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Fotogeologia e Sensoriamento

Remoto
Professor: Elson Domingos Morais Miranda
Curso: Técnico em Mineração
Turno: Noite
Modulo: 4º
INTERPRETAÇÃO FOTOGEOLÓGICA
 Nos últimos anos, a interpretação geológica de imagens de sensores
remotos/fotografias aéreas vem sendo aplicada nos diferentes campos científicos
e técnicos. Consiste na identificação dos diversos elementos geológicos expostos
nessas imagens, com o propósito de cartografar e elucidar possíveis problemas
geológicos.
 O estudo fotogeológico deve acompanhar todas as fases do mapeamento, sendo a
fotografia aérea utilizada nos trabalhos de campo. Compreende vários temas das
geociências, envolvendo aspectos geomorfológicos, estruturais, estratigráficos,
litológicos e hidrogeológicos, além dos padrões de drenagem, tonalidade e
vegetação.
 Quase todas as feições registradas nas imagens, têm suas correspondências e
definições em afloramentos. A interpretação deve ser realizada com a máxima
fidelidade aos elementos geológicos expostos nas imagens, sem ser influenciada
por modelos preconcebidos.
 Vale ressaltar que a metodologia utilizada na interpretação fotogeológica é extensiva aos
outros sensores, LANDSAT, SPOT e RADAR. É importante considerar a geometria da
tomada da imagem, aspectos espectrais e radiométricos para perfeita interpretação.
 LANDSAT

 SPOT

 RADAR
Método Convencional

 Este método, que foi o primeiro a ser adotado, em especial pela escola americana,
se baseia principalmente nos aspectos do relevo e nos padrões de drenagem,
combinados com as características da tonalidade e da textura.
Método Lógico-Sistemático

 O método lógico-sistemático foi utilizado primeiramente na França, a partir das


pesquisas desenvolvidas por Guy (1966). Está baseado essencialmente no
estabelecimento de conjuntos homólogos ou zonas homólogas, que consiste no
estudo das propriedades do relevo e dos elementos texturais e estruturais.
 Permite que a interpretação seja utilizada como um meio de descoberta autônomo,
permitindo analisar a paisagem sem idéias preconcebidas.

Consiste de:
Fotoleitura inicial

 reconhecimento das diversas feições registradas nas imagens.

 traçado de toda drenagem


Fotoanálise

 traçado de todas as lineações positivas e negativas, análise do relevo, assimetria


do relevo.
Lineações positivas

 As lineações positivas são estruturas retilíneas ou em curvas, que em geral


representam os traços das superfícies “S”. Formam suaves ondulações no relevo
orientadas segundo o trend regional.
Lineações Negativas

 As lineações negativas em feixe são estruturas retilíneas ou em curvas, que


representam os traços das superfícies “S”, ou em alguns casos, fraturas e ou/
falhas. Constituem suaves depressões de relevo orientadas segundo o trend
regional.

 As lineações negativas em série formam pequenas depressões transversais ou


diagonais em relação às descritas acima. Geralmente correspondem a fraturas
e/ou falhas.
Zonas homólogas

 são áreas formadas pela repetição dos mesmos elementos texturais e a mesma
estrutura.
Principais características de uma zona
homóloga
 Densidade de elementos texturais e estruturais - reflete a densidade de encostas e
de elementos lineares. Os elementos texturais são rupturas, encostas e micro-
relevo, já os estruturais são as lineações positivas, as lineações negativas em feixe
e as lineações negativas em série. A densidade de elementos textural e estrutural
pode ser: alta, moderada, baixa e nula.
Interpretação geológica final

 colocação dos eixos de dobras, contatos, falhas, fraturas e ordenamento da estratigrafia.


Tipo de encosta
 reflete a resistência ao intemperismo. A encosta pode ser convexa, reta, côncava e
horizontal, figura

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