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MATÉRIA, VICIO DO
ÁLCOLISMO.
O VINHO ESQUARNECEDOR
O ARAUTO DO REI -VINHO
AS PESSOAS
BEBEM POR UM
PRAZER
MORBIDO DE
BEBER,
ABEBIDA É
COMO UMA
ARMA ,UMA
VEZ PUXADA
ATIRA-
SE.CUIDADO EM
ALGUMAS
LOCALIDADES E
PAIZES TEM
COSTUME DE
TOMAR VINHO
CASO DE
ISRAEL.
O VINHO ESCARNECEDOR
O Vinho no antigo Testamento
“De vinho ou de bebida forte se apartará; Vinagre de vinho ou de bebida forte
não Beberá”;
Nem beberá alguma beberagem de uva; nem uvas frescas nem secas comerão
“num {6. V-3}”.
AS-Traduções Hebraicas para vinho; “Yayin”, usado para indicar todo tipo de
vinho, Fermentado e não Fermentado Nemias C-5v18 fala todo tipo de
vinho.Gn-9v20e21; C-19v32e33; sm-C-25.V-36e37, pv-C-23v30e31 fala de
todos os tipos de uva fermentada.
Os Resultados trágicos de tomar vinho Fermentado aparecem em vários
trechos do velho
Testamento. Notadamente em provérbios C-23V29ao v-35 por outro lado, Yayin
Também se usa com referência ao doce, Não Fermentado da uva {Isaias C-
16v10; jeremias-C-40v10e12, lm-2. 12}. Porque o suco de uva Não
Fermentado é chamado de vinho? A enciclopédia Judaica declara; ó vinho
fresco antes da Fermentação era chamado Yayin-mi-gat {vinho de tonel}. Esse
termo Yayin era usado para designar o suco de uva em diferentes etapas,
inclusive”ovinho recém espremido antes da fermentação.” - “tirosh”, em
Hebraico significa; “Vinho novo”ou vinho da vindima”,
Nunca se refere á bebida Fermentada, mas sempre ao produto não fermentado
da videira, tal como cachos de uvas {colhidas .
OARAUTO DO REI APRESENTA O
VINHO ESCARNECEDOR
“Tirosh” tem “bênção nele”, mais o vinho Fermentado é escarnecedor
{provérbio-20v31}.E causa embriaguez {pv-23v31}.
“Shekar”, Traduzida por “Bebida forte”, bebida fermentada, talvez feita de
suco de fruto de palmeira, de romã, de maçã ou de Tâmara. Quando
“Yayin” e “Shekar” aparecem juntos, significa bebida fermentada. A posição
do antigo testamento sobre o vinho Fermentado –A bíblia descreve os
maus efeitos do vinho embriagante na história de Noé. {gn-9v20e27}. Ele
plantou uma vindima, fez vinho embriagante de uva e bebeu. Isso o levou á
embriaguez, á imodéstia, á indiscrição e a tragédia familiar em forma de
uma maldição imposta á Canaã. Nos tempos de Abraão, o vinho
Embriagante contribuiu para o incesto que resultou em gravidez nas filhas
de Ló {gn-19v31a38}.
Isaias C-65v8} ou sucos de uvas recém colhidas {Dt. 11v14; pv-3v10 jl 2.v-24}. A
enciclopédia judaica diz que “tirosh” significa mosto,
Vinho fresco ou novo inclui todos tipos de sucos doces e mosto, mas não vinho
fermentado.
O ARAUTO DO REI
ESCLARECIMENTO ESPIRITUAL
}. A PROIBIÇÃO- devido ao potencial das bebidas
alcoólicas para corromper, Deus ordenou que todos os sacerdotes de
Israel se Abstivessem de vinho e de outras bebidas fermentadas, durante
sua vida ministerial.Deus considerava a violação desse mandamento
suficientemente grave para motivar a pena de morte para o sacerdote
que a Cometesse {Levitico C-10v9a11}. Como nos Insentarmos dessa
ordem, se ao lermos o Novo Testamento, em 1 Pedro c-2v9; ”mas vós
sois geração eleita, o sacerdócio real, a Nação Santa, o povo adquirido,
para que anucieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas
para maravilhosa luz”.Deus também revelou a sua vontade a respeito do
vinho e das bebidas fermentadas ao fazer exigência
para todos que fizessem voto de NazireU {números-6v3}.
Salomão, na sua sabedoria que Deus lhe deu escreveu;
O ARAUTO DO REI APRESENTA
O VINHO ESCARNECEDOR
O vinho é escarnecedor, e a bebida forte alvoroçadora, e todo aquele que
errar nunca será sábio {pv-20v1}. As bebidas alcoólicas podem levar o
usuário a zombar do padrão de justiça estabelecido por Deus e perder o
autocontrole no tocante ao pecado e á imortalidade. Finalmente, a bíblia
declara de modo inequívoco que para evitar ais e pesares e, em lugar disso,
fazer a vontade de Deus,
os Justos não devem admirar, nem desejar qualquer vinho fermentado que
possa embriagar vinho alcoólico viciar {provérbio C-23v29ao35}.
O vinho no antigo testamento “Por que veio João Batista, que
não comia pão nem bebia vinho, e dizeis; tem demônios. Veio o filho do
Homem comilão, e bebedor de vinho, amigo dos publicanos e dos
pecadores:”.A tradução do grego para ovinho; “oinos’, que pode referi-se a
dois tipos bem diferentes de suco de uva; suco não Afermentado e, vinho
fermentado ou embriagante. Os eruditos Judeus que traduziram o antigo
testamento, do”.
Hebraicos para Grego empregaram a palavra ‘oinos’para traduzir várias
palavras que
O VINHO ESCANECEDOR
"Ao longo da história, o vinho foi a única fonte de conforto e coragem, o único
remédio e anti-séptico, o único meio de que o homem dispunha para recuperar o
ânimo e superar o cansaço e a tristeza", diz o pesquisador inglês Hugh Johnson,
autor do livro A História do Vinho. "Ele foi, durante milênios, o principal luxo da
espécie humana."
Mais do que um luxo, o vinho foi a bebida sagrada por excelência. Dos rituais a
Dionísio, na Grécia antiga, até a celebração da eucaristia católica, repetida até hoje,
ele atravessou milhares de anos sem perder sua aura divina. Seu comércio aproximou
povos, mobilizou monarcas, enriqueceu Estados e foi sinônimo de poder - mesmo sem
gostar de vinho, Hitler fez questão de possuir uma adega com os melhores
exemplares do mundo, hábito copiado até hoje por políticos e novos-ricos em busca
de status.
Por ser tão encorpado de significados, beber uma simples taça pode ter
conseqüências imprevisíveis. Que o diga o mais novo presidente eleito do país, que
aprendeu essa lição ao ser atacado durante a última campanha por ter tomado um
Romanée-Conti - e olhe que Lula não pediu nem pagou pela garrafa de 6 mil reais,
oferta do publicitário Duda Mendonça.
O poder de inebriar O VINHO É ESCANECEDOR :ASSIM É TODA BEBIDA QUE
TEM ÁLCO
Ninguém sabe ao certo quem foi o primeiro homem a beber vinho, nem onde ele foi
experimentado pela primeira vez. Há indícios arqueológicos de que a uva já era cultivada
há cerca de 7 mil anos, na atual Geórgia (ex-União Soviética). Mas talvez nem tenha sido
preciso cultivar uvas para beber vinho. Qualquer homem que vivesse numa região
cercada de videiras silvestres já devia ter notado que as uvas, a partir de um determinado
estágio, perdiam um pouco de sua doçura para ganhar sabor mais forte. Pelo menos
nessa fase, como diz o historiador Hugh Johnson, o que deve ter chamado a atenção dos
nossos ancestrais para a bebida não foi o seu sutil buquê, nem o persistente sabor de
violeta e framboesa. Foi, provavelmente, o efeito inebriante que ele proporcionava. "Em
meio a uma vida difícil, bruta e breve, aqueles que primeiro sentiram os efeitos do álcool
acreditavam-se brindados com uma antevisão do paraíso", diz Johnson.
As inquietações desapareciam, os medos se afastavam, as idéias ocorriam mais
facilmente e os apaixonados se tornavam mais carinhosos quando bebiam esse sumo
mágico."
Alguns, é claro, também davam vexames. É o caso do patriarca bíblico Noé, o mesmo da
Arca que teria salvado os animais do dilúvio. O nono capítulo do Gênesis conta que,
depois do desembarque da arca, Noé passou a cultivar a terra e plantou vinha. "E tendo
bebido vinho, (Noé) embriagou-se e apareceu nu em sua tenda. E Cam, pai de Canaã,
tendo visto a nudez de seu pai, saiu fora a dizê-lo a seus dois irmãos." Para evitar que
Noé continuasse a perambular pelado e bêbado, os dois irmãos de Cam entraram em sua
tenda e o cobriram. Noé, no dia seguinte, ainda teve o disparate de pôr a culpa do
incidente em seu filho Cam, condenando-o a gerar uma espécie de raça inferior da
humanidade - os cananeus, segundo a Bíblia.(Para evitar que seus cardeais
exagerassem na bebida, o papa Júlio II mandou Michelangelo pintar essa história no teto
da Capela Sistina no Vaticano, bem acima da vista de seus cardeais.)
Apesar do Gênesis não explicar bem o porquê da irada reação de Noé ao incidente, é de
se supor que ele estivesse sofrendo uma das primeiras ressacas de vinho na história
(quem já passou por uma sabe que não é a melhor hora para tomar decisões
importantes). Mas as náuseas e as dores de cabeça que acompanharam os primeiros
amantes do vinho no dia seguinte não foram suficientes para desanimá-los.
A bebida, sem dúvida, parecia ter mesmo características especiais. Uma delas era sua
capacidade de melhorar com o tempo. Isso facilitou a sua difusão por outras regiões e, no
futuro, a transformaria num dos primeiros e mais importantes produtos de exportação do
planeta. Dali em diante, o vinho se confundiu com a história da própria civilização.
Mas foi na Grécia antiga que a bebida ganhou proporções místicas. Além de impulsionar
a economia da região (que na época se estendia por boa parte do Mediterrâneo, incluindo
o sul da Itália), o vinho estava associado diretamente ao deus Dionísio. Este não era
encarado como um mito distante das pessoas e, ao ingerirem a bebida, os gregos tinham
a certeza de que estavam bebendo o próprio deus. Por volta do século V a.C., foi
construído em Atenas um enorme anfiteatro para a abertura dos festivais dionisíacos,
quando dançarinos se apresentavam cantando e tocando pandeiros para uma platéia
inebriada de vinho.
Quando o Império Romano suplantou em poder e extensão o mundo grego, a festa quase
acabou. Dionísio, em Roma, era conhecido pelo nome de Baco, e suas festas, os
famosos bacanais, chegaram a ser proibidas pelas autoridades no século II a.C. Mas não
demorou muito para a pressão popular obrigar o imperador Júlio César a revogar a
medida, no século I a.C.
expansão do Islã, que logo depois da morte do profeta Maomé, no século VII, proibiu seus
seguidores de tomarem vinho, conseguiu impedir a propagação dessa mística.
Mas o vinho era muito mais do que uma bebida de celebração. Na Idade Média, ele
tinha funções de anti-séptico (a técnica de destilação do álcool ainda não existia),
analgésico e alimento - é bom lembrar que, considerando a péssima qualidade da água
que se bebia então, o vinho era provavelmente uma bebida mais segura. Por conta
disso, para consumo de seus monges, várias ordens religiosas, como a de São Bento,
eram cercadas de extensas áreas de plantação de uva.
A contribuição dos mosteiros e das abadias foi fundamental para o aprimoramento das
técnicas de produção da bebida. Dentro de seus muros sólidos e vetustos, o vinho se
tornou cada vez mais sofisticado. Em busca da perfeição
Havia monges especificamente encarregados da adega. O mais célebre deles foi, sem
dúvida, dom Pérignon, a quem se atribui nada menos que a invenção do champanhe.
Tudo começou em 1668, quando o monge beneditino, aos 29 anos, assumiu a tesouraria
da abadia de Hautvillers, na região de Champagne, na França. Para incrementar a
produção de vinhos da abadia, ele analisou meticulosamente as melhores formas de
plantar e colher a uva, assim como de armazenar o vinho para que ele permanecesse
aromático e com o sabor persistente. Devido às condições climáticas e ao solo de calcário
da região, era comum que os vinhos passassem por uma segunda (e indesejada)
fermentação, quando apareciam na bebida as famosas bolhinhas. Mas o que começou
como um defeito logo se transformou numa qualidade. Pérignon desenvolveu uma
mistura de três uvas para fazer do espumante uma bebida deliciosa e desenvolveu uma
tampa de cortiça para que as garrafas não perdessem o gás.
Como as garrafas da época não eram muito resistentes para conter a pressão do
dióxido de carbono, era comum que quem entrasse numa adega usasse uma máscara
de ferro para se proteger de estilhaços resultantes da explosão de algumas garrafas (o
curioso é que, segundo os relatos da época, dom Pérignon, inventor do champanhe,
era abstêmio).
A bebida logo ganhou prestígio na corte de Luís XIV em Versalhes e chegou até
Londres, fazendo de Champagne uma das regiões mais famosas do mundo. (Até
hoje, somente os espumantes produzidos nessa região podem levar o nome de
champanhe.)
Foi por volta dessa época que as regiões produtoras de vinho tradicionais se
tornaram espécies de marcas registradas. Na região francesa de Bordeaux, por
exemplo, os produtores passaram até a colocar o nome da própria família no rótulo
de suas bebidas. Pouco a pouco, foi-se percebendo quais os terrenos responsáveis
pelos vinhos de melhor qualidade, de acordo com as condições do solo, a exposição
à luz, a altitude e outros fatores. Esses terrenos eram delimitados para a produção
de vinhos de qualidade superior,
Até há pouco tempo, quem definia o valor dessas obras de arte eram os próprios
produtores, que levavam mais em conta a "tradição" e a "nobreza" de certas regiões. Nos
últimos anos, entretanto, um homem dotado de olfato extraordinário vem abalando a
rígida hierarquia do mundo dos vinhos. Trata-se do americano Robert Parker, o mais
famoso crítico de vinho no mundo, que avalia cerca de 10 mil exemplares por ano. Parker
costuma deixar furiosos alguns dos mais venerados produtores franceses quando estes
recebem notas baixas no seu guia de vinhos The Wine Advocate (O Advogado do Vinho,
sem tradução brasileira), uma publicação bimestral que tem cerca de 40 mil assinantes
em todo o mundo. As notas de Parker, de 50 a 100, podem significar o sucesso ou o
fracasso de uma safra. Sua credibilidade foi conquistada pelo fato de ele pagar a maioria
dos vinhos que degusta e pela simplicidade de seus julgamentos.
nenhum valor se a linhagem da família do produtor é do período pré-revolucionário ou se
você tem uma fortuna maior do que eu possa imaginar", disse Parker recentemente numa
entrevista à revista americana The Atlantic Monthly. "Se o vinho não for bom, eu vou dizer
que ele não é."
De certa forma, as críticas de Parker vêm criando uma nova era do relacionamento com o
vinho. Por não valorizar o nome do rótulo, ele ajudou a promover vinhos de países como
África do Sul, Nova Zelândia, Austrália, Chile e Estados Unidos, que custam bem menos
do que os franceses. Ele também ajudou a retirar da bebida a imagem esnobe, trazendo
de volta o interesse genuíno pelo simples prazer da degustação. Apreciar a bebida deixa
de ser um distintivo social para se tornar um símbolo de qualidade de vida.
O ARAUTODO REI.HISTORIA DO
VINHO.
Isso não significa, é claro, que o vinho deixará de ser "o suporte de uma mitologia
variada", como já escreveu Roland Barthes em seu livro Mitologias. Afinal, que outra
bebida conseguiu manter sua aura em meio a um mundo marcado pelo doce fácil dos
refrigerantes? Nada contra uma Coca-Cola ou um Guaraná gelado, mas beber um vinho é
como ler um bom livro. Ou, como dizia o cineasta italiano Federico Fellini, "é como um
bom filme: dura um instante e deixa na boca um sabor de glória; é novo em cada gole e,
como nos filmes, nasce e renasce em cada degustador". Um filme que conta mais de 7
mil anos da aventura humana numa única taça.
Os primeiros vestígios da plantação de uvas têm cerca de 7 mil anos. Durante todo esse
tempo, o vinho foi a bebida sagrada usada no ritual da eucaristia para representar a
última ceia (abaixo), além de alimento, anti-séptico e analgésico (acima, barris de vinho
no fundo de um hospital na França durante a Primeira Guerra)
No Château d’Yquem (acima), o vinho é produzido a partir de uvas atacadas pelo fungo
Botrytis cinerea. A colheita manual é tão criteriosa que cada parreira rende apenas uma
única taça de vinho. O armazenamento em barris de carvalho (abaixo) ajuda a tornar a
bebida ainda mais aromática