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Goiânia
2010
1
Goiânia
2010
2
elaborada por
THÁDIO ROBLEDO QUEIROZ OLIVEIRA
COMISSÃO EXAMINADORA
________________________________________
Prof. Ms. Marcelo Ferreira Tete - UFG
(Presidente/Orientador)
________________________________________
Prof. Ms. Alethéia Ferreira da Cruz - UFG
(Membro)
________________________________________
Prof. Ms. Ricardo Limongi França Coelho - UFG
(Membro)
Goiânia, 2010
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RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
RESUMO..................................................................................................................... 3
ABSTRACT................................................................................................................. 4
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 12
2. REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................... 15
3. METODOLOGIA ................................................................................................... 50
4. DESENVOLVIMENTO .......................................................................................... 61
11
5. CONCLUSÕES ..................................................................................................... 93
APÊNDICES ............................................................................................................. 99
1. INTRODUÇÃO
nos níveis de satisfação dos correntistas do Itaú Unibanco antes e após a operação
de fusão, ocorrida entre o Unibanco e o Itaú, anunciada no final do ano de 2008.
1.2 OBJETIVOS
1.3 JUSTIFICATIVA
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Brazile et al. (2009) enumeram diversos fatores benéficos que motivam uma
operação de F&A, tais como redução de custos e maior poder de mercado e Vilhena
(2010) afirma que clientes satisfeitos é retorno financeiro garantido.
Na tentativa de averiguar se tais afirmações possuem correlação, este
trabalho se propõe a pesquisar sobre o stakeholder cliente, uma vez que caso a
operação de F&A cause no consumidor final um sentimento de insatisfação, os
benefícios advindos de uma F&A poderiam ser reduzidos pelos malefícios gerados
por clientes insatisfeitos.
Há muita literatura sobre F&A e a criação de uma nova cultura interna, mas
nem tantas sobre F&A numa perspectiva do ambiente externo, mais precisamente
com o foco nos clientes.
Além destes argumentos, a convivência e o contato direto com os clientes de
uma instituição financeira poderia, se não, facilitar a pesquisa, no mínimo, incitar tais
questionamentos.
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2. REFERENCIAL TEÓRICO
Cada uma dessas quatro eras é considerada por Kotler e Keller (2006) como
uma forma de “orientação”, com base nas quais as organizações conduzem suas
atividades de marketing. Estes teóricos explicam que tais orientações são
concorrentes entre si por possuírem interesses conflitantes.
As orientações de produto, produção, vendas e marketing de Kotler e Keller
(2006) se equivalem às eras identificadas por Las Casas (2008) e por Czinkota et al.
(2001), no entanto Kotler e Keller (2006) acrescentam o marketing holístico.
4Ps 4Cs
Produto Cliente (solução para o)
Preço Custo (para o cliente)
Praça Conveniência
Promoção Comunicação
Quadro 2 – 4Ps X 4Cs
Fonte: KOTLER e KELLER, 2006 p. 17
20
Ainda sobre as necessidades, cabe destacar que Maslow apud Kotler e Keller
(2006) percebeu que as pessoas possuíam carências específicas e distintas em
cada momento da vida. Alguns indivíduos se motivavam com consideráveis esforços
para conseguir se relacionar bem com os demais, enquanto outros indivíduos
gastavam toda energia apenas para tentar viver em segurança. Seguindo este
raciocínio, Maslow concluiu, então, que “as necessidades humanas são dispostas
em uma hierarquia, da mais urgente para a menos urgente” e que eram ordenadas
pelo nível de importância. Desta forma, este pesquisador sugeriu uma hierarquia das
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necessidades e propôs que o ser humano somente avança para o próximo nível se
conseguir satisfazer o nível em que está presente.
Ordenada sob a forma de pirâmide, sendo que a base representa o nível mais
urgente de necessidade e a ponta o nível menos urgente, a hierarquização criada
por Maslow apud Kotler e Keller (2006) pode ser visualizada na Figura 2.
1
Rafael Scucuglia é Diretor de Operações e Estatística da Gauss, desde 2000, e responsável pela Divisão Pensees,
que realiza pesquisas de satisfação de clientes através do tratamento estatístico dos dados. No entanto, não
disponibilizou a data em que escreveu seu artigo “Como mensurar a satisfação de clientes?”.
24
1. “Os clientes diferem uns dos outros em alguns aspectos que poderiam
ser usados para dividir o mercado total.”. É verdade que todos os
clientes se diferem em algum aspecto, no entanto, deve-se analisar o
grau em que estas diferenças estão relacionadas a comportamentos
padrões de comportamentos diferentes ou, ainda, analisar a
sensibilidade à combinações diferentes do mix de marketing;
2. “Os segmentos podem ser identificados através de características
mensuráveis que possibilitam a estimativa do seu valor potencial como
alvo de mercado.”.
25
não acontece com a entrada de cinema ou uma cirurgia plástica, por exemplo. No
cinema e na cirurgia, o que se compra é um bem intangível, uma experiência, que
não pode ser avaliada, vista ou se ter a exata noção do que se está adquirindo
(CZINKOTA et al., 2001; KOTLER e KELLER, 2006).
O conceito de inseparabilidade, por sua vez, refere-se à ligação física do
prestador com o serviço sendo prestado, à presença do cliente durante a prestação
do serviço e ao envolvimento de outros clientes nesse processo. Devido a esta
característica, os funcionários de empresas de serviços necessitam de habilidades
interpessoais avançadas, permitindo maior sucesso na interação com os clientes
(CZINKOTA et al., 2001).
A variabilidade, conforme conceituada por Kotler e Keller (2006), se refere ao
conceito de heterogeneidade de Czinkota et al. (2001) e de Las Casas (2008). Ou
seja, de acordo com esses autores, os serviços são prestados primordialmente por
pessoas, logo sua inconsistência é inevitável, pois “há a incapacidade de se ter
controle total sobre a qualidade do serviço antes que ele chegue ao consumidor”
(CZINKOTA et al., 2001).
Finalmente, a perecibilidade é entendida como o desperdício da capacidade
não utilizada durante a prestação de um serviço, como por exemplo, um avião que
possui 100 assentos e que voará com apenas 50 passageiros. Como resultado
dessa característica dos serviços está o grande esforço para se igualar a demanda à
oferta, que caso fosse alcançado o equilíbrio se evitaria desperdícios ou faltas. A
perecibilidade também se refere à duração do serviço, que independente de quanto
tempo durará, será limitada, logo, perecível (LAS CASAS, 2008).
Para qualquer serviço, a chave do sucesso competitivo pode estar na
qualidade de prestação, na valorização ou na diferenciação. Um serviço pode ser
diferenciado de diversas maneiras, dentre elas segundo Kotler e Keller (2006)
através da:
necessário, mas não tornará ninguém em líder; e que: ii) para uma empresa não
basta apenas aprimorar diversas tarefas que desempenha, mas que há a
necessidade de reinventar o setor e ser capaz de ser diferente, tradução nossa:
2
“Catching up is necessary, but it’s not going to turn an also-ran into a leader. […] It is not enough for
a company to get smaller and better and faster, as important as these tasks may be; a company must
also be capable of fundamentally reconceiving itself, of regenerating its core strategies, and of
reinventing its industry. In short, a company must also be capable of getting different.” (ibid. HAMEL e
PRAHALAD, 1994, p14-15).
30
Toledo (1993, p.61-62) apud Oliveira (2003), por sua vez, discute diversas
características do setor bancário, tal como a dualidade da relação do banco com o
mercado, pois participa como agente tomador e como agente aplicador de recursos
financeiros, necessitando da população para obter capital e para oferecer capital,
assumindo assim os riscos dessa transferência de recursos entre os públicos. Outra
característica apresentada pelo autor diz respeito às severas regulamentações e
restrições impostas aos bancos pelo governo.
Toledo apud Oliveira (2003) afirma, também, que a aversão ao risco,
pensamento comum entre os banqueiros, gera inovação e leva ao desenvolvimento
de novos produtos. Porém, caracteriza o setor bancário como débil para comprar
recursos (investimentos), mas como sendo “firme” para vender recursos
(empréstimos), além de argumentar que os clientes não revelam serem possuidores
de conhecimento adequado quanto aos produtos e serviços bancários devido ao
aspecto abstrato do que é comercializado pelos bancos.
Toledo apud Oliveira (2003) sustenta ainda que “os bancos podem conseguir
estabelecer relações permanentes com a clientela”, mas que o marketing é
considerado uma função secundária, apenas de staff, diferentemente do que ocorre
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com a indústria e com o comércio que consideram o marketing como uma das linhas
principais de atividade da empresa. Por fim, o autor conclui afirmando sobre o
caráter de reciprocidade do setor bancário, em que se tem como base na hora da
venda de produtos a troca de favores, pratica que se assemelha muito com a venda
casada que é proibida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC) brasileiro em
seu artigo 35, I.
Nordman e Mouret apud Toledo (1978) propõem uma ferramenta chamada
ciclo de vida do cliente com a qual identificam e organizam em estágios de vida os
clientes bancários. Esses pesquisadores reconhecem como mais propensos a
comprarem recursos (fazerem empréstimos) aquelas pessoas que começam a
trabalhar logo após sair da faculdade, por desejarem objetos de consumo acima de
sua capacidade aquisitiva, tais como automóveis e equipamentos eletrônicos.
Complementam os autores que com o passar do tempo estes clientes saem desta
posição do ciclo de vida por terem se estabilizado na carreira e, consequentemente,
financeiramente, logo estão mais propensos a venderem recursos (fazerem
investimentos) (TOLEDO 1978, p.196-197);(TOLEDO 1993 apud OLIVEIRA 2003,
p196-197).
A curva do CVC (Ciclo de Vida do Cliente Bancário) que Toledo construiu com
base na teoria de Nordman e Mouret é apresentada na Figura 4.
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Na Figura 4, Toledo (1978) expõe três estratégias mais apropriadas para cada
etapa do ciclo de vida. Na estratégia 1, o autor afirma que o mais adequado é o
banco atrair um máximo de clientes, o mais cedo possível, mediante um
investimento promocional junto aos jovens com o intuito de conservá-los ao longo de
suas vidas para se destacar perante a concorrência e para lucrar mais nos períodos
em que o cliente se torna mais rentável.
Na estratégia 2, Toledo (1978), informa que é mais vantajoso o banco se
interessar apenas por aqueles clientes diretamente rentáveis, se esforçando para
conquistar os clientes da concorrência por meio da oferta de produtos mais
adaptados do que os da concorrência através de uma comunicação de marketing
mais agressiva.
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Porém, para Lobos apud Cunha (2007, p.26) a melhor maneira de se “ouvir a
voz do cliente”, ou seja, de se entender o que o cliente está pensando sobre o objeto
oferecido ao seu consumo é através da pesquisa “realizada pelo pessoal que atende
diretamente os clientes, no dia-a-dia”.
Cunha (2007) demonstra, também, que existem outras formas de captar o que
o mercado está sentindo sobre sua empresa, como por exemplo, por meio de
pesquisas realizadas por instituições públicas e privadas especializadas no assunto.
Com o intuito exemplificativo, algumas instituições de pesquisas são: IBOPE,
IBGE, EMBRAPA, FGV, INPA, INPE, SENAI, SEBRAE, SERPES - PESQUISAS DE
OPINIÃO E MERCADO LTDA, etc.
Já para Zacharias et al. (2008), não existe consenso na literatura para a forma
de se mensurar a satisfação de clientes. Esses autores afirmam que há outras
formas adicionais, além de se medir esta variável através da percepção dos clientes,
pode-se medir, por exemplo, por meio de atitudes ou das intenções futuras com
relação ao provedor do serviço (LEVESQUE e MCDOUGALL, 1996 apud
ZACHARIAS et al., 2008).
Parasuraman, Zeithaml e Berry apud Kotler e Keller (2006) formularam as
cinco exigências mais importantes para a prestação de serviços de alta qualidade,
com o intuito de medir as percepções dos clientes. Essas exigências correspondem
aos seguintes aspectos:
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No entanto, Parasuraman et al. (1985) apud Perez (1996) afirmam que essas
propriedades podem ser classificadas em dez determinantes da qualidade dos
serviços e não em apenas cinco. Para resolver esta controvérsia, Freitas et al.
(2008) explicam que:
As cinco dimensões citadas por Freitas et al. (2008), que englobam as dez
dimensões, se equivalem às citadas por Kottler e Keller (2006). Já as dez
determinantes citadas por Perez (1996) estão apresentadas no Quadro 3Quadro 3 -
Determinantes da qualidade do serviço.
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RECEPTIVIDADE diz respeito à disposição ou à presteza dos Expedição imediata da nota de transação. Contato telefônico
empregados em executar o serviço. imediato com o cliente.
CORTESIA envolve polidez, respeito, consideração e contato Boa aparência e uma postura empática diante do cliente,
amistoso. inclusive recepcionistas, telefonistas.
CONHECIMENTO DO CLIENTE aborda o esforço em Dar atendimento personalizado sempre que possível. Tomar
compreender as necessidades do cliente. conhecimento das exigências específicas do cliente.
COMPETÊNCIA significa ter habilidade e conhecimento Conhecimento e habilidade do pessoal de contato e de apoio
requeridos para executar o serviço. operacional. Capacidade de pesquisa da organização.
Confiabilidade Empatia
Entregar o serviço como prometido. Dar aos clientes atenção individual.
Mostrar segurança ao lidar com os problemas de Dispor de funcionários que tratam os clientes com
serviço do cliente. atenção.
Entregar o serviço certo na primeira vez. Ter em mente os melhores interesses do cliente.
Entregar os serviços no prazo prometido. Dispor de funcionários que entendem as necessidades do
cliente.
Manter registros sem erros. Oferecer horário de funcionamento conveniente
Capacidade de resposta Segurança
Manter o cliente informado sobre a data em que o Dispor de funcionários que inspiram confiança nos
serviço será realizado. clientes.
Efetuar um atendimento rápido dos clientes. Fazer os clientes se sentirem seguros em suas
transações.
Mostrar disposição para ajudar os clientes. Dispor de Funcionários que são consistentemente
cordiais.
Estar preparado para atender às solicitações do Dispor de funcionários que têm o conhecimento
cliente. necessário para responder às perguntas do cliente.
Itens tangíveis
Equipamentos modernos.
Instalações com visual atraente.
Funcionários com aparência asseada e profissional.
Materiais visualmente atraentes associados ao serviço.
Quadro 5 – Os 22 atributos do SERVIQUAL
Fonte: adaptado de KOTLER e KELLER (2006, p.408).
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a) Recursos humanos;
b) Produtos e serviços;
c) Agência e recursos materiais;
d) Recursos tecnológicos; e
e) Análise institucional.
dos cinco temas acima. Estes atributos se tornaram indicadores para a confecção de
um questionário com setenta e três questões fechadas (Anexo 3 - Questionário de
Pesquisa Aplicado por Cunha (2007)), baseadas numa escala de Likert de cinco
pontos, partindo de muito insatisfeito (1) para totalmente satisfeito (5), além de uma
questão fechada em que se permite apenas as repostas “sim” ou “não” e, para
finalizar, uma questão aberta buscando sugestões de melhorias.
Para Dodd (1980) apud Camargos e Barbosa (2003), “uma fusão é uma
transação na qual uma firma (a adquirente) compra ações circulantes ou ativos de
outra (a alvo)”. Esses autores, portanto, não diferenciam a fusão de uma
aquisição/incorporação e limita o conceito à uma compra de ações ou ativos indo em
desacordo com os conceitos propostos por Bulgarelli (2000).
Para Ross, Westerfield e Jaffe (1995) apud Camargos e Barbosa (2003) na
fusão ou consolidação as partes envolvidas possuem portes similares e se unem
mediante “uma simples permuta de ações, dando origem a outra firma”, enquanto
que na aquisição uma firma adquire outra e mantém a identidade de uma delas.
Estes conceitos estão mais sintonizados com os propostos por Bulgarelli (2000) e
pela Lei nº 6.404/76, art. 228 e art. 227.
Segundo Bulgarelli apud Brazile et al., (2009) existem três tipos de operações
de F&A:
Entretanto, Brasil (1999) apud Penna et al. (2009) acrescentam mais um tipo
de operação de F&A, a fusão concêntrica:
Onda Características
The Great Iniciada com a recuperação da depressão mundial de 1883, perdurou até a depressão de
Merger Wave 1904. Teve como características predominantes: as grandes transformações nos
(1887-1904) transportes, comunicações, tecnologias de manufatura; competição e instituições legais,
com consolidações nas indústrias de petróleo, aço, tabaco e outras áreas básicas, além da
formação de grandes monopólios.
The Merger O boom do mercado de capitais ajudou os investidores financeiros a consolidar firmas em
Movement vários setores, como o de serviços de utilidade pública (elétrico e de gás), o de
(1916-1929) comunicações e o automobilístico. As fusões de várias empresas em uma única não foram
mais permitidas por leis antitruste. Esta onda apresentou mais fusões por integração vertical
e diversificação do que a precedente. Foi caracterizada por fusões que visavam ao poder de
oligopólio, enquanto a onda precedente caracterizou-se por fusões que objetivavam o
monopólio. (STIGLER, 1950).
The 1960s Predominaram as fusões que visavam à diversificação, do tipo conglomerado, com a união
Conglomerate de diferentes atividades, como uma resposta às maiores restrições às fusões horizontais e
Merger Wave verticais introduzidas pelas alterações nas leis antitruste em 1950. Durante os anos 60, as
aquisições foram influenciadas pelo boom do mercado de capitais e encorajadas por
inovações nos mecanismos financeiros. Grande parte das F&As desta onda fracassaram
porque, via de regra, a produção em conglomerado falha na alocação de recursos e no
controle de suas subsidiárias, por ignorar o princípio fundamental de Adam Smith, de que a
especialização aumenta a eficiência e a produtividade (TRICHES, 1996).
The Wave of Caracterizada pela expansão empresarial devida não a investimentos em novas plantas ou
the 1980s na própria firma, mas sim à aquisição de outras firmas, em razão de o baixo valor das ações
no mercado de capitais tornar a aquisição mais barata do que novos investimentos. O crash
da Bolsa de Nova York em outubro de 1987 possibilitou às firmas estrangeiras comprar
firmas americanas, o que resultou em uma explosão de aquisições hostis. Além disso, essa
onda apresentou um grande número de transações entre firmas de mesmo porte,
diferentemente das demais, nas quais predominaram as negociações entre firmas de portes
desiguais. Novamente, inovações nos mecanismos financeiros contribuíram para aumentar
o número de tentativas de takeovers. O boom das F&As dos anos 80 na economia norte-
americana visava principalmente à expansão internacional das grandes corporações
multinacionais, enquanto nos anos 90 esta atividade pode ser vista como uma adequação
inteligente a ambientes de negócios em constante mutação, adequação determinada por
mercado em retração, reformas governamentais e mudanças tecnológicas (TRICHES,
1996).
Quadro 6 – Ondas de Fusões e Aquisições
Fonte: Compilação de Weston e Brigham (2000); Waack (2000); Scherer e Ross (1990) feita por
Camargos e Barbosa (2003, p. 19).
3
Tempo necessário para o banco transacionar recursos financeiros.
4
SAYÃO e TANURE 2005 se referem a 2006, pois foi a data de publicação do livro "Fusões e Aquisições no
Brasil” e, por ser a escritora de ambos os textos, em 2005 as autoras já possuíam conhecimento da futura
publicação.
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Segmento A operação
Segmento de Educação SEB adquire o Pueri Domus
Grupo Pão de Açúcar adquire Casas Bahia e
Segmento de varejo
Ponto Frio
Itaú faz fusão com Unibanco, Santander adquire
Segmento Financeiro
Banco Real
Segmento de Turismo The Carlyle Group adquire CVC
Segmento de Alimentos Perdigão e Sadia se fundem
Segmento de Celulose Votorantim adquire Aracruz e cria a Fibria
Segmento de Telecomunicações Oi adquire Brasil Telecom
Segmento de Bebidas Coca-Cola adquire Sucos Del Valle
Grupo Ultra adquire rede de combustíveis da
Segmento de Energia Ipiranga nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste
e a marca Texaco
Quadro 7 – Grandes Operações de F&A em 2009
Fonte: adaptado de Tomiya (2010)
Tomiya (2010) explica que como resultado das operações de F&A se obtem
algo maior do que a simples soma de duas empresas, o que se caracteriza por um
processo sinérgico, especialmente nos ativos intangíveis. Para este autor, é
impossível obter o valor de mercado de uma instituição, criada a partir de uma fusão,
pela simples soma dos valores estimados de mercado das instituições fundidas, pois
os ativos intangíveis são calculados através da diferença entre valor econômico e o
valor contábil patrimonial. Os grupos de ativos intangíveis são formados, por
exemplo, pelo capital humano, capital organizacional e o capital de relacionamento.
Há, porém, outros fatores que podem influenciar na decisão de se aderir à
realização de uma operação de F&A, como por exemplo, obter melhor desempenho
do setor produtivo e ter redução de custos, adotar inovações tecnológicas,
reorganizar as estruturas e evitar a concorrência no setor (BRAZILE et al., 2009).
Brazile et al. (2009) discutem ainda as razões motivacionais para que ocorra
uma fusão tomando como base as explicações de Hitt, Ireland e Hoskisson (2007),
que são: o aumento do poder de mercado; superar barreiras de entrada; diminuir os
47
5
Tomiya (2010) deixa transparecer que o conceito de Corporate King é a vinculação da imagem de uma pessoa
do conselho de direção ou de algum sócio à imagem de uma empresa. O Corporate king reflete as características
pessoais ou a personalidade nos valores e na imagem institucional da empresa.
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(BACEN). Neste caso, uma pergunta surge: Ao haver um impasse entre estes
órgãos, quem deve avaliar as fusões e aquisições bancárias e dar o veredicto final: o
Banco Central (BC) ou o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)?
O periódico Exame (2010) revelou as informações obtidas sobre o tema e
verificou que tanto a Secretaria de Direito Econômico (SDE) quanto a Secretaria de
Acompanhamento Econômico (SEAE) já começaram a elaborar pareceres com base
nesse entendimento e que o processo já está sendo decidido no Superior Tribunal
de Justiça (STJ).
De fato, o que o periódico Exame de 2010 conclui é que em duas grandes
operações de fusão recentes neste setor, Itaú com Unibanco e Santander com Real
foram aprovadas por ambos os órgãos, o CADE e o BC, não gerando assim
impasses maiores sobre o tema. Porém, Bulgarelli (2000) informa sobre a
obrigatoriedade de se notificar previamente o BC e de se tornar público, também
com antecedência ao início das operações, os termos em que se efetuará a F&A.
50
3. METODOLOGIA
de cunho descritivo, pois uma vez concluída a fase exploratória, passou-se à fase
descritiva por meio do registro, correlação e descrição de fatos ou fenômenos
relacionados ao objeto de pesquisa sem, no entanto, manipulá-los, conforme
recomenda Valentim (2008).
A pesquisa se deu, na primeira etapa, por meio da coleta de dados
qualitativos para a exploração e posterior descrição das alterações nos processos
internos de atendimento, pois estes permitiriam uma “compreensão aprofundada dos
fenômenos sociais e a captação de dados não facilmente articulados, como atitudes,
comportamentos, motivos...” (ZANELLA, 2006, p. 31). Então, ao envolver na
segunda fase da primeira etapa da pesquisa primordialmente dados qualitativos,
toma-se a forma de uma pesquisa descritiva qualitativa.
O levantamento bibliográfico, que também foi utilizado para tentar descrever o
processo de integração dos bancos, possui quanto à classificação das fontes
bibliográficas, de forma mais específica, o uso das publicações periódicas de
circulação interna e externa (SELLTIZ et al. apud GIL, 1991, p.25-28).
Na segunda etapa, ao se propor a averiguar possíveis mudanças na
satisfação dos clientes após a fusão bancária, inicia-se explorando características de
uma determinada população (os clientes e funcionários que possuem experiências
de atendimento tanto no Unibanco quanto no Itaú na cidade de Goiânia) ou
fenômeno (sendo neste estudo a operação que culminou na união das duas
instituições financeiras), além de estabelecer relações entre duas variáveis: “fusão” e
“satisfação”. Adquire, então, a forma de uma pesquisa exploratória. A pesquisa
exploratória geralmente faz uso de técnicas padronizadas de coleta de dados, tais
como questionários e a observação sistemática (GIL, 1991, p.25).
Após a fase exploratória da segunda etapa deste estudo, iniciou-se a busca
da mensuração da possível alteração no índice de satisfação. Nesta segunda fase
da segunda etapa utilizou-se dados quantitativos, tendo como finalidade medir
relações entre as variáveis.
Segundo Zanella (2006, p. 31-32), ao se partir de um plano preestabelecido
com hipóteses (uma possível variação da satisfação dos clientes em conseqüência
da operação de fusão entre o Itaú e o Unibanco) e variáveis claramente definidas
(sendo aqui representadas pelas variáveis “fusão” e “satisfação”), recomenda-se a
utilização de dados quantitativos, pois são mais adequados para a medição e
52
3.3 INSTRUMENTOS
3.4 PROCEDIMENTOS
“muito satisfeito”). Portanto, atribuiu-se o valor de 3,7436 para cada uma das duas
outras respostas, mantendo assim a média das respostas em 3,7436 o que
neutralizou as possíveis interferências destes respondentes.
É importante ressaltar que para cada variação no público alvo da análise das
respostas (exemplos de variações: uma análise segundo a percepção dos clientes,
outra segundo a dos funcionários, ou a de todos, ou ainda segundo a percepção dos
clientes ou funcionários de uma determinada segmentação, etc.) a média do índice
criado é alterada automaticamente devido à variação no número de questionários
respondidos com a opção “não sei ou não se aplica” e da variação do número de
respondentes. Logo, a pontuação atribuída à opção de resposta “Não Sei ou Não se
Aplica” também é alterada conforme a nova média do índice de satisfação, tendo
como finalidade não causar nenhuma forma de interferência no índice final das
respostas.
Assim, cada questão poderá obter como índice máximo:
5 x NR = IMaxSP
1 x NR = IMinSP
IMaxSP x 25 = IMaxGS
IMinSP x 25 = IMinGS
60
4. DESENVOLVIMENTO
quanto nas filas dos caixas. Logo, o número de agências que suportariam o
atendimento a estes clientes se igualava ao número de agências da cidade.
As divisões de segmentação entre Exclusivo, renda superior a mil reais e
inferior a quatro mil, e o segmento Especial, para aqueles que possuíam renda
inferior a mil reais, não ofereciam quase nenhum tipo de diferenciação, pois era
basicamente a nomenclatura impressa nos cartões magnéticos e nos talões de
cheques. O mesmo ocorria nos segmentos Agências Individual e Agências
Gerenciado do modelo Itaú.
No novo modelo de segmentação do Itaú Unibanco, aumentou-se a renda
necessária para se adentrar aos segmentos Personnalité para sete mil reais, não
havendo, porém, o rebaixamento à outra segmentação dos clientes com renda
inferior a sete mil reais que já estavam no segmento Personnalité. Os clientes com
renda entre quatro e sete mil reais foram convidados a serem realocados no
segmento Itaú Uniclass. O novo segmento Personnalité continuou com o
atendimento em agências exclusivas. O Itaú Uniclass seguiu os moldes de
atendimento em espaços separados dentro da rede de agências Itaú, no entanto foi
eliminada a fila do caixa que era destinada para atendimento preferencial a estes
clientes. A eliminação dessa fila teve como suporte para a explicação aos clientes o
fato de que o atendimento de caixa nas agências do novo modelo era mais rápido e
dinâmico que o do anterior, não necessitando, então, uma fila separada com o intuito
de agilizar este atendimento.
O modelo de segmentação do Unibanco pode ser esquematizado conforme a
Figura 6:
65
Itaú instalados em cada agência Unibanco. O sistema de toda agência era alterado
do sistema do Unibanco para o do Itaú somente no dia da “virada”.
Para que os funcionários se adequassem ao novo sistema de informação do
banco, eram submetidos a treinamentos e enviados para acompanhar o trabalho de
funcionários do mesmo cargo em uma agência do Itaú.
Alguns clientes pessoa jurídica do Unibanco foram migrados para o Itaú antes
mesmo da agência em que eram alocados migrar. Estes clientes foram escolhidos
automaticamente pelo sistema de informação do banco, tomando como critérios a
segmentação pertencente e a intensidade de movimentação da conta. Esta
migração antecipada de algumas contas foi possível devido ao fato de as agências
estarem equipadas com dois terminais de atendimento com o sistema do Itaú,
possuir duas tesourarias e, o mais importante, devido ao fato de que a gerência
destas contas estava localizada em plataformas de atendimento apartadas das
agências e estas plataformas eram geridas por, em sua maioria, gerentes que já
eram do Itaú antes da fusão.
As demais contas, tanto de pessoa jurídica quanto de pessoa física, foram
migradas no final de semana anterior à virada da agência, uma vez que todas as
viradas das agências ocorreram na segunda-feira.
Diversas realocações de funcionários estavam ocorrendo entre as agências
que eram do Itaú antes da migração com as agências que eram do Unibanco antes
da migração. Para entender estas alterações, foi questionado ao vice-presidente da
área operacional da rede de agências do Itaú Unibanco, durante uma conversa
informal, a razão para tal fato. Foi explicado, então, que tais alterações no quadro
funcional, além de auxiliar na padronização dos processos de trabalho, objetivava a
miscigenação das culturas internas da organização. Armando Antonio Sanches da
Costa, responsável por Cash Management comentou sobre a união dos funcionários
das duas instituições para o periódico de circulação interna:
Informativos sobre a fusão e novos cartões foram enviados via Correios com
antecedência à data da “virada” da agência aos clientes, os informativos continham,
além de explicações sobre algumas alterações nos processos de atendimento e as
datas de cada alteração, o novo número de conta do correntista. Todos os saldos
das contas correntes, contas poupanças, contas investimentos e fundos de
investimentos foram transferidos para o Itaú. Os extratos, no entanto, foram zerados,
ou seja, começaram novamente a partir da data da virada da agência de domicílio da
conta. Os extratos de até os últimos 90 dias do período em que a conta era
pertencente a uma agência Unibanco podiam ser facilmente acessados pela internet,
para extratos de outros períodos era necessário o contato com os gerentes do
banco.
Diversos outros processos na rede de agência foram alterados, entretanto são
demasiadamente numerosos e pontuais que acabam por não se tornar interessante
a descrição de tais alterações para a finalidade desta pesquisa.
PÚBLICO
26 Clientes
Funcionários Migrados do
Unibanco
54 Funcionários Itaú
unidade: em pessoas
Gráfico 1 – Público Pesquisado
Fonte: dados da pesquisa, 2010.
SEGMENTAÇÃO
8 2
1
34 ESTRELA
UNICLASS
PERSONNALITÉ
NÃO SABE
35 P. JURÍDICA
unidade: em pessoas
Gráfico 2 – Segmentação da Amostra
Fonte: dados da pesquisa, 2010.
A segmentação da amostra com a segregação por clientes e por funcionários
está presente no gráfico a seguir, o Gráfico 3:
71
2 FUNCIONÁRIO ESTRELA
8 13
0 FUNCIONÁRIO UNICLASS
FUNCIONÁRIO PERSONNALITÉ
12 FUNCIONÁRIO NÃO SABE
FUNCIONÁRIO P. JURÍDICA
23 CLIENTE ESTRELA
01 CLIENTE UNICLASS
CLIENTE PERSONNALITÉ
CLIENTE NÃO SABE
21
CLIENTE P. JURÍDICA
unidade: em pessoas
IDADE
5
4
Frequência
0
19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 53 55 57
Idade em anos
IDADE - CLIENTES
4
3.5
3
Frequência
2.5
2
1.5
1
0.5
0
19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 53 55 57
Idade em anos
IDADE - FUNCIONÁRIOS
4
Frequência
3
2
1
0
21 24 27 28 29 32 34 35 36 37 41 42 44 47 48 55
Idade em anos
Indicaria
Não Indicaria
75
unidade: em pessoas
Gráfico 7 – Indicaria o Itaú Unibanco a um Amigo
Fonte: dados da pesquisa, 2010.
26 Indicaria - Funcionários
Não Indicaria -
Funcionários
unidade: em pessoas
Gráfico 8 – Indicaria o Itaú Unibanco a um Amigo – Por Público
Fonte: dados da pesquisa, 2010.
Ao analisar cada uma das respostas dadas a cada uma das 25 questões foi
possível detectar que, de uma forma geral, os clientes e os funcionários se sentem
mais satisfeitos com 20 destes aspectos no banco Itaú e que se sentiam mais
satisfeitos com apenas 5 destes aspectos no Unibanco, conforme se verifica no
Gráfico 9:
76
200
150
100
50
0 UNIBANCO
4 - Interesse do funcionário…
21 - Possui tecnológia…
22 - Possui instalações…
18 - As transações disponíveis…
19 - Facilidade de utilização…
10 - Seguros e previdências…
14 - Facilidade no…
8 - Opções de investimentos…
20 - Quantidade e localização…
1 - Rapidez e dinamismo do…
5 - Funcionários demonstram…
6 - Rapidez no atendimento…
9 - Financiamentos adequados…
13 - Facilidades na…
16 - Os aplicativos, via…
3 - Educação e cortesia no…
15 - Obtenção de informações…
11 - Burocracia no atendimento
ITAÚ
8100
8000
7900 7826.573848 UNIBANCO
7800 ITAÚ
7700
7600
Índice de Satisfação Total
200
150
ÍNDICE
100
50
0 UNIBANCO
18 - As transações disponíveis…
10 - Seguros e previdências…
14 - Facilidade no…
8 - Opções de investimentos…
13 - Facilidades na…
20 - Quantidade e localização…
1 - Rapidez e dinamismo do…
6 - Rapidez no atendimento…
9 - Financiamentos adequados…
15 - Obtenção de informações…
16 - Os aplicativos, via…
4 - Interesse do funcionário…
19 - Facilidade de utilização…
21 - Possui tecnológia…
22 - Possui instalações…
Observa-se, também, que o item que na visão dos clientes recebeu o menor
índice de satisfação, tanto na perspectiva do Itaú quanto na do Unibanco, foi o da
questão 12 (valor das tarifas, taxas e juros cobrados).
Porém, mesmo com a diminuição do número de indicadores de satisfação
favoráveis ao Itaú, o Itaú permanece com o índice geral de satisfação superior ao
mesmo índice do Unibanco, na visão dos clientes.
Este índice alcança seu máximo quando está nos 6.750 pontos e seu mínimo
quando está nos 1.350 pontos. Neste caso, o Itaú alcança 5348,25 pontos ou
79,23% do índice máximo de satisfação e se distancia em 153,52 pontos ou 2,27%
do índice obtido pelo Unibanco, 76,95% do índice máximo, conforme pode ser
observado no Gráfico 12.
ÍNDICE
100
120
140
0
20
40
60
80
1 - Rapidez e dinamismo do…
5100
5150
5200
5250
5300
5350
5400
2 - Atenção dispensada ao…
3 - Educação e cortesia no…
4 - Interesse do funcionário…
5 - Funcionários demonstram…
6 - Rapidez no atendimento…
7 - Solução de problemas pelo…
8 - Opções de investimentos…
9 - Financiamentos adequados…
10 - Seguros e previdências…
11 - Burocracia no atendimento
5194.736609
16 - Os aplicativos, via…
5348.252943
dos Clientes
do Funcionário
18 - As transações disponíveis…
19 - Facilidade de utilização…
Fonte: dados da pesquisa, 2010.
ITAÚ
ITAÚ
81.73837245
82 80.75761874
79.23337693 Todos
80
78.26573848 Clientes
78 76.95906087
Funcionários
76
74
72
Unibanco Itaú
5348.252943
5194.736609
8000
7000
6000
2814.962319
2624.622609
5000
4000 UNIBANCO
3000 ITAÚ
2000
1000
0
Índice de Satisfação de Índice de Satisfação dos Índice de Satisfação dos
Todos Clientes Funcionários
40
30
20
10
0
13 - Facilidades na…
11 - Burocracia no…
17 - Facilidade para…
9 - Financiamentos…
15 - Obtenção de…
22 - Possui…
21 - Possui…
4 - Interesse do…
16 - Os aplicativos, …
7 - Solução de…
8 - Opções de…
18 - As transações…
23 - Clareza das…
19 - Facilidade de…
20 - Quantidade e…
2 - Atenção…
14 - Facilidade no…
3 - Educação e…
10 - Seguros e…
6 - Rapidez no…
5 - Funcionários…
12 - Valor das…
1 - Rapidez e…
24 - O banco…
0
10
20
30
40
50
-20
-10
-15.00
-10.00
-5.00
0.00
5.00
10.00
15.00
20.00
25.00
2 - Atenção…
14 - Facilidade no… 13 - Facilidades na…
3 - Educação e… 7 - Solução de…
2 - Atenção…
3 - Educação e…
4 - Interesse do…
4 - Interesse do…
10 - Seguros e…
14 - Facilidade no…
5 - Funcionários…
25 - Qual a sua…
11 - Burocracia no…
11 - Burocracia no…
8 - Opções de…
6 - Rapidez no…
24 - O banco…
24 - O banco…
7 - Solução de…
9 - Financiamentos…
15 - Obtenção de…
Satisfação maior no Unibanco
Funcionários
22 - Possui… 1 - Rapidez e…
UNIBANCO) - Funcionários
13 - Facilidades na… 5 - Funcionários…
17 - Facilidade para… 16 - Os aplicativos, …
16 - Os aplicativos, … 19 - Facilidade de…
19 - Facilidade de… 15 - Obtenção de…
Diferença no Índice de Satisfação (ITAÚ menos
Diferença no Índice de Satisfação (ITAÚ menos
20 - Quantidade e… 21 - Possui…
84
21 - Possui… 20 - Quantidade e…
85
UBB 9 - Financiamentos…
ITAÚ 11 - Burocracia no…
ITAÚ 18 - As transações…
ITAÚ 20 - Quantidade e…
UBB 20 - Quantidade e…
ITAÚ 15 - Obtenção de…
UBB 15 - Obtenção de…
ITAÚ 10 - Seguros e…
0.4
0.2
Diferença no Índice
-0.2
-0.4
-0.6
-2.00
-4.00
-6.00 -4.75
-8.00
-10.00 -9.23
Satisfação maior do Funcionário Satisfação maior do Cliente
3,550.00
3,304.43
4000
2,349.10
2,252.28
3500
2,222.63
2,052.64
3000
1,422.33
1,332.92
2500
1,213.71
1,113.10
ÍNDICE
1,053.40
2000
976.63
873.63
799.39
1500
179.00
178.00
1000
500
UNIBANCO
0
ITAÚ
88.27%
87.53%
83.78%
82.03%
81.71%
81.40%
81.14%
80.95%
80.82%
1
78.34%
77.75%
77.66%
76.61%
74.64%
71.60%
71.20%
71.06%
0.9 71.03%
0.8
0.7
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
UNIBANCO
0.1
ITAÚ
0
10
5
0
-5
-10
-15
-20
25 - Qual a sua…
3 - Educação e cortesia …
1 - Rapidez e dinamismo …
6 - Rapidez no…
10 - Seguros e…
13 - Facilidades na…
11 - Burocracia no…
16 - Os aplicativos, via…
4 - Interesse do…
9 - Financiamentos…
17 - Facilidade para…
15 - Obtenção de…
22 - Possui instalações…
21 - Possui tecnológia…
2 - Atenção dispensada…
24 - O banco transmite…
8 - Opções de…
19 - Facilidade de…
23 - Clareza das…
20 - Quantidade e…
14 - Facilidade no…
7 - Solução de…
18 - As transações…
5 - Funcionários…
Passaram a possuir apenas gerentes exclusivos, mas sem a fila dedicada aos
correntistas Uniclass no caixa. As bebidas que antes eram ofertadas e servidas por
uma empregada a estes clientes independentemente se estivessem na fila do caixa
ou no atendimento da gerência, foram substituídas por um espaço de tamanho
reduzido onde é possível ao cliente preparar sua própria bebida com auxilio da
máquina de café.
Mesmo os clientes que não possuíam tais comodidades passaram a crer que
a atenção dispensada se tornou menor (ocorreu a mesma percepção), porém de
forma mais intensa, nos clientes do segmento Uniclass, que possuíam mais
privilégios. O item 3, que trata da cortesia no atendimento, pode talvez ser explicado
pelos mesmos motivos citados acima, das bebidas oferecidas e espaços exclusivos
com menos movimentações de pessoas.
O segundo e o terceiro item que obtiveram maiores dispersões foram os que
tratam das facilidades na movimentação da conta corrente e no entendimento dos
saldos e extratos. Para a movimentação da conta corrente no Unibanco pelos
clientes Uniclass, estavam sempre à disposição os gerentes deste segmento com
poderes de efetuar tais movimentações sem muitas exigências burocráticas como
assinaturas, necessidade do cartão do cliente e ou da senha, o que poderia deixar
os clientes com mais facilidade de resolução de alguns problemas via ligações
diretas aos gerentes. No entanto, estas exigências burocráticas são maiores no novo
modelo de atendimento, o que traz mais segurança aos clientes, porém reduz suas
facilidades na movimentações da conta-corrente, necessitando então de resolver
seus problemas com as centrais do banco ou indo às agências. Pode-se notar no
gráfico acima que o item 11, que se refere à burocracia no atendimento, era
preferível no Unibanco.
Quanto aos extratos e saldos, o modelo do Unibanco era simples e trazia as
informações mais básicas, enquanto no Itaú é apresentado um extrato mais
completo, com diversas informações, que acaba dificultando a análise pelos clientes.
Tal indicador pode ter tido tamanha importância neste segmento em decorrência de
serem detentores de mais produtos financeiros o que acrescenta ainda mais dados
na composição dos saldos e extratos.
Estes clientes, do segmento Uniclass, preferiam a rapidez no atendimento na
rede de agências e no canal telefônico no modelo anterior, o do Unibanco, indo de
contra mão às preferências ao se analisar tanto o público cliente quanto o público
92
funcionários sem a separação por segmentação, que optam por estes itens 01 e 06
no novo modelo, o do Itaú. Conforme explicado anteriormente, a variação obtida no
item 1 pode ter sido resultado da eliminação da fila de atendimento preferencial aos
clientes deste segmento no caixa, e o item 2 pode ter sido resultado da necessidade
de se resolver a maioria dos problemas pelas centrais telefônicas do que por meio
dos telefones da agência que caiam direto nas mesas dos gerentes.
Apesar da satisfação de uma forma geral, questão 25, e o índice de geral
satisfação deste público dar preferência ao modelo Unibanco, ao responderem os
questionários reconheceram o maior número de terminais eletrônicos e a tecnologia
mais avançada, itens 20 e 21. Estes itens foram um dos da lista que é mais
valorizado, por este público, no novo modelo.
De forma contraditória, os funcionários deste mesmo segmento, Uniclass,
formam o público que se demonstra mais satisfeito com o modelo Itaú Unibanco.
Conforme demonstra o Gráfico 23, esse público apresentou 88,27% de satisfação
com o Itaú Unibanco. Deve-se levar em consideração, conforme a hipótese criada
anteriormente por meio do Gráfico 20 e do Gráfico 21, por exemplo, que os
funcionários se demonstraram quase sempre mais satisfeitos.
93
5. CONCLUSÕES
não devem se parecer longas, algo que não se pareciam para os clientes Uniclass
na época do Unibanco, ou de que a disposição dos caixas e do fluxo de pessoas
deve ser planejado com cuidado, uma vez que possuíam espaços menos transitados
na época do Unibanco, dando a impressão de ser um ambiente mais exclusivo.
Conforme se planeja para o ano de 2011, os gestores poderiam dar mais
atenção aos espaços dedicados aos clientes do segmento Uniclass nas reformas
das, aproximadamente, 600 agências do Itaú Unibanco que eram do Itaú antes da
migração.
Cabe ressaltar que, embora 80 pesquisados não sejam suficientes para a
generalização das opiniões e resultados auferidos com esta pesquisa, as conclusões
obtidas permitem apontar indícios ou pistas de possíveis pontos que deveriam ser
analisados de forma mais profunda por outros pesquisadores que, também, se
interessem pesquisar o tema.
Este trabalho se apresenta, portanto, como uma fonte bibliográfica útil sobre
um assunto até então pouco discutido na literatura, a relação entre fusão e
satisfação dos clientes, além de arriscar a criação de hipóteses e soluções para
aumentar a satisfação dos usuários do sistema bancário brasileiro.
95
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99
APÊNDICES
ANEXOS
QUESTIONÁRIO
Instruções: Baseado em sua experiência como cliente de empresas prestadoras de serviços de
telecomunicações, pense sobre a natureza da empresa que forneceria serviços de telecomunicações
de excelente qualidade. Pense em uma empresa prestadora de serviços de telecomunicações com a
qual você teria prazer em realizar negócios. Por favor, para cada item demonstre a real necessidade
dessa empresa de prestação de serviços de telecomunicações possuir as características descritas.
Se você sente que a característica não é de forma alguma essencial para uma empresa prestadora
de serviços de telecomunicações, como a que você tem em mente, assinale 1 (). Caso você sinta
que a característica é absolutamente essencial para uma empresa prestadora de serviços de
telecomunicações, assinale 7 (). Caso o seu sentimento seja que a característica está entre essas
duas percepções assinale uma opção intermediária. Não há respostas certas ou erradas - tudo que
nós estamos interessados é em um número que reflita verdadeiramente seus sentimentos
observando empresas que poderiam fornecer excelente qualidade de serviço.
LEGENDA:
- concordo integralmente
- discordo 1 2 3 4 5 6 7
1. Excelentes empresas de telecomunicações terão 1 2 3 4 5 6 7
equipamentos modernos.
2. O ambiente físico das excelentes empresas de 1 2 3 4 5 6 7
telecomunicações será agradável.
3. Os empregados de excelentes empresas de 1 2 3 4 5 6 7
telecomunicações terão boa aparência.
4. O material associado com o serviço prestado nas 1 2 3 4 5 6 7
excelentes empresas de telecomunicações, tais como faturas,
impressos ou panfletos, terá uma boa aparência visual.
5. Quando excelentes empresas de telecomunicações 1 2 3 4 5 6 7
prometem fazer algo em certo tempo, eles cumprirão.
6. Quando um cliente tem um problema, as excelentes 1 2 3 4 5 6 7
empresas de telecomunicações demonstrarão um sincero
interesse em resolvê-lo.
7. Excelentes empresas de telecomunicações farão o serviço 1 2 3 4 5 6 7
certo da primeira vez.
8. Excelentes empresas de telecomunicações irão executar 1 2 3 4 5 6 7
seus serviços no tempo que se comprometeram.
9. Excelentes empresas de telecomunicações persistirão em 1 2 3 4 5 6 7
execuções de tarefas sem erros.
10. Os empregados de excelentes empresas de 1 2 3 4 5 6 7
telecomunicações prometerão a seus clientes os serviços nos
prazos em que eles serão executados.
11. Os empregados, em excelentes empresas de 1 2 3 4 5 6 7
telecomunicações, dão atendimento com presteza aos seus
clientes.
12. Os empregados, em excelentes empresas de 1 2 3 4 5 6 7
telecomunicações, terão sempre boa vontade em ajudar seus
clientes.
13. Os empregados, em excelentes empresas de 1 2 3 4 5 6 7
telecomunicações, nunca estarão ocupados para esclarecer
dúvidas dos seus clientes.
14. O comportamento dos empregados de excelentes 1 2 3 4 5 6 7
empresas de telecomunicações inspirará confiança nos
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clientes.
15. Os clientes de empresas de telecomunicações excelentes 1 2 3 4 5 6 7
sentir-se-ão seguros em suas transações com essa empresa.
16. Os empregados de excelentes empresas de 1 2 3 4 5 6 7
telecomunicações serão corteses com seus clientes.
17. Os empregados, em excelentes empresas de 1 2 3 4 5 6 7
telecomunicações, terão os conhecimentos necessários para
responder às questões dos clientes.
18. Excelentes empresas de telecomunicações darão atenção 1 2 3 4 5 6 7
individual a cada cliente.
19. Excelentes empresas de telecomunicações terão horários 1 2 3 4 5 6 7
de funcionamento convenientes para todos seus clientes.
20. Excelentes empresas de telecomunicações terão 1 2 3 4 5 6 7
empregados que dão atendimento individual a cada cliente.
21. Excelentes empresas de telecomunicações estarão 1 2 3 4 5 6 7
centradas no melhor serviço a seus clientes.
22. Excelentes empresas de telecomunicações entenderão as 1 2 3 4 5 6 7
necessidades específicas de seus clientes.
Instruções: Listadas abaixo estão 5 características que dizem respeito a empresas prestadoras de
serviços de telecomunicações e os serviços que elas podem oferecer. Nós gostaríamos de conhecer
o grau de importância de cada uma dessas características para você quando você avalia uma
empresa de prestação de serviços de telecomunicações. Por favor, você tem 100 pontos para
distribuir entre as cinco características de acordo com a importância dada por você para cada uma
delas. Por favor, assegure-se de que a soma dos pontos dados a cada uma das características
totalize 100.
Qual das cinco características acima é a mais importante para você? (Por favor,
______________
coloque o número da característica de 1 a 5).
Qual é a segunda mais importante para você? ______________
Qual é a menos importante para você? ______________
Instruções: O conjunto de afirmações a seguir refere-se à sua percepção sobre a XPTO. Para cada
uma das afirmações indique o quanto você acredita que a XPTO atinge. Ou seja, caso você assinale
o 1, isto quer dizer que você discorda totalmente que a XPTO tenha alcançado esta característica; e
caso você assinale 7, isto quer dizer que você concorda totalmente que a XPTO atingiu esta
característica. Você pode assinalar qualquer número intermediário que identifique sua percepção ou
seu sentimento com relação à afirmação.
LEGENDA:
- concordo integralmente
- discordo totalmente 1 2 3 4 5 6 7
1. A XPTO tem equipamentos modernos. 1 2 3 4 5 6 7
2. O ambiente físico da XPTO é agradável. 1 2 3 4 5 6 7
3. Os empregados de XPTO têm boa aparência. 1 2 3 4 5 6 7
4. O material associado com o serviço prestado na XPTO, tais 1 2 3 4 5 6 7
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