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SEGURANÇA DO TRABALHO
Email: almir-antonio.vieira@arcelormittal.com.br
almir_antonio@uol.com.br
Telefone celular : (31) 9162-0453
1º sem/2010
SUMÁRIO
3
5 GUIA DE RECOLHIMENTO DO FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO
E INFORMAÇÕES À PREVIDÊNCIA SOCIAL (GFIP)
5.1 Introdução
5.2 Exercícios
6 APOSENTADORIA ESPECIAL
6.1 Introdução
6.2 Exercícios
7 DECRETO 3.048
7.1 Noções básicas
7.2 Exercícios
9 EXERCÍCIO/TRABALHO FINAL
4
1- NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO
PREVIDENCIÁRIO (NTEP)
Fundamentação: IN PRESIDENTE INSS 31/08 – IN – Instrução Normativa Presidente
do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS – Presidente INSS nº 31 de 10.09.2008
Acidentes de Trabalho
1. Acidente típico (tipo 1), é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a
serviço da empresa;
5
NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO
A perícia médica do INSS considerará caracterizada a natureza acidentária da
incapacidade quando constatar ocorrência de nexo técnico epidemiológico entre o
trabalho e o agravo, decorrente da relação entre a atividade da empresa e entidade
mórbida motivadora da incapacidade elencada na Classificação Internacional de
Doenças (CID).
O nexo técnico previdenciário poderá ser de natureza causal ou não, havendo três
espécies:
INTERPOSIÇÃO DE RECURSO
Fatores de Risco de Natureza Profissional
6
Condições Especiais de Trabalho
A empresa poderá interpor recurso ao CRPS até 30 (trinta) dias após a data em que
tomar conhecimento da concessão do benefício em espécie acidentária por nexo
técnico por doença equiparada a acidente de trabalho ou nexo técnico individual,
quando dispuser de dados e informações que demonstrem que os agravos não
possuem nexo técnico com o trabalho exercido pelo trabalhador.
A empresa poderá requerer ao INSS, até 15(quinze) dias após a data para a entrega da
GFIP (Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e
Informações á Previdência Social) a não aplicação do nexo técnico epidemiológico ao
caso concreto, desde que disponha de dados e informações que demonstrem que os
agravos não possuem nexo técnico com o trabalho exercido pelo trabalhador.
7
Para que a alegação seja apreciada em instância administrativa, é necessário
protocolizar o requerimento tempestivamente, ou seja, dentro do prazo de 15(quinze)
dias após a entrega da GFIP.
Alegações do Segurando
Decisão do Requerimento
8
A interposição de recurso não prejudica o pagamento regular do benefício, desde que
atendidos os requisitos de carência que permitam a manutenção do reconhecimento
do direito ao benefício como auxílio-doença previdenciário.
Comunicação de Decisão
Uma vez reconhecida pela perícia médica do INSS a incapacidade para o trabalho e
estabelecido o nexo técnico entre o trabalho e o agravo, serão devidas as prestações
acidentárias a que o beneficiário tenha direito (ex: auxílio-doença acidentário).
Exames periciais
Quando dos exames periciais por Pedido de Prorrogação (PP), ou Pedido de
Reconsideração (PR), de benefícios em manutenção, não serão apresentados ao
perito médico os quesitos sobre as espécies de nexo técnico, haja vista que a
eventual prorrogação decorre da incapacidade para o trabalho e não da natureza
acidentária do agravo.
Os requerimentos de revisão e recurso tempestivos do segurado visando á
transformação do benefício previdenciário em acidentário, serão analisados pela
perícia médica e operacionalizados no Sistema de Administração de Benefícios por
Incapacidade (SABI), pela ferramenta revisão médica.
Uma vez contatados indícios de culpa ou dolo por parte do empregador, em relação
aos benefícios por incapacidade concedidos, a perícia médica do INSS deverá oficiar
á Procuradoria Federal Especializada – INSS, subsidiando-a com evidências e demais
meios de prova colhidos, notadamente quanto aos programas de gerenciamento de
riscos ocupacionais, para as providências cabíveis, inclusive para ajuizamento de
ação regressiva contra os responsáveis, de modo a possibilitar o ressarcimento á
Previdência Sócias do pagamento de benefícios por morte ou por incapacidade,
permanente ou temporária.
9
Nesse sentido, prevê a Lei nº.8.213/1991:
Obrigação da Empresa
Todavia, vale esclarecer que não caberá aplicação de multa variável entre o limite
mínimo (R$ 465,00) e o limite máximo (R$ 3.218,90) do salário de contribuição,
sucessivamente aumentada nas reincidências, por não emissão de CAT, quando o
enquadramento decorrer de aplicação do Nexo Técnico Epidemiológico.
10
INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS Nº 31 10-09-2008
11
4. A EMPRESA XX ESTÁ CIENTE QUE A INEXISTÊNCIA DE NEXO TÉCNICO
EPIDEMIOLÓGICO NÃO ELIDE O NEXO ENTRE O TRABALHO E O
AGRAVO, CABENDO Á PERÍCIA MÉDICA A CARACTERIZAÇÃO TÉCNICA
DO ACIDENTE DO TRABALHO, FUNDAMENTADAMENTE, SENDO
OBRIGATÓRIO O REGISTRO E A ANÁLISE DO RELATÓRIO DO MÉDICO
ASSISTENTE, ALÉM DOS EXAMES COMPLEMENTARES QUE
EVENTUALMENTE O ACOMPANHEM (ART.6°, §1°)? NOTA: A EMPRESA
DEVERÁ OBSERVAR AS ESPECIFICAÇÕES DOS §2° E 3°DO ART.6°.
6.
12
9. A EMPRESA XX ESTÁ CIENTE QUE A EXISTÊNCIA DE NEXO DE
QUALQUER ESPÉCIE ENTRE O TRABALHO E O AGRAVO NÃO IMPLICA
O RECONHECIMENTO AUTOMÁTICO DA INCAPACIDADE PARA O
TRABALHO, QUE SERÁ DEFINIDA PELA PERÍCIA MÉDICA
(ART.10)?NOTA: RECONHECIDA PELO INSS A INCAPACIDADE PARA O
TRABALHO E ESTABELECIDO O NEXO TÉCNICO ENTRE O TRABALHO
E O AGRAVO, SERÃO DEVIDAS AS PRESTAÇÕES ACIDENTÁRIAS A
QUE O BENEFICIÁRIO TENHA DIREITO
13
2- LEGISLAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS
14
Estrutura do PPRA
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá conter, no
mínimo, a seguinte estrutura:
Desenvolvimento do PPRA
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as seguintes
etapas:
a) antecipação e reconhecimento dos riscos;
b) estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;
c) avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
d) implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
e) monitoramento da exposição aos riscos;
f) registro e divulgação dos dados.
A elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação do PPRA poderão
ser feitas pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que, a
critério do empregador, sejam capazes de desenvolver o disposto na NR 09.
15
d) a identificação das funções e determinação do número de trabalhadores
expostos;
e) a caracterização das atividades e do tipo da exposição;
f) a obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível
comprometimento da saúde decorrente do trabalho;
g) os possíveis danos á saúde relacionados aos riscos identificados, disponíveis na
literatura técnica;
Cabe ao empregador
Cabe ao empregador quanto ao EPI :
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Cabe ao fabricante e ao importador
Certificado de Aprovação – CA
a) de 5 (cinco) anos, para aqueles equipamentos com laudos de ensaio que não tenham sua
conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO;
d) de 2 (dois) anos, renováveis por igual período, para os EPI desenvolvidos após a data da
publicação desta NR, quando não existirem normas técnicas nacionais ou internacionais,
oficialmente reconhecidas, ou laboratório capacitado para realização dos ensaios, caso em
que os EPI serão aprovados pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e
17
saúde no trabalho, mediante apresentação e análise do Termo de Responsabilidade Técnica e
da especificação técnica de fabricação.
Compete ao empregador:
a) garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia;
18
O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos:
a) admissional;
b) periódico;
c) de retorno ao trabalho;
d) de mudança de função;
e) demissional.
No exame médico admissional, deverá ser realizada antes que o trabalhador assuma suas
atividades;
b.1) anual, quando menores de 18 (dezoito) anos e maiores de 45 (quarenta e cinco) anos de
idade;
b.2) a cada dois anos, para os trabalhadores entre 18 (dezoito) anos e 45 (quarenta e cinco)
anos de idade.)
19
Entende-se por mudança de função toda e qualquer alteração de atividade, posto de trabalho
ou de setor que implique a exposição do trabalhador á risco diferente daquele a que estava
exposto antes da mudança.
- 135 (centro e trinta e cinco) dias para as empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o Quadro I
da NR 4;
e) definição de apto ou inapto para a função específica que o trabalhador vai exercer,
exerce ou exerceu;
20
Os registros deverão ser mantidos por período mínimo de 20 (vinte) anos após o
desligamento do trabalhador.
Havendo substituição do médico, os arquivos deverão ser transferidos para seu sucessor.
21
setores ao longo dos anos, possibilitando que a empresa evite ações
judiciais indevidas relativas a seus trabalhadores;
IV- para simples conferência por parte do trabalhador, pelo menos uma vez ao
ano, quando da avaliação global anual do Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais – PPRA, até que seja implantado o PPP em meio
magnético pela Previdência Social; e
O PPP deverá ser assinado por representante legal da empresa, com poderes
específicos outorgados por procuração, contendo a indicação dos responsáveis
técnicos legalmente habilitados, por período, pelos registros ambientais e resultados
de monitoração biológica.
A comprovação da entrega do PPP, na rescisão de contrato de trabalho poderá ser
feita no próprio instrumento de rescisão, bem como em recibo á parte.
22
ANEXO XV
7-Data do 8-Sexo (F/M) 9-CTPS (Nº, Série e UF) 10-Data de Admissão 11-Regime
Nascimento Revezamento
12-CAT REGISTRADA
12.1 Data do Registro 12.2 Número da CAT 12.1 Data do Registro 12.2 Número da CAT
13-LOTAÇÃO E ATRIBUIÇÃO
13.1 Período 13.2 CNPJ/CEI 13.3 Setor 13.4 Cargo 13.5 13.6 13.7 Cód. GFIP
Função CBO
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
14–PROFISSIOGRAFIA
14.1 Período 14.2 Descrição das Atividades
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
II-SEÇÃO DE REGISTROS AMBIENTAIS
15-EXPOSIÇÃO A FATORES DE RISCOS
15.6
15.7 EPI
15.2 15.3 Fator 15.4 15.5 Técnica EPC
15.1 Período Eficaz 15.8 CA EPI
Tipo de Risco Itens./Conc Utilizada Eficaz
(S/N)
(S/N)
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
15.9 Atendimento aos requisitos das NR-06 e NR-09 do MTE pelos EPI informados (S/N)
Foi tentada a implementação de medidas de proteção coletiva, de caráter administrativo ou de
organização do trabalho, optando-se pelo EPI por inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade, ou
ainda em caráter complementar ou emergencial
Foram observadas as condições de funcionamento e do uso ininterrupto do EPI ao longo do tempo,
conforme especificação técnica do fabricante, ajustada ás condições de campo.
Foi observado o prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação - CA do MTE.
Foi observada a periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, comprovada mediante
recibo assinado pelo usuário em época própria.
Foi observada a higienização.
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16-RESPONSÁVEL PELOS REGISTROS AMBIENTAIS
16-RESPONSÁVEL PELOS REGISTROS AMBIENTAIS
16.3 Registro Conselho de 16.4 Nome do Profissional Legalmente
16.1 Período 16.2 NIT
Classe Habilitado
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
__/__/__ a __/__/__
III-SEÇÃO DE RESULTADOS DE MONITORAÇÃO BIOLÓGICA
17-EXAMES MÉDICOS CLÍNICOS E COMPLEMENTARES (Quadros I e II, da NR-07)
17.4 Exame
17.1 Data 17.2 Tipo 17.3 Natureza 17.5 Indicação de Resultados
(R/S)
( ) Normal ( ) Alterado
( ) Estável
__/__/___ ( ) Agravamento
( ) Ocupacional
( ) Não Ocupacional
( ) Normal ( ) Alterado
( ) Estável
__/__/___ ( ) Agravamento
( ) Ocupacional
( ) Não Ocupacional
( ) Normal ( ) Alterado
( ) Estável
__/__/___ ( ) Agravamento
( ) Ocupacional
( ) Não Ocupacional
( ) Normal ( ) Alterado
( ) Estável
__/__/___ ( ) Agravamento
( ) Ocupacional
( ) Não Ocupacional
18-RESPONSÁVEL PELA MONITORAÇÃO BIOLÓGICA
18.3 Registro Conselho 18.4 Nome do Profissional Legalmente
18.1 Período 18.2 NIT
de Classe Habilitado
__/__/___
__/__/___
__/__/___
__/__/___
__/__/___
____/___/___
(Carimbo) _____________________________
(Assinatura)
OBSERVAÇÕES
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INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
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Data de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAA.
13.1 Período No caso de trabalhador ativo, a data de fim do último período não deverá ser
preenchida.
Local onde efetivamente o trabalhador exerce suas atividades. Deverá ser
informado o CNPJ do estabelecimento de lotação do trabalhador ou da
13.2 CNPJ/CEI empresa tomadora de serviços, no formato XXXXXXXX/XXXX-XX; ou
Matrícula CEI da obra ou do estabelecimento que não possua CNPJ, no
formato XX.XXX.XXXXX/XX, ambos compostos por caracteres numéricos.
Lugar administrativo na estrutura organizacional da empresa, onde o
13.3 Setor trabalhador exerce suas atividades laborais, com até 15 (quinze) caracteres
alfanuméricos.
Cargo do trabalhador, constante na CTPS, se empregado ou trabalhador
13.4 Cargo avulso, ou constante no Recibo de Produção e Livro de Matrícula, se
cooperado, com até 30 (trinta) caracteres alfanuméricos.
Lugar administrativo na estrutura organizacional da empresa, onde o
trabalhador tenha atribuição de comando, chefia, coordenação, supervisão ou
13.5 Função
gerência. Quando inexistente a função, preencher com NA – Não Aplicável,
com até 30 (trinta) caracteres alfanuméricos.
Classificação Brasileira de Ocupação vigente á época, com seis caracteres
numéricos:
1 - No caso de utilização da tabela CBO relativa a 1994, utilizar a CBO
completa com cinco caracteres, completando com “0” (zero) a primeira
posição;
2 - No caso de utilização da tabela CBO relativa a 2002, utilizar a CBO
completa com seis caracteres.
Alternativamente, pode ser utilizada a CBO, com 5 (cinco) caracteres
13.6 CBO numéricos, conforme Manual da GFIP para usuários do SEFIP, publicado por
Instrução Normativa da Diretoria Colegiada do INSS:
1- No caso de utilização da tabela CBO relativa a 1994, utilizar a CBO
completa com cinco caracteres;
2- No caso de utilização da tabela CBO relativa a 2002, utilizar a família do
CBO com quatro caracteres, completando com “0” (zero) a primeira posição.
A tabela de CBO pode ser consultada na Internet, no site www.mtecbo.gov.br.
OBS: Após a alteração da GFIP, somente será aceita a CBO completa, com
seis caracteres numéricos, conforme a nova tabela CBO relativa a 2002.
Código Ocorrência da GFIP para o trabalhador, com dois caracteres
13.7 Código Ocorrência da GFIP numéricos, conforme Manual da GFIP para usuários do SEFIP, publicado por
Instrução Normativa da Diretoria Colegiada do INSS.
Informações sobre a profissiografia do trabalhador, por período.
14 PROFISSIOGRAFIA A alteração do campo 14.2 implica, obrigatoriamente, a criação de nova linha,
com discriminação do período.
Data de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAA. No
14.1 Período caso de trabalhador ativo, a data de fim do último período não deverá ser
preenchida.
Descrição das atividades, físicas ou mentais, realizadas pelo trabalhador, por
força do poder de comando a que se submete, com até 400 (quatrocentos)
14.2 Descrição das Atividades caracteres alfanuméricos.
As atividades deverão ser descritas com exatidão, e de forma sucinta, com a
utilização de verbos no infinitivo impessoal.
SEÇÃO II SEÇÃO DE REGISTROS AMBIENTAIS
Informações sobre a exposição do trabalhador a fatores de riscos ambientais,
por período, ainda que estejam neutralizados, atenuados ou exista proteção
eficaz.
Facultativamente, também poderão ser indicados os fatores de riscos
ergonômicos e mecânicos.
EXPOSIÇÃO A FATORES
15 A alteração de qualquer um dos campos - 15.2 a 15.8 - implica,
DE RISCOS
obrigatoriamente, a criação de nova linha, com discriminação do período,
repetindo as informações que não foram alteradas.
OBS.: Após a implantação da migração dos dados do PPP em meio magnético
pela Previdência Social, as informações relativas aos fatores de riscos
ergonômicos e mecânicos passarão a ser obrigatórias.
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Data de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAA. No
15.1 Período caso de trabalhador ativo, a data de fim do último período não deverá ser
preenchida.
F – Físico; Q – Químico; B – Biológico; E – Ergonômico/Psicossocial, M –
Mecânico/de Acidente, conforme classificação adotada pelo Ministério da
Saúde, em “Doenças Relacionadas ao Trabalho: Manual de Procedimentos
15.2 Tipo para os Serviços de Saúde”, de 2001.
A indicação do Tipo “E” e “M” é facultativa.
O que determina a associação de agentes é a superposição de períodos com
fatores de risco diferentes.
Descrição do fator de risco, com até 40 (quarenta) caracteres alfanuméricos.
15.3 Fator de Risco Em se tratando do Tipo “Q”, deverá ser informado o nome da substância ativa,
não sendo aceitas citações de nomes comerciais.
Intensidade ou Concentração, dependendo do tipo de agente, com até 15
(quinze) caracteres alfanuméricos.
15.4 Intensidade / Concentração
Caso o fator de risco não seja passível de mensuração, preencher com NA –
Não Aplicável.
Técnica utilizada para apuração do item 15.4, com até 40 (quarenta)
caracteres alfanuméricos.
15.5 Técnica Utilizada
Caso o fator de risco não seja passível de mensuração, preencher com NA –
Não Aplicável.
S – Sim; N – Não, considerando se houve ou não a eliminação ou a
neutralização, com base no informado nos itens 15.2 a 15.5, assegurada as
15.6 EPC Eficaz (S/N)
condições de funcionamento do EPC ao longo do tempo, conforme
especificação técnica do fabricante e respectivo plano de manutenção.
S – Sim; N – Não, considerando se houve ou não a atenuação, com base no
15.7 EPI Eficaz (S/N)
informado nos itens 15.2 a 15.5.
Número do Certificado de Aprovação do MTE para o Equipamento de
Proteção Individual referido no campo 154.7, com 5 (cinco) caracteres
15.8 C.A. EPI
numéricos.
Caso não seja utilizado EPI, preencher com NA – Não Aplicável.
Observação do disposto na NR-06 do MTE, assegurada a observância:
1- da hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-09 do MTE (medidas de
proteção coletiva, medidas de caráter administrativo ou de organização do
trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utilização de EPI
ATENDIMENTO AOS somente em situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade á
REQUISITOS DAS NR-06 E implementação do EPC, ou ainda em caráter complementar ou emergencial);
15.9
NR-09 DO MTE PELOS EPI 2- das condições de funcionamento do EPI ao longo do tempo, conforme
INFORMADOS especificação técnica do fabricante ajustada ás condições de campo;
3- do prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação do MTE;
4- da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, devendo
esta ser comprovada mediante recibo; e
5- dos meios de higienização.
RESPONSÁVEL PELOS Informações sobre os responsáveis pelos registros ambientais, por período.
16
REGISTROS AMBIENTAIS
Data de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAA. No
16.1 Período caso de trabalhador ativo sem alteração do responsável, a data de fim do
último período não deverá ser preenchida.
Número de Identificação do Trabalhador com 11 (onze) caracteres numéricos,
no formato XXX.XXXXX.XX-X.
16.2 NIT O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI sendo que, no caso de
Contribuinte Individual (CI), pode ser utilizado o número de inscrição no
Sistema Único de Saúde (SUS) ou na Previdência Social.
Número do registro profissional no Conselho de Classe, com 9 (nove)
caracteres alfanuméricos, no formato XXXXXX-X/XX ou XXXXXXX/XX.
A parte “-X” corresponde á D – Definitivo ou P – Provisório.
16.3 Registro Conselho de Classe A parte “/XX” deve ser preenchida com a UF, com 2 (dois) caracteres
alfabéticos.
A parte numérica deverá ser completada com zeros á esquerda.
27
Nome do Profissional Até 40 (quarenta) caracteres alfabéticos.
16.4 Legalmente Habilitado
28
3- FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO (FAP)
– Decreto 6957/2009 -
A Lei no. 10.666 de 8 de maio de 2003, possibilitou a redução ou majoração da
contribuição, recolhida pelas empresas, destinada ao financiamento dos benefícios
concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente
dos riscos ambientais do trabalho. A referida Lei, em seu art. 10 prescreve que as
alíquotas de 1%, 2% e 3%, por empresa, poderão variar entre a metade e o dobro, de
acordo com a metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência Social –
CNPS.
Índice de Freqüência
29
O cálculo do Índice de freqüência é obtido da seguinte maneira:
Índice de Gravidade
Para esse índice são computados todos os casos de afastamento acidentário por
mais de 15 dias, os casos de invalidez e morte acidentárias, de auxílio-doença
acidentário e de auxílio-acidente. É atribuído peso diferente para cada tipo de
afastamento em função da gravidade da ocorrência. Para morte o peso atribuído é
0,50, para invalidez é 0,30, para auxílio-doença o peso é de 0,10 e para auxílio-
acidente o peso é 0,10.
Índice de Custo
Representa o custo dos benefícios por afastamento cobertos pela Previdência. Para
esse índice são computados os valores pagos pela Previdência em rendas mensais
de benefícios.
Índice de custo = valor total de benefícios/ valor total de remuneração paga pelo
estabelecimento aos segurados X 1.000 (mil).
30
Após o cálculo dos índices de freqüência, de gravidade e de custo, são atribuídos os
percentis de ordem para as empresas por setor (Subclasse da CNAE) para cada um
desses índices.
O critério das ponderações para a criação do índice composto pretende dar o peso
maior para a gravidade (0,50), de modo que os eventos morte e invalidez tenham
maior influência no Índice composto.
O índice composto calculado para cada empresa é multiplicado por 0,02 para a
distribuição dos estabelecimentos dentro de um determinado CNAE – Subclasse
variar de 0 a 2. Os valores inferiores a 0,5 receberão o valor de 0,5 que é o menor
fator acidentário.
31
Exemplo:
Desse modo, uma empresa que apresentar percentil de gravidade 30, percentil de
freqüência 80 e percentil de custo 44, dentro do respectivo CNAE – Subclasse, terá o
Índice composto calculado do seguinte modo:
Supondo que esse CNAE – Subclasse apresente alíquota de contribuição de 2%, esta
empresa teria a alíquota individualizada multiplicando-se o FAP pelo valor da
alíquota, 2% X 0,9920, resultando uma alíquota de 1,984%.
Caso a empresa apresente casos de morte ou invalidez permanente, seu valor FAP
não pode ser inferior a um, para que a alíquota da empresa não seja inferior á
alíquota de contribuição da sua área econômica, prevista no Anexo V do
Regulamento da Previdência Social, salvo, a hipótese de a empresa comprovar, de
acordo com regras estabelecidas pelo INSS, investimentos em recursos materiais,
humanos e tecnológicos em melhoria na segurança do trabalho, com o
acompanhamento dos sindicatos dos trabalhadores e dos empregadores.
Para as empresas constituídas após janeiro de 2007, o FAP será calculado no ano
seguinte ao que completar dois anos de constituição.
32
bonificação para as empresas cuja taxa média de rotatividade for superior a setenta e
cinco por cento.
Definição
Justificativa
A taxa média de rotatividade faz parte do modelo do FAP para evitar que as empresas
que mantém por mais tempo os seus trabalhadores sejam prejudicadas por
assumirem toda a acidentalidade.
Taxa média de rotatividade = média das taxas de rotatividade anuais dos últimos dois
anos.
33
decisões do Instituto Nacional de Seguro Social, nos processos de interesse dos
beneficiários e dos contribuintes da seguridade social.
34
b) 2% ( dois por cento para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja
considerado médio.
c)3% ( três por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja
considerado grave.
10- Qual período foi considerado para a formação da base de dados utilizada para o
processamento do calculo do FAP 2009?
Para o cálculo anual do FAP serão utilizados sempre os dados de dois anos imediatamente
anteriores ao ano de processamento. Excepcionalmente, o primeiro processamento do FAP (2009)
utilizou os dados de 1° de abril de 2007 aos 31 de dezembro de 2008.
35
existência de CAT e nestes casos serão contabilizados como registros de acidentes ou doenças do
trabalho.
12- Quando tratamos de “todas as ocorrências acidentárias registradas por meio da CAT” o
que se refere?
Refere-se á contabilização de toda comunicação de Acidente do Trabalho - CAT protocolada junto á
Previdência Social. Inclui CAT registrada constando: Simples Assistência Médica., Afastamento
Inferior a 15 dias, Afastamento Superior a 15 dias ou Morte por Acidente ou Doença do Trabalho –
seja por acidente típico, trajeto ou doença profissional.
15- Como calcular o Índice de Gravidade de minha empresa segundo metodologia de cálculo
do FAP?
O cálculo do índice de gravidade é obtido da seguinte maneira:
Índice de gravidade = ( número de benefícios auxílio doença por acidente (B91) x 0,1 + número de
benefícios por invalidez (B92) x 0,3 + número de benefícios por morte (B93) x 0,5 + o número de
benefícios auxilio acidente (B94) x 0,1/ número médio de vínculos x 1.000 ( mil).
17- Como calcular o Índice de Custo da minha empresa segundo a metodologia de calculo do
FAP?
O cálculo do índice de custo é obtido da seguinte maneira:
Índice de custo = valor total de benefícios / valor total de remuneração paga pelo estabelecimento
aos segurados x 1.000 (mil).
36
18- Como foi calculado o percentil de ordem, dentro da SubClasse da CNAE onde minha
empresa esta enquadrada, para um dos índices?
Após o cálculo dos Índices de Freqüência, de Gravidade e de Custos, são atribuídos os percentis de
ordem para as empresas por setor (Subclasse da CNAE) para cada um desses índices. Desse modo, a
empresa com menor índice de freqüência de acidentes e doenças do trabalho no setor, por exemplo,
recebe o menor percentual e o estabelecimento com maior freqüência de acidentaria recebe 100%. O
percentil é calculado com os dados ordenados de forma ascendente.
O percentil de ordem para cada um desses índices para a empresa dessa Subclasse é dado pela
formula abaixo:
Percentil=100x(Nordem – 1) (n – 1)
Onde: n = número de estabelecimentos na Subclasse ;
Nordem = posição do índice no ordenamento da empresa na Subclasse.
19- Como foi calculado o Índice Composto para minha empresa segundo a metodologia de
cálculo do FAP?
A partir dos percentis de ordem é criado um índice composto, atribuindo ponderações aos percentis
de ordem de cada índice:
IC = (0,50 x percentil de gravidade + 0,35 x percentil de freqüência + 0,15 x percentil de custo) x
0,02.
22- Alguma empresa obteve 100% de redução ( FAP calculado igual a zero) na alíquota do
RAT?
Os valores inferiores a 0,5 receberão o valor de 0,5 que é o menor fator acidentário, conforme
definição legal.
23- Alguma empresa obteve 100% de acréscimo (malus integral) na alíquota do RAT segundo
o cálculo do FAP 2009?
Excepcionalmente, no primeiro ano de aplicação do FAP, nos casos, exclusivamente, de aumento
das alíquotas constantes nos incisos I a III do art. 202 do Decreto n° 3.048, de 6 de maio de 1999 (
alíquotas de 1,2 e 3%), estas serão majoradas, abservando o mínimo equivalente á alíquota de
contribuição da sua área econômica, em apenas, 75% da parte do índice apurado que exceder a um,
e desta forma consistirá num multiplicador variável num intervalo continuo de um inteiro e setenta e
cinco décimos (1,75) e será aplicado com quatro casa decimais, considerado o critério de
arredondamento, a ser aplicado á respectiva alíquota.
37
24- Como posso avaliar os dados de minha empresa em relação ás demais enquadradas na
mesma Subclasse do CNAE equivalente a sua atividade preponderante?
Os percentis de ordem dos índices de freqüência, gravidade e custo, que são os fatores
correspondentes do Índice Composto, são obtidos mediante calculo efetuado sobre rol, com os
índices calculados ordenados de forma crescente, das empresas dentro de cada Subclasse da CNAE
correspondente ao enquadramento segundo atividade preponderante da empresa. Por definição
metodológica, e por garantia legal do sigilo de informações, a Previdência divulgou de forma
restrita os dados de cada empresa, desta forma não é possível á empresa acessar informações sobre
valores dos índices calculados para as outras empresas, o que não permite montar o rol referido,
todavia os dados particulares de cada empresa, apresentados no Módulo de consulta do FAP
permitem que cada empresa conclua como está em relação ás demais relativamente a cada quesito:
índice de freqüência, de gravidade, de custo, taxa media de rotatividade, etc.
26- O FAP foi calculado para as Empresas Optantes pelo Simples e para as Entidades
Filantrópicas?
O FAP não foi calculado, neste primeiro processamento (FAP 2009), para as Empresas Optantes
pelo simples e para as Entidades Filantrópicas, pois não contribuem para a formação do custeio das
Aposentadorias Especiais e daqueles benefícios concedidos em razão do grau de incidência de
incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho da mesma forma que as
demais empresas - as Empresas Optantes pelo Simples, por exemplo, tem as alíquotas 1,2 e 3%
substituídas pela alíquota de contribuição para o simples. A Previdência Social prossegue com
estudos a fim de ajustar e possibilitar a aplicação da metodologia para as empresas que não tiverem
seu FAP calculado.
27- Relativamente o Número Médio de Vínculos calculado para cada empresa, houve distinção
no calculo do FAP?
Empresas com número médio de vínculos igual ou inferior a 5 e FAP calculado superior a 1,0000(
cálculo equivalente á aplicação de malus) receberam o valor
FAP= 1,0000, por definição
38
29- Como ocorreu a distribuição de bônus e malus nas SubClasses da CNAE com número
pequeno de empresas?
Quando o número de empresas dentro de uma subclasse da CNAE é menos ou igual a 3 o FAP de
todas as empresas desse setor será, por definição, igual a 1,0000 – ou seja não houve distribuição de
bônus e malus.
30- O que é feito para evitar a duplicação, ou a falha, na contagem de acidentes e doenças do
trabalho já que desde abril de 2007 é possível a concessão de benefício acidentário sem
uma CAT vinculada?
Quando um benefício por incapacidade é analisado junto aos sistemas informatizados da
Providência Social; é efetuada rotina para averiguação de emissão de Comunicação de Acidente do
Trabalho – CAT para o evento que motivou o afastamento do trabalho. Caso seja encontrada uma
CAT, nestas condições, fica estabelecido um vinculo entre o beneficio requerido e a CAT
registrada. Na concessão de benefícios acidentários, por nexo técnico previdenciário, em casos onde
não há uma CAT vinculada, cada um desses benefícios implica a contabilização de um registro
equivalente ao protocolo de uma CAT.
39
33- Qual foi o procedimento adotado para o calculo do FAP para as matriculas Cadastro
Especifico do INSS - CEI?
Os estabelecimentos com matricula CEI foram agregado á empresa vinculante no cálculo do FAP,
conforme previsto na metodologia, assim todas as matriculas CEI de uma empresa adotarão o
mesmo FAP calculado para a empresa vinculante.
36- Como será calculado o FAP para as empresas constituídas após o mês inicial da base de
dados considerada no cálculo?
Para a empresa constituída após janeiro de 2007, o FAP será a partir de 1° de janeiro do ano
seguinte ao que completar dois anos de constituição.
Considerando, por exemplo, que uma empresa tenha sido constituída em outubro de 2008, terá seu
FAP calculado no ano de 2011 ( FAP 2011) e terá como base de calculo os dados relativos ao
período de janeiro de 2009 e dezembro de 2010. Esta Empresa Contribuirá, para o custeio da
Aposentadoria Especial e dos benefícios decorrentes dos riscos ambientais do trabalho, com 1,2 ou
3% sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do mês, aos segurados
empregados e trabalhadores avulsos, de outubro de 2008 a dezembro de 2011.
37- Como se obteve a SubClasse da CNAE na qual minha empresa está enquadrada para o
cálculo do FAP – bônus ou malus a ser aplicado?
O enquadramento da empresa na SubClasse da CNAE foi obtido mediante a apuração da
informação sobre sua atividade preponderante extraída da base da GFIPWEB.
39- A metodologia foi construída pela Previdência Social á revelia dos empregadores e
trabalhares?
A metodologia do calculo do FAP foi aprovada por resoluções expedidas pelo Conselho Nacional
de Previdência Social – CRPS, que tem composição quadripartite – representantes dos
empregadores, trabalhadores, associações de aposentados e pensionistas e do Governo – ou seja,
tantos empregadores quanto trabalhadores foram ouvidos mediante suas representações.
40
40) O que a Previdência Social espera proporcionar com a proposição da política de adoção do
FAP?
A aplicação do FAP trará ganho:
- para todos os trabalhadores, com sua efetiva valorização, já que as empresas estarão mais
preocupadas em aplicar as medidas de prevenção e com a melhoria da qualidade de vida. O
trabalhador passará a ter maior expectativa de vida e maior permanência no local de trabalho, com
proteção de sua saúde.
-para a Previdência Social porque diminuirão no futuro os gastos com benefícios de natureza
acidentária.
- para os consumidores e a população em geral, pois teremos menos custos nos processos produtivos
para o Brasil e consequentemente a produção com melhor qualidade.
- para as empresas que vão poder atuar de forma mais tranqüila, pois o mecanismo de calculo do
FAP produzirá a competitividade sadia entre elas. Pagará mais quem deve e haverá redução
tributária para quem faz o dever de casa da prevenção.
4. ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE E DE
PERICULOSIDADE
41
No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas
considerado o de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada
a percepção cumulativa.
A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do
pagamento do adicional respectivo.
42
NR 15 – Atividades e Operações Insalubres
(Portaria nº 3.214, de 08/06/1978):
• Anexo 1 – Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente;
• Anexo 2 - Limites de Tolerância para Ruído de Impacto;
• Anexo 3 – Limites de Tolerância para Exposição ao Calor;
• Anexo 4 – Foi revogado;
• Anexo 5 – Limites de Tolerância para Radiações Ionizantes;
• Anexo 6 – Trabalho sob Condições Hiperbáricas;
• Anexo 7 – Radiações Ionizantes;
• Anexo 8 – Vibrações;
• Anexo 9 – Frio;
• Anexo 10 – Umidade;
• Anexo 11 – Agentes Químicos cuja Insalubridade é Caracterizada por LT e
Inspeção no Local de Trabalho;
• Anexo 12 – Limites de Tolerância para Poeiras Minerais;
• Anexo 13 – Agentes Químicos;
• Anexo 14 – Agentes Biológicos.
43
GRAUS DE INSALUBRIDADE
Anexo Atividades ou operações que exponham o trabalhador a %
1 Níveis de ruído contínuo ou intermitente superiores aos LT fixados no 20
Quadro constante do Anexo 1 e no item 6 do mesmo Anexo
2 Níveis de ruído de impacto superiores aos LT fixados nos itens 2 e 3 do 20
Anexo 2
3 Exposição ao calor com valores de IBTUG superiores aos LT fixados nos 20
Quadros 1 e 2
4 Revogado pela Portaria 3.751, de 23/11/90 -
5 Níveis de radiações ionizantes com radioatividade superior aos LT fixados 40
neste Anexo
6 Trabalhos sob condições hiperbáricas 40
7 Radiações não-ionizantes consideradas insalubres, em decorrência de 20
inspeção realizada no local de trabalho
8 Vibrações consideradas insalubres, em decorrência de inspeção realizada 20
no local de trabalho
9 Frio considerado insalubre, em decorrência de inspeção realizada no local 20
de trabalho
10 Umidade considerada insalubre, em decorrência de inspeção realizada no 20
local de trabalho
11 Agentes químicos cujas concentrações sejam superiores aos LT fixados no 10,20 ou 40
Quadro 1
12 Poeiras minerais cujas concentrações sejam superiores aos LT fixados no 40
Quadro 1
13 Atividades ou operações envolvendo agentes químicos, considerados 10,20 ou 40
insalubres, em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho
14 Agentes biológicos 20 ou 40
44
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS (NR-16)
Quadro 1 – NR-16
ATIVIDADES ADICIONAL DE 30%
45
ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM INFLAMÁVEIS
46
O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a
percepção de adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o salário, sem os
acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa.
Definição:
De quem é a atribuição:
47
Porque fazer a GFIP?
Porque a GPS não identifica e não discrimina os nomes e valores dos salários
dos trabalhadores.
Legislação específica:
Todas as empresas cujos números de inscrição (CGC, CNPJ e CEI) não estejam
devidamente encerrados junto ao INSS. pessoas físicas e jurídicas, produtor rural e
contribuinte individual com segurados que lhe tenham prestado serviço, terão que
apresentar GFIP.
As empresas estão obrigadas à entrega da GFIP ainda que não haja recolhimento
para o FGTS, caso em que esta GFIP será declaratória, contendo todas as informações
48
cadastrais e financeiras da empresa e dos prestadores de serviço, para conhecimento à
Previdência Social.
Do mesmo modo, quando não houver recolhimento ao FGTS nem informações à
Previdência Social, a empresa deverá emitir uma GFIP apenas com seus dados
cadastrais e financeiros, contudo sem informação de prestadores de serviço, ficando
dispensada a entrega da GFIP referente às competências subseqüentes, enquanto não
houver pagamento de serviços prestados, e até que haja novo recolhimento ao FGTS
e/ou fato gerador de contribuição previdenciária.
Locais de Entrega
Até a competência outubro de 2004, a GFIP podia ser entregue em Papel / Disquete –
em qualquer agência bancária conveniada, de livre escolha do empregador/contribuinte.
Os disquetes eram identificados conforme modelo de etiqueta gerado pelo SEFIP,
todavia,
A partir da competência novembro de 2004, se tornou obrigatória a transmissão via
Internet - por meio do Sistema Conectividade Social, transmitido a partir da própria
empresa.
Onde após a transmissão eletrônica do arquivo, a CEF retorna um Protocolo de Envio
de Arquivo, gerado pelo Conectividade Social, o qual deve ser impresso e arquivado
junto com a GFIP, a GPS, a folha ou resumo da folha de pagamento e a ordem bancária
ou cheque de pagamento.
49
Reflexão importante:
Porquê disso depende a segurança dos nossos colegas de trabalho, ou seja, o INSS,
mediante contribuições, retorna o direito do contribuinte (trabalhador) reivindicar
vários benefícios, que em certos momentos podem significar a própria sobrevivência
da pessoa, quais são esses direitos:
50
6. APOSENTADORIA ESPECIAL
Introdução
A Aposentadoria Especial se encontra amparada legalmente pelo Art. 202, inciso II da Constituição
Federal 1988, e é um beneficio por tempo de serviço garantido ao trabalhador filiado ao Regulamento
Geral de Previdência Social (RGPS) e ao servidor civil ( Art 40) que “ exerce atividade perigosa,
penosa ou insalubre”. Um pequeno deslize lingüístico no texto constitucional colocou de forma vaga a
expressa “exerce”, que não significa claramente “estar exposto aos agentes nocivos”. Induzindo assim
diversas interpretações para o tema.
A partir da Lei 9.032 ( 29/04/95), que modificou o Art.57 da Lei 8.213/91 ( PBPS), foi
apresentado um novo conceito para Aposentadoria Especial corrigindo algumas interpretações
inadequadas provenientes do texto constitucional. Após esta data, os segurados da Previdência Social,
que:
51
Decreto n° 5.756, de 13/4/2006
Portaria MPS n° 119, de 18/4/2006
Portaria MPS n° 133, de 2/5/2006
Parecer MPAS/CJ n° 2.549, de 23/8/2001
Parecer MPS/CJ n° 39, de 3/4/2006
Parecer MPS/CJ/AGU n° 3.509, de 26/4/2005
Resolução INSS/PRES, n° 07 de 23/2/2006
52
a) Lei 3.807/(26/08/60) – cria a aposentadoria especial;
b) Decreto 53.831 (25/05/64) – estabelece o direito a aposentadoria especial para os
engenheiros de Construção Civil, Minas, Metalurgia e Elétrico;
c) Lei 5.440( 23/05/68) – Suprime as exigências de idade mínima;
d) Lei 5.527 ( 08/11/68) Restabelece o direito a aposentadoria especial para os engenheiros
civis e eletricistas;
e) Decreto 83.080 ( 24/01/79) –Unifica os quadros dos decretos 53.831/64 e 63.230/68;
f) Lei 6.887 ( 10/12/80) – Permite a conversão de especial para comum;
g) Lei 8.213 ( 24/07/91)- Aprova o Regulamento de Benefícios da Previdência Social (
RBPS)
h) Lei 9.032 ( 28/04/95) – Deu nova redação á Lei 8.213/91 e extingue o direito da
aposentadoria especial por atividade profissional.
i) Decreto 2.172 (05/03/97) – Extingue a aposentadoria especial por risco elétrico
j) Lei 9.528 ( 10/12/97) – Cria a exigência para o laudo técnico e perfil profissiográfico
k) Medida Provisória 1.663 (28/05/98) – Extingue a conversão da aposentadoria especial para
a comum.
l) Decreto 2.782 ( 14/09/98) –Retorna o direito á conversão da aposentadoria especial para
comum.
m) Ordem de Serviço 600 ( 02/06/98) - Enquadramento e comprovação do exercício de
atividade especial. Alterou o formulário SB40 para DSS8030.
n) Ordem de Serviço 612 (21/09/98) – Alteração do dispositivo para enquadramento e
comprovação do exercício de atividade especial.
o) Decreto 3.048 ( 06/05/99) – Republicado em 12/5/99 – publica o novo RBPS
(Regulamento de Benefícios da Previdência Social) e exige a elaboração do laudo técnico
e melhorias nas condições de trabalho.
p) Ordem de Serviço 623 (26/05/99)-Modificou os subitens 4.2 e 4.3 de OS 612/98 e
apresenta a exigência de elaboração do perfil profissiográfico;
q) Ordem de Serviço 98 ( 09/06/99)- Estabelece procedimento para a fiscalização das
empresas com segurados que exerçam atividades que permitam a concessão de
aposentadoria especial;
r) Lei 9.876 (26/11/99) – Dispõe sobre a contribuição previdenciária do contribuinte
individual e o calculo do beneficio, além de alterar as Leis 8.212/91 e 8.213/91;
s) Instrução Normativa 42 ( 22/01/01) – Motivada por liminar em ação civil pública do
Ministério Público Federal. Revogou a OS 600/98 com as alterações constantes nas OS
612/98 e OS 621/99.
t) Decreto 4.032 (26/11/01)-Altera dispositivos do RBS, aprovado pelo Decreto 3.048/99
mencionando pela primeira vez o termo Perfil Previdenciário Profissiográfico.
u) Instrução Normativa 57 (10/10/01) – Estabelecer Critérios a serem adotados pelas linhas
de arrecadação e de benefícios.
v) Instruções Normativas 78( 16/07/02)- Institui a comprovação da aposentadoria especial
através do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) estabelecendo o prazo até 01/01/03
para elaboração do PPP, e perda de eficácia dos formulários ( SB-40,Dises BE 5235,
Dirben 8030)
w) Instrução Normativa 84 ( 17/12/02) – Estabelece critérios a serem adotados pelas áreas de
arrecadação e de Benefícios, alterando a redação e os prazos estipulados na IN 78/02 para
30/06/03, a fim da implementação do PPP.
x) Instrução Normativa 87, de 27/03/03-Estabelece novos critérios a serem adotados
elaboram o PPP para a comprovação de atividade especial dos cooperados.
53
y) Instrução Normativa 90,16/06/03-Estabelece novos critérios a serem adotados pelas áreas
de RBPS, alterando a redação da IN 84/02 e prorrogando o prazo estabelecido na IN 84/02
para 01/11/03.
z) Decreto 4.729 (09/06/03)-Altera dispositivo do Regulamento da Previdência Social,
aprovado pelo Decreto 3.048/99 e dá outras providências;
aa) Decreto 4.827 (03/07/03)-Alterado o Art. 70 do Regulamento da Previdência Social
aprovado pelo Decreto no 3.048/99.
ab) Instrução Normativa INSS 99, de 05/12/03-Estabelece critérios a serem adotados pelas
áreas de Benefícios e da Receita Previdenciária.
ac) Instrução Normativa INSS 100, de 18/12/03- Dispõe sobre normas gerais de tributação
previdenciária e de arrecadação das contribuições sociais administrativas pelo INSS, os
procedimentos e atribuições da fiscalização.
ad) Instrução Normativa INSS 105, de 24/03/04-Altera a IN 100/03 em algum Item;
ae) Instrução Normativa INSS 111, de 30/1104-Estabelece critérios a serem adotados pelas
áreas de benefícios e da Receita Previdenciária.
af) Instrução Normativa INSS 118, DE 30/11/04-Atualiza o critérios a serem adotados pelas
áreas de Benefícios e da Receita Previdenciária.
ag) Instrução Normativa INSS 11, de 30/11/06 – Atualiza os critérios a serem adotados pelas
áreas de Benefícios e da Receita Previdenciária.
3. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES.
54
4. DEFINIÇÃO DE SEGURADO DA PREVIDENCIA SOCIAL.
São segurados obrigados da Previdência Social, além dos definidos nas Leis n° 8.212 e 8.213,
ambas de 1991, e no Regulamento da Previdência Social (RPS), aprovado pelo decreto n°
3.048, de 1999, as pessoas físicas elencadas nos artigos 3° a 8° da IN 11/2006 relacionadas
abaixo.
55
de 25 e julho de 1991, data da publicação da Lei n° 8.213, passou a integrar
definitivamente o rol da categoria de empregado, observando que:
O trabalhador temporário eu, no período de 11 de junho de 1973
(data da publicação da Leu n° 5.890) e 12 de março de 1974
(véspera da publicação de decreto n° 73.841), foi incluído na
categoria de autônomo, ficando a empresa tomadora de serviço
excepcionalmente responsável pelo recolhimento das contribuições
previdenciárias.
A caracterização do vinculo do trabalhador temporário, de que trata
a alínea anterior, far-se-á por contrato escrito celebrado com a
empresa. Nele, constarão, obrigatória e expressamente, os direitos
conferidos ao trabalhador, observando que o contrato não poderá
exceder três meses, salvo se autorizado pelo órgão local do
Ministério do Trabalho e Emprego, alem de que a condição de
temporário devera ser registrada em Carteira de Trabalho e
Previdência Social ( CTPS) ou Carteira Profissional (CP) ,
atendendo ao disposto na Lei n° 6.019/74.
g) Os prestadores de serviços eventuais dos órgãos públicos, a partir de 10 de
dezembro de 1993, data da publicação da Lei n° 8.745;
h) O contrato no exterior para trabalhar no Brasil em empresa constituída e
funcionando no território nacional, segundo as leis brasileiras, ainda que
com salário estipulado em moeda estrangeira, salvo se amparado pela
Previdência Social do país de origem, observando o disposto nos acordos
Internacionais porventura existentes;
i) Os auxiliares locais, de nacionalidade brasileira, admitidos para prestar
serviços no exterior ás missões diplomáticas e repartições consulares
brasileiras, ainda que a titulo precário e que, em razão de proibição da
legislação local, não possam ser filiados ao sistema previdenciário do pais
em domicilio, de acordo com as Portarias Intermediarias n° 452, de 25 de
agosto de 1995; n° 32 de 10 de junho de 1998; n° 2.640, de 13 de agosto de
1998; n° 774, de 4 de dezembro de 1998; e Portaria Conjunta n° 4, de 29 d
julho de 1999.
j) O empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em
funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de
Previdência Social, incluindo pelo Decreto n° 3.265 de 1999.
k) O contratado por titular de serventia da justiça, sob o regime de legislação
trabalhista, e qualquer pessoa que, habitualmente, presta-lhe serviços
remunerados sob sua dependência, sem relação de emprego com o Estado, a
partir de 1° de janeiro de 1967;
l) O escrevente e o auxiliar contratados por titular de serviços notariais e de
registro a partir de 21 de novembro de 1994, bem como aquele que optou
pelo Regime Geral da Previdência Social ( RGPS), em conformidade em a
Lei n° 8.935, de 18 de novembro de 1994;
m) O bolsista e o estagiário que prestam serviços á empresa, em desacordo com
a Lei n° 6.494, de 7 de Dezembro de 1977;
n) O exercente de mandato eletivo Federal, Estadual ou Municipal, desde que
não esteja vinculado a Regime Próprio de Previdência Social ( RPPS), a
partir da Lei n° 10.887/04, observado o disposto no parágrafo único deste
artigo e inciso VIII do art. 112 desta IN.
56
o) O prestador de serviço como diretor empregado de empresa urbana ou rural,
assim considerando o eleito como diretor de sociedade de contas por
responsabilidade limitada que, participando ou não do risco econômico do
empreendimento, seja contratado ou promovido para cargo de direção das
sociedades anônimas, mantendo as características inerentes as relações de
emprego.
p) O servidor Estadual, do Distrito Federal ou Municipal, incluídas suas
autarquias e fundações públicas, ocupante, exclusivamente, de cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, ou contratado
por tempo determinado para atender á necessidade temporária de
excepcional interesse publico, bem como de outro cargo temporária ou
emprego publico ( Consolidação das Leis do Trabalho), observando que:
Até 15 de Dezembro de 1998, desde que não amparado por EPPS,
nessa condição;
A partir de 16 de Dezembro de 1998, por força da emenda
constitucional n° 20, de 1998;
q) O servidor da União, incluídas suas autarquias e fundações de direito
publico, ocupante, exclusivamente de cargo em comissão declarado em lei
de livre nomeação exoneração, em decorrência da Lei n° 8.847, de 13 de
abril de 1993;
Até de julho de 1993, quando não amparado por EPPS, nessa
condição;
A partir de agosto de 1993, em decorrência da Lei n° 8.647, de 13 de
abril de 1993;
r) O exercente de mandato eletivo, no período de 1° de fevereiro de 1998 á 18
de setembro de 2004, nos termos da Portaria MPS n° 133, de 2 de maio de
2006, poderá optar por não pleitear restituição dos valores descontados
pelos entes federativos, solicitando a manutenção da filiação na qualidade
de segurado facultativo mediante recolhimento complementar das
contribuições relativas ao período, abatendo-se os valores retidos.
II- Art. 4° É segurado na categoria de empregado domestico, conforme o Inciso II
do Art. 9° da RPS, aprovado pelo Decreto n° 3.048/1999, aquele que presta
serviço de natureza continua a pessoa ou família, no âmbito residencial dessas,
em atividades sem fins lucrativos, a partir de competência abril de 1973,
vigência do Decreto n° 71.885, de 9 lucrativos, a partir de competência abril de
1973, que regulamentou a Lei n° 5.859, de 11 de Dezembro de 1972.
III- Art. 4° É segurado na categoria de contribuinte individual, conforme o inciso V
do art. 9° do RPS, aprovado pelo Decreto n° 3.048/1999.
a) A pessoa física, proprietária ou não, que explore atividade agropecuária
(agrícola, pastoril ou hortifrutigranjeira) ou pesqueira, em caráter
permanente ou temporário, diretamente a qualquer titulo, ainda que de
forma não contínua, a partir de 7 de novembro de 1975, data da publicação
da Lei n° 6.260;
b) Cada um dos condôminos de propriedade rural que explore a terra com
cooperação de empregados, havendo delimitação forma da área definida
sendo que, não existindo delimitação de áreas, todos os condôminos
assumirão a condição de contribuinte individual;
57
c) A pessoa física, proprietária ou não, que explore a atividade agropecuária ou
pesqueira, por intermédio de prepostos, com ou sem o auxilio de
empregados, observando o dispostos no Inciso II do art. 7° desta IN;
d) O marisqueiro que, sem utilizar embarcação pesqueira, exerça atividade de
captura dos elementos animais ou vegetais com auxilio de empregado;
e) A pessoa física, proprietária ou não, que explore atividade de extração
mineral garimpo em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por
intermédio de prepostos, com ou sem o auxilio de empregado utilizado a
qualquer titulo, ainda que de forma não continua,
f) O garimpeiro inscrito no ex-INPS até 11 de janeiro de 1975, na condição de
autônomo e que estava contribuindo regulamente para a Previdência Social
pôde conservar sua filiação ao regime da Consolidação das Leis da
Previdência Social ( CLPS), na mesma categoria de trabalhador autônomo
até 24 de julho de 1991.
g) O ministério de confissão religiosa e o membro de instituto de vida
consagrada, de congregação ou de ordem religiosa, quando mantidos pela
entidade a que pertençam, salvo se obrigatoriamente filiados á Previdência
Social, em razão de outra atividade ou a outro regime previdenciário, militar
ou civil, ainda que na condição de inativos;
h) O sindico ou o administrador eleito, com percepção de remuneração, ou que
esteja isento da taxa de condomínio a partir de 6 de março de 1997, data de
publicação do Decreto n° 2.172;
i) O notário ou o tabelião e o oficial de registros ou registrador, titulares de
cartório, detentoras de delegação do exercício de atividades notarias e de
registro, não remunerados pelos cofres públicos, admitidos a partir de 21 de
novembro de 1994, data da publicação da Lei n° 8.935;
j) O médico residencial que trata a Lei n° 6.932 de 7 de julho de 1981, na
redação dada pela Lei n° 10.405, de 9 de janeiro de 2002;
k) O arbitro de jogos desportivos e seus auxiliares que atuem em conformidade
com a lei n° 9.615, a partir de 25 de março de 1998;
l) O cooperado de cooperativa de produção que, nesta condição, presta serviço
á sociedade cooperativa mediante remuneração ajustada ao trabalho
executado;
m) O cooperado de cooperativa de trabalho que, nesta condição preste serviços
a empresa ou a pessoa física mediante remuneração ajustada ao trabalho
executado;
n) O pescador que trabalha em regime de parceria, meação ou arrendamento,
em embarcação com mais de seis toneladas de arqueação bruta, ressalvo o
disposto no inciso VII do § 3° do art. 201 do RPS, aprovado pelo Decreto
3.048/1999.
o) O membro do conselho tutelar de que trata o art. 132 da Lei n° 8.069, de 13
de julho de 1990, quando remunerado;
p) O interventor, liquidante, o administrador especial e o diretor fiscal da
instituição financeira de que trata o § 6° do art. 201 do RPS, aprovado pelo
Decreto 3.048/1999;
q) O recolhimento á prisão sob regime fechado ou semi-aberto, que, nesta
condição, preste serviço remunerado, dentro ou fora da unidade penal, e
uma ou mais empresas, com ou sem intermediação da organização
58
carcerária ou entidade afim, ou que exerça atividade artesanal por conta
própria.
r) A pessoal física contratada para prestação para a prestação de serviço em
campanhas eleitorais por partido político ou por candidato a cargo eletivo,
para prestação de serviço nas campanhas eleitorais, em razão do disposto no
art. 100 da Lei n°9.504, de 30 de setembro de 1997;
s) A pessoa física contratada por comitê financeiro e partido político ou por
candidato a cargo eletivo, para prestação de serviço nas campanhas
eleitorais, em razão do disposto no art. 100 da Lei n° 9.504, de 1997;
t) O titular de firma individual, urbana ou rural;
u) Todos os sócios, nas sociedades em nome coletivo e industrial ( incluídos
pelo Decreto n° 3.265, de 1999;
v) O membro de conselho fiscal de sociedade por ações;
w) O diretor não empregado e o membro de conselho de administração de
sociedade anônima; sócio de indústria, o sócio-gerente, o sócio-cotista,; o
administrador não empregado na sociedade por cotas de responsabilidades
limitada, o associado eleito para o cargo de direção em cooperativa,
associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, que recebam
remuneração decorrentes de seu trabalho em empresa urbana ou rural;
x) O dirigente, ou o representante sindical, no período de 24 e março de 1997 (
data da publicação da Orientação Normativa MPAS/SPS n°8 ) a 10 de
novembro de 1997 ( véspera da publicação Medida Provisória n° 1.596-14),
que era remunerado somente pelo sindicato, manteve durante o seu mandato
a vinculação na condição de equiparado á do autônomo, observando o
disposto no inciso I do art. 8° desta IN;
y) O brasileiro civil que trabalhe no exterior para organismo oficial
internacional, no qual o Brasil seja membro efetivo, desde que lá
domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de
Previdência Social;
z) A pessoa que eventualmente preste serviço, de natureza urbana ou rural, a
uma ou mais empresas, fazendas, sítios, chácaras ou a um contribuinte
individual, em um mesmo período ou em períodos diferentes, sem relação
de emprego;
aa) A pessoa física que exerça, por conta própria, atividade econômica de
natureza urbana, com fins lucrativos ou não. Entende-se que a pessoa física,
proprietária ou não, explora atividade por intermediário de propostos
quando, na condição de parceiro outorgante, desenvolve atividade
agropecuária, pesqueira ou de extração de minerais através de parceiros ou
meeiros;
ab) O incorporador de que trata o art. 29 da Lei n° 4.591, de 16 de
dezembro de 1964;
ac) O bolsista da Fundação Habitacional do Exército contratado em
conformidades com a Lei n° 6.855, de 18 de novembro de 1980;
ad) Aquele que preste serviço de natureza não continua, por conta própria, a
pessoa ou família, no âmbito residencial deste, sem fins lucrativos;
ae) Aquele que, na condição de pequenos feirantes, compre para revender
produtos hortifrutigranjeiros ou assemelhados;
af) A pessoa física que edifique obra de construção civil;
59
VI – Art. 5° - É segurado na categoria de trabalhador avulso, conforme o Inciso VI e §7° do art. 9° do
RPS, aprovado pelo Decreto N° 3.048/1999:
a) Aquele que preste serviço de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sem vinculo
empregatício com intermediação obrigatória do órgão gestor de mão-de-obra, nos termos da
Lei n° 8.630, publicada em 26 de fevereiro de 1993, ou do sindicato da categoria, observando
as restrições da legislação;
V – É segurado na categoria de segurado especial, conforme o Inciso VII da art. 9° do RPS,
aprovado pelo Decreto N° 3.048/1999:
a) O produtor, o parceiro, o meeiro, o arrendatário rural, o pescador artesanal e os assemelhados
a estes que exerçam atividade rural individualmente ou em regime de economia familiar, ainda
que com auxilio eventual de terceiros, em sistema de mútua colaboração e sem utilização de mão-
de-obra assalariada, bem como seus respectivos cônjuges ou companheiros e filhos maiores de 16
anos ou a eles equiparados desde que trabalhem, comprovadamente, com o grupo familiar
respectivo;
b) O parceiro outorgante que tenha imóvel rural com área total de, no máximo, quatro módulos
fiscais, que ceder em parceria ou meação até 50 % do imóvel rural, desde que outorgante e
outorgado continuem a exercer a atividade individualmente ou em regime de economia familiar,
observando as restrições da legislação;
c) A pessoa física, proprietária ou não que explorou atividade de extração mineral ou garimpo,
no período de 25 de julho de 1991 a 31 de março de 1993, observando o contido da alínea “d” do
Inciso V do art. 5° deste IN. Para efeito da caracterização do segurado especial, entende-se por:
Produtor, aquele que, proprietário ou não, desenvolve atividades agrícolas, pastoris ou
hortifrutigranjeiras por conta própria, individualmente ou em regime de economia;
Parceiro: aquele que tem contrato, escrito ou verbal, de parceria com o proprietário da terra ou
detentor de posse e desenvolve atividade agrícola;
Meeiro: aquele que tem contrato, escrito ou verbal, com o proprietário da terra ou detentor da
posse e da mesma forma exerce atividade agrícola, pastoril ou hortifrutigranjeira, partilhando
rendimentos ou custos;
Arrendatário: aquele que, comprovadamente utiliza a terra, mediante pagamento de aluguel
em espécie ou in natura, ao proprietário do imóvel rural, para desenvolver atividade agrícola
pastoril ou hortifrutigranjeira, individualmente ou em regime de economia familiar, sem
utilização de mão-de-obra assalariada de qualquer espécie;
Comodatário: aquele que, por meio de contrato escrito ou verbal, explora a terra pertencente a
outra pessoa por empréstimo gratuito, por tempo determinado ou não, para desenvolver
atividade agrícola, pastoril ou hortifrutigranjeira;
Condômino: aquele que explora imóvel rural, com delimitação de área ou não, sendo a
propriedade um bem comum, pertencente a várias pessoas;
Pescador artesanal: aquele que, individualmente ou em regime de economia familiar, faz da
pesca sua profissão habitual ou meio principal habitual ou meio principal de vida, desde que
não utiliza embarcações; ou utiliza embarcações de até seis toneladas de arqueação bruta,
ainda que com auxilio de parceiro; ou, na condição exclusiva de parceiro outorgado, utiliza
embarcação de até seis toneladas de arqueação bruta, ainda que com auxilio de parceiro; ou na
condição exclusiva de parceiro outorgado, utilize embarcação de até dez toneladas de
arqueação bruta,
Mariscador: aquele que, sem utilizar embarcação pesqueira, exerce atividade de captura ou de
extração de alimentos animais ou vegetais que tenham na água seu meio normal ou mais
freqüente de vida, na beira do mar, no rio ou na lagoa;
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Índios em vias de integração ou isolados: aqueles que, não podendo exercer diretamente seus
direitos, são tutelados pelo órgão regional da Fundação Nacional do Índio (Funai).
O usufrutuário- aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural, tem direito á posse, ao uso,
á administração ou á percepção dos frutos, podendo usufruir o bem em pessoa ou mediante
contrato de arrendamento, comodato, parceira ou meação;
O membro do grupo familiar que possui outra fonte de rendimento, qualquer que seja a sua
natureza, não poderá ser enquadrado como assegurado como segurado especial, ressalvados os
rendimentos provenientes;
I- Pensão por morte deixada pelo segurado especial e os benefícios de auxílio-acidente,
auxílio -suplementar, auxílio –reclusão e pensão por morte, cujo valor seja inferior ou
igual ao menor beneficio de prestação continuada, considerado o valor de cada beneficio,
quando receber mais de um;
II- Auxílios pecuniários de caráter assistencial concedidos pelos governos Federal, Estadual,
Municipal e do Distrito Federal, exceto o Beneficio de Prestação Continuada (BPC),
previsto no art. 20 da Lei n° 8.742/93;
III- Os recebidos pelo dirigente sindical que mantém o mesmo enquadramento perante o RGPS
que o anterior á investidura no cargo;
IV- Comercialização do artesanato rural na forma prevista no § 5° art. 200 do RPS, aprovado
pelo Decreto n° 3.048/1999, bem como os subprodutos e os resíduos por meio desses
processos;
V- Contratos de arrendamento, firmados em cumprimento á orientação contida no item 1.10
da OS/INSS n° 590/97, com registro ou reconhecimento de firma, efetuados até 28 de
novembro de 1999, data da publicação do Decreto n° 3.265, até o final do prazo
estipulado em clausura, exceto nos casos em que ficar comprovada a relação de emprego;
VI- Contratos de parceria e meação efetuados até 21 de novembro de 2000, data da publicação
do Decreto n° 3.668;
VII- Outros Segurados da Previdência Social;
61
Comentários _______________________________________________________________
Nem todos os segurados filiados ao RGPS (Regime Geral da Previdência Social) conseguem
Aposentadoria Especial, devido á necessidade de comprovação da efetiva exposição aos
agentes nocivos insalubres.
O RGPS inclui, tanto os segurados que exercem trabalhos com carteira assinada em empresas
estatais, ou privadas quanto autônomos, temporários, servidor sem regime próprio, algumas
categorias de avulsos e até mesmo empresários desde que comprovada a exposição de acordo
com os critérios da legislação previdenciária;
Segundo a portaria MPAS 4.882/98, por falta de regulamentação, o servidor sob regime
próprio não faz jus ao beneficio, podendo o mesmo, recorrer através de uma ação judicial. Os
requisitos jurídicos que garantem o benefício á Aposentadoria Especial são:
a) Estar enquadrado como segurado da Previdência Social;
b) Período de carência;
c) Comprovação da exposição aos agentes nocivos insalubres de forma habitual e permanente,
não ocasional nem permanente, não ocasional nem intermitente na forma da Lei.
Quem se filiar após o PBPS terá de somar 15 anos de contribuição, no mínimo, e quem já teve
tempo anterior a julho de 1991 e voltou a filiar-se após essa data bastará ter apenas cinco anos,
se conseguir totalizar os mesmos 15 anos.
A Aposentadoria Especial, uma vez cumprida a carência exigida, será concedida ao segurado
empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual (este somente quando cooperado filiado á
cooperativa de trabalho ou de produção), que tenha trabalhado durante 15,20 ou 25 anos,
conforme o caso, sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.
A concessão da Aposentadoria Especial dependerá de comprovação pelo segurado, perante o
INSS, do termo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, exercido em condições
especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o período mínimo fixado pela
legislação (IN 11/2006)
A Aposentadoria Especial será garantida ao segurado que comprovar o exercício do trabalho
em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, com exposições a agentes
nocivos de modo permanente, não ocasional nem intermitente. Isto esta tutelado pela Previdência
Social mediante concessão da aposentadoria especial, constituindo-se em fato gerador de
contribuição previdenciária para custeio deste beneficio.
O segurado deverá comprovar a efetiva exposição aos agentes físicos, biológicos ou
associação de agentes prejudiciais á saúde ou á integridade física pelo período equivalente ao
exigido para a concessão do beneficio. Esta comprovação será feita por meio da elaboração do
Perfil Profissiográfico Previdenciário a ser elaborado pela empresa baseado na existência de um
Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT) elaborado e assinado por medico
do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.
São consideradas condições especiais que prejudicam a saúde ou integridade física, conforme
definido no Anexo IV do RPS, aprovado pelo Decreto n° 3.048/99, a exposição a agentes nocivos
químicos, físicos ou biológicos, em concentração ou intensidade e tempo de exposição que
ultrapassem os limites de tolerância ou que, dependendo do agente, tornem a simples exposição
em condições especial á saúde.
Os agentes nocivos não arrolados no Anexo IV do RPS, aprovado pelo Decreto n°
3.048/1999, não serão considerados para fins de concessão da aposentadoria especial. As
atividades constantes no Anexo IV do RPS, aprovado pelo Decreto n° 3.048/1999, são
62
exemplificativas, salvo para agentes biológicos. O núcleo da hipótese de incidência tributária,
objeto do direito á aposentadoria especial, é composto de:
a) Nocividade, que no ambiente de trabalho é entendida como situação combinada ou
não de substância, energias e demais fatores de riscos reconhecidos, capazes de
trazer ou ocasionar danos á saúde ou a integridade física do trabalhador;
b) Permanência, assim entendida como o trabalho não ocasional nem intermitente,
durante 15, 20 ou 25 anos , no qual a exposição do empregado , do trabalhador
avulso ou do cooperado ao agente nocivo, seja indissociável da produção. do bem ou
da prestação de serviço, em decorrência da subordinação jurídica a qual se submete.
Para a comprovação da atividade especial do segurado, há que se considerar se a exposição aos
agentes nocivos é:
a) Qualitativa, sendo a nocividade presumida e independente de mensuração, constatada pela
simples presença do agente no ambiente de trabalho, conforme os Anexos 6;13 13-A e 14 da
Norma Regulamentadora n° 15 (NR15) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e no
Anexo IV do RPS, aprovado pelo Decreto n° 3.048/1999, para os agentes iodo e níquel;
b) Quantitativa, sendo a nocividade considerada pela ultrapassagem dos limites de tolerância ou
doses, dispostos nos Anexos 1,2,3,5,8,11 e 12da NR-15 do TEM, por meio da mensuração do
intensidade ou da concentração , no tempo efetivo da exposição no ambiente de trabalho.
Com relação á permanência da exposição (não ocasional nem intermitente), não quebra a permanência
o exercício de função de supervisão , controle ou comando em geral ou outra atividade equivalente,
desde que seja exclusivamente em ambientes de trabalho cuja nocividade tenha sido constatada.
As condições de trabalho, que dão ou não direito á aposentadoria especial, deverão ser comprovadas
pelas demonstrações ambientais, que fazem parte das obrigações acessórias dispostas na legislação
previdenciária e trabalhista. As demonstrações ambientais de que trata o caput constituem-se, entre
outros, nos seguintes documentos:
a) Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA);
b) Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR);
c) Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção (PCMAT)
d) Programa de controle Médico de Saúde Ocupacional ( PCMSO)
e) Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT)
f) Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP)
g) Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT)
63
Comentários
____________________________________________________________________
O aposentado especial, pelo Regime Geral de previdência Social (RGPS), que permanecer ou
retornar á atividade sujeita a este regime, não terá direito ao recebimento de outros benefícios
de Previdência Social. Isto se deve á não-permissão do acúmulo de benefícios, ou seja,
recebimento de 02 (dois) ou mais benefícios. Os únicos benefícios aos quais o aposentado que
retornar ás atividades terá direito são: o salário – família, o salário – maternidade e a
reabilitação profissional.
A Aposentadoria Especial concedida pela Previdência Social é irreversível e Irrenunciado
(Decreto n° 3.265 de 29/11/1999, artigo 181-b). Ou seja, a partir do recebimento do primeiro
pagamento da aposentadoria, o segurado não pode reverter nem renunciar este beneficio, salvo
quando o segurado ainda não tenha recebido o primeiro pagamento.
As atividades penosas, embora previstas na CF/88, ainda não possuem, ate o momento,
regulamentação especifica e não são consideradas para fins de Aposentadoria Especial.
Ressalta-se que, a partir da publicação, da IN 90 (16/03/2003), ficou instituído o PPP ( Perfil
Profissiográfico Previdenciário). Este passou a contemplar as informações contidas nos
formulários SB-40, DISES BE 5235, DIRBEN 8030, os quais perderam sua validade em
01/11/2003.
Os comentários que se seguem foram baseados em citações do site do Ministério da Previdência Social,
Manual de Segurança da Fiesp, no livro do Engenheiro Antonio Carlos Vendrame, no Perfil
Profissiográfico Previdência e na experiência profissional do engenheiro Giovanni Moraes, nos cursos e
consultorias sobre o tema.
Como já foi previsto, para ter direito ao beneficio da Aposentadoria Especial, O trabalhador
deve comprovar a exposição aos agentes ambientais nocivos, em condições prejudiciais á saúde ou
integridade física do segurado do INSS, durante o período mínimo fixado. A identificação dos agentes
insalubres esta regulamentada através da Portaria MTE 3.214/78 (NR 15), ao passo que as
metodologias para avaliação dos agentes quantitativos devem atender ás Normas de Higiene
Ocupacional (NHO), publicadas pela Fundacentro.
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O segurado deverá comprovar além do tempo de trabalho, exposição aos agentes nocivos
químicas, físicos, biológicos ou á integridade física, pelo período equivalente ao exigido para
concessão do beneficio. Os períodos de recebimento de auxilio – doença, ou de aposentadoria por
invalidez, não contam para a carência nem são considerados como tempo de trabalho sob condições
especiais, exceto aos acidentários.
Somente será permitida a conversão de tempo especial em comum, sendo vedada a conversão
de tempo comum em especial. O tempo de trabalho exercido sob condições especiais prejudicais á
saúde ou a integridade física do trabalhador, conforme a legislação vigente á época da prestação do
serviço, será somado, após a respectiva conversão, ao tempo de trabalho exercido em atividade comum,
qualquer que seja o período trabalhado, com base no Decreto n° 4.827/03, aplicando-se a seguinte
tabela de conversão, para efeito de concessão de qualquer beneficio:
Para o segurado que houver exercido sucessivamente duas ou mais atividades sujeitas a
condições especiais prejudicial á saúde ou á integridade física, sem completar em qualquer delas o
prazo mínimo exigido para a Aposentadoria Especial, os respectivos períodos serão somados, após a
conversão do tempo relativo ás atividades não preponderante não convertida.
Será considerada atividade preponderante aquele que, após a conversão para um mesmo
referencial, tenha maior número de anos. Serão levados em conta, para fins de alternância entre
períodos comum e especial, o tempo de serviço militar, mandato eletivo, aprendizado profissional,
tempo de atividade rural , contribuinte em dobro ou facultativo, período de certidão de tempo de
atividade rural, contribuinte em dobro ou facultativo, período de certidão de tempo de serviço publico
(contagem recíproca) ou beneficio por incapacidade previdenciária (intercalado).
A partir de 29 de abril de 1995, data da publicação da Lei n° 9.032, de 28 de abril de 1995, o
trabalhador que estiver exposto, de modo permanente, não ocasional nem intermitente, a condições
especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15, 20 ou 25 anos, terá direito á
concessão de Aposentadoria Especial nos termos do art. 57 da Lei n° 8.213, de 1991, observando a
carência exigida. Para instrução do requerimento da Aposentadoria Especial, deverão ser apresentados
os seguintes documentos:
a) Para períodos laborados até 28 de abril de 1995, será exigido do segurado o formulário
para requerimento da Aposentadoria Especial e a CP ou a CTPS, bem como LTCAT,
obrigatoriamente para o agente físico ruído.
b) Para períodos laborados entre 29 de abril de 1995 a 13 de outubro de 1996, será exigido do
segurado formulário para requerimento da Aposentadoria Especial, bem como LTCAT ou
demais demonstrações ambientais, obrigatoriamente para o agente físico ruído.
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c) Para os períodos laborados entre 14 de outubro de 1995 a 31 de dezembro de 2003, será
exigido do segurado formulário para requerimento da Aposentadoria Especial, bem como
LTCAT ou demais demonstrações ambientais, qualquer necessário, será exigido o LTCAT.
d) Para períodos laborados a partir de 1° de janeiro, o único documento exigido do segurado
será o formulário para o requerimento deste beneficio. Se necessário, será exigido o
LTCAT.
Poderão ser aceitos, em substituição ao LTCAT, ou ainda de forma complementar a este, os
seguintes documentos:
e) Os programas PPRA, PGR, PCMAT e PCMSO, de que trata o art. 161 desta IN.
Para fins de comprovação da exposição aos agentes ambientais nocivos, não serão aceitos:
Laudo elaborado por solicitação do próprio segurado;
Laudo relativo á atividade diversa, salvo quando efetuada no mesmo setor;
Laudo relativo a equipamento ou setor similar;
Laudo da empresa diversa;
Na impossibilidade de apresentação de algum dos documentos obrigatórios mencionados neste
artigo, o segurado poderá protocolizar junto ao INSS processo de JA, conforme estabelecido
por capitulo, próprio desta IN, observando que:
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Comentários
As regras atuais criam uma questão polêmica para o caso dos segurados que não têm
como comprovar as informações no período em que as empresas não eram obrigadas a
entregar o documento no ato do desligamento do trabalhador.
A empresa e o segurado deverão apresentar os originais ou cópias autênticas dos documentos previstos
nesta Subseção. Consideram-se formulários para requerimento da Aposentadoria Especial os antigos
formulários, SB-40,DISES-BE 5235,DSS 8030 e DIRBEN 8030, segundo seus períodos de vigência,
observando-se para tanto, a data de emissão do documento. Estes formulários deixaram de ter validade para
os períodos laborados a partir de 1° de janeiro de 2004, conforme disposto no § 14 do Art. 178 da IN
11/2006.
Mesmo após 1°/1/2004, serão aceitos os formulários referidos no caput, referentes a períodos laborados
até 31/12/2003 quando emitidos até esta data, observando, as normas da regência vigentes nas respectivas
datas de emissão.
A partir de 29 de abril de 1995, a Aposentadoria Especial somente será concedida aos segurados
empregados, trabalhadores avulsos e, a partir de 13 de dezembro de 2002, data da publicação da Medida
Provisória –MP n° 83, de 12/12/2002, também aos cooperados filiados á cooperativa de trabalho ou de
produção. Os demais segurados classificados como contribuinte individual não têm direito á Aposentadoria
Especial
É considerado período de trabalho sob condições especiais, os períodos de descanso determinados pela
legislação trabalhista, inclusive férias, os de afastamento decorrente de gozo de benefícios de auxilio- doença
ou aposentadoria por invalidez acidentárias, bem como os de percepção de salário – maternidade, desde que,
á data do afastamento, o segurado estivesse exercendo atividade considerada especial.
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a) Exposição á associação de agentes químicos, físicos e biológicos.
b) Vinte anos:
a. Trabalhos com exposição ao agente químico asbesto (amianto)
b. Trabalhos em mineração subterrânea;
De 14/10/1996 a Código 1.0.0 do Quadro Anexo ao Decreto n° 53.831. de 1964. A nexo I RBPS
5/3/1997 aprovado pelo Decreto n° 83.080, de 1979.
Formulário : LTCAT ou demais demonstrações Ambientais, para todos os
agentes nocivos.
68
As alterações trazidas pelo Decreto n° 4.882, de 18 de novembro de 2003 não geram efeitos retroativos
em relação ás alterações conceituais por ele introduzidas. Na hipótese de atividades concomitantes sob
condições especiais, no mesmo ou em outro vinculo empregatício, será considerada aquela que exigir menos
tempo para a Aposentadoria Especial.
Quando for constatada divergência entre os registros constantes na CTPS ou CP e no formulário, esta
deverá ser esclarecida, por diligencia prévia na empresa, a fim de verificar a evolução profissional do
segurado, bem como os setores de trabalho, por meio de documentos contemporâneos aos períodos laborados.
Em caso de divergência entre o formulário e o CNIS ou entre estes e outros documentos ou evidências,
o INSS deverá analisar a questão no processo administrativo, com adoção das medidas necessárias.
Serão consideradas evidências, de que trata o parágrafo anterior, entre outros, os indicadores
epidemiológicos dos benefícios previdenciários cuja etiologia esteja relacionada aos agentes nocivos.
Serão considerados as atividades e os agentes arrolados em outros atos administrativos, decretos ou leis
previdenciárias que determinem o enquadramento por atividade para fins de concessão de Aposentadoria
Especial, exceto as circulares emitidas pelas então Regionais ou Superintendências Estaduais do INSS, que, de
acordo com o Regimento Interno do INSS, não possuíam a competência necessária para expedi-las, ficando
expressamente vedada sua utilização.
Deverão ser observados os seguintes critérios para o enquadramento do tempo de serviço como
especial nas categorias profissionais ou nas atividades abaixo relacionadas:
a) entende-se por guarda, vigia ou vigilante o empregado que tenha sido contratado para garantir a
segurança patrimonial, impedindo ou inibindo a ação criminosa em patrimônio das instituições
financeiras e de outros estabelecimentos públicos ou privados, comerciais, industriais ou entidades sem
fins lucrativos, bem como pessoa contratada por empresa especializada em prestação de serviços de
segurança, vigilante e transporte de valores, para prestar serviço relativo á atividade de segurança
privada a pessoa e a residência.
b) A atividade do guarda, vigia ou vigilante na condição de contribuinte individual não será considerada
como especial;
c) Em relação ao empregado em empresa prestadora de serviços de vigilância, além das outras
informações necessárias á caracterização da atividade, deverá constar no formulário para o
requerimento da Aposentadoria Especial os locais e empresas onde o segurado esteve desempenhado a
atividade:
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III - Professor: a partir da Emenda Constitucional n° 19 de 30 de junho de 1981, não é permitida a conversão
do tempo de exercício de magistério para qualquer espécie de beneficio, exceto se o segurado implementou
todas as condições ate 29 de junho de 1981, considerando que a Emenda Constitucional retirou esta
categoria profissional do quadro de anexo ao Decreto n° 53.831, de 1964 para incluí-la em legislação
especial e especifica, que passou a ser regida por legislação própria.
IV - Em atividades, de modo permanente, com exposição aos agentes nocivos frio, eletricidade, radiações não
ionizantes e umidade, o enquadramento somente será possível até 5 de março de 1997.
a) Até 5 de março de 1997, o enquadramento poderá ser caracterizado, para trabalhadores expostos ao
contato com doentes ou materiais infecto-contagiantes, de assistência médica, odontológica, hospitalar
ou outras atividades afins, independentemente do serviço ter sido exercido em estabelecimento de
saúde;
b) A partir de 6 de março de 1997, tratando-se de estabelecimentos de saúde somente serão enquadradas
as atividades exercidas em contato com pacientes portadores de doenças ou materiais ou com manuseio
de materiais contaminados, no código 3.0.1 do Anexo IV do RBPS, aprovado pelo Decreto n° 2.172,
de 5 de março de 1997, ou do Anexo IV do RPS, aprovado pelo Decreto n° 3.048, de 1999.
c) As atividades de coleta, industrialização do lixo e trabalhos em galerias, fossos e tanques de esgoto, de
modo permanentes, poderão ser enquadradas no código 3.0.1 do Anexo IV do RPS, aprovado pelo
Decreto n° 3.048, de 1999, mesmo que exercidas em períodos anteriores, desde que exista exposição a
microorganismo e parasitas infecto-contagiosos vivos e suas toxinas.
Existindo dúvidas com relação á atividade exercida ou relação á efetiva exposição a agentes nocivos, de
modo habitual e permanente, não ocasional nem intermitente, a partir das informações contidas no PPP e no
LTCAT, quando estes forem exigidos, e se for o caso nos antigos formulários mencionados no art. 162 desta
IN, quando esses foram apresentados pelo segurado, poderá ser solicitado pelo servidor do INSS
esclarecimento á empresa, relativos á atividades exercida pelo segurado,bem como a apresentação de outros
registros existentes na empresa que venham a convalidar as informações prestadas.
O período em que o empregado esteve licenciado da atividade para exercer cargo de administração ou de
representação sindical, exercido até 28 de abril de 1995, será computado como tempo de serviço especial;
desde que, á data do afastamento, o segurado estivesse exercendo atividade considerada especial.
Comentários
O tempo de trabalho exercido sob condições especiais que sejam ou venham a ser consideradas
prejudiciais á saúde ou a integridade física será somado, após a respectiva conversão ao tempo de
trabalho exercido em atividade comum, segundo critérios estabelecidos pelo Ministério de
Previdência e Assistência Social, para efeito da concessão de qualquer beneficio.
Alertamos ao leitor que, devido á complexidade do tema envolvendo a Aposentadoria Especial,
resultando inclusive em diversas ações na justiça, o INSS se vê obrigado a publicar diversas
Instruções Normativas para atender aos aspectos técnicos e legais envolvidos nesta questão. Por
isso, sugerimos aos leitor, que se mantenha atualizado pela Internet www.mpas.gov.br.
70
ELABORAÇÃO DO PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO –PPP
71
Art. 178 – A partir de 1° de janeiro de 2004, a empresa ou equiparada á empresa deverá elaborar PPP,
conforme Anexo XV desta IN, de forma individualizada para seus empregados, trabalhadores
avulsos e cooperados, que laboram expostos a agentes nocivos químicos, biológicos ou associação
de agentes prejudicam á saúde ou á integridade física, considerados para fins de concessão de
aposentadoria especial, ainda que não presentes os requisitos para a concessão desse benefício, seja
pela eficácia dos equipamentos de proteção, coletivos ou individuais, seja por não se caracterizar a
permanência.
§3° A empresa ou equiparada á empresa deve elaborar, manter atualizado o PPP para os
segurados referidos no caput, bem como fornecera estes, quando da rescisão do contrato de
trabalho ou da desfiliação da cooperativa, sindicato ou Órgão Gestor de Mão de Obra –
OGMO, conforme o caso, cópia autêntica desse documento.
§ 4° O PPP deverá ser emitido pela empresa empregadora, no caso de empregado; pela
cooperativa de trabalho ou de produção, no caso de cooperado filiado; pelo OGMO, no caso de
trabalhador avulso portuário e pelo sindicato da categoria, no caso de trabalhador avulso não
portuário.
6 § O PPP deverá ser emitido com base nas demais demonstrações ambientais de que trata o
artigo 161 desta IN.
7 § O PPP deverá ser atualizado sempre que houver alteração que implique mudança das
informações contidas nas suas seções, com a atualização feita pela menos uma vez ao ano,
quando permanecerem inalteradas suas informações.
72
§ 9° O PPP deverá ser assinado por representante legal da empresa, com poderes específicos
outorgados por procuração, contendo a indicação dos responsáveis técnicos legalmente
habilitados, por período, pelos registros ambientais e resultados de monitoração biológica.
§ 12° A prestação de informações falsas no PPP constitui crime de falsidade ideológica, nos termos
do art. 297 do Código Penal.
§ 14° O PPP substitui o formulário para comprovação da efetiva exposição dos segurados aos
agentes nocivos para fins de requerimento da aposentadoria especial, a partir de 1° de janeiro de
2004, conforme determinado pelo parágrafo 2° do art. 68 do RPS, aprovado pelo Decreto °
3.048/1999 e alterado pelo Decreto n° 4.032 de 2001.
A empresa deve elaborar e manter atualizado o PPP , abrangendo as atividades desenvolvidas pelo
trabalhador exposto aos agentes nocivos. O PPP é o documento histórico do trabalhador que presta
serviço á empresa que, entre outras informações, registra dados administrativos, parâmetros
ambientais e indicadores biológicos.
Sobre a parte administrativa, o documento deverá conter informações sobre setor, cargo, função
atividades desenvolvidas, os registros de Comunicação de Acidentes de Trabalho ( CAT) e o
73
conjunto das exigências morfo-bio-psiquicas, disponíveis no setor de Recursos Humanos das
Empresas. Sobre o ambiente de trabalho, as informações necessárias são os fatores de riscos
ambientais (físico, químico e biológico), ergonômicos, choque, explosão e quaisquer outros, a
utilização de equipamentos de proteção coletiva, a presença de medidas administrativas de
proteção e a utilização de equipamento de proteção individual.
Na área biológica, deve ser informada a relação de exames, realizados para controle médico-
ocupacional, complementares e obrigatórios (admissionais, periódicos de retorno, de afastamento
ou troca de funções e demissionais), alem de informações sobre as perdas temporárias ou
permanentes da capacidade de trabalho.
É bom lembrar que o PCMSO, PPRA PCMAT e PGR servirão de base para a elaboração do
LTCAT, podendo até mesmo substituí-lo. Estes documentos darão subsídios para o preenchimento
do PPP, uma vez que trazem informações relativas ás condições ambientais da organização e ás
condições do trabalhador. O PPP já trará a conclusão do laudo técnico e a descrição das atividades
desenvolvidas pelo trabalhador, a existência de agentes prejudiciais á sua saúde ou integridade
física e o caráter permanente ou não da exposição aos riscos.
O PPP deve ser assinado pelo representante legal da empresa ou preposto, indicado o nome do
medico do trabalho e engenheiro de segurança do trabalho. OPPP será atualizado magneticamente
ou por meio físico, com a seguinte periodicidade:
O descumprimento da obrigatoriedade da elaboração do PPP gerará a empresa infratora multa por empregado,
a ser aplicada por fiscais da Previdência. O PPP deverá ser emitido por meio físico nas seguintes condições.
a) Por ocasião do encerramento de contrato de trabalho, em duas vias com fornecimento de uma das vias
para o empregado mediante ao recibo.
b) Para fins de requerimento de reconhecimento de períodos laborados em condições especiais.
c) Para fins de concessão de benefícios por incapacidade, a partir de 01/11/03, quando solicitado pela
Pericia Médica do INSS.
O formato do PPP consta da IN 11/2006. Este modele reúne todas as informações em um único documento,
que pode ser elaborado por papel ou meio magnético. A IN 11/2006 e suas possíveis atualizações encontram-se
disponíveis na pagina do Ministério da Previdência Social ( WWW.mpas.gov.br)
Apenas o trabalhador, a empresa onde trabalha e o INSS terão acesso ás informações contidos no PPP. Se esse
trabalhador mudar de emprego, seu novo empregador não terá acesso ao PPP anterior. Isto é totalmente
proibido. Ou seja, as informações contidas no PPP são de caráter privativo do trabalhador constituindo crime ,
nos termos da Lei 9.029/95, qualquer prática discriminatória decorrente de sua exigibilidade, bem como sua
divulgação a terceiros, ressalvada a exigência por órgãos públicos competentes.
Comentários
Devido às divergências modificações colocadas pelo INSS através das Instruções Normativas,
sugerimos ao leitor um acompanhamento mais dinâmico via internet no site WWW.mpas.gov.br, pois
torna-se quase que impossível manter publicações atualizadas sobre o assunto.
74
O PPP é uma analise histórica profissional com ênfase na caracterização de exposição do
segurado aos agentes ambientais nocivos. Este documento deve ser mantido atualizado, pois
as condições da exposição podem se alteradas.
A implementação do PPP não trata apenas da substituição dos antigos formulários que
vinham sendo utilizados, SB-40, DISES BE 5235, DSS-8030, DIRBEN 8030, mas de um
documento mais completo para caracterizar a exposição do empregado aos agentes nocivos,
para fins de comprovação da atividade especial.
O PPP visa não apenas á comprovação da exposição do segurado aos agentes nocivos, para
efeito de Aposentadoria Especial, mas também por ocasião de requerimento de benefícios
por incapacidade, como acidentário ou o previdenciário por ocasião de encerramento do
contrato de trabalho (lei 9.528/97).
Não cabe a empresa decidir sobre a entrega do PPP ao trabalhador. Quando houver o
desligamento, o empregador deve fornecer o PPP aos trabalhadores expostos aos agentes
nocivos sob pena de multa. Caberá ao INSS analisar as informações do documento e decidir
sobre a concessão da aposentadoria Especial.
Ao contrário dos formulários SB-40, DISES BE 5235, DSS-8030, DIRBEN 8030, que
podiam ser preenchidos e assinados por qualquer representante do empregador, o PPP deve
ser assinado pelo Médico coordenador do PCMSO, engenheiro de segurança do trabalho (se
houver), do responsável pela elaboração do Laudo Ambiental, bem como a assinatura do
emitente do PPP (gerente do RH ou representante Legal do empregador).
A elaboração do PPP para outras empresas ocorrerá em uma segunda etapa, cuja data ainda
não foi fixada. Essa data entretanto, será anunciada com a devida antecedência, para que as
empresas possam se preparar para confeccionar o documento.
75
O Governo entende que a elaboração do PPP não aumentará a burocracia. Pelo contrário,
poderá reduzi-la, uma vez que a empresa deixara de ter que elaborar e entregar ao
trabalhador a Dirben 8030 e o Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho
(LTCAT), caso possua PPRA (NR-9). Isso porque essas informações estarão
condensadas no PPP.
De forma geral, o custo que está sendo alegado para a contratação de profissionais
habilitados (profissionais do SESMT) já existe, diante das normas trabalhistas que
exigem a elaboração da PPRA e PCMSO. Não é o PPP que obrigará a empresa a
contratar esses serviços, uma vez que esses profissionais já deveriam ser contratados
para o comprimento da legislação trabalhista.
De forma geral, as empresas não precisam contratar consultoria para elaboração do PPP.
A assessoria para implementação dos requisitos técnicos e legais poderá ser realizada por
empregados da própria empresa, por empregados prestadoras de serviços ou por
estruturas coletivas contratadas por segmentos da categoria a que a empresa pertence
(sindicados, federações, confederações ou entidades do Sistema “S”).
A reformulação do PPP poderá acabar com a indústria do laudo. Isso porque o PPP
valorizará o bom profissional, aquele que muitas vezes não encontra mercado de trabalho
em face da deterioração verificada hoje. Constata-se a venda de laudos sem nenhuma
sintonia com a realidade da empresa ou a realização de exames médicos sem correlação
com os fatores de riscos ambientais ou, até mesmo, realizados sem a presença do
trabalhador.
76
avaliações dos riscos identificados no PPRA. Seu custo varia pelo numero de
funcionários e tamanho do estabelecimento. Temos como base um custo de R$
2,00 por empregado, com um mínimo de R$ 100,00 / ano, para empresas que
não apresentam nenhum risco aparente. Se houver riscos, esse valor pode subir
e chegar a uma media de R$ 500,00.
O INSS vem estabelecendo diversos critérios para elaboração do Laudo Técnico previsto
na lei 9.032/95, através das Ordens de serviços e Instruções Normativas, como forma de
complementar as informações apresentadas nos antigos formulários Dirbem 8030 (antigo
DSS 8030 e SB 40). O Laudo técnico, sempre que possível, deverá ser individual, tendo
como objetivo constatar a existência de agentes nocivos prejudiciais á saúde di
trabalhador, a verificação das condições ambientais de trabalho e a utilização de medidas
de controle individual ou coletiva.
77
Nº 9.032, a caracterização de atividade como especial depende de
comprovação do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem
intermitente, durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos em atividade com
efetiva exposição a agentes nocivos químicos,, físicos, biológicos ou
associação de agentes prejudiciais á saúde ou á integridade física, observada a
carência exigida.
Art. 180. A exposição ocupacional a ruído dará ensejo á aposentadoria especial quando os
níveis de pressão sonora estiverem acima de oitenta dB (A), noventa dB(A) ou oitenta e
cinco DB(A), conforme o caso observado o seguinte.
I - Até 5 de março de 1997, será efetuado o enquadramento quando a exposição for superior
a oitenta dB(A), devendo ser anexado o histograma ou memória de cálculos;
78
B) As metodologias e os procedimentos definidos na NHO-01 da FUNDACENTRO,
com as fórmulas ajustadas para incremento de duplicidade da dose igual a cinco;
E) da higienização.
Art. 182 A exposição ocupacional a radiação ionizantes dará ensejo á aposentadoria especial quando
forem ultrapassadas os limites de tolerância estabelecidos no anexo 5 da NR-15 do MTE.
79
Art. 183 A exposição ocupacional a vibrações localizadas ou no corpo inteiro dará ensejo á
aposentadoria especial quando forem ultrapassados os limites de tolerância definidos pela
Organização Internacional pela Normalização ISO, em suas Normas ISO nº 2.631 e
ISSO/DIS nº 50349, respeitando-se as metodologias e os procedimentos de avaliação que
elas autorizam.
Art. 184 A exposição ocupacional a agentes químicos e a poeiras minerais constantes do anexo IV do
RPS aprovado pelo Decreto nº3.048/1999, dará ensejo á aposentadoria especial, devendo
considerar os limites de tolerância definidos nos anexos 11e 12 da NR-15 do MTE, sendo
avaliados segundo as metodologia e procedimentos adotados pelas NHO-02, NHO-03,
NHO-04 e NHO-07 da FUNDACENTRO.
Da mesma forma que os laudos técnicos periciais destinados á Justiça do trabalho, o LTCAT
deverá ser elaborado somente por engenheiro de segurança ou médico do trabalho (Art. 58 da lei
8.213/91), pois esta competência está em acordo com o Art. 195 da CLT. Existem diversas situações
em que o LTCAT poderá ser substituído por outros documentos como prevê a IN 11/2006, Art. 161,§
2
80
C) Nome e identificação do acompanhante da empresa, quando o
responsável técnico não for seu empregado:
Os laudos técnico-periciais de datas anteriores ao exercício das atividades que atendam aos
requisitos das normas da época em que foram realizados servirão de base para o enquadramento da
atividade com exposição a agentes nocivos, desde que a empresa confirme, no formulário Dirben-
8030 ou no PPP, que as condições atuais de trabalho (ambiente, agente nocivo e outros)
permaneceram inalterados a partir de sua elaboração.
Comentários
No caso do auditor fiscal do INSS encontrar irregularidades nas informações de GFIP, este
deverá lavrar Notificação Fiscal de Lançamento de débito
( NFLD ) ou auto de infração, além de comunicar á DRT e ao Serviço de
Perícia Médica do INSS.
O LTCAT , anteriormente chamado apenas de Laudo Técnico, passou a ser exigido desde
29/04/95, por força da Ação Civil Publica de 26/10/00 e o Perfil Profissiográfico
Previdenciário, a partir do Decreto 3.048/99.
O LTCAT não possui modelo definido e não precisa ser mais entregue ao INSS junto com
o PPP, porém deve ser mantido atualizado sob guarda do empregador. Os auditores fiscais
do INSS poderão requisitar a qualquer momento este documento para fins de
comprovação das informações fornecidas no PPP.
81
Desde 01/08/99, os documentos para concessão de Aposentadoria Especial serão
analisados em conjunto entre a área de Concessão de Benefícios e pela Pericia Médica do
INSS, que poderá realizar inspeção no local de trabalho do segurado.
A empresa que não mantiver Laudo Técnico atualizado com referência aos agentes
nocivos, ou emitir documentos em desacordo com o respectivo laudo, estará sujeito
a multa variável de R$ 758,11 a R$ 75.810,50 (valor atualizado em 01/06/01).
O LTCAT pode ser terceirizado desde que respeite as exigências legais previstas,
entre elas a autorização escrita da empresa para efetuar o levantamento, quando o
responsável técnico não for empregado da mesma, lembrando que o laudo
particular solicitado pelo próprio segurado não será admitida.
82
indústria da construção ( grupo 45 da tabela CNAE), com 20 trabalhadores ou mais,
implementa medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas
condições e no meio ambiente de trabalho.
d) O PGR ( Programa de Gerenciamento de Riscos), nos termos da NR 22, segue a mesma linha
dos outros programas citados acima, utilizando inclusive os elementos de avaliação e controle
previstos no PPRA e PCMSO e visa a garantir as condições de segurança e saúde dos
trabalhadores de mineração. O PGR elimina a necessidade do PPRA.
O LTCAT deve possuir detalhes do monitoramento ambiental dos agentes
quantitativos previstos nos Anexos da NR 15: ruído continuo ou intermitente
(Anexo 1), ruído de impacto (Anexo 2), calor (Anexo 3), radiação ionizantes
(Anexo 5), vibrações (Anexo 8), agentes químicos ( Anexo 11), e poeiras ( Anexo
12).
O LTCAT não deve ser confundido com o PPRA (NR 9), PCMAT (NR 16),
PPEOB ( NR 15 Anexo 13ª) ou PGR ( NR22). No entanto, estes documentos serão
utilizados para amparar tecnicamente as informações contidas no PPP e no
LTCAT.
O fato de um trabalhador exercer atividades ou operações perigosas nos termos da
NR 16 não significa ter o direito á Aposentadoria Especial. Para isso deverá
comprovar pelo LTCAT a exposição de forma habitual e permanente, não
ocasional nem intermitente aos agentes ambientais nocivos.
Comentários
Por força da legislação, toda empresa, deve manter atualizados o PPRA (NR 9), o PCMSO
( NR 7), o PCMAT ( NR18) e o PGR ( NR 22). Estes documentos servirão de base para a
elaboração do PPP e LTCAT.
A inclusão do PGR (NR 22), mesmo com a existência do PPRA, é importante para que
seja possível caracterizar o tipo de atividade do trabalhador de mineração exposto aos
agentes associados de que trata o quadro Anexo do Decreto 2.172/97 incorporado pelo
Decreto 3.048/1999.
O PPP deverá ser emitido com base no Laudo Técnico de Condições Ambientais,
atualizado, anualmente, na mesma época em que se atualiza o PPRA, PGR ou o PCMAT,
dependendo do caso, e quando de alterações do layout da empresa com alterações de
exposição de agentes nocivos, mesmo que o código GFIP/Sefip não se altere.
83
O PPP substitui os formulários SB-40, DISES BE5235 e DIRBEN 8030, porém, vale
ressaltar que os mesmo continuam validos, desde que emitidos antes de 31/12/03, o que
deverá ser comprovado pela data de elaboração e emissão dos mesmos.
As diversas alterações apresentadas pelas Instruções Normativas nos levam a concluir que
o fato do LTCAT ser individual, não quer dizer que o levantamento ambiental deve ser
feito para cada um dos trabalhadores, apenas o documento é individual. Neste caso, a
comprovação da exposição poderá seguir a metodologia baseada no Grupo Homogêneo de
Exposição (GHE), como normalmente é feito para a realização dos levantamentos
ambientais do PPRA.
Como o LTCAT esta alinhado como os princípios técnicos do PPRA, PCMAT e PGR,
lembramos que os levantamentos ambientais quantitativos, necessários para comprovar a
exposição dos riscos ambientais, são feitos por GHE.
Art. 193. O Médico Perito da Previdência Social – MPPS emitirá parecer técnico na avaliação dos
benefícios por incapacidade e realizará análise médico-pericial dos benefícios de aposentadoria
especial, proferindo despacho conclusivo no processo administrativo ou judicial que instrua
concessão, revisão ou recurso dos referidos benefícios, inclusive para fins de custeio.
Art. 194. O MPPS poderá, sempre que julgar necessário, solicitar as demonstrações ambientais de que
trata o art.158 desta IN e outros documentos pertinentes á empresa responsável, bem como
inspecionar o ambiente de trabalho.
§1º O MPAS não poderá realizar avaliações médico-pericial nem analisar qualquer das demonstrações
ambientais de que trate o art.158 desta IN, quando essas tiverem a sua participação, nos termos do art.
120 do Código de Ética e do art. 12 da Resolução CFM Nº1. 488, de 11 de fevereiro de 1998.
84
§ 2º O campo “justificativas Técnicas”, do Anexo XI desta IN, deve conter, parecer médico do
serviço/Seção de Gerenciamento de Benefícios por incapacidade GBENIN, da Gerência – Executiva,
de forma clara, objetiva e legível, a fundamentação que justifique a decisão.
§ 3° quando da análise do EPI e níveis de pressão sonora, deve ser observado pelo GBENIN o contido
no Inciso V do art. 180 desta IN, solicitando a empresa á apresentação dos documentos que
comprovem as condições de funcionamento, validade e certificado de aprovação do EPI observando
que:
I- Caso a empresa não comprove todas as condições exigidas, será considerado o período,
ainda que o uso de EPI atenue a nocividade aos limites de tolerância.
Como pode ver, também é passível de infração a empresa que deixar de elaborar e manter atualizado
o Perfil Profissiografico Previdenciário. Em uma Ação Fiscal e da inspeção do Local de Trabalho, o
Auditor Fiscal ou o Medico Perito do INSS, poderá solicitar á empresa, por estabelecimento e, se esta
for contratante de serviços de terceiros também de suas empresas contratadas os documentos abaixo:
Comentários
A Previdência Social confere poderes à equipe de perícias médicas do INSS para verificação
dos ambientes de trabalho em condições especiais descritos nos laudos técnicos.
O Art.156 reforça a perda de validade dos antigos formulários SB-40 Dises BE 5235 e Dirben
8030 somente a partir de 01/01/04, data da vigência do PPP. Entretanto, vale ressaltar que
estes documentos permanecem válidos, quando emitidos no período de sua vigência, antes de
31/12/2003. Este fato está relacionado ao direito adquirido pelo trabalhador na vigência de
legislação.
Vale ressaltar que os documentos citados, SB-40, dises BE 5235 e Dirben 8030, podem ter
sido entregues ao trabalhador quando o mesmo se desligou da empresa, ou em um período
anterior a 01/01/04. Para a validação de sua vigência, deve ser observada a data de sua
emissão.
85
Dos Procedimentos Técnicos de Levantamento Ambiental
Art. 170. Os procedimentos técnicos de levantamento ambiental, ressalvada disposição em
contrário, deverão considerar:
§ 3º Para os agentes quantitativos que não possuam limites de tolerância estabelecidos pela NR-15
do MTE, deverão ser utilizados os limites de tolerância da última edição da ACGIH ou aqueles
que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do
que os critérios técnico-legais estabelecidos, nos termos da alínea “C”, item 9.3.5.1 da NR-09 do
MTE.
Art. 171. A exposição ocupacional a ruído dará ensejo á aposentadoria especial quando os níveis de
pressão sonora estiverem acima de oitenta dB (A), noventa dB (A) ou oitenta e cinco dB (A),
conforme o caso, observando o seguinte:
I- ate 5 de março de 1997, será efetuado o enquadramento quando a exposição for superior a
oitenta dB(A), devendo ser anexado o histograma ou memória de cálculos;
86
NHO-01 da FUNDACENTRO, que define as metodologias e os procedimentos de
avaliação;
IV- será considerada a adoção de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) que elimine ou
neutralize a nocividade, desde que asseguradas as condições de funcionamento do EPC ao
longo do tempo, conforme especificações técnica do fabricante e respectivo plano de
manutenção, estando essas devidamente registrada pela empresa;
Art. 172. A exposição ocupacional a temperatura anormais, oriundas de fontes artificiais, dera
ensejo á aposentadoria especial quando:
I- para o agente físico calor, forem ultrapassados os limites de tolerância definidos no Anexo 3 da
NR-15 do TEM ou NHO-06 da FUNDACENTRO;
II – para o agente físico frio, se for constatada a nocividade nos termos do anexo 9 da NR-15,
observando o disposto no artigo 253 da CLT.
Art.173. A exposição ocupacional a radiações ionizantes dará ensejo á aposentadoria especial quando
forem ultrapassados os limites de tolerância estabelecidos no anexo 5 da NR-15 do MTE.
Parágrafo Único. Quando se tratar de exposição ao raio X em serviços de radiologia, deverá ser
obedecida a metodologia e os procedimentos de avaliação constantes na NHO-05 da
FUNDACENTRO; para os demais casos, aqueles constantes na resolução CNEN-NE-3.01.
Art. 174. A exposição ocupacional a vibrações localizadas os de corpo inteiro dera ensejo á
aposentadoria especial quando forem ultrapassados os limites de tolerância definidos pela
87
Organização Internacional para Normalização - ISO, em suas Normas ISO nº 2.631 e ISO/DIS nº 5.
349, respeitando-se as metodologias e os procedimentos e avaliação que elas autorizam.
Art. 175. A exposição ocupacional a agentes químicos e a poeiras minerais constantes do anexo IV
do RPS dará ensejo a aposentadoria especial, devendo considerar os limites de tolerância definidos
nos anexos 11 e 12 da NR-15 do MTE, sendo avaliado segundo as metodologlas e procedimentos
adotados pelas NHO-02, NHO-03, NHO-05 e NHO-07 da FUNDACENTRO.
Comentários
A grande novidade da IN 99/03 foi deixar evidente a validade das metodologias de avaliação
quantitativa desenvolvidas pela Fundacentro, denominadas de NHO (Normas de Higiene
Ocupacional). Vale destacar que a NHO 01 (Metodologia de Avaliação de Ruído), apresenta
critérios divergentes na tabela de limite de tolerância em relação à NR- 15. Recomendarmos a
leitura do livro Perícia e Avaliação de Ruído e Calor (co-autor Giovanni Moraes-
WWW.nrcomentada.com.br).
Para acabar de vez com a polêmica sobre a validade legal das normas de Higiene Ocupacional
(NHO), ocorreu a publicação do Decreto Federal 4.882, de 18/11/03, assinado pelo presidente
da Republica, que altera dispositivos do Regulamento da
Previdência Social, em seu parágrafo 11, transformando em referência oficial as normas de higiene
ocupacional elaboradas pela Fundacentro, conforme texto abaixo:
§ 11. As avaliações ambientais deverão considerar a classificação dos agentes nocivos e os limites de
tolerância estabelecidos pela legislação trabalhista, bem como a metodologia e os procedimentos de
avaliação estabelecidos pela fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho
– FUNDACENTRO.
A IN 99/03 deixa claro que somente será concedida a Aposentadoria Especial, quando ficar
comprovado por laudo ambiental, que a exposição do segurado aos agentes insalubres era
nociva, isto é, sem a utilização de EPI e/ou EPC, ou nos casos em que estes controles não
88
foram comprovadamente eficazes para atenuar ou minimizar a exposição abaixo dos limites de
tolerância previstos na legislação.
Ficar notória a necessidade de comprovação da eficácia dos EPI e/ou EPC no PPRA, PGR e
PCMSO e/ou LTCAT. Isto porque existem situações em que os EPI e/ou EPC podem não ser
eficazes para atenuar e/ou eliminar a intensidade ou concentração dos agentes físicos e
químicos do local de trabalho.
O benefício vinha sendo negado com base na lei 9.732/98, cuja redação apresentava a seguinte
questão: “Quando a empresa fornecer EPI ou amenizar os efeitos do agente agressivo a saúde,
adequando aos limites de tolerância, o segurado não tem direito á aposentadoria especial”.
Conforme parecer da consultoria jurídica da previdência, essa exigência só tem validade a
partir da data de publicação da lei 9.732/98. Quem possui o tempo necessário para o beneficio
antes desta data, tem direito adquirido e não pode ser atingido por esta medida.
Outro aspecto preventivo importante, e de difícil comprovação por partes das empresas,
envolve a comprovação do uso efetivo do EPI durante toda a jornada de trabalho. O
empregador deve manter procedimento, programas de inspeção e auditoria interna para
evidenciar o atendimento desde requisito.
89
7. DECRETO 3.048 DE 06-05-1999
90
6. A EMPRESA XX ESTÁ CIENTE DE QUE AS ALÍQUOTAS CONSTANTES NOS
INCISOS I A III DO ART. 202 SERÃO REDUZIDAS EM ATÉ CINQÜENTA POR
CENTO OU AUMENTADAS EM ATÉ CEM POR CENTO, EM RAZÃO DO
DESEMPENHO DA EMPRESA EM RELAÇÃO Á SUA RESPECTIVA ATIVIDADE,
AFERIDO PELO FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO - FAP (ART. 202-A)?
NOTA: A INCIDÊNCIA DA FAP É DISCRIMINADA NO ART. 202-A, §§ 1º A 4º,
SENDO PERTINENTE NO CÁLCULO OS ÍNDICES DE FREQÜÊNCIA, GRAVIDADE E
CUSTO CONFORME ESTES CRITÉRIOS.
91
10. A EMPRESA XX ESTÁ CIENTE DE QUE, CARACTERIZADA A IMPOSSIBILIDADE
DE ATENDIMENTO AO DISPOSTO NO § 8º, MOTIVADA PELO NÃO
CONHECIMENTO TEMPESTIVO DO DIAGNÓSTICO DO AGRAVO, O
REQUERIMENTO DE QUE TRATA O § 7º PODERÁ SER APRESENTADO NO
PRAZO DE 15 DIAS DA DATA EM QUE A EMPRESA TOMAR CIÊNCIA DA DECISÃO
DA PERÍCIA MÉDICA DO INSS REFERIDA NO § 5º DO ART. 337 (ART . 337, § 9º)?
92
15. A EMPRESA XX ESTÁ CIENTE DE QUE O MPS PUBLICARÁ ANUALMENTE, NO
DOU, SEMPRE NO MESMO MÊS, OS ÍNDICES DE FREQÜÊNCIA, GRAVIDADE E
CUSTO, POR ATIVIDADE ECONÔMICA, E DISPONIBILIZARÁ, NA INTERNET, O
FAP POR EMPRESA, COM AS INFORMAÇÕES QUE POSSIBILITEM A ESTA
VERIFICAR A CORREÇÃO DOS DADOS UTILIZADOS NA APURAÇÃO DO SEU
DESEMPENHO (ART. 202-A, § 5º)? NOTA: O FAP PRODUZIRÁ EFEITOS
TRIBUTÁRIOS A PARTIR DO PRIMEIRO DIA DO QUARTO MÊS SUBSEQÜENTE AO
DE SUA DIVULGAÇÃO (ART. 202-A, § 6º).
93
20. REFERENTE AO PEDIDO DE DESCARACTERIZAÇÃO DO NEXO TÉCNICO
EPIDEMIOLÓGICO, A EMPRESA XX ESTÁ CIENTE DE QUE, JUNTAMENTE COM O
REQUERIMENTO DE QUE TRATAM OS §§ 8º E 9º, DEVERÁ FORMULAR AS
ALEGAÇÕES QUE ENTENDER NECESSÁRIAS E APRESENTAR AS PROVAS QUE
POSSUIR DEMONSTRANDO A INEXISTÊNCIA DE NEXO CAUSAL ENTRE O
TRABALHO E O AGRAVO (ART. 337, § 10)?
94
8. CONTROLE DE DOCUMENTOS LEGAIS, ROTINAS
DE INSPEÇÃO E TREINAMENTOS FOCADOS NAS
NORMAS REGULAMENTADORAS (NRs)
LISTA DE DOCUMENTOS
LEGAIS
A listagem a seguir explicita os principais documentos previstos nas Normas
Regulamentadoras (NRs) do Ministério do Trabalho e Emprego:
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18 Laudo Ambiental de ACGIH Critério da empresa Sempre que as condições do ambiente,
Poeiras Incômodas (PPRA) processo ou métodos de trabalho forem
modificados
19 Laudo Qualitativo – NR-15 – Anexos Critério da empresa Sempre que as condições do ambiente,
Inspeção do Local de 6, 7, 9 e 10 processo ou métodos de trabalho forem
Trabalho modificados
20 Laudo de Periculosidade NR-16 e Art. 195 Critério da empresa Sempre que as condições do ambiente,
da CLT processo ou métodos de trabalho forem
modificados (líquidos inflamáveis)
21 PPRE NR-17 Critério da empresa Sempre que ocorrem alterações no
processo ou métodos de trabalho
22 PCMAT NR-18 Não aplicável Sempre que tiver obra com mais de 20
empregados
23 PGR NR-01 e NR-22 Durante a vida da Em todas as instalações industriais
instalação
24 Registro da CIPAMIN NR-22 Vigência da CIPAMIN Sempre após a implementação da
(item 31.7) CIPAMIN
25 SIPATMIN NR-22 Vigência da CIPAMIN Anual
(item 22.36.7)
26 PAE NR-23 Durante a vida da Em todas as instalações industriais
instalação
27 CPATP NR-29 Bianual Em todas as atividades portuárias
(Item 29.2.2)
28 SESSTP NR-29 Vigência a CIPATP Anual
(Item 29.2.2.15)
29 Quadros Estatísticos NR-29 Anual Anual
(item 29.2..1.5)
38 Programa de vacinação NR-32 Critério da empresa Sempre que existir exposição aos
agentes biológicos
39 Registro e inspeção da NR-32 Critério da Vigilância
Vigilância Sanitária para Vigilância Sanitária Enquanto existir ambulatório
ambulatórios Sanitária
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40 PPP e LTCAT INSS No desligamento do Entregar ao empregado no seu
IN 11/06 empregado desligamento. Sempre que as condições
do ambiente, processo ou métodos de
trabalho forem modificados
41 Certificado de Registro IEF No ato da compra Sempre que adquirir nova motossera
de Motosserra Lei 9.605/98
42 Plano de Ação IEF Durante vigência das Em todas as atividades florestais
Emergencial contra operações
Incêndios
43 Curso MOPP dos Decreto 96.044 e Durante período de Validade por cinco anos
motoristas de produtos Resolução ANTT validade
perigosos 420/04
ROTINAS DE INSPEÇÕES DE
SEGURANÇA – Requisitos
Técnicos e Legais (NRs)
Podem existir outras inspeções para atendimento aos requisitos legais das NRs, caberá ao uma
leitura mais aprofundada para identificar as necessidades.
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9 Verificação diária de NR-12 Critério da empresa Garantir a utilização do equipamento
motosserra (item 12.6.3) em condições seguras antes do início
e NR-31 dos trabalhos diários, dando suporte
ao programa de manutenção
preventiva
10 Periódica de motosserra NR-12 Critério da empresa Garantir a utilização do equipamento
(item 12.6.3) em condições seguras, dando suporte
e NR-31 ao programa de manutenção
preventiva
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TREINAMENTOS
– Requisitos Técnicos e Legais (NRs) -
Podem existir outros treinamentos para atendimento aos requisitos legais das NRs, caberá ao
uma leitura mais aprofundada para identificar as necessidades.
Item Nome do Treinamento Carga Horária Requisito Legal Reciclagem
Recomendada
1 Noções Básicas de Segurança 8h NR-01 Na admissão
(Introdução de Novos Empregados)
2 Programa de Familiarização com a Critério da empresa NR-01 Na admissão ou
Tarefa (Tutores/Padrinhos) mudança de função
3 Riscos Operacionais Critério da empresa NR-01 Critério da empresa
4 CIPA 40h NR-05 02 anos
5 Ferramenta de Investigação e Critério da empresa NR-05, NR-22 e Critério da empresa
Análise de Incidentes NR-29
6 EPI 4h NR-06 Critério da empresa
7 Primeiros Socorros 8h NR-07 Anual
8 Divulgação do PPRA 4h NR-09 Anual
9 Curso Básico para Eletricistas 40h NR-10 02 anos
10 Curso SEP para Eletricistas 40h NR-10 02 anos
11 Operadores de Máquinas e 20h NR-11 Critério da empresa
Equipamentos
12 Operação de veículos ferroviários Critério da empresa NR-11, Critério da empresa
NR-29 e
NR-31
13 Direção Defensiva 8h NR-11, Critério da empresa
NR-29 e
NR-31
14 Operadores de Motosserra 8h NR-11 e Anual
NR-31
15 Operador de Caldeiras 80h NR-13 Critério da empresa
(Estágio Prático)
16 Operador de Processo 40h NR-13 Critério da empresa
(Vasos sob Pressão)
17 Processo Oxi-Combustível Critério da empresa NR-18 Critério da empresa
18 Espaço Confinado 16h NR-33 Anual
(Trabalhadores autorizados e Vigias)
19 Armazenagem, Manuseio e Critério da empresa NR-11, NR-15, Critério da empresa
Transporte de Produtos Perigosos NR-20, NR-29
20 CIPAMIN 40H Nr-22 Anual
21 Prevenção e Combate a Incêndios 16h NR-23 Anual
22 Simulados Emergenciais 4h NR-23 Anual
23 CIPATP Critério da empresa NR-29 Bianual
24 GSSTB Critério da empresa NR-30 Critério da empresa
25 CIPATR 40h NR-31 02 anos
26 Segurança no Manuseio de 20h NR-31 Anual
Agrotóxicos
27 MOPP – Movimentação de Produtos 40h Decreto 96.044/88 e 05 anos
Perigosos (Reciclagem 20h) NR-29
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9. Exercício/Trabalho final
100