Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
REVEJ@ 0 ClaudiaVovio
REVEJ@ 0 ClaudiaVovio
Resumo: O artigo aborda os variados sentidos atribuídos à leitura, aos modos de ler e aos objetos implicados em
situações em que pessoas interagem e se apropriam desses bens culturais relacionados à escrita. A leitura é
apresentada como objeto produzido nas/pelas relações entre grupos humanos, em tempos e espaços sociais
específicos sendo, portanto, variável, o que traz implicações para as práticas educativas que se realizam nas
turmas de EJA. Uma das conseqüências dessa abordagem é a ampliação do horizonte da leitura, admitindo
variados objetos, modos de ler, comportamentos, gestos e gostos e focalizando uma variedade de práticas
invisíveis e um número surpreendente de vozes e discursos apagados ou não reconhecidos socialmente. Também
discute como as condições sociais e históricas afetam essa atividade humana e as possibilidades de acesso e
apropriação desses bens por educadores e estudantes nas propostas pedagógicas que compartilham.
Palavras-chaves: Leitura, Desenvolvimento da Leitura, Letramento, Educação de Jovens e Adultos, Hábitos de
Leitura.
@
nas/pelas relações entre grupos humanos, em tempos e espaços sociais específicos sendo,
portanto, variável. Essa forma de conceber os atos de ler realizados por sujeitos em situações
específicas, no plural, opõe-se a um enfoque que toma a leitura como um ato invariável,
homogêneo, que tem como objetos um pequeno conjunto de gêneros e autores tomados como
J
legítimos e dignos de se ler, que depende do hábito e da freqüência com as pessoas praticam.
VE
Quando lançamos mão do termo práticas de leitura estamos nos referindo a atividades
humanas, intensamente afetadas pelas condições sociais e históricas particulares que
configuram modos de ler, os usos da leitura, os sentidos e suas possíveis significações, bem
como os modos de aprender e ensinar a ler e os materiais necessários e possíveis de serem
RE
lidos2.
1
Mestre em Educação, pela Faculdade de Educação da USP. Doutoranda em Lingüística Aplicada, no Instituto
de Estudos da Linguagem, Unicamp. Assessora do Programa de Educação de Jovens e Adultos da Ação
Educativa
2
Cf. Chartier 2003; Galvão e Batista 1999; Kleiman 2001, 2002.
3
Cf. Bakhtin, 1981.
@
surpreendente de vozes e discursos apagados ou não reconhecidos por aqueles que acreditam
que a leitura é um ato invariável e único, que há um leitor idealizado a que todos devem
corresponder e que é somente por meio da educação escolar que se pode adquirir tal conjunto
de habilidades e atitudes.
J
Persistem em nossos dias discursos nos mais variados âmbitos que apregoam que o
VE
leitor é aquele que lê o livro e alguns gêneros literários e de divulgação científica, sendo esses
materiais os maiores representantes do patrimônio cultural ou da Cultura a que todos
deveriam ter acesso, seguidos dos jornais e revistas. Proclamam ainda que são leitores aqueles
que gostam e apresentam uma disposição positiva frente a certos gêneros, os literários
RE
preferencialmente, que têm o hábito e lêem com freqüência e que praticam certos tipos de
consumo cultural. Esse leitor ideal parece ter se apropriado dos modos de ler daquele dos
críticos literários4, dos intelectuais e de certa classe de pessoas que incluem uns poucos que
lêem determinados livros — “livros lidos por muitos não servem; bons são aqueles que
poucos lêem, menos entendem e menos ainda gostam” (Abreu, 2001, p. 155). Ao conceber a
leitura e leitor dessa maneira, estabelece-se uma hierarquia de objetos, de gêneros e de
suportes, define-se o que é ler, e, na mesma operação, escalona-se os leitores segundo os
objetos que consomem, as oportunidades de acesso e a freqüência com que lêem, excluindo os
não-leitores5. Nesse enfoque, quanto menos praticada e partilhada, maior o valor da leitura,
4
Cf Kleiman 2001.
5
Cf. Abreu, 2001; Tardelli, 2003
pois se tem implícito que a maioria não é leitor ou não se comporta dentro do padrão e não
realiza o tipo de leitura almejada.
@
colocando a leitura como condição necessária para a participação na espécie humana ou ainda
como dotando aqueles que a praticam de qualidades superiores e até espirituais.
Numa outra mirada, quando nos referimos às práticas de leitura estamos falando de
J
processos de tomar familiaridade, de aprender e de ocupar e desempenhar papéis nas mais
VE
variadas situações e âmbitos sociais. Nessa forma de concebê-la, temos a possibilidade de
reconhecer pluralidades no interior de sociedades e grupos humanos6. O enfoque da
diversidade aponta para aqueles que atuam em processos educativos para a necessária
mudança das lentes com as quais se observa o mundo social, as práticas humanas e os sujeitos
envolvidos nesses processos. Trata-se de abrir mão do enfoque da unidade e assumir um
RE
identidades e a consciência de si das pessoas que as praticam; uma mudança nas práticas
discursivas resulta em mudanças de identidade7, já que colocam esses sujeitos em novas
posições e formas de interação.
Outra característica fundamental dessa vertente, que tem o pesquisador inglês Brian
Street (1984 e [1993] 2004) como um dos principais representantes, é o reposicionamento das
pesquisas etnográficas e inter-culturais, deixando de lado a prática de comparações e
distinções e abrindo espaço para a percepção das diferenças, não como equivalentes, mas
como possibilidades inscritas e socialmente situadas. Esse modelo se pauta por uma
compreensão etnográfica e teoricamente mais adequada aos significados das práticas letradas
na vida das pessoas. Para o autor e outros pesquisadores que se alinham a essa perspectiva,
como Kleiman no Brasil, as práticas letradas, a leitura, a escrita e a oralidade, são tomadas
como fundamentalmente ligadas às estruturas sociais e às estruturas de poder. Nas palavras de
Street
@
A construção do letramento está imbricada nas práticas discursivas e nas relações de
poder na vida cotidiana: está socialmente construída, materialmente produzida,
moralmente regulada e tem significado simbólico que não pode reduzir-se a nenhum
destes. (Street, [1993] 2004, p. 90).
J
Significa dizer que as práticas de leitura definem-se e ganham concretude em
contextos sociais relacionados às atividades e às interações que ocorrem no interior das
VE
culturas, especificamente nos eventos mediados e organizados pela escrita. E é a partir desses
eventos que chegamos às práticas reais que implicam interações entre pessoas e a apropriação
de instrumentos culturais — chegamos ao que as pessoas fazem com a escrita e podemos
identificar o que textos e tais situações de uso significam para elas. A produção das pesquisas
RE
sobre o conjunto de práticas sociais relacionadas aos usos, à função e aos possíveis efeitos da
aquisição da escrita na sociedade, empreendidas a partir dessa vertente, colaborou para
reposicionar o papel da linguagem nas sociedades, atualizar sentidos atribuídos à
alfabetização8 e à escolarização e ao processo de aprendizagem das práticas de leitura.
Colaborou para percebermos que o fato de os sujeitos tomarem parte em práticas nas quais a
escrita é central não produz resultados ou efeitos homogêneos9, mas sim heterogêneos,
dependentes dos contextos, papéis, objetivos e formas de interação que os guiam em
atividade, o que remete à possibilidade de obter configurações singulares, no interior de
7
Cf. Barton, Hamilton et. al., 2000; Gee [1986], 2004; Kalman 2004; Kleiman, 1995, 2001.
8
Ver Kleiman (1995, 2001), Ribeiro (1999, 2003).
9
Ver por exemplo os trabalhos de Lahire, 2002, Oliveira (2004) e Oliveira e Vóvio (2003) e Vóvio (1999).
@
do fracasso escolar identificadas pela implementação de sistemas nacionais e locais de
avaliação14; ou ainda a compreensão do que as pessoas efetivamente fazem com a linguagem
escrita, para além de saber sobre seu estado ou condição de analfabetas15.
J
O reconhecimento das diferentes práticas de leitura tem amplificado a atribuição
VE
educativa e complexificado a formação de leitores. Como bem sintetiza Dionísio (2005),
saber usar a escrita em nossa sociedade nesse enfoque envolve,
10
Cf. Lahire, 2002, 2006; Oliveira e Vóvio, 2003.
11
Muitas dessas contribuições são advindas também dos estudos realizados pela escola New Literacy Studies –
NLS (Novos Estudos do Letramento11). Essa abordagem situada dos estudos do letramento, como bem aponta
Kleiman (1995), colaboram para operar mudanças em realidades desiguais, nas quais se perpetuam hierarquias,
se assistem a crescente marginalização e estigmatização de grupos sociais por meio de instrumentos como a
escrita.
12
Ver Vóvio (1999) e Oliveira e Vóvio (2003)
13
Um dos principais impactos é a incorporação destas teorias na produção de parametrizações curriculares
nacionais, no delineamento de critérios para a avaliação de materiais didáticos distribuídos às redes públicas de
ensino, na produção editorial de livros didáticos de língua portuguesa, por exemplo.
14
Ver os dados e avaliações implementadas pelo SAEB, em âmbito nacional e Saresp, em âmbito estadual, por
exemplo.
15
Cf Ribeiro 1999.
J @
mostram relevantes e emancipatórias para os estudantes (Torres, 2000; Kleiman, 2001, 2002).
de ler, sobre si mesmo e sobre os outros. Nos atos de ler, portanto, estão envolvidos diversos
elementos que vão além de conhecer letras e relacioná-las aos sons que representam.
vista sobre si mesmos e sobre os outros, sobre ações, materiais construídas nas experiências
compartilhadas com leitores, nas imagens e discursos veiculados pelos meios de comunicação
e nas situações que compartilham cotidianamente, que influem no modo como se engajam na
aprendizagem da leitura. Essas representações são acionadas em variados momentos e podem,
por meio das atividades e interações que se realizam nas turmas de EJA, serem confirmadas,
transformadas, ressignificadas e/ou apagadas, por isso, é importante conhecer esse universo
para saber como e o que se pode oferecer de interessante e útil para os sujeitos e compreender
suas réplicas a essas propostas.
Outro desafio, na assunção desse enfoque da diversidade, diz respeito a como proceder
para que as pessoas nas situações de aprendizagem familiarizem-se com novos gêneros do
discurso. Segundo Kleiman (2002), a aprendizagem da leitura sob a perspectiva dos Estudos
do Letramento, implica saber como funcionam os textos nas diversas práticas socioculturais.
Depreendemos dessa afirmação pelo menos duas conseqüências para a ação educativa na
EJA. A primeira refere-se à inserção dos estudantes em práticas legitimadas e que permitam o
trânsito cultural por variados âmbitos sociais. Significa que temos o desafio de apresentar uma
diversidade tal de situações de interação nas quais a escrita está presente que, de modo geral,
correspondam às práticas socialmente valorizadas de uso da linguagem escrita e necessárias
as demandas sociais mais amplas. A segunda refere-se ao fato de que aprendemos de acordo
com valores, conhecimentos e necessidades que estão condicionadas localmente e que dizem
respeito às motivações e aos interesses dos sujeitos. Significa que ao atuar na EJA temos que
descobrir os gêneros com os quais os estudantes estão familiarizados (orais e escritos) e suas
preferências; considerando-os como pontos de referência para apresentar novos, adequando o
processo de aprendizagem à realidade social dos estudantes e de suas comunidades, tornando
esse processo mais significativo para todos envolvidos. De necessidades de aprendizagem
@
presumidas e comuns a todos, passaríamos a necessidades localmente negociadas e em função
de demandas, interesses dos grupos envolvidos.
produção, de que modo tornaram-se públicos, em que veículo ou suporte ele foram
publicados, como circulam entre nós. As atividades de leitura passam, desse modo, a serem
orientadas tanto pelo que já sabem os estudantes e por seus interesses como pelas exigências
do gênero em questão, em termos de sua composição, estilo e condições de produção e
circulação social. Isso quer dizer que os critérios para a organização de uma seqüência de
aprendizagem pauta-se pela consideração de que a maior parte dos estudantes que iniciam ou
retomam seus estudos na juventude ou vida adulta teve pouca oportunidade de analisar e
conhecer as características dos textos escritos para além da escuta e manipulação de alguns
deles e de que há textos que demandam um maior conhecimento dos recursos lingüísticos
(gênero do discurso, estilo e escolhas léxicas) de que lançou mão seu autor para que a leitura
seja levada a cabo, bem como das características visuais que o definem (configuração,
organização de imagens, títulos etc.) e do suporte no qual se apresenta.
@
Tal deslocamento exige um ambiente que disponibilize acervos variados com
diferentes materiais (impressos e áudios-visuais, por exemplo), de gêneros e textos
significativos, que tratam de temas e assuntos de interesse de jovens e adultos. Teriam lugar
J
nesse acervo também os materiais que os estudantes gostam e com os quais costumam
VE
conviver. Um destaque especial no processo de aprendizagem pela própria função da EJA é o
objetivo de ler para aprender, que implica a organização de propostas coletivas que abordam
informações, conhecimentos e competências substanciais para o tratamento de temas e
problematizações. Assim, a organização desses acervos demandaria a inclusão de textos
informativos de diversas áreas do conhecimento, textos jornalísticos, relatos históricos, textos
RE
literários e didáticos, além de listas, esquemas, tabelas, gráficos, mapas e imagens; todos
voltados à apreensão de novos conhecimentos por parte dos estudantes. A apropriação desses
textos pelos estudantes estaria atravessada por oportunidades de aprender estratégias de
estudo, que vão acompanhá-los no enfrentamento de atividades nos mais variados âmbitos.
Por fim, conceber as práticas de leitura desse modo também reposiciona o papel do
educador. A ação do educador nessa perspectiva pauta-se por realizar atividades com seus
estudantes, mediando a aprendizagem por meio do estabelecimento de diálogo entre todos e a
apropriação dos textos, a fim de que ambos possam atribuir sentidos coletivos e individuais ao
que lêem. Essa mediação também está pautada pelo planejamento de ações que visam a
definição de um objetivo para a leitura do texto em questão, a mobilização de conhecimentos
prévios pelos estudantes para lidar com o tema, assunto e tipo de texto a ser estudado e a
oferta de informações que facilitem a leitura pelos estudantes (aquelas que caracterizam o tipo
de texto, o tratamento de conceitos e informações, histórico e caracterização do autor).
Considerações finais
@
construídas e que as constituem. A força de modelos culturais impostos não anula o espaço
próprio de sua recepção, não se resume à submissão, à interdição e à imobilidade, podendo
assumir os mais diversos contornos: de resistência, de rebeldia, de dormência, de recriação,
J
entre tantos outros. Em Certeau (1994), essa ação humana resulta num conjunto de maneiras
de viver com a dominação que se fabrica no cotidiano, nas atividades ao mesmo tempo banais
VE
e renovadas a cada dia, uma produção multiforme e disseminada, portanto, visível apenas nos
modos de operar desses sujeitos, nos usos que fazem dos produtos culturais.
posições peculiares que podemos acessar a essa maneira de fazer e as significações dessas
práticas. Ao estabelecermos uma relação de interdependência entre as diferentes práticas de
leitura, a multiplicidade de maneiras de ler e de objetos da leitura, e a variação gerada pelas
condições sócio-históricas e culturais assumimos novas formas de compreender, abordar e
problematizar esse objeto multifacetado, tendo como elementos centrais os textos e seus
leitores. Por este enfoque, as práticas de leitura não se encontram inextricavelmente
relacionadas a um único objeto (o livro), não se definem por uma forma particular de ler
(silenciosa e solitária). Não se localizam exclusivamente na mente das pessoas, como um
conjunto de habilidades a serem aprendidas, e também não residem nos textos. Não podem ser
alcançadas meramente pela determinação de sua freqüência, hábito, pela posse de objetos ou
16
Cf. Certeau, 1994.
pelo pertencimento estrito a classes, grupos ou áreas sociais. Como toda atividade humana, é
essencialmente social e pode ser localizada na interação entre as pessoas (Kleiman, 1995).
Enfim, parece claro, que, quando a leitura abarca os contornos expostos até aqui, seu
ensino e aprendizado são tarefas complexas. Ao tomar a perspectiva da diversidade, das
práticas de leitura, implica conceber os processos de aprendizagem como exercícios de
cidadania, à medida que promovem efeitos e significações que, de um lado, se conectam ao
que querem e necessitam os sujeitos da aprendizagem e, de outro, se colocam a favor da
inserção de jovens e adultos na sociedade da qual fazem parte.
Referências Bibliográficas
@
BARTON, D.; HAMILTON, M.; IVANIC, R. (2000) Situated literacies: reading and writing
in context. Londres: Routlege.
CERTEAU, M. de (1994) A invenção do cotidiano: artes de fazer. Petrópolis: Vozes.
J
CHARTIER, R. (2003) Formas e sentido cultura escrita: entre distinção e apropriação.
Campinas: ALB: Mercado de Letras.
VE
DIONÍSIO, M. de L. (2005) Literatura, leitura e escola: uma hipótese de trabalho para a
construção do leitor cosmopolita. In: PAIVA, A.; MARTINS, A.; PAULINO, G.;
VERSIANI, Z. (Orgs). Leituras literárias: discursos transitivos. Belo Horizonte: Ceale;
Autêntica. p. 71-84.
GALVÃO, A. M. de O.; BATISTA, A. (Orgs.). (1999) Leitura: práticas, impressos,
letramentos. Belo Horizonte: CEALE; Autêntica.
RE
GEE, J. ([1984] 2004) Oralidad y literacidad: del pensamiento salvage a ways with words. In:
ZAVALA, V.; MURCIA-NINO, M.; AMES, P. (Orgs.). (2004) Escritura y sociedad:
nuevas perspectivas teóricas y etnográficas. Lima: Red para el Desarollo de las Ciências
Sociales en el Peru. p. 23-56.
KALMAN, J. (2004) A Bakhtinian perspective on learning to read and write late in life. In:
BALL, A. F.; FREDDMAN, S. W. Bakhtinian perspectives on language, literacy and
learning. Cambridge: Cambridge University Press. p. 252-278.
KLEIMAN, A. B. (Org.). (1995) Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre
a prática social da escrita. Campinas: Mercado das Letras.
KLEIMAN, A. B. (2001) O processo de aculturação pela escrita: o ensino da forma ou a
aprendizagem da função. In: KLEIMAN, A. B.; SIGNORINI, I. et al. O ensino e a formação
do professor: alfabetização de jovens e adultos. Porto Alegre: Artmed. p. 223-243.
KLEIMAN, A. B. (2002) Contribuições teóricas para o desenvolvimento do leitor: teorias de
leitura e ensino. In: RÖSING, T. M. K.; BECKER, P. (Orgs.). Leitura e animação cultural:
repensando a escola e a biblioteca. Passo Fundo: UPF. p. 49-68
@
TARDELLI, G. (2003) Histórias de leitura de professores: a convivência entre diferentes
cânones de leitura. Tese (Doutorado em Lingüística), Universidade Estadual de Campinas,
Instituto de Estudos da Linguagem.
TORRES, R. M. (2000) ¿Quienes son analfabetos?. In: INEA. Lecturas para la educación
de los adultos: aportes de fin de siglo. t. III. México: INEA.
J
VÓVIO, C. L. (1999) Textos narrativos e orais produzidos por jovens e adultos em
processo de escolarização. Dissertação (Mestrado em Educação), Universidade de São
VE
Paulo.
RE