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A partir da leitura dos textos motivadores e com base

nos conhecimentos construídos ao longo de sua


formação, redija um texto dissertativo-argumentativo
em modalidade escrita formal da língua portuguesa
sobre o tema Acessibilidade para pessoas com
deficiência física no Brasil, apresentando proposta de
intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione,
organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para a defesa do seu ponto de
vista.
TEXTO I
Decreto Nº 5 296 de 2 de dezembro de 2004 [...]
§ 1º Considera-se, para os efeitos deste Decreto: [...] a) deficiência física: alteração completa
ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento
da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia,
monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia,
amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com 1deformidade
congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam
dificuldades para o desempenho de funções; [...]
BRASIL. Decreto n. 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Regulamenta as Leis nº 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá
prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais
e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá
outras providências. Brasília, 2 dez. 2004. Disponível em: . Acesso em: 18 maio 2021.
TEXTO II

Lei Nº 13 146, de 6 de julho de 2015.

Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência)

Art. 1º É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência),
destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades
fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania. [...]

Art. 3º Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:

I - acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços,
mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e
tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso
coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida;

II - desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas as
pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva;
BRASIL. Lei Nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília, DF, 6 jul. 2015. Disponível em: . Acesso em:
18 maio 2021.
TEXTO III

No Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, lembrado no último sábado (21), o universitário Paulo César de Jesus pede que as
pessoas se conscientizem sobre a acessibilidade. “Uma pessoa que não tem deficiência não vai perceber, porque ela é ‘cega’ nesse sentido.
A minha deficiência é adquirida, eu também não via essas coisas e hoje eu vejo. Acho que deveria haver uma conscientização não só
para quem é deficiente, mas também para a sociedade, porque todo mundo precisa aprender, afinal são 45 milhões de pessoas com
deficiência, quase 25% da população”, reforça.

Paulo é um dos 45 milhões de pessoas que declararam ter algum tipo de deficiência no Brasil. Entretanto, considerando somente os
que têm grande ou total dificuldade para enxergar, ouvir, caminhar ou subir degraus (ou seja, pessoas com deficiência nessas
habilidades), além dos que declararam ter deficiência mental ou intelectual, o Brasil tem mais de 12,5 milhões de pessoas, o que
corresponde a 6,7% da população, segundo o Censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em São Paulo,
um projeto tenta minimizar os desafios diários de quem se locomove pelas calçadas da maior cidade do país. Lançado em julho pela
prefeitura de São Paulo, o Plano Emergencial de Calçadas prevê o investimento de R$ 400 milhões até o final de 2020, contemplando
uma área de 1,2 milhão de metros quadrados, correspondente a aproximadamente 25% da área de calçamento em todo o município.

A coordenadora de reabilitação infantil e adulto da Terapia Ocupacional da AACD, Lina Silva Borges Santos cita a Lei Federal
10.098/2000 que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou
com mobilidade reduzida no país.

A coordenadora cita outros desafios para a pessoa com deficiência. “Há o desafio de inserção na escola, no mercado de trabalho e
também para que a pessoa tenha uma vida social como qualquer um de nós. Queremos que essa pessoa entre no cinema, se locomova
bem nas ruas, pegue um transporte público, então esse é o desafio, que ele tenha essa oportunidade de usar tudo que que gente faz
em termos de reabilitação na vida social".
Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia
TEXTO IV
Ç

É Ó
Ó
Do texto motivador, você vai tirar:
1) O problema: ____________________________________________________
(SE NÃO TIVER, A PROBLEMATIZAÇÃO DO FATO)
2) Agentes/situações causadores do problema;
__________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________
3) Consequências
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4) Dados estatísticos e fontes
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5) Exemplos/tipos do problema na sociedade
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6) INDICAÇÕES DE SOLUÇÕES
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REFERÊNCIAS
LEGISLAÇÃO CULTURAIS

REFERÊNCIAS
CIENTÍFICAS
INTRODUÇÃO
• 4 A 7 LINHAS;
• APRESENTAÇÃO DO CONTEXTO, TEMA/PROBLEMA, TESE (OPINIÃO), ARGUMENTOS E ENCAMINHAMENTO
(POSSÍVEL);
• DEVE SER DIVIDA EM PERÍODOS E APRESENTAR CONECTIVOS PARA LIGAR AS INFORMAÇÕES.
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
Portanto, são essenciais medidas operantes para a reversão do estigma
associado às doenças mentais na sociedade brasileira. Para isso, compete ao
Ministério da Saúde investir na melhora da qualidade dos tratamentos a
essas doenças nos centros públicos especializados de cuidados, destinando mais
medicamentos e contratando, por concursos, mais profissionais da área, como
psiquiatras e enfermeiros. Isso deve ser feito por meio de recursos
autorizados pelo Tribunal de Contas da União - órgão que opera feitos
públicos - com o fito de potencializar o atendimento a esses pacientes e
oferecê-los um tratamento eficaz. Ademais, palestras devem ser realizadas em
espaços públicos sobre os malefícios das falsas concepções de prazer e da
importância do acolhimento dos vulneráveis. Assim, os ideais inalcançáveis não
mais serão instrumentos segregadores e, finalmente, a situação de Fleck não
mais representará a dos brasileiros.

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