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FECLESC

Grupo de estudo: Cristaleiros e


Rameiros.

Física do Estado Sólido


Carlos Aleff, Rai Figueredo,
Valdecio Lopes.

DIFRAÇÃO EM CRISTAIS
E A REDE RECÍPROCA
Difração em cristais e a rede
recíproca.

Assunto
 Raio-X
 Métodos de difração
 Dedução da amplitude de uma onda
espalhada
 Zonas de Brillouin
 Análise de Fourier da base
Difração em cristais e a rede
recíproca.

Raio-X
 São emissões eletromagnéticas;
 São produzidos quando qualquer partícula
carregada com suficiente energia é
rapidamente desacelerada, geralmente
elétrons são utilizados para este propósito;
Difração em cristais e a rede
recíproca.
Difração em cristais e a rede
recíproca

 Max von laue (1912), sugere que se tente


entender a natureza ondulatoria do raio-X
utilizando uma rede de difração (um conjunto
de centros espalhadores) cuja distancia
entre eles seja da ordem do comprimento de
onda do raio-X.
Difração em cristais e a rede
recíproca

 Difração de neutros
A energia de um neutro esta relacionada com
seu comprimento de onda de Broglie
Difração em cristais e a rede
recíproca

 Neutrons com essa energia são obtidos em


reatores. Como eles são partículas neutras,
sua principal interação é com os núcleos dos
átomos do cristal.
 Eles são usados para obter informações
quando o sólido é formado por átomos leves,
sendo importantes nos estudos de sólidos
orgânicos.
Difração em cristais e a rede
recíproca

 Difração de elétrons
A energia de um elétron também está
relacionada com seu comprimento de onda
de DeBroglie e como a massa do elétron é

Então,
Difração em cristais e a rede
recíproca

 Um feixe de elétrons com essa energia


interage fortemente com os elétrons do
sólido, penetrando muito pouco neles.
Assim, a difração de elétrons é muito boa e
utilizada para caracterização de superfícies.
Difração em cristais e a rede
recíproca
LEI DE BRAGG
 Ela é dada pela seguinte fórmula:

n λ = 2d sen θ
 Onde: n = número inteiro positivo.
 λ = comprimento de onda do raio-X .
 d = distância entre camadas adjacentes de
átomos.
 θ = ângulo entre o raio incidente e os planos
refletidos.
Difração em cristais e a rede
recíproca

 Esquema da lei de Bragg


Difração em cristais e a rede
recíproca

METODOS DE DIFRAÇÃO
 ‡ Método de Laue
 Método de Rotação do Cristal
 ‡ Método do pó

Esses três métodos, simples e antigos, ainda


são utilizados.
Difração em cristais e a rede
recíproca

Método de Laue
 o espectro contínuo de um tubo de Raios-X
é direcionado para um monocristal;
 A detecção e feita por uma chapa
fotográfica, sobre o qual e registrada uma
imagem, contendo manchas escuras que
correspondem aos máximos da radiação
difratada.
Difração em cristais e a rede
recíproca

Esquema do método de Laue


Difração em cristais e a rede
recíproca.

Método de rotação do cristal


 Um cristal único é usado. O cristal
é orientado de tal modo que Pode ser
rodado por um dos eixos
cristalográficos Principal. A câmera
é um cilindro de diâmetro conhecido,
coaxial com o eixo de rotação do
cristal e leva dentro de um filme
luz fotográfica protegido por uma capa
de papel preto.
Difração em cristais e a rede
recíproca
Difração em cristais e a rede
recíproca

Método do pó
 O feixe de raios-X é monocromático (um
único λ) e o cristal é moído de forma que se
transforma em um pó fino, o qual está
contido em um tubo capilar com paredes
finas.
 Todas as reflexões ficarão registradas em
um filme que circula a câmara de difração.
Difração em cristais e a rede
recíproca

 Cada partícula desse pó é composta por


pequenos cristais orientados aleatoriamente
com respeito à direção do feixe incidente e,
alguns deles estarão em posições cujos
ângulos θ satisfarão a lei de Bragg.
 Os raios difratados deixam a amostra ao
longo das geratrizes de cones concêntricos
que interceptam o filme em uma série de
anéis concêntricos. As geratrizes fazem um
ângulo 2θ com a direção do feixe original.
Difração em cristais e a rede
recíproca
Difração em cristais e a rede
recíproca

Dedução da amplitude de uma onda espalhada


Análise de Fourier
A descrição matemática do cristal é invariante
sob uma translação espacial

onde os ,são números inteiros


e os vetores são os vetores associados aos
eixos do cristal.
Difração em cristais e a rede
recíproca

 Essa periodicidade permite que realizemos


uma expansão da densidade eletrônica
em série de Fourier. Considerando
primeiro apenas uma componente
dimensional, temos:

onde e são constantes reais e .


É imediato que
Difração em cristais e a rede
recíproca

 A análise de Fourier para três dimenções é:

Assim, precisamos encontrar um conjunto de


vetores que satisfaçam a relação de
invariância por translação .
Difração em cristais e a rede
recíproca

Rede recíproca
É um arranjo de pontos que é particularmente
definido para um dado cristal mas que não
corresponde ao arranjo de átomos, ao
contrario cada ponto esta associado com um
grupo de planos particular do cristal.
Difração em cristais e a rede
recíproca

 Vetores primitivos da rede recíproca


 cada estrutura cristalina
 Possui duas redes: a rede
 Cristalina e a rede recíproca,
 Uma figura de difração de
 Um cristal pode ser
 Vista como a rede
 Recíproca do cristal.
Difração em cristais e a rede
recíproca

Condição de difração
a amplitude do vetor
Difração em cristais e a rede
recíproca
Difração em cristais e a rede
recíproca

Zonas de brillouin
Foi Brillouin quem fez a formulação mais
importante para a condição de difração, a qual
é usada na teoria de bandas de energia
eletrônicas e na expressão das excitações
elementares dos cristais.
A onda cujo vetor de onda começa na
origem e termina em um dos planos bissetores
satisfaz a condição de difração.
Difração em cristais e a rede
recíproca
Difração em cristais e a rede recíproca
Difração em cristais e a rede
recíproca

Análise de Fourier da base


Difração em cristais e a rede
recíproca
Difração em cristais e a rede
recíproca

Fator de estrutura e fator atômico


Difração em cristais e a rede
recíproca
FIM!!

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