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Etapa Ensino Fundamental

Anos Finais História

A Corrida Espacial
durante a Guerra Fria
9º ANO
Aula 6 – 3º bimestre
Conteúdo Objetivos
• Principais motivações da • Compreender as principais
Corrida Espacial durante a motivações da Corrida
Guerra Fria; Espacial durante a Guerra
Fria, e as principais
• Esforços pela supremacia
conquistas (EUA X URSS);
global e pelas zonas de
influência; • Analisar a propaganda
ideológica das potências;
• Propagandas ideológicas;
• Principais conquistas dos • Avaliar o impacto da Corrida
Espacial na política
EUA na Corrida Espacial;
internacional.
• Principais conquistas da
URSS na Corrida Espacial.
Foco no conteúdo
O esforço pela supremacia global e por zonas de influência foram fatores-chave para os EUA e para URSS.
Ambos queriam estabelecer influência política, econômica e ideológica em todo o mundo.
A Corrida Espacial durante a Guerra Fria foi uma manifestação da rivalidade entre as duas grandes
potências, com motivações que abrangiam desde a demonstração de poder e de prestígio até a
conquista de avanços científicos e militares, a guerra de informações, a segurança nacional, a inteligência e
a espionagem. Porém, antes de mais nada, essa empreitada foi provocada por uma rivalidade geopolítica.

A conquista do espaço era considerada uma manifestação tangível de poder e de prestígio, capaz de
influenciar nações e povos ao redor do globo. Cada lançamento de foguete ou missão espacial bem-sucedida
era uma vitrine para a superioridade tecnológica e científica de uma superpotência em relação à outra. A
capacidade de enviar astronautas ao espaço e explorar o cosmos era vista como um símbolo de
progresso e avanço, projetando uma imagem de liderança e de domínio científico.
Além disso, a conquista do espaço possibilitava o estabelecimento de bases e satélites em órbita,
fornecendo vantagens estratégicas e militares. Espionagens por satélite viabilizavam a vigilância de áreas-
chave. Já a tecnologia de mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs), desenvolvida para a Corrida Espacial,
também tinha aplicações militares, fornecendo a capacidade de lançar ogivas nucleares a longas distâncias.
Foco no conteúdo

A Corrida Espacial também refletiu a luta por zonas de influência no contexto da Guerra Fria. Os EUA e a
URSS pretendiam garantir alianças e expandir seus domínios ideológicos em diferentes partes do mundo. As
conquistas espaciais eram usadas como uma ferramenta para atrair países e mostrar a superioridade do
sistema político e econômico defendido por cada superpotência.
A União Soviética, com o lançamento do Sputnik em 1957, marcou o início da Corrida Espacial,
surpreendendo os Estados Unidos, e ganhando a vantagem no campo espacial. Isso gerou uma resposta dos
EUA, que criaram a NASA e intensificaram seus esforços para atingir marcos impressionantes, culminando
na missão Apollo 11, que levou o homem à Lua, em 1969.

A Corrida Espacial foi, portanto, uma batalha ideológica travada por meio da conquista do espaço.
Ambos utilizavam câmeras para registrar a exploração espacial, e ter provas concretas de que seu sistema
político e ideológico era superior. Isso envolveu recursos financeiros, tecnológicos e humanos para alcançar
metas específicas, como a colocação de astronautas em órbita, o envio de sondas espaciais e a chegada à
Lua.
Na prática
A partir da Iconografia, é possível
analisar as ideologias impostas de ambas
as partes de forma representada de
forma propagandística, subjetiva ou
propositiva.
Na prática
Usando imagens, entre outras simbologias, os cartazes soviéticos e americanos da Corrida Espacial
incitavam as pessoas a acreditar que não havia limites para explorar o cosmos (espaço sideral).
Em um dos cartazes, temos a “Glória, a primeira mulher cosmonauta!”. O nome dela, na verdade, era
Valentina, e ela foi a primeira mulher a voar ao espaço, em 16 de junho de 1963, a bordo da
espaçonave Vostok-6.
O Capitão América pode ser encarado como a síntese da ideologia militarista norte-americana: um
herói intervencionista, que faz justiça com as próprias mãos e age contra governos estrangeiros,
considerados "o lado do mal" por seguirem um modo de vida diferente do norte-americano.
Até mesmo as cores utilizadas nos cartazes eram escolhidas com cuidado para transmitir determinada
mensagem.

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