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Suinocultura no Brasil

No Brasil, a carne bovina representa 55% do consumo total; a carne de frango, 35%, e a
suína, apenas 15%.

Os porcos foram trazidos ao Brasil por Martim Afonso de Sousa em 1532. No início, os
porcos brasileiros eram provenientes de cruzamentos entre as raças portuguesas, e não
havia preocupação alguma com a seleção de matrizes. Com o tempo, criadores
brasileiros passaram a desenvolver raças próprias. Uma das melhores raças
desenvolvidas no Brasil é o Piau. É branco-creme com manchas pretas, pesa 68 kg aos
seis meses, e 160 com 1 ano. Capado e velho, pesa mais de 300 kg. Destina-se à
produção de carne e toucinho. O Canastrão é melhor do que a raça lusitana Bizarra, da
qual descende. Outras raças desenvolvidas no Brasil incluem o Canastra, o Sorocaba o
o Tatu e o Carunchinho.

Nos últimos anos, com a popularização das técnicas de melhoramento genético, o


plantel brasileiro se profissionalizou. Também contribuiu a importação de animais das
raças Berkshire, Tamworth e Large Black, da Inglaterra, e posteriormente das raças
Duroc e Poland China. A partir da Década de 1930 chegaram as raças Wessex e
Hampshire, e depois o Landrace e o Large White.

O Brasil é um grande exportador de carne suína, tendo exportado 60 mil toneladas em


2002. Seus maiores clientes são a Rússia, a Argentina e a África do Sul. Em 2004, o
mercado encontrava-se em uma crise de abastecimento, com a demanda subindo e o
plantel diminuindo. A causa da crise foi o desabastecimento de ração animal,
proveniente do milho, e a falta de planejamento do setor. Ainda assim, espera-se que a
exportação anual de suínos chegue a 250 mil toneladas até 2006.

Descoberta na pesquisa de antibióticos


Fonte: WorldPoultry
06.04.2010 - 18:54

Cientistas italianos desenvolveram uma nova estirpe de antibióticos que podem ser
usados como promotores de crescimento sem os efeitos nocivos dos produtos que são
atualmente proibidas. As algas verdes, se bem manipuladas, são uma fábrica de
produção ideal para a fabricação de bio-químicos. Eles já são exploradas como fonte de
biocombustíveis, mas agora dois cientistas do Istituto Italiano di Ricerche Scioccheze
de Milão, na Itália, manipularam o material verde para a produção de antibióticos
naturais que promovem o crescimento em animais de produção industrial.

A vantagem destes bio-antibióticos é que eles não induzem à resistência ou acabam no


chorume e no meio ambiente porque são completamente discriminados durante a
digestão. Além disso, o sistema de produção não exige laboratório e equipamentos caros
de fermentação já que as algas crescem em abundância nas águas salinas do Mar
Mediterrâneo.
"Os métodos atuais para a produção de antibióticos são caros para criar e manter.
Fermento de alimentação ou outros fungos requer grandes quantidades de nutrientes e
sustentá-los exige grandes quantidades de energia. Além disso, as instalações estéreis
necessárias são muito caras", explica Antonio di Sapientone, líder da equipa de
investigação.

As algas subsistem com a luz solar e o dióxido de carbono do ar, o que as tornam ideais
e de baixo custo de substituição. "Nós descobrimos um tipo de alga verde que cresce
somente em certas baías do litoral italiano e que formam a base para uma fábrica de
micro bio-química", afirma Philippa Molto, que está conduzindo um estudo de
doutorado sobre o assunto e está ajudando Di Sapiento .

"Temos inseridos genes para a produção das várias proteínas terapêuticas a serem feitas
em leveduras, bactérias e células de mamíferos. Depois de vários processos
inconclusivos, agora temos duas proteínas que são produzidas em níveis altos o
suficiente para uso comercial", conclui. Os custos de produção em grande escala
poderiam ser 1 euro por grama de proteína menor que o sistema convencional, o que
seria um grande benefício para os pecuaristas que tentam produzir carne de qualidade
por um preço acessível.

Em testes de laboratório, os promotores de crescimento melhoraram a conversão


alimentar em suínos em mais de 20% e sem comprometer a qualidade da carne.
Também em conversões de frangos de corte a alimentação melhorou
consideravelmente. Os pesquisadores não abordaram os ingredientes ativos e os
processos de fabricação.

"Estamos no meio de um registro e aquisição de patentes do processo, de modo que


manter o sigilo da informação para nós, no momento, é fundamental", diz Di
Sapientone. Já Molto fala que também quer encontrar um parceiro de distribuição antes
de realmente entrar no mercado de alimentação animal. "E eu quero terminar a minha
tese de doutorado sobre ele, que está planejada para o final de março de 2011. Assim, o
mercado pode esperar por mais informações depois dessa data", finaliza.

Fonte:http://www.porkworld.com.br/default.php?
acao=documento&cod=9289
Workshop da APC reuniu mais de 650 profissionais na Abraves 2009
Fonte: Assessoria de Imprensa
06.11.2009

A programação promovida pela APC, Inc durante a ABRAVES 2009 reuniu


especialistas e profissionais do setor de suinocultura para discutir as vantagens da
utilização de plasma spray dried na dieta dos suínos. A primeira palestra foi apresentada
pelo Dr. Gary L. Cromwell, PhD da Universidade do Kentucky, EUA, que abordou o
tema “ Uma revisão sobre programas nutricionais para a fase de creche”. O especialista
em nutrição de leitões Gary Cromwell, que há mais de 40 anos pesquisa a atuação de
aditivos, minerais e proteínas na dieta de suínos, apresentou as mais recentes
descobertas e vantagens da tecnologia na nutrição para melhorar resultados zootécnicos
e econômicos .

Em seguida o Dr. Joe Crenshaw apresentou a palestra “ Atualização sobre o modo de


ação do plasma spray dried, efeitos sistêmicos e suas aplicações em porcas” . O Dr.
Crenshaw foi professor do Departamento de Ciência Animal da Universidade North
Dakota , EUA, por nove anos, também trabalhou com de nutrição de suínos na América
do Norte e há sete anos é Diretor de Pesquisa da APC, Inc. , abordou as vantagens da
utilização do plasma spray dried no período de lactação.

“Nossa impressão com respeito ao workshop durante a ABRAVES foi muito boa. A
audiência de mais de 650 pessoas foi impressionante e reflete o entendimento do
público que os temas tratados de fato eram importantes. Os palestrantes se superaram
trazendo informações que sedimentaram o conhecimento disponível ou adicionaram
novas informações, como no caso da utilização de AP920 em porcas em lactação ou em
gestação, dados apresentados pelo Dr. Joe Crenshaw” afirmou Luís Rangel, médico
veterinário e gerente da APC.

De acordo com Luis Rangel a realização do workshop durante a Abraves foi uma
grande oportunidade para a APC interagir com a comunidade de veterinários
especialistas em suínos, nutricionistas, técnicos da área e produtores sobre as recentes
descobertas com respeito ao modo de ação e aplicações das proteínas plasmáticas.
Também foi uma oportunidade para a comunidade assistir a uma atualização sobre
nutrição de leitões e uso do plasma em porcas.

Rangel explica que O AP 920 (plasma nanofiltrado spray dried) da APC é uma
ferramenta de manejo para os nutricionistas, veterinários e criadores de suínos que
buscam melhores resultados zootécnicos e econômicos “O plasma spray dried é um
ingrediente amplamente utilizado nas dietas de suínos no Brasil e no mundo, nos
últimos anos com o surgimento de maiores desafios sanitários na produção de suínos
sua importância ficou ainda mais evidente” afirma Luis Rangel.

O workshop reuniu profissionais de cooperativas, agroindústrias, empresas e estudantes


de todo o país. “Recebemos muitos comentários positivos com respeito ao formato e
momento da reunião dentro do evento” finalizou Rangel.

Ganho de peso

Segundo Rangel experimentos científicos recentes e provas de campo demonstram os


benefícios da adição de Plasma spray dried nas dietas de suínos que enfrentam as
enfermidades comuns na produção brasileira.Os resultados de animais alimentados com
proteínas do plasma spray-dried e desafiados com patógenos como E.coli registraram
redução de diarréias e mortalidade com aumento de ganho de peso diário, os desafiados
com Salmonella também tiveram redução das diarréias. A mesma tendência de melhor
desempenho foi observada em animais desafiados naturalmente pela circovirose
alimentados com o AP 920.

Os resultados a campo também confirmaram os benefícios em fêmeas em período de


lactação “Mais recentemente trabalhos vem demonstrando os benefícios da inclusão do
plasma spray dried em dietas de porcas. O benefícios observados são melhoras na
eficiência reprodutiva, maior peso de leitões e leitegadas” relata Luis Rangel. O ganho
com a melhora dos índices zootécnicos foram observados nas condições de criação de
suínos no Brasil, principalmente em regiões de clima quente ou nos meses de verão
destaca o médico veterinário da APC.

Fonte: http://porkworld.mikonos.uni5.net/default.php?
acao=documento&cod=8270

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