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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CENTRO TECNOLÓGICO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
PROJETO DE GRADUAÇÃO

SISTEMA INTEGRADO DE ALARME RESIDENCIAL

MARCELO SARTER STOCO

VITÓRIA – ES
DEZEMRO DE 2008
MARCELO SARTER STOCO

SISTEMA INTEGRADO DE ALARME RESIDENCIAL

Parte escrita do projeto de graduação do


aluno Marcelo Sarter Stoco, apresentado ao
departamento de Engenharia Elétrica do
Centro Tecnológico da Universidade
Federal do Espírito Santo, para obtenção do
grau de Engenheiro Eletricista.

VITÓRIA – ES
DEZEMBRO DE 2008
MARCELO SARTER STOCO

SISTEMA INTEGRADO DE ALARME RESIDENCIAL

COMISSÃO EXAMINADORA:

________________________________________
Prof. Dr. José Denti Filho
Orientador

________________________________________
Tatiane Policário Chagas, M. Sc.
Examinador

_________________________________________
Prof. Marcelo Eduardo Vieira Segatto, Ph. D.
Examinador

Vitória - ES, 12 de Dezembro de 2008


“Aquele que conhece o inimigo e a si mesmo, ainda que enfrente
cem batalhas, jamais correrá o perigo. Aquele que não conhece o
inimigo, mas conhece a si mesmo, às vezes ganha, às vezes
perde. Aquele que não conhece nem o inimigo nem a si mesmo
está fadado ao fracasso e correrá perigo em todas as batalhas. ”

Sun Tzu, em A Arte da Guerra.

i
DEDICATÓRIA

À Thaís,
aos meus pais e irmão,
aos meus amigos
e a todos que me ajudaram e
me apoiaram.

ii
AGRADECIMENTOS

Agradeço em primeiro lugar a Deus, pois sem Ele nada posso e nada sou.

À Thaís, pelo carinho, apoio e compreensão nas horas mais difíceis.

Aos meus pais, por estarem sempre ao meu lado.

Aos meus amigos, e em especial Ígor e Patrick, por terem me ajudado sempre

que precisei no decorrer do projeto.

A todos que de alguma forma me ajudaram e acreditaram em mim.

iii
LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Topologia segundo os principais tipos de sensores.............................................................. 8


Figura 2: Lalos de sensores utilizados....................................................................................................... 10
Figura 3: Modelo de sistema de alarme moderno.................................................................................... 11
Figura 4: Modelo de sistema de alarme moderno.................................................................................... 12
Figura 5: Sensor de Infravermelho Passivo. ............................................................................................. 13
Figura 6: Sensor de Infravermelho Ativo. .................................................................................................. 14
Figura 7: Sensor Magnético com fio.. ......................................................................................................... 15
Figura 8: Sensor Magnético sem fio............................................................................................................ 16
Figura 9: Demonstrativo de um sensor de Vibração.. ............................................................................ 17
Figura 10: Funcionamento de um sensor de Vibração.. ........................................................................ 18
Figura 11: Detector de Fumaça Fotoelétrico............................................................................................. 19
Figura 12: Planta baixa da residência com pontos de instalação dos equipamentos................... 19
Figura 13: Microcontrolador PIC16F877A.................................................................................................. 21
Figura 14: Interface do sistema de alarme.. .............................................................................................. 22
Figura 15: Esquema de detecção de rompimento de cabos. ................................................................ 23
Figura 16: Imagem da simulação do sistema.. ......................................................................................... 24
Figura 17: Fonte de Alimentação Utilizada ............................................................................................... 25
Figura 18: Placa de Circuito Impresso da central de alarme implementada. ................................... 26
Figura 19: Fonte de alimentação. ................................................................................................................. 27
Figura 20: Sistema completo......................................................................................................................... 27
Figura 21: Sensores utilizados no protótipo.....................................................................................27

iv
GLOSSÁRIO

NA – Circuito Normalmente aberto. Na ocorrência de algum distúrbio, fecha-se um


circuito elétrico.
NF – Circuito Normalmente fechado. Na ocorrência de algum distúrbio, abre-se um
circuito elétrico.
ADSL - Assymmetric Digital Subscriber Line ou "Linha Digital Assimétrica para
Assinante".
Pull-Down – Dispositivo que define a tensão em +5V, caso receba este sinal na sua
entrada e 0V, caso não receba entrada indefinida.
Pull-Up – Dispositivo que define a tensão em 0V, caso receba este sinal na sua entrada
e +5V, caso não receba entrada indefinida.
DC – Direct Courrent – Inditativo de corrente contínua.

v
SUMÁRIO

1. Introdução ................................................................................................................................................8
2. Histórico .................................................................................................................................................10
3. Motivação………….…………………………………………………………………………………...….…… 11
4. Atualidade……………………………………………………….………………………………………...….... 12
5. Sensoreamento……………………………………………..………………………………………….…….... 14
5.1. Sensores de Infravermelho……………………………………………….………………………………... 14
5.2. Sensores Magnéticos…………………………………………………………….…………………………. 16
5.3. Sensores de Vibração………………………………………………………………………………….…... 17
5.4. Sensores de Incêndio…………………………………………………………………………………….... 18
6. Projeto de alarme residencial……………………………………………………………………………..... 19
6.1. Simulação………………………………………………………………………………………………..….... 24
6.2. Fonte de alimentação………………………………………………………………………………….….... 25
6.3. Montagem e resultados práticos………..………………………………………………………………... 26
6.4. Custos…………………………………………………………………………………………….…………... 28
7. Conclusão............................................................................................................................................. 29
Apêndice: Programa de controle de Alarmes do Microcontrolador em C.………………………..….... 31
Referências Bibliográficas………………………………………………………………………………..…….. 36

vi
RESUMO

Esse trabalho descreve o projeto, montagem e testes de sistema integrado de


alarme residencial ou comercial, utilizando o microcontrolador PIC16F877A.
Inicialmente, será abordada a evolução dos sisemas de alarmes, seu
surgimento e desenvolvimento, ressaltando sua necessidade nos dias atuais, sua
grande procura no mercado, a evolução sofrida por esses dispositivos, mostrando o que
se pode fazer atualmente com as tecnologias existentes, dependendo de quanto se
pode pagar por isso. Será abordado também o funcionamento básico dos principais
sensores utilizados a nível residencial e comercial.
Finalmente, será apresentado o projeto de um sistema integrado de alarme para
uma residência específica, mostrando os tipos de sensores utilizados, localização dos
mesmos, modo de funcionamento e dispositivos anti-violação do protótipo montado para
essa aplicação, custos e outras opções a serem estudadas de acordo com as
necessidades do cliente.

vii
8

1. Introdução
Em uma sociedade que a cada dia tem mais medo de seus próprios
membros e se enclausura em carros blindados, casas gradeadas, cercas elétricas e
tantos outros ítens de segurança, faz-se imprescindível a utilização de sistemas
cada vez mais sofirticados e funcionais de alarmes e segurança pessoal.
Tendo em vista essa necessidade, este trabalho propõe um sistema de
alarme de baixo custo, simples utilização, funcional, e pouco sujeito a falhas e
detecções incorretas. É necessário levar em consideração os diferentes sinais de
saída dos sensores encontrados no mercado. A maioria é NA (normalmente aberto)
ou NF (normalmente fechado). Assim sendo, a central precisa ter esses dois tipos de
entradas, formando a topologia da figura 1.

Figura 1: Topologia segundo os principais tipos de sensores

Além disso, por ser um sistema integrado de alarme, deve incorporar vários
tipos de alarme. Neste trabalho, são utilizados sensores de invasão, sensores de
proximidade e sensores de incêndio, apresentados na figura 2. Estes dispositivos de
detecção terão sua funcionalidade discutida mais à frente.
9

Figura 2: Laços de sensores utilizados

Vale ressaltar que cada um dos laços citados deve conter entradas NA e NF.
Além disso, é importante dizer que caso a saída do sensor seja uma Tensão de 5 V
DC, ele pode ser conectado como um sensor NF.
Durante o texto será levantado um breve histórico sobre a utilização dos
sistemas de alarme, mostrando a motivação e a necessidade da utilização de
sistemas mais sofisticados, chegando à atualidade, com os dispositivos de
segurança modernos e o que se pode fazer, dependendo do grau de proteção
desejado. Finalmente será mostrado o alvo desse projeto que consiste em um
sistema específico para uma residência considerada de classe média, realizando
todo o projeto de sensoreamento, a central de alarme propriamente dita, sua
construção, funcionamento e custos. Por fim, será apresentada a conclusão do
projeto realizado.
10

2. Histórico
Na pré-história, os seres humanos revezavam-se para cuidar dos
aglomerados contra agentes que causavam danos à comunidade, estabelecendo-se
estrategicamente de forma a proteger-se de ataques de animais e de situações de
risco. Os chimpanzés também possuem mecanismos de defesa e vigilância para
alarmar suas comunidades em caso de perigo iminente. Portanto, os sinais de
alarme no sentido de proteção ou defesa de grupos estão intimamente ligados à
proteção das espécies.
Algumas espécies de aves aquáticas, como o ganso, desenvolveram o
hábito de estarem sempre alertas. Existe sempre um membro do grupo, que fica
atento o tempo todo, e ao menor sinal de perigo dá o alarme.
Já os sistemas de alarme atuais surgiram com pequenos sinos instalados
nas portas, onde, caso alguém invadisse o ambiente, o sino geraria o alarme.
Inicialmente como dispositivos meramente mecânicos, como simples armadilhas
para pegar ladrões, esses sistemas evoluiram muito, até que em meados da década
de 70, a Parks eletrônica conseguiu multiplexar um sinal de alarme para a linha
telefônica, utilizando os dois sistemas simultâneamente, sem deixar a linha ocupada.
Isso, que acabou sendo utilizado como o primeiro sistema de alarme dos bancos
brasileiros, conectando diretamente às cetrais policiais, foi um dos primórdios do
ADSL.
11

3. Motivação

Devido ao grande aumento da violência no Brasil, hoje os sistemas de


segurança eletrônica já não são uma exclusividade dos grandes edifícios comerciais.
A tendência mostra que os sistemas de alarme e videovigilância começam a ser
cada vez mais procurados por clientes residenciais, que, no ano de 2007,
constituíram 40 por cento das vendas do negócio da segurança.
O mercado de condomínios do estado de São Paulo movimentou no ano de
2006, cerca de R$ 1,93 bilhão com sistemas de segurança patrimonial. Já em 2007,
as cerca de 7 mil companhias voltadas para segurança, entre revendedores e
instaladores, monitoradores, distribuidores e fabricantes, detectaram um aumento de
aproximadamente 12% nas vendas. De acordo com a Associação Brasileira de
Empresas de Segurança Eletrônica (Abese), mais de 360 mil imóveis são
monitorados atualmente por sistemas eletrônicos — câmeras, aparelhos de
biometria (identifica o morador ou funcionário pela impressão digital, vós, íris, dentre
outros), proteção perimetral, portas giratórias e blindagem. Porém, o mais procurado
é o sistema de alarme monitorado, integrado às câmeras digitais. Esse produto já
está em 7,5% dos condomínios do País. Para equipar um empreendimento nos dias
de hoje, dependendo do projeto e da infra-estrutura local, os prédios têm de gastar
de R$ 10 mil a R$ 100 mil.
Devido a esse grande aumento e dependência dos sistemas integrados de
alarme, os equipamentos atuais estão cada vez mais sofisticados, com mais funções
e menos sujeitos a falhas e violações.
12

4. Atualidade

Hoje em dia existe uma grande variedade de sistemas de alarme no


mercado, que se diferenciam pela sofisticação e preço. É possível optar por modelos
simples que podem ser encontrados em hipermercados, ou por sistemas que
oferecem monitoramento 24 horas, mais caros, oferecidos por empresas
especializadas.
A maioria dos alarmes existentes no mercado tem as seguintes
funcionalidades:
 Várias zonas programáveis;
 Informação visual por Display;
 Sirene auto-alimentada;
 Possibilidade de ligação de Controles Remotos;
 Comunicação telefônica;
 Sistemas de anti-violação.

Estes sistemas não são monitorados por empresas especializadas, e têm


um custo médio de R$ 500,00 (projeto básico). No caso da comunicação telefônica,
alguns utilizam a rede de telefonia fixa existente (sem custo adicional), outros
utilizam uma linha GSM dedicada, o que os torna imunes ao corte das linhas do
telefone fixo, mas também os torna mais caros à medida em que representam um
custo mensal ao cliente.
Outros sistemas mais sofisticados, muito utilizados em condomínios
residenciais, edifícios comerciais e bancos oferecem o sistema de câmeras, que
tanto podem gravar um período de algumas horas em um computador local, como
também podem enviar as imagens diretamente a uma central de monitoramento 24
horas. Algumas dessas centrais, além de ativar o policiamento local no caso de
algum cinistro, também possuem veículos com seguranças armados prontos para
atuar em caso de emergência. Neste caso, quanto maior o grau de segurança e
sofisticação, maior será o valor pago mensalmente pelo serviço.
Havendo ou não o monitoramento via câmeras, existe uma central de
monitoramento (muito utilizado em pontos comerciais), que verifica o horário de
13

trabalho normal do estabelecimento. Caso haja a abertura do local - mesmo por


senha - fora do horário usual, sem o aviso prévio do gerente ou dono, a polícia
também será acionada. Esse tipo de serviço é utilizado para o caso de seqüestro.
As figuras 3 e 4 ilustram a interface e modernidade das centrais de alarme
atuais. Em muitos casos, a central propriamente dita fica em algum local bem
escondido, somente a interface é instalada em local de fácil acesso.

Figura 3: Modelo de Sistema de alarme moderno.

Figura 4: Modelo de Sistema de alarme moderno.


14

5. Sensoreamento

Os sensores mais utilizados atualmente em residências e estabelecimentos


comerciais são:

 Sensores Infravermelhos Ativos e Passivos;


 Sensores Magnéticos;
 Sensores de Impacto;
 Sensores Capacitivos.

Estes sensores detalhados a seguir.

5.1. Sensores de Infravermelho

O "sensor de movimento" na maioria das lâmpadas automáticas e sistemas


de segurança é um sistema passivo que detecta energia infravermelha. Esses
sensores são conhecidos como detectores PIR (infravermelho passivo) ou
sensores piroelétricos (Figura 5). Para fabricar um sensor que possa detectar uma
pessoa, é necessário fazer com que o sensor seja sensível à temperatura do corpo
humano. Pessoas, que têm a temperatura da pele ao redor de 36°C, irradiam
energia infravermelha com comprimento de onda entre 9 e 10 micrômetros. Portanto,
os sensores são normalmente sensíveis na faixa dos 8 a 12 micrometros.
Os dispositivos são componentes eletrônicos simples como um fotosensor. A
luz infravermelha joga elétrons em um substrato e esses elétrons podem ser
detectados e amplificados em um sinal.
Essa fotosensor é sensível ao movimento, mas não a uma pessoa que fica
parada. Isso acontece porque o pacote eletrônico preso ao sensor fica aguardando
uma mudança rápida na quantidade de energia infravermelha que está enxergando.
Quando uma pessoa caminha perto do sensor, a quantidade de energia
15

infravermelha no campo de visão muda rapidamente e é facilmente detectada. Não é


desejável que o sensor detecte alterações pequenas, como a calçada esfriando à
noite. Estes são os sensores mais comuns e mais utilizados na proteção e
monitoração de locais fechados.

Figura 5: Sensor de Infravermelho Passivo

Os sensores de Infravermelho Ativos, ou sensores de ótica alinhada


trabalham através da transmissão e recepção de luz infravermelha. Eles são muito
utilizado em portas, janelas, sobre muros, etc.. Existe um transmissor e um receptor,
que são colocados à distância e alinhados. Assim, se alguém ou alguma coisa
atravessar o feixe de Infravermelho, o receptor detecta a falha no sinal e dispara o
alarme. Esse sensor é ilustrado na figura 6.

Figura 6: Sensor de Infravermelho Ativo


16

5.2. Sensores Magnéticos

Esses sensores são formados por duas partes distintas. Uma dessas partes
é um imã e a outra é uma chave mecânica acoplada a uma mola. Quando o imã
(que está preso na porta) se afasta da chave, a mola fecha um circuito elétrico que
acionará a central de alarme.
Alguns desses sensores dispoem fios na saída para conexão em centrais de
alarme (figura 7), e outros já têm uma bateria e uma sirene internas (figura 8), o que
os tornam muito baratos, práticos, de fácil instalação e funcionais.

Figura 7: Sensor Magnético com fio.

Figura 8: Sensor Magnético sem fio.


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5.3. Sensores de Vibração

Esse tipo de sensor é normalmente utilizado em portas e janelas. Caso


alguém a faça vibrar ao tentar adentrar no recinto, ele abrirá um circuito que
acionará a central de alarme (figura 9 e 10).

Figura 9: Demonstrativo de um sensor de Vibração.

Figura 10: Funcionamento de um sensor de Vibração.


18

5.4. Sensores de Incêndio

Existem no mercado vários tipos de detectores de incêncio. Alguns detectam


o fogo, outros detectam a fumaça. Os mais comuns para a detecção da fumaça são
os Fotoelétricos, como mostrado na figura 11. Seu princípio de funcionamento
baseia-se em um feixe de luz emitido a um receptor. Quando a fumaça entra na
câmara de detecção, ela obstrui a luz enviada e ativa o sinal de alarme, que
normalmente, é um relé Normalmente Aberto ou Normalmente Fechado,
dependendo do fabricante.

Figura 11: Detector de Fumaça Fotoelétrico.

Outro tipo de detector é o Termovelocimétrico, que detecta a velocidade em


que a temperatura aumenta. Um elemento pneumático reage diante de variações
rápidas de temperaturas de aproximadamente 8ºC / Minuto. Quando isso ocorre, o
ar contido no diafragma se expande rapidamente dentro da câmara selada, e escapa
através de uma abertura calibrada. O aumento da pressão comprime o diafragma,
fazendo com que os contatos elétricos se toquem para fechar o circuito. Assim,
esses detectores também são do tipo Normalmente Aberto ou Normalmente
Fechado. Existem ainda alguns detectores de fumaça radioativos, que são pouco
usados devido ao alto custo, dificuldade de descarte e riscos no manuseio.
19

6. Projeto de Alarme residencial

Este projeto foi concebido para ser utilizado em um apartamento residencial


cuja planta está mostrada na figura 12. Para este sistema de alarme foram utilizados
os seguintes sensores:

 Sensor de Infravermelho Passivo


Representado pelo círculo Vermelho. Será utilizado um no Hall de entrada
apontado diretamente para a porta;

 Sensor de Infravermelho Ativo


Representado pelo círculo Rosa. Será utilizado um na janela do banheiro e
outro na sacada;

 Sensor Magnético
Representado pelo círculo Amarelo. Será utilizado na porta de entrada, na
porta da sacada e em cada janela;

 Sensor de Vibração
Representado pelo círculo Verde –na porta de entrada;

 Sensor de fumaça Ótico


Representado pelo círculo Azul. Será utilizado um na cozinha e outro na sala
de jantar (atende a toda a área comum);

 Central de alarme
Representado pelo círculo preto. Deverá estar localizado em local protegido
(sugerido no escritório, na área de circulação ou no dormitório de casal);

 Chave de acionamento
Representado pelo círculo cinza. Será utilizada uma na porta de Entrada e
outra no escritório (área de circulação), próxima à Central de Alarme,, ligados em
paralelo.
20

Figura 12: Planta arquitetônica da residência com pontos de instalação dos equipamentos.

Os sensores Magnéticos poderão ser substituídos por Sensores de


Infravermelho Ativos, caso seja da vontade do cliente, ou ainda serem retirados a fim
de possibilitar que as janelas permaneçam abertas durante a noite. A primeira opção
gera um acréscimo no valor total do sistema, e a segunda aumenta a vulnerabilidade
do mesmo.
Serão utilizadas duas chaves – uma para o lado externo e outra para o lado
interno da residência, conectadas em paralelo. Também, de acordo com o grau de
sofisticação e custo solicitados pelo cliente, estas chaves podem ser substituídas por
senhas, controle remoto, cartão magnético, dentre outras formas de identificação.
Os sensores de fumaça foram instalados na cozinha e na sala de jantar, pois
são os locais que oferecem maior risco de incêndio, além de também detectarem a
fumaça proveniente do restante da residência.
A central de alarme deve ficar em local protegido de intrusos, poeira, água,
calor, vibração, e longe de portas e janelas. Neste projeto, ela foi alocada no
escritório da área de circulação (preferencialmente dentro do móvel), mas pode ser
colocada em outros lugares, como o dormitório de casal, por exempo.
21

Para a implementação desse protótipo foram adquiridos o sensor de


vibração, o sensor magnético e o de Infravermelho Passivo. O microcontrolador
PIC16F877A, da Microchip, com 40 pinos (33 pinos de entrada e saída), ilustrado na
figura 13 foi utilizado para implementar a central de alarme.

Figura 13: Microcontrolador PIC16F877A.

O algoritmo foi implementado em linguagem C e está mostrado no Apêndice A.

O sistema está dividido nos seguintes subsistemas:

a) Interface:

A inteface é composta dos seguites ítens:


 3 botões de controle;
 2 Chaves Liga / Desliga;
 4 Led’s Vermelhos, que indicam sistema ativado;
 4 Led’s Verdes, que indicam sistema desativado.

Pela chave, o usuário aciona ou desaciona o sistema, o que será mostrado


pelos dois primeiros Led’s. Com o sistema desativado pela chave, o usuário pode
então ligar os subsistemas separadamente pelos botões (Alarme de invasão, Alarme
de proximidade, e Alarme de Incêndio). Na figura 14 é ilustrada essa interface.
22

Figura 14: Interface do sistema de alarme.

Ao ativar o sistema, ele aguarda um tempo para que a pessoa saia do


recinto, e só então é acionado efetivamente, o que pode ser confirnado por um aviso
sonoro. Ao desativá-lo, é dado um outro aviso sonoro para avisar ao usuário de que
o sistema está efetivamente desativado.

b) Sensoreamento:

Os sensores de invasão utilizados no projeto são os sensores de


Infravermelho Ativos e Passivos e sensores magnéticos, que podem ser ligados em
série ou em paralelo, como mostrado na figura 1, dependendo do tipo de sensor
utilizado (NA ou NF).
Da mesma forma, o sensor de proximidade utilizado é o sensor de vibração,
e a detecção de incêncio é felita por um sensor ótico de fumaça.
Cada uma dessas detecções (Invasão, proximidade e incêndio) é feita por
um laço específico, como mostrado na figura 2.
Quando o sistema se encontra desativado, os sensores permanecem
ligados, porém os sinais enviados por eles são ignorados pela central como alarmes.

c) Alarmes
No caso de atuação dos sensores de proximidade, a providência da central
será ativar o simulador de presença, que consiste em um conjunto de relés que são
23

ativados aleatóriamente a fim de persuadir um eventual invasor, tentando convencê-


lo de que existem pessoas em casa. Esses relés podem ser ligados a lâmpadas,
rádios ou TV’s, por exemplo, a fim de simular um morador.
Para os alarmes de Invasão e incêndio, as providências são: Acender as
lâmpadas conectadas ao simulador de presença e acionar o sistema de alarme
sonoro.
Os alarmes sonoros (sirenes) possuem dispositivos anti-violação, que
consistem em detectar o rompimento de um dos cabos de alguma dessas sirenes, o
que será compreendido pela central como uma invasão, conforme esquemático da
figura 15.

Figura 15: Esquema de detecção de rompimento de cabos.

Como pode ser visto na figura 15, em situação normal (com a sirene
desativada), a mesma estará ligada a uma tensão de 5 V. O sinal coletado na região
marcada em vermelho será de aproximadamente 0 V, visto que a impedância da
sirene é muito menor do que o resistor de 2,2MΩ conectado à fonte de 5 V. Assim, a
sirene acaba funcionando como um resistor de “Pull-Down”. Caso algum dos cabos
de uma das sirenes seja rompido, ela, obviamente, será perdida, mas o sinal de 5 V
coletado no círculo em vermelho será enviado à central que ativará as outras sirenes
e a iluminação.
24

6.1. Simulação

A simulação foi feita utilizando o software “PROTEUS”, de acordo com a


figura 16:

Figura 16: Imagem da simulação do sistema.

Nesta simulação, os sensores foram substituidos por chaves NA, pois esses
sensores não estão disponíveis nesse software. Além disso, as sirenes também
foram substituídas por led’s pelo mesmo motivo.
O Clock utilizado foi o Clock (RC), gerando uma frequência de 400 kHz, sem
a necessidade de cristal externo.
25

6.2. Fonte de Alimentação

Uma parte escencial de qualquer sistema de alarme é uma boa fonte de


alimentação, que não coloque em risco a funcionalidade do mesmo. Neste trabalho,
foi utilizada a fonte de alimentação, com carregador de bateria flutuante, e bateria
selada de Chumbo-ácido, 12 V, 1.3 Ah, como mostrado na figura 17.

Figura 17: Fonte de alimentação utilizada.


26

6.3. Montagem e resultados práticos

Após a fase de projetos apresentada nos ítens anteriores, foi montada a


placa de circuito impresso referente ao protótipo do sistema descrito. Temos na
figura 18 a fotografia da placa do projeto final, contendo a interface, microcontrolador
e relés de saída das lâmpadas (representadas aqui por led’s) e das sirenes.

Figura 18: Placa de circuito impresso da central de alarme implementada.

Os testes consistiram na coleta dos principais dados referentes ao


funcionamento do sistema no que diz respeito à eficácia, detecção de alarmes,
redução de alarmes falsos e testes no dispositivo anti-violação.
A fonte de alimentação implementada está mostrada na figura 19, onde
podem ser vistos o transformador 127-12 V, 400mA, a bateria, e demais
componentes eletrônicos.
27

Figura 19: Fonte de alimentação

Na figura 20 e 21, pode-se ver o sistema completo montado com central de


alarme, fonte de alimentação e bateria, além dos sensores utilizados.

Figura 20: Sistema completo

Figura 21: Sensores utilizados no protótipo


28

6.4. Custos

O custo desse tipo de alarme é relativamente baixo pela sua simplicidade e


praticidade (sem telas de LCD, e sem sensores e interface sofisticados). O próprio
microcontrolador utilizado poderia ser bem mais simples, visto que apenas 15% de
sua memória interna foi utilizada e restaram ainda muios pinos inutilizados, o que
possibilita muitas melhorias ao sistema, como inclusão de display de cristal liquido,
comunicação telefônica, dentre outros. Seguem abaixo os custos dos principais ítens
relativos ao projeto:

 Microcontrolador ------------------------------------------------------------------ R$ 25,00


 Bateria ------------------------------------------------------------------------------- R$ 42,00
 Relés --------------------------------------------------------------------------------- R$ 13,00
 Sirenes ------------------------------------------------------------------------------ R$ 20,00
 Transformador -------------------------------------------------------------------- R$ 20,00
 Sensor Infravermelho Passivo ------------------------------------------------ R$ 40,00
 Sensores Infravermelho Ativos ---------------------------------------------- R$ 200,00
 Sensores de fumaça ----------------------------------------------------------- R$ 180,00
 Sensores Magnéticos------------------------------------------------------------ R$ 20,00
 Sensor Vibração ------------------------------------------------------------------ R$ 15,00
 Outros ------------------------------------------------------------------------------ R$ 125,00
TOTAL APROXIMADO (incluindo outros ítens) ------------------------- R$ 700,00

Este valor poderia ser bastante reduzido ao se utilizar produção em massa


desses equipamentos, e compra dos sensores em grandes quantidades.
29

7. Conclusão

Nesse trabalho foram apresentados o projeto e a montagem de um sistema


integrado de alarme residencial com simulador de presença. A idéia inicial seria de
um sistema de alarme de baixo custo, robusto e prático. Os pontos fracos aparentes
foram eliminados ou dificultados, com o sistema de detecção de corte de qualquer
um dos cabos dos sensores e sirenes, e implementação de uma fonte de
alimentação robusta e dotada de bateria contra falta de energia elétrica, que pode
manter o sistema operando por vários dias.

Este relatório mostrou como eram os sistemas de alarmes antigos, e como


evoluiram até os modernos alarmes residencias. Vimos que a necessidade de casas
mais seguras e protegidas acabou obrigando as pessoas a utlilizarem esses tipos de
dispositivos. Foram mostrados também os diferentes conceitos que se podem ter
quando se fala de sistema de alarme residencial, no que se refere à sofisticação,
segurança e custo. O projeto implementado tenta obter um meio termo entre
segurança e custo.

Certamente, muitas melhorias ainda poderiam ser feitas caso houvesse mais
tempo habil e mais recursos. Poderia-se, por exemplo, utilizar formas diferenciadas
de acionamento e desacionamento do sistema, desde senhas, e cartões magnéticos
até identificação de impressões digitais, íris e vóz. Outros sensores também
poderiam ser utilizados ou em maior quantidade, a fim de se garantir ainda mais a
confiabilidade do sistema. Também poderiam ser utilizados sensores sem fio,
utilizando comunicação via Rádio-frequência, o que não foi utilizado neste caso, por
reduzir a praticidade do conjunto à medida que o usuário deveria se preocupar
constantemente com a carga das baterias.

Uma sujestão para trabalhos futuros é de se utilizar sensores sem fio, com
baterias recarregáveis por energia solar. Cada um teria sua célula solar de
aproximadamente 2 cm de comprimento que carregaria a bateria interna durante o
dia, e essa carga duraria vários dias.
30

Idéias não faltam e a indústria da segurança eletrônica ainda tem muito a


crescer, basta para isso, que os equipemantos fiquem mais confiáveis e mais
práticos no que diz respeito à instalação e utilização, reduzindo o seu custo.

Por fim, neste trabalho foi verificada e confirmada a funcionalidade e


praticidade desse sistema, além da robustez oferecida por ele para uma aplicação
real funcional e de baixo custo.
31

Apêndice: Programa de controle de Alarmes do microcontrolador em C.

/*
C0 - LED VERDE LIGA
C1 - LED VERMELHO LIGA
C2 - LED VERDE ALARME INVASAO
C3 - LED VERMELHO ALARME INVASAO
C4 - LED VERDE ALARME PROXIMIDADE
C5 - LED VERMELHO ALARME PROXIMIDADE
C6 - LED VERDE ALARME INCENDIO
C7 - LED VERMELHO ALARME INCENDIO

E0 - BOTÃO ALARME INVASAO


E1 - BOTÃO ALARME PROXIMIDADE
E2 - BOTÃO ALARME INCENDIO

A0 -
A1 - ALARME DE INVASÃO (ENTRADA)
A2 - ALARME DE PROXIMIDADE (ENTRADA)
A3 - ALARME DE INCÊNDIO (ENTRADA)
A5 - CHAVE DE HABILITAÇÃO

B0 - B7 -

D0 - ACIONA EQUIPAMENTO SIMULADOR DE PRESENÇA


D1 - ACIONA EQUIPAMENTO SIMULADOR DE PRESENÇA
D2 - ACIONA EQUIPAMENTO SIMULADOR DE PRESENÇA
D3 - ACIONA EQUIPAMENTO SIMULADOR DE PRESENÇA
D4 - TESTA SIRENE 1
D5 - TESTA SIRENE 2
D6 - TESTA SIRENE 3
D7 – SIRENES */

#INCLUDE <16F877A.H>
#USE DELAY(CLOCK=400000) //400KHZ
#FUSES NOWDT,NOPUT,BROWNOUT,LVP,RC,NOPROTECT

INT VD1=0;
INT VD2=0;
INT VD3=0;
LONG A=0;
INT TEMPO=100;
LONG TEMPO2=1000;
INT ACTIVE_1=0;
INT ACTIVE_2=0;
INT ACTIVE_3=0;
INT CHAVE=0; //INDICA QUE A CHAVE ESTÁ CONECTADA
INT ACTIVE_1_TEMP=0;
INT ACTIVE_2_TEMP=0;
INT ACTIVE_3_TEMP=0;

VOID TESTA_ACIONAMENTO(VOID);
VOID ATUALIZA_INTERFACE(VOID);
VOID DISPARA_INVASAO(VOID);
VOID DISPARA_PROXIMIDADE(VOID);
32

VOID DISPARA_INCENDIO(VOID);
VOID INICIALIZA_INTERFACE(VOID);
VOID VERIFICACAO_GERAL_E_TEMPO(VOID);

DELAY_MS(TEMPO2);

VOID MAIN(VOID)
{
INICIALIZA_INTERFACE();
WHILE(TRUE)
{
TESTA_ACIONAMENTO();
ATUALIZA_INTERFACE();
DISPARA_INVASAO();
DISPARA_PROXIMIDADE();
DISPARA_INCENDIO();
}
}

VOID INICIALIZA_INTERFACE(VOID)
{
OUTPUT_LOW(PIN_C0);
OUTPUT_HIGH(PIN_C1);
OUTPUT_HIGH(PIN_C2);
OUTPUT_LOW(PIN_C3);
OUTPUT_HIGH(PIN_C4);
OUTPUT_LOW(PIN_C5);
OUTPUT_HIGH(PIN_C6);
OUTPUT_LOW(PIN_C7);

OUTPUT_LOW(PIN_D0);
OUTPUT_LOW(PIN_D1);
OUTPUT_LOW(PIN_D2);
OUTPUT_LOW(PIN_D3);

VOID TESTA_ACIONAMENTO(VOID)
{
//---------------------------------
IF(INPUT(PIN_A5)==1) //DESARMA SISTEMA PELA CHAVE DIRETAMENTE
{
IF (CHAVE==0)
{
ACTIVE_1=0;
ACTIVE_2=0;
ACTIVE_3=0;

OUTPUT_HIGH(PIN_D7);
DELAY_MS(TEMPO2); //PISCA SIRENE 1X
OUTPUT_LOW(PIN_D7);
}
OUTPUT_LOW(PIN_C1);
OUTPUT_HIGH(PIN_C0);
CHAVE=1;
33

}
ELSE //REARMA SISTEMA PELA CHAVE DIRETAMENTE
{
IF(CHAVE==1) //ESPERA UM TEMPO PARA REARMAR AUTOMATICAMENTE
{
FOR (A=0;A<60;A++)
{
DELAY_MS(TEMPO2);

IF(INPUT(PIN_A5)==0 && (A==59)) //REARMA CASO NAO TENHA CHAVE


{
ACTIVE_1=ACTIVE_1_TEMP;
ACTIVE_2=ACTIVE_2_TEMP; //RETORNA AO MODO ANTERIOR
ACTIVE_3=ACTIVE_3_TEMP;
OUTPUT_HIGH(PIN_C1);
OUTPUT_LOW(PIN_C0);
CHAVE=0;

OUTPUT_HIGH(PIN_D7);
DELAY_MS(TEMPO2); //PISCA SIRENE 2X
OUTPUT_LOW(PIN_D7);
DELAY_MS(TEMPO2);
OUTPUT_HIGH(PIN_D7);
DELAY_MS(TEMPO2);
OUTPUT_LOW(PIN_D7);
}
IF(INPUT(PIN_A5)==1) //DESARMA ANTES DE TERMINAR A CONTAGEM DE TEMPO PARA
REARMAR
{
A=59;
}
}
}
OUTPUT_HIGH(PIN_C1);
OUTPUT_LOW(PIN_C0);
}
//----------------------------------
}

VOID ATUALIZA_INTERFACE(VOID)
{
//----------------------------------
//INTERFACE:
IF(INPUT(PIN_A5)==1) //SE DESABILITADO...
{
IF(ACTIVE_1_TEMP==1 && INPUT(PIN_E0)==1) {OUTPUT_LOW(PIN_C3); ACTIVE_1_TEMP=0;
OUTPUT_HIGH(PIN_C2); FOR (A=0;A<3;A++) {DELAY_MS(TEMPO2);}}
IF(ACTIVE_1_TEMP==0 && INPUT(PIN_E0)==1) {OUTPUT_HIGH(PIN_C3); ACTIVE_1_TEMP=1;
OUTPUT_LOW(PIN_C2); FOR (A=0;A<3;A++) {DELAY_MS(TEMPO2);}}

IF(ACTIVE_2_TEMP==1 && INPUT(PIN_E1)==1) {OUTPUT_LOW(PIN_C5); ACTIVE_2_TEMP=0;


OUTPUT_HIGH(PIN_C4); FOR (A=0;A<3;A++) {DELAY_MS(TEMPO2);}}
IF(ACTIVE_2_TEMP==0 && INPUT(PIN_E1)==1) {OUTPUT_HIGH(PIN_C5); ACTIVE_2_TEMP=1;
OUTPUT_LOW(PIN_C4); FOR (A=0;A<3;A++) {DELAY_MS(TEMPO2);}}
34

IF(ACTIVE_3_TEMP==1 && INPUT(PIN_E2)==1) {OUTPUT_LOW(PIN_C7); ACTIVE_3_TEMP=0;


OUTPUT_HIGH(PIN_C6); FOR (A=0;A<3;A++) {DELAY_MS(TEMPO2);}}
IF(ACTIVE_3_TEMP==0 && INPUT(PIN_E2)==1) {OUTPUT_HIGH(PIN_C7); ACTIVE_3_TEMP=1;
OUTPUT_LOW(PIN_C6); FOR (A=0;A<3;A++) {DELAY_MS(TEMPO2);}}
}
//----------------------------------
}

VOID DISPARA_INVASAO(VOID)
{
//----------------------------------
//ACIONA ALARME DE INVASAO:
IF((INPUT(PIN_D6)==1 || INPUT(PIN_D5)==1 || INPUT(PIN_D4)==1 || INPUT(PIN_A1)==1) &&
ACTIVE_1==1) //DISPARA ALARME DE INVASAO
{
VD1=1;
OUTPUT_HIGH(PIN_D7);
OUTPUT_HIGH(PIN_D0);
OUTPUT_HIGH(PIN_D1);
OUTPUT_HIGH(PIN_D2);
OUTPUT_HIGH(PIN_D3);
FOR (A=0;A<60;A++)
{
DELAY_MS(TEMPO2); //ESPERA X SEGUNDOS
IF(INPUT(PIN_A5)==1)
{
A=60;
}
}
OUTPUT_LOW(PIN_D7);
OUTPUT_LOW(PIN_D0);
OUTPUT_LOW(PIN_D1);
OUTPUT_LOW(PIN_D2);
OUTPUT_LOW(PIN_D3);
DELAY_MS(TEMPO2);
A=0;
VD2=0;
}
//----------------------------------
}

VOID DISPARA_INCENDIO(VOID)
{
//----------------------------------
//ACIONA ALARME DE INCENDIO:
IF(INPUT(PIN_A3)==1 && ACTIVE_3==1) //DISPARA ALARME DE INCENDIO
{
VD3=1;
OUTPUT_HIGH(PIN_D7);
OUTPUT_HIGH(PIN_D0);
OUTPUT_HIGH(PIN_D1);
OUTPUT_HIGH(PIN_D2);
OUTPUT_HIGH(PIN_D3);
FOR (A=0;A<60;A++)
{
DELAY_MS(TEMPO2); //ESPERA X SEGUNDOS
35

IF(INPUT(PIN_A5)==1)
{
A=60;
}
}
OUTPUT_LOW(PIN_D7);
OUTPUT_LOW(PIN_D0);
OUTPUT_LOW(PIN_D1);
OUTPUT_LOW(PIN_D2);
OUTPUT_LOW(PIN_D3);
DELAY_MS(TEMPO);
A=0;
VD2=0;
}
//----------------------------------
}

VOID DISPARA_PROXIMIDADE(VOID)
{
//----------------------------------
//ACIONA ALARME DE PROXIMIDADE:
IF(INPUT(PIN_A2)==1 && ACTIVE_2==1) //DISPARA ALARME DE PROXIMIDADE
{
VD2=1;

OUTPUT_HIGH(PIN_D0); VERIFICACAO_GERAL_E_TEMPO();
IF (VD2==1) { OUTPUT_HIGH(PIN_D1); VERIFICACAO_GERAL_E_TEMPO(); }
IF (VD2==1) { OUTPUT_LOW(PIN_D0); VERIFICACAO_GERAL_E_TEMPO(); }
IF (VD2==1) { OUTPUT_HIGH(PIN_D2); VERIFICACAO_GERAL_E_TEMPO(); }
IF (VD2==1) { OUTPUT_LOW(PIN_D1); VERIFICACAO_GERAL_E_TEMPO(); }
IF (VD2==1) { OUTPUT_HIGH(PIN_D3); VERIFICACAO_GERAL_E_TEMPO(); }
IF (VD2==1) { OUTPUT_LOW(PIN_D2); VERIFICACAO_GERAL_E_TEMPO(); }
IF (VD2==1) { OUTPUT_LOW(PIN_D3); DELAY_MS(TEMPO2); }
}
//----------------------------------
}

VOID VERIFICACAO_GERAL_E_TEMPO(VOID)
{
FOR (A=0;A<100;A++)
{
DELAY_MS(TEMPO); //ESPERA X SEGUNDOS
IF(INPUT(PIN_A5)==1)
{
VD2=0;
A=100;
OUTPUT_LOW(PIN_D0);
OUTPUT_LOW(PIN_D1);
OUTPUT_LOW(PIN_D2);
OUTPUT_LOW(PIN_D3);
}
DISPARA_INVASAO();
DISPARA_INCENDIO();
}}
36

Referências Bibliográficas

1 DAMATO, Camila Abudcamila, Setor condominial já gasta R$ 1,9 bi com


segurança. Diário do Comércio, Indústria e Serviços (DCI). Disponível em:
<http://licitamais.com.br/noticias/news/1880.html> Acesso em 09 de Outubro de
2008.

2 VIEIRA, Rui Pedro, Particulares já são 40% das vendas de sistemas de alarme.
Agência Financeira. Disponível em: <http://www.agenciafinanceira.iol.pt/
noticia.php?id=971849&div_id=1728> Acesso em 09 de Outubro de 2008.

3 MICROCHIP, PIC16f87X - 28/40-Pin 8-Bit CMOS FLASH Microcontrollers.


Disponível em: <http://www.datasheetcatalog.org/datasheet2/2/05jyot4sj2f3
f1diqk2w92h3ysyy.pdf> acessado em 07 de Agosto de 2008.

4 Kernighan, Brian W.; Ritchie, Dennis M. C: A linguagem de programação.


Padrão ANSI. 1989. 16º Ed. Editora Campus. ISBN 85-7001-586-0.

5 Nilsson, James W.; Riedel, Susan A. Circuitos Elétricos. 2003. 6 Ed. Editora
LTC. ISBN 85-216-1363-6.

6 Ercegovac, Milos; Lang, Tomas; Moreno, Jaime H. Introdução aos Sistemas


Digitais. 2000. Editora Bookman. ISBN 85-7307-698-4.

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