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RITUAL DE
APRENDIZ
do
Rito Escocês Antigo e Aceite
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R∴ L∴ Mestre Afonso Domingues
ÍNDICE
ÍNDICE............................................................................
..........................................................2 PREÂMBULO.............
................................................................................
...............................3 LANDMARKS......................................
................................................................................
......3 INTRODUÇÃO..................................................................
........................................................6 TEMPLO................
................................................................................
..........................6 INSTRUÇÕES E NORMAS DE FUNCIONAMENTO....................
..................................8 ENTRADAS E SAÍDAS EM LOJA.....................
..............................................................9 COLUNA DA HARMON
IA..............................................................................
...............12 RITUAL DOS TRABALHOS..........................................
..........................................................18 ABERTURA DOS TRABAL
HOS.............................................................................
.......18 ANTES DA ORDEM DO DIA.................................................
........................................23 ORDEM DE TRABALHOS...................
..........................................................................25 PRE
PARAÇÃO DO ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS........................................25 ENCE
RRAMENTO DOS TRABALHOS..........................................................
...............27 RITUAL DE INICIAÇÃO...............................................
...........................................................31 PREPARAÇÃO DA LOJA....
................................................................................
..........31 RECEPÇÃO DO CANDIDATO NAS INSTALAÇÕES......................................
.............32 CÂMARA DE REFLEXÃO..................................................
...........................................32 CERIMÓNIA DE INICIAÇÃO..................
.......................................................................33 COLUNA
DA HARMONIA....................................................................
.........................54 CATECISMO...........................................
................................................................................
55 PREÂMBULO......................................................................
..........................................55 INSTRUÇÕES.............................
................................................................................
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PREÂMBULO
O Decreto nº 762 da Grande Loja Nacional Francesa emitido em Neuilly–Sur–Seine, a 29 d
e Julho de 1991, assinado pelo Grão–Mestre André Roux, e por Yves Trestournel, Grande
Secretário e Vice–Grão–Mestre de Honra da G∴ L∴ N∴ F∴, determina a criação da Grande Loja R
Portugal e estabelece que ela deverá observar todas as obrigações, usos e costumes es
tabelecidos pela Grande Loja Unida de Inglaterra, bem como respeitar e fazer res
peitar a Constituição e Regulamento Geral que merecem a aprovação da Grande Loja–Mãe. A Maç
ria autêntica é essencialmente um RITO. O Rito tem por finalidade fazer ascender o a
depto à INICIAÇÃO. Essa iniciação tem por tarefa, como todas as outras tradições desligar o
mem dos limites do seu estado humano, de tornar efectiva a capacidade que ele re
cebeu de aceder aos estados superiores graças a Ritos rigorosos e precisos, de uma
maneira activa e durável. Esta iniciação que deve conduzir o candidato no caminho de
uma realização pessoal, consiste essencialmente na transmissão de uma influência espirit
ual. Esta transmissão é assegurada pelo Venerável Mestre nas cerimónias iniciáticas. Cria–s
assim uma cadeia ininterrupta de Mestre a Discípulo que reporta cada Maçon ao Começo
dos Tempos.
LANDMARKS
“São consideradas Landmarks as regras de conduta que existem de tempos imemoriais – se
ja sob a forma de lei escrita ou não escrita, que são essenciais à sociedade MAÇÓNICA, que
, na opinião da maioria, são imutáveis, e que todo o Maçon é obrigado a manter intactas, e
m virtude dos mais solenes e invioláveis compromissos". Esta definição, de John W. Sim
on, vem no seu livro "Principles of Jurisprudence", e é aceite por todas as Obediênc
ias Regulares do Mundo. Daí os princípios: de que um Landmark é irreformável perpet
te; de que nenhum novo Landmark pode ser criado; de que, teoricamente, poderia,
contudo, ser explicitado; de que, mesmo que se concebesse a possibilidade de se
reunir numa convenção mundial todos os Maçons regulares do planeta, e que mesmo que es
sa convenção emitisse um voto unânime, ele seria detido pelas regras acima citadas; de
que um Landmark não é nenhum símbolo, nem uma alegoria, mas uma regra;
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de que não é, contudo, um dogma, pois é de origem humana; de que qualquer um que disco
rde dessas máximas sai "ipso facto" da verdade Maçónica.
De acordo com A. Mackey, os Landmarks são em número de 25: 1. Meios de reconheciment
o; 2. A divisão em graus da Maçonaria simbólica; 3. A lenda do 3º grau; 4. O governo da
Fraternidade por um Grão–Mestre eleito por todos os Maçons; 5. A prerrogativa do Grão–Mest
re de presidir a toda e qualquer reunião de Maçons no território de sua jurisdição; 6. A f
aculdade do Grão–Mestre de autorizar dispensa para conferir Graus antes do tempo reg
ulamentar; 7. A prerrogativa do Grão–Mestre de conceder licença para instalação e funciona
mento das Lojas; 8. A prerrogativa do Grão–Mestre de iniciar e exaltar à vista; 9. A n
ecessidade da Loja trabalhar a coberto; 10. O direito de todo o mestre Maçon de se
r representado nas assembleias–gerais da Ordem e dar instruções aos seus representante
s; 11. O direito de todo Maçon recorrer em alçada perante a Grande Loja ou a Assembl
eia–geral contra as resoluções de sua Loja; 12. O direito de todo o mestre Maçon de ser
representado nas assembleias–gerais da Ordem e dar instruções aos seus representantes;
13. O direito de todo Maçon recorrer em alçada perante a Grande Loja ou a Assemblei
a–geral contra as resoluções de sua Loja; 14. O direito de todo o Maçon de visitar e de
ter assento nas Lojas regulares; 15. Que, se ninguém conhece pessoalmente na Loja
o Maçon que a visita, não se lhe dará entrada sem se proceder a um trolhamento rigoros
o; 16. Que nenhuma Loja pode imiscuir–se nas actividades de outra;
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17. Que todo Maçon está sujeito às leis penais e regulamentos maçónicos vigentes na jurisd
ição em que vive; 18. Que todo candidato à iniciação há-de ser homem livre e maior de idade
19. Que todo o Maçon há-de crer na existência de Deus como Grande Arquitecto do Unive
rso; 20. Que todo o Maçon há-de crer na ressurreição e uma vida futura; 21. Que um livro
da Lei de Deus deve constituir parte indispensável do equipamento de uma Loja; 22
. Que todos os homens são iguais perante Deus e que na Loja se encontram num mesmo
nível; 23. Que a Maçonaria é uma Sociedade secreta de posse de segredos que não podem s
er divulgados; 24. A Maçonaria consiste em uma ciência especulativa fundada numa art
e operativa; 25. Que os Landmarks da Maçonaria são inalteráveis.
Os Oito Princípios Fundamentais da Regularidade Maçónica (Definidos Pela Grande Loja U
nida de Inglaterra)
A 4 de Setembro de 1929, a Grande Loja Unida de Inglaterra definiu as oito "cond
ições" nos termos das quais podia reconhecer a regularidade de uma Grande Loja estra
ngeira, no que foi seguida por inúmeras Grandes Lojas, estabelecendo assim um padrão
universal para a atribuição da qualidade de Regularidade Maçónica. 1. A regularidade de
origem, isto é, que cada Grande Loja tenha sido criada regularmente por uma Grand
e Loja devidamente reconhecida, ou por três Lojas ou mais regularmente constituídas.
2. A crença no Grande Arquitecto do Universo e na sua vontade revelada como condição
essencial para a admissão de membros. 3. Que todos os Juramentos sejam prestados s
obre o Livro da Lei Sagrada, como forma de ligar irrevogavelmente a consciência do
iniciado à transcendência da Revelação Divina.
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4. Que a composição da Grande Loja e das Lojas particulares seja exclusivamente de h
omens, e que cada Grande Loja não tenha qualquer ligação maçónica, de qualquer natureza, c
om Lojas mistas ou com organizações que, reclamando–se da Maçonaria, admitam mulheres co
mo membros. 5. Que a Grande Loja exerça uma jurisdição soberana sobre as Lojas submeti
das ao seu controlo, quer dizer, que seja um organismo responsável, independente e
inteiramente autónomo, possuindo uma autoridade única e incontestada sobre o trabal
ho e os Graus simbólicos – Aprendiz, Companheiro e Mestre – colocados sob a sua admini
stração. Que não seja de alguma maneira subordinada a um Supremo Conselho ou a outra p
otência que reivindique um controlo ou vigilância sobre esses Graus, nem partilhe a
sua autoridade com outras quaisquer potências. 6. Que as Três Grandes Luzes da Maçonar
ia – o Livro da Lei Sagrada, o Esquadro e o Compasso – estejam sempre expostos duran
te o trabalho da Grande Loja ou das Lojas sob o seu controlo, sendo que a princi
pal dessas Luzes é o Livro da Lei Sagrada. 7. Que a discussão de natureza política ou
religiosa seja interdita em Loja. 8. Que os princípios dos Antigos Landmarks, Cost
umes e Usos de Ofício, sejam estritamente observados.
INTRODUÇÃO
TEMPLO
Decoração da Loja
A Loja ou Templo representa, interiormente, um rectângulo, "quadrado longo", orien
tado de Oriente para Ocidente, coberto por um tecto azul com estrelas que formam
grande número de constelações. O pavimento da L∴ é constituído por ladrilhos pretos e bran
os, alternados. Se o pavimento for diferente, coloca–se um pequeno rectângulo ("quad
rado longo"), no centro da L∴, de quadrados pretos e brancos, orientado de Or∴ para
Oc∴. Esta adaptação chama–se "pavimento mosaico". Nas paredes, sobre o friso, coloca–se ou
representa–se uma corda com nós, tipo laço do amor, terminando em borlas junto de cad
a coluna.
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No Oc∴, erguem–se duas colunas de cada lado da porta, uma Jónica e outra Dórica, cada um
a delas suportando três romãs entreabertas. Sobre o tronco da coluna esquerda (ao en
trar) está colocada a letra B e sobre a da direita, a letra J. As cadeiras dos 1º e
2º VV∴ e as mesas triangulares que estão à sua frente, devem estar colocadas sobre um es
trado, ao qual se chega por dois e um degraus, respectivamente. No Sul e no Nort
e são colocadas, longitudinalmente, cadeiras para os IIr∴ Os Aprendizes sentam–se na c
oluna do Norte, os Companheiros na coluna do Sul, e os Mestres nas primeiras fil
as de ambas as colunas. O Or∴ é ocupado por um estrado ao qual se sobe por três degrau
s. No centro do estrado são colocadas a cadeira e a mesa do V∴ M∴. Sobre a mesa dispõem–se
a carta constitutiva, a espada flamejante e o candelabro. Em cima da mesa do V∴ M∴
fica um dossel vermelho com franjas douradas; abaixo do dossel, um pouco mais al
to que o espaldar da cadeira, brilha um delta luminoso em que se podem ver as le
tras hebraicas: lod, Hé, Vau, Hé ou o olho simbólico. A Bandeira Nacional e o Estandar
te da L∴ devem estar colocados no Or∴. Abaixo do estrado do V∴ M∴, junto dos três degraus
que conduzem ao Or∴, fica um pequeno Altar, o "Altar dos Juramentos", sobre o qual
são colocadas as Três Grandes Luzes: o Volume da Lei Sagrada, o Esquadro e o Compas
so. O espaço que eventualmente exista entre o Altar e o estrado não deve ser cruzado
pelos Obreiros. Na parede, dum e doutro lado da cadeira do V∴ M∴, são representados a
imagem do Sol, no Sul (à direita) e a da Lua, no Norte (à esquerda). No Or∴, de cada
lado da cadeira do V∴ M∴, ficam duas mesas, sendo uma, no Sul, para o O∴, e outra, a N
orte, para o S∴. Abaixo e à esquerda do O∴ fica o T∴, e abaixo e à direita do S∴, fica o H∴
E∴ coloca–se junto do H∴, em frente à coluna do Norte; o M∴ C∴ junto do 1º V∴ à sua direit
omento apropriado, coloca–se o quadro da Loja sobre o pavimento mosaico situado no
meio da Loja. Durante os trabalhos, brilharão obrigatoriamente três Luzes em redor
do pavimento mosaico central: uma no Sudeste, sobre a coluneta Jónica (Sabedoria);
uma a Sudoeste sobre a coluneta Coríntia (Beleza);
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Quais os seus deveres para consigo próprio? Quais os seus deveres para com o semel
hante e para com a Pátria?
De seguida, o E∴ deverá retirar–se para que o candidato medite e preencha o questionário
, só voltando à Câmara de Reflexão por ordem do V∴ M∴, para o preparar a fim de ser introdu
ido no Templo.
Arranjo do Vestuário do Candidato
A preparação do candidato consiste em: retirar todos os metais que o candidato traga
consigo (relógio, anéis, jóias, dinheiro, chaves, óculos, cinto, etc.), que serão colocad
os num recipiente; despir–lhe o casaco e compor–lhe a camisa de forma a desnudar–lhe a
zona do coração (sinal de sinceridade e franqueza); arregaçar–lhe a manga do braço esquer
do, descobrir–lhe o joelho direito, (sentimento de humildade, estado em o candidat
o se encontra); descalçar–lhe o pé esquerdo (sinal de respeito); passar–lhe uma corda em
volta do pescoço; vendar–lhe os olhos.