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CABOS DE AÇO, LINGAS E

SOLUÇÕES PARA
MOVIMENTAÇÃO, ELEVAÇÃO
E AMARRAÇÃO DE CARGAS.

1
A SIVA: BREVE
HISTÓRICO
• Fabricante desde 1969;
• 100% Nacional;
• Uma das maiores fabricantes de Cabos de Aço, Cordoalhas e
Lingas de Cabos de Aço da América Latina;
• 1ª Empresa do Setor Certificada na ISO 9001:2008;
• Fornecedora para os segmentos (alguns exemplos):

2
CABOS DE AÇO 3

•NORMAS APLICADAS:

•NBR ISO 2408:2008 - Cabos de aço em uso geral


•API 9-A ou ISO 10425:2003 - Steel wire rope for the petroleum and natural gas
Industries – Minimum requeriments and terms of acceptance.
•NBR ISO 3108:1998 - Determinação de carga de ruptura
NBR ISO 4346:1998 Lubrificantes - requisitos básicos
•ISO 2232:1990 - Round drawn wire for general purpose non
alloy
•steel wire ropes and for large diameter steel wire rope –
Specifications.
•ISO 4345:1988 - Steel Wire Rope - Fibra main core -
Specification.
4

PROCESSOS DE
FABRICAÇÃO

MATÉRIA- TREFILAÇÃO ARAME TREFILADO


PRIMA

PERNAS FECHAMENTO PRODUTO FINAL


5

TIPOS DE PROCESSOS DE FABRICAÇÃO


6

TIPOS DE ACABAMENTO DOS


ARAMES
ARAMES POLIDOS

- Não possuem acabamento superficial


- usados em cabos para escavadeiras,
Pontes rolantes, guinchos e etc.

-Lubrificação do Cabo de aço.


-Visando a proteção contra corrosão e desgaste, os cabos com acabamento
polidos devem ser lubrificados interna e externamente, salvo especificação
em contrario.
7

TIPOS DE ACABAMENTO DOS


ARAMES

ARAMES GALVANIZADOS

- Os arames são revestidos com uma


camada de zinco.
- Maior proteção contra corrosão.
- Usados em cabos para marinha,
pesca, tirantes estruturais

e plataformas Offshore.

Os cabos galvanizados não necessariamente precisam ser


lubrificados.
8

TIPOS DE ACABAMENTO DOS


ARAMES
ARAMES INOXIDÁVEIS
AISI 304 OU AISI 316

- Destinados a fabricação de peças que exigem


alta resistência à corrosão.
- É indicado para a utilização em ambientes onde
exista grande ataque de substâncias corrosivas,
tais como ácidos sulfúricos, ácidos sulfurosos,
banhos clorados, soluções alcalinas, soluções
salinas, etc.

Usados em náutica para movimentação de velas (cabo de adriça), em guinchos,


medidores de nível, máquinas em geral, controladores, aviação e etc.
9

CABOS DE AÇO
REVESTIDOS
PVC OU NYLON PA-6

-Constitui uma proteção extra contra ambientes


corrosivos e/ou abrasivos.
-Os cabos revestidos em Nylon, possuem uma
resistência à abrasão maior que os revestidos
em PVC.

Usados na Indústria autobilística (Cabos de comando),


liços de teares, aparelhos de ginástica (academia),
esteiras e correias transportadoras, abatedouros
industriais e etc.
ESPECIFICAÇÕES DO CABO
DE AÇO
Tipo de Alma (Fibra ou
Fitilho de Identificação Aço) Perna
1 marca SIVA Arame Central Alma
2família do cabo 3-
Classe do cabo 4- Arame
NRO (número de
registro do objeto)
Inmetro Nº de Arames e Composição
Construção (Nº de Pernas e Composição)

Cabo de Aço:
- Diâmetro Nominal
- Torção (Regular ou Lang).
- Acabamentos (Polido, Galvanizado, Inox e Revestido)

20 * Exigência da portaria nr. 181 do INMETRO


11

IDENTIFICAÇÃO DOS CABOS DE AÇO


SIVA

Conforme Portaria do Inmetro n°181/2013

Esta portaria deve ser seguida por todas as empresas que


fabricam, importam ou comercializam cabos de aço de uso feral
em todo o território brasileiro. Quem comercializar cabos de
aço de uso geral que não atendam aos requisitos desta portaria
estará sujeito a duras penalizações.
DIÂMETRO NOMINAL E 12

DIÂMETRO PRÁTICO (REAL)

Diâmetro Polegadas Diâmetro Prático


(USA)

Nominal
(Tolerância)
Milímetros Medição com
(Brasil, Europa) Paquímetro
TOLERÂNCIAS NO 13

DIÂMETRO CONFORME A
NORMA NBR ISO 2408

TOLERANCIA NO DIÂMETRO DO CABO DE AÇO


DIAMETRO DO
CABO DE AÇO DIÂMETRO DO CABO DE AÇO (mm) TOLERÂNCIA EM %

2≤d<4 0 + 8

4≤d<6 0 + 7
NBR ISO 2408
6≤d<8 0 + 6

≥ 8 0 + 5
14

CLASSIFICAÇÕES E CONSTRUÇÕES
15

CLASSE 6 X 7

• Cabos de Aço de 6 pernas com até 7 arames


em cada perna.

Características:
• Excelente resistência à abrasão e à pressão
• Baixa Flexibilidade

Aplicação:
• Utilizado em situações onde está sujeito a
atritos
• Como cabos estáticos
16

CLASSE 6 X 19

• Cabos de Aço de 6 pernas compostas de 19 a 26


arames em cada perna.

Características:
• Possuem boa resistência a flexão e boa resistência à
abrasão

Aplicação:
• A construção desta classe possuem grande versatilidade
podendo ser aplicados numa grande variedade de
equipamentos. Ex.: Guinchos de construção civil e
guindastes.
17

COMPOSIÇÃO DOS
ARAMES NAS PERNAS
CLASSE 6 X 19

19 WARRINGTON 19 SEALE

25 FILLER
18

CLASSE 6 X 36

• Cabos de Aço de 6 pernas compostas de 31 a 49


arames em cada perna.

Características:
• Grande flexibilidade e boa resistência à abrasão

Aplicação:
• Trabalhos dinâmicos sobre tambores e polias em
equipamentos tais como: Pontes rolantes,
talhas, descarregadores de navios, etc.
COMPOSIÇÃO DOS 19

ARAMES NAS
PERNAS
CLASSE 6 X 36

41 WARRINGTON - SEALE

49 SEALE - FILLER
CABOS NÃO-ROTATIVOS 18 X 7

18x7 AA

APLICAÇÕES:
Equipamentos com apenas uma linha de carga
Equipamentos com linhas de carga muito próximas

PROPRIEDADES:
Sensíveis a Torções e Alívios Repentinos
30
Fácil Danificação
21

TIPOS DE ALMAS DE
FIBRA

ALMA DE FIBRA: Maior Flexibilidade ao Cabo de Aço


Reduz a Resistência aos Amassamentos
Temperatura Máxima 82ºC

AF AFA
ALMA DE FIBRA NATURAL ALMA DE FIBRA ARTIFICIAL
EX: SISAL EX: POLIETILENO
22

TIPOS DE ALMAS DE AÇO

ALMA DE AÇO: Menor Flexibilidade ao Cabo de Aço


Maior Resistência aos Amassamentos
Temperatura Elevadas Acima de 82ºC
Máxima de 200ºC

AA AACI
ALMA DE AÇO FORMADA POR ALMA DE AÇO FORMADO POR UM CABO
UMA PERNA INDEPENDENTE
23

TORÇÃO DOS CABOS

Torção Lang a
Direita

Torção Regular a
Direita
24

TORÇÃO DOS
CABOS

RD RE LD LE
25

MEDIÇÃO DO PASSO DE UM CABO

Passo

Classe: 6x7 = no Máximo 8 x Ø do Cabo


Classes: 6x19 e 6x36 = no Máximo 7,25 x Ø do
Cabo
26

PRÉ-FORMAÇÃO

CABO CABO NÃO


PREFORMADO PRÉ-FORMADO
27

CARGA DE RUPTURA DOS CABOS DE AÇO

CARGA DE RUPTURA TEÓRICA


Área Metálica x Resistência dos Arames

CARGA DE RUPTURA MÍNIMA EFETIVA


Carga de Ruptura Teórica x Fator de
Perda por Encablamento
CRME = CRT X F ou CRME = Am R
arames X F

CARGA DE RUPTURA PRÁTICA


Carga Obtida no Ensaio de Tração
28

CATEGORIAS DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DE CABOS


DE AÇO E ARAMES

RESISTÊNCIA A TRAÇÃO (N/mm²)


DENOMINAÇÃO AMERICANA
CABOS DE AÇO ARAMES

P.S. (PLOW STEEL) 1.570 1.370 A 1.770


I.P.S. (IMPROVED PLOW STEEL) 1.770 1.570 A 1.960
E.I.P.S. (EXTRA IMPROVED PLOW STEEL) 1.960 1.770 A 2.160
E.E.I.P.S. (EXTRA EXTRA IMPROVED PLOW STEEL) 2.160 1.960 A 2.160
29
EFEITO DA
TEMPERATURA NA
RESISTÊNCIA DOS
ARAMES
30

FATORES DE SEGURANÇA
PARA CABOS DE AÇO
31

ARMAZENAGEM
MÉTODOS DE 32

LUBRIFICAÇÃO DOS
CABOS DE AÇO EM
SERVIÇO

APLICAÇÃO ESPECIFICAÇÃO PROPRIEDADES FORNECEDOR


PONTE ROLANTE MOLIBARMA 798 COMPOSTO GRAXOSO - MOBIL
GUINCHO BESLUX CABLES A BASE DE BISSULFETO - BRUGAROLAS
LAÇOS ROCOL RD-105 DE MOLIBDÊNIO - ITW CHEMICAL
GRUAS GBA 250 FL - LUBRAX
A BASE ASFÁLTICA
ELEVADOR DE OBRA CRATER FLUIDO 5X - TEXACO
GCA-2 - LUBRAX
CABOS DE AÇO PARA CASSIS 1234 - ESSO
CHASSI Ca-2 A BASE DE CÁLCIO - TEXACO
PESCA
CASSI 2 - IPIRANGA

ELEVADOR DE AGUILA-2 ÓLEO DE MÉDIA - BRUGAROLAS


LPS-2 VISCOSIDADE - TAPMATIC
PASSAGEIROS
APLICAÇÃO MANUAL

A aplicação manual de lubrificantes, por pincel ou despejando-se de uma caneca


BANHO
• Quando for praticável retirar o cabo
de serviço, enrolá-lo e mergulhá-lo
num recipiente contendo o
lubrificante se possível aquecido,
este méto-do deverá ser preferido
em relação a outros.
LUBRIFICANTE AOS CABOS DE
AÇO POR IMERSÃO
Os cabos passam levemente pelo banho de
lubrificante e o excesso é removido com um
trapo ou outro dispositivo adequado.
CONTA-GOTAS

• Para lubrificar um cabo por meio de


um dispositivo conta-gotas,
qualquer recipiente de tamanho
apropriado, dotado de um tubo com
torneira, poderá servir. Se for nece-
ssário aquecer o lubrificante, o
recipiente deverá ser isolado e
dotado de uma resistência elétrica
LUBRIFICAÇÃO
A lubrificação dos cabos é muito importante para sua proteção contra a
corrosão e também para diminuir o desgaste por atrito pelo movimento relativo
de suas pernas, dos arames e do cabo de aço contra as partes dos equipamentos
como por exemplo polias e tambores.
Um lubrificante adequado para cabo de aço deve possuir as seguintes
características:
• Ser quimicamente neutro;
• Possuir boa aderência;
• Possuir uma viscosidade capaz de penetrar entre as pernas e outros arames;
• Ser estável sob condições operacionais;
• Proteger contra a corrosão;
• Ser compatível com o lubrificante original.
COMO ENROLAR UM CABO
DE AÇO
Cabo com Torção Regular à Direita (TRD)

Enrolamento Enrolamento
Superior da Inferior da
Esquerda Direita para a
para a Direita Esquerda
Cabo com Torção Regular à Esquerda (TRE)

Enrolamento Enrolamento
Superior da Inferior da
Direita para a Esquerda
43
Esquerda para a Direita
REBOBINAGEM
CERTO

Errado

44
TRANSPORTE
CORRETO
DOS
CARRETÉI
EMPILHADEIRAS S

MANUAL

45 Obs: Sempre em pisos planos, NUNCA em pisos com desnível.


42

MANUSEIO DO CABO DE
AÇO

Certo Certo Certo

Errado Errado
43

PONTOS CRÍTICOS NO MANUSEIO


44

FORMAÇÃO DE NÓS
POLIAS

Ø do Canal da Polia Nova ou Usinada


Ø do Canal Cabo de Aço
Ø do Canal Gasto

Desgaste do
Canal da Polia
que Obriga a
uma Usinagem
ou Substituição

AS POLIAS DEVEM SER INSPECIONADAS


49 PERIODICAMENTE.
INSPEÇÃO

Verificar o canal de polias e tambo-res e


indicar a evidência de desgas-tes que
possam comprometer a utili-zação dos
cabos de aço, acabando por gerar
deformações significativas nos mesmos.
47

TAMBORES

A ÂNGULO DE DESVIO MÁXIMO DE UM


CABO DE AÇO.

B a) 1° 30” para tambores lisos

b) 2° para tambores com canais


48

TAMBORES

ACOMODAÇÃO DOS CABOS EM


TAMBORES COM CANAIS
TOLERÂNCIA DOS 49

CANAIS DE
POLIAS E
TAMBORES
Folga Mínima do
Diâmetro do
Diâmetro Canal Antes da Folga Máxima
Nominal do Substituição ou para Canais
Cabo de Aço Usinagem da Novos ou
(pol.) Polia ou dos Usinados
Tambores

1/4" a 5/16"
1/64" 1/32"
3/8" a 3/4" 1/32" 1/16"
13/16" a 1.1/8" 3/64" 3/32"
13/16" a 1.1/8" 1/16" 1/8"
1.3/16" a 1.1/2" 3"32" 3/16"
1.9/16" a 2.1/4"
50

RELAÇÃO DO TIPO DE CABO E


DIÂMETRO DA POLIA OU TAMBOR
51

TIPOS DE INSPEÇÕES EM
CABOS DE AÇO

• INSPEÇÃO FREQUENTE

• INSPEÇÃO PERIÓDICA
52

INSPEÇÃO FREQUENTE

-Realizada através de análise visual pelo operador do


equipamento ou pessoa responsável.

-Antes do início de cada turno de trabalho.

-Visando detectar danos tais como:


53

INSPEÇÃO FREQUENTE - DANOS

CABO COM “PERNA SALTADA”, USO DE UMA ÚNICA


PERNA CAUSADA POR UMA SOQUETAGEM IMPROPRIA.

CABO DANIFICADO POR TER TIDO CONTATO COM


ALGUM OBJETO PONTIAGUDO.
54

INSPEÇÃO FREQUENTE - DANOS

CABOS DANIFICADOS DEVIDO AO MAU


ENROLAMENTO NO TAMBOR.
55

INSPEÇÃO FREQUENTE - DANOS

TIPO DE QUEBRA NO VALE POR FADIGA.


QUANDO FLEXIONADO O CABO EXPÕE OS ARAMES
QUEBRADOS ESCONDIDOS NOS VALES ENTRE
PERNAS
56

INSPEÇÃO FREQUENTE - DANOS

CABO COM “DOG LEG” (PERNA DE


CACHORRO)

CABO COM “ALMA SALTADA”


57

INSPEÇÃO FREQUENTE -
DANOS

CABO COM “GAIOLA DE PASSARINHO”

CABO COM ARAMES DA PERNA


ESMAGADOS
58

INSPEÇÃO FREQUENTE - DANOS

CABO ESPIRALADO DEVIDO AO ENROLAMENTO


SOBRE UM OBJETO DE PEQUENO DIÂMETRO.
59

INSPEÇÃO FREQUENTE - DANOS

PERNA EXTERNA RETIRADA DE UM CABO NÃO ROTATIVO


QUE APRESENTAVA “ NICKING “ NA REGIÃO DE CONTATO
COM OUTRAS PERNAS E COM A CAMADA EXTERNA
60

INSPEÇÃO FREQUENTE -
DANOS

CABO QUE SOFREU ALÍVIO REPENTINO DE TENSÃO


61

INSPEÇÃO FREQUENTE - DANOS

DESGATE POR ABRASÃO

Redução por
desgaste maior ou
igual a 1/3 do
diâmetro externo
62

INSPEÇÃO FREQUENTE - DANOS

CABOS COM EXCESSIVAS DOBRAS

ILUSTRAÇÃO DE UMA SÉRIA CONDIÇÃO ONDE O CABO


DESLIZA CONTRA SEU PRÓPRIO CORPO
63

INSPEÇÃO
PERIÓDICA
Visa uma análise detalhada das inspeções do cabo de aço. A frequência
desta inspeção deve ser determinada por uma pessoa qualificada e estar
baseada em fatos como:
 Agressividade do meio ambiente
 Relação entre a carga e capacidade do equipamento
 Frequências das operações
 Exposição a trancos

Esta inspeção deve abranger todo o comprimento do cabo, dando foco nos
trechos onde o cabo trabalha nos pontos críticos do equipamento.
64

PONTOS À SEREM ABRANGIDOS


PELA INSPEÇÃO
PERIÓDICA
1 - Determinação do trecho crítico (ex: trecho das polias)
2 - Medida do diâmetro (variação)
3 - Verificação do número de fios partidos
4 - Verificação do desgaste por abrasão nos arames
externos
5- Verificação de corrosão ou qualquer setor exposto a altas temperaturas
6 - Verificação de deformação ou amassamentos ao longo do cabo
RECOMENDA-SE A TROCA DO CABO QUANDO HOUVER :
- 10% de redução no valor real para cabos de uso geral (6 pernas)
- 3% de redução no valor real para cabos não rotativos (18 pernas)
EXTREMIDADES :
- Áreas próximas ao acessório é considerada crítica
- Os acessórios devem ser examinados quanto a sinais de deformação ou
desgaste.
65

PONTOS CRÍTICOS PARA INSPEÇÃO


66

PRINCIPAIS PONTOS DE INSPEÇÃO


Localização
Tipo de Inspeção
6 na Figura
7- 8
Inspecionar a extremidade do
1)
POLIA cabo no Tambor
Verificar a existência de falhas
2) de enrolamento que causem
deformações ( achatamentos )
Verificar a existência de
3)
arames rompidos.
4) Verificar indícios de corrosão
Procurar deformações causadas
5)
por alívio repentino de tensão.
Inspecionar o trecho do cabo
que passa sobre a polia para
6)
verificar a existência de arames
rompidos e sinais de desgaste
MOITÃO 6 - 8 - 9 -10 - 11 - 12 Pontos de fixação :
Verificar a existência de arames
7)
rompidos e indícios de corrosão
bem como nas polias compensadoras.
8) Procurar sinais de deformação.
CARGA 9) Verificar o diâmetro do cabo.
Inspecionar cuidadosamente o trecho
TAMBOR 10 )
que passa no moitão,especialmente
aquele que esta na polia quando o
equipamento esta com carga.
1-2-3-4-5 11 )
Verificar a existência de arames rompidos
e sinais de desgaste da superfície
12 ) Verificar indícios de corrosão
67

CRITÉRIOS DE
SUBSTITUIÇÃO
CONFORME NBR 4309
EXEMPLO : CABO DE AÇO DN 13,00mm – 6 X 7
ESPECIFICAÇÃO NÚMERO MÁXIMO DE ARAMES ROMPIDOS

Cabo de aço 6 x 7 +
AF EM 6x Ø = 2 ARAMES
1+6 EM 30x Ø = 4
Portanto
RNC: 4201
arames ARAMES

06 X 13mm = 78mm MAXIMO 2 ARAMES ROMPIDOS

30 X 13mm = 390mm MAXIMO 4 ARAMES ROMPIDOS


CRITÉRIOS DE
68

SUBSTITUIÇÃO
CONFORME NBR 4309
EXEMPLO : CABO DE AÇO 26mm 6 X 25

Cabo de aço 6 x 25 +
EM 6x Ø = 5 ARAMES
AF Filler 1 + 6 + 12
EM 30x Ø = 10
Portanto : 114 arames
ARAMES

06 X 26mm = 156mm MAXIMO 5 ARAMES ROMPIDOS

30 X 26mm = 780mm MAXIMO 10 ARAMES ROMPIDOS


69

CRITÉRIOS DE SUBSTITUIÇÃO
CONFORME NBR 4309
EXEMPLO : CABO DE AÇO 38mm 6 X 41

Cabo de aço 6 x 41 + EM 6x Ø = 10 ARAMES


AACI WS 1 + 8 + ( 8 + 8 ) EM 30x Ø = 21
+ 16 ARAMES
Portanto : 246 arames

06 X 38mm = 228mm MAXIMO 10 ARAMES ROMPIDOS

30 X 38mm = 1.140mm MAXIMO 21 ARAMES ROMPIDOS


CRITÉRIOS DE
70

SUBSTITUIÇÃO
CONFORME NBR 4309
EXEMPLO : CABO DE AÇO 29mm NÃO ROTATIVO

Cabo de aço 18 x 7 + AA
Não Rotativo 1 + 6 EM 6x Ø = 2 ARAMES
Portanto : 133 EM 30x Ø = 4
arames ARAMES

06 X 29mm = 174mm MAXIMO 2 ARAMES ROMPIDOS

30 X 29mm = 870mm MAXIMO 4 ARAMES ROMPIDOS


REGISTROS E RECOMENDAÇÕES
DE INSPEÇÃO
REGISTROS DE INSPEÇÃO:

É importante para a empresa, manter um check list e um data book com o


registro das inspeções. Exemplo de formulário conforme NBR 13541-2 Anexo C.

RECOMENDAÇÕES SOBRE FREQUENCIA DE INSPEÇÃO:

1- Guindastes móveis e gruas devem ser examinados pelo menos uma vez por
semana (NBR ISO 4309);
2- Cabos de aço instalados em guindastes em que se prevê uma maior
durabilidade a inspeção periódica deve ocorrer pelo menos uma vez por mês
(NBR ISO 4309);
3- Recomendamos que todo conjunto e/ou acessórios para movimentação de
cargas em geral devem ser submetidos, pelo menos 1 vez por ano, a uma
inspeção para verificação das suas condições de uso, onde eventuais reparos
74 ou descartes devem ser considerados (NBR 13541-2).
72

LINGAS DE CABOS DE
AÇO
NORMAS APLICADAS:

NBR 11900-1 – Terminal para cabos de aço – Sapatilho


NBR 11900-3 – Terminal para cabos de aço – Olhal com presilha
NBR 11900-4 – Terminal para cabos de aço – Grampos leves e pesados
NBR 11900-5 – Terminal para cabos de aço – Soquetes
NBR 13541-1 – Lingas de Cabos de Aço – Parte 1: Requisitos e Métodos de ensaios
NBR 13541-2 – Lingas de Cabos de Aço – Parte 2: Utilização e Inspeção
NBR 13545 – Terminal de cabos de Aço – Manilha de carga
NBR ISO 16798 – Anel de Carga aço alloy grau 8 para uso em lingas
NBR 5426 – Planos de amostragem e processos na inspeção por atributos
NBR ISO 2408 – Cabos de Aço para uso geral
EN 13411-3 - Terminations for steel wire ropes - Part 3: Ferrules and ferrule securing
ISO 17558 - Steel wire ropes - Socketing procedures - Molten metal and resin socketing
NBR ISO 15637-1 – Cintas têxteis para elevação de cargas - Parte 1: Cintas planas manufaturadas, com fitas
tecidas com fios sintéticos de alta tenacidade formados por multifilamentos
NBR ISO 15637-2 – Cintas têxteis para elevação de cargas - Parte 2: Cintas tubulares manufaturadas, com
fitas
tecidas com fios sintéticos de alta tenacidade formados por multifilamentos
73

TIPOS DE OLHAIS - NBR 11900

Tipo 1 - Trançado Flamengo com Tipo 3 - Trançado Manual sem


Presilha de Aço Presilha

• Tipo de olhal mais seguro •Fabricado a partir de 5 passos


• Resistência dada pelo trançado formando uma alça
•CRME 90% • Não utilizado em cargas
cíclicas
• CRME 70%

Tipo 2 - Trançado Flamengo com Tipo 4 - Olhal Dobrado e Prensado


Presilha de Alumínio com Presilha de Alumínio

•Empregado somente em baixas • Tipo de olhal menos seguro


temperaturas • Resistência depende da presilha
•Sensível à água salgada e superfícies •Não utilizado em cargas suspensas,
abrasivas altas temperaturas, contato com
• CRME 90% água salgada e superfícies abrasivas
• CRME 90%
74

LINGAS DE CABOS DE
AÇO
Fabricação conforme as normas NBR 13541 e NBR 11900
Processo de fabricação do trançado tipo Flamengo.
75

EXEMPLOS DE LINGAS
COM 1 PERNA, TIPOS: SL-1
E SL-3
76

MODELOS DE LINGAS
COM 2 PERNAS, TIPOS: SL-2, SL-4 E SL-
5
77

MODELO DE LINGAS
COM 4 PERNAS, TIPO: SL-6
78

EXTREMIDADES COM
TERMINAIS

Soquete Aberto

Soquete Fechado
EXTREMIDADES COM
TERMINAIS
SOQUETES TIPO CUNHA

83 CERTO ERRADO ERRADO


LINGAS COM
GRAMPOS
CERTO

ERRADO ERRADO

84
QUANTIDADE, ESPAÇAMENTO
E TORQUE DOS GRAMPOS
PARA CABOS DE AÇO
Diâmetro do Cabo Grampo Leve (DIN 741) Grampo Pesado

Número de Espaçamento Torque Número de Espaçamento Torque


(mm) (pol)
Grampos Mínimo Grampos Mínimo
(mm) (kgf/m) (mm) (kgf/m)
3,2 1/8” 4 16 0,20 2 19 0,50

4,8 3/16” 4 24 0,40 2 29 1,00

6,4 1/4” 4 32 0,60 2 38 2,00

8,0 5/16” 5 41 0,80 2 48 4,00

9,5 3/8” 5 48 1,40 2 57 4,00

11,5 7/16” 6 57 2,20 3 67 6,00

13,0 1/2” 6 65 3,00 3 76 7,50

16,0 5/8” 6 81 5,20 4 95 12,00

19,0 3/4” 7 97 5,20 4 114 18,00

22,0 7/8” 8 113 8,40 4 133 31,00

26,0 1” 8 129 8,40 5 152 31,00 Nota:


Os grampos
29,0 1.1/8” N/D N/D N/D 6 172 31,00 deverão ser
sempre
32,0 1.1/4” N/D N/D N/D 6 191 45,00
reapertados
35,0 1.3/8” N/D N/D N/D 7 210 45,00 antes de
cada
85 38,0 1.1/2” N/D N/D N/D 7 229 45,00 operação.
82

FIXAÇÃO CORRETA DOS


GRAMPOS

PASSO 1

PASSO 2

PASSO 3
83

EMENDA COM
GRAMPOS

ERRADO

CERTO
84

EXEMPLOS DE APLICAÇÃO DAS LINGAS


85

TABELA DE CARGAS DE TRABALHO LINGAS DE CABOS DE


AÇO
86

VARIAÇÃO DAS TENSÕES NAS


LINGAS SEGUNDO OS
ÂNGULOS DE
INCLINAÇÃO
87

ENSAIOS
MECÂNICOS
Em conformidade com as normas aplicáveis, a
SIVA ensaia as suas lingas de carga, emitindo
seu próprio certificado de qualidade e se
necessário também podemos emitir certificados
de classificação naval, com acompanhamento
de certificadoras credenciadas pelo IACS.
88

INSPEÇÕES EM LINGAS– NBR


13541-2
Inspeção de Recebimento:
1) Confira se o material está em conformidade com o solicitado.
2)Se o material está acompanhado de certificado de qualidade emitido pelo
fornecedor.

Inspeção Visual:
Na inspeção visual, deverão ser analisados antes ou depois do uso os
seguintes itens
abaixo:
3) Marcação ilegível.
4) Arames rompidos.
5) Deformações no cabo (ex: alma ou perna deformada, amassamento ou
nó).
6) Danos, desgaste ou corrosão no cabo, nos olhais, presilhas e acessórios.
Qualquer irregularidade em um dos itens citados, a linga deverá ser retirada
de serviço e
inspecionada completamente por uma pessoa qualificada.
Inspeção Completa: Não deve ultrapassar 12 meses, mesmo para as lingas de uso
CRITÉRIOS DE DESCARTE DE
LINGAS NBR 13541-2
1- Arames Rompidos: podem causar ferimentos ao usuário como também reduzir a
resistência do cabo. Normalmente surgem por danos mecânicos ou corrosão. Para evitar
ferimentos os arames partidos devem ser retirados do cabo quebrando-os na base.

2- Rupturas distribuídas aleatoriamente:


6 ARAMES ROMPIDOS ALEATORIAMENTE EM 6X Ø CABO 14 ARAMES ROMPIDOS ALEATÓRIAMENTE EM 30X Ø CABO

MAIS DE 1 ARAME ROMPIDO NO INTERIOR DO CABO 3 ARAMES ROMPIDOS EM UMA PERNA DENTRO DE 6X Ø CABO
NO COMPRIMENTO DE 6X Ø CABO
CRITÉRIOS DE DESCARTE DE
LINGAS
3- Rupturas localizadas

1 ARAME ROMPIDO NA BASE INFERIOR DA PRESILHA 2 ARAMES ROMPIDOS NA BASE INFERIOR DA PRESILHA
CLASSE 6X19 CLASSE 6X36

94
CRITÉRIOS DE DESCARTE DE
LINGAS
4Redução no Diâmetro: deve ser
substituído quando ocorrer uma redução de
7,5% no valor de seu diâmetro nominal.

5Corrosão: Pode ocorrer quando as lingas forem armazenadas em locais inadequados


ou utilizados em meios corrosivos. O efeito da corrosão é identificado com a perda da
flexibilidade e o aumento da rugosidade, ou perda da lubrificação.

6Deformação do Cabo: A linga deve ser


Descartada quando ocorrer dobra severa,
Amassamento e colapso da alma, que poderá
Influenciar na capacidade da mesma.

7- Danos por Calor: Quando exposto à temperatura excessiva durante muito tempo, a
linga pode ter sua resistência reduzida. Evidências do sobreaquecimento podem ser a
descoloração dos arames ou perda da lubrificação.
95
CRITÉRIOS DE DESCARTE DE
LINGAS
8Marcação: devem estar legíveis a identificação do fabricante, código de
rastreabilidade, carga máxima de trabalho para os ângulos aplicados.

9 Acessórios, presilhas e trançados:

a) Evidências de abertura, distorção ou trincas do gancho ou manilha.


b) Distorção e desgaste do anel de carga ou fechamento dos sapatilhos.
c) Trincas na presilha.
d) Abrasão ou amassamento severo da presilha ou do trançado.
e) Presilha ou trançado se soltando.
f) Rompimento da base do olhal.
g) Arames partidos na superfície externa do olhal.
h) Efeito de fricção na superfície de contato do olhal sem sapatilho.

92
CORRENTES GRAU-8

NORMAS APLICADAS:

EN 818 - Short Link Cain for Lifting Purposes


EN 818/1
EN
818/2
EN 818/4

93
TABELA DE CARGAS E DIMENSÕES
CORRENTES GRAU-8

95
CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS
CORRENTES GRAU-8
DESCRIÇÕES CARACTERÍSTICAS

Tensão de carga de trabalho 200 N/mm²


Tensão de carga de teste 500 N/mm²
Tensão de ruptura 800 N/mm²
Alongamento mínimo antes da ruptura 20%
RELAÇÃO DE TENSÕES

Carga de trabalho 1
Carga de teste 2,5
Carga de ruptura 4

96
• Cantos vivos: Redução da capacidade de carga em 20%. Considera-se canto
vivo, quando o raio é menor que o diâmetro nominal da corrente.
cargas assimétricas: Redução da capacidade de carga em 50%
quando o içamento ocorrer com lingas de 2 ou mais ramais.

O que chamamos de cargas assimétricas:


INFORMAÇÕES TÉCNICAS
CORRENTES GRAU-8
Pontos de Inspeção em Correntes:
1. As correntes utilizadas em movimentação de cargas devem ser
inspecionadas pelo menos uma vez por ano e, dependendo do tipo de
trabalho, semestralmente.
2. Substituições de correntes devem ser feitas quando seu diâmetro médio
(dm) em qualquer ponto tenha sofrido redução igual ou superior a 10% do
diâmetro nominal. Para esta conclusão, deve-se adotar a seguinte fórmula:
dm = ( d1 + d2 ) /2 ≥ 0,9d.
3. Devem também ser substituídas as correntes que apresentarem deformação
por dobra ou torção, amassamento, trinca ou alongamento no comprimento
externo maior que 3%, o que corresponde a um alongamento no passo
interno maior que 5%, caracterizando, assim, deformação plástica.

Acabamento: De acordo com as normas EN-818-2, EN 818-4 o acabamento


das correntes podem ser fornecidas com acabamento em preto-natural.
99
INSPEÇÃO
VISUAL:
Deve ser analisado o ajuste entre todos os componentes e acessórios,
localizando na corrente algum defeito que possa afetar sua qualidade:
• Deformação
• Trinca
• Amassamento
• Fissuras
• Torção
• DESGASTE E ALONGAMENTO: Primeiro verifica-se se há
desgaste no elo da corrente, por medir seu diâmetro. Depois deve-
se analisar se houve alongamento por sobrecarga ou tranco, este
não deve ultrapassar 5% baseado no passo. Um passo corresponde
a 3 vezes o diâmetro do elo. Finalmente é inspecionado o
alongamento por desgaste do elo.

Para cada diâmetro de corrente é apresentando


um calibre onde os usuários poderão analisar:
•Redução de diâmetro da seção;
•Alongamento dos elos;
•Deformações dos elos;
•Deformações em geral.
LINGAS DE CORRENTE
GRAU-8
NORMAS APLICADAS:

EN 818 - Short Link Cain for Lifting Purposes


EN 818/1
EN
818/2
EN 818/4
EN 1677
-
Compon
ents for
Slings
EN 1677/1
EN
1677/2
102 EN 1677/4
LINGAS DE CORRENTE GRAU-8

-As Lingas de carga podem ser montadas com 1, 2, 3 ou 4 pernas, com correntes
de 6 a 26 mm.
- Os comprimentos e acessórios são especificados pelo cliente conforme sua
necessidade.
-As Lingas SIVA são montadas conforme normas pertinentes e fornecidas com
certificado de qualidade e garantia de rastreabilidade.
- As Lingas são montadas pela SIVA.
- Fator de Segurança das Lingas 4:1

103
TABELA DE CARGAS DE
TRABALHO LINGAS
DE CORRENTE GRAU-8

104
INFORMAÇÕES
TÉCNICAS LINGAS DE
CORRENTE GRAU-8
TEMPERATURAS EXTREMAS
A capacidade da Corrente Grau 8 é reduzida pela
temperatura, conforme a seguinte tabela:

O fator de segurança das Lingas Grau 8 é de 4:1.


Por exemplo, a carga máxima de trabalho não pode
exceder 25% da carga de ruptura mínima efetiva.
105
INFORMAÇÕES
TÉCNICAS LINGAS
DE CORRENTE
Especificação das Lingas:
- Diâmetro nominal da corrente;
GRAU-8
- Comprimento total da Linga (com acessórios)
- Carga de trabalho da Linga
- Quantidade de pernas
- Definição de acessórios, tipo de gancho e anel de carga
- Norma aplicada EN 818 e EN 1677

Pontos de Inspeção das Lingas:


a) Confira se o material está em conformidade com o solicitado
b) Se o material está acompanhado de certificado de qualidade emitido pelo
fornecedor
c) Se os acessórios estão conforme o solicitado
Identificação das Lingas:
A rastreabilidade de nossas lingas são asseguradas através de uma
placa de identificação, onde são gravadas as seguintes
informações: Nome do cliente e data
Diâmetro e comprimento da Linga
Carga de trabalho
105 Número do certificado de
qualidade Número da ordem de
ACESSÓRIOS PARA
MOVIMENTAÇÃO, ELEVAÇÃO E
AMARRAÇÃO DE CARGAS

106
MANILHAS - UTILIZAÇÃO

A) EVITAR CARGAS LATERAIS

Aplicação da Carga Eficiência

0º 100%
7/8”

T 6,5 T

45º 70%
90º 50%

Obs: Não utilizar em aplicações com


Cargas laterais manilhas com
Pino rosqueado sem porca.
T 2T

3/8

B) NÃO EXCEDER 120º EM TRABALHOS COM


120° DOIS LAÇOS.

107 CARGA
TIPO DE MANILHA

MANILHA RETA

MANILHA RETA PORCA E CUPILHA MANILHA CURVA PORCA E CUPILHA


NORMATIZADA
S
MANILHAS - INSPEÇÃO

MANILHA COM DEFORMAÇÕES DEVIDO DESGASTE POR ABRASÃO


A SOBRECARGA NO EIXO DA PEÇA d2
d1

3/8

T2T
3/8

Nesta situação o pino ficará


T2T

preso
d1

d2
CONDENAR QUANDO dm = d1 + d2 < 0,9d
16°
2

TORCIMENTO POR OPERAÇÃO INADEQUADA

108
FALHAS DE MANILHA
Outros pontos que ajudam a identificar uma manilha defeituosa, desgastada ou que possa
comprometer sua operação, são:

•Falta de identificação do fabricante da manilha;

•Dificuldade para encaixar o pino no corpo da manilha, devido a desgaste da rosca tanto no pino
quanto no corpo da manilha;

•Deformação na abertura “W” da manilha (conforme desenho);

•Redução do diâmetro do corpo ou do pino da manilha

Causa Erro de operação / manuseio incorreto.

Consequência Ruptura do pino, impossibilidade


de desmontagem do
conjunto.
CORROSÃO E MARCAS DE SOLDA EM
MANILHAS

Causas Ação da agressividade do meio / falha de fabricação (corrosão).


Tentativa de fixação do pino à manilha (marcas de solda).

Consequências Redução de área com a consequente diminuição da


capacidade do acessório (corrosão).

Alteração das características metalúrgicas do material, possível formação de


trinca (marcas de solda).
TRINCA NO OLHAL DA MANILHA

Causa Falha de fabricação (tratamento térmico inadequado ou composição


química fora de especificação).

Consequência Ruptura da manilha


MANILHAS - INSPEÇÃO
1 Verificar o peso da carga a ser movimentada;
2 Escolher a manilha compatível com o peso da carga;
3 Verificar as condições da manilha antes da movimentação:
• O corpo e o pino deverão estar identificados no mesmo grau de qualidade do aço
• Presença de Trincas
• Deformações
• Desmontar e montar o pino com as mãos. Caso não consiga, a manilha
pode ter sofrido cargas acima do especificado e empenado o pino ou
deformado o corpo.

4 Não exceder a capacidade gravada na manilha. 5- Nunca


aplicar solda nas manilhas.

109 6- Não trocar os pinos das manilhas por outros não originais
à peça.
GANCHOS -
UTILIZAÇÃO
ÂNGULAÇÃO DA CARGA X EFICIÊNCIA

100% 86% 80% 70%


40%

118
GANCHOS - INSPEÇÃO

PONTOS CRÍTICOS

120
GANCHO OLHAL -
INSPEÇÃO

Gancho com deformação na abertura devido ao


excesso de carga.
10% à mais da abertura original deve ser
retirado de serviço.

Condenar quando d1 for menor ou igual


à 90% da medida original

d1
121
GANCHO OLHAL -
INSPEÇÃO
1 Verificar o peso da carga a ser movimentada;

2 Escolher o gancho compatível com o peso da carga;

3 Verificar as condições do gancho antes da movimentação:


• Presença de Trincas
• Deformações (abertura excessiva)
• Desgaste
• Gravação da capacidade

4Não exceder a capacidade gravada no corpo.

5- Nunca aplicar solda nos ganchos.

6- Não utilizar ganchos sem a trava de segurança.


113
GANCHO AUTOMÁTICO
INSPEÇÃO DE CAMPO
FOLGA MÁXIMA: GANCHO X TRAVA
CMT Max. E Max. L
(t) (mm) (mm)
1,12 2,2 3,5
2,0 2,7 4,5
3,15 3,0 6,0
5,3 3,3 7,0
8,0 4,0 9,0
12,5 5,5 10,0
15,0 6,0 11,0
L 21,2 6,5 12,0
114 PERIODICIDADE: 1 VEZ A CADA 12 MESES
GANCHO AUTOMÁTICO
RECOMENDAÇÕES
1 Ganchos devem ser descartados se apresentarem algumas das
características abaixo:
• Presença de Trincas
• Deformações
• Desgaste
• Alongados
• Danificados
• Dobrados
• Submetidos a sobrecarga

2 Testes de carga de prova e/ou inspeção por partícula magnética, podem ser
realizados para auxiliar nos critérios de descarte.

3 Verificar o funcionamento das travas e pinos antes do uso.

115
ANELÕES
CINTA
Uma cinta de elevação de carga NBR 15637 tem um código de coloração que
pode indicar qual a capacidade da cinta, por exemplo: Cor = a capacidade da
cinta na posição vertical. Importante: deve-se verificar principalmente a
etiqueta da cinta para constatar a sua capacidade, pois existem empresas no
Brasil que comercializam cintas coloridas, porém não normati-zadas com as
cores da norma, confundindo o usuário e induzindo-o ao erro.
Deve-se ter atenção e na eventualidade de constatação de irregularidade, o meio
de elevação deve ser devolvido ao fabricante solicitando ao mesmo a troca pelo
material normatizado.
CINTAS BRANCAS 5:1
• Uma cinta de elevação de cargas fator de segurança 5:1 não tem a
identificação de capacidade relacionada à cor, portan-to, independente da sua
capacidade a cinta que a POLIFITEMA® comercializa é na cor branca, para que
não haja confusão com as cores da Norma. Importante: deve-se verificar
principal-mente a etiqueta da cinta para constatar a sua capacidade.
ETIQUETA DE
IDENTIFIÇÃO
A etiqueta de identificação é como se fosse o registro da cinta, nela contém informações
necessárias para utilizar uma cinta de movimentação de carga, como a capacidade, fabricante,
fator de segurança etc.
Exemplo
Gancho C
TRAVESSÃO FIXO DE-TR
TRAVESSÃO H
TRAVESSÃO BIG-BAG
GANCHO LAMELAR

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