Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Macapá-AP, 2024
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ
1. Apresentação
2. Objetivo
REFERÊNCIAS
1. Apresentação
UNIFAP
O processo de deterioração de um pavimento começa logo após sua construção e, mesmo que este seja adequadamente projetado e executado, se nenhuma manutenção
for realizada ao longo de sua vida útil, todo o pavimento não promoverá os aspectos estruturais que fora concebido à época de sua concepção, tornando-o disfuncional para a
rodagem. Idealmente, as atividades de manutenção de pavimentos deveriam ser baseadas em estudos e na gerência de pavimentos.
A conservação do pavimento, por definição, é o conjunto de operações rotineiras, periódicas ou de emergência que objetivam preservar as características técnicas,
funcionais, estruturais e operacionais do sistema viário dentro dos padrões de serviço pré-estabelecidos compatíveis normativos.
Manutenção Preventiva: É o conjunto de operações de conservação realizado com o objetivo de evitar o surgimento ou agravamento de um defeito, e;
Manutenção Corretiva: É o conjunto de operações de conservação realizado com o objetivo de reparar ou sanar um defeito já existente. É o tipo de manutenção mais
rotineiro.
2. Objetivo
UNIFAP
O objetivo deste trabalho é apresentar os elementos técnicos das deteriorações que ocorrem nos pavimentos e suas soluções de tratamento, com base nas
especificações técnicas de restauração asfáltica vigentes e nos conceitos desenvolvidos por autores que o fundamentam. Bem coomo o estudo e
elaboração de referencial teórico acerca das principais patologias nos pavimentos asfálticos.
3. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
- Selagem de trincas
UNIFAP
A selagem de trincas é uma atividade de conservação rotineira que pode prolongar a vida útil do pavimento flexível, pois
reduz a percolação de água por meio dessas fendas. A selagem é funcional em trincas recuperáveis com simples
serviços de reparação.
1 2
3
3. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
- Selagem de trincas
UNIFAP
Segundo o Manual de Restauração Asfáltica do DNIT (2006) as trincas são seladas com a aplicação de materiais como cimentos asfálticos, asfaltos diluídos, emulsões e
selantes especiais.
VÍDEO
UNIFAP
Em um processo de conservação que envolve colocação de um material especializado (geralmente asfalto) dentro de
“trincas que estão trabalhando” para reduzir a introdução de materiais compressíveis na junta e evitar a penetração da
água nas camadas inferiores do pavimento.
“Trincas que estão trabalhando” são definidas como aquelas que apresentam significativos movimentos horizontais,
geralmente maiores que aproximadamente 2mm.
CUSTOS UNITÁRIOS E EXPECTATIVA DE VIDA DOS TRATAMENTOS EMPREGADOS NA
CONSERVAÇÃO DOS PAVIMENTOS
UNIFAP
Deverão ser executados anteriormente à intervenção de recapeamento, conforme os
procedimentos seguintes:
Remendos superficiais para o tratamento de trincas com largura igual ou inferior a 3 mm.
-Previamente ao início dos serviços, deverão ser demarcados os perímetros das áreas
degradadas a serem tratadas, cuidando-se para que estas áreas apresentem configuração de
quadriláteros.
-A área é varrida e limpa, usando-se vassouras ou jato de ar comprimido, caso necessário.
-Sobre a superfície é aplicada emulsão de ruptura rápida, na taxa de 0,5 l/m2 – devendo esta
ser aumentada caso as fendas absorvam mais ligante que o previsto
. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
- Reparos Gerais
Remendos superficiais para o tratamento de trincas com largura superior a 3 mm.
-Previamente ao início dos serviços, deverão ser demarcados os perímetros das áreas degradadas a
serem tratadas, cuidando-se para que estas áreas apresentem configuração de quadriláteros.
-Para preparar adequadamente a área onde vai ser aplicado o remendo, corta-se o
revestimento existente, inicialmente formando uma vala em torno da área degradada, afim de
proporcionar bordas verticais que formarão os limites da área a ser reparada.
A área é varrida e limpa, usando-se vassouras ou jato de ar comprimido, caso necessário.
-Após a limpeza da caixa, deverá ser aplicado o ligante betuminoso sobre a superfície obtida,
utilizando de preferência emulsão asfáltica de ruptura rápida.
. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
- Reparos Gerais
Remendo profundo
-Previamente ao início dos serviços, deverão ser demarcados os perímetros das áreas
degradadas a serem tratadas, cuidando-se para que estas áreas apresentem configuração de
quadriláteros.
-Deverá ser removido todo o material constituinte do pavimento na área degradada, até a
profundidade considerada necessária, para se estabelecer um apoio firme. Eventualmente, a
remoção poderá alcançar o subleito.
-O corte da camada deverá se estender pelo menos a distância de 30cm da parte não afetada do
pavimento, em volta da área a ser remendada.
3. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
- Tratamentos Superficiais
UNIFAP
UNIFAP
MATERIAIS:
Os materiais constituintes dos tratamentos superficiais são os agregados minerais, ligantes asfálticos modificados ou não por polímero.
Agregado- Deve constituir-se por pedra britada ou seixo rolado britado, apresentando partículas sãs, limpas e duráveis, livres de torrões de argila e outras
substâncias nocivas. Devendo atender todos os requisitos estabelecidos pelo DNIT.
3. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
- Tratamentos Superficiais
UNIFAP
3. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
- Tratamentos Superficiais
UNIFAP
3. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
- Tratamentos Superficiais
UNIFAP
3. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
- Tratamentos Superficiais
UNIFAP
EXECUÇÃO:
Condições Gerais: Não é permitida a execução dos serviços durante dias de chuva ou sob o risco de chuva. Os
agregados devem ser estocados em área apropriada, e devem ser protegidos da poeira e de partículas lançadas pelo
tráfego de estradas próximas.
Preparo da Superfície: Antes do início das operações da execução do tratamento superficial, deve-se limpar a
pista para eliminar todas as partículas de pó, lamelas, material solto e tudo o mais que possa prejudicar a ligação da
camada de base com o tratamento. Dependendo da natureza e do estado da superfície, podem ser usadas vassouras
manuais ou mecânicas, jatos de ar comprimido, etc...
3. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
- Tratamentos Superficiais
UNIFAP
Sequência de Operações:
UNIFAP
UNIFAP
3. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
- Reciclagem
UNIFAP
UNIFAP
Grupo 1: Trincamento, contemplando trincas por fadiga, em bloco, por reflexão, transversais, longitudinais e de
escorregamento;
UNIFAP
Soluções de tratamento para obra de
Restauração Asfáltica
• Para sanar as patologias encontradas nas diversas vias, foi desenvolvido um projeto executivo, com base em
três soluções contidas no projeto básico.
3. TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS
- Reciclagem
UNIFAP
UNIFAP
UNIFAP
UNIFAP
UNIFAP
ARTIGO
UNIFAP
UNIFAP
1. INTRODUÇÃO
• Objetivo
O objetivo é esclarecer a importância das vias para a mobilidade urbana e o
conhecimento das condições do pavimento e de quanto se faz necessário um planejamento
de restauração e manutenção para a conservação dos pavimentos. Portanto o país poderá
ter um desenvolvimento melhor em questão de nível social, com locomoção das pessoas e
em nível econômico, com transporte.
• Problemas identificados
Os problemas na pavimentação das vias urbanas da cidade de Bocaina/SP, que
apresenta degradações em alguns bairros contendo uma listagem dos tipos de patologias
que se faz presente no pavimento e a importância das restaurações, devido a situação
compatível com o problema, ou seja com a falta de procedimentos técnicos e a elaboração
de projetos de manutenção, o poder municipal toma medidas que não cabem ao real
problema do pavimento.
ARTIGO
UNIFAP
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Conceitos e definições:
• O que é pavimento?
• O que é pavimento flexível?
• O que é pavimento rígido?
• O que é pavimento semirrígido?
• O que são defeitos de superfície?
• Como eles podem ser classificados?
Exemplos de defeitos de superfície:
• Fissura
• Trinca
• Panela ou buraco
• Exsudação
• Remendo superficial
ARTIGO
UNIFAP
3. DESENVOLVIMENTO
• O que é manutenção de um pavimento?
• Como ela pode ser classificada?
UNIFAP
Metodologia
A norma DNIT 006/2003-PRO tem como objetivo
a apresentação da sistemática de cálculo de um índice
combinado de falhas, o Índice de Gravidade Global
(IGG).
De acordo com Mirandola, (2016), as flechas
devem ser medidas em milímetros, em cada estação
demarcada, com a utilização de treliça de alumínio,
tendo ela 1,20m de comprimento. Estas medidas são
executadas nas trilhas de roda interna (TRI) e externa
(TRE), anotando-se o maior valor medido em cada
trilha. Caso a estação apresente remendo ou panela Fonte: Manual de Restauração- DINIT (2006)
que inviabilize a medida da flecha, a treliça pode ser
deslocada, com a condição de se obter uma flecha no
interior da área previamente demarcada.
ARTIGO
UNIFAP
4. RESULTADOS
Para os pavimentos de Bocaina/SP foi
viável a restauração a partir do
recapeamento, tendo sido eles totalmente
regularizado. As figuras mostram o
pavimento no processo de restauração.
ARTIGO
UNIFAP
5. CONCLUSÃO
ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. Terminologia e classificação de pavimentação. DNER, Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Agregados – análise
Disponível em: https://www.abnt.org.br/. granulométrica. Rio de Janeiro, Diretoria de Planejamento e Pesquisa/IPR, 1998.
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades. Disponível em: < https://
BALBO, José Tadeu. Pavimentação Asfáltica: materiais, projetos e restauração. São Paulo, Oficina www.ibge.gov.br/>. Acesso em: 30, novembro 2022.
de textos, 2007.
MEDINA, J., MOTTA, L.M.G. Mecânica dos pavimentos. Rio de Janeiro,
BERNUCCI, L. B. et al. Pavimentação asfáltica: formação básica para engenheiros. Rio de Janeiro, Interciência, 3ª edição, 2015.
PETROBRAS, 2008.
CASTRO, L. A.. Centro Universitário Unihorizontes. Minas Gerais. 2019. Os Benefícios da
Revitalização de Vias em Áreas Urbanas
DNIT, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte. Manual de Restauração de
Pavimentos Asfálticos. 2ª Edição. Rio de Janeiro, Equipe técnica Engesur Ltda, 2006.
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte. Defeitos nos pavimentos flexíveis e
semirrígidos termologia. Rio de Janeiro, Diretoria de Planejamento e Pesquisa/IPR, 2003.
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte. Recuperação de defeitos em pavimentos
asfálticos. Rio de Janeiro, Diretoria de Planejamento e Pesquisa/IPR, 2010.
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte. Pintura de ligação com ligante asfáltico –
Especificação de serviço. Rio de Janeiro, Diretoria de Planejamento e Pesquisa/IPR, 2012.
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte. Pavimentos flexíveis – Concreto Asfáltico –
Especificação de serviço. Rio de Janeiro, Diretoria de Planejamento e Pesquisa/IPR, 2006.
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte. Micro revestimento asfáltico –
Especificação de serviço. Rio de Janeiro, Diretoria de Planejamento e Pesquisa/IPR, 2018.