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A NOVA GUERRA FRIA: EUA E

CHINA

PROF. RAFAEL MOREIRA E PROF. PA


DAMASCENO
A NOVA GUERRA
FRIA
1. Para inibir os rivais e prevenir ataques no intervalo dos
enfrentamentos, isto é, enquanto a correlação de forças não
permite aventuras bélicas, o melhor a fazer é ampliar o arsenal
bélico e ostentá-lo, orgulhosa e despudoradamente. Exibir a própria
força é o melhor meio de evitar seu uso, como a Guerra Fria e a
corrida armamentista nos ensinaram.
ATHAYD, C.; MV BILL; SOARES, L. Cabeça de porco. Rio de Janeiro:
Editora Objetiva, 2005.
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No livro Cabeça de porco, os autores analisam a estrutura de poder
de algumas periferias brasileiras e, no trecho citado, comparam as
estratégias de controle territorial com as utilizadas pelas potências
mundiais durante a Guerra Fria. Durante este conflito, essas
estratégias promoveram o(a)
a) restrição das rivalidades aos aspectos econômicos.
b) equilíbrio baseado no poder de destruição mútua.
c) cooperação no desenvolvimento de tecnologias.
d) dissolução de alianças militares e exércitos.
e) estímulo ao diálogo entre os blocos rivais.
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2. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada e
proclamada pela Assembleia Geral da ONU na Resolução 217-A, de
10 de dezembro de 1948, foi um acontecimento histórico de grande
relevância. Ao afirmar, pela primeira vez em escala planetária, o
papel dos direitos humanos na convivência coletiva, pode ser
considerada um evento inaugural de uma nova concepção de vida
internacional.
LAFER, C. Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948).
In: MAGNOLI, D. (Org.) História da paz. São Paulo: Contexto, 2008.
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A declaração citada no texto introduziu uma nova concepção nas
relações internacionais ao possibilitar a
a) superação da soberania estatal.
b) defesa dos grupos vulneráveis.
c) redução da truculência belicista.
d) impunidade dos atos criminosos.
e) inibição dos choques civilizacionais.
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3. Star Trek ou “Jornada nas Estrelas”, um clássico da ficção científica,
mostrava as aventuras da tripulação da nave USS Enterprise no século XXIII,
com mundos e raças alienígenas convivendo. Ao fazer analogias com
situações da época, abordava questões sociais contemporâneas em um
contexto futurista. O elenco era bem diferenciado, apresentando uma
mulher negra, um asiático e um russo, que trabalhavam juntos e com
papéis de destaque. O monólogo de introdução em cada episódio afirmava:
“Estas são as viagens da nave estelar Enterprise. Em sua missão de cinco
anos, para explorar novos mundos, para pesquisar novas vidas, novas
civilizações, audaciosamente indo aonde nenhum homem jamais esteve”.
Adaptado de gamehall.uol.com.br
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De acordo com a reportagem, os episódios da série fizeram
analogias com situações das décadas de 1960 e 1970 ao tematizar
os seguintes tópicos:
a) avanço científico e controle territorial
b) corrida espacial e diversidade étnica
c) uniformização cultural e expansionismo militarista
d) globalização econômica e dominação imperialista
e) lutas por direitos civis e disputa ideológica
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4. Nos anos que se seguiram à Segunda
Guerra, movimentos como o Maio de
1968 ou a campanha contra a Guerra
do Vietnã culminaram no
estabelecimento de diferentes formas
de participação política. Seus slogans,
tais como ”Quando penso em
revolução quero fazer amor“, se
tornaram símbolos da agitação
cultural nos anos 1960, cuja inovação
relacionava-se
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a) à contestação da crise econômica europeia, que fora provocada
pela manutenção das guerras coloniais.
b) à organização partidária da juventude comunista, visando o
estabelecimento da ditadura do proletariado.
c) à unificação das noções de libertação social e libertação
individual, fornecendo um significado político ao uso do corpo.
d) à defesa do amor cristão e monogâmico, com fins à reprodução,
que era tomado como solução para os conflitos sociais.
e) ao reconhecimento da cultura das gerações passadas, que
conviveram com a emergência do rock e outras mudanças nos
costumes.
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5. O panfleto macartista
reproduzido abaixo é o exemplo de
uma campanha contra o que
supostamente seria a influência dos
vermelhos (reds, comunistas) na
produção de entretenimento da
indústria cultural estadunidense.
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Tradução: AMERICANOS...
NÃO PATROCINE OS VERMELHOS!!!!
VOCÊ PODE RETIRAR OS VERMELHOS DE TELEVISÃO, RÁDIO E
HOLLYWOOD.... ESTE FOLHETO INFORMARÁ COMO.
POR QUE DEVEMOS RETIRÁ-LOS:
1) Os vermelhos fizeram nossa Tela, Rádio e TV A quinta coluna mais eficaz
de Moscou na América...
2) Os vermelhos de Hollywood e da Broadway sempre foram o principal
suporte financeiro da propaganda comunista na América...
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3) NOSSOS PRÓPRIOS FILMES, feito por produtores, diretores,
escritores e estrelas comunistas, estão sendo usados ​por Moscou na ÁSIA, África, nos
Balcãs e em toda a Europa para criar ódio à América...
4) AGORA os filmes estão sendo feito para glorificar astuciosamente o MARXISMO, a
UNESCO e GLOBALISMO... e através do seu aparelho de TV eles são sendo canalizados
para a sua sala de estar - e são venenosos - controlando as mentes de seus filhos sob o
seu próprio olhos!!! Portanto, LEMBRE-SE - Se você patrocinar um filme feito por
Produtores, escritores, estrelas e estúdios comunistas, vocês estão auxiliando e
encorajando o COMUNISMO... toda vez você permite que eles entre em sua sala de
estar ATRAVÉS DA SUA TV, você está ajudando Moscou e os internacionalistas a destruir
a América!!!
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Segundo as perspectivas divulgadas pelos macartistas, a influência
dos vermelhos, principalmente em Hollywood, pretendia, dentre
outros objetivos:
a) utilizar as produções de Hollywood e da Broadway para a
propaganda comunista.
b) disseminar a necessidade de formação de um Partido Comunista
dos EUA.
c) realizar a propaganda contra o nazismo.
d) influenciar as crianças contra o liberalismo.
e) divulgar pelo mundo posições anticomunistas.
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6. Os soviéticos tinham chegado a Cuba muito cedo na década de
1960, esgueirando-se pela fresta aberta pela imediata hostilidade
norte-americana em relação ao processo social revolucionário.
Durante três décadas os soviéticos mantiveram sua presença em
Cuba com bases e ajuda militar, mas, sobretudo, com todo o apoio
econômico que, como saberíamos anos mais tarde, mantinha o país
à tona, embora nos deixasse em dívida com os irmãos soviéticos – e
depois com seus herdeiros russos – por cifras que chegavam a US$
32 bilhões. Ou seja, o que era oferecido em nome da solidariedade
socialista tinha um preço definido.
PADURA, L. Cuba e os russos. Folha de São Paulo, 19 jul 2014 (adaptado).
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O texto indica que durante a Guerra Fria as relações internas em
um mesmo bloco foram marcadas pelo(a)
a) busca da neutralidade política.
b) estímulo à competição comercial.
c) subordinação à potência hegemônica.
d) elasticidade das fronteiras geográficas.
e) compartilhamento de pesquisas científicas.
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7. “Todos eles estão errados/ A lua é dos namorados/ Lua, oh lua/
Querem te passar pra trás/ Lua, oh lua/ Querem te roubar a paz/
Lua que no céu flutua/ Lua que nos dá luar/ Lua, oh lua/ Não deixa
ninguém te pisar.” A lua é dos namorados, Armando Cavalcanti,
Klecius Caldas e Brasinha, gravada por Ângela Maria em 1961.
“Tendo a lua / Aquela gravidade aonde o homem flutua / Merecia
visita não de militares / Mas de bailarinos e de você e eu”. Tendo a
lua, Os Paralamas do Sucesso. Compositores: Herbert Lemos De
Souza Vianna / Teresa Cristina Rocha Tillett
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Os trechos das canções fazem referência à chegada da humanidade à lua e
evidenciam o(a)
a) empolgação popular com o projeto espacial americano e a vitória sobre os
soviéticos.
b) uso da arte como divulgação dos avanços científicos na luta ideológica da
guerra fria.
c) crítica a corrida espacial e defende a protagonismo do capital civil nessa
empreitada.
d) denuncia os riscos socioambientais da guerra espacial e seus impactos na
natureza.
e) contrapõe o cientificismo-militarista do Estado a ideias ligadas ao pacifismo e
a cultura.
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8. Em dezembro de 1998, um dos assuntos mais veiculados nos jornais era o
que tratava da moeda única europeia. Leia a notícia destacada a seguir.

O nascimento do Euro, a moeda única a ser adotada por onze países europeus a partir de 1
de janeiro, é possivelmente a mais importante realização deste continente nos últimos dez
anos que assistiu à derrubada do Muro de Berlim, à reunificação das Alemanha, à libertação
dos países da Cortina de Ferro e ao fim da União Soviética. Enquanto todos esses eventos têm
a ver com a desmontagem de estruturas do passado, o Euro é uma ousada aposta no futuro e
uma prova da vitalidade da sociedade europeia. A "Euroland", região abrangida por
Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo e
Portugal, tem um PIB (Produto Interno Bruto) equivalente a quase 80% do americano, 289
milhões de consumidores e responde por cerca de 20% do comércio internacional. Com este
cacife, o Euro vai disputar com o dólar a condição de moeda hegemônica.
(Gazeta Mercantil, 30/12/1998)
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A matéria refere-se à "desmontagem das estruturas do passado" que pode ser
entendida como
a) o fim da Guerra Fria, período de inquietação mundial que dividiu o mundo em
dois blocos ideológicos opostos.
b) a inserção de alguns países do Leste Europeu em organismos supranacionais,
com o intuito de exercer o controle ideológico no mundo.
c) a crise do capitalismo, do liberalismo e da democracia levando à polarização
ideológica da antiga URSS.
d) a confrontação dos modelos socialistas e capitalista para deter o processo de
unificação das duas Alemanhas.
e) a prosperidade as economias capitalistas e socialistas, com o consequente fim
da Guerra Fria entre EUA e a URSS.
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9. Corrida espacial volta com força mais de 50 anos após homem
chegar à Lua
Motivados por curiosidade e questões políticas, países investem em
missões arrojadas, com processos e desfechos inéditos
Durante boa parte da segunda metade do século 20, o espaço
esteve dividido entre duas nações. Estados Unidos e a antiga União
Soviética protagonizaram uma corrida científica — mas também
política — para conquistá-lo. Em 1972, a última missão tripulada
para além da órbita terrestre colocou fim àquela era.
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Agora, porém, é impossível imaginar uma corrida espacial solitária ou com,

no máximo, dois concorrentes. Em 2 de janeiro de 2019, a China tornou-se o terceiro país,


atrás dos EUA e do bloco URSS, a pousar uma sonda na Lua. Pela primeira vez, foi divulgada
uma foto do lado escuro do satélite, que nunca tinha sido visitado. O governo chinês já
anunciou que pretende mandar astronautas para fora da Terra. Marte faz parte do
itinerário. Da mesma forma, a Índia quer chegar à Lua, a Rússia pretende lançar a própria
Estação Espacial, o Japão quer explorar (sem tripulação) um dos satélites de Marte, e os
Emirados Árabes lançaram-se rumo ao Planeta Vermelho, na primeira missão espacial
árabe. Já a União Europeia trabalha em parceria com a Nasa e deve participar da estação
espacial na Lua, em 2024.
https://www.correiobraziliense.com.br/ciencia-e-saude/2021/01/4897869-corrida-
espacial-volta-com-forca-mais-de-50-anos-apos-homem-chegar-a-lua.html
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Tanto na Guerra Fria quanto na atualidade, as “Corridas Espaciais”
não tem objetivos apenas científicos. Entre os interesses que
motivaram a corrida espacial nos anos 50 e 60 estava
a) desenvolver mísseis intercontinentais e construir um escudo que
protegesse cada nação dos mísseis do país inimigo.
b) canalizar o patriotismo e dissimular a existência da Guerra Fria,
tratando-a apenas como uma disputa ideológica e não um
conflito efetivo.
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c) criar uma central de estudos espaciais que não fosse impactada
pelas disputas ideológicas e assim não ameaçasse o
desenvolvimento científico da humanidade.
d) Entender o funcionamento da Terra e de todo o Sistema Solar
com o objetivo de colonizá-lo caso ocorresse uma guerra nuclear.
e) contactar possíveis civilizações espaciais em busca de novos
armamentos e tecnologias superiores à nuclear que possibilitassem
a vitória sobre o inimigo.
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10. Os 45 anos que vão do lançamento das bombas atômicas até o
fim da União Soviética, não foram um período homogêneo único na
história do mundo. (...) dividem-se em duas metades, tendo como
divisor de águas o início da década de 70. Apesar disso, a história
deste período foi reunida sob um padrão único pela situação
internacional peculiar que o dominou até a queda da URSS.
(HOBSBAWM, Eric J. Era dos Extremos. São Paulo: Cia das Letras,
1996)
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O período citado no texto e conhecido por " Guerra Fria" pode ser definido como
aquele momento histórico em que houve
a) corrida armamentista entre as potências imperialistas europeias ocasionando a
Primeira Guerra Mundial.
b) domínio dos países socialistas do sul do globo pelos países capitalistas do
Norte.
c) choque ideológico entre a Alemanha Nazista/União Soviética Stalinista, durante
os anos 30.
d) disputa pela supremacia da economia mundial entre o Ocidente e as potências
orientais, como a China e Japão.
e) constante confronto das duas superpotências que emergiam da Segunda
Guerra Mundial.

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