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A comunicação em momentos de crises

Octavio Isaac Rojas Orduña∗

Índice os consultores de comunicação devem fazer


que a cúpula diretiva comprometa-se com a
1 Tipologias de diferentes crises . . 2 preparação da crise desde o ponto de vista
2 Como atuar diante de uma crise . . 3 da informação. As crises bem gestionadas,
3 Preparar-se para afrontar uma crise 5 podem ser oportunidades para reposicionar
4 As novas tecnologias da informa- uma marca e fortalecê-la.
ção como inimigos ou aliados em
momentos de crises . . . . . . . . 6 Palavras-chave: crise, imagem corpora-
5 As crises como oportunidade . . . 6 tiva, variáveis de risco.
6 A comunicação também serve
para evitar crises . . . . . . . . . . 7 O valor das grandes empresas radica cada
7 Referência bibliográfica . . . . . . 7 vez menos em seus bens físicos (fábricas,
7.1 Referências webliográficas . . . 7 equipamentos, edifícios, etc.), enquanto que
seus ativos intangíveis (conhecimento e ex-
periência de seus empregados, imagem pú-
Resumo: As recentes crises empresariais blica da empresa, posicionamento de seus
demostraram mais uma vez que a imagem produtos, etc.) exercem cada vez mais im-
corporativa é um dos ativos mais importantes portância em sua cotização nos mercados de
no valor das companhias. Os acontecimen- valores de todo o mundo.
tos que podem causar um enorme dano à Levando em consideração o anterior,
reputação das empresas podem surgir de surge a pergunta: que acontece quando uma
uma infinidade de variáveis de risco. Para companhia, ainda que seja uma grande cor-
atenuar os efeitos negativos destes eventos, poração multinacional, enfrenta-se a uma

Master em Comunicação Corporativa e Publici- crise que afeta principalmente a sua ima-
tária e Especialista em Comunicação e Gestão Po- gem?
lítica, ambos pela Universidad Complutense de Ma- Consideremos o caso de Andersen para
drid. Consultor Senior de Weber Shandwick Ibérica
responder a nossa pergunta. A auditora e
(agência de comunicação e relações públicas em Ma-
drid), onde assessorou em momentos de crises a clien- consultora, outrora símbolo de liderança e
tes multinacionais como Coca-Cola, Unilever, LEGO, desempenho, uma multinacional com pre-
dentre outros. É guionista de rádio e colaborador de sença em dezenas de países e resultados
diversos meios do México - seu país natal - e da Es- econômicos sempre em alta, derrubou-se
panha. Foi professor da disciplina Comunicação Ins-
titucional na Universidad del Valle de México.
poucas semanas depois de que saísse à tona
2 Octavio Isaac Rojas Orduña

o caso das contas maquiadas de Enron, as americanas pelo delito de "obstrução da jus-
quais deveria cuidar e que não somente não tiça". Antes desta sentença, proibiram-lhe
o fez, senão que deliberadamente colaborou prestar seus serviços a empresas com cotiza-
com seu ocultamento, sabendo das implica- ção na bolsa norte-americana - seu core bu-
ções que estas ações poderiam ter. siness1 . Nos próximos meses espera-se sua
Andersen não havia sofrido nenhuma ex- desaparição.
plosão nos seus escritórios, nem seus sócios Para tentar salvar sua reputação, as fir-
em algum lugar do mundo haviam sofrido mas associadas a Andersen que operavam
ataques físicos, tampouco seus servidores fo- com este nome em todo o mundo mu-
ram atacados por piratas informáticos, nada daram rapidamente sua denominação para
disto havia passado, senão que algo muito desvincular-se da antes, toda-poderosa "cen-
pior. . . havia perdido a confiança do público. tral"nos E.U.A.
No caso de Andersen a perda deste valor O objetivo desta reflexão era dar um exem-
intangível teve um efeito contundente, já que plo claro e recente sobre a importância que
se trata de uma empresa de serviços que a têm os bens intangíveis nas companhias de
principal atividade tinha como pilar a confi- hoje, para entrar profundamente na análise
ança do público. da importância da comunicação em tempos
Quando se diz público afetado, pensa-se de crise, que dentro dos seus principais ob-
em acionistas de empresas auditadas - pela, jetivos, está a proteção destes valores, dentre
também consultora - que perderam seu di- os quais se encontra a imagem da companhia
nheiro com a queda de seus valores nas bol- e das de seus produtos ou serviços.
sas; empregados destas companhias que fi-
caram sem trabalho por causa desta crise;
1 Tipologias de diferentes crises
representantes do governo norte-americano
encarregados de zelar pela limpeza e trans- Antes de continuar, definamos o que se en-
parência do mercado financeiro que acaba- tende por crise: "um acontecimento extra-
ram sob suspeitas ao não ter evitado o maior ordinario, ou uma série de acontecimentos,
escândalo financeiro dos Estados Unidos; que afeta de forma diversa à integridade do
sócios e empregados da firma em todo o produto, a reputação ou a estabilidade fi-
mundo; pessoas que estavam interessadas nanceira da organização; ou a saúde e bem-
em trabalhar alí e que optaram por empregar- estar dos empregados, da comunidade ou do
se com a concorrência; sócios comerciais público em geral."(Wilcox: 2002: 191)
que não poderão realizar os projetos conjun- Nem todas as crises têm origens seme-
tos; fornecedores que temem não receber por lhantes e, portanto, as maneiras de abordá-
suas faturas diante da iminente declaração de las também diferem umas das outras.
quebra e, em si, todas as pessoas que direta Para enfrentar uma crise, uma empresa
ou indiretamente sofreram alguma repercus- deve contar com um "comitê", no qual se in-
são negativa da má atuação de Andersen. tegra a alta direção e os responsáveis de di-
No momento da redação deste artigo 1
Core-business significa o principal negócio ou
(agosto de 2002), a consultora e auditora foi em outras palavras o "carro-chefe"da companhia.
considerada culpada pelas autoridades norte-

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versas áreas, dependendo do tipo de empresa • Acontecimentos políticos e conflitos so-


da qual se trate: legal, produção, finanças, ciais (protestos violentos, conflitos polí-
logística, recursos humanos e, obviamente, ticos e comerciais, etc.).
comunicação.
Para o consultor de comunicação, a prin- • Acidentes (relacionados com o trans-
cipal preocupação deve ser resguardar a ima- porte que afetem o meio-ambiente, in-
gem corporativa e a imagem de seus produ- cêndios, vazamentos químicos, etc.).
tos ou serviços. • Eventos de origem criminal (seqüestros,
As empresas se enfrentam a agressões assassinatos, sabotagens, etc.).
exógenas e endógenas. Algumas destas
dificuldades podem originar crises internas • Assuntos jurídicos (de discriminação
muito graves, mas com menor notoriedade racial, de abuso sexual, plagios, etc.).
no exterior. Outras podem ter um impacto
• Fatos de tipo econômico (bancarrota,
direto no negócio da companhia.
fraude, corrupção, etc.).
Estabelecendo um parámetro assesível
ao leitor, se propõe determinar os níveis de • Retirada de produtos (defeitos de fabri-
afetamento da imagem corporativa através cação, por utilizar substâncias proibidas
de uma ilustração tipo semáforo: na elaboração, etc.).

Semáforo verde - detecção de variáveis • Ataques informáticos (vírus, entrada de


de risco localizadas, sem demasiada notorie- hackers a sistemas, etc.).
dade e com final previsível.
2 Como atuar diante de uma
Semáforo amarelo - detecção de va-
crise
riáveis de risco de amplo espectro, com
notoriedade pública e final previsível. Em principio, as companhias deveriam ter
um manual de crise no qual se estabelecem
Semáforo vermelho - detecção de variá- os mecanismos básicos para abordar situa-
veis de risco graves, com alta notoriedade ções contigentes, imediatamente depois de
pública e final imprevisível. acorrido o fato.
Talvez este manual contemple o plano de
Ainda que resulte impossível estabelecer ação para solucionar variáveis que pudes-
uma tipologia completa de todas as crises, se sem antecipar-se com claridade dependendo
propõem algumas categorias: da atividade da empresa. Por exemplo, se
se trata de uma indústria química, deveria
• Fenômenos naturais (inundações, terre- ser contemplada a possibilidade de um vaza-
motos, etc.). mento, em algum momento do processo de
produção, suas conseqüências para a planta,
• Crises relacionadas com a saúde e a
seu entorno imediato e seus empregados.
alimentação (epidemias, intoxicações, Além disso, também se deveria atender a
etc.). outros públicos que algumas vezes não se

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contemplam. Que aconteceria se um grupo • Comunicar somente aos meios "ami-


de repórteres se aproxima da planta para no- gos".
ticiar o incidente? E se os vizinhos ou auto-
ridades desejarem obter informação sobre o • Mentir sobre informação crucial.
acontecimento? • Fazer reservas sobre dados fundamen-
O consultor de comunicação deve: tais para minimizar o acontecimento.
• Reunir toda a informação possível. • Mostrar incompetência, falta de con-
• Evitar a ausência de informação comu- trole e arrogância.
nicando o quanto antes.
• Ser insensível às implicações emocio-
• Não apresar-se em comunicar pela pres- nais dos afetados pelo acontecimento.
são dos jornalistsa ou outros grupos.
• Dar informação "off the record2 "a re-
• Determinar o formato da comunicação pórteres e a outros representantes dos
(notas de imprensa, carta, reuniões com grupos envolvidos.
representantes, rodas ou conferência de
imprensa, etc.). • Não considerar todas as possíveis impli-
cações do acontecimento.
• Estabelecer um mecanismo de monito-
ração imediata em todos os meios para • Levar em consideração unicamente aos
comprovar o alcance da crise. jornalistas na hora de comunicar.

• Determinar a seqüência e a coerência da Com a rapidez das novas tecnologias, um


comunicação, no caso de que se trate de simples incidente pode se converter em uma
uma crise com extensão no tempo. crise maior. Entretanto, a mesma facili-
dade de comunicar um acontecimento ne-
• Aconselhar sobre a política da compa- gativo deve ser aproveitada pelas empresas
nhia com relação a boatos e impreci- para informar ao público sobre o que estão
sões difundidos pelos meios de comu- realizando a favor da solução dos problemas.
nicação. Nunca é demais considerar que as melho-
• Propor o plano de ação para o relança- res decisões são as que se tomam racional-
mento da imagem corporativa que con- mente, mesmo que em momentos de crise
temple a todos os públicos. seja difícil manter a calma. Mas também se
deve considerar que os interesses da com-
O consultor de comunicação não deve: panhia por resguardar seu negócio, devem
equilibrar-se com as necessidades emocio-
• Informar sem o prévio conhecimento e nais dos afetados pelos eventos.
aprovação do comitê e da alta-direção.
2
Off the record - do inglês - significa extra oficial.
• Permitir que os membros do comitê Neste exemplo, declaração não oficial.
dêem declarações públicas sem prepa-
rar previamente suas intervenções.

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Continuando com o nosso exemplo da in- dos os interessados/afetados pela crise


dústria química, pode-se assegurar que a em- (bombeiros, polícia, políticos, sindica-
presa estaria interessada em estar ativa o tos, fornecedores, clientes, seguradoras,
quanto antes, mas os vezinhos da zona pro- meios de comunicação, associações ci-
testariam para que antes de sua reabertura vis, etc.).
fossem revisados todos os procedimentos e
instalações. • Variáveis de risco e fluxos de atuação.

• Relatórios de acontecimentos.
3 Preparar-se para afrontar uma
• Documentos modelo (cartas, comunica-
crise dos de imprensa, etc.).
Parece simples seguir recomendações a san-
gue frio, mas durante uma crise e sobretudo Outras atividades que se devem fazer para
nos primeiros momentos, resulta muito difí- enfrentar uma crise são uma auditoria de
cil manter a calma e dar as indicações ade- risco e uma simulação de eventos entre os
quadas. porta-vozes.
Mesmo que haja uma infinidade de va- A auditoria de risco se refere à revisão das
riáveis de risco, é possível preparar-se para variáveis que poderiam interferir numa crise,
enfrentar-se a possíveis crises e, desta ma- de acordo com o que está identificado no ma-
neira, conseguir superá-la com mais possibi- nual de crise. É importante manter uma atu-
lidades de sucesso. alização dos issues3 , ya que cada dia podem
Mencionamos anteriormente que as em- surgir novas situações que poderiam derivar
presas deveriam contar com um manual de numa crise.
crise. Este documento deve ser o mais am- Por exemplo, Nike se surpreendeu por
bicioso possível quanto à cobertura do maior uma crescente preocupação do público pela
número de variáveis de risco, sem converter- contratação de crianças para a fabricação de
se, contudo, em um texto denso e pouco prá- seus tênis. Esta situação causou um forte
tico. golpe na imagem da companhia que ainda
Em linhas gerais e sem intenção de ser hoje sofre com isso.
cansativo, o que o manual de crise deve con- As simulações entre os porta-vozes con-
ter é o seguinte: sistem na reprodução de situações de cri-
ses, nas quais os representantes da compa-
• O contato de todos os membros do co- nhia têm que afrontar a gestão de um acon-
mitê de crises (nome completo, cargo tecimento, paralelamente à demanda de in-
na companhia, endereço eletrônico - da formação pelos meios de comunicação, num
companhia e outro que possa acessar ambiente o mais realista possível.
desde uma conexão remota - números Estas práticas têm que ser inesperadas,
de telefones da empresa, da residência quanto a data, hora e tipologia da crise, para
e dos celulares). 3
Issues - do inglês, significa neste exemplo, pro-
blemas.
• Banco-de-dados de contatos com to-

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dar maior veracidade e conseguir os melho- ser uma fonte de oportunidades, que infeliz-
res resultados na formação dos porta-vozes. mente, só podem surgir nesses momentos di-
fíceis.
A exposição pública gratuita a que se
4 As novas tecnologias da
vê submetida uma empresa quando está so-
informação como inimigos ou frendo uma crise não conseguirá nunca mais.
aliados em momentos de crises O público estará mais atento que o normal
sobre o que aconteça com uma empresa en-
A chegada das novas tecnologias significou o
quanto durem os acontecimentos.
acesso massivo a toda informação ao mesmo
Neste sentido, se se gestiona bem uma
tempo, em qualquer parte do mundo. Isto
crise, se tem a oportunidad de atenuar o
tem suas vantagens e incovenientes na hora
signo negativo da cobertura mediática e, in-
de gestionar uma crise.
clusive, é possível lançar mensagens positi-
Os maiores incovenientes estão na capa-
vos sobre a empresa, seus produtos e servi-
cidade de multiplicação de um fato simples,
ços.
até transformá-lo num acontecimento de no-
Esta oportunidade não tem que ser vista
toriedade inusitada. Além do mais, existem
nos últimos momentos da crise, quando a
muchos issues que são produto dos rumores
atenção aos fatos esteja decaindo e as mensa-
que circulam pela Internet, através de foruns,
gens sejam vista como uma reação retardada
listas de discussão, etc.
e suspeita por parte da empresa. Seria re-
Como exemplo, podemos apontar os ru-
comendável buscar a oportunidade desde os
mores de supostos analistas financeiros que
primeiros instantes, ainda que isso nem sem-
a cada dia fazem subir ou cair as ações de
pre seja possível e até mesmo desaconselhá-
empresas e as moedas dos países.
vel algumas vezes.
Entre as vantagens, podemos destacar a
Um clássico exemplo de como aprovei-
capacidade de manter uma gestão telemá-
tar uma crise foi protagonizado por Johnson
tica da crise, através de nodos dedicados de
&Johnson em Estados Unidos, em 1986. Na-
acesso a nível mundial, nos quais se atua-
quele ano alguém colocou cápsulas envene-
liza o transcurso dos acontecimentos, se co-
nadas com cianureto em frascos de Tylenol
loca à disposição dos dirigentes os documen-
que já estavam nas lojas. Morreram sete pes-
tos que posteriormente se publicarão, assim
soas. A empresa tomou a decisão de recolher
como a capacidade de distribuir informação
todo o produto (com um custo de 300 mi-
de forma imediata.
lhões de dólares), entrou em contato com as
Cada vez mais jornalistas de todo o mundo
famílias das vítimas para oferecer seu apoio
estão buscando informação diretamente das
e adotou novas medidas de segurança para
páginas web das empresas.
suas embalagens.
Johnson & Johnson transmitiu uma ima-
5 As crises como oportunidade gem de preocupação pela segurança de seus
produtos, de interesse pelas pessoas e de so-
Os que vêem nas crises unicamente pro-
lidez em sua gestão. Isto foi reconhecido pe-
blemas, se esquecem que também podem
los meios e pelo público, que continua tendo

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Tylenol como um dos analgésicos líderes de cia da comunicação será possível prevenir
mercado. acontecimentos indesejáveis que antes te-
Deve-se pensar que não é por casualidade riam sido inevitáveis. O que está claro é que
que uma civilização milenaria como a chi- isso é possível apenas se existe capacidade e
nesa tenha composto a palavra crise com interesse para comunicar-se de forma trans-
dois símbolos que representam "o perigo"e parente, continuada e próxima às pessoas.
"a oportunidade".
7 Referência bibliográfica
6 A comunicação também serve
WILCOX, D. L., AULT, P.H., AGEE, W.K. e
para evitar crises CAMERON, G.T. Relaciones Públicas.
Fazendo um trocadilho com a expressão que Estrategias y tácticas. 6a ed. Pearson
esteve tão de moda nos anos noventa em Educación. Madrid. 2001.
E.U.A.: "It’s the economy, stupids", agora
mais que nunca se pode dizer a seguinte 7.1 Referências webliográficas
frase: It’s the communication, stupids.
IABC - International Association of Busi-
Existem muitas situações contigentes que
ness Communicators <www.iabc.com>
poderiam haver sido tratadas com mais trans-
Kent Jarrell, Senior Vice President,
parência e uma comunicação mais fluida.
Director-Litigation Communications
Inclusive, há quem sustente que os novos
(14 de agosto de 2002).
conflitos internacionais teriam sido evitados
com uma maior informação. Infotoday.com <www.infotoday.com/mls/
O crescente aumento das tensões entre oct99/story.htm> Lani Yoshimura (24
Oriente e Ocidente se deve aos preconceitos de agosto de 2002).
sobre as civilizações de um e de outro lado.
Os árabes, são vistos como seres fundamen- West.net <www.west.net/∼wwmr/primer/mo
talistas, incapazes de adequar-se aos tempos, dule6.htm> Steven R. van Hook (24 de
maltratadores de mulheres, violentos, etc. agosto de 2002).
Os ocidentais, são vistos como seres liberti-
nos e sem religião, movidos por seus interes-
ses econômicos, arrasando o meio-ambiente,
etc.
Pelo lado empresarial, a desconfiança que
as manobras pouco claras de seus dirigentes
provoca nos mercados causa grandes perdas
em bolsa e um sem-fim de problemas agre-
gados, como demissões massivas, encolhi-
mento de investimentos, etc.
Como conclusão, se pode afirmar que com
uma maior consciência sobre a importân-

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