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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS


CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
UNIFAP

Manutenção dos pavimentos:


técnicas de recuperação

Alexandre Aquino da Cunha


Alice Mayra Rodrigues Chagas
Elielder Rocha da Costa
Fernando Brasiliense Leite
José Nilson Teixeira da Silva
Vitória Vieira Dos Santos

Macapá-AP, 2024
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS


CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
UNIFAP

Manutenção dos pavimentos:


técnicas de recuperação

Trabalho apresentado no Curso de Engenharia Civil da


Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), como atividade
avaliativa AP3 - Atividade Escrita, da disciplina Pavimentação,
lecionada durante o semestre de 2023/2.

Docente: Nathalia Font


UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS


CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
UNIFAP

1. Apresentação

2. Objetivo

3. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS


- Selagem de trincas
- Reparos gerais
- Tratamentos superficiais
- Misturas betuminosas
- Reciclagem

4. MANUTENÇÃO E LIMPEZA DE PAVIMENTO INTERTRAVADO

REFERÊNCIAS
1. Apresentação

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O processo de deterioração de um pavimento começa logo após sua construção e, mesmo que este seja adequadamente projetado e executado, se nenhuma manutenção
for realizada ao longo de sua vida útil, todo o pavimento não promoverá os aspectos estruturais que fora concebido à época de sua concepção, tornando-o disfuncional para a
rodagem. Idealmente, as atividades de manutenção de pavimentos deveriam ser baseadas em estudos e na gerência de pavimentos.

A conservação do pavimento, por definição, é o conjunto de operações rotineiras, periódicas ou de emergência que objetivam preservar as características técnicas,
funcionais, estruturais e operacionais do sistema viário dentro dos padrões de serviço pré-estabelecidos compatíveis normativos.

 Manutenção Preventiva: É o conjunto de operações de conservação realizado com o objetivo de evitar o surgimento ou agravamento de um defeito, e;

 Manutenção Corretiva: É o conjunto de operações de conservação realizado com o objetivo de reparar ou sanar um defeito já existente. É o tipo de manutenção mais
rotineiro.
2. Objetivo

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 O objetivo deste trabalho é apresentar os elementos técnicos das deteriorações que ocorrem nos pavimentos e suas soluções de tratamento, com base nas
especificações técnicas de restauração asfáltica vigentes e nos conceitos desenvolvidos por autores que o fundamentam. Bem coomo o estudo e
elaboração de referencial teórico acerca das principais patologias nos pavimentos asfálticos.
3. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
- Selagem de trincas

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A selagem de trincas é uma atividade de conservação rotineira que pode prolongar a vida útil do pavimento flexível, pois
reduz a percolação de água por meio dessas fendas. A selagem é funcional em trincas recuperáveis com simples
serviços de reparação.

Evolução das fissuras e trincas no pavimento

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3. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
- Selagem de trincas

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Segundo o Manual de Restauração Asfáltica do DNIT (2006) as trincas são seladas com a aplicação de materiais como cimentos asfálticos, asfaltos diluídos, emulsões e
selantes especiais.

VÍDEO

Fonte: Castro, 2019


3. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
- Selagem de trincas

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Em um processo de conservação que envolve colocação de um material especializado (geralmente asfalto) dentro de
“trincas que estão trabalhando” para reduzir a introdução de materiais compressíveis na junta e evitar a penetração da
água nas camadas inferiores do pavimento.
“Trincas que estão trabalhando” são definidas como aquelas que apresentam significativos movimentos horizontais,
geralmente maiores que aproximadamente 2mm.
CUSTOS UNITÁRIOS E EXPECTATIVA DE VIDA DOS TRATAMENTOS EMPREGADOS NA
CONSERVAÇÃO DOS PAVIMENTOS

Fonte: Castro, 2019


3. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
- Reparos Gerais

ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS PARA OS REPAROS GERAIS


A figura abaixo mostra os recursos necessários: mão-
Os REPAROS GERAIS são normalmente atividades de MANUTENÇÃO de-obra, ferramentas e equipamentos para a boa
DE ROTINA. No entanto, eles podem ser executados antes de algumas execução dos reparos gerais.
operações de MANUTENÇÃO PERIÓDlC0s.

Os defeitos ocorrentes nos pavimentos viários se classificam em dois


grupos: os defeitos superficiais Figura (a) e defeitos Profundos (b).
3. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
- Reparos Gerais

UNIFAP
Deverão ser executados anteriormente à intervenção de recapeamento, conforme os
procedimentos seguintes:
Remendos superficiais para o tratamento de trincas com largura igual ou inferior a 3 mm.
-Previamente ao início dos serviços, deverão ser demarcados os perímetros das áreas
degradadas a serem tratadas, cuidando-se para que estas áreas apresentem configuração de
quadriláteros.
-A área é varrida e limpa, usando-se vassouras ou jato de ar comprimido, caso necessário.
-Sobre a superfície é aplicada emulsão de ruptura rápida, na taxa de 0,5 l/m2 – devendo esta
ser aumentada caso as fendas absorvam mais ligante que o previsto
. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
- Reparos Gerais
Remendos superficiais para o tratamento de trincas com largura superior a 3 mm.

-Previamente ao início dos serviços, deverão ser demarcados os perímetros das áreas degradadas a
serem tratadas, cuidando-se para que estas áreas apresentem configuração de quadriláteros.
-Para preparar adequadamente a área onde vai ser aplicado o remendo, corta-se o
revestimento existente, inicialmente formando uma vala em torno da área degradada, afim de
proporcionar bordas verticais que formarão os limites da área a ser reparada.
A área é varrida e limpa, usando-se vassouras ou jato de ar comprimido, caso necessário.
-Após a limpeza da caixa, deverá ser aplicado o ligante betuminoso sobre a superfície obtida,
utilizando de preferência emulsão asfáltica de ruptura rápida.
. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
- Reparos Gerais
Remendo profundo
-Previamente ao início dos serviços, deverão ser demarcados os perímetros das áreas
degradadas a serem tratadas, cuidando-se para que estas áreas apresentem configuração de
quadriláteros.
-Deverá ser removido todo o material constituinte do pavimento na área degradada, até a
profundidade considerada necessária, para se estabelecer um apoio firme. Eventualmente, a
remoção poderá alcançar o subleito.
-O corte da camada deverá se estender pelo menos a distância de 30cm da parte não afetada do
pavimento, em volta da área a ser remendada.
3. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
- Tratamentos Superficiais

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Definição: Tratamento Superficial é camada de revestimento do pavimento que consiste na


de uma ou mais aplicações do ligante asfáltico, modificado ou por polímero sobre base,
seguida de distribuição de agregado, e sua compactação.
Tratamento Superficial Simples ou TSS- é o tratamento superficial constitído por apenas
uma aplicação de liganteasfáltico e uma aplicação de agregado mineral.
Tratamento Superficial Duplo ou TSD- é o tratamento superficial formado por duas aplicações de ligante
asfáltico e duas aplicações de agregado mineral, sucessivas e alternadas.
Tratamento Superficial Triplo ou TST é o tratamento superficial onde há aplicação de três camadas de ligante
asfáltico e três aplicações de agregado mineral, sucessivas e alternadas.
3. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
- Tratamentos Superficiais

UNIFAP

MATERIAIS:

Os materiais constituintes dos tratamentos superficiais são os agregados minerais, ligantes asfálticos modificados ou não por polímero.

Ligante Asfáltico - Podem ser empregados os seguintes ligantes asfálticos:

a) cimento asfáltico de petróleo, tipo CAP 150/200;


b) emulsão asfáltica catiônica de ruptura rápida, tipos RR-1C e RR-2C, modificadas por polímero tipo SBS.
c) cimentos asfálticos modificados por polímero.

Agregado- Deve constituir-se por pedra britada ou seixo rolado britado, apresentando partículas sãs, limpas e duráveis, livres de torrões de argila e outras
substâncias nocivas. Devendo atender todos os requisitos estabelecidos pelo DNIT.
3. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
- Tratamentos Superficiais

UNIFAP
3. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
- Tratamentos Superficiais

UNIFAP
3. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
- Tratamentos Superficiais

UNIFAP
3. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
- Tratamentos Superficiais

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EXECUÇÃO:

Condições Gerais: Não é permitida a execução dos serviços durante dias de chuva ou sob o risco de chuva. Os
agregados devem ser estocados em área apropriada, e devem ser protegidos da poeira e de partículas lançadas pelo
tráfego de estradas próximas.

Preparo da Superfície: Antes do início das operações da execução do tratamento superficial, deve-se limpar a
pista para eliminar todas as partículas de pó, lamelas, material solto e tudo o mais que possa prejudicar a ligação da
camada de base com o tratamento. Dependendo da natureza e do estado da superfície, podem ser usadas vassouras
manuais ou mecânicas, jatos de ar comprimido, etc...
3. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
- Tratamentos Superficiais

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Sequência de Operações:

Tratamento Superficial Simples (TSS):


a) limpeza da superfície subjacente;
b) primeiro espargimento do ligante asfáltico;
c) primeira distribuição dos agregados;
d) compactação da primeira camada;

Tratamento Superficial Duplo (TSD):


a)proceder de forma análoga a descrita TSS, para execução da 1ªcamada;
b) 2º espargimento do ligante asfáltico, ou 2ª camada para o TSD;
c) segunda distribuição do agregado, ou segunda camada para o TSD;
d) eliminação dos rejeitos;
Não deve haver coincidência entre as juntas longitudinais e transversais
das camadas sucessivas; para tanto, deve-se prever defasagem entre elas.
3. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
- Tratamentos Superficiais

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Tratamento Superficial Triplo (TST):

a)proceder de forma análoga a descrita no TSS, para execução da primeira camada;


b) segundo espargimento do ligante asfáltico, ou segunda camada para o TST;
c) segunda distribuição do agregado, ou segunda camada para o TST;
d) terceiro espargimento do ligante asfáltico, ou terceira para o TST;
e) terceira distribuição do agregado, ou segunda camada para o TST;
f) eliminação dos rejeitos;
Não deve haver coincidência entre as juntas longitudinais e transversais das camadas sucessivas; para tanto, deve-se prever
defasagem entre elas.
3. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
- Misturas Betuminosas

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3. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
- Reciclagem

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- A reciclagem é uma alternativa de reconstrução utilizada para eliminar patologias com


potencial de reflexão, como as trincas, em que somente o recapeamento não é suficiente.
- A mistura reciclada pode ser feita em usinas, mas preferencialmente é feita no próprio
local da obra por recicladoras (Figura 29).
3. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
- Reciclagem

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Soluções de tratamento para obra de


Restauração Asfáltica

Grupo 1: Trincamento, contemplando trincas por fadiga, em bloco, por reflexão, transversais, longitudinais e de
escorregamento;

Grupo 2: Desintegração, contemplando as panelas, desgastes, desagregação superficial, erosão de bordo,


bombeamento dos finos e desplacamento do revestimento;

Grupo 3: Deformações, contemplando afundamentos em trilha de roda, corrugações, escorregamento de massa,


depressões e expansão localizada;
3. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
- Reciclagem

UNIFAP
Soluções de tratamento para obra de
Restauração Asfáltica

• Os defeitos comuns encontrados nas vias analisadas são:


- Trincamento por fadiga e reflexão
- Escorregamento
- Bombeamento de finos
-Desintegração superficial
- Corrugações e ondulações.

• Para sanar as patologias encontradas nas diversas vias, foi desenvolvido um projeto executivo, com base em
três soluções contidas no projeto básico.
3. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
- Reciclagem

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Soluções de tratamento para obra de


Restauração Asfáltica

• Solução 1: Os pavimentos diagnosticados pertencentes a


categoria dos grupos de vias apresentando o defeito de
trincamento, tiveram a solução de projeto através dos
serviços de micro fresagem de 5mm, remendo superficial
e aplicação de uma camada de micro revestimento de 10
mm (Figura 30).
• Com a aplicação da camada de micro revestimento há
um incremento na estrutura com relação a capa antiga,
cobrindo toda a superfície do pavimento.
3. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
- Reciclagem

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Soluções de tratamento para obra de


Restauração Asfáltica

• Solução 2: Os pavimentos diagnosticados pertencentes


a categoria dos grupos de vias apresentando o defeito
de desintegração, tiveram a solução de projeto através
dos serviços de micro fresagem de 10 mm, remendo
superficial, remendo profundo e aplicação de uma
camada de micro revestimento de 20 mm (Figura 31).
• A aplicação da Solução 2 também há o incremento na
estrutura com relação a capa antiga, cobrindo toda a
superfície do pavimento.
3. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
- Reciclagem

UNIFAP

Soluções de tratamento para obra de


Restauração Asfáltica

• Solução 3: Os pavimentos diagnosticados pertencentes


a categoria dos grupos de vias apresentando o defeito
de deformações, tiveram a solução de projeto através
dos serviços de fresagem mínima de 30 mm ou acima,
remendo profundo, aplicação de pintura de ligação com
emulsão RR-1C E, e aplicação de nova camada de
concreto betuminoso usinado a quente com polímero
(Figura 32).
• A nova camada de concreto asfáltico substitui o
revestimento antigo, em toda a superfície do
pavimento.
3. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
- Reciclagem

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• “Mais de 50 mil pneus sem utilidade foram recolhidos para reciclagem


em Macapá...”.
• “Após o recolhimento, o material será reutilizado para produção de
massa asfaltica e combustível”. (Fonte: Prefeitura de Macapá, 2024)
4. MANUTENÇÃO E LIMPEZA DE PAVIMENTO INTERTRAVADO

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ARTIGO
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PATOLOGIAS E MANUTENÇÃO NO PAVIMENTO ASFÁLTICO


NO MUNICÍPIO DE BOCAINA/SP
1. INTRODUÇÃO
• Objetivos
• Problemas identificados
ARTIGO

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1. INTRODUÇÃO
• Objetivo
O objetivo é esclarecer a importância das vias para a mobilidade urbana e o
conhecimento das condições do pavimento e de quanto se faz necessário um planejamento
de restauração e manutenção para a conservação dos pavimentos. Portanto o país poderá
ter um desenvolvimento melhor em questão de nível social, com locomoção das pessoas e
em nível econômico, com transporte.
• Problemas identificados
Os problemas na pavimentação das vias urbanas da cidade de Bocaina/SP, que
apresenta degradações em alguns bairros contendo uma listagem dos tipos de patologias
que se faz presente no pavimento e a importância das restaurações, devido a situação
compatível com o problema, ou seja com a falta de procedimentos técnicos e a elaboração
de projetos de manutenção, o poder municipal toma medidas que não cabem ao real
problema do pavimento.
ARTIGO

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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Conceitos e definições:
• O que é pavimento?
• O que é pavimento flexível?
• O que é pavimento rígido?
• O que é pavimento semirrígido?
• O que são defeitos de superfície?
• Como eles podem ser classificados?
Exemplos de defeitos de superfície:
• Fissura
• Trinca
• Panela ou buraco
• Exsudação
• Remendo superficial
ARTIGO

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3. DESENVOLVIMENTO
• O que é manutenção de um pavimento?
• Como ela pode ser classificada?

Fonte: Manual de Restauração- DINIT (2006)


ARTIGO

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Metodologia
A norma DNIT 006/2003-PRO tem como objetivo
a apresentação da sistemática de cálculo de um índice
combinado de falhas, o Índice de Gravidade Global
(IGG).
De acordo com Mirandola, (2016), as flechas
devem ser medidas em milímetros, em cada estação
demarcada, com a utilização de treliça de alumínio,
tendo ela 1,20m de comprimento. Estas medidas são
executadas nas trilhas de roda interna (TRI) e externa
(TRE), anotando-se o maior valor medido em cada
trilha. Caso a estação apresente remendo ou panela Fonte: Manual de Restauração- DINIT (2006)
que inviabilize a medida da flecha, a treliça pode ser
deslocada, com a condição de se obter uma flecha no
interior da área previamente demarcada.
ARTIGO

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4. RESULTADOS
Para os pavimentos de Bocaina/SP foi
viável a restauração a partir do
recapeamento, tendo sido eles totalmente
regularizado. As figuras mostram o
pavimento no processo de restauração.
ARTIGO

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5. CONCLUSÃO

O estudo revelou a necessidade premente de gestão em pavimentação asfáltica


em vias públicas para se confirmar a qualidade da obra e também conforto, segurança e
economia ao usuário.
Como se vê, os projetos de Restauração requerem mais especialização técnica do
que os projetos de pavimentos novos. Não há método seguro ou exato para a seleção da
mais adequada alternativa de Restauração para um determinado projeto. O processo de
seleção requer julgamentos importantes de engenharia, criatividade e flexibilidade.
REFERÊNCIAS

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte. Emulsões asfálticas catiônicas


ABEDA, Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto. Manual Básico de modificadas por polímeros elastoméricos – Especificação de material. Rio de Janeiro,
Emulsões Asfálticas. 2ª Edição. Rio de Janeiro, ABEDA, 2010. Diretoria de Planejamento e Pesquisa/IPR, 2010.

ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. Terminologia e classificação de pavimentação. DNER, Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Agregados – análise
Disponível em: https://www.abnt.org.br/. granulométrica. Rio de Janeiro, Diretoria de Planejamento e Pesquisa/IPR, 1998.
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades. Disponível em: < https://
BALBO, José Tadeu. Pavimentação Asfáltica: materiais, projetos e restauração. São Paulo, Oficina www.ibge.gov.br/>. Acesso em: 30, novembro 2022.
de textos, 2007.
MEDINA, J., MOTTA, L.M.G. Mecânica dos pavimentos. Rio de Janeiro,
BERNUCCI, L. B. et al. Pavimentação asfáltica: formação básica para engenheiros. Rio de Janeiro, Interciência, 3ª edição, 2015.
PETROBRAS, 2008.
CASTRO, L. A.. Centro Universitário Unihorizontes. Minas Gerais. 2019. Os Benefícios da
Revitalização de Vias em Áreas Urbanas
DNIT, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte. Manual de Restauração de
Pavimentos Asfálticos. 2ª Edição. Rio de Janeiro, Equipe técnica Engesur Ltda, 2006.
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte. Defeitos nos pavimentos flexíveis e
semirrígidos termologia. Rio de Janeiro, Diretoria de Planejamento e Pesquisa/IPR, 2003.
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte. Recuperação de defeitos em pavimentos
asfálticos. Rio de Janeiro, Diretoria de Planejamento e Pesquisa/IPR, 2010.
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte. Pintura de ligação com ligante asfáltico –
Especificação de serviço. Rio de Janeiro, Diretoria de Planejamento e Pesquisa/IPR, 2012.
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte. Pavimentos flexíveis – Concreto Asfáltico –
Especificação de serviço. Rio de Janeiro, Diretoria de Planejamento e Pesquisa/IPR, 2006.
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte. Micro revestimento asfáltico –
Especificação de serviço. Rio de Janeiro, Diretoria de Planejamento e Pesquisa/IPR, 2018.

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