Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CENTRO TECNOLÓGICO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
PROJETO DE GRADUAÇÃO
VITÓRIA – ES
DEZEMRO DE 2008
MARCELO SARTER STOCO
VITÓRIA – ES
DEZEMBRO DE 2008
MARCELO SARTER STOCO
COMISSÃO EXAMINADORA:
________________________________________
Prof. Dr. José Denti Filho
Orientador
________________________________________
Tatiane Policário Chagas, M. Sc.
Examinador
_________________________________________
Prof. Marcelo Eduardo Vieira Segatto, Ph. D.
Examinador
i
DEDICATÓRIA
À Thaís,
aos meus pais e irmão,
aos meus amigos
e a todos que me ajudaram e
me apoiaram.
ii
AGRADECIMENTOS
Agradeço em primeiro lugar a Deus, pois sem Ele nada posso e nada sou.
Aos meus amigos, e em especial Ígor e Patrick, por terem me ajudado sempre
iii
LISTA DE FIGURAS
iv
GLOSSÁRIO
v
SUMÁRIO
1. Introdução ................................................................................................................................................8
2. Histórico .................................................................................................................................................10
3. Motivação………….…………………………………………………………………………………...….…… 11
4. Atualidade……………………………………………………….………………………………………...….... 12
5. Sensoreamento……………………………………………..………………………………………….…….... 14
5.1. Sensores de Infravermelho……………………………………………….………………………………... 14
5.2. Sensores Magnéticos…………………………………………………………….…………………………. 16
5.3. Sensores de Vibração………………………………………………………………………………….…... 17
5.4. Sensores de Incêndio…………………………………………………………………………………….... 18
6. Projeto de alarme residencial……………………………………………………………………………..... 19
6.1. Simulação………………………………………………………………………………………………..….... 24
6.2. Fonte de alimentação………………………………………………………………………………….….... 25
6.3. Montagem e resultados práticos………..………………………………………………………………... 26
6.4. Custos…………………………………………………………………………………………….…………... 28
7. Conclusão............................................................................................................................................. 29
Apêndice: Programa de controle de Alarmes do Microcontrolador em C.………………………..….... 31
Referências Bibliográficas………………………………………………………………………………..…….. 36
vi
RESUMO
vii
8
1. Introdução
Em uma sociedade que a cada dia tem mais medo de seus próprios
membros e se enclausura em carros blindados, casas gradeadas, cercas elétricas e
tantos outros ítens de segurança, faz-se imprescindível a utilização de sistemas
cada vez mais sofirticados e funcionais de alarmes e segurança pessoal.
Tendo em vista essa necessidade, este trabalho propõe um sistema de
alarme de baixo custo, simples utilização, funcional, e pouco sujeito a falhas e
detecções incorretas. É necessário levar em consideração os diferentes sinais de
saída dos sensores encontrados no mercado. A maioria é NA (normalmente aberto)
ou NF (normalmente fechado). Assim sendo, a central precisa ter esses dois tipos de
entradas, formando a topologia da figura 1.
Além disso, por ser um sistema integrado de alarme, deve incorporar vários
tipos de alarme. Neste trabalho, são utilizados sensores de invasão, sensores de
proximidade e sensores de incêndio, apresentados na figura 2. Estes dispositivos de
detecção terão sua funcionalidade discutida mais à frente.
9
Vale ressaltar que cada um dos laços citados deve conter entradas NA e NF.
Além disso, é importante dizer que caso a saída do sensor seja uma Tensão de 5 V
DC, ele pode ser conectado como um sensor NF.
Durante o texto será levantado um breve histórico sobre a utilização dos
sistemas de alarme, mostrando a motivação e a necessidade da utilização de
sistemas mais sofisticados, chegando à atualidade, com os dispositivos de
segurança modernos e o que se pode fazer, dependendo do grau de proteção
desejado. Finalmente será mostrado o alvo desse projeto que consiste em um
sistema específico para uma residência considerada de classe média, realizando
todo o projeto de sensoreamento, a central de alarme propriamente dita, sua
construção, funcionamento e custos. Por fim, será apresentada a conclusão do
projeto realizado.
10
2. Histórico
Na pré-história, os seres humanos revezavam-se para cuidar dos
aglomerados contra agentes que causavam danos à comunidade, estabelecendo-se
estrategicamente de forma a proteger-se de ataques de animais e de situações de
risco. Os chimpanzés também possuem mecanismos de defesa e vigilância para
alarmar suas comunidades em caso de perigo iminente. Portanto, os sinais de
alarme no sentido de proteção ou defesa de grupos estão intimamente ligados à
proteção das espécies.
Algumas espécies de aves aquáticas, como o ganso, desenvolveram o
hábito de estarem sempre alertas. Existe sempre um membro do grupo, que fica
atento o tempo todo, e ao menor sinal de perigo dá o alarme.
Já os sistemas de alarme atuais surgiram com pequenos sinos instalados
nas portas, onde, caso alguém invadisse o ambiente, o sino geraria o alarme.
Inicialmente como dispositivos meramente mecânicos, como simples armadilhas
para pegar ladrões, esses sistemas evoluiram muito, até que em meados da década
de 70, a Parks eletrônica conseguiu multiplexar um sinal de alarme para a linha
telefônica, utilizando os dois sistemas simultâneamente, sem deixar a linha ocupada.
Isso, que acabou sendo utilizado como o primeiro sistema de alarme dos bancos
brasileiros, conectando diretamente às cetrais policiais, foi um dos primórdios do
ADSL.
11
3. Motivação
4. Atualidade
5. Sensoreamento
Esses sensores são formados por duas partes distintas. Uma dessas partes
é um imã e a outra é uma chave mecânica acoplada a uma mola. Quando o imã
(que está preso na porta) se afasta da chave, a mola fecha um circuito elétrico que
acionará a central de alarme.
Alguns desses sensores dispoem fios na saída para conexão em centrais de
alarme (figura 7), e outros já têm uma bateria e uma sirene internas (figura 8), o que
os tornam muito baratos, práticos, de fácil instalação e funcionais.
Sensor Magnético
Representado pelo círculo Amarelo. Será utilizado na porta de entrada, na
porta da sacada e em cada janela;
Sensor de Vibração
Representado pelo círculo Verde –na porta de entrada;
Central de alarme
Representado pelo círculo preto. Deverá estar localizado em local protegido
(sugerido no escritório, na área de circulação ou no dormitório de casal);
Chave de acionamento
Representado pelo círculo cinza. Será utilizada uma na porta de Entrada e
outra no escritório (área de circulação), próxima à Central de Alarme,, ligados em
paralelo.
20
Figura 12: Planta arquitetônica da residência com pontos de instalação dos equipamentos.
a) Interface:
b) Sensoreamento:
c) Alarmes
No caso de atuação dos sensores de proximidade, a providência da central
será ativar o simulador de presença, que consiste em um conjunto de relés que são
23
Como pode ser visto na figura 15, em situação normal (com a sirene
desativada), a mesma estará ligada a uma tensão de 5 V. O sinal coletado na região
marcada em vermelho será de aproximadamente 0 V, visto que a impedância da
sirene é muito menor do que o resistor de 2,2MΩ conectado à fonte de 5 V. Assim, a
sirene acaba funcionando como um resistor de “Pull-Down”. Caso algum dos cabos
de uma das sirenes seja rompido, ela, obviamente, será perdida, mas o sinal de 5 V
coletado no círculo em vermelho será enviado à central que ativará as outras sirenes
e a iluminação.
24
6.1. Simulação
Nesta simulação, os sensores foram substituidos por chaves NA, pois esses
sensores não estão disponíveis nesse software. Além disso, as sirenes também
foram substituídas por led’s pelo mesmo motivo.
O Clock utilizado foi o Clock (RC), gerando uma frequência de 400 kHz, sem
a necessidade de cristal externo.
25
6.4. Custos
7. Conclusão
Certamente, muitas melhorias ainda poderiam ser feitas caso houvesse mais
tempo habil e mais recursos. Poderia-se, por exemplo, utilizar formas diferenciadas
de acionamento e desacionamento do sistema, desde senhas, e cartões magnéticos
até identificação de impressões digitais, íris e vóz. Outros sensores também
poderiam ser utilizados ou em maior quantidade, a fim de se garantir ainda mais a
confiabilidade do sistema. Também poderiam ser utilizados sensores sem fio,
utilizando comunicação via Rádio-frequência, o que não foi utilizado neste caso, por
reduzir a praticidade do conjunto à medida que o usuário deveria se preocupar
constantemente com a carga das baterias.
Uma sujestão para trabalhos futuros é de se utilizar sensores sem fio, com
baterias recarregáveis por energia solar. Cada um teria sua célula solar de
aproximadamente 2 cm de comprimento que carregaria a bateria interna durante o
dia, e essa carga duraria vários dias.
30
/*
C0 - LED VERDE LIGA
C1 - LED VERMELHO LIGA
C2 - LED VERDE ALARME INVASAO
C3 - LED VERMELHO ALARME INVASAO
C4 - LED VERDE ALARME PROXIMIDADE
C5 - LED VERMELHO ALARME PROXIMIDADE
C6 - LED VERDE ALARME INCENDIO
C7 - LED VERMELHO ALARME INCENDIO
A0 -
A1 - ALARME DE INVASÃO (ENTRADA)
A2 - ALARME DE PROXIMIDADE (ENTRADA)
A3 - ALARME DE INCÊNDIO (ENTRADA)
A5 - CHAVE DE HABILITAÇÃO
B0 - B7 -
#INCLUDE <16F877A.H>
#USE DELAY(CLOCK=400000) //400KHZ
#FUSES NOWDT,NOPUT,BROWNOUT,LVP,RC,NOPROTECT
INT VD1=0;
INT VD2=0;
INT VD3=0;
LONG A=0;
INT TEMPO=100;
LONG TEMPO2=1000;
INT ACTIVE_1=0;
INT ACTIVE_2=0;
INT ACTIVE_3=0;
INT CHAVE=0; //INDICA QUE A CHAVE ESTÁ CONECTADA
INT ACTIVE_1_TEMP=0;
INT ACTIVE_2_TEMP=0;
INT ACTIVE_3_TEMP=0;
VOID TESTA_ACIONAMENTO(VOID);
VOID ATUALIZA_INTERFACE(VOID);
VOID DISPARA_INVASAO(VOID);
VOID DISPARA_PROXIMIDADE(VOID);
32
VOID DISPARA_INCENDIO(VOID);
VOID INICIALIZA_INTERFACE(VOID);
VOID VERIFICACAO_GERAL_E_TEMPO(VOID);
DELAY_MS(TEMPO2);
VOID MAIN(VOID)
{
INICIALIZA_INTERFACE();
WHILE(TRUE)
{
TESTA_ACIONAMENTO();
ATUALIZA_INTERFACE();
DISPARA_INVASAO();
DISPARA_PROXIMIDADE();
DISPARA_INCENDIO();
}
}
VOID INICIALIZA_INTERFACE(VOID)
{
OUTPUT_LOW(PIN_C0);
OUTPUT_HIGH(PIN_C1);
OUTPUT_HIGH(PIN_C2);
OUTPUT_LOW(PIN_C3);
OUTPUT_HIGH(PIN_C4);
OUTPUT_LOW(PIN_C5);
OUTPUT_HIGH(PIN_C6);
OUTPUT_LOW(PIN_C7);
OUTPUT_LOW(PIN_D0);
OUTPUT_LOW(PIN_D1);
OUTPUT_LOW(PIN_D2);
OUTPUT_LOW(PIN_D3);
VOID TESTA_ACIONAMENTO(VOID)
{
//---------------------------------
IF(INPUT(PIN_A5)==1) //DESARMA SISTEMA PELA CHAVE DIRETAMENTE
{
IF (CHAVE==0)
{
ACTIVE_1=0;
ACTIVE_2=0;
ACTIVE_3=0;
OUTPUT_HIGH(PIN_D7);
DELAY_MS(TEMPO2); //PISCA SIRENE 1X
OUTPUT_LOW(PIN_D7);
}
OUTPUT_LOW(PIN_C1);
OUTPUT_HIGH(PIN_C0);
CHAVE=1;
33
}
ELSE //REARMA SISTEMA PELA CHAVE DIRETAMENTE
{
IF(CHAVE==1) //ESPERA UM TEMPO PARA REARMAR AUTOMATICAMENTE
{
FOR (A=0;A<60;A++)
{
DELAY_MS(TEMPO2);
OUTPUT_HIGH(PIN_D7);
DELAY_MS(TEMPO2); //PISCA SIRENE 2X
OUTPUT_LOW(PIN_D7);
DELAY_MS(TEMPO2);
OUTPUT_HIGH(PIN_D7);
DELAY_MS(TEMPO2);
OUTPUT_LOW(PIN_D7);
}
IF(INPUT(PIN_A5)==1) //DESARMA ANTES DE TERMINAR A CONTAGEM DE TEMPO PARA
REARMAR
{
A=59;
}
}
}
OUTPUT_HIGH(PIN_C1);
OUTPUT_LOW(PIN_C0);
}
//----------------------------------
}
VOID ATUALIZA_INTERFACE(VOID)
{
//----------------------------------
//INTERFACE:
IF(INPUT(PIN_A5)==1) //SE DESABILITADO...
{
IF(ACTIVE_1_TEMP==1 && INPUT(PIN_E0)==1) {OUTPUT_LOW(PIN_C3); ACTIVE_1_TEMP=0;
OUTPUT_HIGH(PIN_C2); FOR (A=0;A<3;A++) {DELAY_MS(TEMPO2);}}
IF(ACTIVE_1_TEMP==0 && INPUT(PIN_E0)==1) {OUTPUT_HIGH(PIN_C3); ACTIVE_1_TEMP=1;
OUTPUT_LOW(PIN_C2); FOR (A=0;A<3;A++) {DELAY_MS(TEMPO2);}}
VOID DISPARA_INVASAO(VOID)
{
//----------------------------------
//ACIONA ALARME DE INVASAO:
IF((INPUT(PIN_D6)==1 || INPUT(PIN_D5)==1 || INPUT(PIN_D4)==1 || INPUT(PIN_A1)==1) &&
ACTIVE_1==1) //DISPARA ALARME DE INVASAO
{
VD1=1;
OUTPUT_HIGH(PIN_D7);
OUTPUT_HIGH(PIN_D0);
OUTPUT_HIGH(PIN_D1);
OUTPUT_HIGH(PIN_D2);
OUTPUT_HIGH(PIN_D3);
FOR (A=0;A<60;A++)
{
DELAY_MS(TEMPO2); //ESPERA X SEGUNDOS
IF(INPUT(PIN_A5)==1)
{
A=60;
}
}
OUTPUT_LOW(PIN_D7);
OUTPUT_LOW(PIN_D0);
OUTPUT_LOW(PIN_D1);
OUTPUT_LOW(PIN_D2);
OUTPUT_LOW(PIN_D3);
DELAY_MS(TEMPO2);
A=0;
VD2=0;
}
//----------------------------------
}
VOID DISPARA_INCENDIO(VOID)
{
//----------------------------------
//ACIONA ALARME DE INCENDIO:
IF(INPUT(PIN_A3)==1 && ACTIVE_3==1) //DISPARA ALARME DE INCENDIO
{
VD3=1;
OUTPUT_HIGH(PIN_D7);
OUTPUT_HIGH(PIN_D0);
OUTPUT_HIGH(PIN_D1);
OUTPUT_HIGH(PIN_D2);
OUTPUT_HIGH(PIN_D3);
FOR (A=0;A<60;A++)
{
DELAY_MS(TEMPO2); //ESPERA X SEGUNDOS
35
IF(INPUT(PIN_A5)==1)
{
A=60;
}
}
OUTPUT_LOW(PIN_D7);
OUTPUT_LOW(PIN_D0);
OUTPUT_LOW(PIN_D1);
OUTPUT_LOW(PIN_D2);
OUTPUT_LOW(PIN_D3);
DELAY_MS(TEMPO);
A=0;
VD2=0;
}
//----------------------------------
}
VOID DISPARA_PROXIMIDADE(VOID)
{
//----------------------------------
//ACIONA ALARME DE PROXIMIDADE:
IF(INPUT(PIN_A2)==1 && ACTIVE_2==1) //DISPARA ALARME DE PROXIMIDADE
{
VD2=1;
OUTPUT_HIGH(PIN_D0); VERIFICACAO_GERAL_E_TEMPO();
IF (VD2==1) { OUTPUT_HIGH(PIN_D1); VERIFICACAO_GERAL_E_TEMPO(); }
IF (VD2==1) { OUTPUT_LOW(PIN_D0); VERIFICACAO_GERAL_E_TEMPO(); }
IF (VD2==1) { OUTPUT_HIGH(PIN_D2); VERIFICACAO_GERAL_E_TEMPO(); }
IF (VD2==1) { OUTPUT_LOW(PIN_D1); VERIFICACAO_GERAL_E_TEMPO(); }
IF (VD2==1) { OUTPUT_HIGH(PIN_D3); VERIFICACAO_GERAL_E_TEMPO(); }
IF (VD2==1) { OUTPUT_LOW(PIN_D2); VERIFICACAO_GERAL_E_TEMPO(); }
IF (VD2==1) { OUTPUT_LOW(PIN_D3); DELAY_MS(TEMPO2); }
}
//----------------------------------
}
VOID VERIFICACAO_GERAL_E_TEMPO(VOID)
{
FOR (A=0;A<100;A++)
{
DELAY_MS(TEMPO); //ESPERA X SEGUNDOS
IF(INPUT(PIN_A5)==1)
{
VD2=0;
A=100;
OUTPUT_LOW(PIN_D0);
OUTPUT_LOW(PIN_D1);
OUTPUT_LOW(PIN_D2);
OUTPUT_LOW(PIN_D3);
}
DISPARA_INVASAO();
DISPARA_INCENDIO();
}}
36
Referências Bibliográficas
2 VIEIRA, Rui Pedro, Particulares já são 40% das vendas de sistemas de alarme.
Agência Financeira. Disponível em: <http://www.agenciafinanceira.iol.pt/
noticia.php?id=971849&div_id=1728> Acesso em 09 de Outubro de 2008.
5 Nilsson, James W.; Riedel, Susan A. Circuitos Elétricos. 2003. 6 Ed. Editora
LTC. ISBN 85-216-1363-6.