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À G∴d∴G∴A∴d∴U∴

RITUAL DE
APRENDIZ
do
Rito Escocês Antigo e Aceite
GLLP / GLRP
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R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues
ÍNDICE
ÍNDICE............................................................................
..........................................................2 PREÂMBULO.............
................................................................................
...............................3 LANDMARKS......................................
................................................................................
......3 INTRODUÇÃO..................................................................
........................................................6 TEMPLO................
................................................................................
..........................6 INSTRUÇÕES E NORMAS DE FUNCIONAMENTO....................
..................................8 ENTRADAS E SAÍDAS EM LOJA.....................
..............................................................9 COLUNA DA HARMON
IA..............................................................................
...............12 RITUAL DOS TRABALHOS..........................................
..........................................................18 ABERTURA DOS TRABAL
HOS.............................................................................
.......18 ANTES DA ORDEM DO DIA.................................................
........................................23 ORDEM DE TRABALHOS...................
..........................................................................25 PRE
PARAÇÃO DO ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS........................................25 ENCE
RRAMENTO DOS TRABALHOS..........................................................
...............27 RITUAL DE INICIAÇÃO...............................................
...........................................................31 PREPARAÇÃO DA LOJA....
................................................................................
..........31 RECEPÇÃO DO CANDIDATO NAS INSTALAÇÕES......................................
.............32 CÂMARA DE REFLEXÃO..................................................
...........................................32 CERIMÓNIA DE INICIAÇÃO..................
.......................................................................33 COLUNA
DA HARMONIA....................................................................
.........................54 CATECISMO...........................................
................................................................................
55 PREÂMBULO......................................................................
..........................................55 INSTRUÇÕES.............................
................................................................................
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PREÂMBULO
O Decreto nº 762 da Grande Loja Nacional Francesa emitido em Neuilly–Sur–Seine, a 29 d
e Julho de 1991, assinado pelo Grão–Mestre André Roux, e por Yves Trestournel, Grande
Secretário e Vice–Grão–Mestre de Honra da G∴ L∴ N∴ F∴, determina a criação da Grande Loja R
Portugal e estabelece que ela deverá observar todas as obrigações, usos e costumes es
tabelecidos pela Grande Loja Unida de Inglaterra, bem como respeitar e fazer res
peitar a Constituição e Regulamento Geral que merecem a aprovação da Grande Loja–Mãe. A Maç
ria autêntica é essencialmente um RITO. O Rito tem por finalidade fazer ascender o a
depto à INICIAÇÃO. Essa iniciação tem por tarefa, como todas as outras tradições desligar o
mem dos limites do seu estado humano, de tornar efectiva a capacidade que ele re
cebeu de aceder aos estados superiores graças a Ritos rigorosos e precisos, de uma
maneira activa e durável. Esta iniciação que deve conduzir o candidato no caminho de
uma realização pessoal, consiste essencialmente na transmissão de uma influência espirit
ual. Esta transmissão é assegurada pelo Venerável Mestre nas cerimónias iniciáticas. Cria–s
assim uma cadeia ininterrupta de Mestre a Discípulo que reporta cada Maçon ao Começo
dos Tempos.
LANDMARKS
“São consideradas Landmarks as regras de conduta que existem de tempos imemoriais – se
ja sob a forma de lei escrita ou não escrita, que são essenciais à sociedade MAÇÓNICA, que
, na opinião da maioria, são imutáveis, e que todo o Maçon é obrigado a manter intactas, e
m virtude dos mais solenes e invioláveis compromissos". Esta definição, de John W. Sim
on, vem no seu livro "Principles of Jurisprudence", e é aceite por todas as Obediênc
ias Regulares do Mundo. Daí os princípios: de que um Landmark é irreformável perpet
te; de que nenhum novo Landmark pode ser criado; de que, teoricamente, poderia,
contudo, ser explicitado; de que, mesmo que se concebesse a possibilidade de se
reunir numa convenção mundial todos os Maçons regulares do planeta, e que mesmo que es
sa convenção emitisse um voto unânime, ele seria detido pelas regras acima citadas; de
que um Landmark não é nenhum símbolo, nem uma alegoria, mas uma regra;
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de que não é, contudo, um dogma, pois é de origem humana; de que qualquer um que disco
rde dessas máximas sai "ipso facto" da verdade Maçónica.
De acordo com A. Mackey, os Landmarks são em número de 25: 1. Meios de reconheciment
o; 2. A divisão em graus da Maçonaria simbólica; 3. A lenda do 3º grau; 4. O governo da
Fraternidade por um Grão–Mestre eleito por todos os Maçons; 5. A prerrogativa do Grão–Mest
re de presidir a toda e qualquer reunião de Maçons no território de sua jurisdição; 6. A f
aculdade do Grão–Mestre de autorizar dispensa para conferir Graus antes do tempo reg
ulamentar; 7. A prerrogativa do Grão–Mestre de conceder licença para instalação e funciona
mento das Lojas; 8. A prerrogativa do Grão–Mestre de iniciar e exaltar à vista; 9. A n
ecessidade da Loja trabalhar a coberto; 10. O direito de todo o mestre Maçon de se
r representado nas assembleias–gerais da Ordem e dar instruções aos seus representante
s; 11. O direito de todo Maçon recorrer em alçada perante a Grande Loja ou a Assembl
eia–geral contra as resoluções de sua Loja; 12. O direito de todo o mestre Maçon de ser
representado nas assembleias–gerais da Ordem e dar instruções aos seus representantes;
13. O direito de todo Maçon recorrer em alçada perante a Grande Loja ou a Assemblei
a–geral contra as resoluções de sua Loja; 14. O direito de todo o Maçon de visitar e de
ter assento nas Lojas regulares; 15. Que, se ninguém conhece pessoalmente na Loja
o Maçon que a visita, não se lhe dará entrada sem se proceder a um trolhamento rigoros
o; 16. Que nenhuma Loja pode imiscuir–se nas actividades de outra;
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17. Que todo Maçon está sujeito às leis penais e regulamentos maçónicos vigentes na jurisd
ição em que vive; 18. Que todo candidato à iniciação há-de ser homem livre e maior de idade
19. Que todo o Maçon há-de crer na existência de Deus como Grande Arquitecto do Unive
rso; 20. Que todo o Maçon há-de crer na ressurreição e uma vida futura; 21. Que um livro
da Lei de Deus deve constituir parte indispensável do equipamento de uma Loja; 22
. Que todos os homens são iguais perante Deus e que na Loja se encontram num mesmo
nível; 23. Que a Maçonaria é uma Sociedade secreta de posse de segredos que não podem s
er divulgados; 24. A Maçonaria consiste em uma ciência especulativa fundada numa art
e operativa; 25. Que os Landmarks da Maçonaria são inalteráveis.
Os Oito Princípios Fundamentais da Regularidade Maçónica (Definidos Pela Grande Loja U
nida de Inglaterra)
A 4 de Setembro de 1929, a Grande Loja Unida de Inglaterra definiu as oito "cond
ições" nos termos das quais podia reconhecer a regularidade de uma Grande Loja estra
ngeira, no que foi seguida por inúmeras Grandes Lojas, estabelecendo assim um padrão
universal para a atribuição da qualidade de Regularidade Maçónica. 1. A regularidade de
origem, isto é, que cada Grande Loja tenha sido criada regularmente por uma Grand
e Loja devidamente reconhecida, ou por três Lojas ou mais regularmente constituídas.
2. A crença no Grande Arquitecto do Universo e na sua vontade revelada como condição
essencial para a admissão de membros. 3. Que todos os Juramentos sejam prestados s
obre o Livro da Lei Sagrada, como forma de ligar irrevogavelmente a consciência do
iniciado à transcendência da Revelação Divina.
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4. Que a composição da Grande Loja e das Lojas particulares seja exclusivamente de h
omens, e que cada Grande Loja não tenha qualquer ligação maçónica, de qualquer natureza, c
om Lojas mistas ou com organizações que, reclamando–se da Maçonaria, admitam mulheres co
mo membros. 5. Que a Grande Loja exerça uma jurisdição soberana sobre as Lojas submeti
das ao seu controlo, quer dizer, que seja um organismo responsável, independente e
inteiramente autónomo, possuindo uma autoridade única e incontestada sobre o trabal
ho e os Graus simbólicos – Aprendiz, Companheiro e Mestre – colocados sob a sua admini
stração. Que não seja de alguma maneira subordinada a um Supremo Conselho ou a outra p
otência que reivindique um controlo ou vigilância sobre esses Graus, nem partilhe a
sua autoridade com outras quaisquer potências. 6. Que as Três Grandes Luzes da Maçonar
ia – o Livro da Lei Sagrada, o Esquadro e o Compasso – estejam sempre expostos duran
te o trabalho da Grande Loja ou das Lojas sob o seu controlo, sendo que a princi
pal dessas Luzes é o Livro da Lei Sagrada. 7. Que a discussão de natureza política ou
religiosa seja interdita em Loja. 8. Que os princípios dos Antigos Landmarks, Cost
umes e Usos de Ofício, sejam estritamente observados.
INTRODUÇÃO
TEMPLO
Decoração da Loja
A Loja ou Templo representa, interiormente, um rectângulo, "quadrado longo", orien
tado de Oriente para Ocidente, coberto por um tecto azul com estrelas que formam
grande número de constelações. O pavimento da L∴ é constituído por ladrilhos pretos e bran
os, alternados. Se o pavimento for diferente, coloca–se um pequeno rectângulo ("quad
rado longo"), no centro da L∴, de quadrados pretos e brancos, orientado de Or∴ para
Oc∴. Esta adaptação chama–se "pavimento mosaico". Nas paredes, sobre o friso, coloca–se ou
representa–se uma corda com nós, tipo laço do amor, terminando em borlas junto de cad
a coluna.
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No Oc∴, erguem–se duas colunas de cada lado da porta, uma Jónica e outra Dórica, cada um
a delas suportando três romãs entreabertas. Sobre o tronco da coluna esquerda (ao en
trar) está colocada a letra B e sobre a da direita, a letra J. As cadeiras dos 1º e
2º VV∴ e as mesas triangulares que estão à sua frente, devem estar colocadas sobre um es
trado, ao qual se chega por dois e um degraus, respectivamente. No Sul e no Nort
e são colocadas, longitudinalmente, cadeiras para os IIr∴ Os Aprendizes sentam–se na c
oluna do Norte, os Companheiros na coluna do Sul, e os Mestres nas primeiras fil
as de ambas as colunas. O Or∴ é ocupado por um estrado ao qual se sobe por três degrau
s. No centro do estrado são colocadas a cadeira e a mesa do V∴ M∴. Sobre a mesa dispõem–se
a carta constitutiva, a espada flamejante e o candelabro. Em cima da mesa do V∴ M∴
fica um dossel vermelho com franjas douradas; abaixo do dossel, um pouco mais al
to que o espaldar da cadeira, brilha um delta luminoso em que se podem ver as le
tras hebraicas: lod, Hé, Vau, Hé ou o olho simbólico. A Bandeira Nacional e o Estandar
te da L∴ devem estar colocados no Or∴. Abaixo do estrado do V∴ M∴, junto dos três degraus
que conduzem ao Or∴, fica um pequeno Altar, o "Altar dos Juramentos", sobre o qual
são colocadas as Três Grandes Luzes: o Volume da Lei Sagrada, o Esquadro e o Compas
so. O espaço que eventualmente exista entre o Altar e o estrado não deve ser cruzado
pelos Obreiros. Na parede, dum e doutro lado da cadeira do V∴ M∴, são representados a
imagem do Sol, no Sul (à direita) e a da Lua, no Norte (à esquerda). No Or∴, de cada
lado da cadeira do V∴ M∴, ficam duas mesas, sendo uma, no Sul, para o O∴, e outra, a N
orte, para o S∴. Abaixo e à esquerda do O∴ fica o T∴, e abaixo e à direita do S∴, fica o H∴
E∴ coloca–se junto do H∴, em frente à coluna do Norte; o M∴ C∴ junto do 1º V∴ à sua direit
omento apropriado, coloca–se o quadro da Loja sobre o pavimento mosaico situado no
meio da Loja. Durante os trabalhos, brilharão obrigatoriamente três Luzes em redor
do pavimento mosaico central: uma no Sudeste, sobre a coluneta Jónica (Sabedoria);
uma a Sudoeste sobre a coluneta Coríntia (Beleza);
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outra no Noroeste sobre a coluneta Dórica (Força).


Sobre o primeiro degrau do Or∴, do lado Norte, fica uma "Pedra Bruta", e do lado o
posto, a Sul, fica uma "Pedra Cúbica".
INSTRUÇÕES E NORMAS DE FUNCIONAMENTO
Indumentária
Nas sessões de L∴, os IIr∴ devem apresentar–se de fato escuro (preto, azul ou cinzento e
scuro), camisa branca lisa, gravata ou laço preto, com ou sem insígnias da Ordem. O
uso do avental do Grau (ou pelo menos de A∴) e um par de luvas brancas são absolutam
ente indispensáveis para se poder entrar na L∴. Sempre que se realizem Cerimónias de i
niciação, regularização, filiação ou elevação de grau, o V∴ M∴ tem por obrigação não deixar
lo os IIr∴ que não se apresentem convenientemente trajados. Nas sessões de instrução não há
mesma exigência quanto ao vestuário, mas o resto mantém–se. Quando o V∴ M∴ o entender, os o
reiros podem usar o trajo de Verão autorizado pela G∴L∴R∴P∴, que consiste em calças escuras
(pretas, azuis ou cinzentas escuras), camisa branca lisa de meia manga, laço ou gr
avata preta. Todos os obreiros têm direito a usar medalhas da L∴ ou condecorações, quand
o as possuam. Neste número incluem–se medalhas ou condecorações de Obediências Regulares c
om que cada um tenha sido contemplado. Os Mestres têm direito a usar as medalhas e
m colares estreitos, adequados para o efeito. Nas sessões solenes da Grande Loja é d
esejável o uso de "smoking" ou, em alternativa, de fato muito escuro, não sendo perm
itido o traje de Verão. Os Grandes Oficiais deverão usar casaco preto e calça listada.
Os GG∴ OO∴ podem usar as suas indumentárias características do cargo quando vão ás Lojas n
qualidade de visitantes. Devem obrigatoriamente fazê–lo quando exercem funções de repre
sentação do G∴ M∴ e em todas as sessões de G∴ L∴ . Os GG∴ OO∴ activos, quando no exercício
funções, e em G∴ L∴, usarão obrigatoriamente o colar de G∴ O∴. Nas outras circunstâncias de
sar o respectivo emblema. O uso de faixas transversais não é habitual nas Obediências
regulares. Só é admissível no R∴E∴A∴A∴. É possível utilizar os pequenos aventais de Mestre
letras M∴ B∴, embora não seja aconselhável.
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ENTRADAS E SAÍDAS EM LOJA
Entradas antes do início dos trabalhos
Os IIr∴ devem entrar e ocupar os seus lugares no Templo antes da entrada do V∴ M∴. Dev
em manter–se em silêncio e, sempre que possível, a coluna de harmonia deve actuar. A e
ntrada do V∴ M∴ processa–se sem formalidades.
Entradas após o início dos trabalhos
Os IIr∴ batem ritualmente (três pancadas) à porta do Templo. Aguardam que o G∴ I∴ venha ve
rificar se há IIr∴ visitantes e IIr∴ do quadro retardatários. Os IIr∴ que cheguem atrasado
s entram ritualmente com os passos de grau e posteriormente põem–se à ordem, saúdam o V∴ M∴
o 1º V∴ e o 2º V∴ Se o V∴ M∴ assim o entender, pode fazer o interrogatório ritual. Os IIr∴
tantes entram de igual forma e são colocados nos lugares a que têm direito segundo a
s indicações do M∴ C∴. Sempre que o V∴ M∴ achar inoportuna a entrada de um Ir∴ deve comunic
G∴ I∴ e avisá–lo da altura em que o acha conveniente.
Saídas durante a sessão
Os MM∴ que não possam assistir a toda a sessão devem pedir a palavra ao respectivo V∴ e
solicitar a saída ao V∴ M∴. De preferência devem avisar o V∴ M∴, antes do início da sessão,
ue não podem estar até ao fim. Os IIr. AA∴ ou CC∴, pedirão ao M∴ mais próximo que solicite
V∴ M∴ a sua saída. A saída, salvo ordem em contrário do V∴ M∴, processa–se com os três cump
s, idênticos aos da entrada. No caso de se tratar de uma ausência temporária, o Ir∴ deve
rá apresentar o pedido da forma usual, sair sem formalidades e entrar da mesma for
ma, após ter batido ritualmente à porta do Templo, e lhe ter sido concedida a entrad
a.
Saídas no final da sessão
A saída processa–se pela seguinte ordem: V∴ M∴ guiado, à esquerda, pela mão direita do M∴ C
Veneráveis ou Grandes Oficiais seguidos dos restantes IIr∴ colocados no Or∴, os VVig∴,
os Mestres sentados no lado Sul, os Mestres da Coluna do Norte, CC∴, AA∴ e, por último
, o G∴ I∴.
Lugares no Oriente
Têm assento no Or∴:
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Dos GG∴ OO∴: O Grão–Mestre; Os Vice Grão–Mestres; Os Assistentes de Grão–Mestre Os
ctores.
Do quadro da Loja: O V∴ M∴; ex–Venerável O Secretário; O Orador;
Dos visitantes: Grandes Oficiais estrangeiros; Grandes Oficiais da G∴L∴R∴P∴; Veneráve
ex–Veneráveis de outras Lojas.
A lotação dos lugares disponíveis é gerida pelo V∴ M∴ e pelo M∴ C∴ na medida das possibilid
Baterias
Baterias Simples Faz–se, no 1º Grau do R∴E∴A∴A∴, batendo–se três vezes com intervalos iguai
a palma da mão direita sobre a da esquerda. Bateria Tríplice Bate–se, no 1º Grau, por g
rupos espaçados, a bateria simples, num total de 9 batidas.
Apresentação de Pedidos de Escusa
No momento ritualmente indicado, os MM∴ que têm pedidos de escusa a apresentar dirig
em–se ao respectivo VV∴ para que lhes seja concedida a palavra. Os AA∴ ou CC∴ transmitem
o pedido de escusa de que estão encarregados através dum MM∴. De seguida, o V∴ M∴ manda o
H∴ recolher o óbolo do Ir∴ ausente junto do Ir∴ que o comunicou.
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Comportamento em Loja
Durante a sessão é formalmente interdito a qualquer Ir∴ deslocar–se em Loja sem ser cond
uzido pelo M∴ C∴ É aconselhável não cruzar as pernas nem os braços, não falar, mesmo em voz
ixa, estar correctamente sentado; em resumo, comportar–se de forma digna.
Uso das Espadas e do Bastão
Empunham a espada com a mão direita o E∴ e o Cobridor. Põem–se à ordem, levantando o punho
da espada à altura do queixo, com a espada em posição vertical e os pés em esquadria. P
ara prosseguir o sinal, baixam a espada, orientada para a frente, fazendo com o
chão um ângulo de 45 graus. Para as deslocações em L∴ inclinam a espada encostando–a ao omb
o direito, fazendo o braço e o antebraço um ângulo recto. O V∴ M∴ usa a espada flamejante
na mão esquerda. Os IIr∴ do quadro utilizam a espada na mão esquerda nas seguintes cir
cunstâncias: Abóbada de aço; Cerimónia de iniciação.
O bastão é usado pelo M∴ C∴ na mão direita e com ele deve marcar os ângulos da L∴ durante a
a marcha. Passa o bastão para a mão esquerda sempre que tiver de dar a mão a algum alt
o dignitário. O M∴ C∴ põe–se à ordem com os pés em esquadria e o bastão na vertical com o p
de apoio no chão, junto do meio do pé direito. Para completar o sinal, estende o braço
direito para a frente não movendo o pé nem o ponto de apoio do bastão.
Apagar a Acender Velas
As velas acendem–se, com um coto de vela aceso ou com um acendedor ritual. Apagam–se
com o apaga–velas ou com o dispositivo fixado nos candelabros dos Vigilantes. É exp
ressamente interdito apagar as velas soprando ou com o malhete.
Deslocações em Loja e Sentido de Marcha
NINGUÉM SE DESLOCA EM LOJA À ORDEM. Todas as deslocações em Loja são dextrorsum excepto:
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na verificação dos Graus e qualidades dos presentes na Loja, o 1º V∴ depois de cruzar no


Oc∴ com o 2º V∴, desloca–se sinistrorsum para o seu lugar.

na Cerimónia de Iniciação, a primeira viagem é feita sinistrorsum.


Sentidos de marcha Sinistrorsum – a partir das colunas, de Oc∴ para Or∴., passando pel
o Sul, pelo Oriente e voltando a Ocidente pelo Norte (sentido directo); Dextrors
um – a partir das colunas, de Oc∴ para Or∴, passando pelo Norte, pelo Or∴ e voltando a O
c∴ pelo Sul (sentido retrógrado, ou seja, o sentido dos ponteiros do relógio).
COLUNA DA HARMONIA
Indicam–se compositores (nem todos Maçons) e obras que podem ser utilizadas em diver
sas situações do ritual. É uma lista não exaustiva, nem mandatória. O Ir∴ responsável pela
una da Harmonia encontrará uma grande variedade de estilos, e organizará a sua taref
a de acordo com o seu critério. As RR∴ LL∴ poderão assim com tempo constituir a sua "dis
coteca", a partir deste enunciado. Apresentam–se ainda exemplos (testados em varia
díssimas sessões rituais) que poderão auxiliar na selecção de trechos para as sessões: Arka
gelski Liturgias (de Páscoa, de Vésperas)
Bach, J. S. Variações Goldberg BWV 988 (Gustav Leonhardt) (Ária e Variações 13–16–22–25–
outras – Ed. DEUTSCHE GRAMOPHONE) Concertos Brandeburgueses (Adágios, Andantes, ent
re outros) Suite Francesa nº 5 BWV 816 (Sarabande) Oferenda Musical BWV 1079 (Larg
o e outros)

Barber, S. Adágio para cordas


Beethoven, L. van Concerto para violino (Larghetto) Quartetos de cordas (Adágios)
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Bernstein, L. Candide (excertos) e outras
Bomtempo, J. Domingos (nome simbólico: "Beethoven") Missa de Requiem para a Memória
de Camões Sinfonias Concerto para piano
Bruch, M. Concerto para Violino
Charpentier, M. Antoine Te Deum
Corelli, F. Concertos para trompete
Costa, Luís Obras diversas (edição Portugalsom)
Debussy, C. Atlântida Prélude à I'après midi d'un faune
Elgar, E. Pompa e Circunstância
Fauré, G. Requiem
Handel, G. F. Largo
Haydn, F. Joseph A Criação
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Keil, Alfredo (nome simbólico: "Wagner") Ópera "A Serrana" (excertos instrumentais)
Lacerda, Francisco Sinfonia Almourol
Liszt, F. Sinfonia Fausto (Coro Final, entre outros trechos) O último Liszt (Gôndola
s Lúgubres, Misere ... – ed. Op. 111)
Lully, J. Baptiste Marchas
Mendelssohn, F. Concertos para Piano Concerto para Violino
Mozart, M. A. Em geral, obras posteriores a KV 464 (período maçónico), como: o o o Qua
rtetos e quintetos para cordas Sinfonias nºs 40 e 41, etc. Masonic Music (ed. DECC
A)
Mozart, M.A. ed al Ritual Music of the XVlllth Century Freemasons (ed. ARION6813
4)
Purcell, H. Trumpet Voluntary
Rachmaninoff, Sergei (Entre outras:) Concerto para piano Variações sobre um tema de
Paganini
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Respighi, O. O Sonho de Cleópatra
Salieri, António Obras diversas
Satie, E. Sonneries de Ia Rose Croix Gimnopédies
Sibelius, J. Finlandia Valsa Triste The Music of Jean Sibelius (CD duplo, editad
o por Sixth Masonic District of Manhattan, Inc.) Viana da Mota, J. Sinfonia à Pátria
, entre outros trechos
Vivaldi ed al. Concertos para trompete (por exemplo, Ed. SONY– Essential Classics)
Xenakis, l. Idmen (Coro A e Percussão A) Pleiades (Mélanges e Metais – Sixxen)
EXEMPLOS
1 – ABERTURA DA LOJA Concertos para trompete e similares (Vivaldi, Corelli) Eine K
leine Nachtmusik (Mozart) Quarteto "A Caça" (Mozart)
2 – LUZES (INÍCIO E ENCERRAMENTO) Adagios, Sarabandas, excertos da Oferenda Musical
(Bach)
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Larghetto da Concerto para Violino (Beethoven)


3 – (APÓS) CONCLUSÕES DO IR∴ ORADOR (45 s. a 1 m. de meditação) Largo (Handen)
4 – CIRCULAÇÃO DO TRONCO DA VIÚVA Concertos Brandeburgueses (Bach) Concertos para P
(Mendelshon) Liturgias (Arkangelski) Adágio para Cordas (Barber)
5 – CADEIA DE UNIÃO
6 – CORTEJO DE SAÍDA Trumpet Voluntary (Purcell) Pequena Marcha em si bemol. (Beetho
ven) (Ed. ARION)
7 – ENTRADA / SAÍDA DO M∴ R∴ GRÃO–MESTRE E GRANDES OFICIAIS Marchas (Lully) Música Aq
den Pompa e Circunstância (Elgar)
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LEGENDA
V∴ M∴ 1º V∴ 2º V∴ T∴ S∴ O∴ M∴ C∴ E∴ H∴ G∴ I∴ G∴ E∴ M∴ / MM∴ M∴ M∴ C∴ / CC∴ A∴ / AA∴ Ir∴ / I
el Mestre 1º Vigilante 2º Vigilante Tesoureiro Secretário Orador Mestre de Cerimónias Es
perto Hospitaleiro Guarda Interno Guarda Externo Mestre / Mestres Mestre Maçon Com
panheiro / Companheiros Aprendiz / Aprendizes Irmão / Irmãos Grande Oficial Vigilant
e / Vigilantes Loja/Respeitável Loja Coluna B Coluna J Oriente Ocidente Altar dos
Juramentos Pedra Bruta Pedra Cúbica Coluna Jónica Coluna Dórica Coluna Coríntia
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RITUAL DOS TRABALHOS
ABERTURA DOS TRABALHOS
OM Loja. Os llr C acende a vela no Altar do V M e informa os llr da entrada do V
M na
presentes devem estar correctamente vestidos e sentados nos respectivos lugares.
V
M
– Golpe de malhete.
Ir∴ 1º V∴, és Maçon?
1º V V 1º V M

V∴ M∴, os meus IIr∴ reconhecem–me como tal.
– Qual é o primeiro dever dum Vig∴ em L∴? –
Certificar–se de que o Templo está a coberto da indiscrição dos profanos, V∴ M∴.
V 1º V
M –
– Certifica–te disso, meu Ir∴.
Ir∴ 2º V∴, peço–te que verifiques se o Templo está a coberto da indiscrição dos profanos.
2º V

Ir∴ G∴ I∴, verifica se o Templo está a coberto da indiscrição dos profanos.
Após este convite, o G I , armado da sua espada, sai do Templo passando por detrás d
o 1º V , verifica o exterior e regressa.
G 2º V
I
– –
Ir∴ 2º V∴, o Templo está a coberto dos profanos. Golpe de malhete. Ir∴ 1º V∴, o Templo está
berto dos profanos.
1º V V M

V∴ M∴, o Templo está a coberto dos profanos.
– Golpe de malhete.
Ir∴ 2º V∴, qual é o segundo dever dum Vig∴ em L∴?
2º V

É verificar se todos os IIr∴ que compõem a assembleia são Maçons regulares.
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V
M
– IIr∴ 1º e 2º V∴ certifiquem–se disso nas vossas colunas e digam–me o
resultado. De pé, meus IIr∴! Frente ao Or∴!
Todos os llr se levantam, virando–se para Or . Os llr VVig cruzam–se no Oc e percorr
em as respectivas colunas da seguinte forma: o 2º V caminhando dextrorsum, percorr
e a coluna do Norte; o 1º V caminhando sinistrorsum percorre a coluna do Sul. À medi
da que os VVig avançam e se colocam à sua frente, os llr põem–se à ordem no Grau de A . Os
llr VVig cruzam–se de novo no Or e regressam aos seus respectivos lugares, conser
vando os seus sentidos de marcha.
2º V

Golpe de malhete. Ir∴ 1º V∴! Todos os IIr∴ que decoram a coluna do Norte são Maçons regular
s.
1º V

Golpe de malhete. V∴ M∴ ! Todos os IIr∴ que decoram as colunas do Norte e do Sul são Maçon
s regulares.
OV
M
e os llr
instalados no Or
colocam–se à ordem.
V
M
– Reconheço também como Maçons regulares os IIr∴ que se encontram no
Or∴.
Golpe de malhete. Sentemo–nos, meus IIr∴. Ir∴ 2º V∴, onde é o teu lugar em L∴?
2º V V 2º V M

No Sul, V∴ M∴ .
– Para que ocupas esse lugar, meu Ir∴? –
Para melhor observar o Sol no seu meridiano, para mandar os obreiros do trabalho
para o recreio e chamá–los do recreio para o trabalho, a fim de que o V∴ M∴ se sinta ho
nrado e satisfeito.
V 1º V V
M – M
– Ir∴ 1º V∴, onde é o teu lugar em L∴?
No Oc∴, V∴ M∴
– Para que ocupas esse lugar, meu Ir∴?
/home/kurumin/documentos/mac/AM.doc
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GLLP / GLRP
R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues
1º V

Assim como o Sol se esconde no Oc∴ para terminar o dia, assim ali tem assento o 1º V∴
para ajudar o V∴ M∴ a fechar a L∴, pagar aos obreiros e despedi–los contentes e satisfei
tos.
V 1º V V 1º V
M – M –
– Ir∴ 1º V∴, onde fica o V∴ M∴ ?
No Or∴, V∴ M∴ .
– Para quê, meu Ir∴?
Assim como o Sol nasce no Or∴ para principiar o dia, assim ali tem assento o V∴ M∴ par
a abrir a L∴, dirigi–Ia nos seus trabalhos e esclarecer–nos com a sua sabedoria.
V 1º V V 2º V
V
M – M –
-
– Ir∴ 1º V∴, a que horas iniciam os Maçons os seus trabalhos?
Ao meio–dia, V∴ M∴ .
– Ir∴ 2º V∴! Que horas são?
Meio–dia em ponto, V∴ M∴ . Golpe de malhete. Visto ser meio–dia, hora a que os Maçons inic
iam os seus trabalhos, IIr∴ 1º e 2º VV∴ anunciem nas vossas colunas, como eu faço no Or∴, q
e vou abrir os trabalhos no Primeiro Grau do R∴ E∴ A∴ e A∴.
M
1º V

Golpe de malhete. Ir∴ 2º V∴ e IIr∴ que decoram a coluna do Sul: declaro que o V∴ M∴ vai abr
r os trabalhos no 1º Grau.
2º V

Golpe de malhete. IIr∴ da coluna do Norte: declaro que o V∴ M∴ vai abrir os trabalhos
no 1º Grau.
1º V

Golpe de malhete. Anunciado em ambas as colunas, V∴ M∴ .
V
M
– Golpe de malhete.
De pé e à ordem, meus IIr∴. Ir∴ M∴ C∴ e Ir∴ E∴, peço o vosso auxílio.
/home/kurumin/documentos/mac/AM.doc
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GLLP / GLRP
R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues
O M C , seguido do E , dirige–se a Or , pelo Norte, munido de uma vela que acende
na chama que arde no Altar do V M ; seguidamente dirige–se à coluneta situada no Sud
este – da Sabedoria – e acende a respectiva vela.
V
M
– Golpe de malhete.
Que a Sabedoria presida à construção do nosso edifício!
O M C continua a sua marcha, pára junto à coluneta situada no Noroeste – da Força – e acen
de a vela. 1º V – Golpe de malhete. Que a Força o complete! OM C acende depois a chama
situada no Sudoeste – da Beleza – e acende a vela. Golpe de malhete. Que a Beleza o
decore! Neste momento os dois VVig levantam–se dos seus lugares e dirigindo–se às col
unetas – o 2º V à da Beleza, e o 1º V à da Força – acendem os seus castiçais e regressam di
mente aos seus lugares. De seguida, o E baixa–se colocando o quadro do grau de A a
descoberto. Um antigo V M ou, na sua falta, o E , dirige–se ao Altar dos Jurament
os e sobre o volume da Lei Sagrada aberto nos versículos do Evangelho de São João, col
oca por cima o Compasso e depois o Esquadro, de modo que este cubra as duas pont
as do Compasso. De seguida, põe–se à ordem e faz o sinal. O V M poderá indicar outro qua
lquer Ir presente para executar este trabalho.
2º V

V 1º V 2º V
OM
M – –
C
– Golpes de malhete.
Golpes de malhete. Golpes de malhete. eoE
O–O-O O–O-O O–O-O
cruzam o bastão e a espada por cima do Altar dos Juramentos.
V
M
– À G∴ d∴ G∴ A∴ d∴ U∴, em nome da Maç∴ Un∴, sob os auspícios da
Grande Loja Regular de Portugal e em virtude dos poderes que me estão conferidos,
declaro abertos os trabalhos desta R∴ L∴ de S. João, constituída a Or∴ de Cascais sob o nº
e o nome de M∴ A∴ D∴ no 1º Grau do R∴ E∴ A∴ A∴.
V
M
– A mim, meus IIr∴! – Pelo sinal!
executam o sinal de saudação. Este sinal será triplo nas sessões Solenes.
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Todos os llr
/home/kurumin/documentos/mac/AM.doc
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R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues
V
M
– Pela bateria!
Bateria simples, a mão direita batendo sempre por cima da mão esquerda. Será triplo na
s sessões Solenes.
Todos – V M – Pela aclamação!
O–O–O
Todos –
Os IIr permanecem à ordem do grau.
HUZZÉ! HUZZÉ! HUZZÉ!
V
M
– Golpe de malhete.
Meus IIr∴, já não estamos no mundo profano. Deixámos os nossos metais à porta do Templo! C
ultivemos a Fraternidade nos nossos corações e que os nossos olhares se voltem para
a Luz!
Um Ir PAUSA
acende o Delta Luminoso
V
M
– Golpe de malhete.
Sentemo–nos, meus llr∴.
No caso de estarem no átrio o G 1 º V diz:
M
ou qualquer representante seu em missão oficial, o
1º V

Golpe de malhete. V∴ M∴, encontra–se à porta do Templo o M∴ R∴ G∴ M∴ (ou o M∴ R∴ Ir∴) que r
da no Templo.
V
M
– Ir∴ M∴ C∴ e Ir∴ E∴, mandem formar a abóbada de aço e dêem entrada ao
M∴ R∴ G∴ M∴ e à sua comitiva (ou ao M∴ R∴ Ir∴ ...).
Golpe de malhete. Meus IIr∴, de pé e à ordem. IIr∴ 1º e 2º V∴, acompanhem–me na bateria de
tes. Se for sessão solene, o V M comanda as saudações oficiais que são de: 11 sinais par
a o G M ; 9 sinais para o Vice G M ; 7 sinais para os Assistentes G M e G M Regi
onais; 5 sinais para Grandes Inspectores e Vice G M Regionais; 3 sinais para os
GG VVig da G L R P .
/home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 22
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R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues
ANTES DA ORDEM DO DIA
Leitura da Acta
V M – Tem a palavra o Ir∴ S∴ para ler o traçado da prancha dos trabalhos da nossa
última sessão. OS procede à leitura, após o que:
V
M
– Meus IIr∴, têm alguma observação a fazer sobre o traçado desta prancha?
M pedir a palavra:
Se algum M
1º / 2º V
– Golpe de malhete.
Um Ir∴ da minha coluna pede a palavra, V∴ M∴.
V
M
– Concede–lha, meu Ir∴. – Tem a palavra o Ir∴ (nome).
a pedir a palavra:
1º / 2º V
Não havendo mais llr
1º V

Golpe de malhete. Reina silêncio em ambas as colunas, V∴ M∴.
V
O0
M
– Tem a palavra o Ir∴ 0∴ para apresentar as suas conclusões.
sobre se a Acta deve ou não ser aprovada.
aconselha a L
V
M
– Golpe de malhete.
Vai proceder–se à aprovação das conclusões do Ir∴ 0∴. Os IIr∴ MM∴ que aprovam os termos em
redigido o traçado, dão o seu assentimento ao meu golpe de malhete dado no Altar.
Golpe de malhete. Os Mestres que aprovam levantam o braço direito e deixam–no cair s
obre o joelho direito.
V
M
– Meus IIr∴, a Acta respeitante aos trabalhos da última sessão foi aprovada.
Este facto será mencionado na Acta da sessão de hoje.
O S assina a Acta e solicita ao M também.
/home/kurumin/documentos/mac/AM.doc
C
a sua entrega ao V
M
para que a assine
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GLLP / GLRP
R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues
Justificação das Faltas dos Obreiros
V M – Golpe de malhete.
Tem a palavra o Ir∴ S∴ para preceder à chamada, anotando os nomes dos IIr∴ ausentes. Fin
da a chamada.
V
OS
M
– Meus IIr∴, têm justificações a apresentar dos IIr∴ ausentes?
ausentes.
toma nota dos nomes dos IIr
Recepção dos Visitantes
V M – Golpe de malhete.
Ir∴ E∴, informa–nos se no exterior do Templo estão visitantes que desejem assistir aos n
ossos trabalhos. O E sai, levando o Livro de Presenças destinado aos visitantes, r
ecebe os seus diplomas, verifica–os, regressa ao Templo e comunica, entre colunas,
o resultado da sua observação.
V
M
– Ir∴ M∴ C∴ e Ir∴ E∴, introduzam ritualmente no Templo os IIr∴ visitantes e
sentem–nos nos lugares que lhes competem, segundo os seus graus e qualidades.
O E prepara os llr visitantes e bate maçónicamente à porta do Templo, leva–os para entre
colunas donde, depois de saudarem o V M , o 1º e 2º VV , são pelo M C conduzidos aos
lugares a que têm direito.
V
M
– Meus IIr∴, sejam bem vindos a esta R∴ L∴.
Recepção dos Obreiros da Loja
Os Obreiros do Quadro da L atrasados podem agora ser introduzidos no Templo, med
iante o seguinte interrogatório. É facultativo proceder ao interrogatório aos llr Visi
tantes.
V Ir V Ir
M – M –
– Donde vens, meu Ir∴?
De uma L∴ de S. João, V∴ M∴
– O que se faz numa L∴ de S. João?
Exalta–se a virtude e combate–se o vício.
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/home/kurumin/documentos/mac/AM.doc
GLLP / GLRP
R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues
V Ir
M –
– Que vens aqui fazer?
Vencer as minhas paixões, submeter a minha vontade aos meus deveres e fazer novos
progressos na Maç∴.
V Ir V
M – M
– Que trazes tu a esta L∴?
Um abraço fraterno para todos os meus IIr∴.
– Ir∴ M∴ C∴, acompanha o(s) IIr∴ aos seus lugares.
Leitura do Expediente
V M – Golpe de malhete.
Meus IIr∴, vai ser dado conhecimento do expediente da L∴. V M dá a ler ao S do G M : a
correspondência da L . Caso haja lugar à leitura de Decreto(s)
V
M
– Golpe de malhete.
De pé e à ordem, meus IIr∴! Vai ser lido um (ou vão ser lidos) Decreto(s) do M∴ R∴ G∴ M∴.
Quanto à correspondência, o V M destino que lhe parecer mais adequado.
fará as observações necessárias, propondo o
ORDEM DE TRABALHOS
V M – Golpe de malhete.
Meus IIr∴, a Ordem de Trabalhos de hoje é a seguinte: Nesta altura o V M anuncia a O
de T previamente distribuída aos IIr .
PREPARAÇÃO TRABALHOS
DO
ENCERRAMENTO
DOS
Concessão da Palavra a bem da Ordem
V M – Golpe de malhete.
/home/kurumin/documentos/mac/AM.doc
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GLLP / GLRP
R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues
Meus IIr∴, antes de encerrarmos os trabalhos, estou pronto a conceder a palavra a
quem tenha propostas a apresentar ou queira usar esse direito, a bem desta R∴ L∴ ou
da Ordem Maçónica em geral. Os IIr Visitantes que não se encontram no Or a pedir a pal
avra: podem pedir a palavra.
Não havendo mais IIr
1º V

Golpe de malhete. Reina silêncio em ambas as colunas, V∴ M∴.
O V M concede então a palavra aos IIr Visitantes sentados no Or . Os llr Visitante
s devem pedir a palavra para comunicações oficiais da sua L ou simplesmente para apr
esentar cumprimentos da mesma. O pedido das conclusões finais é facultativo.
Conclusões do Orador
V M – Ir∴ O∴, tens a palavra para tirares as conclusões dos nossos trabalhos.
Circulação do Tronco da Viúva e do Saco das Propostas
V M – Golpe de malhete.
Meus IIr∴, vai circular o Tronco da Viúva e o Saco das Propostas. Ir∴ M∴ C∴ e Ir∴ H∴, peço
so auxílio. O H , precedido pelo M C , iniciam a marcha dextrorsum pelo Or , recol
hem o óbolo dos 1º e 2º VV , fazem–no de seguida junto dos llr MM , CC e AA , respectiva
mente.
1º V

Golpe de malhete. V∴ M∴, acham–se entre colunas os IIr∴ M∴ C∴ e H∴ que fizeram circular o S
das Propostas e o Tronco da Viúva, que se encontram à tua disposição.
V 1º V V
M – M
– Algum dos meus IIr∴ reclama o Tronco da Viúva?
Reina o silêncio em ambas as colunas, V∴ M∴.
– Sendo assim, Ir∴ M∴ C∴ e Ir∴ H∴, dirijam–se ao Or∴ com o Tronco da Viúva
e com o Saco das Propostas.
/home/kurumin/documentos/mac/AM.doc
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R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues
Os dois Oficiais entregam os sacos ao Secretário, que verifica o seu conteúdo, inscr
eve o produto encontrado no traçado da prancha, informa a Loja e entrega as propos
tas ao Venerável Mestre. S – Venerável Mestre, o Tronco da Viúva rendeu a medalha profan
a de ... Kilos.
0 produto do Tronco será, no fim da sessão, entregue ao Hospitaleiro.
Cadeia de União
V M – Golpe de malhete.
Meus Irmãos, vamos formar a Cadeia de União. Os Irmãos levantam–se, formam a Cadeia de U
nião em volta das colunetas dando as mãos, sem luvas, cruzando o braço direito por cim
a do braço esquerdo, com os pés, em esquadria, tocam os dos Irmãos que ladeiam. O V M
ou um Irmão por si designado pronuncia uma oração ou algumas palavras relativas aos ac
ontecimentos da sessão. Exemplo de Oração: Esta Cadeia simboliza a união universal de to
dos os Maçons. Vamos agradecer ao Grande Arquitecto do Universo ter–nos permitido in
tegrá–la e rogamos a sua protecção para os nossos Irmãos que não puderam estar hoje aqui pr
sentes.
V
M
– Meus Irmãos, deixemos a Cadeia de União e retomemos os nossos lugares.
M , sacudirem os braços três vezes.
Isto faz–se após todos os Irmãos, seguindo o V
Saída dos Visitantes.
V M – Irmão M∴ C∴, peço–te que conduzas ritualmente ao exterior do Templo os
nossos ilustres Visitantes, se assim for o seu desejo. Caso tenha sido formada a
Abóbada de Aço no início da sessão, a mesma terá que ser feita antes de se retirarem os v
isitantes com atributo de Muito Respeitáveis ou Respeitáveis.
ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS
V M – Golpe de malhete.
Irmão 2º V∴, onde recebem os Aprendizes o seu salário?
/home/kurumin/documentos/mac/AM.doc Página 27
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R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues
2º V V 1º V V M M

Na coluna B, Venerável Mestre.
– Irmão 1º V∴, todos os Obreiros estão contentes e satisfeitos? –
Assim o parece em ambas as colunas, V∴ M∴.
– Golpe de malhete.
Irmão 2º V∴, a que horas encerram os Maçons os seus trabalhos?
2º V V 1º V V M M

À meia–noite, V∴ M∴.
– Que horas são, Ir∴ 1º V∴? –
Meia Noite em ponto, V∴ M∴.
– Golpe de malhete.
Visto ser meia–noite, hora a que os Maçons encerram os seus trabalhos e termos que r
egressar às trevas, IIr∴ 1º e 2º VV∴ juntem–se a mim para encerrar os trabalhos desta Respe
tável Loja no Grau de A∴.
V
M
– Golpe de malhete.
Ir∴ M∴ C∴ e Ir∴ E∴, peço o vosso auxílio.
O M C seguido do E dirigem–se pelo Norte à coluneta da Sabedoria, apagando a chama c
om um apaga–velas. Nunca soprar, nem apagar a chama com o malhete.
V
M
– Golpe de malhete. De pé e à Ordem, meus IIr∴!
Que a Luz que alumiou os nossos trabalhos continue a brilhar em nós para que possa
mos concluir no exterior a obra iniciada neste Templo, mas que ela não fique expos
ta aos olhares dos profanos!
V
M
– Golpe de malhete.
Que a Paz reine sobre a terra!
O M C dirige–se à coluneta da Força e apaga a chama, fazendo o mesmo à vela colocada sob
re a mesa do 1º V .
1º V

Golpe de malhete. Que o Amor reine entre os homens!
/home/kurumin/documentos/mac/AM.doc
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GLLP / GLRP
R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues
O M C dirige–se à coluneta da Beleza e apaga a chama, fazendo o mesmo à vela colocada
sobre a mesa de 2º V .
2º V

Golpe de malhete. Que a Alegria permaneça nos corações!
O E cobre o Quadro da Loja. Os dois Oficiais cruzam o bastão e a espada por cima d
o Altar dos Juramentos. OV M dá, com o malhete, a bateria do grau, seguido pelos I
Ir 1º e 2º VV
V 1º V 2º V V
M – – M
– Golpes de malhete.
Golpes de malhete. Golpes de malhete.
O–O–O O–O–O O–O–O
– À G∴d∴G∴A∴d∴U∴, em nome da Maç∴ Un∴ e sob os auspícios da G∴ L∴
R∴ de P∴, declaro encerrados os trabalhos desta R∴ L∴ de S. João, no 1º Grau do R∴ E∴ A∴ A∴
uída a Or∴ de Cascais sob o nº 5 e o nome de M∴ A∴ D∴ .
O E , precedido do M C dirige–se ao Altar de Juramentos e retira de cima do Livro
da Lei Sagrada, o Esquadro e o Compasso, colocando–os junto ao Livro, que fecha. O
V M poderá indicar outro qualquer Ir presente para executar este trabalho.
V
M
– Golpe de malhete.
A mim, meus IIr∴! Pelo sinal!
Todos os IIr
executam o sinal de saudação. Este sinal será triplo nas sessões solenes. Pela bateria!
Bateria simples. Sempre a mão direita batendo por cima da mão esquerda. Este sinal s
erá triplo nas sessões solenes.
Todos –
Pela aclamação!
O–O–O
Todos – V M – Golpe de malhete.
Meus IIr∴!
HUZZÉ! HUZZÉ! HUZZÉ
/home/kurumin/documentos/mac/AM.doc
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R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues
Bem acima dos cuidados com a vida material, abre–se para o Maçon um vasto campo de a
ctividade espiritual. Antes de nos separarmos, unamos os nossos corações em Fraterni
dade e dirijamos os nossos pensamentos para o Criador. Que Ele possa inspirar o
nosso comportamento no mundo profano, que Ele guie a nossa vida e que Ele seja a
Luz que alumia o nosso caminho. Golpe de malhete. Juremos guardar silêncio sobre
os trabalhos deste dia.
Todos – V M
Nós o juramos!
– Retiremo–nos em Paz, meus IIr∴!
O V M apaga a chama do seu Altar com o apaga–velas e é conduzido pelo M C ao exterio
r do Templo. Saem, em seguida os restantes Oficiais do Quadro da Loja, os MM , o
s CC e os AA respectivamente.
/home/kurumin/documentos/mac/AM.doc
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R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues
RITUAL DE INICIAÇÃO
PREPARAÇÃO DA LOJA
Aconselha–se que os MM∴ da L∴, pelo menos os responsáveis pelos principais cargos, proce
dam ao ensaio da cerimónia antes de a realizar. Em LL∴ que tenham pouca experiência em
iniciações, o ensaio é absolutamente obrigatório. Compete ao M∴ C∴ e ao E∴ assegurarem–se
e todos os diferentes materiais necessários à cerimónia estão na devida ordem: na câmara
e reflexão: vela acesa, caveira, espelho, ampulheta, recipientes com mercúrio, enxof
re e sal, uma pena, um tinteiro, papel mata– borrão, papel do questionário/testamento;
recipiente(s) para os pertences do(s) candidato(s); venda(s) para os olhos, cor
da(s) para o pescoço.
No Templo, devem estar preparados os seguintes instrumentos. Junto do V∴ M∴: O dispo
sitivo para a prova de fogo.
Por cada candidato: Um par de luvas Um avental, Uma rosa; Um copo de água
contendo um mistura amarga; Um exemplar da Constituição; Um exemplar do Regulamento
Geral, Um exemplar do Regulamento Interno da Loja; Um exemplar do Ritual do 1º Gr
au,
/home/kurumin/documentos/mac/AM.doc
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GLLP / GLRP
R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues

Um exemplar do Compromisso do 1º Grau.


Junto ao 1º V∴: O recipiente com água
Junto ao 2º V∴: O fole.
Junto ao G∴ I∴ ou ao M∴ C∴: Um espelho de tamanho médio
No corredor, devem preparar–se os obstáculos que os candidatos terão de ultrapassar na
primeira viagem: Uma corda emaranhada, por baixo de um tapete; Uma tábua de balan
cé.
RECEPÇÃO DO CANDIDATO NAS INSTALAÇÕES
O Candidato é conduzido ao edifício onde se situa o Templo, pelo seu padrinho. É intro
duzido na sala de espera onde lhe é colocada uma venda nos olhos pelo Ir∴ Preparador
que o leva em seguida à Câmara de Reflexão.
CÂMARA DE REFLEXÃO
A Câmara de reflexão simboliza uma gruta cujas paredes são negras. Deverá estar obscura,
iluminada por uma única vela. Estão presentes a imagem dum galo, as palavras "Vigilân
cia e Perseverança" e a forma hermética "V.I.T.R.I.O.L." (Visita Interiora Terrae, R
ectificandoque Invenies Occultum Lapidem, que significa: desce ao interior da te
rra e, perseverando na rectidão, poderás encontrar a pedra oculta). No centro, há uma
mesa e uma cadeira para o candidato. Sobre a mesa colocam–se a vela acesa, uma cav
eira, um espelho, uma ampulheta, três recipientes com mercúrio, enxofre e sal, uma p
ena, um tinteiro e papel mata borrão.
Permanência do Candidato na Câmara de Reflexão
Alguns momentos após a introdução do candidato na Câmara de Reflexão, o E∴ leva–lhe uma fol
de papel com três questões a que o candidato deverá responder, esclarecendo–o que as res
postas devem ser sucintas e legíveis: Quais os deveres do Homem para com o Criador
?
/home/kurumin/documentos/mac/AM.doc
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GLLP / GLRP
R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues

Quais os seus deveres para consigo próprio? Quais os seus deveres para com o semel
hante e para com a Pátria?
De seguida, o E∴ deverá retirar–se para que o candidato medite e preencha o questionário
, só voltando à Câmara de Reflexão por ordem do V∴ M∴, para o preparar a fim de ser introdu
ido no Templo.
Arranjo do Vestuário do Candidato
A preparação do candidato consiste em: retirar todos os metais que o candidato traga
consigo (relógio, anéis, jóias, dinheiro, chaves, óculos, cinto, etc.), que serão colocad
os num recipiente; despir–lhe o casaco e compor–lhe a camisa de forma a desnudar–lhe a
zona do coração (sinal de sinceridade e franqueza); arregaçar–lhe a manga do braço esquer
do, descobrir–lhe o joelho direito, (sentimento de humildade, estado em o candidat
o se encontra); descalçar–lhe o pé esquerdo (sinal de respeito); passar–lhe uma corda em
volta do pescoço; vendar–lhe os olhos.

É neste estado que o candidato será conduzido à porta do Templo.


CERIMÓNIA DE INICIAÇÃO
Recepção do Candidato no Templo
Tendo sido devidamente abertos os trabalhos da Loja:
V
M
– Meus IIr∴ vamos preceder à Cerimónia de Iniciação, que consta da ordem do
dia, do profano ... (nome), cuja candidatura foi submetida a escrutínios favoráveis.
Ir∴ T∴, recebeste os metais que representam a "Jóia de Iniciação"?
OT
deverá ter cumprido as necessárias formalidades a este respeito.
T V E
– M –
Sim, V∴ M∴.
– Ir∴ E∴, encerraste o candidato na Câmara de Reflexão?
Sim, V∴ M∴!
/home/kurumin/documentos/mac/AM.doc
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R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues
V
M
– Sendo assim, Ir∴ E∴, vai ter com o candidato, despoja–o dos seus metais, e
traz–nos o questionário preenchido, que constitui o seu testamento.
O E deixa o Templo, vai ter com o candidato, prepara–o para a Cerimónia e recebe as
suas respostas. Depois, regressa ao Templo, batendo Maç .
G 2º V 1º V V
I
– – –
Ir∴ 2º V∴, batem Maç∴ à porta do Templo. Ir∴ 1º V∴, batem Maç∴ à porta do Templo. V∴ M∴, ba
plo.
M
– Ir∴ G∴ I∴, se for o nosso Ir∴ E∴, dá–lhe entrada.
O E apresenta ao V M a folha com as respostas do Candidato, na ponta da espada,
e dá ao T os metais do profano.
V
M
– Golpe de malhete.
Vou proceder à leitura do testamento do candidato ... (nome).
OV
M
procede à leitura das respostas do candidato. Meus IIr∴, acabaram de ouvir o testame
nto do candidato ... (nome). Há comentários ao testamento?
Se nenhum Ir
pedir a palavra:
V
OM
M
C
– Ir∴ E∴, faz o favor de ir buscar o candidato e trá–lo aqui.
vai buscar o profano e trá–lo à porta do Templo em que bate com força.
G 2º V 1º V V 1º V 2º V
I
– – –
Ir∴ 2º V∴! Batem profanamente à porta do Templo. Ir∴ 1º V∴! Batem profanamente à porta do T
. V∴ M∴! Batem profanamente à porta do Templo.
M – –
– Ir∴ 1º V∴, vê quem é o intruso que ousa perturbar os nossos trabalhos.
Ir∴ 2º V∴! Quem bate assim? Ir∴ G∴ I∴! Vê quem bate assim.
O G l , abrindo a porta e colocando a ponta da sua espada no peito do candidato,
diz em voz forte:
/home/kurumin/documentos/mac/AM.doc
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R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues
G
I

Quem é esse audacioso de olhos vendados que ousa vir perturbar os nossos trabalhos
?
E
OG

l
Meu Ir∴, retira a tua espada! retira a espada. Sou o teu Ir∴ E∴ com um profano para se
r admitido nos mistérios da Maç∴. I , fechando bruscamente a porta, diz:
E
OG

G
I

Ir∴ 2º V∴, quem bate à porta é o Ir∴ E∴ que apresenta um profano para ser admitido nos noss
mistérios.
2º V

Golpe de malhete. Ir∴ 1º V∴, quem bate à porta é o Ir∴ E∴ que apresenta um profano para ser
mitido nos nossos mistérios.
1º V

V∴ M∴, quem bate à porta é o Ir∴ E∴ que apresenta um profano para ser admitido nos nossos m
stérios.
V
M
– Golpe de malhete.
Meus IIr∴! Armem–se das vossas espadas! Está um profano à porta do Templo!
PAUSA
V
M
– Ir∴ 1º V∴, manda perguntar ao Ir∴ E∴ como ousa esse profano esperar ser
admitido nos nossos mistérios?
1º V

Ir∴ G∴ I∴! Pergunta ao Ir∴ E∴ como ousa o profano esperar ser admitido nos nossos mistérios
Entreabrindo a porta diz em voz forte:
G E G E
OG
I – I –
I

Ir∴ E∴, quem vem lá? É um profano que quer ser admitido nos mistérios da Maç∴.

Como ousa ele ter tal esperança? Porque é livre e de bons costumes fecha a porta.
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V
M
– Visto que o profano é de bons costumes e livre, manda perguntar–lhe o nome
e a idade.
1º V
OG I

Ir∴ G∴ I∴! Pergunta ao profano o seu nome e idade. entreabrindo a porta:
G
I

Profano! Qual é o seu nome? Que idade tem?
Recebida a resposta volta a fechar a porta e diz:
G 1º V V
I
– –
Ir∴ 1º V∴, é o profano ... (nome) de ... anos de idade. V∴ M∴, trata–se do profano ... (nom
de ... de idade.
M
– Confirmo a resposta. Verifico que se trata do candidato proposto regularmente
e cujos escrutínios deram resultado favorável. Meus IIr∴, podemos prosseguir a cerimónia
?
Se ninguém se opõe:
V 1º V
M –
– Visto que ninguém se opõe, manda entrar o candidato.
Ir∴ G∴ I∴! Manda entrar o candidato.
O G l abre as portas e avisa o E que pode introduzir e candidato. O M C e o E fa
zem–no curvar, como se entrasse por uma porta baixa e levam–no para entre colunas. D
epois, o G I coloca a ponta da sua espada, com ponta romba ou protegida, na zona
do coração do candidato e assim a mantêm até que o candidato responda às perguntas que o
Venerável lhe dirigirá. Se existirem vários candidatos, as espadas serão colocadas nos s
eus peitos por llr que o M C indicará previamente ao início da cerimónia. As portas se
rão, então, fechadas sem ruído.
G V
I M

Ir∴ E∴, podes introduzir o candidato no Templo.
– Que sente sobre o peito?
C .
A resposta é–lhe sussurrada pelo M
Candidato – Uma arma, junto ao coração. V M – Trata–se duma espada sempre erguida para cas
tigar o perjúrio. É o símbolo do
remorso que rasgará o seu coração se se tornar traidor à Fraternidade em que pretende se
r admitido. A venda que cobre os seus olhos é o símbolo da
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cegueira em que se acha o homem dominado pelas paixões e mergulhado na ignorância. P
AUSA
V
M
– Candidato, o que é que quer? Que pretende de nós?
C .
A resposta é–lhe sussurrada pelo M
Candidato – Ser recebido Maçon. V M – É de sua vontade, em plena liberdade e sem nenhum
pensamento reservado,
que se apresenta entre nós?
Candidato – Sim! V M – Reflicta bem no passo que dá. Ele pode levá–lo a sofrer provas que
exigem
toda a coragem e toda a firmeza de que possa ser capaz o carácter mais decidido. E
stá disposto a submeter–se a essas provas?
Candidato – Sim! V M – Se assim é, e uma vez que está prevenido, deve suportar as conseq
uências
dessas provas. O homem justo é corajoso. Candidato! Em quem deposita a sua confiança
? Esta resposta é–lhe sussurrada pelo M C .
Candidato – Em Deus! V M – Visto que deposita a sua confiança em Deus, participe na pr
ece que vamos
dirigir–Lhe a seu favor. OG I retira a ponta da espada do peito do candidato e vol
ta ao seu lugar.
V
M
– Ir∴ E∴ ! Faz ajoelhar o candidato junto do Altar dos Juramentos.
e oE conduzem o candidato ao Altar dos Juramentos junto do qual ele se
O M C ajoelha. PAUSA
V
M
– Golpe de malhete.
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De pé e à ordem, meus IIr∴! Inclinemo–nos diante do G∴ A∴ do U∴; reconheçamos o seu poder e
ssa fraqueza. Mantenhamos os nossos espíritos e os nossos corações nos limites da equi
dade e esforcemo-nos, através das nossas orações, por nos elevarmos até Ele. Ele é Um; Ele
existe per Si mesmo. Ele revela–se em tudo e por tudo. Que Ele se digne proteger
os obreiros da paz que aqui estão reunidos no Seu Templo, que os encha de zelo e c
ultive nos seus corações o amor à virtude; que Ele ajude os nossos progressos, assim c
omo os deste aspirante nos augustos mistérios da Maçonaria! Que Ele preste o seu auxíl
io a este homem e o sustenha nas provas por que vai passar. Golpe de malhete. To
dos se sentam.
V
M
– Candidato! Levante–se. Entregue–se à mão que o vai conduzir e que o
protegerá de todos os perigos.
O E faz o candidato levantar–se e vai colocá–lo entre as duas colunas. Durante alguns
momentos mantem–se profundo silêncio.
V
M
– Senhor ... (nome)!
Antes de o admitir às provas. desejamos esclarecê–lo sobre os princípios de moral que de
vem orientar a sua conduta. Queremos transmitir–lhe que a virtude é uma firme e cons
tante disposição de praticar o bem e que o vício, sendo o oposto da virtude, é uma dispo
sição habitual para praticar o mal.
PAUSA
V
M
– Pois bem! É para conter a tendência para as paixões mais indignas, que por
vezes a razão não consegue evitar; é para nos libertarmos dos desprezíveis interesses qu
e escravizam muitos homens, que nos constituímos em Sociedade. Nós trabalhamos em co
njunto e sem descanso para o nosso aperfeiçoamento; procuramos habituar o nosso co
ração a entregar–se apenas a objectivos nobres e o nosso espírito a conceber sómente sólida
ideias de valor e de virtude. É regulando assim as próprias atitudes pelos princípios
da moral que se pode dar, à própria alma, o justo equilíbrio de força e sensibilidade q
ue constitui a sabedoria, isto é, a ciência da própria vida. Mas este trabalho é penoso
e exige muitos sacrifícios, os quais terá que praticar se quiser ficar junto de nós.
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É necessário que tome, desde já, a firme resolução de se entregar a este trabalho, se pers
istir no desejo que manifestou de ser recebido Maçon. É esta a sua intenção?
Candidato – Sim! V M – Se nos ocultou disposições diferentes, se julgou a nossa fraterni
dade sómente
com base nas mentiras que partem de alguns ignorantes ou caluniadores, se trabal
har constantemente no seu aperfeiçoamento moral lhe parece acima das suas forças, ai
nda está a tempo, pode retirar–se, e guardaremos para sempre o segredo de que um dia
se apresentou aqui. Persiste no seu desejo de ser recebido Maçon?
Candidato – Sim! V M – Não deve ignorar que todas as sociedades têm as suas leis. Mas, c
omo seria
imprudente aceitar obrigações cuja extensão se desconheça, cumpre–me dizer–lhe quais os dev
res que lhe serão impostos e que terá que cumprir quando fizer parte desta Respeitável
Assembleia. O primeiro destes deveres é um absoluto silêncio sobre tudo o que puder
ouvir ou descobrir entre nós e sobre tudo o que vir, ouvir ou souber depois; desi
gnadamente, nunca deverá revelar a identidade dos seus llr∴. O segundo dever, o qual
está na essência da nossa Sociedade, é o de combater as paixões que desonram o Homem e
frequentemente o tornam infeliz; é praticar as virtudes que tendem a tornar o Home
m um ser perfeito; é socorrer os IIr∴ e ajudá–los com os nossos conselhos e esclarecimen
tos. Estas virtudes, que no mundo profano são consideradas raras qualidades, devem
ser, entre os Maçons, um simples cumprimento do dever. O terceiro dever dum Maçon é c
onformar–se com os regulamentos gerais da Maçonaria e com as leis particulares da no
ssa ordem. Posso ainda dar–lhe a garantia de que tais leis nada prescrevem que con
trariem as leis do Estado, nem as conveniências sociais, nem as suas obrigações famili
ares ou religiosas. Agora, Senhor ... (nome), que conhece os principais deveres
dum Maçon; está disposto a tomar a firme e sincera resolução de os cumprir?
Candidato – Sim! V M – Antes de o submeter às provas prescritas nas nossas leis, devo
exigir–lhe um
juramento prestado sobre o cálice das libações.
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Aceita?
Candidato – Sim! V M – Ir∴ E∴ Acompanha o candidato ao Altar. Ir∴ M∴ C∴, traz o cálice das
para o juramento. Faz–se avançar o candidato para junto do Altar. O M cálice cheio de ág
ua. C coloca–lhe na mão esquerda o
V
M
– Senhor ... (nome), beba, beba um pouco!
coloca–lhe a mão direita sobre e coração.
O profano bebe. O E
V
M
– Agora vai pronunciar o seu juramento conforme os termos que lhe vou ditar.
O M C , discretamente, acrescenta à água do cálice que o candidato segura, uma substânci
a amarga, por exemplo sumo de limão.
V
M
– “Comprometo–me por minha honra a manter absoluto silêncio sobre todo o
género de provas a que for submetido".
O profano repete.
V
M
– Deve conhecer toda a importância dum juramento. Se alguma vez faltar a sua
palavra dada! ... Beba, agora beba tudo!
O profano bebe a totalidade da mistura amarga.
V
M
– Que esta bebida, amarga como um veneno, seja o símbolo do remorso que
destroçará o seu coração se algum dia o perjúrio manchar os seu lábios. Digo–lhe pela últim
: se tiver alguma repugnância, algum escrúpulo em prosseguir esta Cerimónia, ainda se
pode retirar, mas, devo adverti–lo que dentro em pouco isso já não lhe será possível. Pers
iste?
Candidato – Sim! V M – Ir∴ E∴! Leva o candidato para entre colunas.
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Viagens simbólicas
V M – Ir∴ E∴, acompanha o candidato e leva–o a fazer a sua primeira viagem
durante a qual passara pela "Prova do Ar". Confio o candidato à tua prudência. Trá–lo são
e salvo. O E , assistido pelo M C , segura o candidato pela mão e leva–o dextrorsum
para entre as colunas, e retira–lhe a corda que tem ao pescoço. Seguidamente condu–lo
em sentido contrário – sinistrorsum – passando pelo Sul e pelo Leste e fá–lo passar sobre
a corda emaranhada. Leva–o para Oc . Durante esta marcha, a música e os llr produzem
ruídos que cessarão bruscamente ao golpe de malhete do V M . O candidato pode dar vár
ias voltas ao quadro de Loja e inclusivamente pode ser levado ao exterior do Tem
plo. A duração do percurso é marcada pelo período de música ou do ruído, que param ao golpe
de malhete do V M . Após o que o candidato é levado para junto do 2º V pelo E ; este g
uia–lhe a mão direita, fazendo–o dar três pancadas no ombro do 2º V , que se levanta imedi
atamente e encosta o seu malhete ao peito do candidato, mantendo–o à distância, e diz:
2º V E 2º V E 2º V – –

Quem vem lá? É um profano que pede para ser recebido Maçon.

Como ousa ter tal esperança? Porque é livre e de bons costumes.

Sendo assim, que passe, mas que seja primeiro purificado pelo ar.
O E utilizará o fole ou passará rapidamente um objecto diante da cara do recipiendário
, provocando uma corrente de ar. Leva–se o candidato, dextrorsum, para entre as du
as colunas.
1º V V M

V∴ M∴, terminou a primeira viagem.
– Candidato! As viagens que efectua são simbólicas. Elas reproduzem as provas
reais que os nossos antepassados impunham a todo o candidato à iniciação. Se a Socieda
de a que pertencemos as simplifica, ela não quer, porém, que se perca o seu signific
ado; por isso estou autorizado a revelar–lhe o sentido deste simbolismo. A viagem
que acaba de realizar era penosa, difícil, cheia de obstáculos e acompanhada da gran
des tumultos. Ela é a miragem da vida do Homem; os sons tumultuosos que ouviu repr
esentam as paixões que a agitam; os obstáculos que encontrou simbolizam as dificulda
des que o Homem
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encontra no seu percurso. Tal como o Homem, na infância, é fraco e incapaz de sobrev
iver sózinho, assim agora necessitou de uma mão amiga para o amparar e ajudar a venc
er os perigos e obstáculos que dificultavam o percurso. PAUSA
V
M
– Ir∴ E∴, leva o candidato à sua segunda viagem durante a qual ele passará
pela "Prova da Água".
Esta viagem é feita, dextrorsum, de Oc para Or , partindo pelo Norte e regressando
pelo Sul. Faz–se passar o candidato sobre a tábua de balancé. Os llr fazem tilintar a
s espadas, umas contra as outras, simulando um combate, abstendo–se rigorosamente
de fazer qualquer outro tipo de ruído. De regresso ao Oc , o E conduzirá o candidato
para junto do 1º V , no ombro do qual faz o candidato dar três pancadas. O 1º V levan
ta–se de seguida, encosta o seu malhete ao peito do candidato, que mantém à distância, e
diz:
1º V E 1º V E 1º V – –

Quem vem lá? É um profano que pede para ser recebido Maçon.

Como ousa ter tal esperança? Porque é livre e de bons costumes.

Sendo assim que passe, mas que seja primeiro purificado pela Água.
A esta ordem o M C mergulha a mão esquerda do candidato num vaso com água, por três ve
zes e, depois de a limpar com um pano branco, que estará preparado para o efeito,
leva o candidato para entre as colunas.
1º V V M

V∴ M∴, terminou a segunda viagem.
– Candidato! Durante esta viagem encontrou menos dificuldades e menos
perigos do que na primeira. Com efeito, os obstáculos vão desaparecendo pouco a pouc
o diante dos passos do homem que persiste no caminho da virtude; contudo, ele ai
nda não está livre dos combates que será obrigado a manter para vencer as paixões; tal é o
significado simbólico do tilintar de armas que ouviu dessa luta. Para tanto, é nece
ssário que o adolescente receba o ensino e os conselhos que dele farão mais tarde um
homem útil e virtuoso. Por isso, houve uma mão amiga que uma vez mais o encaminhou,
garantindo–lhe o bom êxito da viagem.
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PAUSA
V
M
– Ir∴ E∴! Leva o candidato para a sua terceira viagem!
Durante esta viagem, o terreno que o candidato percorre é uniforme e não apresenta já
quaisquer obstáculos, não se ouvindo qualquer barulho. A viagem é feita, dextrorsum, d
e Oc para Or , passando pelo Norte e continuando no mesmo sentido até que o V M faça
um sinal que porá fim à música. Durante esta viagem todos os llr estão em silêncio. O E c
onduz o candidato junto do V recipiendário, mantendo–o afastado. M , que encosta o m
alhete ao peito do
V E V E V
M – M – M
– Quem vem lá?
É um profano que pede para ser recebido Maçon.
– Como ousa ter tal esperança?
Porque é livre e de bons costumes.
– Sendo assim, que passe, mas que seja primeiro purificado pelo fogo.
e é reconduzido ao Oc . Logo que se
O candidato é purificado pelas chamas junto do Or encontre entre as colunas, o 1º V
diz:
1º V

Golpe de malhete. V∴ M∴, está terminada a terceira viagem!
PAUSA
V
M
– As chamas que atravessou completaram a sua purificação. Que possa também
o calor da fraternidade aquecer o seu coração. Que a caridade inspire as suas palavr
as e oriente as suas acções! Não esqueça nunca estes sublimes preceitos da moral: "Nunca
faças a outrem o que não gostarias que te fizessem", e "Faz aos outros todo o bem q
ue gostarias que eles te fizessem". No entanto, reflicta que nem os adultos isol
ados e plenamente desenvolvidos podem efectuar sózinhos qualquer grande empreendim
ento. Pôde fazer sem dificuldade a sua viagem com o passo firme de um homem maduro
mas foi–lhe certamente bem útil a companhia de um homem experiente que se comportou
como um irmão.
PAUSA Dentro de momentos vamos exigir–lhe o juramento que deverá uni–lo à sagrada Ordem
da Maçonaria. Daí em diante, já não pertence apenas a si
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próprio. Pode um dia suceder que tenha que derramar até à última gota do seu sangue na d
efesa desta Respeitável Organização ou dos seus IIr∴. Está decidido a um tal sacrifício? Te
coragem para tanto? Responda, Senhor ... (nome). O candidato responde.
Juramento
V M – Sendo assim, Ir∴ E∴ e Ir∴ M∴ C∴, tragam o candidato ao Altar, a fim de que
preste o seu juramento. Os dois Oficiais caminham dextrorsum e colocam o candida
to diante do Altar.
V
M
– Candidato, posso garantir–lhe que o Compromisso que lhe é exigido nada tem
de incompatível com os deveres de um homem e dum cidadão. Concorda em prestar um Jur
amento Solene, baseado nos princípios que já lhe enunciei e está disposto ocultar os s
egredos e mistérios da Maçonaria?
Candidato – Sim, Senhor. V M – Devo informá–lo de que o seu Juramento será prestado sobre
as Três Grandes
Luzes da Maçonaria: o volume da Lei Sagrada, o Compasso e o Esquadro. Nesta Respei
tável Loja, o Volume da Lei Sagrada é a Bíblia (ou o Torah ou o Corão). Vê algum inconveni
ente em prestar o seu juramento sobre este(s) Livro(s)?
Candidato – Não, Senhor. V M – Sendo assim Ir∴ E∴ e Ir∴ M∴ C∴, cumpram o vosso dever.
O M C faz o candidato ajoelhar–se sobre o joelho esquerdo. Põe–lhe a mão direita sobre e
Altar, cobrindo o Volume da Lei Sagrada, o Esquadro e o Compasso. Coloca–lhe na mão
esquerda um Compasso aberto com uma das pontas encostada ao coração. Nesta posição, o c
andidato aguarda as palavras do Venerável. O E e o M a espada e o bastão acima do ca
ndidato de modo a formarem um Esquadro. C cruzam
V 1º V 2º V
M – –
– Golpe de malhete.
Golpe de malhete. Golpe de malhete.
/home/kurumin/documentos/mac/AM.doc
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V
M
– Meus IIr∴, de pé e à ordem, empunhem as espadas! O candidato vai prestar o
seu juramento.
Dirige–se ao candidato:
V
M
– Agora vai repetir comigo este Juramento Solene:
JURAMENTO
Eu, ... (nome), de minha livre vontade, na presença do G A d U nunca revelar nenhu
m dos mistérios da Maç e
desta Respeitável Assembleia de Maçons, juro e prometo solenemente que me serão confia
dos, e socorrê–los e ir sómente falar deles com bons e legítimos Maçons ou numa L regularm
ente constituída. Prometo amar os meus llr , juramento. Que o G A d U . PAUSA me a
jude e me proteja duma tal infelicidade! em seu auxílio. Preferirei ter a garganta
cortada do que faltar ao meu
V
M
– Ir∴ M∴ C∴, levanta o candidato e coloca–o entre as duas colunas.
se mantêm de pé com a espada na mão.
Todos os llr
V
M
– Ir∴ 1º V∴, Tu, sobre quem repousa uma das primeiras colunas deste Templo!
Agora que a persistência e a coragem deste candidato o fizeram finalmente sair vit
orioso deste longo combate entre o homem profano e o homem Maçon, achas que ele é di
gno de ser admitido entre nós?
1º V V 1º V M

Sim! V∴ M∴.
– Que pedes para ele? –
Que lhe retirem a venda, para que veja e medite.
As Luzes são reduzidas ao mínimo. Todos os llr, de pé, dirigem a ponta das respectivas
espadas, mantidas na mão esquerda, em direcção ao candidato, sem estarem à ordem, ocult
ando o rosto com a mão direita. O E toma atenção para que assim se proceda.
Cena de Perjúrio
Um Ir (o mais novo) pode estar deitado, ao pé dos degraus do Or , com os pés em dire
cção ao Ir S , a cabeça dirigida para o ângulo nordeste do quadro da Loja. Estará
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deitado sobre o lençol preto, sem luvas e sem avental, a cara tapada por um pano e
nsanguentado. De cada lado do corpo estará uma vela acesa. Neste caso, o E coloca– s
e ao lado do "cadáver" e, sózinho, aponta–lhe a sua espada com a mão direita.
V
M
– Que a venda lhe seja retirada ao meu terceiro golpe de malhete.
O–O–O
OM
C
retira a venda dos olhos do candidato.
PAUSA
V
M
– Candidato, estas espadas que vê dirigidas para si não ameaçam a sua pessoa.
Elas anunciam–lhe que, em caso de perigo, todos os Maçons correrão em seu socorro! Mas
advertem–no também que, se trair o seu juramento, encontrará entre todos os IIr∴ espalh
ados pela superfície do globo, os vingadores da Maç∴ e da Virtude. Vós o jurais, meus II
r∴?
Todos –
V M
Nós o juramos!
– Está agora informado do alcance dos Compromissos que assumiu.
Convidamo–lo a reflectir novamente. Pedir–lhe–emos que confirme os Compromissos antes
de lhe ser dada a consagração. Ir∴ M∴ C∴, faz o favor de vendar novamente o candidato e le
va–o para fora do Templo.
O M C venda os olhos do candidato e leva–o para fora para permitir que se vista co
rrectamente. A Luz é restabelecida na L .
V
M
– Meus IIr.,., suspendo os trabalhos durante alguns minutos.
M designa dois dos llr para retirarem do Templo o
Durante esta interrupção, o V material utilizado nas provas.
Concessão da Luz
V M – Meus IIr∴, voltem aos seus lugares; os trabalhos retomam força e vigor ao
meu Golpe de malhete. O M C regressa à porta do Templo, com o candidato vestido, m
as vendado, e bate como A .
V 2º V
M –
– Ir∴ 2º V∴, vê quem bate.
Ir∴ G∴ I∴, vê quem bate.
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R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues
Entreabre a porta e logo a fecha:
G. I

Ir∴ 2º V∴, é o M∴ C∴ conduzindo o candidato ... (nome), que procura a Verdade e a Luz e sol
cita entrada no Templo.
2º V

V∴ M∴ , é o M∴ C∴ conduzindo o candidato ... (nome), que procura a Verdade e a Luz e solic
ita entrada no Templo.
V
M
– Meus IIr∴, preparem–se para receber o candidato na "Cadeia de União".
Formemo–la.
PAUSA Todos os llr e x ecutam esta ordem, ficando o V M no seu lugar e o padrinh
o ou amigo do candidato atrás dele, munido de um espelho de tamanho médio.
V
OG
M
I
– Que o candidato entre no Templo!
abre a porta do Templo.
O M C entra com o candidato, que tem os olhos vendados, e integra–o na Cadeia de U
nião. Se houver mais do que um candidato, haverá sempre que colocar um lr entre cand
idato e candidato.
1º V

V∴ M∴, o candidato está na Cadeia de União e solicita que lhe seja concedida a Luz.
V
M
– Visto que foi achado digno de a receber, a Luz ser–lhe–á concedida ao meu
terceiro golpe de malhete. Contudo, ainda quero fazer–lhe uma última pergunta. Conhe
ceu muitos homens e tem talvez inimigos. Se encontrar algum nesta assembleia ou
entre os Maçons, está disposto a estender–lhe a mão e esquecer o passado?
Candidato – Sim! V M – Tomamos nota da sua declaração e recordar–lha–emos, se for necessári
O V M dá três golpes de malhete. Ao terceiro, o Apresentador retira imediatamente a
venda dos olhos do candidato.
V
M
– Pode ver como se transformou o aspecto desta assembleia. Já não existem
espadas ameaçadoras voltadas contra si. Unicamente vê IIr∴ que formam uma cadeia que s
imboliza a união de todos os Maçons espalhados pela superfície do globo. Olhe agora pa
ra estes homens e, se vir algum inimigo entre nós, cumpra a sua promessa.
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R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues
PAUSA No entanto, nem sempre encontramos os inimigos diante de nós. Normalmente os
mais temíveis colocam–se atrás de nós. Volte–se. O candidato fica, então, frente a frente
om a sua própria imagem a qual lhe é projectada pelo espelho que o seu padrinho ou a
migo segura. Passados alguns instantes, dão–se então um fraternal abraço. A cadeia recon
stitui–se.
V
M
– As nossas mãos unem–no a nós e ao Altar da Verdade! O seu aperto anuncia–
lhe que nunca o abandonaremos enquanto for discreto e considerar sagrados a Verd
ade, a Justiça, o Amor Fraterno. Meus IIr∴, deixem a cadeia.
Isto faz–se após todos os IIr
sacudirem os braços três vezes.
Recepção do A
V M – Retomem os vossos lugares. Ir∴ M∴ C∴, aproxima o candidato do Altar dos
Juramentos. OM C executa a ordem. O E fica de pé, do outro lado do candidato.
V
M
– Meus IIr∴, de pé e à ordem, empunhando as espadas.
Todos executam esta ordem, empunhando as espadas na mão esquerda.
V
OE
M
– Candidato, ajoelhe–se.
faz o candidato ajoelhar–se sobre o joelho esquerdo, como no anterior juramento.
V
M
– Candidato, adere integralmente às obrigações que acabou de contrair?
Confirma sinceramente e sem restrições o Juramento Solene que há instantes prestou, qu
ando tinha os olhos vendados? Jura, igualmente obedecer fielmente aos chefes da
nossa Ordem em tudo o que, em conformidade com as leis, lhe ordenem? Diga: confi
rmo e juro.
Candidato – Confirmo e juro.
O V M mantendo na mão esquerda espada, sobre a cabeça do neófito e na mão direita o malh
ete pronto para bater na lâmina: V M – À G∴ d∴ G∴ A∴ d∴ U∴, em nome da Maç∴ Un∴ e sob os au
de Loja Regular de Portugal; em virtude dos poderes que me estão conferidos por es
ta R∴ L∴; eu o faço, constituo e recebo como A∴ Maçon, no
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1º Grau do R∴E∴A∴A∴, membro desta R∴ L∴ de São João, constituída a Or∴ de Cascais sob o n°
M∴ A∴ D∴. O V M dá três golpes iguais de malhete sobre a lâmina da espada pousada ligeiram
nte sobre a cabeça do candidato, depois pousa a sua espada e ergue o novo Ir .
V
M
– Meu Ir∴, doravante não terás diferente qualificação entre nós. Aproxima–te e
recebe de mim o abraço fraterno em nome de todos os IIr∴ desta R∴ L∴.
Assim se fará.
V
M
– Sentemo–nos, meus IIr∴.
Instrução do A
V M – Meu Ir∴, devo agora informar–te de que na Maç∴ existem diversos graus,
tendo cada um os seus próprios segredos, que são comunicados aos IIr∴ consoante os seu
s méritos. Vamos comunicar–te os segredos do 1º Grau que acabas de receber. Ir∴ 2º V∴, faz
favor de instruir o nosso Ir∴ ... (nome). OE eoM C conduzem dextrorsum a novo lr
para entre as colunas.
2º V

Meu Ir∴, o Esquadro, o nível e a perpendicular são sinais de reconhecimento para um Maço
n. Peço que te mantenhas bem direito, com os pés em ângulo recto unidos pelo calcanhar
.
O novo Ir
executa as instruções guiado pelo E . Agora, dá um passo na minha direcção com o pé esquerd
e junta–lhe seguidamente o calcanhar direito, formando um ângulo recto. É o primeiro
passo na Maç∴ e é nesta posição que são comunicados os segredos. Quando entrares numa Loja,
deves executar este passo três vezes. Os segredos do grau consistem num SINAL, num
TOQUE e numa PALAVRA. Coloca agora a mão direita ao nível da garganta, com o polega
r formando um ângulo recto com o resto da mão e o antebraço na horizontal. Chama–se a es
ta posição "estar à ordem". O SINAL faz–se passando a mão de um lado para o outro da garga
nta até ao ombro direito (demonstra o sinal), e deixa–se em seguida cair o braço ao lo
ngo do corpo, na vertical, desenhando deste modo um novo ângulo recto.
2º V

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Isto faz alusão ao castigo que consta do teu Juramento e significa que, como homem
de honra e Maçon; "antes quererias ter a garganta cortada, do que revelar os segr
edos que te foram confiados". O TOQUE dá–se tomando a mão direita um do outro e exerce
ndo uma certa pressão com o p… sobre a articulação da falange do i… da mão. Este toque repr
senta o pedido da PALAVRA SAGRADA. O interrogado deve responder: "Não sei ler, nem
escrever: só sei soletrar. Dá–me a primeira letra e eu dar–te–ei a seguinte". Para te hab
ilitar a fazê–lo futuramente, dir–te–ei que a palavra é "B…". A palavra deve ser dita e sol
trada junto ao ouvido do candidato. O E manda o novo Ir primeira letra. repetir
o toque e a palavra, letra por letra, cabendo ao E dizer a
2º V

Esta palavra deriva da coluna que estava colocada no exterior do Templo de Salomão
, à esquerda da porta de entrada, e o seu significado é "Em Força". Finalmente, ficas
a saber que, como A∴, tens a idade simbólica de "Três anos". Ir∴ 1º V∴, a instrução do novo
. (nome) está terminada.
1º V V
OE
– M
V∴ M∴, tudo está justo e perfeito.
– Ir∴ E∴, veste o novo Ir∴ com o avental de A∴ M∴.
assim faz.
V
M
– Usa esse avental que é a farda dos Maçons. Ele é, para nós, o símbolo do
trabalho. Usa–o e nunca te apresentes sem ele em L∴. Na tua qualidade de A∴ usarás a aba
levantada. A sua cor branca é o símbolo da pureza e da tua inexperiência. Evita consp
urcar o teu avental!
PAUSA
Reconhecimento do A
V M – Golpe de malhete.
De pé e à ordem, meus llr∴! Convido–vos a reconhecerem, doravante, como Ir∴ e membro desta
R∴ L∴, o novo iniciado ... (nome), que se acha entre colunas, a prestar–lhe socorro e
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auxílio sempre que necessário. Estejam certos de que, pelo seu lado, ele nunca esque
cerá as obrigações maçónicas contraídas. IIr∴ 1º e 2º VV∴, convidem os IIr∴ das colunas, co
s que estão no Or∴, a celebrar por uma tríplice bateria a feliz aquisição que a Maç∴, e est
L∴ em particular, acabam de fazer na pessoa do nosso Ir∴ ... (nome).
1º V

Ir∴ 2º V∴ e IIr∴ que decoram a coluna do Sul, o V∴ M∴ convida–vos a celebrar por uma trípli
teria a feliz aquisição que a Maç∴, e esta R∴ L∴ em particular, acabam de fazer na pessoa d
nosso Ir∴ ... (nome).
2º V

IIr∴ que decoram a coluna do Norte, o V∴ M∴ convida–vos a celebrar por uma tríplice bateri
a a feliz aquisição que a Maç∴, e esta R∴ L∴ em particular, acabam de fazer na pessoa do no
so Ir∴ ... (nome).
1º V V M

O anúncio está feito, V∴ M∴.
– A mim, meus IIr∴ ! Pelo sinal!
Todos executam o sinal. Pela tríplice bateria!
Todos –
O–O–O
O–O–O
O–O–O
Pela aclamação escocesa!
Todos –
V M
HUZZÉ! HUZZÉ! HUZZÉ!
– Sentemo–nos, meus IIr∴. Ir∴ M∴ C∴, conduz o nosso novo Ir∴ ... (nome) até
junto do Or∴, e Ir∴ E∴ manda–o executar o seu primeiro trabalho de A∴.
O M C cumpre. O E faz o novo Ir aproximar–se do Pedra Bruta, dá–lhe o Malhete e o Cinz
el e, mandando–o pôr no chão o joelho direito, diz–lhe para dar três pancadas na Pedra Bru
ta com os referidos instrumentos. As pancadas devem ser dadas com o Cinzel incli
nado e a ponta voltada para fora (não de cima para baixo).
E

V∴ M∴, o primeiro trabalho de A∴ do nosso novo Ir∴ ... (nome) está terminado.
V
OM
M
C
– Ir∴ M∴ C∴, manda o nosso novo Ir∴ ... (nome) subir os degraus do Or∴.
manda subir ao Or o novo Ir , que se mantém à ordem.
V
M
– Meu Ir∴, segundo uma antiga tradição, entrego–te agora um par de luvas
brancas que deverás usar nas nossas sessões. As luvas brancas simbolizam
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que as mãos dum Maçon, assim como a sua consciência, devem manter–se puras de quaisquer
actos censuráveis. Segundo a mesma tradição, entregava– se também ao novo Ir∴ um segundo pa
de luvas brancas, que ele deveria oferecer à mulher que mais amava e respeitava.
Em memória dessa tradição, eu entrego–te em nome de toda a Loja uma rosa destinada a ess
a mulher. Ir∴ M∴ C∴, conduz agora o Ir∴ ... (nome) à frente da primeira fila do Norte, lug
ar que hoje lhe é atribuído. Futuramente, ele sentar–se–á na fila de trás, com os outros AA
OM C conduz o novo Ir ao seu lugar. Este fica de pé e à ordem.
V
M
– Meu muito querido Ir∴, a beneficência é uma das virtudes cuja prática é muito
exigida aos Maçons. Temos obras de solidariedade que reclamam constantemente a nos
sa assistência e para as quais temos que fazer apelo aos bons sentimentos dos noss
os IIr∴. Pedimos, portanto, a tua contribuição. Ir∴ H∴ leva o Tronco da Beneficência junto
o nosso Ir∴ para que ele deposite nele a sua esmola. Ir∴ M∴ C∴, cumpre o teu dever.
O H pára diante do novo Ir não ter metais. Feito isto H –
e estende–lhe o saco. Contudo, este não pode contribuir por
V∴ M∴, este Ir∴ recusa–se a cumprir os seus deveres de beneficência.
V
M
– O nosso Ir∴ não pode fazê–lo, porque ainda não lhe foram restituídos os
metais. Os metais simbolizam tudo o que brilha de forma enganadora. São a moeda co
rrente dos preconceitos vulgares, constituem uma riqueza ilusória que o homem expe
riente deve saber desprezar. Quem aspira a ser livre tem que recusar o que é fútil e
lembrar-se de que a cupidez é a fonte de muitos vícios. Mas estes metais, convenien
temente manejados, podem servir para praticar o bem. Com efeito, a caridade deix
a de ser uma virtude quando é praticada em prejuízo dos deveres mais sagrados e mais
prementes: uma família a sustentar, filhos para educar, pais velhos a manter, com
promissos civis a preencher. Estes são os primeiros deveres que a natureza e a con
sciência nos impõem. Quando tiveres meios para fazer as tuas oferendas para as nossa
s obras de solidariedade serão bem recebidas, de acordo com as tuas possibilidades
e feitas discretamente. Os actos de beneficência dum Maçon nunca devem ser de osten
tação. Para nós, a beneficência é apenas o cumprimento de um dever. Ir∴ M∴ C∴, faz o favor
stituir os metais ao nosso Ir∴ ... (nome). Ele saberá utilizá–los correctamente.
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OM
C
devolve os metais ao novo lr . Meu muito querido Ir∴ ... (nome), no final desta se
ssão, quando o Ir∴ H∴ te apresentar de novo, como a todos nós, o que também chamamos o "Tr
onco da Viúva", poderás ali deitar a tua esmola. A tua oferta será o testemunho do espír
ito de caridade que deve animar todos os Maçons. Colocarás o teu donativo com a mão se
m luva.
PAUSA
V
M
– Só me resta, meu Ir∴ ... (nome) destruir o testamento em que consignaste os
teus últimos pensamentos de profano. Agora vais começar uma vida nova. Vais evoluir
e aperfeiçoar–te caminhando progressivamente pela via do conhecimento. Convém, portant
o, que as tuas antigas recordações sejam esquecidas. Ao destruir este testemunho do
teu passado, nós manifestamos a confiança que depositamos no teu futuro! Rasgo, assi
m, o teu testamento bem como os relatórios do teu inquérito, que vão ser queimados.
O E , tendo preparado um recipiente com álcool, queima o testemunho e os relatórios
na chaminé recolhendo as cinzas e mantendo–as num envelope, que fecha e entrega ao n
ovo A .
V
M
– Sentemo–nos meus IIr∴.
PAUSA
V
M
– Agora é dada a palavra ao Ir∴ 0∴ para manifestar os calorosos sentimentos
fraternos de toda esta R∴ L∴ para com o nosso Ir∴ ... (nome) e, sucintamente, explicar–l
he o sentido e a finalidade da Arte Real.
Breve alocução do Orador. Antes de preceder ao encerramento da L , o V M pronuncia a
invocação seguinte:
V
M
– Meus IIr∴:
Levemos ao G∴ A∴ d∴ U∴ tudo o que fizemos de bom, útil e glorioso neste dia solene em que
vimos aumentar o número dos nossos llr∴. Que Ele continue a proteger os nossos traba
lhos e a dirigir–nos constantemente para a perfeição. Que a harmonia, a união e a concórdi
a sejam para sempre o triplo cimento das nossas obras. Que, regressados ao mundo
, os verdadeiros Filhos da Luz sejam sempre reconhecidos pela sua sabedoria.
Os trabalhos da Loja serão depois encerrados devidamente. Voltar para a página nº 28
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COLUNA DA HARMONIA
A música desempenha um papel de grande relevo em todo o cerimonial da Iniciação. Deverá
pois ser seleccionada com grande critério, tendo em conta os diversos momentos da
cerimónia. Um exemplo utilizado várias vezes é o seguinte. Silêncio até à cena do perjúrio.
CÁLICES Água: Pleiades: Mélanges e metais – Sixxen (Xenakis) Bebida amarga: Idmen: Coro
A e Percussão A (Xenakis)
2 – VIAGENS 1 Viagem: Finlândia (excertos) (Sibelius) 2 Viagem: Quarteto op. 132 (B
hoven) 3 Viagem: Sonata para violino e piano, nº 5 op.24 "Primavera" (Beethoven)
3 – CONCESSÃO DA LUZ (Articular com o V∴ M∴ os golpes de malhete:) Início do Andante da S
nfonia nº 41 Kv 551 "Júpiter" (Mozart)
4 – RECEPÇÃO NA CADEIA DE UNIÃO Adágios (Bach); Adagio para cordas (Barber); Adágios e Le
s dos Quartetos (Mozart)
5 – 1º TRABALHO RITUAL Coro final do Fausto (Liszt)
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CATECISMO
PREÂMBULO
Para cada grau maçónico existe um Catecismo. As perguntas são feitas pelo V∴ M∴, pelo E∴ ou
em Grande Loja, pelo Grande Guardião do Templo, de forma a estimular a reflexão. Ca
da um deverá esforçar–se por meditar sobre as mesmas e não se limitar a decorar simplesm
ente as respostas convencionais. Nas sessões de instrução devem ser colocadas as dúvidas
para que sejam esclarecidas. Algumas das respostas deverão ser dadas textualmente
. A fim de as distinguir, elas aparecem aqui em maiúsculas.
INSTRUÇÕES
P. – R. –
P. – Meu Ir∴, donde vens? DE UMA LOJA DE SÃO JOÃO, V∴ M∴. Que se faz lá? EXALTA–SE A VIRTUD
OMBATE–SE O VÍCIO. Que vens aqui fazer?
R. – P. –
R. – VENCER AS MINHAS PAIXÕES, SUBMETER A MINHA VONTADE E REALIZAR
NOVOS PROGRESSOS NA MAÇONARIA.
P. – Devo, então, presumir que és Maçon? R. – OS MEUS IIR∴ RECONHECEM–ME COMO TAL. P. – Por
espondes assim? R. – Porque um Maçon deve desafiar–se a si próprio e evitar juízos de valo
r antes
consultar a sabedoria dos IIr∴.
P. – O que é um Maçon? R. – É UM HOMEM NASCIDO LIVRE E DE BONS COSTUMES, IGUALMENTE AMIGO
DO RICO E DO POBRE, DESDE QUE SEJAM PESSOAS DE BEM.
P. – Que significa nascer livre?
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R. – O homem que nasceu livre é aquele que tendo morrido para os preconceitos comuns
,
renasceu para a nova vida que a iniciação confere.
P. – Porque dizes que um Maçon é igualmente amigo do rico e do pobre desde que sejam
pessoas de bem?
R. – Para indicar que o valor individual deve ser apreciado em função das qualidades
morais. Deve medir–se a estima de acordo com a constância e a energia que o homem em
prega na prática do bem.
P. – Quais são os deveres de um Maçon? R. – EVITAR O VÍCIO E PRATICAR A VIRTUDE. P. – Como
eve um Maçon praticar a virtude? R. – Colocando acima de tudo a justiça e a verdade. P
. – Onde foste recebido Maçon? R. – NUMA LOJA JUSTA E PERFEITA. P. – O que é preciso para
que uma Loja seja justa e perfeita? R. – TRÊS A DIRIGEM; CINCO A ILUMINAM; SETE A TO
RNAM JUSTA E PERFEITA. P. – Explica essa resposta. R. – Os três são o V∴ M∴ e os dois VVig∴
Estes oficiais mais o 0∴ e o S∴ são as cinco
luzes da L∴. Para que numa L∴ se proceda a iniciação regular é necessária a presença de 7 M
, dos quais três serão MM∴ e, pelo menos, 2 Companheiros.
P. – Desde quando és Maçon? R. – DESDE QUE RECEBI A LUZ. P. – Como poderei reconhecer que é
Maçon? R. – PELOS MEUS SINAIS, PALAVRAS E TOQUES. P. – Como interpretas essa resposta
? R. – Um Maçon é reconhecido pela sua forma de agir, sempre correcta e franca (sinais
);
pela sua linguagem leal e sincera (palavras); por fim, pela solicitude fraterna
que manifesta para com todos a que se acha ligado pelos laços da solidariedade (ap
ertos de mão, toques).
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P. – Como se fazem os sinais dos Maçons? R. – COM O ESQUADRO, O NÍVEL E O FIO–DE–PRUMO. P.
xplica essa resposta? R. – Visto que estes instrumentos são indispensáveis para edific
ar construções sólidas e
duradouras, fazem–me lembrar as regras que eu devo seguir no meu comportamento: o
esquadro para a rectidão; o nível e o prumo para a justiça para com os meus semelhante
s.
P. – Dá–me o sinal. R. – (Dá–se o sinal.) P. – Que significa esse sinal? R. – ANTES QUERIA
GARGANTA CORTADA DO QUE REVELAR OS SEGREDOS
QUE ME FORAM CONFIADOS.
P. – Dá a palavra sagrada. R. – NÃO SEI LER NEM ESCREVER, MAS SOMENTE SOLETRAR. DIZ–ME A P
RIMEIRA
LETRA, EU DIR–TE–EI A SEGUNDA.
P. – Porque dizes "não sei ler nem escrever" ? A que se refere a tua ignorância ? R. – À l
inguagem emblemática usada pela Maç∴ É progressivamente que se descobre o
seu sentido, e o iniciado, no começo da sua carreira, soletra com dificuldade aqui
lo que mais tarde será para si uma leitura corrente.
P. – Que te indica a forma de soletrar a palavra sagrada ? R. – Indica o método de ens
ino da Maçonaria, que exige o esforço espiritual de cada um,
evitando contudo inculcar dogmas. Põe–se o A∴ no caminho da verdade dando–lhe simbólicamen
te a primeira letra da palavra: ele deverá encontrar a segunda; depois indica–se–lhe a
terceira a fim de que ele adivinhe a quarta.
P. – O que se chama salário na Maçonaria? R. – É a recompensa do trabalho, o resultado do
que o obreiro produziu. P. – Em que se traduz o salário dos Maçons? R. – Num gradual ape
rfeiçoamento de si mesmo.
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P. – Qual é o formato da tua Loja? R. – UM RECTÂNGULO, cuja largura e comprimento estão, e
m princípio, numa relação
igual ao "número de ouro" (1,618), ou seja, (( 5 +1): 2).

P. – Em que sentido é o seu comprimento? R. – DO OR∴ AO OC∴. P. – Largura? R. – DO SUL AO N


E. P. – E a altura? R. – DO ZÉNITE AO NADIR. P. – Que significam essas dimensões? R. – QUE
MAÇONARIA É UNIVERSAL. P. – Porque se acha a tua L∴ disposta do Or∴ para Oc∴? R. – Como to
os antigos edifícios sagrados, ela está assim orientada para lembrar que
a Maçonaria indica aos seus adeptos a direcção donde vem a Luz. Compete aos Maçons entra
rem na via traçada a fim de caminharem por si próprios para a conquista do Real.
P. – Que entendes por L∴? R. – É o lugar secreto que serve de abrigo aos Maçons para cobri
r os seus trabalhos. P. – Por que razão devem os trabalhos Maçónicos realizar–se a coberto
? R. – Porque todas as forças destinadas a desenvolverem–se útilmente no exterior devem
primeiramente concentrar-se em si mesmas.
P. – A que pode ser comparada uma L∴ regularmente coberta? R. – À célula orgânica e, especi
icamente, ao ovo que contém um ser potencial para
nascer. Trata–se de uma assembleia deliberativa, protegida da agitação exterior.
P. – Que dizes quando os trabalhos não estão cobertos? R. – Digo que "Chove". Esta expre
ssão permite aos Maçon avisarem–se uns aos outros
sempre que a sua conversa corre o risco de ser surpreendida por ouvidos profanos
.
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P. – O que sustenta a L∴? R. – TRÊS GRANDES PILARES DENOMINADOS SABEDORIA, FORÇA E BELEZA
E
QUE SÃO REPRESENTADOS SIMBOLICAMENTE PELO V∴ M∴ E OS DOIS VVIG∴.
P. – Como é que esses pilares alegóricos podem sustentar a tua L∴, isto é, permitir o
trabalho construtivo dos Maçons?
R. – A SABEDORIA PRESIDE, A FORÇA COMPLETA E A BELEZA DECORA. P. – Porque procuraste t
ornar–te Maçon? R. – PORQUE EU ESTAVA NAS TREVAS E DESEJAVA A LUZ. P. – Que significa es
sa luz? R. – O CONHECIMENTO E A VIRTUDE QUE CONDUZEM AO G∴A∴D∴U∴. P. – Em que estado estava
quando foste iniciado? R. – NEM NU, NEM VESTIDO, COBERTO POR PARTE DO MEU VESTUÁRIO
, NUM
ARRANJO SIMBÓLICO PRIVADO DO USO DA VISTA E DESPOJADO DE TODOS OS METAIS.
P. – Porquê nesse estado? R. – Despido de parte do meu vestuário, para lembrar a nudez d
a criança que vem ao
Mundo. O coração a descoberto em sinal de sinceridade e franqueza. O joelho direito
destapado para marcar os sentimentos de humildade que devem presidir à busca da ve
rdade. O pé esquerdo descalço, em imitação e em memória do antigo herói, que coxeava nas tr
vas. Sem poder usar a vista, a fim de indicar a ignorância do candidato; ainda pri
vado da luz. Despojado de todos os metais como prova de desinteresse, para apren
der a privar–me de tudo o que pode prejudicar o meu aperfeiçoamento e, simbolicament
e, para não constituir obstáculo à minha purificação pelo Ar, pela Água e pelo Fogo.
P. – Como foste introduzido na L∴? R. – BATENDO FORTEMENTE 3 VEZES. P. – Qual o signific
ado disso? R. – TRÊS PALAVRAS COMO NAS ESCRITURAS:
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R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues
BATE E ELA SE ABRIRÁ (A PORTA DO TEMPLO); PROCURA E ACHARÁS (A VERDADE); PEDE E RECE
BERÁS (A LUZ).
P. – Que te aconteceu depois de teres sido introduzido no Templo? R. – Após ter passad
o por diversas provas, e com o consentimento dos meus llr∴, o
Mestre da L∴ tornou–me Maçon.
P. – Quais são essas provas e o que significam? R. – As provas consistiram em três viage
ns destinadas a mostrar–me o caminho que
conduz à Verdade.
P. – Que fizeste depois de passares pelas provas? R. – Prometi guardar os segredos d
a Ordem e agir em todas as circunstâncias como um
bom e leal Maçon.
P. – Em que consistem os segredos da Ordem ? R. – Consistem no conhecimento das verd
ades de que o simbolismo maçónico é a
tradução visível.
P. – Que sentiste ao entrar na L∴? R. – NADA QUE POSSA SER COMPREENDIDO PELO ESPÍRITO HU
MANO; UMA
VENDA ESPESSA COBRIA OS MEUS OLHOS.
P. – Como explicas essa resposta? R. – Não basta ao homem ser colocado em presença da Ve
rdade para que ela lhe seja
inteligível. A Luz só ilumina o espírito humano quando nada se opõe à sua irradiação. Enqua
a ilusão e os preconceitos nos obcecarem, a escuridão reina em nós e torna–nos insensívei
s ao esplendor da Verdade.
P. – Que viste quando recebeste a luz? R. – O SOL, A LUA E O MESTRE DA L∴. P. – Que relação
simbólica existe entre aqueles astros e o Mestre da L∴? R. – O Sol representa a razão di
vina que ilumina a inteligência, a Lua sugere a imaginação
que reveste as ideias duma forma apropriada e o Mestre da Loja simboliza o princíp
io consciente que se ilumina sob a dupla influência da razão divina (o Sol) e da ima
ginação (a Lua).
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R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues
P. – Onde fica o Mestre da L∴? R. – No OR.∴ P. – Porquê? R. – Tal como o Sol aparece no Or∴
iniciar o dia, assim ali tem assento o Mestre para
abrir a L∴ e mandar os obreiros para o trabalho.
P. – Onde ficam os VVig∴? R. – NO OC∴ E NO SUL, PARA AJUDAR O MESTRE DA L∴ NOS SEUS TRABAL
HOS,
PAGAR AOS OBREIROS E DESPEDI–LOS CONTENTES E SATISFEITOS.
P. – Que significa Oc∴ em relação a Or∴? R. – O Or∴ indica a direcção de onde provém a Luz
egião em que ela se
extingue. O Oc∴ aparenta também o mundo visível, que impressiona os sentidos e, de um
modo geral, tudo o que é concreto. O Or∴, pelo contrário, representa o mundo inteligível
, que só se revela ao espírito; por outras palavras tudo o que é abstracto.
P. – Onde ficam os AA∴? R. – No Norte, que representa a região menos iluminada, visto qu
e eles só receberam uma
instrução elementar em Maçonaria e, por conseguinte, não estão ainda em condições de suport
uma grande claridade.
P. – A que horas os Maçons abrem e encerram os seus trabalhos? R. – ALEGORICAMENTE OS
TRABALHOS ABREM–SE AO MEIO DIA E ENCERRAM À
MEIA–NOITE.
P. – Que significam essas horas convencionais? R. – Elas indicam que o homem atinge
a metade da sua carreira, o meio dia da sua vida,
antes de se tornar útil aos seus semelhantes, mas que, a partir dali, até à sua derrad
eira hora, ele deverá trabalhar sem desfalecimento para o bem comum.
P. – Que idade tens? R. – TRÊS ANOS. P. – Que significa essa resposta?
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R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues
R. – INFORMAR–SE DA IDADE MAÇÓNICA DUM IR∴ EQUIVALE A PERGUNTAR QUAL
É O SEU GRAU. O A∴ MAÇON TEM TRÊS ANOS PORQUE DEVE SER INICIADO NOS MISTÉRIOS DOS TRÊS PRIM
IROS NÚMEROS.
P. – Quais são esses mistérios? R. – São as analogias que decorrem das propriedades metafís
cas dos números. A razão
fundamenta–se nestas noções quando se dedica a resolver os problemas da existência.
P. – Que aprendeste com o estudo do número Um? R. – Que o número é "UM" , porque foi criad
o por Deus único. P. – Como formulas os princípios que te revela o número Dois? R. – A razã
humana divide e confina artificialmente o que é Um e não tem limites. Assim,
a unidade é repartida entre dois extremos aos quais só as palavras prestam uma certa
aparência de realidade.
P. – Que concluis daí? R. – Que o ser, a realidade e a verdade têm como símbolo o número Tr
P. – Porquê? R. – Porque é necessário devolver o binário à unidade por meio do número Três
que trabalham os AA∴? R. – EM DESBASTAR A PEDRA BRUTA A FIM DE ELIMINAR AS SUAS IMP
ERFEIÇÕES
E APROXIMÁ–LA DE UMA FORMA ADEQUADA AO SEU DESTINO.
P. – O que é essa pedra bruta? R. – É o produto grosseiro da natureza que a Arte deve po
lir e transformar. P. – Quais são as ferramentas do A∴ ? R. – O Cinzel e o Malhete. P. – Q
ue representam? R. – O Cinzel representa o pensamento puro e as decisões tomadas, e
o Malhete simboliza
a vontade que os põe em execução.
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R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues
P. – Que significam os três passos na marcha dos AA∴? R. – Significam o zelo e a confiança
que devemos mostrar ao caminharmos para Aquele
que nos ilumina.
P. – Tens alguma ambição? R. – Aspiro à honra de ser recebido entre os Companheiros.
Impresso Sábado, 6 de Maio de yyyy, ás 10:08 (versão 1)
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