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Externalidades
Externalidades ocorrem quando a demanda e oferta de um bem impactam
outros mercados. Podem ser de forma positiva, que são chamados de benefícios
externos ou negativa, que são os custos externos. Por exemplo, quando uma
empresa de fundição de cobre provoca chuva ácida que prejudica a colheita dos
agricultores da vizinhança, isso gera um custo externo para a agricultura, ou seja,
essa poluição onera custos de outros mercados, menos para a indústria causadora,
cujos custos industriais envolve outras variáveis, certamente, bem aquém dos custos
impostos à coletividade.
Já a educação gera externalidades positivas, e toda a sociedade aufere os
benefícios gerados pela existência de uma população mais educada. Pesquisas
mostram que um bom nível de escolaridade contribui para melhorar os níveis de
saúde de uma determinada população e reduzem as taxas de mortalidade infantil,
além de reduzir a criminalidade. São benefícios indiretos da educação e que por não
serem apreçados não são computados nos benefícios privados.
Sanções Sociais
Esta solução implica em penalizar os agentes responsáveis pelas
externalidades negativas e incentivar os que geram as positivas. No Brasil, quando
se fala em punição, principalmente financeira, existe um comprometimento maior da
sociedade. É óbvio que é mais fácil jogar lixo em qualquer lugar, mas não é uma
ação socialmente desejável, pois causa efeitos negativos a toda a população.
Visando o bem-estar comunitário, todos devem estar imbuídos dessa
responsabilidade, e perceber que ações, às vezes por mais ínfimas que sejam,
podem causar externalidades negativas.
3. Bens Públicos
Os bens públicos puros, que também podem ser chamados simplesmente de
bens públicos, possuem características como recursos comunitários, cuja
propriedade não pode ser individualizada em razão desse bem ou serviço não ser
divisível, além de possuir quantidade disponível para o consumo das outras
pessoas, independentemente do seu consumo.