Teoria elementar de

probabilidades

Prof. Dr. Wagner A. Pansera

 Introdução
• Um Espaço de Probabilidade, ou Modelo
Probabilístico, ou ainda Modelo Estatístico, é
uma abstração matemática, é uma idealização
que busca representar determinados
fenômenos.
• Eventos que não possuem regularidade
determinística, mas possuem regularidade
estatística.
 Modelo Probabilístico
• 1) Um conjunto formado por todos os resultados
possíveis (simples e indivisíveis) do experimento, chamado
espaço amostral.

• 2) Uma classe apropriada de subconjuntos do espaço

amostral, chamada classe de conjuntos mensuráveis ou
eventos aleatórios.

• 3) Uma função que associa a cada conjunto mensurável

um número real, que representa a ideia de chance, ou
probabilidade.
 Definições
• Um fenômeno é chamado aleatório se ele tem
a seguinte propriedade: quando observado
repetidamente sob as mesmas condições ele
produz resultados diferentes.

• Experimento: qualquer processo que gera

informação observável sobre um fenômeno
aleatório.
 Definições

• Espaço amostral: O conjunto não-vazio de

todos os resultados possíveis de um
determinado experimento é chamado de
espaço amostral.
 Definições
• Eventos aleatórios: Qualquer subconjunto A
do espaço amostral Ω, isto é A  , ao qual
atribuímos uma probabilidade, é dito um
evento aleatório.
• O conjunto vazio ∅ é denominado evento
impossível e o conjunto Ω é denominado
evento certo. Se ω ∈ Ω o evento {ω} é dito
elementar.
 Interpretando probabilidades
• Não deve-se confundir uma entidade conceitual
com a forma como um valor numérico é
determinado.

• Por exemplo, temperatura como uma entidade

conceitual em Termodinâmica, é um número real
atribuído a um objeto para indicar o seu grau de
“calor”. É distinta da forma como o seu valor é
determinado (por termómetro, termopar, ou
qualquer outro meio).
 Interpretando probabilidades
• Probabilidade deve ser entendida como:
simplesmente uma quantidade que é
atribuída para indicar o grau de incerteza
associada com a ocorrência de um
determinado resultado.

• Problema prático: Como atribuir probabilidade

a eventos aleatórios?
 Probabilidade clássica (a priori)

NA
P  A 
N

• N - número total de resultados possíveis.

• NA - numero de vezes que A é observado.
 Frequência Relativa (Probabilidade a
posteriori)
• Considere um experimento que é repetido n
vezes sob condições idênticas, em que os
resultados que envolvam A foram observados
para ocorrer vezes nA. Então:

lim n A
P  A 
n n
 Probabilidade subjetiva

• Existe ainda alternativa em que é tomada

como simplesmente uma medida do grau de
(pessoal) crença associado com o postulado
de que A irá ocorrer, o valor é atribuído
subjetivamente pelo indivíduo em questão,
semelhante a "apostas".
 Probabilidade subjetiva
• Para as aplicações práticas em que os resultados não
podem ser enumerados, e para os quais o experimento
não pode ser repetido um grande número de vezes, a
distribuição de probabilidade subjetiva pode ser a única
opção viável, pelo menos a priori.
• É possível combinar essa perspectiva subjetiva com
subsequente experimento, a fim de apresentar
informações objetivas contidas nos dados para
determinar os valores apropriados das probabilidades
procurados.
 AXIOMAS
• Definição axiomática de probabilidade, a qual
estabelece a essência lógica do
comportamento da função de probabilidade
P(.).
• A probabilidade de um evento A, contido em
um espaço amostral S, é um número não
negativo, denotado por P(A).
 AXIOMAS
• Propriedades decorrentes
Cálculo de Probabilidades
 Cálculo de Probabilidades
• Qual a probabilidade de um número impar
aparecer quando jogamos um dado?

• Qual a probabilidade de se retirar um “ás” ou

uma carta de espada, ou ambos, em tentativa
única?
Probabilidade Condicional
 Calculo de probabilidades
• Dois dados não viciados são lançados,
pergunta-se:

• A) Se a soma dos resultados apresentados pelos

dados foi 5, qual é a probabilidade de ter
ocorrido a face 2 em um deles?

• B) Se uma face 2 ocorreu, qual é a

probabilidade da soma dos dados ser 5?
V.A.