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OMANIFESTO

GUARDADORANTIMODERNO
DE ANTÍTESES
“Aonde“Oquer
malque
nãoeué mais
vá, euque
descubro
a corrupção ou da
medida,
queouumdapoeta
forma,
esteve
ou daláordem
antes de
natural”.
mim”.
(Santo
(Sigmund
Agostinho)
Freud)

O Eis
poeta
queseum
fazrato
desvelamento,
defeca no quintal,
Permanece,
Desenhando contudo,
uma tela
indecifrável,
do excremento,
O Cão
seu verso
sem dono
tão claro
no lixo
é inefável,
bolorento,
Atração
Pensa ser
e também
seu latido
estranhamento.
musical.
NaPobre
palavra
asnoque fere faz-se
perdido amável,
e desatento,
Tem na fomeum
Recompõe também
poemaseudoalimento,
jornal,
DáEm
ternura no verso violento,
se vômito esculpe um animal,
NoAfirmando
limite, se que
faz interminável.
é Belo o purulento.
Aprendeu ao silêncio escutar,
Entra em
Cultivar cena aerazão
solidões do sanatório,
não colher,
Naa comédia
Ver relva queabsurda
o sol jáefez
sem sentido,
murchar.
Celebrando o vil riso provisório.
Se ao poeta pretendes entender,
Banal
Deves artelabirintos
seus onde o Feio é preferido
penetrar,
Serve o caos
Conflitantes para o Belo
caminhos deser.
do seu velório,
E o Artista está sendo consumido.
J. Marques, Barra de S. Miguel – AL, julho de 2023.
J. Marques, Belém – PA, dezembro de 2007.

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