Você está na página 1de 16

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR

MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES

RELATÓRIO N0 1

Projeto “One Laptop per Child” (ou Laptop de U$100)

Brasília, DF, 2 de agosto de 2005

Elaborado por:

1. Jean-Claude Frajmund – MC
2. Rogério Vianna – MDIC
3. Rodrigo Lamego de Teixeira Soares – MEC
4. Gilberto Lima – ABDI
5. Rodrigo Mesquita - Radim System
6. Marcelo Knörich Zuffo – USP/LSI
7. Roseli de Deus Lopes – LSI-EPUSP
8. Victor P. Mammana – MCT/Cenpra
9. Laercio Aneceto Silva - Certi
10. Gutemberg Vieira - Serpro

SUMÁRIO

A) Sumário Executivo, e proposta de Plano de Trabalho


B) Principais questões a serem levadas ao Media Lab, e respondidas pela equipe técnica
C) A oferta do MIT/Media Lab, e sua avaliação preliminar
D) Conclusões da missão técnica de 20-22 de julho ao Media Lab: anexos individuais
E) Atividades realizadas no Brasil
F) Lista de participantes
A) Sumário Executivo, e proposta de Plano de Trabalho

Dos objetivos do projeto

O objetivo do projeto é promover uma ampla introdução massiva de novos meios


educacionais na escola pública através da tecnologia da informação, em especial através da
distribuição de um “laptop” a cada aluno, da formação de uma rede “wireless-viral” de
conectividade, e da introdução de aplicativos educacionais de utilização pessoal e grupal.

> o projeto tem sido entendido por muitos como “revolucionário”, na medida em que introduz
novos conceitos (principalmente educacionais) e novos meios (principalmente o Laptop de
U$100, a arquitetura da conectividade, e os aplicativos educacionais), em larga escala: esta
larga escala é parte integrante do conceito básico do projeto, ou seja, seus objetivos não
seriam alcançados sem esta escala mínima (1 milhão de máquinas/alunos, sob um universo
total de 35 milhões), e não contaria com o interesse do Media Lab sem esta proposição.

> o cronograma proposto pelo Media Lab implica em que o governo brasileiro tome esta
decisão em dezembro deste ano, após ser disponibilizado o protótipo ora em
desenvolvimento, o que ocorrerá em 16/18 de novembro. Implica a decisão na alocação de
recursos e na metodologia de operação do projeto (business plan, com a possível formação de
uma nova organização para executa-lo).

> os recursos necessários são estimados para 1 milhão de máquinas/alunos é de U$ 100


milhões (máquina), mais recursos de implantação/operação, ainda não estimados, mas que
não deverão ser inferiores a U$ 30 milhões (registre-se que, neste momento ainda não há
estimativa segura, e o valor, tudo considerado, poderá ser substancialmente superior). Ponto a
considerar é que o projeto visa também “informatizar” todas as crianças até 2010. Outro
ponto refere-se a ampliação do projeto para as escolas privadas, de todo recomendável, ainda
que sob outro formato de financiamento.

> a proposição do Media Lab considera a fabricação de outro milhão de máquinas, para
exportação. Ainda não está claro para quais países, e como se dará a implantação do projeto
nesses países. O Media Lab/MIT fará proposição a respeito.

> um projeto de tal envergadura necessariamente trará outros impactos “no mercado”, seja em
outros públicos, seja no meio empresarial, os quais seria conveniente analisar desde logo,
tanto do lado da oferta (tecnologias brasileiras) quanto do lado da demanda (esses novos
públicos).

> Registros:
"Se formos bem sucedidos, teremos criado uma sociedade vibrante que será movida por uma
população que aprende através da expressão." Walter Brendan/MIT Media Lab.

” Quer sejam construídas com base em sistemas proprietários ou abertos, arquiteturas que
permitem manipulação direta pelo usuário final são uma fonte extraordinária para criação (e
portanto aprendizagem), ao abrir acesso, nos níveis adequados de expressão, a aquilo que os
outros criaram.”. David Cavallo, Media Lab.
“As comunicações estão prestes a se tornar características pessoais e embutidas no mundo
que nos cerca. As novas tecnologias nos permitem construir dispositivos com e sem fio, que
são cada vez mais instalados e presentes, praticamente sem limites. Não precisam de um
backbone ou infra-estrutura para funcionar. Em vez disso, utilizam vizinhos para improvisar
tanto a distribuição de bits como a geo-localização. Isto redistribui o domínio das
comunicações, de um provedor integrado verticalmente, para o usuário final ou dispositivo
final, segregando a distribuição de bits e os serviços. As comunicações podem se tornar algo
que você faz, em vez de algo que você compra.” Andrew Lippman, David P.Reed, MIT-
Media Lab.

1. Observação sobre contorno/caracterização “política”

O projeto pode ser encarado (especialmente pela mídia) como “adesão” do Governo
Brasileiro a proposta/liderança do Media Lab, ou como iniciativa brasileira que conta
com a expertise e o apoio do Media Lab.

> ao nosso ver a segunda opção será necessária. Implica em ativa participação do
Brasil na especificação e no desenvolvimento da tecnologia, que já foi acordada com o
Media Lab.
Porém implicará em desdobramentos ainda por equacionar, relativos a participação do
Media Lab e em questões de propriedade intelectual.

> há a idéia de que o projeto (caso aprovado pelo Governo Brasileiro) seja anunciado –
em conjunto - na Conferência Mundial sobre a Sociedade da Informação, a se realizar
em novembro na cidade de Tunis.

2. Resumo dos pontos principais do projeto:

Inicialmente observamos que a proposição do Media Lab decorre de sua reconhecida


capacidade (internacional) de formulação, e de sua posição de proeminência na
comunidade científica. A participação do Media Lab, em conjunto com Grupo Brasileiro,
é portanto extremamente auspiciosa, não obstante a conclusão preliminar indique não
haver no projeto do “laptop” o desenvolvimento de tecnologias realmente novas. Isto não
implica em que o projeto seja simples, ou que o interesse brasileiro dele participar seja
limitado, mas pelo contrário, que o Brasil tem plenas condições dele se apropriar. A
presença do Media Lab traria este poder de formulação (de difícil obtenção no Brasil
atualmente), alavancando esta idéia extremamente atraente para a obtenção de uma
revolução no ensino brasileiro.

2.1) Foram demonstradas provas de viabilidade, entretanto não há ainda um protótipo,


que estará concluído até 16/18 de novembro.
Ponto importante é que a máquina não apresentará tecnologias realmente novas:
trata-se de esforço notável para – em conjunto com parceiros do Media Lab (AMD,
Google, RedHat, e outros) – alcançar-se um produto de características “especiais”, na
medida em que um tal produto – simples, de baixo custo, mas capaz de executar
aplicativos complexos - não é do interesse usual de fabricantes ou do mercado;
2.2) o Media Lab demonstrou diversas ferramentas educacionais (ensino de matemática,
de música, etc.), porém não apresentou uma arquitetura geral e pedagógica para a
implantação do projeto nas escolas. Se dispuseram a colaborar no treinamento de 30 mil
professores em seis meses ou menos.

2.3) parte importante do conceito deste projeto – para fins de real utilização nas escolas
– é o conceito de “comunicação viral”, pelo qual o projeto não é implantado de forma
tradicional (planejamento detalhado e prévio da implantação geral), mas sim por
“contaminação” progressiva dos usuários. Baseia-se em redes sem fio tipo “mesh”, para
a qual padrões ainda não estão definidos, de forma que uma implementação será
desenvolvida mesmo que ainda não haja um padrão.

2.4) o produto não será “comercial”, mas apenas acessível via doação direta aos
estudantes de escolas públicas. No nosso ver, a escola privada também deveria estar
no projeto, embora sob modalidade financeira diferente.

2.5) deverá haver seleção das localidades onde o projeto será inicialmente implantado
(1 milhão de máquinas), e nestas localidades a implantação deverá ser “total”, de forma
a nelas não haver estudantes/escolas sem participação: trata-se de aspecto essencial
do conceito do projeto, o que recomendará vigorosa articulação com Estados e
Municípios.

2.6) deverá haver preocupação específica, no projeto do equipamento, com a questão


da segurança, de forma a minimizar roubos, ou haver “mercado paralelo” da máquina.

2.7) a proposta do Media Lab implica na criação de uma nova organização, nos moldes
da OLPC Foundation (Fundação One Laptop per Child, já criada pelo Media Lab nos
EUA), que concentraria toda a operação, e seria depositária dos direitos de propriedade
intelectual do projeto. Esta organização receberia fundos públicos brasileiros para a
encomenda da fabricação das máquinas e sua distribuição nas escolas. Também seria a
responsável pela exportação das maquinas para outros países (que estão sendo
“trabalhados” pelo Media Lab).
Trata-se de importante aspecto, a ser analisado em profundidade até novembro. O
modelo deverá ser objeto de estudos pelo governo brasileiro, de forma a confirmar sua
adequação e viabilidade, ou adaptação a outros imperativos.

2.8) A implementação do projeto necessitará, além do exposto, de definição apropriada


quanto ao seu executor (o Media Lab propõe a criação de uma ONG), e de uma
estrutura tributária adequada ao custo que se pretende (a proposta é U$ 100 por
máquina, que não considera custos adicionais).

2.9) A implementação deste projeto poderá abrir novas oportunidades industriais em


componentes para o Brasil, que serão analisadas até o fim do ano, mas que não devem
ser postas “à frente” de seu objetivo primário, que é a distribuição de 1 milhão de
máquinas em 12 meses, ainda que a produção nacional dessas máquinas iniciais seja
realizada com a montagem de componentes importados que não possuam similar
nacional.

3. Resoluções propostas:

A principal conclusão deste Relatório é que - não obstante os avanços consideráveis


obtidos com a visita da equipe do Media Lab ao Brasil e da missão técnica brasileira
enviada ao Media Lab – é de todo necessário que esta etapa de estudos preliminares
tenha continuidade, através da formação de uma equipe técnica altamente qualificada,
que (em parte) irá novamente ao Media Lab para aprofundar-se nos conceitos e na
tecnologia, além de executar diversas atividades no Brasil.

3.1) um grupo técnico de aproximadamente 7 pessoas, sob supervisão de membro do


governo, deverá ir ao Media Lab por (possivelmente) três vezes (uma semana cada
vez), ou de outra forma acordado por cada área (vide abaixo) com pessoas do Media
Lab.

> o objetivo deste GT é participar do projeto e seu desenvolvimento até a obtenção do


protótipo: este convite para participação ativa foi feito pelo Media Lab, após sugestão de
nossa equipe. Tem por objetivos a) completar as informações técnicas detalhadas, b)
alterar as especificações da máquina no que se considere necessário para as condições
do Brasil. Desta forma um parecer final ao governo brasileiro será feito com clareza
quanto a todos os pontos do projeto.

3.2) as áreas propostas são (vide adiante as especificações, nomes a confirmar):

a) display - coordenação: Dr Victor Mammana/Sempra


b) hardware - coordenação: Dr Marcelo Zuffo/USP-LSI – que coordenará o grupo
técnico
c) software básico - coordenação: (a definir)
d) engenharia de usabilidade, aplicativos e metodologias educacionais -
coordenação: Dra Roseli de Deus Lopes USP-POLI-LSI
e) fabricação, design e logística - coordenação: Dr Laércio/Certi
f) redes e conectividade – coordenação: Dr Paul Jean Etienne Jiszensky, USP
g) business plan, aspectos governamentais e supervisão geral: MC, MCT e MDIC (a
definir)

Obs: os contatos diretos dos coordenadores com o Media Lab irão determinar quantas
pessoas de cada área irão em cada viagem, mas em princípio apenas uma por área
precisaria ir.

3.3) Estimativa de custos desta fase pré-decisão (posição final após os contatos
específicos com o Media Lab).

a) cenário 1: viagem de 8 pessoas, por cinco dias úteis, por 3 vezes = 24 viagens e 144
diárias = 24 x U$ 1.800 = U$ 43.200 + 144 x U$ 250 = U$ 36.000 = U$ 79.200 (R$
190.080,00).

b) cobrimento: propõe-se que esta fase pré-decisória seja custeada com recursos do
MCT, preferencialmente alocado em rubrica já existente (ex: convênio Softex). Outra
opção é o compartilhamento das despesas com MDIC. MCT, MC, MEC, após analisadas
as disponibilidades orçamentárias de cada órgão.

c) este GT que irá participar de trabalhos no Media Lab é parte de um GT maior, que
executará trabalhos no Brasil: levantamento de ferramentas – e alternativas - brasileiras,
desenvolvimento de software, pilotos de comunicação, etc. e que será organizado nas
próximas duas semanas.
B) Principais questões a serem levadas ao Media Lab, e respondidas pela equipe técnica

Lista-se a seguir os principais pontos a serem trabalhados pela equipe que irá ao Media Lab
para aprofundar-se nas tecnologias do projeto:

display 1. tecnologias alternativas, e sua adequação/avaliação


2. custos
3. tamanhos
4. fabricantes, e comunicação com Brasil
5. expectativa sobre o e-Ink, e a versão a cor
Hardware 1. open PCB
2. microprocessadores, opções, evolução e competição
3. fabricantes, e envolvimento de montadores brasileiros
4. opções de arquitetura
5. features adicionais: smart cards, dispositivos de segurança física e
lógica
6. interface rádio, e outras interfaces E/S
7. opção, ou evolução, para HD
8. sistema, e expansão de memória
9. desempenho e hosting de aplicações avançadas
Software básico 1. processo de customização do Linux RedHat básico, participação de
“comunidade” brasileira, otimização e desempenho
2. adequação a novas features
3. adequação aos aplicativos e seu processo de instalação
4. introdução de HD
5. segurança
6. características e desempenho em rede MESH
7. testadores de homologação e desempenho
8. linguagens de programação
9. controle de versões, e de versões BR
10. lista de limitações, e avanços futuros
11. modelos de “comunidade” para o desenvolvimento da versão inicial
Conectividade 1. tecnologias e produtos rádio em especificação, e opções
2. tipos de redes apropriadas, inclusive mesh
3. metodologias de avaliação de desempenho
4. restrições quanto a tecnologias proprietárias, e evolução de
padrões abertos
5. fabricantes em atuação, e opções
6. manutenção em campo
7. antenas
8. aspectos regulatórios
9. experimentos em curso, e sua avaliação
10. custos locais e sistêmicos
Fabricação e 1. ROW material proposto
logística 2. custos
3. fabricantes, e opções
4. processos de homologação
5. negociações com fornecedores, e importações
6. modelos para exportação,e metodologias
Engenharia de 1. softwares da primeira versão, e evolução (MIT e outros)
Usabilidade, 2. introdução de aplicativos BR (e outros)
Aplicativos e 3. software livres, abertos, e propriedade intelectual
Metodologias 4. metodologias educacionais e estratégias de introdução no Brasil
educacionais 5. preparação de professores, e experiências internacionais
6. distribuição de conteúdos e de experimentos, downloads e outros
métodos de distribuição
7. avaliação de utilização
8. usabilidade da máquina e dos aplicativos
9. instalações nas escolas, e interação com laboratórios existentes
10. especificação e avaliação dos experimentos em rede
11. help desks
12. ampliação para desenvolvedores/aplicações não pertencentes ao
projeto
Business Plan, e 1. o modelo da ONG (OLPC.br), e outros modelos
coordenação 2. custos do projeto
geral 3. formas de edital
4. avaliação do projeto técnico
5. atração de parceiros
6. integração com outros projetos similares em tecnologia
7. PPB, e homologação de fabricantes
8. exportações
9. Servidores nas escolas, conexão, suporte, reposição, treinamento,
etc
C) A oferta do MIT/Media Lab, e sua avaliação preliminar

O projeto proposto pelo Media Lab, em especial o “draft” encaminhado em 11 de julho, é


resumido e tem seus principais aspectos analisados a seguir:

1. O projeto piloto se iniciaria em 1 de janeiro de 2006 e teria a duração de 12 meses.


Neste período 2 milhões de computadores seriam fabricados no Brasil, sendo 1 milhão
para exportação.

> implica na decisão sobre a forma de atuação (ONG proposta, ou outro modelo, neste
caso seria necessário obter a aprovação do Media Lab); no equacionamento da logística
(fornecedores locais); na fixação de orçamentos (entre U$ 330M e U$ 600M); na
aprovação da tecnologia; na seleção das cidades em que todas as escolas públicas
seriam contempladas; no desenvolvimento das metodologias educacionais e
planejamento pedagógico, treinamento de professores; entre outras possíveis ações.

> implica também questões de propriedade intelectual, a serem discutidos em detalhes


com o Media Lab.

Trata-se de meta extremamente ambiciosa.

2. Sobre a implantação e treinamento:

Este aspecto essencial carece de melhor explanação sobre como se daria a participação
do Media Lab, e com que financiadores. E ainda, as organizações brasileiras envolvidas.

3. Sobre o futuro do projeto:

a)
b)

Trata-se, igualmente, de aspecto de largo impacto, a ser analisado em detalhe até


novembro.

4. Quanto ao laptop:

As observações da equipe técnica que foi ao Media Lab levantou uma série de questões,
as quais deverão estar esclarecidas após as visitas técnicas que ocorrerão entre agosto e
dezembro de 2005.
Em especial, quanto a viabilidade, e usabilidade, do display proposto, sob as quais pesam
dúvidas importantes.
5. Com relação ao custos estimados:

Trata-se de objetivo ambicioso, que igualmente será objeto de estudos pela equipe técnica
brasileira, em conjunto com o Media Lab.

6. Quanto a propriedade intelectual:

Este aspecto não se encontra esclarecido de todo, na medida em que não se conhece a
extensão da propriedade intelectual do Media Lab e de terceiros, e sua conexão com a
forma de implementação do projeto no Brasil. Será objeto de avaliação da equipe técnica.
7. Sobre a conectividade:

Nesses aspectos o MC estará desenvolvendo no DF um projeto Piloto, de forma a


esclarecer quanto a viabilidade e aos padrões técnicos a serem observados.

Observação:

O Ministério das Comunicações está analisando a viabilidade de se usar a tecnologia WiFi,


conforme especificada na proposta acima, na forma de redes virais. Atualmente o Brasil possui
fornecedores de equipamentos que utilizam o padrão 802.11b na forma viral, conhecida com
rede “Mesh”. Após entendimentos com um desses fornecedores, o mesmo se colocou à
disposição de desenvolver um projeto piloto em parceria com o Ministério da Comunicação,
Ministério da Educação e a Secretaria de Educação do GDF de forma a permitir a análise da
referida tecnologia face aos desafios do projeto ora apresentados. O projeto piloto terá como
principal objetivo identificar se o acesso proposto atende às necessidades de conectividade dos
alunos, não somente durante o período de permanência na escola, como também, fora do
horário escolar, mas especificamente no uso do equipamento em suas residências.
Após esse estudo, o Ministério da Comunicações emitirá um relatório, não somente baseado
nos resultados do projeto piloto, como também utilizando os resultados provenientes do grupo
de trabalho sobre conectividade. Esse relatório discorreria sobre as diretrizes necessárias para
a elaboração de uma política pública voltada a implantação de conectividade no âmbito
municipal que contemplasse o atendimento das escolas e as residências de seus alunos.

8. Sobre o business plan, e a nova organização que executara o projeto:


O Media Lab propõe um sistema de organização (e propriedade) que deverá ser analisado
em detalhe pela equipe técnica e pelo governo.

O Media Lab requisita do Governo Brasileiro as seguintes respostas:

Trata-se de requisitos detalhados, que serão avaliados ao termino da analise do Grupo


Técnico.
D) Conclusões da missão técnica de 19 de julho ao Media Lab: anexos individuais

Vide os anexos.
E) Atividades realizadas no Brasil

Em elaboração.
F) Lista de participantes

Têm participado do Grupo de Trabalho coordenado pela Presidência as seguintes pessoas:

1. Cezar Alvarez – Assessoria Especial da Presidência da República - coordenador


2. Jean-Claude Frajmund – MC
3. Rodrigo Lamego de Teixeira Soares – MEC
4. Rogério Vianna – MDIC
5. Victor P. Mammana – MCT/Cenpra
6. Israel Fernando de Carvalho Bayma – Casa Civil
7. Luiz Catarcione – MC
8. Regina Maria de F. Souza – MC
9. Nara Schmidt – AESPR
10. Gilberto Lima – ABDI
11. Sérgio Rosa – SERPRO
12. Deivi Lopes Kuhn – Serpro
13. Gutemberg Vieira – SERPRO
14. Luiz Claudio Mesquita – SERPRO
15. Jose Eduardo Bueno de Oliveira – SERPRO
16. Rodrigo Mesquita - Radim System
17. Marcelo Knörich Zuffo – USP/LSI
18. Roseli de Deus Lopes – LSI-EPUSP
19. Laercio Aneceto Silva - CERTI

Você também pode gostar