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SCHLEIERMACHER
1- A RELIGIÃO COMO SENTIMENTO
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TEOLOGIA DE SCHLEIERMACHER
2- A DEPENDÊNCIA TOTAL DE DEUS
–A resposta mais elevada dada pelo homem ao sentimento referente a Deus é o senso de total
dependência dele . É nessa dependência que se traduz de modo pleno o sentimento relativo ao
Espírito do universo. Tal dependência é o próprio sentimento aqui tratado, manifesto de forma
amadurecida quando o ser humano tem plena consciência dele.
–Para Schleiermacher, a doutrina é apenas uma das maneiras pelas quais se expressa o sentimento
religioso de dependência. Daí decorre que a doutrina não é essencial e nem mesmo necessária, uma
vez que há outras formas em que a dependência se faz manifesta.
–O símbolo, por exemplo, pode ser uma delas. Aqui se vê a marca do agnosticismo em seu
pensamento, com o seu notável desprezo pelo que é teórico.
–Sendo a religião um sentimento expresso na "consciência de ser dependente do Todo", sua
comunicação se realiza de modo mais eficaz pelo exemplo e não por meio do ensino formal. Além
disso, considerando que o sentimento religioso, como qualquer outro sentimento, apresenta variadas
formas de manifestação, é natural que variadas sejam também as expressões religiosas (teísmo,
panteísmo e seus respectivos desdobramentos), todas elas válidas, à medida que os sentimentos de
dependência que as originaram, partindo de diferentes personalidades, também são válidos.
–Tolerância em relação às diversas crenças, uma das marcas do Iluminismo, também pode ser vista
no pensamento de Schleiermacher.
–Adepto da da religião não dogmática e do pluralismo religioso.
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TEOLOGIA DE
SCHLEIERMACHER
3- OS DISTINTOS NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA
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O IMPACTO DA TEOLOGIA DE
SCHLEIERMACHER
• Recusa-se a acreditar na revelação especial;
• Estabelece como ponto inicial e referencial o próprio homem com
suas intuições e experiências;
• Criou um conceito nitidamente panteísta de Deus;
• Destruiu a singularidade da verdadeira religião;
• Menosprezou o valor do dogma;
• Reduziu o pecado a uma simples indisposição mental;
• Transformou Cristo num mero modelo a ser seguido, esvaziou a
cruz de seu valor expiatório;
• Conceituou a salvação como um simples aprofundamento da
consciência de depender do Todo que alguns chamam "Deus“;
• Fez da igreja pouco mais do que a promotora dessa mesma
consciência.