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A GRAMÁTICA E O ENSINO
RECURSOS DIDÁTICOS PARA
DE LÍNGUA PORTUGUESA POR QUE ENSINAR GRAMÁTICA?
O ENSINO DE GRAMÁTICA
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Rui Barbosa
lerem textos considerados canônicos. Assim,
a Gramática passa a ser vinculada,
erroneamente, à retórica e à oratória. bibliodados.blogspot.com
?
Os professores, portanto, veem-se diante de uma
situação dicotômica: o ensino de Gramática faz parte
do conteúdo de Língua Portuguesa e é preciso cumprir
as diretrizes do MEC; por outro lado, os alunos
assumem posturas mais variadas para burlar esse
aprendizado. O que fazer?
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O que é Gramática?
É preciso, antes de qualquer reflexão, conhecer o objeto ao qual nos referimos. O que é Gramática?
O Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, de Antônio Geraldo da Cunha, indica que a palavra
“gramática” tem origem no latim grammatĭca, que, por sua vez, deriva do grego grammatiké, que
significa “a arte de escrever ou ler”.
1. “O modo como numa língua particular estão organizados os princípios gerais da linguagem
humana”;
2. “Estudo ou tratado que explicita a estrutura de uma língua”;
3. “Estudo ou tratado de caráter normativo sobre os usos de uma língua” (CUNHA, A.G.
Dicionário etimológico da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997, p. 392).
O que é Gramática?
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O ensino de Língua Portuguesa prevê o desenvolvimento de competências que ocorrem de três modos:
É preciso ter em mente que, antes mesmo da alfabetização, o falante já possui e utiliza a “gramática
internalizada”, adquirida nas diversas situações comunicativas de que ele participa. Cabe à escola
desenvolver suas competências e habilidades. E o ensino de Gramática faz parte desse processo.
A Gramática Internalizada
O falante está apto à comunicação a partir do momento em que sistematiza a sua fala, e isso ocorre
de maneira inconsciente, pelo contato com o “outro” que com ele interage. Ao se comunicar, a
criança assimila aspectos fonéticos e morfológicos das palavras e os aplica às estruturas gramaticais
que considera necessárias à sua comunicação. É comum ouvirmos crianças dizendo: “Eu sabo fazer”
ou “Eu fazi direito”.
O mesmo ocorre com os adultos que tiveram uma alfabetização espontânea ou interrompida. Nesse
caso, os aspectos fonéticos são predominantes ou determinam a grafia das palavras.
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Diante dessa realidade, os PCNs não poderiam deixar de considerar a importância do ensino de
Gramática desde as séries iniciais e alertam para o fato de que “a conquista da escrita alfabética
não garante ao aluno a possibilidade de compreender e produzir textos em linguagem escrita. Essa
aprendizagem exige um trabalho pedagógico sistemático”. (BRASIL, 1997, p. 27).
• Ler histórias ou notícias de jornais para crianças que ainda não sabem ler e
escrever, possibilitando que elas pensem sobre o vocabulário, a organização da
escrita e os elementos coesivos característicos desses dois gêneros;
• Utilizar a “pedagogia de transmissão oral”, levando um aluno a ditar um texto para outro
aluno, fazendo-os compreender que o produtor do texto é quem o elabora, ainda que outro o
escreva;
• A alfabetização escolar não deve ser “espontaneísta”, pois o professor precisa acompanhar o
processo de alfabetização, a fim de orientar os alunos quanto aos erros cometidos para guiar a
sua leitura e a sua escrita;
Tipos de Gramática I;
Gramática Descritiva;
Gramática Implícita;