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1 INTRODUO
Em muitos estudos experimentais de escoamentos necessrio determinar o mdulo e a direo da
velocidade do fluido em alguns pontos da regio estudada. Apesar de ser impossvel a obteno da
velocidade num ponto, pode-se determinar a velocidade mdia numa pequena rea ou volume atravs
de instrumentos adequados.
Pode-se obter a velocidade medindo-se:
- o tempo que uma partcula identificvel leva para percorrer uma distncia conhecida;
- a variao da resistncia eltrica pelo resfriamento de um condutor eltrico
introduzido no escoamento (anemmetro de fio quente);
- a rotao de um hlice introduzido no escoamento (molinete e anemmetro);
- a diferena entre a presso total e a esttica, mtodo introduzido por Henri Pitot em
1732, que um dos mais utilizados.
O tubo de Pitot empregado para medio de velocidades principalmente em escoamento de gases
como, por exemplo, na aviao.
2 FUNDAMENTOS TERICOS
2.1) Princpio de Funcionamento
P1 v12
+
+ z , onde P1 a presso esttica em 1; v1 a velocidade do fluido em 1, seu peso
2g
especfico e g a acelerao gravitacional.
No ponto 2, na entrada do tubo de Pitot, a partcula que estava no ponto 1 desacelerada at a
velocidade nula; ento a energia total referida unidade de peso igual a:
P2
+z
Devido proximidade entre os pontos 1 e 2, pode-se considerar que no houve dissipao de energia,
isto , a energia total referida unidade de peso igual nos pontos 1 e 2.
P1 v12
P
+
+z= 2 +z
2g
P1 v12 P2
+
=
2g
ou
v12 (P2 P1 )
=
2g
A presso esttica P1 (efetiva) dada pela altura de coluna de fluido acima da linha com cota z, ou seja,
h1 . A presso total efetiva P2 (de estagnao) dada pela altura h
como
h = h1 + h 2
P
h1 = 1
P2 P1 v12
h=
=
+
2g
Tem se
v2
h2 = 1
2g
Portanto atravs da leitura da altura de coluna de fluido no tubo de Pitot acima da superfcie livre podese obter a velocidade do escoamento na cota z.
v12 P1 P2
+
=
2g
P P1
V1 = 2 g 2
(1)
= h 2
1
ento de ( 1 ) e ( 2 ) vem que :
1
v1 = 2gh 2
1
Ento, atravs do deslocamento radial do tubo de Pitot no interior da tubulao, pode-se levantar o
diagrama de velocidades v (r) na seo estudada (Figura 3a).
( )
tem se
Q =
( )
v d r2
Q = A1
Fig. 3
a) curva v = f (r) ;
Q
S
Ou conforme a figura 3b
V =
A1 A1
=
R 2 R 2
b) curva v = f (r2)
ou
1
v3 S
2
C
1
V 3S
2
A
= 3 2 2
V R
A2
1
V3 R 2
2
Sendo
R2
x = v 2 ds = v 2 d(r 2 )
S
ou X = A 3
Fig.4
a) curva v3 = f (r2) ;
b) curva v2 = f (r2)
A 3
x
=
2
V S V2 R 2
A
= 23 2
R V
3) PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1 v
= ds
S Sv
2
1 v
= ds
S Sv
onde
R r n
=