Especiação e Evidências Evolutivas

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ESPECIAÇÃO

E
EVIDÊNCIAS EVOLUTIVAS

Ewerton Rodrigues Fernandes


É IMPOSSÍVEL FALAR DE
EVOLUÇÃO SEM MENCIONAR...

Teorias evolucionistas;

Charles Darwin (Darwinismo);

Lamarck (Lamarckismo);

Mutação;

Seleção natural;

Recombinação gênica;

Órgãos análogos, homólogos, vestigiais;

Irradiação adaptativa;

Convergência adaptativa;
TEORIAS
EVOLUCIONISTAS
“A crença de que as espécies eram produtos imutáveis era quase inevitável enquanto se
considerou ser de curta duração a história do mundo [...] A principal causa de nossa relutância
a admitir que uma espécie originou espécies claras e distintas é que sempre somos lentos para
admitir grandes mudanças as quais não vemos as etapas”. (Charles Darwin, A origem das
espécies.)”
LAMARCKISMO
Lamarck, naturalista francês, foi o
primeiro a propor uma teoria sintética da
evolução. Sua teoria foi publicada em
1809, no livro Filosofia Zoológica. Ele
dizia que formas de vida mais simples
surgem a partir da matéria inanimada
por geração espontânea e progridem a
um estágio de maior complexidade e
perfeição.
LAMARCKISMO
Segundo Lamarck, o princípio evolutivo estaria baseado em duas leis
fundamentais: Lei do uso ou desuso: no processo de adaptação ao meio, o uso
de determinadas partes do corpo do organismo faz com que elas se
desenvolvam, e o desuso faz com que se atrofiem;
LAMARCKISMO
LAMARCKISMO


Lei da transmissão dos caracteres adquiridos:
Alterações no corpo do organismo provocadas pelo uso
ou desuso são transmitidas aos descendentes.
Vários são os exemplos de abordagem Lamarckista para a
evolução. Um deles se refere às aves aquáticas, que se teriam
tornado pernaltas devido ao esforço que faziam para esticar as
pernas e assim evitar molhar as pernas durante a locomoção na
água. A cada geração esse esforço produziria aves com pernas
mais altas, que transmitiam essa característica à geração
seguinte. Após várias gerações, teriam sido originadas as atuais
aves pernaltas.
LAMARCKISMO
LAMARCKISMO

Mesmo estando enganado quanto às suas interpretações,


Lamarck merece ser respeitado, pois foi o primeiro cientista a
questionar o fixismo e defender idéias sobre evolução. Ele
introduziu também o conceito da adaptação dos organismos ao
meio, muito importante para o entendimento da evolução.
DARWINISMO

DARWINISMO
DARWINISMO

Seleção Natural: A ação da seleção natural consiste em selecionar indivíduos
mais adaptados a determinada condição ecológica, eliminando aqueles
desvantajosos para essa mesma condição. Mutações criam novas
características, ao acaso. Fluxo gênico amplia a variabilidade.
LAMARCKISMO X
DARWINISMO
A teoria de Lamarck era uma espécie de Darwinismo ao contrário, com os
organismos controlando seu próprio desenvolvimento. Suas idéias eram
bastante intuitivas e mais cativantes por se adaptarem mais facilmente ao senso
comum. Suas teorias sofriam de um problema de seleção das observações e sua
abordagem de carência de comprovação científica. Comprovação essa que ele
se recusou a apresentar (e nem conseguiria). Claro, se amarrarmos o braço de
um bebe junto ao seu corpo, e o mantivermos assim por 30 anos, os músculos
não iram se desenvolver, e com o tempo vão atrofiar perdendo a capacidade de
se desenvolver. Esse adulto terá os braços com tamanhos desiguais. Mas ao
contrário do que Lamarck previa, os filhos desse homem não nascerão com
braços pequenos. Assim como as cicatrizes que adquirimos durante nossa vida
não são transmitidas a nossos filhos.
MUTAÇÃO GÊNICA
Todos os dias as suas células produzem proteínas que contêm aminoácidos em uma certa seqüência.
Imagine, por exemplo, que em um certo dia uma célula da epiderme de sua pele produza uma
proteína diferente. Suponha também que essa proteína seja uma enzima que atue em uma reação
química que leva a produção de um pigmento amarelo em vez do pigmento normalmente
encontrado na pele, a melanina. Essa célula se multiplica e de repente aparece uma mancha
amarelada em sua pele. Provavelmente essa proteína poderá ter sofrido uma alteração em sua
seqüência de aminoácidos, tendo havido a substituição de um aminoácido por outro, o que acarretou
uma mudança em seu mecanismo de atuação e, como conseqüência levou à produção de um
pigmento de cor diferente. Essa alteração na seqüência de bases na molécula de DNA
constituinte do gene é que se chama de mutação gênica.
MUTAÇÃO GÊNICA
MUTAÇÃO GÊNICA

O albinismo é causada por uma mutação na enzima tirosinase que transforma o


aminoácido tirosina em pigmento da pele, a melanina. Esta doença ocorre em
animais e nas plantas e é hereditária. De maneira geral, as mutações ocorrem como
consequência de erro no processo de duplicação do DNA. Acontecem em uma
baixíssima frequência.
MUTAÇÃO GÊNICA

Anemia falciforme é causada por uma versão mutante do gene que ajuda a
produzir hemoglobina – a proteína que carrega o oxigênio nas células
vermelhas do sangue. Pessoas com duas cópias do gene falciforme têm a
doença. Pessoas que carregam apenas uma cópia do gene não têm a doença,
mas podem transmitir o gene para seus filhos.
FLUXO GÊNICO
Fluxo gênico – também chamado de migração – é qualquer movimento de
genes de uma população para a outra. Fluxo gênico inclui vários tipos de
eventos diferentes, como o pólen sendo soprado a um novo destino ou
pessoas se mudando para outras cidades ou países. Se genes são
transportados a uma população onde esses genes não existiam previamente,
fluxo gênico pode ser uma fonte muito importante de variação genética.
FLUXO GÊNICO
O QUE É ESPÉCIE?
Segundo o evolucionista Ernst Mayr, trata-se do grupo de
populações cujos indivíduos, em condições naturais, são capazes
de cruzar e produzir descendência fértil, sendo
reprodutivamente isolados de indivíduos de outras espécies.

Especiação é o processo evolutivo pelo qual as espécies de seres


vivos se formam.
ESPECIAÇÃO

A diversidade de indivíduos de cada lado


passa por seleção natural, mas em
A população ancestral A população é separada por ambientes distintos e, dessa forma, leva a
pode apresentar uma barreira geográfica que adaptações diferentes.
variações, mas constitui impede o fluxo gênico entre
uma única espécie. os organismos. As
subpopulações acumulam
diferenças genéticas ao longo
do tempo por mutações
e recombinações gênicas.

O acúmulo de diferenças ocasiona


isolamento reprodutivo mesmo na ausência
da barreira geográfica, levando ao
surgimento de duas espécies distintas.
ESPECIAÇÃO
ESPECIAÇÃO
ANALOGIA X HOMOLOGIA

Desde a origem da vida, os seres vivos evoluem e se adaptam aos mais


diversos tipos de hábitats. A evolução dos seres vivos consiste na
adaptação dos organismos ao ambiente em que estão inseridos. Essa
adaptação ocorre pela necessidade de os organismos se manterem
vivos, gerando descendentes férteis para perpetuar a espécie, mesmo
ocorrendo algumas adaptações ao longo das gerações. Comparando a
anatomia de organismos, percebe-se um grau de parentesco entre eles,
evidenciado pela presença de órgãos análogos e órgãos homólogos.
ÓRGÃOS ANÁLOGOS
Órgãos análogos são órgãos que têm a mesma função em
diferentes tipos de seres vivos, mas que possuem origem
embrionária e estruturas diferentes. Na figura abaixo
podemos observar exemplos de animais que possuem
órgãos análogos. Espinhos nos cactos e nas eufórbias; asas
nos insetos e nas aves; corpo alongado nas cobras e
lampreias; nadadeiras em tubarões e golfinhos; e patas
posteriores nos sapos e gafanhotos. Todos são exemplos de
órgãos que possuem a mesma função, porém, como dito
antes, com estruturas e origens diferentes.
ÓRGÃOS ANÁLOGOS
ÓRGÃOS HOMÓLOGOS
Órgãos homólogos são órgãos que têm origem
embrionária semelhante, porém podem ou não
desempenhar as mesmas funções. Isso nos leva a crer que
diferentes seres vivos tiveram um ancestral comum, que,
conforme evoluía, originou novas espécies, desenvolvendo
e adaptando os órgãos de acordo com suas necessidades.
Por exemplo: braço humano, asas de morcego, nadadeiras
anteriores de um golfinho.
ÓRGÃOS HOMÓLOGOS
ÓRGÃOS VESTIGIAIS
Órgãos vestigiais são aqueles que, em alguns organismos,
encontram-se com tamanho reduzido e geralmente sem
função, mas em outros organismos são maiores e exercem
função definitiva. A importância evolutiva desses órgãos
vestigiais é a indicação de uma ancestralidade comum. Um
exemplo bem conhecido de órgão vestigial no homem é o
apêndice vermiforme , estrutura pequena e sem função que
parte do ceco
ÓRGÃOS VESTIGIAIS
Nos mamíferos roedores, o ceco é uma estrutura bem
desenvolvida, na qual o alimento parcialmente digerido á
armazenado e a celulose, abundante nos vegetais ingeridos,
é degradada pela ação de bactérias especializadas. Em
alguns desses animais o ceco é uma bolsa contínua e em
outros, como o coelho, apresenta extremidade final mais
estreita, denominada apêndice, que corresponde ao
apêndice vermiforme humano.
ÓRGÃOS VESTIGIAIS
IRRADIAÇÃO ADAPTATIVA
Processo que é consequência de isolamento geográfico de
vários grupos a partir de uma população inicial, levando à
diversificação das espécies com acúmulo de características
diferentes ao longo do tempo e com atuação da seleção
natural. A partir de uma mesmo tipo ancestral ocorre o
aparecimento de várias linhas evolutivas divergentes.
Todos estes organismos, por terem um ancestral comum,
possuem estruturas derivadas de uma mesma estrutura
original. Estas estruturas são chamadas órgãos homólogos
como, por exemplo, braços do homem e asas de morcego, que
possuem a mesma origem embrionária.
CONVERGÊNCIA
ADAPTATIVA
Processo que é resultante da adaptação de grupos de
organismos de espécies diferentes a um mesmo hábitat. Por
estarem adaptados ao mesmo hábitat, possuem semelhanças em
relação à organização de corpo sem necessariamente possuírem
grau de parentesco. Estes organismos, por viverem num
mesmo tipo de ambiente e estarem adaptados ao mesmo,
possuem estruturas que apresentam a mesma função que
são chamadas órgãos análogos, como, por exemplo: Asas de
borboleta e asas de morcego. São semelhantes pela função e
não por terem uma mesma origem embrionária ou pelos
organismos possuírem ancestral comum.
SUPER RESISTÊNCIA

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