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"A Alteridade do Falo no Corpo Feminino" de Ana Lydia Santiago

Alessandra Sartorello Pecego Deparamos com a questo que a autora se coloca, de como o falo interage com a experincia da anlise, cujo umbral a reduo do ponto de incurvel. Do interpretvel e o no interpretvel, e de como se alcana o caroo de real. Ana Lydia nos diz do falo enquanto semblante, e o essencial do semblante do falo o falo da me. Articula o falo como meteoro, e o gozo com a funo de vu, destaca sua efemeridade. Concebido como um misto de simblico e imaginrio, que nunca est no mesmo lugar, que aparece e desaparece, o semblante do falo torna-se aquilo que permite nomear esse pedao do gozo que se liga ao corpo e a linguagem.

Em sua experincia de anlise, nos mostra o impacto da falta no desejo, e de como essa falta que decide a posio do ser feminino. Marcada pela privao do objeto olhar por parte da me, deseja ser vista para ser amada, e assim, revestir-se dos semblantes que tm valor para o Outro. Tenta se alojar no lugar de objeto perdido para o Outro.

Ao ser prestativa e oblata, observando os signos da falta no outro, fazia ser vista marcada pelo ter. Paradoxalmente, gerava hostilidade e tinha que arcar com o gozo decorrente do semblante do falo. Conclui marcando como a castrao pode desvelar o gozo, e como o sujeito pode se imaginar visto de outra forma.

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