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Apreciação crítica
Atualidade
Motivo de escolha
Eu escolhi esta obra, porque achei que ia ser interessante e porque
gosto de ler peças de teatro.
Anton Tchekhov
Anton Tchékov nasceu em Taganrog, no sul da Rússia, no dia 29 de janeiro de 1860,
filho de um comerciante. A sua família mudou-se para Moscovo em 1876 devido à
falência do pai, mas Anton permanece na sua cidade natal para terminar o liceu.
Assim, só três anos mais tarde se juntou à família em Moscovo, onde se matricula
na faculdade de Medicina. Para ajudar financeiramente a família, Tchékhov faz
pequenos trabalhos jornalísticos e as primeiras tentativas literárias. Termina os
estudos de Medicina em 1884 e começa a exercer nos arredores de Moscovo.
A sua primeira narrativa é publicada num jornal humorístico em 1880, desencadeando
uma intensa colaboração de Anton com diversas publicações. Os seus primeiros
textos dramáticos datam do final da década de 1880
Por motivos de doença, muda-se para Ialta, em Crimée. É no final da sua vida que
escreve as três peças que o consagram como grande dramaturgo: "A Gaivota" em
1896, "As Três Irmãs" em 1900 e "O Cerejal" em 1903. Em 1904 parte para a
Alemanha com a atriz Olga Knipper, com quem casara em 1901, morrendo no mês
de julho em Badenweiler, na Floresta Negra. Hoje é reconhecido como um dos
maiores escritores russos.
Resumo da obra
A história começa com a recordação de que fazia exatamente um ano desde que o seu pai falecera, em simultâneo era
também o aniversario de Irina, o pai delas era um militar muito importante, consequentemente nesse dia a família recebia a
visita de muitos militares em casa, a Olga e Irina são desejadas pelos militares na visita e este encanto irá também dar várias
desilusões ás irmãs. Quando o seu pai era vivo, a família teve de se mudar de Moscovo para uma província russa para
benefício da carreira militar do mesmo, E desde então o maior sonho das irmãs é voltar para a cidade de onde foram criadas,
Moscovo, as personagens entram e saem de cena, a vida de todos continua e as irmãs continuam a levar a vida simplória que
tanto detestam lamentar-se repetidamente de não viverem em Moscovo. Não era a pobreza que atormentava a família
Prosorov, mas sim a rotina e o constante quotidiano, apesar de vários acontecimentos negativos como o casamento do Andrei
com Natacha, uma mulher rude e egoísta, e a tentativa desta se tornar uma autoridade na casa, o rompimento do casamento
de Macha, Irina perde-se nos seus projetos de vida e o desejo inalterável de voltar para Moscovo permanecia e as irmãs
pareciam não fazer nada quanto a esse desejo e quanto a todos os outros, todas transmitem um sentimento depressivo e
incompleto, vivem insatisfeitas embora não se empenhem para alterar esse estado. As personagens sofrem, questionam-se
do porque das coisas acontecerem de determinada forma, mas não fazem absolutamente nada para mudar, personagens que
derivam no seu próprio destino, sem qualquer vontade de mudança.
Olga (a mais velha, 28 anos, professora) é a mais severa, e inteligente embora tenha
receio de não encontrar um marido por causa da sua idade,
Masha ( a irmã do meio) é a mais irritada e é infeliz no seu casamento comum
professor,
Irina é a mais jovem e tem muitos momentos fantasiosos,
Andrei que apesar de estar presente da história não é uma personagem muito
relevante.
Peça de teatro « As
Três irmãs»