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Notas
1
Sobre o tema, consulte-se nossa obra Direito Processual
Penal, 10 Edio, So Paulo, Editora Saraiva, 2013, p. 105
e ss.
2
Conforme SALAH H. KHALED Jr. na obra Ambio de
Verdade no Processo Penal, publicado pela Editora Jus
Podium, Salvador, 2009.
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A
instrumentalidade
constitucional
do processo penal deve operar de tal
maneira que o acusado esteja imune a
arbitrariedades, como a decretao de uma
priso preventiva por mera ordem pblica
(art. 312, CPP), sem indcios mnimos
de autoria, materialidade e evidncias
razoveis de inteno de causar prejuzo ao
processo2 (fumus comissi delicti e periculum
libertatis), seno por o indivduo pertencer
s classes baixas e morar na periferia, o que
na prtica forense serve como constatador
prvio de culpabilidade. Por ocasio,
ressalta-se que o (ab)uso da interveno
cautelar o mecanismo por excelncia de
controle penal de marginalizados3.4
Referncias:
Notas
2
No julgado de Medida Cautelar no HC 118.580/SP (rel.
Min. Carmen Lcia), de 10.07.13 no STF, o Min. Celso de
Mello esclareceu que as razes de imprescindibilidade da
priso preventiva devem estar fundadas em necessria base
emprica idnea que evidencie a prtica de ato que venha
a comprometer o processo , repudiando pautas de mera
gravidade abstrata do delito ou clamor pblico/social.