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Salvador/BA, 2022
INTRODUÇÃO
O Transtorno do
Espectro Autista (TEA) Estima-se que a prevalência do
TEA esteja em torno de 70 casos
para cada 10.000 habitantes no
mundo, sendo cerca de quatro
Sociais Genéticos
vezes mais frequente em meninos.
A nível nacional, apesar da falta de
estudos epidemiológicos que
possam fomentar a estimativa de Neurológicos
Nutricionais
dados nacionais, foi demonstrado
em uma pesquisa que os índices de
acometimento pelo autismo são
significativos nos últimos anos
quando comparados a décadas
atrás.
• Aversões
Contribuição • Sintomas
gastrointestinais
do
nutricionista
(CARVALHO, 2012).
INTRODUÇÃO
Seletividade alimentar
Quadro clínico e
gastrointestinal
ABORDAGEM
NUTRICIONAL
HYMAN, et al. Comparar a ingestão de Os registros prospectivos de alimentos de Com uma amostra de 252 crianças indica que 18% dos pais restringem glúten e
2012. nutrientes de alimentos três dias e o IMC para crianças (2 a 11 anos) caseína da dieta dos menores e 86% incluem suplementos nutricionais sendo
consumidos por com TEA participando da Rede de considerados importantes para a nutrição e auxílio na redução dos sintomas
EUA
crianças com e sem TEA Tratamento do Autismo (Arkansas, visto que suprem as possíveis deficiências de nutrientes que são imprescindíveis
e examinar a eficiência e Cincinnati, Colorado, Pittsburgh e Rochester) para a saúde cognitiva e gastrointestinal.
o excesso. foram comparados com os dados da
Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição.
AUDISIO, et al. 2013. Conhecer a modificação do comportamento em Estudo transversal, exploratório-descritivo, misto em 30 pais de crianças com autismo
relação aos problemas de contato visual, que realizaram (DLGC). Alterações e / ou melhorias nos sintomas clássicos da autismo
EUA
interação social, hiperatividade e evidenciado após a implementação da dieta livre de glúten e caseína e a intensidade
gastrointestinal de acordo com a percepção dos dessas alterações, de acordo com a percepção dos pais.
pais de crianças com autismo após a
incorporação da dieta livre de glúten e caseína
(DLGC).
BARBOSA, 2013. Investigar a alimentação e nutrição de crianças Estudo do tipo exploratório quantitativo e qualitativo, realizado em 4 etapas: 1)
autistas de um projeto terapêutico no Distrito Construção do Questionário; 2) Técnica de juízes para aprimoramento do questionário; 3)
BRASIL
Federal. Aplicação do questionário com pais de crianças do espectro autista; 4) Análise dos
dados. O questionário foi construído baseando-se em estudos que investigam práticas
alimentares em indivíduos do espectro autista. Foi aplicado com cada responsável de um
total de 25 crianças, participantes regulares do projeto de musicoterapia em Brasília. Os
pais receberam um termo de consentimento livre e esclarecido e receberam o
questionário que posteriormente foi tabulado e analisado via Excel.
CAETANO; GURGEL, 2017. Avaliar o estado nutricional e o consumo Participaram 26 crianças, de 3 a 10 anos de idade, com diagnóstico do TEA, de ambos os
alimentar de crianças portadoras do transtorno sexos, atendidas no município de Limoeiro do Norte, Ceará. Os dados foram coletados
BRASIL
do espectro autista (TEA). através de entrevistas, ordenadas por um questionário sócio demográfico (idade, renda
familiar, escolaridade dos participantes, tratamento psicofarmacológico, idade recebida
do diagnóstico do TEA, classificação da CID-10 e histórico clínico); histórico nutricional;
aplicação de 3 recordatórios de 24 horas; e medidas antropométricas (peso, altura,
circunferência do braço e as dobras cutâneas tricipital e subescapular), com posterior
cálculo do índice de massa corporal
PIMENTEL, et al.
Avaliar a presença de Trata-se de um estudo de intervenção, Na O sintoma que apresentou maior evolução foi à agressividade em 62,5% (n=5),
2019.
alterações fundação estavam matriculados 35 autistas, seguido da estereotipia em 50% (n=4) dos voluntários (p = 0,01). Com relação aos
BRASIL
comportamentais e dos quais 14 mães de alunos aceitaram sintomas gastrointestinais, quatro mães relataram melhora após restrição do
sintomas de distúrbios participar da pesquisa. Destes, 6 glúten e caseína.
gastrointestinais em abandonaram o estudo no decorrer do
decorrência da período; 8 realizaram a restrição a caseína
restrição de glúten e durante o período de 30 dias e 1 durante 15
caseína em crianças dias. Finalizando, portanto, um total de 8
com autismo. alunos avaliados. Não houve contato entre
aluno e pesquisador. Todos os dados foram
obtidos através de entrevista com os pais.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
COMPORTAMENTO
ALIMENTAÇÃO
(BARBOSA, 2013).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Seletividade
alimentar
Deficiências
nutricionais
Atuação do
nutricionista
(MARQUES, 2013).
CONCLUSÃO
O autismo é um transtorno no desenvolvimento neurológico a qual possui forte interação
com os outros sistemas do organismo, principalmente o gastrointestinal. As substâncias que
atuam no cérebro junto aos neurônios precisam de nutrientes e certamente o indivíduo portador
de autismo necessitada de ajustes em seu plano alimentar para auxiliar na resposta
neurológica e reduzir sintomas característicos da doença diante de determinados alimentos,
além disso, o ajuste em seu plano alimentar pode contribuir com a prevenção de carências
nutricionais frente à seletividade alimentar muito presente no público estudado.