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OPERADOR DE
PONTE ROLANTE
versão preliminar
SENAI-RJ • Segurança
SEGURANÇA PARA
OPERADOR DE
PONTE ROLANTE
FIRJAN – Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro
Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira
Presidente
Diretoria de Educação
Andréa Marinho de Souza Franco
Diretora
SEGURANÇA PARA
OPERADOR DE
PONTE ROLANTE
SENAI-RJ
2004
Segurança para operador de ponte rolante
2004
FICHA TÉCNICA
SENAI-RJ
GEP – Gerência de Educação Profissional
Introdução......................................................................................................................... 19
Conceito legal................................................................................................................... 21
MANUSEIO DE MATERIAIS...........................................................29
Preparação de lingas........................................................................................................ 62
5 GUINDASTE E PONTE ROLANTE ...............................................67
Mão francesa..................................................................................................................... 70
Guindaste de pórtico...................................................................................................... 70
Automotivo....................................................................................................................... 72
Ponte rolante.................................................................................................................... 72
Prezado aluno,
Quando você resolveu fazer um curso em nossa instituição, talvez não soubesse que, desse momento
em diante, estaria fazendo parte do maior sistema de educação profissional do país: o SENAI. Há
mais de sessenta anos, estamos construindo uma história de educação voltada para o desenvolvimento
tecnológico da indústria brasileira e da formação profissional de jovens e adultos.
Devido às mudanças ocorridas no modelo produtivo, o trabalhador não pode continuar com uma
visão restrita dos postos de trabalho. Hoje, o mercado exigirá de você, além do domínio do conteúdo
técnico de sua profissão, competências que lhe permitam decidir com autonomia, proatividade, capa-
cidade de análise, solução de problemas, avaliação de resultados e propostas de mudanças no processo
do trabalho. Você deverá estar preparado para o exercício de papéis flexíveis e polivalentes, assim como
para a cooperação e a interação, o trabalho em equipe e o comprometimento com os resultados.
Soma-se, ainda, que a produção constante de novos conhecimentos e tecnologias exigirá de você
a atualização contínua de seus conhecimentos profissionais, evidenciando a necessidade de uma
formação consistente que lhe proporcione maior adaptabilidade e instrumentos essenciais à auto-
aprendizagem.
Essa nova dinâmica do mercado de trabalho vem requerendo que os sistemas de educação se
organizem de forma flexível e ágil, motivos esses que levaram o SENAI a criar uma estrutura educa-
cional, com o propósito de atender às novas necessidades da indústria, estabelecendo uma formação
flexível e modularizada.
Essa formação flexível tornará possível a você, aluno do sistema, voltar e dar continuidade à sua
educação, criando seu próprio percurso. Além de toda a infra-estrutura necessária ao seu desenvolvi-
mento, você poderá contar com o apoio técnico-pedagógico da equipe de educação dessa escola do
SENAI para orientá-lo em seu trajeto.
Seja bem-vindo!
Apresentação
A dinâmica social dos tempos de globalização exige dos profissionais atualização constante.
Mesmo as áreas tecnológicas de ponta ficam obsoletas em ciclos cada vez mais curtos, trazendo
desafios renovados a cada dia, e tendo como conseqüência para a educação a necessidade de
encontrar novas e rápidas respostas.
É preciso, pois, promover, tanto para os docentes como para os alunos da educação profissional,
as condições que propiciem o desenvolvimento de novas formas de ensinar e aprender, favorecendo
o trabalho de equipe, a pesquisa, a iniciativa e a criatividade, entre outros aspectos, ampliando suas
possibilidades de atuar com autonomia, de forma competente.
Seguindo essa linha de pensamento, o SENAI-RJ organizou o Curso Segurança para Operador de
Ponte Rolante, destinado aos profissionais que desejam realizar suas tarefas de forma mais segura,
responsável e, por conseguinte, com maior competência.
Para realizar o Curso, você terá à sua disposição, além de professores especializados em Segurança
do Trabalho, este material didático, que tem a função de orientar sua aprendizagem, ou seja, ser um
guia para os estudos.
Nele, você vai encontrar seis temas: Acidente do Trabalho; Transporte; Movimentação;
Armazenagem e Manuseio de Materiais; Equipamentos de Proteção Coletiva; Equipamentos de
Proteção Individual; Equipamentos de Lingar; Guindaste e Ponte Rolante. Todos eles são importantes
para a sua formação profissional.
Portanto, a leitura atenta desse conteúdo vai ser bastante útil para que você possa participar, com
mais facilidade, das discussões em sala de aula, e também, organizar os conhecimentos adquiridos.
Finalmente, manifestamos nosso desejo para que tenha êxito em seu estudos e sucesso
profissional.
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Operador de Ponte Rolante – Uma Palavra Inicial
Antes de iniciarmos o estudo deste material, há dois pontos que merecem destaque: a relação entre
o processo produtivo e o meio ambiente; e a questão da saúde e segurança no trabalho.
É preciso entender que todas as atividades humanas transformam o ambiente. Estamos sempre
retirando materiais da natureza, transformando-os e depois jogando o que “sobra” de volta ao
ambiente natural. Ao retirar do meio ambiente os materiais necessários para produzir bens, altera-se
o equilíbrio dos ecossistemas e arrisca-se ao esgotamento de diversos recursos naturais que não são
renováveis ou, quando o são, têm sua renovação prejudicada pela velocidade da extração, superior
à capacidade da natureza para se recompor. É necessário fazer planos de curto e longo prazo, para
diminuir os impactos que o processo produtivo causa na natureza. Além disso, as indústrias precisam
se preocupar com a recomposição da paisagem e ter em mente a saúde dos seus trabalhadores e da
população que vive ao redor dessas indústrias.
O uso indiscriminado dos recursos naturais e a contínua acumulação de lixo mostram a falha
básica de nosso sistema produtivo: ele opera em linha reta. Extraem-se as matérias-primas através de
processos de produção desperdiçadores e que produzem subprodutos tóxicos. Fabricam-se produtos
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Operador de Ponte Rolante – Uma Palavra Inicial
de utilidade limitada que, finalmente, viram lixo, o qual se acumula nos aterros. Produzir, consumir
e dispensar bens desta forma, obviamente, não é sustentável.
Enquanto os resíduos naturais (que não podem, propriamente, ser chamados de “lixo”) são
absorvidos e reaproveitados pela natureza, a maioria dos resíduos deixados pelas indústrias não tem
aproveitamento para qualquer espécie de organismo vivo e, para alguns, pode até ser fatal. O meio
ambiente pode absorver resíduos, redistribuí-los e transformá-los. Mas, da mesma forma que a Terra
possui uma capacidade limitada de produzir recursos renováveis, sua capacidade de receber resíduos
também é restrita, e a de receber resíduos tóxicos praticamente não existe.
Ganha força, atualmente, a idéia de que as empresas devem ter procedimentos éticos que
considerem a preservação do ambiente como uma parte de sua missão. Isto quer dizer que se
devem adotar práticas que incluam tal preocupação, introduzindo processos que reduzam o uso de
matérias-primas e energia, diminuam os resíduos e impeçam a poluição.
Cada indústria tem suas próprias características. Mas já sabemos que a conservação de recursos
é importante. Deve haver crescente preocupação com a qualidade, durabilidade, possibilidade
de conserto e vida útil dos produtos.
As empresas precisam não só continuar reduzindo a poluição como também buscar novas formas
de economizar energia, melhorar os efluentes, reduzir a poluição, o lixo, o uso de matérias-primas.
Reciclar e conservar energia são atitudes essenciais no mundo contemporâneo.
É difícil ter uma visão única que seja útil para todas as empresas. Cada uma enfrenta desafios
diferentes e pode se beneficiar de sua própria visão de futuro. Ao olhar para o futuro, nós (o
público, as empresas, as cidades e as nações) podemos decidir quais alternativas são mais desejáveis
e trabalhar com elas.
A mudança nos hábitos não é uma coisa que possa ser imposta. Deve ser uma escolha de
pessoas bem-informadas a favor de bens e serviços sustentáveis. A tarefa é criar condições
que melhorem a capacidade de as pessoas escolherem, usarem e disporem de bens e serviços
de forma sustentável.
Além dos impactos causados na natureza, diversos são os malefícios à saúde humana provocados
pela poluição do ar, dos rios e mares, assim como são inerentes aos processos produtivos alguns riscos
à saúde e segurança do trabalhador. Atualmente, acidente do trabalho é uma questão que preocupa os
empregadores, empregados e governantes, e as conseqüências acabam afetando a todos.
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Operador de Ponte Rolante – Uma Palavra Inicial
Deve-se considerar, também, que cada indústria possui um sistema produtivo próprio, e, portanto,
é necessário analisá-lo em sua especificidade, para determinar seu impacto sobre o meio ambiente,
sobre a saúde e os riscos que o sistema oferece à segurança dos trabalhadores, propondo alternativas
que possam levar à melhoria de condições de vida para todos.
Da conscientização, partimos para a ação: cresce, cada vez mais, o número de países, empresas
e indivíduos que, já estando conscientizados acerca dessas questões, vêm desenvolvendo ações
que contribuem para proteger o meio ambiente e cuidar da nossa saúde. Mas, isso ainda não
é suficiente... faz-se preciso ampliar tais ações, e a educação é um valioso recurso que pode e
deve ser usado em tal direção.
Assim, iniciamos este material conversando com você sobre o meio ambiente, saúde e segurança
no trabalho, lembrando que, no seu exercício profissional diário, você deve agir de forma harmoniosa
com o ambiente, zelando também pela segurança e saúde de todos no trabalho.
Tente responder à pergunta que inicia este texto: meio ambiente, a saúde e a segurança no
trabalho - o que é que eu tenho a ver com isso? Depois, é partir para a ação. Cada um de nós é
responsável. Vamos fazer a nossa parte?
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Acidente do trabalho
Nesta seção...
Introdução
Conceito legal
Conceito prevencionista
Causas dos acidentes
1
Segurança para Operador de Ponte Rolante – Acidente do Trabalho
Introdução
Um operador cuidadoso é o melhor seguro contra um acidente.
A observância completa de uma simples regra evitaria um grande
número de acidentes que ocorrem constantemente.
Nenhuma peça pode ser mais importante do que o operador da máquina, pois é ele quem consegue
tirar o máximo de produção de qualquer equipamento, através de sua prática e habilidade. Movimen-
tos suaves e bem planejados, por exemplo, facilitam o trabalho e mantêm a máquina em melhores
condições de operação. O cuidado e a lubrificação com que você, operador, tratar a máquina todos
os dias, determinarão não somente a eficiência com que ela irá trabalhar, como também a garantia de
sua própria segurança.
As instruções que constam deste material didático foram preparadas para servirem de guia simples
e compreensíveis para seu estudo. Leia-as cuidadosamente e certifique-se de tê-las compreendido
muito bem, antes de iniciar a operação ou a manutenção da máquina.
A maioria dos acidentes, sejam eles no campo, no lar ou na estrada, é causada pelo simples fato
de que alguém não seguiu regras simples e fundamentais de segurança.
Por essa razão, eles podem ser evitados, determinando-se a causa real e tomando alguma providência
antes que venham a ocorrer. Mas, é importante lembrar também que, independentemente dos cuidados
tomados tanto no projeto, quanto na construção de qualquer tipo de equipamento, há certas condições
que não podem ser previstas. Felizmente, o imprevisto não acontece todo dia.
Ainda assim, o melhor mesmo é se manter alerta e sempre prevenido, adotando, no dia-a-dia, as
medidas de segurança recomendadas para executar cada uma de suas tarefas.
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Segurança para Operador de Ponte Rolante – Acidente do Trabalho
Acidente do trabalho
Riscos, situações de perigo andam sempre por aí, acompanhando nossos passos no trabalho, em
casa ou em qualquer outra parte. Mas, quando ocorre um acidente, justificá-lo como fruto do acaso
parece ser uma explicação muito simples. Conforme vimos anteriormente, o motivo real da maioria
dos acidentes se encontra nas próprias vítimas, à medida que deixam de evitar certas situações
arriscadas, seja consciente, seja inconscientemente.
Portanto, ter responsabilidade e consciência dos riscos decorrentes de sua atividade profissional
são atitudes que devem estar sempre presentes na rotina do operador de máquina. E por esse motivo,
nosso estudo vai se iniciar a partir das seguintes questões: o que se entende por acidente de trabalho,
suas principais causas e conseqüências, segundo a visão dos especialistas em Higiene e Segurança
no Trabalho, e também de acordo com a legislação em vigor no país.
Conceito legal
Acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, ou ainda pelo
exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou perturbação funcional
que cause a morte, a perda ou redução da capacidade para o trabalho permanente ou temporária (Lei
8.213 - Decreto nº 611, de 21/7/92 - Art. 139).
Conceito prevencionista
É todo fato inesperado, não planejado, que possa ou não resultar em lesão, danos materiais,
ou ambos.
Fique alerta!
Todo e qualquer acidente deve ser cuidadosamente analisado, para que suas causas
possam ser reconhecidas e eliminadas. Somente assim é possível evitar que o fato se repita,
com ou sem vítima.
SENAI-RJ – 21
Segurança para Operador de Ponte Rolante – Acidente do Trabalho
As estatísticas levantadas, na maioria das empresas de todo o país, demonstram que os acidentes
ocorrem nessa seqüência de causas:
• falha humana;
• falha ambiente;
Acidentes
Causas Conseqüências
Ato inseguro
É toda maneira incorreta de se trabalhar ou agir que possa provocar um acidente.
Condição insegura
É toda falha encontrada no ambiente de trabalho, ou nas próprias máquinas e equipamentos, que
possa favorecer a ocorrência de um acidente.
Imprevisto
É a situação inesperada, não programada, que foge ao controle do ser humano.
22 – SENAI-RJ
Segurança para Operador de Ponte Rolante – Acidente do Trabalho
Fique alerta!
Todos esses conceitos criados pelos especialistas são de grande valor para os trabalhadores,
porque visam à sua segurança. Quem deles fizer uso, certamente vai poder se prevenir melhor
contra acidentes e manter sua qualidade de vida, quer no trabalho, quer no grupo familiar e,
até mesmo, nas horas de lazer.
Fig. 2 – Morte
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Segurança para Operador de Ponte Rolante – Acidente do Trabalho
Fig. 5
24 – SENAI-RJ
Segurança para Operador de Ponte Rolante – Acidente do Trabalho
Tempo perdido por outros empregados que socorrem o acidentado, ou param de trabalhar
para comentar o ocorrido.
Fig. 6
Fig. 7
Fig. 8
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Segurança para Operador de Ponte Rolante – Acidente do Trabalho
Fig. 9
Fig. 10
26 – SENAI-RJ
Segurança para Operador de Ponte Rolante – Acidente do Trabalho
perda temporária ou
permanente de elemento
produtivo
mais dependentes da
coletividade
contribuição para
o aumento de
impostos, custo de
vida e taxa de
seguros
Fig. 11
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Transporte,
movimentação,
armazenagem e
manuseio de materiais
2
Segurança para Operador de Ponte Rolante – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
Antes, é importante lembrar que a Constituição Brasileira determina que as empresas efetuem a
redução dos riscos inerentes ao trabalho por meio de normas de saúde, higiene e segurança, a fim
de preservar a integridade física e emocional de seus funcionários. Para fazer cumprir essa ordem
constitucional, cabe ao TEM, através da Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho - SSMT
e das Delegacias Regionais do Trabalho - DRT estabelecer normas de segurança e Medicina do
Trabalho, fiscalizar seu cumprimento e aplicar as penalidades cabíveis aos infratores.
normas de segurança – são prin-
cípios técnicos e científicos, baseados
em experiências anteriores, que se
propõem a orientar os trabalha-
dores para prevenir acidentes.
11.1.1. Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados ,solidamente, em toda a sua
altura, exceto as portas ou cancelas necessárias nos pavimentos.
11.1.2. Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura deverá estar
protegida por corrimão ou outros dispositivos convenientes.
SENAI-RJ – 31
Segurança para Operador de Ponte Rolante – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que
deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.
11.1.3.2. Em todo equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho
permitida.
11.1.4. Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos.
11.1.5. Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber um
treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função.
11.1.6.1. O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto e para a revalidação. O
empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador.
11.1.9. Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos por máquinas
transportadoras deverá ser controlada, para evitar concentrações, no ambiente de trabalho, acima
dos limites permissíveis.
11.2.2. Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta metros) para o transporte
manual de um saco.
11.2.2.1. Além do limite nesta norma, o transporte de carga deverá ser realizado mediante
impulsão de vagonetes, carros, carretas, carros de mão apropriados ou qualquer tipo de tração
mecanizada.
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Segurança para Operador de Ponte Rolante – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
11.2.3. É vedado o transporte manual de sacos, através de pranchas, sobre vãos superiores de
1,00 m (um metro) ou mais de extensão.
11.2.3.1. As pranchas de que trata o item 11.2.3. deverão ter a largura mínima de 50m
(cinqüenta metros).
11.2.5. As pilhas de sacos, nos armazéns, terão a altura máxima correspondem a 30 (trinta) fiadas
de sacos, quando for usado processo mecanizado de empilhamento.
11.2.6. A altura máxima das pilhas de sacos será correspondente a 20 (vinte) fiadas, quando for
usado processo manual de empilhamento.
11.2.8. Quando não for possível o emprego de processo mecanizado, admite-se o processo manual,
mediante a utilização de escada removível de madeira, com as seguintes características:
c) deverá ser guardada proporção conveniente entre o piso e o espelho de degraus, não podendo
o espelho ter altura superior a 0,15m (quinze centímetros, nem o piso largura inferior a 0,25m
(vinte e cinco centímetros);
d) deverá ser reforçada, lateral e verticalmente, por meio de estrutura metálica ou de madeira
que assegure sua estabilidade;
11.2.9. O piso do armazém deverá ser constituído de material não escorregadio, sem aspereza,
utilizando-se, de preferência, o mastique asfáltico, e mantido em perfeito estado de conservação.
11.2.10. Deve ser evitado o transporte manual de sacos em pisos escorregadios ou molhados.
11.2.11. A empresa deverá providenciar cobertura apropriada dos locais de carga e descarga
de sacaria.
11.3.1. O peso do material armazenado não poderá exceder à capacidade de carga calculada
para o piso.
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Segurança para Operador de Ponte Rolante – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
11.3.2. O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas,
equipamentos contra incêndio, saídas de emergências, etc.
11.3.3. O material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma
distância de pelo menos 50cm (cinqüenta centímetros).
Observação
Art. 198, da CLT - É de 60kg o peso máximo que um empregado pode remover individualmente,
ressalvadas as disposições especiais relativas ao trabalho do menor e da mulher.
Art. 390, da CLT - Ao empregador é vedado empregar a mulher em serviço que demande
o emprego de força muscular superior a 20kg, para o trabalho contínuo, ou de 25kg, para o
trabalho ocasional.
34 – SENAI-RJ
Equipamentos de
proteção coletiva
e individual
Nesta seção...
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Segurança para Operador de Ponte Rolante – EPC e EPI
Equipamentos de proteção
coletiva (EPC)
São equipamentos instalados nos locais ou postos de trabalho, para dar proteção a todos que
ali executam suas tarefas.
Sempre que for possível, devemos eliminar ou controlar o risco de acidentes na fonte,
usando EPC.
Alguns exemplos de EPC são: exaustores, ventiladores, barreira de proteção contra luminosidade
(solda) e radiação, sprinklers (chuveiros automáticos), mangueiras e hidrantes, guarda-copo,
extintores, protetores de máquinas.
Equipamentos de proteção
individual (EPI)
São equipamentos de uso pessoal, cuja finalidade é proteger o trabalhador, ou seja, atenuar ou
evitar lesões durante a realização de suas tarefas.
SENAI-RJ – 37
Segurança para Operador de Ponte Rolante – Equipamentos de Proteção Individual - EPI
Fique alerta!
É importante lembrar que o EPI é de uso pessoal (não deve ser emprestado) e é o último
recurso de que se deve lançar mão, ou seja, quando não for possível eliminar ou controlar o
risco na fonte, utilizando EPC.
A relação abaixo contém as funções de vários EPI, que devem estar à disposição dos empregados,
em seus locais de trabalho. Leia, com atenção, e identifique quais equipamentos apresentam
perfil mais adequado à natureza das tarefas que você, operador de ponte rolante, deve executar
com a segurança necessária.
• Proteção do couro cabeludo: bonés, gorros, redes, chapéus.
• Proteção do crânio: capacetes (aba inteira e aba frontal).
• Proteção facial: protetor facial, elmo, escudos.
• Proteção visual: óculos de segurança (óculos de proteção com lentes filtrantes e/ou à prova
de impactos).
• Proteção respiratória: respiradores com filtros mecânicos (algodão) e filtros químicos (carvão
ativado), equipamentos com fornecimento de ar em forma de cilindros (com oxigênio ou ar
comprimido), ou por meio de compressores e, ainda, máscaras com filtros purificadores de ar.
• Proteção auditiva: abafadores de ruído (protetores auriculares, tipo inserção e tipo chapa).
• Proteção dos membros superiores: luvas, mangas, braçadeiras, dedais, dedeiras, munhequeiras,
pomadas, cremes.
• Proteção dos membros inferiores: perneiras (polainas), sapatos de couro, com ou sem biqueiras
de aço, botas com ou sem biqueiras de aço, chancas, botas de PVC.
• Proteção contra quedas: cinturões com talabarte, cinturões com corda (suspensórios).
• Proteção contra temperaturas extremas: calor (altas) - roupas completas de amianto aluminizado,
ou fibra de vidro aluminizada, ou de kevelon. Frio (baixas) - roupa completa de tecido forrado com
lã, ou conjunto de japona e calça de nylon.
Ainda no que diz respeito aos EPI, sua comercialização e uso, há exigências legais a serem
cumpridas pelos fabricantes, pelos empregadores e, também pelos empregados. É importante
conhecê-las pois, somente assim, você poderá, por um lado, exigir seus direitos e, por outro, cumprir
seus deveres de forma consciente e responsável.
38 – SENAI-RJ
Segurança para Operador de Ponte Rolante – Equipamentos de Proteção Individual - EPI
6.1.1. Entende-se como Equipamento conjugado de Proteção Individual todo aquele composto por
vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer
simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
6.3. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em
perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
6.4.1. As solicitações para que os produtos que não estejam relacionados no Anexo I, desta NR,
sejam considerados como EPI, bem como as propostas para reexame daqueles ora elencados, deverão
ser avaliados por comissão tripartite a ser constituída pelo órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho, após ouvida a CTPP, sendo as conclusões submetidas àquele órgão
do Ministério do Trabalho e Emprego para aprovação.
6.5.1. Nas empresas desobrigadas de constituir CIPA, cabe ao designado, mediante orientação de
profissional tecnicamente habilitado, recomendar o EPI adequado à proteção do trabalhador.
SENAI-RJ – 39
Segurança para Operador de Ponte Rolante – Equipamentos de Proteção Individual - EPI
c) solicitar a renovação do CA conforme o Anexo II, quando vencido o prazo de validade estipulado
pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde do trabalho;
d) requerer novo CA, de acordo com o Anexo II, quando houver alteração das especificações
do equipamento aprovado;
h) comercializar o EPI com instruções técnicas no idioma nacional, orientando sua utilização,
manutenção, restrição e demais referências ao seu uso;
40 – SENAI-RJ
Segurança para Operador de Ponte Rolante – Equipamentos de Proteção Individual - EPI
a) de 5 (cinco) anos, para aqueles equipamentos com laudos de ensaio que não tenham sua
conformidade avaliada no âmbito do Sinmetro;
c) de 2 (dois) anos, para os EPI desenvolvidos até a data da publicação deste Norma, quando não
existirem normas técnicas nacionais ou internacionais, oficialmente reconhecidas, ou laboratório
capacitado para realização dos ensaios, sendo que nesses casos os EPI terão sua aprovação pelo
órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, mediante apresentação e
análise do Termo de Responsabilidade Técnica e da especificação técnica de fabricação, podendo ser
renovado até 2006, quando se expirarão os prazos concedidos; e
d) de 2 (dois) anos, renováveis por igual período, para os EPI desenvolvidos após a data da
publicação desta NR, quando não existirem normas técnicas nacionais ou internacionais, oficialmente
reconhecidas, ou laboratório capacitado para realização dos ensaios, caso em que os EPI serão
aprovados pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, mediante
apresentação e análise do Termo de Responsabilidade Técnica e da especificação técnica de
fabricação.
6.9.3. Todo o EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis o nome comercial da
empresa fabricante, o lote de fabricação e o número do CA, ou, no caso de EPI importado, o nome
do importador, o lote de fabricação e o número do CA.
6.10.1. Os EPI passíveis de restauração, lavagem e higienização, serão definidos pela comissão
tripartite constituída, na forma do disposto no item 6.4.1., desta NR, devendo manter as características
de proteção original.
SENAI-RJ – 41
Segurança para Operador de Ponte Rolante – Equipamentos de Proteção Individual - EPI
g) cancelar o CA.
6.11.1.1. Sempre que julgar necessário, o órgão nacional competente em matéria de segurança
e saúde no trabalho poderá requisitar amostras de EPI, identificadas com o nome do fabricante e o
número de referência, além de outros requisitos.
6.11.1.1. Sempre que julgar necessário, o órgão nacional competente em matéria de segurança
e saúde no trabalho, poderá requisitar amostras de EPI, identificadas com o nome do fabricante e o
número de referência, além de outros requisitos.
6.12. Fiscalização para verificação do cumprimento das exigências legais relativas ao EPI
6.12.1. Por ocasião da fiscalização, poderão ser recolhidas amostras de EPI, no fabricante ou
importador e seus distribuidores ou revendedores, ou, ainda, junto à empresa utilizadora, em número
mínimo a ser estabelecido nas normas técnicas de ensaio, as quais serão encaminhadas, mediante
ofício da autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, a um
laboratório credenciado junto ao MTE ou ao Sinmetro, capaz de realizar os respectivos laudos de
ensaios, ensejando comunicação posterior ao órgão nacional competente.
6.12.2. O laboratório credenciado junto ao MTE ou ao Sinmetro deverá elaborar laudo técnico,
no prazo de 30 (trinta) dias a contar do recebimento das amostras, ressalvando os casos em que
o laboratório justificar a necessidade de dilatação deste prazo, e encaminhá-lo ao órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, ficando reservado à parte interessada
acompanhar a realização dos ensaios.
6.12.2.1. Se o laudo de ensaio concluir que o EPI analisado não atende aos requisitos mínimos
especificados em normas técnicas, o órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde
no trabalho expedirá ato suspendendo a comercialização e a utilização do lote do equipamento
referenciado, publicando a decisão no Diário Oficial da União - DOU.
42 – SENAI-RJ
Segurança para Operador de Ponte Rolante – Equipamentos de Proteção Individual - EPI
6.12.2.2. A Secretaria de Inspeção do Trabalho - SIT, quando julgar necessário, poderá requisitar,
para analisar, outros lotes do EPI, antes de proferir a decisão final.
6.12.2.3. Após a suspensão de que trata o subitem 6.12.2.1., a empresa terá o prazo de 10
(dez) dias para apresentar defesa escrita ao órgão nacional competente em matéria de segurança
e saúde no trabalho.
6.12.2.5. Da decisão da autoridade responsável pelo DSST caberá recurso, em última instância,
ao Secretário de Inspeção do Trabalho no prazo de 10 (dez) dias, a contar da data da publicação
da decisão recorrida.
Observação
Quando o empregado deixa de cumprir quaisquer de suas obrigações legais, ele está colocando
em risco a própria vida e também a dos colegas. Nesse caso, poderá até mesmo ser despedido do
emprego, por indisciplina, conforme determina a legislação em vigor na país.
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Equipamentos de lingar
Nesta seção...
Preparação de lingas
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Segurança para Operador de Ponte Rolante – Equipamentos de Lingar
Equipamentos de lingar
O uso de equipamentos de lingar é muito comum em todos os dispositivos de levantar pesos
com carga superior à capacidade do homem.
lingar – levantar com linga, aparelho feito de
varão de ferro, corrente, ou cabo, com que se
prendem objetos pesados que se quer içar ou arriar.
Você já sabe como preparar uma lingada para levantar um peso? Bem, as lingadas podem ser feitas
de várias maneiras. Mas, antes de prepará-las, é preciso saber o tipo de material a ser transportado,
para depois fazer escolha do acessório adequado.
Existe uma variedade enorme de acessórios e cada qual tem funções específicas. Mas todos
eles apresentam um ponto em comum: devem ser inspecionados cuidadosamente, em intervalos
regulares. Além disso, é essencial que você conheça muito bem a finalidade de cada acessório,
bem como suas limitações.
Lembre-se de que a sua segurança depende desse tipo de atitude cuidadosa e responsável.
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Segurança para Operador de Ponte Rolante – Equipamentos de Lingar
Gancho de segurança
Deve ser sempre carregado no bojo, nunca na extremidade. Ele contém uma mola que permite
a entrada da alça ou anel da carga, que se fecha de tal maneira, não permitindo que a carga escape
acidentalmente, conforme indica a seta, na figura 1.
Fig. 1
Faça assim...
• Modo de laçar
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Gancho giratório
Este tipo de gancho garante máxima segurança. Você poderá usá-lo para levantar, girar, transportar
e alinhar peças. É de fácil manejo para engate em partes fixas de transformadores, máquinas,
motores e carga em geral.
Para o uso deste acessório, é necessário a colocação de manilha, anel, olhal, argola, estropo de
aço, corda de cânhamo, nylon ou corrente.
estropo – dispositivo de cabo,
corrente ou lona com que se
envolve um peso para içá-lo.
Fig. 5
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Fig. 6
Fig. 7
Eles são usados para muitas operações industriais e, principalmente, para fazer manobra
de peso.
Na indústria , você vai observar que existe maior número de cabos de aço. Veja as razões:
• maior durabilidade.
Para garantir uma segura condição de trabalho com esses equipamentos, é necessário saber detalhes
de sua construção, ou seja, a capacidade do cabo de aço, seu tipo e dimensão.
Os cabos mais comuns que você encontrará na indústria possuem entre seis e oito pernas, dispostas
ao redor do núcleo (alma), para formar o cabo complemento, e cada perna possui fios.
alma alma
fios fios
Fig. 8 Fig. 9
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alma arame
arame
central
perna
cabo de
aço
Fig. 10 Fig. 11
Várias são as maneiras de utilização do cabo de aço para fazer uma manobra de peso. Vejamos,
a seguir.
Você pode fazê-lo contornar a peça, formando laçadas (lingas), conforme os desenhos apresentados
nas figuras 10 e 11, ou ainda usar acessórios a ele acoplados, que facilitarão a sua escolha, de acordo
com o tipo e o peso da peça (figuras 12, 13 e 14).
Fig. 13
Fig. 12
Fig. 14
Observe que a figura 12 mostra estropos de aço simples, que foram usados para fazer a linga.
Já a figura 13 apresenta dois estropos de aço com gancho giratório, que deverá ser usado quando
a peça já possuir linga ou manilha.
Na figura 14, você vê um estropo de aço com sapatilha e argola, o que aumenta a durabilidade do
cabo. Ele pode ser aplicado nas mesmas operações em que se emprega o cabo comum.
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Observe a seta na figura 15. O acessório que acompanha este estropo de aço é a argola,
que pode ser usada diretamente nos ganchos da caçamba, ou no transporte de peças em geral,
com a ajuda da manilha.
Fig. 15
Faça assim!
Cuidados necessários ao manuseio dos estropos de aço e seus respectivos acessórios
• Avise ao chefe imediato qualquer anormalidade observada nos cabos, durante o seu trabalho.
• Armazene em lugar onde não haja cabos, fios elétricos e alta temperatura.
Cordas (estropo)
Nas indústrias, em geral, a corda de cânhamo é largamente usada para manobras de peso e você
poderá encontrá-la em várias dimensões. Para usá-la é necessário que saiba, com precisão, a carga a
que ela resiste. Para isso, poderá recorrer à tabela abaixo.
Diâmetro em mm Carga em kg
16 230
20 350
23 470
26 600
29 740
33 960
36 1.145
39 1.340
46 1.870
52 2.390
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Ela é também a mais aconselhada para uso em peças lisas, circulares e de pouca resistência.
Você ainda encontrará corda de nylon, que geralmente é usada na atracação de navios (figuras 16
e 17) e que exige alguns cuidados especiais, o que será apresentado na seção seguinte.
Fig. 16
Fig. 17
Faça assim!
• Avise ao chefe imediato qualquer anormalidade observada nos cabos, durante o seu trabalho.
• Armazene em lugar onde não tenha cabos, fios elétricos e alta temperatura.
Correntes
Na manobra de peso, existirão casos em que você, ao invés de usar estropo para suspender peças,
poderá usar corrente de aço.
Fig. 18
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Na corrente, você poderá acoplar o gancho (gato), a patola , o grampo ou a manilha . Observe
as figuras 19, 20, 21 e 22.
Fig. 19 Fig. 20
Fig. 21 Fig. 22
Fig. 23 Fig. 24
Fig. 25
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Fig. 26
freio magnético
do motor
Talha elétrica
A talha elétrica requer menos esforço do
motor engrenagens
operador, o que lhe possibilita dedicar maior
operatrizes
atenção à carga. Você poderá utilizá-la em
quase todas as operações em oficina. tambor limite desarmador
ranhurado
comando
Fig. 27
Talha de ar comprimido
Tem a mesma finalidade das talhas de corrente e elétrica. O transporte efetuado com este tipo de
acessório é de fácil manejo, por ser mais leve, suportando peças de 500kg até 100kg.
tambor
mangueira de ar
comando de subida e
descida do gato
rede de ar comprimido
Fig. 28
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Talha tifor
Este tipo de talha é de grande utilidade. Com ela, você poderá levantar, puxar, alinhar e fixar
peças a serem montadas. Por exemplo: antepara, convés, jazente e outras. Para obter um perfeito
funcionamento desse acessório que esteja em bom estado de conservação, a sua manutenção deve ser
executada periodicamente.
Na seção seguinte, você encontra as orientações necessárias para o manuseio correto e seguro
desse tipo de talha. Leia com atenção.
Faça assim!
Modo de usar o talha tifor (figura 29):
• introduza a ponta do cabo de aço no ferro existente no tifor, empurrando-o até que a ponta
apareça;
• pegue a alavanca e encaixe ao pino de aperto localizado no tifor e faça o movimento vai e vem
até que o cabo fique tenso.
peça fixa
peça móvel
Fig. 29
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A realização de qualquer tarefa com uso de talhas é sempre arriscada. Por isso, não deixe de pôr
em prática as normas de segurança apresentadas a seguir.
Evite riscos!
a) Toda e qualquer talha deverá possuir uma placa de identificação contendo a capacidade
de carga.
g) A movimentação da corrente de operação deverá ser feita por uma única pessoa. Se a carga
for demasiadamente pesada para uma só pessoa, trocar a talha por outra de capacidade maior.
h) A carga não deve ser deixada suspensa na talha por muito tempo, para não causar aperto
demasiado no freio.
Fig. 30
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Balança
A balança é um equipamento de grande utilidade na construção naval. Tem como finalidade trans-
portar chapas. Compõe-se de um travessão de madeira ou aço, corrente e patolas. O travessão serve
para manter a chapa equilibrada.
As correntes utilizadas são fixadas nas extremidades do travessão com quatro patolas, que são
colocadas na chapa a ser transportadas.
Fig. 30
Fig. 31
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Fig. 32
Contém um alarme de segurança, que soa durante 20 minutos após a falta de energia indicando
perigo.
Fig. 33
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Miniplaca magnética
É um outro tipo de eletroímã, também movido a energia elétrica e com bateria. A bateria contém
um alarme de segurança, que soa durante 20 minutos, indicando esgotamento de energia e perigo. A
miniplaca magnética transporta chapas, tubos, etc., até 2 toneladas.
Fig. 34
O manuseio de eletroímã também apresenta riscos à segurança do operador. Por isso, você deve
pôr em prática, no seu dia-a-dia, as orientações relacionadas na seção seguinte.
Tempos atrás...
Para sua segurança, preste atenção nos seguintes cuidados, ao lidar com elementos:
• ao segurar a chapa, coloque os 8 dedos sobre a face e apoie os 2 dedos polegares no topo
da mesma;
• não fique entre o eletroímã e pilhas de esquifes, chapas, vigas estruturais e outros materiais.
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Para conhecer as cargas que podem ser levantadas pela placa magnética, consulte as duas tabelas
apresentadas a seguir.
COMPRIMENTO (mm)
DIÂMETRO(mm)
VERGALHÃO TUBO
80 4000 6000
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Preparação de lingas
As lingas podem ser preparadas de diversas maneiras. Antes de prepará-las, porém, você deverá
observar os seguintes detalhes:
Fig. 35
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• Linga feita em uma máquina com estropo de cabo de aço com 2 laços.
Fig. 36
Fig. 37
Fig. 38
Fig. 39
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Fig. 40
• Linga feita em uma chapa com 2 patolas com laços de cabos de aço.
Fig. 41
Fig. 42
• Linga feita com 2 laços com cabo de aço em uma peça quadrada. Observe o ponto de fixação e
use canaletas nos cantos para proteger os cabos.
Fig. 43
64 – SENAI-RJ
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• Linga feita em uma chapa de aço. Lembre-se: use olhal e manilha como ponto de fixação.
Fig. 44
• Linga feita com 2 cabos de aço. Lembre-se: use madeira nos cantos para proteger os cabos.
Fig. 45
• Linga feita com gancho de aço e 1 cabo. Lembre-se: passar o cabo com 2 voltas no gato.
Fig. 46
Fig. 47
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Fig. 48
Fig. 49
Fig. 50
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Guindaste e ponte
rolante
Nesta seção...
Guindaste de pórtico
Automotivo
Ponte rolante
5
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Fig. 1
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Segurança para Operador de Ponte Rolante – Guindaste e Ponte Rolante
Em sua maioria, os guindastes ficam presos à parede, colunas ou pilares. Mas você também os
encontrará montados em caminhões.
Mão francesa
É utilizada como equipamento de apoio, em manobra circular, nas áreas de difícil acesso da ponte
rolante. Sua instalação é simples, podendo ser fixada em paredes e sapatas dentro das oficinas. Tem
utilização bastante variada e encontra-se em uso, geralmente, em todas as indústrias de portes médio
e grande. Sua capacidade de peso varia de acordo com seu tamanho.
Fig. 2
Guindaste de pórtico
Faz um serviço semelhante a um guindaste de lança montado em um caminhão. Porém, apresenta
as seguintes restrições:
Ele pode ser movido por eletricidade ou por força hidráulica, e possui grande capacidade
de carga.
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Fig. 3
Fig. 4
SENAI-RJ – 71
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Automotivo
Costuma ser utilizado para movimentação de cargas pesadas, que não possam ser movidas com
segurança por veículos de outros tipos. É equipado com lança, cabos, tambor e demais dispositivos
para içar. Você o encontrará instalado em veículos de tração motora a diesel ou a gasolina.
Ao transportar cargas, os automotivos devem ser conduzidos em marcha lenta, com carga
suspensa a 30cm do solo.
Fig. 5
Ponte rolante
Dos meios mecânicos para a movimentação de materiais pesados ou leves e volumosos, este
equipamento é o mais utilizado nas oficinas.
Fig. 6
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Faça assim!
• permaneça na cabina e nunca suba para o topo da ponte, nem permita que outros o façam,
sem desligar, primeiramente, a chave geral e colocar um aviso ou prendê-la a cadeado;
• não permita que o pessoal se faça transportar nas cargas ou nos ganchos;
Além desse cuidados, você, operador de ponte rolante, também deve conhecer com mais
detalhes as normas de segurança recomendadas pelos especialistas, para evitar pôr em risco sua
vida e a dos colegas. Portanto, leia atentamente a seção seguinte e, no futuro, havendo qualquer
dúvida, volte a consultá-la.
Evite riscos
1 – A movimentação de pontes rolantes deve ser regida por sinais convencionais, transmitidos
ao operador através de bendeirola alaranjada, por sinaleiro devidamente treinado.
3 – O operador deverá guiar-se unicamente pelos sinais dados pelo sinaleiro devidamente
identificado, exceto quando a obediência pode resultar em acidente.
4 – Sempre que o operador tiver dúvida sobre um sinal, deverá aguardar sua repetição.
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7 – Permaneça na cabina e nunca suba para o topo da ponte, nem permita que outros o
façam, sem designar primeiramente a chave geral e colocar um aviso ou prendê-la
com cadeado.
8 – Não levante nem abaixe a carga com a máquina em movimento. Certifique-se de que não
abalroará máquinas ou materiais empilhados durante o percurso.
12 – Não passe com a carga por cima de homens que se encontrem no piso; faça soar a
sirene, quando necessário.
13 – Não permita que o pessoal se faça transportar nas cargas ou nos ganchos.
16 – O operador do guindaste ou ponte não deve operá-los quando não se sentir fisicamente
capaz, comunicando prontamente ao superior imediato.
17 – Não arraste as lingas, cabos ou correntes. Após a remoção da carga, não mova as
máquinas, até que os cabos ou correntes tenham sido retirado dos ganchos.
18 – Sempre que for solicitado a realizar uma operação em que o risco seja perigoso,
consulte, antes, o supervisor.
20 – Somente mova a máquina ou carga quando o sinal dado pelo sinaleiro for bem entendido;
somente atenda ao sinaleiro devidamente identificado e a apenas um em cada operação.
Se por acaso não houver segurança na interpretação dos sinais, pare a ponte e chame o
supervisor até que a ordem seja restabelecida.
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22 – Não permita que a carga balance de encontro aos homens no piso; assegure-se de que
eles estão suficientemente afastados.
25 – Quando em uso de eletroímã, não dar o sinal de imantar enquanto ele não estiver
apoiado na chapa.
27 – Não permita que se use a ponte para operações de reboque ou outras operações que
obriguem os cabos a trabalharem fora de prumo.
32 – Sempre que uma ponte rolante estiver fora de operação, deve ser sinalizada com uma
bandeira vermelha ou luz indicadora, de modo a alertar os outros operadores, a fim de
evitar choques com a ponte em reparo.
a) É proibido jogar material de cima da ponte. Uma corda deve ser usada para
descer materiais para o piso.
34 – A carga não deve ser movimentada por cima de empregados que se encontrem no piso.
Um alarme automático deve ser acoplado ao botão de partida da ponte, assinalando a
sua passagem.
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39 – Quando for fazer a lingada de tubos ou outras peças de grandes dimensões, os cabos
devem ser colocados a uma distância de aproximadamente 1⁄4 de suas extremidades.
41 – Ao ser preparada uma lingada, nunca devem ser colocados os dedos entre o estropo
e a carga.
A perfeição será adquirida com a prática correta, diariamente, na execução de suas tarefas.
Observe os sinais.
O sinal PARE é o único que, dado por qualquer pessoa, deverá ser prontamente obedecido pelo
operador, para evitar acidentes.
76 – SENAI-RJ
FIRJAN SENAI Av. Graça Aranha, 1
Federação Serviço Nacional Centro – CEP: 20030-002
das Indústrias de Aprendizagem Rio de Janeiro – RJ
do Estado do Industrial do Tel.: (21) 2563-4526
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