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SOCIOLOGIA NO ENSINO MILITAR.

AS IDAS E VINDAS DE UMA CIÊNCIA SOCIAL NA


FORMAÇÃO DE OFICIAIS DO EXÉRCITO BRASILEIRO

Componentes:
AL OF BM RODRIGO Nº 89
AL OF BM CUSTÓDIO Nº 91
AL OF BM DIEGO OLIVEIRA Nº 93
AL OF BM RAFAEL BISPO Nº 95
AL OF BM BALTAZAR Nº 96
INTRODUÇÃO

• Sociologia no ensino militar;

• Fases da sociologia no Brasil;


INTRODUÇÃO

• Influência das correntes de pensamento nas escolas militares;

• Objetivo e organização do artigo;


GÊNESE DA SOCIOLOGIA NO ENSINO MILITAR
AS 3 FASES DA SOCIOLOGIA NO BRASIL

• Segunda metade do século XIX até 1928


- anterior ao ensino e à pesquisa dessa ciência no Brasil, início de
tudo

• o fim da década de 1920 até o ano de 1935


- introdução do ensino de sociologia como disciplina nas
instituições de ensino o secundário e superior do país

• 1936 até o momento


- combinação do ensino e da pesquisa acadêmica nas atividades
universitárias no Brasil
GÊNESE DA SOCIOLOGIA NO ENSINO MILITAR

Benjamin Constant
• Iniciou a idéia da sociologia em 1874 como
professor da Escola Militar da Praia Vermelha

• Ainda era algo muito inicial, carregado de


filosofia e positivismo, desprovido de
conhecimento experimenta.

• Sendo assim, é considerado o precursor da


sociologia no ensino militar
UM LONGO CAMINHO PARA INSTITUCIONALIZAÇÃO

Constituição de comissão para elaboração do novo regulamento do ensino militar -


1888

Fim do Império -1889

Proposição e instituição do ensino de sociologia como disciplina acadêmica do novo


regulamento das escolas militares. O novo estatuto de educação militar do Exército -
Reforma Benjamim Constan -1890

Dificuldades relativas ao estudo da disciplina no ambiente acadêmico-militar.

Fim da Era Benjamin Constant 1890-1891

Ensino Público x Ensino Militar


UM LONGO CAMINHO PARA INSTITUCIONALIZAÇÃO

Há indícios de que as aulas iniciais remontam ao ano de 1893 nas


escolas militares da Praia Vermelha e de Porto Alegre.

Revolta da Armada (1893-94) na Baía de Guanabara, e o conflito


militar da Revolução Federalista (1893-95) no Rio Grande do Sul

Lei nº 463, de 25 de novembro de 1897/11


, que autorizava o Governo a reorganizar seus estabelecimentos
militares de ensino, põem fim ao primeiro ciclo de estudos de
sociologia nas escolas militares brasileiras.
DOUTRINA CONTRA DOUTRINA
Sociologia na Escola Militar

• General Góes Monteiro, como Ministro da Guerra 1934


• General Gaspar Dutra, como Ministro da Guerra 1940

Objetivo: O desenvolvimento de mecanismos internos visando à


homogeneização ideológica dos oficiais, procurando isolá-los contra
doutrinas consideradas prejudiciais ao Exército e à Nação.
DOUTRINA CONTRA DOUTRINA
NOVO REGULAMENTO DO ENSINO MILITAR

Art. 13 [...] [...] A aula de Noções de Sociologia, [...] tem por fim
proporcionar aos cadetes uma vista de conjunto sôbre os pontos
característicos desses assuntos. Evitar-se-ão as considerações históricas,
bem como a análise das teorias diversas que gravitam em tôrno de um
mesmo assunto. Trata-se aqui de dar aos cadetes uma impressão exata,
porém sintética, das diversas partes dessa aula, o que requer sejam evitadas
divagações e o exame dos vários aspectos que comportaria um mesmo
fenômeno social (BRASIL, 1934).
DOUTRINA CONTRA DOUTRINA
ALA PROGRESSISTA

´´Os cadetes nacionalistas, patriotas conscientes, que não querem ver


transplantados para nosso paiz os bárbaros methodos do fascismo
sanguinario e do repugnante nazismo, os que não perderam a fé nos
princípios democráticos, pelos quaes juraram bandeira, ouvem as
prelecções dos professores camisas-verdes com evidente irritação. Já se
observam mesmo, entre os moços da Escola Militar, sérios murmurios
contra a attitude dos professores propagandistas do credo do homem
da loteria da Cruz Vermelha.´´
DOUTRINA CONTRA DOUTRINA
ALA CONSERVADORA

´´Se nossa mocidade, principalmente a que nesta Escola Militar vem


assumir a responsabilidade de vanguarda nacionalista candidatando-se
aos quadros do nosso Exército, aprender a conhecer o veneno
educando-se objectivamente saberá neutralizar a acção dos phariseus e
iscariotes da nossa psichê brasileira. Para tal é imprescindível deixar
abandonado nas estantes pomposas e gritantes das livrarias o veneno-
livro e afasta-lo de vez de nossas bibliothecas particulares em benefício
das obras constructoras e nacionalistas...´´
DOUTRINA CONTRA DOUTRINA
ESCOLA DE COMANDO E ESTADO-MAIOR

Em contrapartida, na Escola de Comando e Estado-Maior do


Exército(ECEME) os estudos sociológicos assumem posição de evidência e
prestígio desde a década de 1930 até meados dos anos 50, onde verifica-
se, por intermédio de periódicos, a presença de militares dessa escola em
uma série de eventos, tais como, na assistência de conferências, a
participação de congressos nacionais e internacionais de sociologia. Tudo
isto, para contribuir na preparação cultural de oficiais de estado-maior
sobre as principais questões políticas e sociais contemporâneas no Brasil
e no mundo.
A SOCIOLOGIA DO TERRENO HUMANO

• AMAN (Academia Militar das Agulhas Negras) – A partir de 2015:


- Novas capacidades na formação de Oficiais do Exército;
- Incertezas do mundo pós moderno.

• Exército de países Ocidentais:


- Compreenderem sociedades locais por meio de seus aspectos políticos,
econômicos, psicossociais, culturais e religiosos.
A SOCIOLOGIA DO TERRENO HUMANO

• Primeiro semestre de 2010


- Início dos estudos para as modificações na formação de oficiais oriundos da
AMAN;
- General de Exército Rui Monarca da Silveira, chefe do Departamento de
Educação e Cultura do Exército (DECEx);
- Generais de diversas diretorias do Departamento e de diretores de
estabelecimentos de ensino militar.

• Segundo semestre de 2010


- Encaminhamento das propostas de modificação na sistemática da formação aos
órgãos de direção geral e direção setorial do Exército;
A SOCIOLOGIA DO TERRENO HUMANO

• Ciências Militares:
- Ensino e pesquisa da área da sociologia;

- Exército Brasileiro em processo de transformação: dinâmica social x


tradições e costumes militares;

- Institucionalização da Sociologia como fase transformadora: Pesquisa


científica ao ensino acadêmico-militar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

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