afetam sua autoestima e interação social.
É fundamental superar essas barreiras por meio da promoção da acessibilidade em todos os
aspectos da vida, da conscientização sobre as necessidades e capacidades das pessoas com
deficiência e da criação de políticas inclusivas que garantam igualdade de
oportunidades para todos.

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As acessibilidades para pessoas com deficiência são essenciais para promover sua inclusão
e garantir que possam participar plenamente na sociedade. A acessibilidade física é
fundamental, com a presença de rampas, elevadores, banheiros adaptados e sinalização
adequada para facilitar a mobilidade e orientação. A existência de calçadas acessíveis, com
piso tátil e sem obstáculos, também contribui para a autonomia dos deficientes visuais.
A acessibilidade comunicacional é outra importante forma de inclusão. A presença de
intérpretes de Libras em eventos e serviços públicos, assim como a disponibilidade de
dispositivos de comunicação alternativa, como pranchas de comunicação, auxiliam pessoas
com deficiência auditiva ou de fala a se expressarem e se comunicarem efetivamente.
No campo da educação, a acessibilidade se traduz em recursos como materiais didáticos
adaptados, intérpretes em sala de aula e tecnologias assistivas que permitem aos estudantes
com deficiência participarem plenamente das atividades educacionais.
No mercado de trabalho, as empresas podem promover a acessibilidade por meio de
adaptações no ambiente físico, fornecendo equipamentos especializados e oferecendo
treinamentos para sensibilização sobre as necessidades dos funcionários com deficiência.
Além disso, é importante destacar a acessibilidade digital, que garante o acesso às
informações e serviços online para pessoas com deficiência. Isso inclui sites compatíveis
com leitores de tela, legendas em vídeos e opções de navegação simplificada.
Em resumo, as acessibilidades para pessoas com deficiência abrangem desde o ambiente
físico até o digital, passando pela comunicação e oportunidades de educação e trabalho.
Promover essas acessibilidades é fundamental para garantir a inclusão e igualdade de
oportunidades para todos.

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Conclusão
A Lei Brasileira de Inclusão, também conhecida como Estatuto da Pessoa com
Deficiência, é uma importante conquista para a promoção da igualdade de direitos e
oportunidades para pessoas com deficiência no Brasil. Com 60 linhas seria impossível
fazer uma conclusão completa sobre esse tema tão abrangente, mas posso destacar
alguns pontos relevantes.
Essa lei, promulgada em 2015, visa garantir o pleno exercício dos direitos individuais e
sociais das pessoas com deficiência, assegurando sua participação ativa na sociedade em
todas as áreas, como educação, trabalho, saúde, transporte, cultura e lazer.
Uma das principais conquistas da lei é a mudança de paradigma em relação às pessoas
com deficiência, que passam a ser vistas como sujeitos de direitos e não mais como
pessoas que precisam de assistência ou caridade.
A lei também estabelece a acessibilidade como um princípio fundamental, determinando
que os espaços públicos e privados devem ser adaptados para garantir o acesso de todas
as pessoas.
Além disso, a Lei Brasileira de Inclusão prevê a reserva de vagas para pessoas com
deficiência no mercado de trabalho e incentiva a contratação dessas pessoas por meio de
benefícios fiscais para as empresas.
No entanto, apesar dos avanços proporcionados pela lei, ainda existem desafios a serem
enfrentados. A falta de infraestrutura adequada, a discriminação e o preconceito ainda
são obstáculos que dificultam a plena inclusão das pessoas com deficiência na sociedade.
É fundamental que haja um trabalho contínuo de conscientização e sensibilização da
sociedade, para que as pessoas com deficiência sejam tratadas com igualdade e respeito.
A implementação efetiva da Lei Brasileira de Inclusão requer a colaboração de todos os
setores da sociedade, desde o governo até as empresas, escolas e cidadãos em geral.
A inclusão não é apenas uma questão de cumprimento legal, mas sim um caminho para
uma sociedade mais justa e igualitária.
Portanto, é necessário que todos se engajem nessa luta pela inclusão, promovendo a
conscientização, adaptando os espaços físicos e garantindo oportunidades iguais para
todas as pessoas.
Juntos, podemos construir um país onde a diversidade seja valorizada e a inclusão seja
uma realidade para todos.

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Bibliografia
Alguns sites que abordam a Lei Brasileira de Inclusão Social (Lei nº 13.146/2015) são:
1. Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos:
https://www.gov.br/mdh/pt-br/navegue-por-temas/pessoa-com-deficiencia
2. Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência:
http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/
3. Portal Brasil - Governo Federal: https://www.gov.br/pt-br/governo/temas/pessoas-
com-deficiencia
4. Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD):
https://ibdd.org.br/
5. Senado Federal - Legislação: https://www.senado.leg.br/atividade/lei/
Tenha em mente que a veracidade e atualidade das informações podem variar, portanto
é sempre importante verificar a fonte oficial e atualizada da legislação para obter
informações precisas sobre a Lei Brasileira de Inclusão Social.
Fontes utilizadas do Livro de Português (Conexão e Uso) 8˚ANO:
O NOVO cenário de inclusão social. APAE em Destaque, Franca, FEAPAESSP, n. 14,
p. 55 - 56, 31 out. 2016.
Disponível em: https://issuu.com/movimentoapaeanofeapaes/docs/apae_n14. Acesso
em: 3 jun. 2018.

Geraldo Nogueira,
advogado, sub secretário da
pessoa com deficiência do
estado do Rio de Janeiro.

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Anexo
A Lei Brasileira de Inclusão, também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, foi
sancionada em 2015 e tem como objetivo garantir a inclusão plena e efetiva das pessoas com
deficiência na sociedade brasileira. A lei é composta por 127 artigos e abrange diversas áreas,
como educação, trabalho, saúde, acessibilidade, entre outras.
Uma das principais conquistas da lei foi a mudança na concepção da deficiência. Antes, as
pessoas com deficiência eram vistas como incapazes e dependentes. Agora, a lei reconhece que
as limitações são causadas por barreiras sociais e ambientais, não pela condição da pessoa em si.
Na área da educação, a lei estabelece o direito à educação inclusiva em todos os níveis e
modalidades de ensino. Isso significa que as escolas devem estar preparadas para receber e
oferecer suporte aos estudantes com deficiência. Além disso, a lei prevê a oferta de recursos de
acessibilidade, como intérpretes de Libras (Língua Brasileira de Sinais) e materiais adaptados.
No mercado de trabalho, a Lei Brasileira de Inclusão determina que as empresas com mais de
100 funcionários devem reservar uma porcentagem de vagas para pessoas com deficiência. Além
disso, a lei proíbe a discriminação no processo seletivo e no ambiente de trabalho.
Outro ponto importante da lei é a acessibilidade. Todos os espaços públicos devem ser adaptados
para garantir o acesso às pessoas com deficiência. Isso inclui rampas de acesso, elevadores,
banheiros adaptados, entre outros recursos. Além disso, a lei prevê a oferta de recursos de
tecnologia assistiva, como cadeiras de rodas motorizadas e próteses.
Em resumo, a Lei Brasileira de Inclusão é um importante avanço na garantia dos direitos das
pessoas com deficiência no Brasil. No entanto, ainda há muito a ser feito para que esses direitos
sejam efetivamente cumpridos. É importante que todos os setores da sociedade se envolvam na
luta pela inclusão e pela quebra das barreiras que ainda impedem o pleno exercício da cidadania
das pessoas com deficiência.
Entre as principais medidas previstas na lei, estão a obrigatoriedade da acessibilidade em todos
os espaços públicos e privados, a reserva de vagas em concursos públicos para pessoas com
deficiência e o direito ao atendimento prioritário em estabelecimentos comerciais.
Além disso, a lei também prevê a garantia do direito à educação inclusiva em todos os níveis e
modalidades de ensino, o acesso à cultura e ao lazer, o direito ao trabalho e à previdência social,
entre outros direitos fundamentais.
A Lei Brasileira de Inclusão Social representa um importante avanço na luta pelos direitos das
pessoas com deficiência no Brasil. No entanto, ainda há muito a ser feito para que esses direitos
sejam efetivamente garantidos e respeitados em todas as esferas da sociedade.

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