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RESUMO
Polias são elementos mecânicos circulares, com ou sem canais periféricos, acopladas a
eixos motores e movidas por máquinas e equipamentos. Para uma polia funcionar é
necessário a presença de vínculos chamados correias. Há vários tipos de polias, e, para cada
tipo existe uma correia que se acopla perfeitamente a ela. A transmissão de potência no
conjunto só se verifica possível em decorrência do atrito existente entre polia e correia.
Para se obter este atrito, deve-se montar o conjunto com uma tensão inicial que comprimirá
a correia sobre a polia de forma uniforme. Em sua forma mais simples a transmissão por
correias é composta por um par de polias, uma motriz (fixada ao eixo do motor) e outra
conduzida ou movida, e uma ou mais correias.
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1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo apresentar as polias e as correias como elementos
de transmissão de movimento e potência, suas particularidades, características usos e
inovações.
O conhecimento apurado desse tipo de transmissão, faz-se necessário, pois ele vem
ganhando cada vez mais espaço na indústria devido à facilidade de manutenção, limpeza e
baixo custo.
1.1 Polias
Polias são elementos mecânicos circulares, com ou sem canais periféricos, acopladas a
eixos motores e movidas por máquinas e equipamentos. Para uma polia funcionar é
necessário a presença de vínculos chamados correias. Quando em funcionamento, polias e
correias podem transferir ou transformar movimentos de um ponto para outro da máquina.
Sempre haverá transferência de força.
Os materiais que se empregam para a construção das polias são: ferro fundido (o mais
utilizado), aços, ligas leves e materiais sintéticos. A superfície da polia não deve apresentar
porosidade, pois, do contrário, a correia irá se desgastar rapidamente.
1.2 Correias
Correias são elementos de máquinas que tem por função fazer o vínculo entre duas polias
e transmitir forca e movimento através do atrito com a polia.
Os materiais empregados na fabricação das correias são os seguintes: borracha; couro;
materiais fibrosos e sintéticos à base de algodão; viscose; perlon; náilon e materiais
combinados à base de couro e sintéticos. A grande maioria das correias utilizadas em
máquinas industriais são aquelas constituídas de borracha e revestidas de lona. Essas
correias apresentam cordonéis vulcanizados em seu interior para suportarem as forças de
tração.
Os tipos de polia são determinados pela forma da superfície na qual a correia se apresenta.
As polias planas podem apresentar dois formatos na sua superfície de contato. Essa
superfície pode ser plana ou abaulada. A polia plana conserva melhor as correias, e a polia
com superfície abaulada guia melhor as correias, ou seja, mantém a correia centrada. Tal
correia, que é um dos elementos mais antigos usados para transmitir potência de uma
árvore para outra, é preferível em muitas transmissões, onde as seguintes características são
vantajosas: baixo custo inicial, flexível (conseqüentemente, absorvente de choques e
vibrações), adequada para grandes distâncias entre os centros das polias, de longa duração,
de funcionamento silencioso, deslizante quando ocorrer sobrecarga (dentro de certa
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intensidade). As transmissões, projetadas de maneira adequada, operam indefinidamente
com uma pequena manutenção, desde que a tensão na correia seja mantida corretamente.
A polia trapezoidal (ou polia em ´´V´´) recebe esse nome porque a superfície na qual a
correia se assenta, apresenta a forma de trapézio. Tais polias devem ser providas de
canaletes (ou canais) e são dimensionados de acordo com o perfil padrão da correia a ser
utilizada.
Para funcionarem adequadamente as polias não devem apresentar desgastes nos canais,
bordas trincadas, amassadas, oxidadas ou com porosidade, e devem apresentar os canais
livres de graxa, óleo ou tinta e corretamente dimensionados para receber as correias.
Podem ser citados como vantagens da transmissão com correias e polias em ´´V´´ o baixo
custo de manutenção, o funcionamento que é com baixa tensão(não trazendo sobrecarga
aos mancais), a fácil instalação, a alta resistência à tração e flexão, e o fato de não
patinarem facilmente.
A polia redonda também pode ser chamada de polia para correias redondas ou polias para
cabo de aço, isso porque o elemento que faz o vínculo entre as duas polias pode ser tanto
uma correia quanto um cabo de aço. É bastante comum o seu uso na indústria em pontes
rolantes.
Outro tipo de polia utilizada é a polia dentada, para casos em que não se pode ter nenhum
deslizamento, como no comando de válvulas de um automóvel.
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As correias dentadas são feitas de borrachas e fios de aço para suportar tensões axiais.
Têm dentes que se encaixam nas polias dentadas, isto para não haver escorregamento nem
esticarem.
Revestimento dos dentes: o revestimento dos dentes é feito com tecido de nylon, que
propicia resistência à abrasão e baixo coeficiente de atrito. Este revestimento garante à
correia uma vida útil maior, normalmente se tornando, ao longo do tempo de uso, polido e
com características parecidas à cementação.
• Não alonga
• Não escorrega
• Transmite potência a uma razão de velocidade constante
• Trabalha numa gama alargada de velocidade
• Eficiência entre 97% a 99%
• Não necessita lubrificação
• Funcionamento silencioso
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2.5 Representação em desenho técnico de vários tipos de polias
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Quadro 1: Polias e suas respectivas representações em desenho técnico. Fonte: : Apostila
de Elementos de Máquinas do Tele Curso 2000.
2.6 Danos típicos que a correia pode sofrer
É possível resumir os danos que uma correia pode sofrer tabelando os problemas, suas
prováveis causas e soluções recomendadas:
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As principais vantagens encontradas em transmissões por correias acontecem em função
de o elemento ser flexível, não ter partes móveis e ter como princípio de transmissão o
atrito. Assim, podemos citar como vantagens em relação a outros métodos de transmissão:
Segurança: A transmissão por correias oferece proteção contra choques (em decorrência
do deslizamento), vibrações(em função do elemento ser flexível) e sobrecarga(também
decorrente do deslizamento). No caso de choque e/ou sobrecarga exceder a força de atrito,
ocorrerá o deslizamento da correia, protegendo assim o sistema motor, o que não ocorre na
transmissão por correntes e engrenagens.
Economia: A transmissão por correia é mais econômica que qualquer outro tipo de
transmissão, tanto no custo de instalação, quanto da manutenção, uma vez que o preço das
correias fabricadas em série não é elevado, o mecanismo não exige lubrificação(como
exigem correntes e engrenagens) e a substituição de correias gastas se faz fácil e
economicamente. Também tem- se uma economia de tempo de parada de produção, uma
vez que as correias podem ser substituídas de um modo cômodo e rápido.
Versatilidade: As transmissões por correias podem ser projetadas com grandes reduções
ou grandes multiplicações de rotações e, numa mesma instalação, com uma única correia,
podem- se obter diferentes relações de velocidades, bastando para isso colocar a correia,
ora em um par, ora em outro par de polias. Além disto, a transmissão de rotações pode ser
conseguida com rotações no mesmo sentido.
Comodidade : Uma transmissão está a salvo das vibrações que podem ser observadas nas
transmissões por engrenagens. Isso se deve ao fato das correias serem flexíveis.
3 CONCLUSÃO
4 REFERÊNCIAS
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TRANSMISSION FOR PULLEYS AND BELTS
SUMMARY
Pulleys are circular mechanical elements, with or without outlying channels, coupled to
motor axes and moved by machines and equipments. For a pulley to work is necessary the
presence of bonds called belts. There are several types of pulleys, and, for each type a belt
that perfectly joins to her exists. The potency transmission in the alone group is verified
possible due to the existent attrition between pulley and belt. To obtain this attrition, the
group should be set up with an initial tension that will compress the belt on the pulley in an
uniform way. In his/her simpler form the transmission for belts is composed by a pair of
pulleys, a motive one (fastened to the axis of the motor) and another driven or moved, and
an or more belts.