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Instrumentação Industrial

Autor: Perez

Válvula de Controle 1
Aula VII: Válvulas de Controle

Válvula de Controle 2
Válvulas de Controle

 Elemento final de uma malha de controle que, manipulando uma


vazão, possibilita o controle de uma variável operacional da
planta industrial;

Objetivo:

- Dimensionamento adequado
- Seleção e especificação
- Instalação

Válvula de Controle 3
Válvulas de Controle

 Definição
 Dispositivo capaz de regular a vazão de um fluido (líquido, gás
ou vapor) que escoa através de um conduto fechado, por meio
do posicionamento relativo de uma peça móvel que obtura a
área livre de passagem do fluido;
 O deslocamento da peça móvel é promovido por um atuador
motorizado, pneumático ou hidráulico. Esse atuador responde a
um sinal externo de comando, permitindo abrir ou fechar
totalmente a válvula ou mantê-la em qualquer posição de seu
curso, proporcionalmente ao sinal de comando.

Válvula de Controle 4
Normas e Referências Bibliográficas

 ISA S75.01 “Flow Equations for Sizing Control Valves”;


 ISA Handbook of Control Valves;
 ANSI FCI 70-2 “Control Valve Seat Leakage”;
 API Std 598 “Valve Inspection and Testing”;
 API RP 553 “Refinery Control Valves”;
 ISA S75.17 “Control Valve Aerodynamic Noise Prediction”;
 IEC 534-8-4 “Industrial Process Control Valves – Prediction of Noise
Generated by Hydrodynamic Flow”;
 Manuais de Fabricantes.

Válvula de Controle 5
Principais Fabricantes

Fisher-Rosemount (EUA)
Masoneilan (EUA)
Valtek (EUA)
Hiter (Brasil)
Neles (Finlândia)

Válvula de Controle 6
Tipos de Válvulas e Características

 Classificação das válvulas de controle:


 Classificam-se em duas categorias básicas, conforme o tipo de
deslocamento da peça móvel:
 Válvulas de deslocamento linear – Construção onde a peça móvel
descreve um movimento retilíneo, acionada por uma haste deslizante.
 Válvulas de deslocamento rotativo - Construção onde a peça móvel
descreve um movimento rotativo, acionada por um eixo girante.

Válvula de Controle 7
Tipos de Válvulas e Características

 Deslocamento linear (globo, gaiola,


três vias, angular, válvula de
diafragma)

Válvula de Controle 8
Tipos de Válvulas e Características

 Deslocamento rotativo
(borboleta, esfera, esfera
segmental, camflex)

Válvula de Controle 9
Componentes

 A válvula de controle é composta por quatro


conjuntos básicos:
 Atuador
 Castelo
 Corpo e internos
 Acessórios: posicionador, limitador de
curso, chave de fim de curso

Válvula de Controle 10


Componentes

Válvula de Controle 11


Componentes

Válvula de Controle 12


Componentes

Corpo:
 É a parte da válvula em contato com o
fluido de processo.

Válvula de Controle 13


Componentes

Corpo:
 Internos:
 Nome em inglês: trim
 Conjunto dos elementos interiores ao corpo da válvula, que fazem
contato direto com o fluido de processo.
 Constituído por:
• Obturador (ou plug)
• Anel da sede
• Haste do obturador
• Gaiola

Válvula de Controle 14


Componentes

 Internos:
 Obturador (“plug”) – Elemento vedante com formato de disco, cilindro
ou com contorno caracterizado, que se move no interior do corpo,
obturando o orifício de passagem de modo a formar uma restrição
variável ao fluxo.
 Anel da sede – Anel circular montado no interior do corpo, formando,
junto com o obturador, o orifício de passagem do fluxo. Esse anel tem
contato com o obturador, formando o assento deste na posição de
fechamento da válvula.
 Sede: área do corpo da válvula que recebe o anel da sede.
 Orifício: área interna da sede que dá passagem ao fluxo.
 Haste do obturador

Válvula de Controle 15


Componentes

 Internos
 Gaiola (apenas para válvulas globo): – Peça cilíndrica oca no interior
da qual se move o obturador e que serve de retenção para o anel da
sede. A parede da gaiola contém orifícios ordenados que fornecem
passagem ao fluxo e determinam a característica de vazão da válvula
além de minimizar problemas de cavitação e de ruído. Pode ou não
existir em uma válvula.

Válvula de Controle 16


Componentes

Castelo
 Peça vazada, com base flangeada e
parafusada ao corpo da válvula,
contendo a caixa de gaxetas;
 Caixa de gaxetas: Sistema de
engaxetamento contido no interior
do castelo destinado a vedar
vazamentos ao longo da haste do
obturador;

Válvula de Controle 17


Componentes

Castelo
 Construções especiais incluem
 Castelo Aletado (Aletas de radiação) - reduzem a transferência
de calor entre o corpo da válvula e a caixa de gaxetas;
o Usado em temperaturas acima de 180oC.

Válvula de Controle 18


Componentes

Castelo
 Construções especiais incluem
 Castelo com extensão – Castelo dotado de extensão entre a
caixa de gaxetas e o flange de fixação ao corpo da válvula –
serviços de baixa temperatura (abaixo de -5oC).

Válvula de Controle 19


Componentes

Castelo
 Construções especiais incluem
 Lubrificador – Acessório opcional do castelo, utilizado para
promover a lubrificação forçada do engaxetamento. A
lubrificação pode ser necessária para evitar o atrito entre a
gaxeta e a haste do obturador. Normalmente entre o
lubrificador e a caixa de gaxetas existe uma válvula de
bloqueio;

Válvula de Controle 20


Componentes

Atuador
 É a parte da válvula de controle que fornece a força com que a
válvula realiza seu trabalho, movimentando o obturador e
variando sua área de passagem ao fluido.
 O atuador mais comumente utilizado no acionamento de válvulas
de controle consiste numa câmara bipartida que contém um
diafragma flexível.
 Numa das partes dessa câmara, o atuador recebe o sinal de
controle em forma de pressão (3 a 15 psig ou 6 a 30 psig), e na
outra parte o diafragma é fixado a um prato onde se apóiam a
haste do obturador e uma mola.

Válvula de Controle 21


Componentes

Atuador
 Quando se aplica em um dos lados ar proveniente do controlador,
através de um conversor I/P, a força produzida se opõe à força
gerada pela mola, a qual limita o curso e regula a posição da haste.
 A mola tem a função de se opor à força desenvolvida pela pressão
de ar que age no diafragma, de modo a posicionar a haste do
atuador para cada sinal recebido do controlador (equilíbrio de
forças).
 A mola costuma também definir a posição de falha da válvula:
normal aberta ou normal fechada (NA ou NF, ou ainda, em inglês,
NO ou NC).

Válvula de Controle 22


Componentes

Válvula de Controle 23


Componentes

Atuador
O atuador pode ser:
 Pneumático
 Hidráulico
 Eletro-hidráulico
 Elétrico
Atuador de válvulas “on-off” com deslocamento linear
deverá ser instalado com a haste e o atuador na posição
vertical.

Válvula de Controle 24


Componentes

Dimensionamento do Atuador
 O atuador de uma válvula de controle deve ser
dimensionado com uma área suficiente para permitir o
deslocamento do obturador quando a válvula estiver
submetida ao máximo diferencial possível pelo
processo.
 A mola deve ter elasticidade suficiente para posicionar
o obturador da válvula em resposta ao sinal definido
pelo controlador;

Válvula de Controle 25


Ação de Uma Válvula

 A ação de uma válvula define a sua posição em caso de falha de


pressão (ar de instrumento, pressão hidráulica) ou de energia
elétrica;
Falha Abre ou Ar para fechar (FA ou FO)
Falha Fecha ou Ar para abrir (FF ou FC)
Falha na última posição (FE ou FL)

Válvula de Controle 26


Ação de Uma Válvula

Existem vária maneiras de inverter a ação de uma válvula de controle:


 Troca da posição do atuador, alternando a posição relativa
diafragma e mola;

Válvula de Controle 27


Ação de Uma Válvula

 Alteração do obturador e sede da válvula;

Válvula de Controle 28


Válvula de Controle 29
Perfil de pressão ao longo do escoamento em uma
válvula de controle

Válvula de Controle 30


Derivação da Equação Básica

 Fluido Incompressível
 Equação de Bernoulli e balanço de massa:
 P1 v12 Pvc vvc2
 gz1    gzvc  
 1 2 vc 2
W  W   A .v   A .v
 1 2 1 1 1 vc vc vc

 1  estamos
Como vc   supondo o fluido incompressível:

 Estamos também desprezando variações potenciais (z1=z2)


Válvula de Controle 31
Derivação da Equação Básica

 Então:
P v2 P v 2
 1 1  vc
 vc

 2  2
W  W  A .v  A .v
 1 vc 1 1 vc vc

P P v 2
v 2
 1  vc  vc  1
  2 2

 Avc .vvc
v1  A
 1

Válvula de Controle 32


Derivação da Equação Básica

 Substituindo v1 2P1  Pvc 


2 vvc 
 Avc .vvc   Avc . 
2
   1  2 
P1  Pvc vvc  A1
2
 A1 
  
 2 2
2 2
Avc .v 2
2
P1  Pvc vvc2 A1
 
 2 2
2 2
P1  Pvc

vvc2 Avc .vvc
 2P1  Pvc 
 2 2 A1
2 Q  Avc vvc  Avc
 Avc . 
2

P1  Pvc vvc2  Avc . 


2  1  2 
 1    A1 
 2  2 
A1 

Válvula de Controle 33


Derivação da Equação Básica do Cv

 Fator de recuperação de pressão em líquidos (F L)


P1  P2
FL 
P1  Pvc

É um parâmetro que define o potencial de recuperação de


pressão de cada tipo de válvula para um dado diferencial de
pressão;
É um fator obtido experimentalmente pelo fornecedor da
válvula e depende da geometria da válvula;
Obtido a partir de catálogos de fabricantes.
Representa uma relação constante com a queda de pressão
na válvula e a queda de pressão na vena contracta (de interesse)

Válvula de Controle 34


Derivação da Equação Básica do Cv

 O fator FL é utilizado no momento que não conseguimos medir


corretamente a pressão na “vena contracta”. Ele corrige a equação
da vazão pela válvula de controle quando substituímos P vc por P2.
 Pode ser utilizado como critério de seleção de válvulas em situações
limites onde há tendência ao fluxo crítico, de modo a elevar ao
máximo a pressão na vena contracta – subindo a pressão na vena
contracta nos afastamos da pressão de vaporização.
P1  P2 P1  P2 2  P1  Pvc  2  P1  P2 
FL   P1  Pvc  Q  Avc  Avc
   Avc 2 .  2
 FL 
2
P1  Pvc 2
 1 
Avc .
  1   FL
2 2
 A1   A1 

A 2  P1  P2 
Q  vc
FL  Avc 2 . 
 1  2 
 A1 

Válvula de Controle 35


Derivação da Equação Básica do Cv

 A área da “vena contracta” também é de difícil obtenção.


 Essa área é substituída pela área de passagem da válvula A 0.
 Para compensar a diferença entre essas duas áreas é introduzido o
coeficiente de descarga C.

A0 C 2.P1  P2 
Q .
FL   A 2 
 .1   0  
  A1  

Válvula de Controle 36


Derivação da Equação Básica do Cv

 Definindo o coeficiente de vazão:

2
 A0C 
2 
A0C 2.  P1  P2   FL   P1  P2 
Q .  
FL  A  2
  A  2
 
 . 1   0   1   0  
  A1     A1  

Coeficiente de vazão Av

Válvula de Controle 37


Derivação da Equação Básica do Cv

 Segundo ISA S75.01 “Flow Equations for Sizing Control Valves”

P
Q  Av

- Equação expressa em SI
- Av é o coeficiente de vazão para o sistema internacional (ou K V),
cuja dimensão é [L2]
- Para o sistema inglês, utilizamos o coeficiente CV

Válvula de Controle 38


Derivação da Equação Básica do Cv

 Definição de CV:
 É a capacidade de vazão de água em GPM, a uma
temperatura de 60oF, que passará pela válvula quando a
mesma estiver submetida a 1 psig.
 Trata-se de um índice que traduz a capacidade de vazão de
uma válvula de controle, conduz ao diâmetro da mesma e é
utilizado pelos usuários e publicado pelos fabricantes de
válvulas com base em testes de bancada.

P  1 psi 
   QGPM   Cv
    H 2O @ normais 

Válvula de Controle 39


Derivação da Equação Básica do Cv

 Esta definição deve obedecer a equação:

P
Q  Av  Cv

1 psig
Q  Av  Cv
 H O @ normais
2
6
Av  24.10 .Cv
6 P
Q  Q  24.10 .Cv.
Cv  6
. 
24.10 P

Válvula de Controle 40


Equações Básicas do Dimensionamento

 Líquidos (Fluxo Subcrítico):

Q.  (SI)
Cv  41666,67.
P
(SI)
W
Cv  41666,67.
P.
1,16Q m / h.
3
dTop / T60 F (Sistema métrico)
Cv 
Pbar

Válvula de Controle 41


Equações Básicas do Dimensionamento

 Gás e Vapor (Fluxo Subcrítico):

W
Cv  41666,67. (SI)
Y . P.
W . Z .T (SI)
Cv  456,96.
Y .P1. X .PM

Válvula de Controle 42


Equações Básicas do Dimensionamento

 As equações para fluxo crítico (fluxo onde a velocidade do fluido


atinge a velocidade sônica) são diferentes das equações para fluxo
subcrítico.
 As equações para escoamento laminar (fluxo de um líquido com
baixo número de Reynolds) são diferentes das equações para fluxo
subcrítico e fluxo crítico;
 As equações para fluxo bifásico são diferentes das equações para
fluxo subcrítico, crítico e laminar.

Válvula de Controle 43


Válvula de Controle 44
Escoamento crítico, Flashing e Cavitação

Válvula de Controle 45


Escoamento crítico, Flashing e Cavitação

 Quando o fluido é acelerado ao passar pela sede da


válvula, a energia cinética será obtida pela conversão da
pressão estática em pressão dinâmica;
 A velocidade alcança seu máximo valor no ponto
conhecido por vena contracta
Q  k P e, portanto, é nesse ponto
que a pressão estática será mínima;
 Se a pressão do ponto de vena contracta estiver acima do
ponto da pressão de vaporização do líquido, a relação
entre vazão e Δp é quadrática;

Válvula de Controle 46


Válvula de Controle 47
Escoamento crítico, Flashing e Cavitação

 Se, por algum motivo, formos gradualmente baixando a


pressão jusante da válvula, mantendo a pressão a
montante fixa, a vazão subirá até o momento em que a
pressão na vena contracta atinja o valor da pressão de
vapor.
 Nesse ponto, inicia-se teoricamente a vaporização do
liquido, formando-se cavidades ou bolhas.
Na realidade, o início da formação dessa vaporização
começa a ocorrer um pouco antes de atingirmos a pressão de
vaporização do líquido, em virtude de sempre termos junto ao
líquido gases dissolvidos, os quais começam a desprender-se
do líquido formando bolhas ou cavidades.
Esse ponto denomina-se cavitação incipiente;

Válvula de Controle 48


Escoamento crítico, Flashing e Cavitação

 Nesse ponto (pressão da vena contracta menor ou igual a


pressão de vapor) a vazão não aumentará mais mesmo que
continuemos a aumentar o diferencial de pressão na
válvula;
 Assim sendo, reduções adicionais no valor da pressão a
jusante da válvula não irão produzir o aumento de vazão
que seria esperado, em função da proporcionalidade entre
vazão e queda de pressão, tida antes da pressão na vena
contracta atingir o valor da pressão de vaporização;
 Adicionais aumentos da queda de pressão na válvula
apenas vão contribuir para a formação de maiores bolhas
de vapor;
 Nesse ponto limite, a vazão diz-se bloqueada ou, como é
conhecida em inglês, choked flow.
Válvula de Controle 49
Válvula de Controle 50
Escoamento crítico, Flashing e Cavitação

 As bolhas de vapor, após a passagem pelo ponto de vena


contracta e em função da recuperação de pressão na parte
referente à saída da válvula, podem atingir uma pressão
estática superior a pressão interior contida nas bolhas de
vapor.
 Estas bolhas de vapor implodirão, liberando enormes
tensões que são responsáveis pelos efeitos de destruição na
válvula e na tubulação a jusante dela, além de produzir
ruído e vibração;
 A formação de bolhas (primeiro estágio) e o colapso das
mesmas (segundo estágio) é um fenômeno conhecido como
cavitação que deve sempre que possível ser evitado.
 Em caso de cavitação deve ser feito um estudo para
retirar a válvula de cavitação. Como último recurso,
utilizar internos anti-cavitantes.

Válvula de Controle 51


Válvula de Controle 52
Escoamento crítico, Flashing e Cavitação

 Quando a recuperação de pressão a jusante da válvula


não atingir um valor superior a pressão de vaporização
do líquido, as bolhas formadas no interior da válvula
não retornam ao estado líquido, deixando de existir o
fenômeno de cavitação como um todo e permanecendo
apenas o efeito de formação de vapor.
 Esse fenômeno é conhecido como flashing, onde existirá
uma mistura de fases, isto é, liquido-vapor;
 Em caso de flashing deve ser feito um dimensionamento
apropriado da válvula de controle, bem como
selecionar os internos endurecidos com stellite.

Válvula de Controle 53


Válvula de Controle 54
Escoamento crítico, Flashing e Cavitação

 Nas equações de dimensionamento de uma válvula, a


pressão diferencial que ocorre limitação de vazão
(chamada de pressão diferencial crítica) é utilizada
como sendo a máxima pressão diferencial através da
válvula quando houver suspeitas de possibilidade de
cavitação ou flashing, já que é essa pressão diferencial
crítica que é realmente efetiva na produção de vazão;
 Se a queda de pressão real for menor que a queda de
pressão crítica, então a vazão é proporcional a raiz
quadrada da queda de pressão e o fluxo mantém-se em
regime subcrítico;
 Se a queda de pressão for maior que essa queda crítica,
então existe um estágio de fluxo crítico onde poderá
surgir cavitação ou flashing;

Válvula de Controle 55


Válvula de Controle 56
Diferencial de pressão crítico

 Uma forma de se avaliar rapidamente se uma válvula está


operando em condições de cavitação ou flashing é verificar se o ΔP
de operação é maior ou menor que o ΔP máximo permitido pela
válvula:

P1  P2
 P1  P2  FL  P1  Pvc 
2
FL 
max
P  PP 
P  P 1 F  Pvc
crit L
2
1 V

Pvc  Pv
P1  P2  FL  P1  Pv 
2

Válvula de Controle 57


A tabela a seguir foi extraída da
ISA-75.01 e mostra valores típicos
para diversas válvulas comerciais.

Válvula de Controle 58


Válvula de Controle 59
Como evitar a cavitação?

 Medidas básicas para evitar a cavitação ou flashing:


1. Reduzir a perda de carga (ΔP) na válvula – pode ser
obtido com o uso de um orifício de restrição a jusante da
válvula.
2. Escolher uma válvula com maior FL. Escolhendo uma
válvula com maior FL estaremos aumentando o
diferencial crítico da instalação.
3. Utilizar válvulas com internos anti-cavitantes no caso de
cavitação
4. Utilizar internos revestidos com stellite no caso de
flashing.

Válvula de Controle 60


Como evitar a cavitação?

 Outras Medidas básicas para evitar a cavitação ou


flashing:
1. Suspender a curva de queda de pressão através da
válvula para valores acima do valor crítico (pressão de
vapor) através do aumento da pressão na entrada da
mesma. Isso pode ser conseguido colocando, por
exemplo, a válvula mais próxima de uma bomba;
2. Instalar duas válvulas de controle idênticas em série, O
FL estimado para as duas válvulas é igual a raiz
quadrada do FL da válvula isolada;

Válvula de Controle 61


Válvula de Controle 62
Escoamento crítico, Flashing e Cavitação

 Danos de cavitação

Válvula de Controle 63


Escoamento crítico, Flashing e Cavitação

 Danos de flashing em um plug (obturador)

Válvula de Controle 64


Escoamento crítico, Flashing e Cavitação

 Nos casos em que houver a possibilidade do surgimento


da cavitação, esse fenômeno deve ser evitado,
permitindo, quando muito, a ocorrência do flashing.
 Uma válvula de controle consegue conviver junto com os
efeitos do flashing desde que tenha sido adquirida com
“internos endurecidos”.
 Porém nunca conseguiria viver junto com os efeitos de
cavitação por muito tempo, a menos que se utilizassem
válvulas especiais, com os internos anti-cavitantes que
são onerosas;

Válvula de Controle 65


Válvula de Controle 66
Controle de Ruído

 A legislação recomenda um nível de ruído equivalente a


85 dBA a um metro de distância;
 A previsão do ruído na válvula é uma ciência inexata,
por causa da natureza complexa da geração de ruído
pela válvula de controle e pela transmissão deste ruído
através das paredes da tubulação;
 Cada programa de cálculo pode apresentar um
resultado, chegando a diferenças de 5 a 20 dBA;
 O ruído pode ser tratado de duas formas:
Na fonte
No caminho

Válvula de Controle 67


Válvula de Controle 68
Controle de Ruído

 Nada faz para alterar a fonte do ruído;


 O tratamento do caminho nem sempre é mais econômico
que o tratamento da fonte;
 Para instalações existentes, o tratamento do caminho é o
mais utilizado por ser o o mais viável;
 Há vários modos para reduzir o ruído cuidando do seu
caminho de transmissão:
Usar paredes mais grossas na tubulação (a cada
vez que se dobra a tubulação, o ruído cai 6dbA)
Instalar difusores, abafadores ou silenciadores
Aplicar isolação acústica

Válvula de Controle 69


Controle de Ruído

Instalar difusores, abafadores ou silenciadores

Válvula de Controle 70


Controle de Ruído

O uso de abafadores e silenciadores pode ser útil


em instalações novas ou existentes;
Estes equipamentos podem ajudar na redução da
turbulência e choque na vazão de saída;
Eles também reduzem a queda de pressão total
através da válvula e, por isso, reduzem a geração
de ruídos;

Válvula de Controle 71


Controle de Ruído

Aplicar isolação acústica

Válvula de Controle 72


Controle de Ruído

A isolação acústica é outro método eficaz de


aumentar a perda da transmissão do ruído na
parede da tubulação;
Mesmo a isolação termal atenua o ruído de 3 a 5
dbA;
Uma isolação acústica adequada reduz o nível de
ruído em cerca de 10 dbA;
Como o som se propaga sobre grandes distâncias
com muito pouca atenuação, o enfoque da
isolação só é viável em curtas tubulações;

Válvula de Controle 73


Controle de Ruído

 A colocação da válvula de controle distante da área de


trabalho pode ser uma solução simples e eficiente. A
distância pode atenuar o ruído até níveis razoáveis e seu
custo é pequeno.

Válvula de Controle 74


Válvula de Controle 75
Controle de Ruído

 O tratamento da fonte cuida do problema no local onde


o ruído é criado;
 Geralmente consiste na construção especial de internos
da válvula ou colocação de difusores especiais na
válvula;
 Embora os conceitos e projetos sejam diferentes, o
objetivo é o mesmo: reduzir a queda de pressão dentro
da válvula;
 Essa redução de pressão pode ser feita de várias formas:
Aumento dos estágios dentro da válvula;
Limite de velocidade do fluido
Redução da turbulência
Válvula de Controle 76
Controle de Ruído

 Esses métodos podem


reduzir o ruido de 7 a 10
dBA (projeto de
elemento simples) até 30
a 40 dBA (multi-
estágios).
 O custo de uma válvula
especial tende a variar
de 2 a 20 vezes o custo da
válvula padrão com o
mesmo Cv.

Válvula de Controle 77


Controle de Ruído

Válvula de Controle 78


Válvula de Controle 79
Escoamento Crítico ou Subcrítico

 O primeiro passo no dimensionamento é verificar se o


escoamento é crítico ou subcrítico, de forma a definir se
utilizaremos o diferencial crítico de pressão ou o
diferencial de operação da válvula na equação de
cálculo do Cv.
 Como determinar se o fluxo é crítico ou subcrítico?

Válvula de Controle 80


Válvula de Controle 81
Escoamento Crítico ou Subcrítico

 Caso Líquido

Se PV  0,5 P1  PS  P1  PV
2
Pcrit  C f PS

Válvula de Controle 82


Escoamento Crítico ou Subcrítico

 Pv 
Se PV  0,5 P1  PS  P1   0,96  0, 28  PV
 P 
 C 
2
Pcrit  C f PS

P FF: Fator de razão de


onde FF  0,96  0,28 v pressão crítica
PC

Válvula de Controle 83


Escoamento Crítico ou Subcrítico

FF

PV
PC
Válvula de Controle 84
Escoamento Crítico ou Subcrítico
Líquido

 Calculado o ΔPcrit para o escoamento líquido, efetua-se a seguinte


análise:

Se Pválv  Pcrit  C 2f PS  escoamento subcrítico


Se Pválv  Pcrit  C 2f PS  escoamento crítico

O fator de vazão crítica Cf é apresentado nos catálogos


da Masoneilan para diferentes tipos de válvulas. Estes
valores são resultados de testes de vazão feitos com as
válvulas.

Válvula de Controle 85


Equações Básicas do Dimensionamento:
Líquido

 Líquidos (Fluxo Subcrítico):

1,16Q m / h.
3
dTop / T60 F (Sistema métrico)
Cv 
Pbar

 
 Líquidos (Fluxo Crítico):
3 (Sistema métrico)
1,16Q m / h . d Top / T60 F
Cv 
C f PS ΔPcritico

Válvula de Controle 86


Válvula de Controle 87
Escoamento Crítico ou Subcrítico
Gases e Vapores

Se Pválv  0,5 C 2f P1  escoamento subcrítico


Se Pválv  0,5 C P  escoamento crítico
2
f 1

 Surge a seguinte regra prática, válida para gases:


Como Cf ≈1, se o ΔP na válvula for maior que
metade da pressão a montante da válvula, fluxo
crítico.

Válvula de Controle 88


Equações Básicas do Dimensionamento:
Gases e Vapores

 Gases e Vapores (Fluxo Subcrítico):

Q m / h.
3 (Sistema métrico)
GT
Cv  G: densidade relativa
295 Pbar P1  P2  do gás (ar = 1)

 
 Gases e Vapores (Fluxo Crítico):
3 (Sistema métrico)
Q m / h . GT
Cv  G: densidade relativa
257C f P1 do gás (ar = 1)
ΔPcritico

Válvula de Controle 89


Equações Básicas do Dimensionamento:
Vapor d’água Saturado

 Vapor d’água Saturado (Fluxo Subcrítico):


(Sistema métrico)
72,4 W
Cv  W: ton/h
Pbar P1  P2 

 Vapor d’água Saturado (Fluxo Crítico):


(Sistema métrico)
83,7 W
Cv  W: ton/h
C f P1
ΔPcritico

Válvula de Controle 90


Equações Básicas do Dimensionamento:
Vapor d’água Superaquecido

 Vapor d’água Superaquecido (Fluxo Subcrítico):

Cv 
72,4 1  0,00126Tsh  W (Sistema métrico)
W: ton/h
Pbar P1  P2 

 Vapor d’água Superaquecido (Fluxo Crítico):


(Sistema métrico)
83,7 1  0,00126Tsh  W
Cv  W: ton/h
C f P1
ΔPcritico

Válvula de Controle 91


Equações Básicas do Dimensionamento:
Escoamento Laminar

 Escoamento Laminar (Reynolds abaixo de 56) ou Transicional


(Reynolds entre 56 e 40000):

2
Q (Sistema métrico)
Cv  0,0723   μ: viscosidade em cP
 P 

Válvula de Controle 92


Equações Básicas do Dimensionamento:
Coeficiente de Cavitação Incipiente

 Para válvulas com grande recuperação de pressão (tais como


borboleta e esfera), a cavitação pode ocorrer em quedas de
pressão abaixo do ΔPcrítico;
 Para esse tipo de válvula, a Masoneilan propõe a seguinte
equação:

Pcavit  k C P1  PV 
onde kC é o coeficiente de início de cavitação; Os valores de
kC estão disponíveis nos manuais dos fabricantes Masoneilan
e Fisher que também propõe essa equação;

Válvula de Controle 93


Como evitar a cavitação?

 Medidas básicas sugeridas pela Masoneilan para evitar


a cavitação ou flashing:
1. Plugs especiais são produzidos pelos fabricantes de
forma a aumentar o KC da válvula e, dessa forma,
aumentar a queda de pressão que causaria o início da
cavitação;
2. Selecionar uma válvula que tenha um fator crítico Cf
maior. Por exemplo, uma válvula com plug em “V” tem
maior Cf que uma válvula com plug esférico (contorno);

Válvula de Controle 94


Válvula de Controle 95
Válvula de Controle 96
Equações de Dimensionamento de Válvula – Método ISA
Fluidos Incompressíveis

 Fluxo Turbulento sub-crítico FL: Fator de recuperação


de pressão – relação
constante entre a queda

Se Pválvula  FL2 P1  FF PV 


de pressão na válvula e a
queda de pressão na vena
contracta

P1  P2  onde FF  0,96  0,28


Pv
FL 
P1  Pvc  PC

FF: Fator de razão de pressão


crítica
Sem redução
1 CV 
Q
1
0
Q 0 N1 FP P
CV  Com redução
N1 P

Válvula de Controle 97


Equações de Dimensionamento de Válvula – Método ISA
Fluidos Incompressíveis

 Fluxo Turbulento Crítico

Se Pválvula  FL2 P1  FF PV 


Pv FF: Fator de razão de pressão
onde FF  0,96  0,28
PC crítica

Sem redução
1 1
Q 0 Q 0
CV  CV 
N1 FL P1  FF PV Com redução N1 FLP P1  FF PV

Válvula de Controle 98


Equações de Dimensionamento de Válvula – Método ISA
Fluidos Incompressíveis

 Fluxo Não Turbulento (Laminar)


 Escoamento para fluidos Newtonianos com número de
Reynolds inferior
 1
a 10000
Q 0
CV 
N1 FR P

Sem redução

 Para esse tipo de escoamento com redução de tubulação, o


fator FP é desconhecido.
 Recomenda-se o uso da mesma equação sem redução para
dimensionamento da válvula que fornecerá uma válvula de
coeficiente da vazão mais conservativo;
Válvula de Controle 99
Válvula de Controle 100
Equações de Dimensionamento de Válvula – Método ISA
Fluidos Incompressíveis
FR

 Faz-se inicialmente FR igual a 1. 1


Q 0
 Calcula-se o valor de Cv. CV 
N1 FR P

 Obtém-se o número de Reynolds: 1


N 4 Fd Q  FL Cvi 
2 2 4

ReV   1
 Cvi FL  N 2 D 4 

 Para obtenção de FD, consulta-se a tabela a seguir:

Válvula de Controle 101


Equações de Dimensionamento de Válvula – Método ISA
Fluidos Incompressíveis
FD

Válvula de Controle 102


Equações de Dimensionamento de Válvula – Método ISA
Fluidos Incompressíveis
FR

 Com o número de Reynolds, obtém-se o fator FR a


partir do gráfico mostrado a seguir:

Válvula de Controle 103


Equações de Dimensionamento de Válvula – Método ISA
Fluidos Incompressíveis
FR internos a 100%

Válvula de Controle 104


Equações de Dimensionamento de Válvula – Método ISA
Fluidos Incompressíveis
FR

 O cálculo do Cv nesse caso é interativo:


 Com o novo FR, calcula-se o novo Cv, obtém-se o número
de Reynolds para esse novo Cv calculado, obtendo-se o
FR, calcula-se o novo Cv ......

Válvula de Controle 105


Válvula de Controle 106
Equações de Dimensionamento de Válvula – Método ISA
Fluidos Compressíveis

 Diferentes do líquido (incompressível), o gás e o vapor são


compressíveis e, por isso, se comprimem quando se
aumenta a pressão e expandem quando a pressão estática
diminui, como ocorre no interior da válvula.
 Como resultado, deve-se compensar esta perda através de
um fator de correção denominado fator de expansão Y.
 Outro enfoque diferente no dimensionamento de válvula
para gás é o uso da relação da queda de pressão e a
pressão de entrada na válvula (x) ao invés do uso apenas
da queda de pressão (ΔP) sobre a válvula como acontecia
no líquido;
 Com gás se usa: P
x
P1
Válvula de Controle 107
Equações de Dimensionamento de Válvula – Método ISA
Fluidos Compressíveis

 Existe um valor limite de x associado ao diferencial de


pressão crítico;
 Este valor limite de x para qualquer válvula é
identificado pelo símbolo xT (Terminal).
 Se o valor real de x for maior que xT este número não
contribui para a vazão.
 Assim xT, um fator determinado experimentalmente
para uma válvula específica, é o maior valor de x que
pode ser usado nas equações.
 O fator xT também é modificado se a tubulação for
reduzida e, portanto, teremos um fator xTP que leva em
consideração a inclusão da redução e expansão na
válvula de controle;
Válvula de Controle 108
Equações de Dimensionamento de Válvula – Método ISA
Fluidos Compressíveis

 Fluxo Turbulento sub-crítico W


CV 
SeC xNWPY FxTPMzxT
1
N 6Y x P1 1
V
8 1


F 
1,4
x
Y  1 Q PM T1 z
3F xT CV 
N 9 P1Y x
Q Gg T1 z
PM: Peso Molecular CV 
N 7 P1Y x

Gg: Densidade do gás

x: ΔP/P1

Válvula de Controle 109


γ: razão de calor específico (Cp/Cv)
Equações de Dimensionamento de Válvula – Método ISA
Fluidos Compressíveis

 Fluxo Turbulento sub-crítico com FP (redução)


W
CV 
N 6 FPY x P1 1
Se x  F x
CV 
W
N 8 FP P1Y
T1 z
x PMT


F 
1,4
x Q PM T1 z
Y  1 CV 
3F xT N 9 FP P1Y x
Q Gg T1 z
CV 
PM: Peso Molecular N 7 FP P1Y x

Gg: Densidade do gás

x: ΔP/P1
Válvula de Controle 110
γ: razão de calor específico (Cp/CV)
Equações de Dimensionamento de Válvula – Método ISA
Fluidos Compressíveis

 Fluxo Turbulento Crítico W


CV 
xWNP FF xTxzPM
Se0,667
CV  1
0,667 N 6 F xT P1 1
8 1
T
 T


F 
1,4
Q PM T1 z
CV 
PM: Peso Molecular 0,667 N 9 P1 F xT
Q Gg T1 z
Gg: Densidade do gás CV 
0,667 N 7 P1 F xT

x: ΔP/P1

γ: razão de calor específico (Cp/CV)

Válvula de Controle 111


Equações de Dimensionamento de Válvula – Método ISA
Fluidos Compressíveis

 Fluxo Turbulento Crítico com redução (FP)


W
Se0,667xWNF PFF xxTTzPM
CV  1 CV 
8 P 1  T
0,667 N 6 FP F xT P1 1

F 
1,4

PM: Peso Molecular Q PM T1 z


CV 
0,667QN 9 FP PG1 g T z F xT
1
Gg: Densidade do gás CV 
0,667 N 7 FP P1 F xT

x: ΔP/P1

γ: razão de calor específico (Cp/CV)

Válvula de Controle 112


F γ: Fator de Razão de calor específico
Equações de Dimensionamento de Válvula – Método ISA
Fluidos Compressíveis
Valor de xT

Válvula de Controle 113


Equações de Dimensionamento de Válvula – Método ISA
Fluidos Compressíveis

 Fluxo Não Turbulento


 Escoamento para fluidos Newtonianos com número de Reynolds
inferior a 10000
W T1
CV 
PM: Peso Molecular N 27 FR P P1  P2 PM

Q PM T1
CV 
N 22 FR P P1  P2 

 Para esse tipo de escoamento com redução de tubulação, o fator


FP é desconhecido. Recomenda-se o uso da mesma equação sem
redução para dimensionamento da válvula que fornecerá uma
válvula de coeficiente da vazão mais conservativo;
Válvula de Controle 114
Equações de Dimensionamento de Válvula – Método ISA
Determinação do Fator de Tubulação FP

 Quando uma válvula é testada em laboratório, seu Cv é definido


com diâmetro de tubulação igual ao da válvula e com um definido
comprimento de trecho reto a montante e a jusante da válvula,
conforme definições da ISA.
 Em muitas aplicações industriais, a tubulação tem tamanho
diferente da válvula, requerendo o uso redutores, expansores ou
outras conexões conectadas à válvula de controle.
 Seu efeito sobre o coeficiente de vazão nominal pode ser
significativo;
 Uma fator de correção deve ser introduzido para compensar esses
“acidentes”;
 Esse fator é chamado de fator de tubulação (F P);

Válvula de Controle 115


Equações de Dimensionamento de Válvula – Método ISA
Determinação do Fator de Tubulação FP

CV/d2

Válvula de Controle 116


Equações de Dimensionamento de Válvula – Método ISA
Determinação do Fator XT

Valores Típicos para FL, XT


e FD

Válvula de Controle 117


Equações de Dimensionamento de Válvula – Método ISA
Valor das constante Ni

Válvula de Controle 118


Fator de Expansão Y em Gases

 Fator de expansão: corrige a capacidade da válvula


devido a redução da massa específica proporcionada
pela expansão do gás;
 Quando x tende a xT, Y tende a 0,67 no caso do ar.

Y  1
X 0,67  Y  1 F 

3.F . X T 1,4
P
X
P1

Válvula de Controle 119


Limites

 Velocidade de escoamento
- Líquidos: 7m/s (recomendada), 10 m/s (aceitável)
- Gás e vapor: 0,3 Mach (recomendada), 0,5 Mach (aceitável)

 Nível de ruído
- 85 dB @ 1 metro de distância
- 90 dB @ 1 metro de distância se tubulação possuirá revestimento
térmico
 Para linhas de diâmetro até 1”, a menor válvula é de ¾”.
 Para linhas acima de 1”, a menor válvula é equivalente a metade
do diâmetro da tubulação.
Válvula de Controle 120
Dados de Processo para Dimensionamento de
Válvulas de Controle
Folha de Dados

 Número de condições operacionais (normal, máxima e mínima)


Vazão
Pressão a montante e jusante
 Massa específica (líquidos)
 Viscosidade (líquidos)
 Temperatura a montante (gás e vapor)
 Peso molecular (gás e vapor)
 Fator de compressibilidade (gás e vapor)
 Cp/Cv (gás e vapor)
 Volume específico (vapor d’água)

Válvula de Controle 121


Válvula de Controle 122
Tipos de Válvulas e Características

 Globo Sede Simples:


 Boa vedação;
 Disponível com obturador reversível
(ar para fechar ou ar para abrir);
 Obturador não balanceado exigindo
atuadores de maior dimensão para
vencer os esforços;
 Baixa recuperação de pressão (alta
perda de carga)

Válvula de Controle 123


Tipos de Válvulas e Características

 Globo Sede Dupla:


 Menor grau de vedação;
 Obturador balanceado, requerendo
menores esforços e menores atuadores;
 Maior Capacidade de Vazão do que as
de sede simples de mesmo diâmetro;
 Disponível com obturador reversível
(ar para fechar ou ar para abrir);
 Baixa recuperação de pressão

Válvula de Controle 124


Tipos de Válvulas e Características

 Globo Angular – caso particular da globo


sede simples com as conexões de entrada
e saída em 90o.
Apresenta maior estanqueidade;
 Aplicada em altos diferenciais de
pressão sobre a válvula;
 Alta capacidade de vazão
 Minimiza problema de erosão, por
isso, recomendada para fluidos com
sólidos em suspensão;
 Diâmetro mínimo de 2 polegadas;

Válvula de Controle 125


Tipos de Válvulas e Características

 Globo Tipo Y;

Válvula de Controle 126


Tipos de Válvulas e Características

 Globo três vias:


 Convergência (válvula misturadora)
ou divergência (válvula separadora) de
fluxo.
 Freqüentemente utilizadas para
controle de temperatura em trocadores
de calor;
 Diâmetro máximo de 6 polegadas
segundo N-1882

Válvula de Controle 127


Tipos de Válvulas e Características

 Globo gaiola:
Caso particular da válvula globo
com internos tipo gaiola;
Facilidade de remoção de
internos, mais leve;
 Maior capacidade de vazão que
a globo sede simples ou sede
dupla;
 A geometria das passagens dos
fluidos pelas gaiolas é que
determina não só as
características de vazão como
minimizam os problemas de
cavitação;

Válvula de Controle 128


Tipos de Válvulas e Características

 Válvula de diafragma:
Válvula de deslocamento linear, corpo de duas vias com elemento
vedante constituído por um diafragma flexível que promove a
restrição variável à passagem do fluxo
 Patente Saunders;
 Alta capacidade e baixo custo;
 Boa para fluidos com sólidos em suspensão;
 Pode até manipular fluidos corrosivos devido à grande
diversidade de materiais do diafragma;
 Não apresenta uma boa característica para controle;
 Curta durabilidade do diafragma e temperaturas de operação
limitadas pelas características do diafragma (menores que 180 oC) ;
 Baixa velocidade de resposta;
Baixos diferenciais de pressão

Válvula de Controle 129


Tipos de Válvulas e Características

 Borboleta:
 Válvula de deslocamento rotativo e
elemento vedante constituído por um disco
acionado por eixo de rotação excêntrico;
 Menor peso;
 Espaço necessário para instalação
reduzido;
 Baixo custo especialmente em grandes
diâmetros;
Montagem tipo wafer (entre flanges);
 Alta capacidade de vazão (Cv);
 Boa recuperação de pressão – baixa perda
de pressão através da válvula;
 Aplicada em fluidos sujos;

Válvula de Controle 130


Tipos de Válvulas e Características

 Borboleta:
 Disponível em grandes diâmetros;
 Alto torque operacional exigido em caso de Δp
elevado.
 O desenvolvimento de novas geometrias
levando em consideração aspectos de
hidrodinâmica, reduziram esse torque
operacional (FISHER TAIL);
 Vedação estanque depende muito do
revestimento resiliente (neoprene, buna N e
viton), o que limita a temperatura de operação;
 Curso Operacional limitado para aplicações
de controle em 0 a 60o. No dimensionamento
desta válvula, a vazão máxima é considerada
para uma abertura de 60o .

Válvula de Controle 131


Tipos de Válvulas e Características

 Esfera:
 Válvula de deslocamento rotativo
e elemento vedante constituído por
uma calota ou segmento esférico
acionado por eixo de rotação axial
 Maior Cv se comparada a outras
válvulas do mesmo tamanho
 Fluidos viscosos
 Maior vedação

Válvula de Controle 132


Tipos de Válvulas e Características

 Esfera:
 Boa característica de controle;
 Custo razoável;
 Não tem bom desempenho em altas
quedas de pressão (quando trabalhar
em controle e na condição muito
fechada seu desempenho fica
comprometido);
 Não recomendada para fluidos com
sólidos em suspensão devido a ação de
erosão sobre a esfera;

Válvula de Controle 133


Tipos de Válvulas e Características

 Válvula Excêntrica:
 Válvula de deslocamento rotativo
com elemento vedante constituído por
um disco ou lâmina de formato
circular acionado por eixo de rotação
axial.

Válvula de Controle 134


Tipos de Válvulas e Características

Válvulas Auto-Reguladas
 Operadas pela própria energia do fluido;
 Identificação no fluxograma: PCV ou TCV;

Válvula de Controle 135


Tipos de Válvulas e Características

Válvulas Auto-Reguladas
 Vantagens:
Não necessidade de alimentação (pneumática, por exemplo)
torna seu uso interessante em locais remotos e inacessíveis;
 Mais seguras porque não estão sujeitas à falhas de
alimentação;
 Muito utilizadas em unidades desassistidas (Ex.:
“citygates” de transportadoras de gás)

Válvula de Controle 136


Tipos de Válvulas e Características

Válvulas Auto-Reguladas
 Desvantagens:
 O ponto de ajuste é provido manualmente;
 Não é possível o ajuste remoto;
 Pouco preciso;
 Não possui indicação da variável controlada;

Válvula de Controle 137


Tipos de Válvulas e Características

Válvulas de Retenção (“Check Valve”)


 Projetadas para evitar a vazão no sentido inverso;
 Tipos:
 Portinhola (“swing”);
A válvula de retenção padrão é a com portinhola, que abre com a
pressão da linha, onde a vazão no sentido normal faz o disco se afastar
do assento. Ela se fecha quando a pressão cai e fica totalmente fechada,
quando o disco é mantido contra o anel do assento pelo seu peso ou por
mecanismos externos ligados ao eixo estendido através do corpo da
válvula.
Elas podem operar na posição vertical (vazão para cima) ou horizontal.
Uma vazão pulsante pode fazer a válvula de retenção com portinhola
oscilar continuamente, danificando a sede, a portinhola ou ambas.

Válvula de Controle 138


Tipos de Válvulas e Características

Válvula de Controle 139


Tipos de Válvulas e Características

Válvulas de Retenção (“Check Valve”)


 Levantamento de disco ou esfera
Nas válvulas de retenção tipo
levantamento (lift), um disco ou
uma esfera é levantada da sede,
dentro de guias, pela pressão de
entrada da vazão. Quando a vazão
para ou inverte de sentido, o disco
volta para o assento, por causa da
gravidade ou pela ação de uma
mola e pela pressão da vazão.

Válvula de Controle 140


Válvula de Controle 141
Dimensionamento e Seleção de Válvulas

 A válvula representa um orifício variável na linha de processo,


onde a vazão através desse orifício segue uma proporcionalidade
com a raiz quadrada da vazão:

QC A P
 A vazão através da válvula é proporcional à área de abertura da
válvula (A) e à raiz quadrada da queda de pressão (Δp);

Válvula de Controle 142


Dimensionamento e Seleção de Válvulas

 Característica de Vazão:
 Relação de correspondência entre a vazão que
escoa através da válvula e a variação percentual do
curso, à medida que este varia de 0 a 100%.
 As curvas características são obtidas através da
forma dada ao plug e a sede da válvula;

Válvula de Controle 143


Dimensionamento e Seleção de Válvulas

 Característica de vazão inerente: Característica de


vazão obtida na condição ideal de perda de carga (ΔPv)
constante ao longo de todo curso da válvula;
 Característica de vazão instalada: Característica de
vazão obtida com a válvula nas condições reais de
serviço onde a perda de carga é variável, conforme
condições operacionais;

Característica inerente: %vazão X %abertura @ DP constante


Característica instalada: %vazão X %abertura @ DP variável

Válvula de Controle 144


Válvula de Controle 145
Dimensionamento e Seleção de Válvulas

 Tipos de Plug para definir a característica da válvula


 Igual Percentagem (a)
 Plug Linear (b)
 Abertura Rápida (c)

Válvula de Controle 146


Dimensionamento e Seleção de Válvulas

 Tipos de Gaiolas para definir a característica da válvula

Válvula de Controle 147


Válvula de Controle 148
Dimensionamento e Seleção de Válvulas

 Característica de Vazão Linear:


 Característica de vazão onde a vazão varia
proporcionalmente com a abertura da válvula.
 Um aumento de 10% na abertura da válvula, por exemplo,
corresponde a um aumento de 10% na vazão;
 Seu ganho inerente é constante em todo range de operação e
igual a 1.
Q %   Y % 

 Onde Y: percentual de abertura


Q: percentual de vazão

Válvula de Controle 149


Dimensionamento e Seleção de Válvulas

 Característica de Vazão Linear:

Válvula de Controle 150


Dimensionamento e Seleção de Válvulas

 Característica de Vazão Igual Percentagem:


 Nessa característica de vazão, a abertura da válvula é
proporcional ao logaritmo da vazão;

Y  k log Q 

Válvula de Controle 151


Dimensionamento e Seleção de Válvulas

 Característica de Vazão Igual Percentagem:


 Característica de vazão onde iguais incrementos no curso
da válvula produzem iguais percentagens de incrementos na
vazão :
• De 20 para 30% de abertura de válvula (10%)
corresponde a uma variação de vazão de 4 para 6%,
correspondendo a 50% de incremento na vazão;
• De 60 para 70% de abertura de válvula (10%)
corresponde a uma variação de vazão de 20 para 30%,
correspondendo também a 50% de incremento na vazão;

Válvula de Controle 152


Dimensionamento e Seleção de Válvulas

 Característica Parabólica Modificada:


 Característica de vazão que fornece uma curva contínua de
pequeno gradiente nas aberturas iniciais e uma resposta
linear nas aberturas superiores do curso da válvula;

Válvula de Controle 153


Dimensionamento e Seleção de Válvulas

 Característica de Abertura rápida:


 Característica de vazão que fornece uma vazão máxima com
o mínimo de curso da válvula;
 Essa característica não pode ser definida matematicamente
sendo aproximadamente linear até uma abertura
correspondente a quarta parte do diâmetro da sede. A partir
deste ponto seu ganho vai decrescendo até ficar bem baixo em
100% do curso;
 Se desejarmos uma característica linear para uma válvula
com ganho maior que 1, podemos utilizar essa válvula com
restrição de abertura a quarta parte da abertura;

Válvula de Controle 154


Dimensionamento e Seleção de Válvulas

Válvula de Controle 155


Válvula de Controle 156
Dimensionamento e Seleção de Válvulas

 Característica de Vazão Instalada:


 Objetivo: Atingir uma característica de válvula
instalada linear de forma a termos um ganho
constante e, portanto, uma sintonia de controlador
única independente da abertura da válvula;
 Para conseguir esse objetivo, devemos analisar o
sistema onde a válvula será instalada.

Válvula de Controle 157


Válvula de Controle 158
Dimensionamento e Seleção de Válvulas

 Função Dinâmica da Válvula


 Em todos os processos que envolvem vazão existem dois
tipos de quedas de pressão:

ΔPestático: queda de pressão que não varia em todo o range


de vazão de operação;
 Exemplos: Pressão de um vaso, elevação da tubulação
acima de uma bomba;
ΔPdinâmico: queda de pressão diretamente relacionada com
a vazão de operação;
 Exemplos: Perda de pressão em uma placa de orifício,
perda de pressão em uma válvula, perda de pressão na
tubulação, perda de pressão no permutador;
Válvula de Controle 159
Dimensionamento e Seleção de Válvulas

Válvula de Controle 160


Dimensionamento e Seleção de Válvulas

Válvula de Controle 161


Dimensionamento e Seleção de Válvulas

 Controlabilidade de uma válvula


 Para que uma válvula possua controlabilidade, a perda de
pressão que deve ser absorvida por essa válvula deverá ser
um percentual do ΔP dinâmico
P do sistema, incluindo, nesse
%P   100
ΔP dinâmico do sistema,Po ΔP da
P válvula.
V
V
Dinâmico V

 Normalmente essa relação deve ser superior a 0,25;

Válvula de Controle 162


Dimensionamento e Seleção de Válvulas

 Escolha da Característica de Vazão da Válvula Adequada para


determinado processo
 Deverá ser escolhida baseada nas características
apresentada pelo processo visando a estabilidade do sistema;
 A característica da válvula deverá ser escolhida de forma
que compense as variações do processo, linearizando o
sistema;
Compensar não linearidade do processo
Fazer com que o ganho em malha aberta seja constante
Tornar o controle estável

Válvula de Controle 163


Característica inerente X Característica instalada:

 Critério de Seleção de Característica inerente Pvalv Psist   1

Pvalv @ norm
- Linear  0,6
Psist @ norm  Pvalv @ norm

Pvalv @ norm
0,4   0,6
- Parabólica modificada Psist @ norm  Pvalv @ norm

Pvalv @ norm
0,25   0,4
- Igual porcentagem Psist @ norm  Pvalv @ norm

Válvula de Controle 164


Válvula de Controle 165
Critério de Seleção de Cv

Cvrequerido  maxCv1 , Cv2 , Cv3 


Cvnormal
Cv1 
0,7
Cvmax imo
Cv2 
0,9
Cvmin imo
Cv3 
0,2
 O Cv a ser selecionado junto ao fabricante deve ser o mais
próximo possível do Cv requerido de modo a garantir boa
operação em todo o seu range

Válvula de Controle 166


Dimensionamento e Seleção de Válvulas

Rangeabilidade
 Quando a rangeabilidade exigida pelo processo for maior que a da
válvula (10:1), deve-se usar duas ou mais válvulas em paralelo, na
configuração de split range.
Diâmetro da Válvula
 O diâmetro da válvula não deve ser igual ou menor a metade do
diâmetro nominal da tubulação (boa prática de engenharia);
D
d valv 
2

Válvula de Controle 167


Válvula de Controle 168
Acessórios de Válvulas de Controle

 Como acessórios podemos definir determinados dispositivos que


estão incorporados a válvula para obter determinadas adaptações
com sistema de controle ou sofisticações quanto a operação;
 Os principais tipos de acessórios são:
 Posicionador
 Válvulas solenóides
 Chaves indicadoras de posição
 Reguladores de ar
 Transdutor eletropneumático
 Volantes auxiliares

Válvula de Controle 169


Acessórios de Válvulas de Controle

Posicionador
 Dispositivo que transmite a pressão de carga ao atuador,
permitindo posicionar a haste da válvula no valor exato
determinado pelo sinal de controle;

Válvula de Controle 170


Acessórios de Válvulas de Controle

Posicionador
 O posicionador compara o sinal que recebe do controlador com a
posição da haste da válvula através do seu braço de realimentação.
 Se a haste não estiver corretamente posicionada, então, ele manda
para o atuador mais ar (ou retira mais ar) até que acuse a correta
posição da haste;
 Compensa atritos da haste da válvula;
 Permitir operação em split range;
 Inverter a ação da válvula;

Válvula de Controle 171


Acessórios de Válvulas de Controle

Posicionador
 Modificar a característica de vazão da
válvula
 A maioria dos posicionadores são lineares,
isto é, eles mudam a posição da haste da
válvula linearmente em relação à pressão
de saída do controlador.
 Contudo, alguns posicionadores possuem
meios de mudar essa relação linear,
através de excêntricos, e, portanto, alterar
a característica de vazão da válvula;
 Não são utilizados em válvulas ON-OFF

Válvula de Controle 172


Acessórios de Válvulas de Controle

Posicionador Pneumático

Válvula de Controle 173


Acessórios de Válvulas de Controle

Posicionador Eletropneumático

Válvula de Controle 174


Acessórios de Válvulas de Controle

Posicionador

Válvula de Controle 175


Acessórios de Válvulas de Controle

Posicionador - Instalação

Válvula de Controle 176


Acessórios de Válvulas de Controle

Posicionador
 Inteligente, com transmissor de posição, controle PID, comunicação
digital (Hart, Fieldbus), recursos de diagnóstico e interface em LCD

Válvula de Controle 177


Acessórios de Válvulas de Controle

Booster (relé de ar ou amplificador pneumático)


 São amplificadores de pressão ou de volume:
 Booster de volume – aumentar a velocidade de resposta da
válvula;
 Booster de pressão - aumentar a pressão do controlador de
forma a compatibilizar com a faixa de mola utilizada pela
válvula;

Válvula de Controle 178


Acessórios de Válvulas de Controle

Booster (relé de ar ou amplificador pneumático)


 Utilizados no atuador da válvula para apressar a resposta da
mesma;
 Utilizados para amplificar a vazão de ar fornecida por um
conversor I/P ou controlador pneumático com baixa capacidade de
vazão de saída de ar;
 Utilizados para reduzir o tempo de atraso resultante de longas
linhas de transmissão de sinais;

Válvula de Controle 179


Acessórios de Válvulas de Controle

Booster (relé de ar ou amplificador pneumático)


 Não fecham o controle com a posição da válvula (realimentação
negativa) como existe nos posicionadores.
 Mais baratos que os posicionadores;

Válvula de Controle 180


Acessórios de Válvulas de Controle

Válvulas solenóides
 Controle biestável (on-off);
 Instalada em série com o posicionador para serviços de
emergência;

Válvula de Controle 181


Acessórios de Válvulas de Controle

Válvulas solenóides
 Duas ou três vias

Válvula de Controle 182


Acessórios de Válvulas de Controle

Chaves Indicadoras de Posição


 Utilizadas para indicação remota da posição
da haste da válvula;
 Essa indicação é do tipo de duas posições;
Transmissor de Posição
 Utilizadas para indicação remota da posição
da haste da válvula;
 Indicação contínua;

Válvula de Controle 183


Acessórios de Válvulas de Controle

Conversor EletroPneumático (I/P ou E/P)


 Dispositivo que converte o sinal elétrico da saída de um
controlador eletrônico ou microprocessado em sinal pneumático
compatível com o atuador pneumático da válvula de controle;
 Atualmente são incorporados ao posicionador da válvula.

Válvula de Controle 184


Acessórios de Válvulas de Controle

Conjunto Filtro- Regulador de ar


 Válvula reguladora da pressão de ar, do tipo auto-operada, de
pequenas dimensões e alta capacidade com filtro de ar integral;
 Fornece ar limpo à uma pressão constante compatível com os
limites de alimentação dos posicionadores, booster, etc;

Válvula de Controle 185


Acessórios de Válvulas de Controle

Volantes Manuais
 Trata-se de um acessório amplamente utilizado na linha de
válvulas de deslocamento linear da haste.
 O volante manual só deve ser utilizado quando a válvula de
controla não tiver válvulas de bloqueio e by-pass para manutenção;

Válvula de Controle 186


Estanqueidade

 ANSI FCI 70-2 “Control Valve Seat Leakage”;


 API Std 598 “Valve Inspection and Testing”;

- Estanqueidade requerida depende do serviço da válvula


- Critérios gerais:
a) Alinhamento entre equipamentos dentro da planta: III
b) Alinhamento para tocha ou atmosfera: VI ou Zero
c) Bloqueio de pilotos e queimadores de fornos: VI
d) Limites de bateria: IV

Válvula de Controle 187


Estanqueidade

 ANSI FCI 70-2 “Control Valve Seat Leakage”;

- I: Não exige teste de estanqueidade


- II: 0,5% da capacidade máxima da válvula
- III: 0,1% da capacidade máxima da válvula
- IV: 0,01% da capacidade máxima da válvula
- V: 5.164ml/min de água por polegada de orifício de passagem por psi de
diferencial de pressão

Condições de teste:
Classes II à IV: água ou ar @ 10 a 520C e 3~4 bar de diferencial
Classe V: água @ 10 a 520C e pressão de projeto

Válvula de Controle 188


Estanqueidade

 Classe VI

- Ar ou nitrogênio a 3,5 bar

Válvula de Controle 189


Estanqueidade

 API 598
Teste nas condições de projeto, aplicáveis também para válvulas de
assentamento metal-metal

Válvula de Controle 190


Válvula de Controle 191
Problemas comuns

 Subdimensionamento ou superdimensionamento
 Emperramento da haste em válvulas
 Emperramento do obturador na sede
 Condensado no sistema de suprimento de ar
 Projeto de componentes com dificuldade de realização de
manutenção

Válvula de Controle 192

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