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O Novo C Digo Civil Comentado - Livro IV - Direito de Familia e Sucess Es I
O Novo C Digo Civil Comentado - Livro IV - Direito de Familia e Sucess Es I
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LIVRO IV
DO DIREITO DE FAMÍLIA
II
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O Novo Código Civil — Do Direito de Família
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Capítulo I — Disposições Gerais
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LIVRO IV
DO DIREITO DE FAMÍLIA
Coordenação Geral:
Heloisa Maria Daltro Leite
Coordenação Acadêmica:
Augusto Dourado
Maria da Conceição Lopes de Souza Santos
Autores:
Andréa Rodrigues Amin
Angela Maria Silveira dos Santos
Bianca Mota de Moraes
Daniela Farias Tavares
Galdino Augusto Coelho Bordallo
Heloisa Maria Daltro Leite
Katia Regina Ferreira Lobo Andrade Maciel
Leônidas Filippone Farrulla Junior
Lucia Maria Teixeira Ferreira
Lucia Mothé Glioche
Maria Beatriz P. F. Câmara
Maria Luiza De Lamare São Paulo
Nelcy Pereira Lessa
Patricia Silveira Tavares
Regina Ghiaroni
Roberta da Silva Dumas Rego
Virgilio Panagiotis Stavridis
IV IV
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O Novo
O Novo
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Código
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Código
CivilCivil
○ ○
— Do
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— Direito
Do Direito
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de Família
de Família
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To d o s o s d i r e i t o s r e s e r v a d o s e p r o t e g i d o s p e l a L e i 9 . 6 1 0 , d e 1 9 . 2 . 1 9 9 8 .
É proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios, bem como a produção
de apostilas, sem autorização prévia, por escrito, da Editora.
CATALOGAÇÃO NA FONTE
DO DEPARTAMENTO NACIONAL DO LIVRO
N945
O novo código civil: livro IV do direito de família / Andréa
Rodrigues Amin...[et al.]; coord. Heloisa Maria Daltro Leite. –
Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2002.
576p.; 23 cm
ISBN: 85-353-0248-4
CDD: 346.81
PREFÁCIO
V
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O Novo Código Civil — Do Direito de Família
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APRESENTAÇÃO
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O Novo Código Civil — Do Direito de Família
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INTRODUÇÃO
O novo Código Civil, embora atualize o Código anterior
dotando-o de institutos novos, também inclui em sua sistemáti-
ca matéria contida em leis especiais promulgadas após 1916,
devendo amoldar-se aos princípios constitucionais.
Incorpora ele, portanto, diversas normas que já se encon-
travam em plena vigência, com destaque para a área do Direito
de Família, na qual há muito se revelou impositivo um ordena-
mento legal que refletisse as mudanças culturais ocorridas no
século passado e que inspiraram princípios consagrados na
Constituição da República promulgada durante sua longa tra-
mitação.
A presente obra representa tentativa de abordagem críti-
ca do novedio diploma legal, no que concerne à sua missão de
atualizar o Código anterior e consolidar regras de leis esparsas,
sobretudo à luz dos referidos princípios constitucionais, entre
os quais se destacam os de repúdio a discriminações relativas à
mulher, a algumas formas de constituição da família e aos fi-
lhos. Quanto a estes, muito se salientou a importância da Dou-
trina de Proteção Integral, que abrange o Princípio do Melhor
Interesse da Criança e do Adolescente, norteamento para o
aplicador das leis referentes à família.
Pela exímia pena de ilustres membros do Ministério Pú-
blico fluminense, expôs-se o resultado da codificação, apontan-
do-se os louváveis acertos e as naturais imperfeições desta. Há
sugestões de interpretação dos dispositivos, com base no enten-
dimento doutrinário e jurisprudencial gerado pelo Código ante-
rior, pela legislação especial aproveitada e pelas próprias re-
gras constitucionais auto-aplicáveis, reconhecendo-se também
que muito ainda está para ser construído pelos juristas. A pers-
pectiva é positiva, mas realista, iluminada pela experiência prá-
tica decorrente da missão, que já vem sendo exercida pelo
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O Novo Código Civil — Do Direito de Família
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SUMÁRIO
PREFÁCIO .................................................................................................. v
APRESENTAÇÃO ..................................................................................... vii
INTRODUÇÃO ........................................................................................... ix
TÍTULO I – DO DIREITO PESSOAL ........................................................ 1
SUBTÍTULO I – DO CASAMENTO .......................................................... 3
Capítulo I – Disposições Gerais (arts. 1.511 – 1.516) .......................... 3
Capítulo II – Da Capacidade para o Casamento (arts. 1.517 – 1.520)
17
Capítulo III – Dos Impedimentos (arts. 1.521 – 1.522) ..................... 23
Capítulo IV – Das Causas Suspensivas (arts. 1.523 – 1.524) ........... 31
Capítulo V – Do Processo de Habilitação para o Casamento
(arts. 1.525 – 1.532) ........................................................................ 37
Capítulo VI – Da Celebração do Casamento (arts. 1.533 –
1.542) ................................................................................................. 47
Capítulo VII – Das Provas do Casamento (arts. 1.543 –
1.547) ................................................................................................. 63
Capítulo VIII – Da Invalidade do Casamento (arts. 1.548 – 1.564) . 67
Capítulo IX – Da Eficácia do Casamento (arts. 1.565 –
1.570) ............................................................................................... 111
Capítulo X – Da Dissolução da Sociedade e do Vínculo
Conjugal (arts. 1.571 – 1.582) ....................................................... 123
Capitulo XI – Da Proteção da Pessoa dos Filhos (arts. 1.583 – 1.590)
139
SUBTÍTULO II – DAS RELAÇÕES DE PARENTESCO .................... 165
Do Parentesco ..................................................................................... 169
Capítulo I – Disposições Gerais (arts. 1.591 – 1.595) ...................... 171
Capítulo II – Da Filiação (arts. 1.596 – 1.606) ................................. 181
Capítulo III — Do Reconhecimento dos Filhos (arts. 1.607 –
1.617) ................................................................................................... 219
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O Novo Código Civil — Do Direito de Família
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TÍTULO I
DO DIREITO PESSOAL
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O Novo Código Civil — Do Direito de Família
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Capítulo I — Disposições Gerais
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Subtítulo I
DO CASAMENTO
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
mento civil, único válido nos termos do art. 108 do Decreto 181,
de 24 de janeiro último, precederá sempre as cerimônias religio-
sas de qualquer culto, com que desejam solenizá-la os nubentes.
O ministro de qualquer confissão que celebrar as cerimônias re-
ligiosas do casamento antes do ato civil será punido com seis
meses de prisão e multa da metade do tempo”. Com tal determi-
nação, pretendia o legislador desestimular a realização de ceri-
mônias religiosas sem o correspondente casamento civil, dei-
xando os nubentes a descoberto da proteção legal, além de pôr
em relevo a soberania Estatal. Em grande parte dos países oci-
dentais, o casamento civil obrigatório caracterizou um dos as-
pectos do cisma entre o Estado e a Igreja.
A obrigatória precedência da celebração do casamento ci-
vil não inibia os cônjuges de contraírem casamento religioso e
de fazê-lo segundo seu culto, embora nenhum valor jurídico fos-
se atribuído à solenidade religiosa, pois esta era facultativa.
O casamento civil obrigatório foi consagrado na Carta
Constitucional de 1891. Enquanto o Estado só emprestava efei-
tos jurídicos ao casamento civil, para o ordenamento religioso
era válido exclusivamente o casamento religioso, impondo aos
nubentes a dupla celebração. Tal situação arrastou-se até 1934,
quando a nova Constituição atribuiu efeitos civis ao casamento
celebrado em forma religiosa.
Cumpre salientar que não foi instituído outro tipo de ca-
samento, admitindo-se tão-somente formas de celebração do
casamento civil. Este é o sistema que perdura até os dias atuais.
Desta forma, buscou o legislador adequar o sistema matrimonial
às peculiaridades históricas e sócio-culturais do povo brasileiro,
tão profundamente marcado pela religiosidade.
Capítulo II
DA CAPACIDADE PARA O CASAMENTO
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O Novo Código Civil — Do Direito de Família
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Capítulo III
DOS IMPEDIMENTOS
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O Novo Código Civil — Do Direito de Família
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VI — as pessoas casadas;
ção. Esta não foi, contudo, a solução adotada pelo sistema pá-
trio, em razão do princípio da presunção de inocência, com sede
constitucional.
Capítulo IV
DAS CAUSAS SUSPENSIVAS
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O Novo Código Civil — Do Direito de Família
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Capítulo V
DO PROCESSO DE HABILITAÇÃO
PARA O CASAMENTO
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O Novo Código Civil — Do Direito de Família
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Capítulo VI
DA CELEBRAÇÃO DO CASAMENTO
Capítulo VII
DAS PROVAS DO CASAMENTO
Capítulo VIII
DA INVALIDADE DO CASAMENTO
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O Novo Código Civil — Do Direito de Família
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Azevedo Ltda., Rio de Janeiro, 12ª edição, 1960, pág. 54; Pontes de
Miranda, Tratado de Direito de Família, Volume I, Direito Matrimo-
nial, atualizado por Vilson Rodrigues Alves, Editora Bookseller, São
Paulo, 2001, pág. 313; Eduardo Espínola, A Família no Direito Civil
Brasileiro, atualizado por Ricardo Rodrigues Gama, Editora
Bookseller, São Paulo, 2001, pág. 68; Caio Mário da Silva Pereira,
Instituições de Direito Civil, Volume V, Editora Forense, Rio de Janei-
ro, 1990, pág. 79; Silvio Rodrigues, Direito Civil, Volume 6, Direito de
Família, Editora Saraiva, São Paulo, 18ª edição, 1993, pág. 81.
2 1 In Tratado de Direito de Família, Volume I, Direito Matrimonial, atua-
lizado por Vilson Rodrigues Alves, Editora Bookseller, São Paulo, 2001,
pág. 314.
22 Clóvis Beviláqua, Código Civil dos Estados Unidos do Brasil Comen-
tado, Volume II, atualizada por Achilles Bevilaqua, Editora Paulo de
Azevedo Ltda., Rio de Janeiro, 12ª edição, 1960, pág. 54.
23 Eduardo Espínola, A Família no Direito Civil Brasileiro, atualizado
por Ricardo Rodrigues Gama, Editora Bookseller, São Paulo, 2001,
pág. 68; Caio Mário da Silva Pereira, Instituições de Direito Civil,
Volume V, Editora Forense, Rio de Janeiro, 1990, pág. 79; Silvio
Rodrigues, Direito Civil, Volume 6, Direito de Família, Editora Sarai-
va, São Paulo, 18ª edição, 1993, pág. 81.
Capítulo VIII — Da Invalidade do Casamento
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3 6 Art. 183, XI. Não podem casar: os sujeitos ao pátrio poder, tutela, ou
curatela, enquanto não obtiverem, ou lhes não for suprido o consenti-
mento do pai, tutor ou curador.
37 Art. 212. A anulação do casamento contraído com infração do n. XI do
art. 183 só pode ser requerida pelas pessoas que tinham o direito de
consentir e não assistiram ao ato.
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O Novo Código Civil — Do Direito de Família
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3 8 Tal impedimento nos foi legado pelo Código Canônico. A idéia era
presumir que o cônjuge supérstite teria aversão pelo assassino de seu
consorte, por isso havia o impedimento absoluto. Alguns autores, como
Orlando Gomes, criticavam a previsão legal. O Novo Código Civil não
considera mais tal presunção. Assim, se não ocorre tal aversão, é pos-
sível o casamento, pois não há mais vedação legal.
39 Pas de nullité sans texte.
40 Caio Mário da Silva Pereira, Instituições de Direito Civil, Volume V,
Editora Forense, Rio de Janeiro, 1990, p. 81.
Capítulo VIII — Da Invalidade do Casamento
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7 6 Maria Helena Diniz, Código Civil Anotado, Editora Saraiva, São Pau-
lo, 1995, pág. 209; Sílvio Rodrigues, Direito Civil, Volume 6, Direito
de Família, Editora Saraiva, São Paulo, 18ª edição, 1993, pág. 94.
77 Caio Mário da Silva Pereira, Instituições de Direito Civil, Volume V,
Editora Forense, Rio de Janeiro, 1990, pág. 86.
Capítulo VIII — Da Invalidade do Casamento
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107 Clóvis Beviláqua, Código Civil dos Estados Unidos do Brasil Comen-
tado, Volume II, atualizado por Achilles Bevilaqua, Editora Paulo de
Azevedo Ltda., Rio de Janeiro, 12ª edição, 1960, pág. 77.
108 Pontes de Miranda, in Tratado de Direito de Família, Volume I, Direi-
to Matrimonial, atualizado por Vilson Rodrigues Alves, Editora
Bookseller, São Paulo, 2001, pág. 385.
109 Sílvio Rodrigues, Direito Civil, Volume 6, Direito de Família, Editora
Saraiva, São Paulo, 18ª edição, 1993, pág. 107.
Capítulo VIII — Da Invalidade do Casamento
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110 Clóvis Beviláqua, Código Civil dos Estados Unidos do Brasil Comen-
tado, Volume II, atualizado por Achilles Bevilaqua, Editora Paulo de
Azevedo Ltda., Rio de Janeiro, 12ª edição, 1960, pág. 88.
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O Novo Código Civil — Do Direito de Família
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Capítulo IX
DA EFICÁCIA DO CASAMENTO
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O Novo Código Civil — Do Direito de Família
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117 Art. 233, caput, primeira parte. O marido é o chefe da sociedade con-
jugal, função que exerce com a colaboração da mulher, no interesse
comum do casal e dos filhos.
118 Art. 240, parágrafo único. A mulher poderá acrescer aos seus os ape-
lidos do marido.
119 Sílvio Rodrigues, Direito Civil, Volume 6, Direito de Família, Editora
Saraiva, São Paulo, 18ª edição, 1993, pág. 154.
120 O Novo Direito de Família, Editora Saraiva, 13ª edição, 2000, São
Paulo, pág. 80.
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O Novo Código Civil — Do Direito de Família
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123 Clóvis Beviláqua, Código Civil dos Estados Unidos do Brasil Comen-
tado, Volume II, atualizado por Achilles Bevilaqua, Editora Paulo de
Azevedo Ltda., Rio de Janeiro, 12ª edição, 1960, pág. 87.
124 Caio Mário da Silva Pereira, Instituições de Direito Civil, Volume V,
Editora Forense, Rio de Janeiro, 1990, pág. 100.
125 Carlos Celso Orcesi da Costa, Tratado do Casamento e do Divórcio, 1º
Volume, Editora Saraiva, 1987, pág. 303.
126 Caio Mário da Silva Pereira, Instituições de Direito Civil, Volume V,
Editora Forense, Rio de Janeiro, 1990, pág. 101.
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O Novo Código Civil — Do Direito de Família
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Código Civil de 1916. É certo que o art. 3º, III, do Novo Código
Civil estabelece ser absolutamente incapaz os que, mesmo por
uma causa transitória, não puderem exprimir sua vontade. Aque-
les que estão privados de consciência, por enfermidade ou aci-
dente, estão sujeitos à interdição, pois não podem expressar sua
vontade. Mas, se não fosse criada a presente hipótese, seria ne-
cessário, para que o cônjuge exercesse a chefia da conjugal,
que o outro fosse interditado e a sentença transitasse em julga-
do. Em estando expressamente prevista a situação, um cônju-
ge, diante de doença ou fato acidental que retire do outro a cons-
ciência, assumirá, de pleno direito, o papel de chefe da socieda-
de conjugal.
Capítulo X — Da Dissolução da Sociedade e do Vínculo Conjugal
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Capítulo X
DA DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE
E DO VÍNCULO CONJUGAL
128 Wald, Arnoldo. Curso de Direito Civil Brasileiro, vol. IV, Direito de
Família, São Paulo, Revista dos Tribunais, 1998, 11ª ed., p. 141.
129 Pontes de Miranda. Tratado de Direito de Família, Volume II, Direito
Matrimonial (Continuação), 1ª ed., 2001, Editora Bookseller, p. 450.
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130 Papa dos Santos, Regina Beatriz Tavares da Silva. Artigos intitulados,
“Dever de Assistência Imaterial entre cônjuges e Causas Culposas da
Separação Judicial” — Repertório de Jurisprudência e Doutrina so-
bre Direito de Família, Aspectos constitucionais, civis e processuais,
Volume 2, 1995, Editora Revista dos Tribunais, p. 229-250.
Capítulo X — Da Dissolução da Sociedade e do Vínculo Conjugal
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129
○ ○
134 Cahali, Yussef Said. Divórcio e Separação, tomo I, 8ª ed, Editora Re-
vista dos Tribunais, p. 347.
Capítulo X — Da Dissolução da Sociedade e do Vínculo Conjugal
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133
○ ○
136 Tepedino, Gustavo. Temas de Direito Civil, 2ª ed. 2001, Editora Reno-
var, p. 376.
137 Dias, Maria Berenice. Da Separação e do Divórcio.
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Capítulo XI
DA PROTEÇÃO DA PESSOA DOS FILHOS
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144 Lei nº 6.515, de 26-12-77, que revoga os arts. 325 a 328, do Código
Civil, regulamentando a proteção da pessoa dos filhos, no capítulo I,
seção II, em seus arts. 9º a 16, dispondo:
Art. 9º. No caso de dissolução da sociedade conjugal pela separação
judicial consensual (art. 4º), observar-se-á o que os cônjuges acorda-
rem sobre a guarda dos filhos.
Art.10. Na separação judicial fundada no caput do art. 5º, os filhos
menores ficarão com o cônjuge que a ela não houver dado causa.
§ 1º. Se pela separação judicial forem responsáveis ambos os cônju-
ges, os filhos menores ficarão em poder da mãe, salvo se o juiz verifi-
car que de tal solução possa advir prejuízo de ordem moral para eles.
§ 2º. Verificado que não devem os filhos permanecer em poder da
mãe nem do pai, deferirá o juiz a sua guarda a pessoa notoriamente
idônea da família de qualquer dos cônjuges.
Art.11. Quando a separação judicial ocorrer com fundamento no § 1º
do art. 5º, os filhos ficarão em poder do cônjuge em cuja companhia
estavam durante o tempo de ruptura da vida em comum.
Art.12. Na separação judicial fundada no § 2º do art. 5º, o juiz defe-
rirá a entrega dos filhos ao cônjuge que estiver em condições de assu-
mir, normalmente, a responsabilidade de sua guarda e educação.
Capítulo XI — Da Proteção da Pessoa dos Filhos
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143
○ ○
149 Citado por Waldyr Grisard Filho, Guarda Compartilhada, pág. 440,
in Direito de Família — Aspectos constitucionais, civis e processuais,
vol. 04, Coord. Tereza Arruda Alvim e Eduardo de Oliveira Leite, 1999,
RT, SP.
150 Direito de Família Brasileiro, p. 163, 2001, Ed. Juarez de Oliveira,
SP.
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O Novo Código Civil — Do Direito de Família
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projeto de lei 151 que teve por objetivo definir a guarda compar-
tilhada, bem como estabelecer os casos em que será possível.
Dessa forma, chega-se à conclusão de que o legislador des-
perdiçou ótima oportunidade de regulamentar essas modalida-
des de guarda, não se podendo continuar indiferente a algo que
já vem sendo aplicado, na prática, por algumas famílias.
Ademais, ao delinear na Lei brasileira as condições míni-
mas para a concessão de tais modalidades de guarda, frutos do
direito estrangeiro, de certa forma o legislador estaria democra-
tizando tais modelos, até agora utilizados por poucas e abasta-
das famílias.
Pode-se, assim, concluir que o art. 1.583 do NCC pratica-
mente repetiu o teor do disposto no art. 325 do Código Civil de
1916, revogado pelo art. 9º da Lei nº 6.515/77.
Como se observa, o legislador, nesse dispositivo, apenas
se valeu da oportunidade para atualizar a legislação em rela-
ção à moderna terminologia no campo do desfazimento das re-
lações conjugais, utilizando-se das expressões “dissolução da so-
ciedade conjugal ou do vínculo conjugal pela separação judicial
por mútuo consentimento ou pelo divórcio direto consensual”,
com o propósito de regulamentar as relações jurídicas relativas
à união conjugal reconhecidas no nosso ordenamento jurídico.
rificar que os interesses dos filhos não estão ou não foram devi-
damente respeitados pelo acordo estabelecido por seus pais.
A preocupação do juiz não poderá cingir-se, apenas, à con-
trovérsia entre os litigantes, mas deverá se ater, especialmente,
ao bem-estar do filho menor ou incapaz, de forma que os seus
interesses se sobreponham aos interesses de seus pais. Para uma
solução mais correta e justa, o juiz poderá valer-se, inclusive, de
equipes interprofissionais na elaboração de laudos psicológicos
e sociais.
Quanto ao parágrafo, verifica-se que a orientação do di-
reito moderno é no sentido de ser resguardado e respeitado sem-
pre o espaço psicomaternal e paternal em relação aos filhos, tanto
que este dispositivo somente se aplica às hipóteses em que res-
tar efetivamente comprovada a falta de condições dos genitores
para manter os seus filhos em sua companhia.
Observa-se também que o legislador, na esteira das nor-
mas estabelecidas no Estatuto da Criança e do Adolescente, ao
tratar da guarda dos filhos na separação litigiosa, ampliou o
leque de pessoas capazes de assumir essa obrigação, de vez que
passou a permitir que os filhos fiquem sob a guarda de pessoa
notoriamente idônea, da família de qualquer dos cônjuges, não
importando se pertencente à família do cônjuge culpado ou não,
devendo ser levado em conta, tão-somente, o grau de parentesco
e relação de afinidade e afetividade, donde se conclui que o le-
gislador, de forma expressa, começou a preocupar-se, efetiva-
mente, com o bem-estar dos filhos.
Como a guarda se constitui em um dos atributos do poder
familiar, não se confundindo e nem se exaurindo nesse poder, o
pai ou a mãe não detentores da guarda permanecem com o di-
reito de visitas e fiscalização, além da obrigação alimentar.
Quanto ao direito de visita, necessário ressaltar que este
não pertence somente aos pais, detendo-o, especialmente, os fi-
lhos. Os pais têm o dever de guarda de seus filhos e, quando
ocorre a separação, aquele que não fica em companhia do filho
tem o dever de visitá-lo, já que este direito pertence ao filho.
Trata-se de um direito fundamental da criança, vez que o art.
229, da Constituição Federal determina ser um dever dos pais a
assistência ao filho menor, podendo-se entender que a visitação
se inclui em forma de assistir o desenvolvimento emocional do
filho. Da mesma forma, o Estatuto da Criança e do Adolescente
disciplina, em seu art. 22, que os pais têm o dever de cumprir e
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Subtítulo II
DAS RELAÇÕES DE PARENTESCO
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O Novo Código Civil — Do Direito de Família
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
155 O art. 227, § 6º, da Constituição Federal dispõe que “os filhos, havi-
dos ou não da relação de casamento, ou por adoção, terão os mesmos
direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discrimi-
natórias relativas à filiação”.
156 Ressaltamos que nos filiamos à corrente doutrinária dominante, re-
presentada por diversos autores contemporâneos, como Norberto
BOBBIO, que sustenta que os princípios são autênticas normas jurí-
dicas, dotadas de todas as suas características.
Subtítulo
Capítulo I II——Disposições
○ ○ ○ ○
Das Relações
○ ○ ○ ○
de Parentesco
Gerais
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
167
○ ○
DO PARENTESCO
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
171
172
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O Novo Código Civil — Do Direito de Família
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165 Artigo 10 da lei 8.560/1992: “São revogados os arts. 332, 337 e 347 do
Código Civil e demais disposições em contrário”.
166 V. artigo da autora intitulado Tutela da Filiação, na obra coordenada
pela Professora Tânia da Silva PEREIRA, O melhor interesse da crian-
ça: um debate interdisciplinar. Rio de Janeiro: Renovar, 2000.
176
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O Novo Código Civil — Do Direito de Família
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Pedro
Joãozinho
(Fig. 1)
Capítulo II
DA FILIAÇÃO
181
182
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O Novo Código Civil — Do Direito de Família
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Capítulo III
DO RECONHECIMENTO DOS FILHOS
Obs.: O artigo 355 foi superado pelo art. 227, § 6º, da Constitui-
ção Federal, pelo artigo 26 da Lei 8.069 (Estatuto da Crian-
ça e do Adolescente) e pela Lei 8.560/92, visto que foram
abolidas as designações discriminatórias da filiação.
219
220
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O Novo Código Civil — Do Direito de Família
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1. Reconhecimento do Nascituro
2. Irrevogabilidade do Reconhecimento
225 Instituições do Direito civil, vol. V. 11ª ed. Rio de Janeiro: Forense,
1997, p. 192.
Capítulo III — Do Reconhecimento dos Filhos
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
227
○ ○
230 Código Civil Anotado. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 1997, p. 332.
234
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O Novo Código Civil — Do Direito de Família
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Capítulo IV
DA ADOÇÃO
235 Curso de Direito Civil Brasileiro, vol. IV, pág. 183, 8ª ed. revista e
ampliada e atualizada com a colaboração de Luiz Murillo Fábregas,
RT, São Paulo, 1991.
236 Vocabulário jurídico, p. 40, 16ª ed., atualizada por Nagib Slaibi Filho
e Geraldo Magela Alves, Ed. Forense, Rio de Janeiro, 1999.
237
238
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
O Novo Código Civil — Do Direito de Família
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
237 Direito da Infância e da Juventude, p. 149, ed. Del Rey, Belo Horizon-
te, 2001.
238 Sobre as cinco correntes mencionadas, remetemos ao excelente traba-
lho sobre adoção, dissertação de mestrado de Patrícia Silveira Tavares,
ainda inédito, p. 15-17, intitulado A Adoção após a Constituição Fe-
deral de 1988, aprovada pela banca examinadora em 19 de abril de
2002. Por todos, Chaves, Antônio, Da Adoção, p. 29-31, Del Rey, Belo
Horizonte, 1995, discorre sobre as correntes doutrinárias sobre a na-
tureza jurídica da adoção.
Capítulo IV — Da Adoção
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
239
○ ○
2. Evolução
239 Adotam esta posição, entre outros: Tavares, José de Faria, ob. cit.;
Oliveira, J. M. Leoni Lopes de, Guarda, Tutela e Adoção, p. 151/2, 4ª
ed., Lumen Juris, Rio de Janeiro, 2001.
240 Aquele a quem a natureza não deu filhos pode adotar um, para que
não cessem as cerimônias fúnebres, Código de Manu, IX, 10, citado
por Fustel de Coulanges, em A Cidade Antiga, p. 50, 4ª ed., Martins
Fontes, São Paulo, 1998.
240
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
O Novo Código Civil — Do Direito de Família
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
3. A Constituição Federal
5. Maior de 18 Anos
249 Código Civil Brasileiro Interpretado, vol. VI, p. 10, 12ª ed., Freitas
Bastos, Rio de Janeiro, 1989.
Capítulo IV — Da Adoção
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
249
○ ○
1. Consentimento
2. Concordância do Adotando
3. Dispensa do Consentimento
4. Revogabilidade do Consentimento
252 Sobre este ponto de vista, existe estudo recente, divulgado no Boletim
IBDFAM nº 13, jan/fev. 2002, de Maria Antonieta Pisano Motta,
intitulado Mães abandonadas: a entrega de um filho em adoção, pu-
blicado pela Cortez Editora.
254
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
O Novo Código Civil — Do Direito de Família
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Uma única pessoa pode pleitear adoção, haja vista que esta
tem como objetivo dar filhos a quem não podia tê-los. Na época
da promulgação do Código Civil de 1916 e até recentemente,
não gerava boa repercussão social o fato de que pessoas não ca-
sadas tivessem filhos. Assim, os solteiros, para tornarem con-
creto o sentimento de paternidade que traziam latente, teriam
que lançar mão da adoção.
Há que utilizar-se semelhante raciocínio na atual pers-
pectiva da adoção: a assistencialista. A exigência de que o re-
querente da adoção seja casado importa em obstáculo a que
se retirem crianças e adolescentes de uma vida de infortúnios
para colocá-los no seio de uma família. Enfim, não se pode ter
como pressuposto à postulação da adoção o estado civil do re-
querente.
Como se verifica, a regra é que uma única pessoa postule a
adoção, constituindo exceção a existência de dois adotantes, cir-
cunstância que só ocorrerá se casados ou vivendo em união es-
tável estes.
Deve-se destacar, de princípio, que o emprego da locução
união estável é muito mais próprio, tanto prática quanto juridi-
camente, do que o termo concubinos utilizado pelo Estatuto da
Criança e do Adolescente. A inserção da primeira se fez para
compatibilizar o Novo Código com o texto constitucional (art.
226, § 3º), sendo certo que este último apenas deu foros legais e
formais à situação que sempre ocorreu em nossa sociedade, qual
seja, à existência de casais em “união estável” (obviamente sem
serem casados), circunstância que pudores do legislador oculta-
vam ou ignoravam.
3. Estágio de Convivência
256 Moraes, Walter. Adoção e Verdade, p. 119 e segs., RT, São Paulo, 1974.
257 Como mais um argumento para que não reste nenhuma dúvida de que
a filiação é jurídica, e não biológica, lembramos a regra existente no
direito revogado, de distinção dos filhos. Nenhum direito era reconhe-
cido aos filhos adulterinos e incestuosos, que eram filhos oriundos de
procriação, biológicos, portanto. Não possuíam nenhum direito, não
podendo ser, sequer, reconhecidos juridicamente. Se a filiação não fosse
uma criação jurídica, não se poderia colocar nenhum impedimento a
que determinada classe de filhos viesse a ser rechaçada em seus di-
reitos para com seus genitores, pois todos os filhos havidos da procri-
ação são biológicos.
262
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
O Novo Código Civil — Do Direito de Família
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
1. Processo Judicial
2. Adoção de maiores
3. Sentença Constitutiva
P r e t e n d e u o l e g i s l a d o r, m a i s u m a v e z , e m e v i d e n t e
distorção do aspecto estritamente legislativo de sua função, clas-
sificar os institutos jurídicos.
Classificou a sentença que concede a adoção como
constitutiva. Sentença constitutiva é aquela que cria, extingue
ou modifica uma situação jurídica, após sua prolação.
Nenhuma dúvida existe de que, com a adoção, cria-se um
estado jurídico novo para adotante e adotado, já que se rompe
um vínculo de parentesco para que se crie outro, em seu lugar,
de imediato. O adotando corta todos os liames jurídicos para
com seus pais biológicos e demais parentes, passando a estabe-
lecer nova relação de parentesco com a família substituta. Como
a situação gera efeitos apenas com o trânsito em julgado da sen-
tença constitutiva, aqueles se produzem ex nunc.
Desta vez o legislador acertou em sua classificação, ape-
sar de a técnica mais correta de legislar ser aquela em que o
legislador se restringe à sua função, deixando para a doutrina
a classificação. Melhor seria que o texto do parágrafo único ter-
minasse na palavra “sentença”.
4. Nascituro
261 Tavares, José de Faria, ob. cit., p. 73 e segs.; Chaves, Antônio. Ob. cit,
p. 164 e segs.
262 O fato de não mais haver possibilidade de adoção de nascituro em
face da nova legislação não importa em dizer que os direitos deste
deixaram de ser preservados. Como exemplo tem-se a regra do art.
1.609 do NCC, que prevê a possibilidade de reconhecimento de filho
antes do advento de seu nascimento. Sobre a mencionada norma, re-
mete-se ao comentário constante nesta obra, realizado pela Promoto-
ra de Justiça Lúcia Maria Teixeira Ferreira.
268
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
O Novo Código Civil — Do Direito de Família
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
2. Impedimentos Matrimoniais
3. Adoção Unilateral
1. Sobrenome do Adotante
2. Modificação do Prenome
1. Efeitos da Adoção
269 A Convenção não faz uso da expressão domicílio para indicar o local
onde vivem o adotante e o adotando, preferindo a expressão residên-
cia habitual, o que difere da prática do Direito Brasileiro.
280
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
O Novo Código Civil — Do Direito de Família
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Capítulo V
DO PODER FAMILIAR
Seção I
Disposições Gerais
273 ELIAS, Roberto João. Pátrio Poder. São Paulo: Editora Saraiva, 1999,
p.12-14.
274 BEVILAQUA, Clóvis. Código Civil dos Estados Unidos do Brasil Co-
mentado. Rio de Janeiro: Editora Paulo de Azevedo Ltda.,1952,p. 357.
286
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
O Novo Código Civil — Do Direito de Família
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
2 7 9 ELIAS, Roberto João. Pátrio Poder. São Paulo: Ed. Saraiva, 1999,
p. 22.
Capítulo V — Do Poder Familiar
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
289
○ ○
Seção II
Do exercício do poder familiar
280 CAHALI, Yussef Said. Dos Alimentos. 3ªedição. São Paulo: Ed.Revista
dos Tribunais, 1999, p.684/685.
281 Em entrevista ao Boletim IBDFAM de setembro/outubro de 2001, p.4,
o professor JOÃO BAPTISTA VILLELA estabeleceu interessante di-
ferença entre o dever alimentar dos pais biológicos e o exercício do
poder parental: “... a procriação é uma proposta de paternidade. Se o
procriador ou a procriadora não a aceita, não estão aptos para o exer-
cício da paternidade ou da maternidade. Mas devem responder civil-
mente pelo ônus de terem posto uma pessoa no mundo, atribuindo-lhe
o necessário para o seu sustento. Caberá à sociedade empenhar-se para
que esta criança “rejeitada” (ainda que “alimentada”) encontre quem
a acolha como filho. Este, esta ou estes serão seus pais. Os demais
continuam apenas procriadores...”
Capítulo V — Do Poder Familiar
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
293
○ ○
Seção III
Da suspensão e extinção do poder familiar
TÍTULO II
DO DIREITO PATRIMONIAL
312
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O Novo Código Civil — Do Direito de Família
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Capítulo I — Disposições Gerais
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
313
○ ○
Subtítulo I
DO REGIME DE BENS ENTRE OS CÔNJUGES
Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
307 Rodigues, Sílvio. Direito Civil — Direito de família, 18ª edição, São
Paulo, Saraiva, 1993, v. VI, p.178.
Capítulo I — Disposições Gerais
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
321
○ ○
308 AGRAG — 70303/RJ, STF. Min. Rel. Moreira Alves, 2ª Turma, public.
DJ 13.06.1977, p.161.
322
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
O Novo Código Civil — Do Direito de Família
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Capítulo II
DO PACTO ANTENUPCIAL
321 Álvaro Villaça Azevedo e Regina Beatriz Tavares da Silva Papa dos
Santos, ob. cit., p.19/20.
Capítulo II — Do Pacto Antenupcial
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
337
○ ○
322 Álvaro Villaça Azevedo e Regina Beatriz Tavares da Silva Papa dos
Santos, ob. cit., p. 22.
338
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
O Novo Código Civil — Do Direito de Família
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Capítulo III — Do Regime da Comunhão Parcial
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
339
○ ○
Capítulo III
DO REGIME DA COMUNHÃO PARCIAL
326 Álvaro Villaça Azevedo e Regina Beatriz Tavares da Silva Papa dos
Santos, in RT 731, página 23.
327 Arnoldo Wald, na obra citada, fls. 428/437.
344
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
O Novo Código Civil — Do Direito de Família
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Capítulo IV
DO REGIME DE COMUNHÃO UNIVERSAL
328 Álvaro Villaça Azevedo e Regina Beatriz Tavares da Silva Papa dos
Santos na obra já referida.
Capítulo IV — Do Regime de Comunhão Universal
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
351
○ ○
Capítulo V
DO REGIME DE PARTICIPAÇÃO FINAL
NOS AQÜESTOS
353
354
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
O Novo Código Civil — Do Direito de Família
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
lha e do que não pode), por outro visou ele a preservar o real
conteúdo econômico do patrimônio até a época da dissolução da
sociedade conjugal, pois é somente nesta ocasião que o direito à
mencionada participação pode ser exercido.
Observemos, em abono desta tese, a redação do artigo
1.672, que aponta o momento da dissolução da sociedade conju-
gal como aquele no qual se apresenta a possibilidade de ser per-
quirido o direito ali assegurado, qual seja, o de obter a metade
dos bens adquiridos pelo casal, a título oneroso, na constância
do casamento (leia-se: durante a convivência).
Assim, além de considerar-se este entendimento muito mais
prático no que diz respeito à produção probatória, afigura-se
realmente mais justo que os bens sofram atualização até a épo-
ca em que efetivamente nasce o direito de obtê-los e não somen-
te até a data em que o casal deixou de conviver.
Capítulo VI
DO REGIME DE SEPARAÇÃO DE BENS
373
374
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
O Novo Código Civil — Do Direito de Família
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
342 “Instituições de Direito Civil”, vol. V., 2ª ed., Ed. Forense, p.128.
343 “Direito de Família”, 14ª ed., Ed. Forense, p.176.
344 “Direito Civil, Direito de Família”, vol. 6, 19ª ed., Ed. Saraiva, p.169/
170.
Capítulo VI — Do Regime de Separação de Bens
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
375
○ ○
Subtítulo II
DO USUFRUTO E DA ADMINISTRAÇÃO DOS BENS
DE FILHOS MENORES
381
382
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
O Novo Código Civil — Do Direito de Família
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Subtítulo III
DOS ALIMENTOS
351 Maria Helena Diniz, Código Civil Anotado, Editora Saraiva, 2ª edi-
ção, em comentário ao art. 396 do C. Civil, p. 354.
352 Clóvis Beviláqua, Direito de Família, § 78, p. 535, 2ª edição, Ramiro
M. Costa, 1905.
353 Art. 1.920 — O legado de alimentos abrange o sustento, a cura, o ves-
tuário e a casa, enquanto o legatário viver, além da educação, se ele
for menor (C. Civil).
387
388
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
O Novo Código Civil — Do Direito de Família
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
379 Maria Berenice Dias, Direito de Família e o novo Código Civil. Del-
Rey/IBDFAM, p. 75.
380 Francisco José Cahali, ob. cit. nota 357, p. 190/191.
Subtítulo III — Dos Alimentos
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
403
○ ○
sem exclusão ou redução dos anteriores, aos quais, por lei, está
obrigado”. 389 Assim, não se modificará a obrigação alimentar com
o novo casamento do devedor, mas o valor da prestação pode ser
reduzido, conforme o caso. 390
Na verdade, confrontando-se o texto do art. 30 da Lei do
Divórcio (se o cônjuge devedor da pensão vier a casar-se, o novo
casamento não alterará sua obrigação) com o art. 1.709 do novo
Código Civil, verifica-se, pela redação do dispositivo anterior,
que a preocupação, àquela época, era impedir a modificação da
obrigação em si, não o seu valor. O novo texto, já traduzindo a
evolução da jurisprudência, preocupa-se com a determinação de
que a obrigação alimentar não pode extinguir-se pelo novo ca-
samento do devedor de alimentos.
Com efeito, se a lei permite o divórcio, não pode impedir
que a pessoa divorciada se case novamente. E se o objeto da
pensão alimentícia depende não só das necessidades de quem
recebe, mas também dos recursos de quem presta (CC, art. 1.694
§ 1º), não faz sentido a expressa disposição de inalterabilidade
da pensão no momento em que o obrigado passa a ter, legitima-
mente, novos encargos sobre si; 391 até porque a obrigação de
392 M. Helena Diniz, Ob. citada nota 357, 17ª edição, p. 465/466.
393 Emenda nº 281, do Sen. Fernando Henrique Cardoso.
394 Segundo a jurisprudência dominante no C. Supremo Tribunal Federal
e nessa Corte, admissível é fixar-se a prestação alimentícia com base
no salário mínimo” (RSTF 96/322).
Subtítulo IV — Do Bem de Família
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
413
○ ○
Subtítulo IV
DO BEM DE FAMÍLIA
401 Sobre contrato de depósito, v. artigos 627 a 652 do novo Código Civil.
402 A respeito do assunto, v., ainda, Decreto-Lei nº 7.661/45 (Lei de Fa-
lências) e Lei nº 6.024/74 (Intervenção e liquidação extrajudicial de
instituições financeiras).
Subtítulo IV — Do Bem de Família
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
419
○ ○
403 De acordo com o artigo 166, incisos IV e V, do novo Código Civil é nulo
o negócio jurídico quando não revestir a forma prescrita em lei ou for
preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua
validade.
420
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
O Novo Código Civil — Do Direito de Família
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
TÍTULO III
DA UNIÃO ESTÁVEL
428
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O Novo Código Civil — Do Direito de Família
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Título III — Da União Estável
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
429
○ ○
429
430
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O Novo Código Civil — Do Direito de Família
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
de liberdade almejada por muitos dos que optam por esta forma
de relação afetiva.
A família estável, porém, foi esquecida nos demais livros
que formam o NCC. Em institutos como emancipação e prescri-
ção, a família estável foi ignorada, mantendo-se à margem da
sistematização jurídica. No Direito Sucessório foi completamente
discriminada, o que já tem dado margem a severas e robustas
críticas. Em suma, sua trajetória sempre foi amoldada pela ju-
risprudência, com o sempre presente e indispensável auxílio da
doutrina. Seu caminhar é lento, mas seguro. É caminho sem
volta.
Capítulo I — Da Tutela
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
445
○ ○
TÍTULO IV
DA TUTELA E DA CURATELA
446
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O Novo Código Civil — Do Direito de Família
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Capítulo I — Da Tutela
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
447
○ ○
Capítulo I
DA TUTELA
Heloisa Maria Daltro Leite
Procuradora de Justiça Titular da 4ª Procuradoria de Justiça junto à 12ª
Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro
Seção I
Dos tutores
Art. 1.728. Os filhos menores são postos em tutela:
I — com o falecimento dos pais, ou sendo estes jul-
gados ausentes;
II — em caso de os pais decaírem do poder familiar.
Direito anterior: Art. 406 do Código Civil.
429 Tratado de Direito de Família, Vol. III, Ed. Bookmaker, 2001, ed. atuali-
zada por Vilson R. Alves, p. 303.
430 Apud “Direito da Criança e do Adolescente, Tânia da Silva Pereira,
Ed. 1996, p. 246.
447
448
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O Novo Código Civil — Do Direito de Família
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
432 Art. 1.638, art. 1.637, parágrafo único, ambos do Novo Código Civil.
450
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O Novo Código Civil — Do Direito de Família
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Seção II
Dos incapazes de exercer a tutela
Seção III
Da escusa dos tutores
Seção IV
Do exercício da tutela
459 Novo Aurélio, Ed. Nova Fronteira, 3ª ed., 1999, p. 2.105 e 309.
460 Art. 1.955 do Código Civil Português.
461 Art. 1.956 do Código Civil Português.
Seção IV — Do Exercício da Tutela
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
485
○ ○
484 Ob.cit., nota 459, p. 1.712, verbete Realmente: “De modo real; na rea-
lidade; verdadeiramente; sem dúvida”.
485 Ob.cit., nota 459, p.1.196, verbete legal: “1. Conforme ou relativo à
lei”. Verbete legalidade: “Qualidade ou estado de legal; conformidade
com a lei; legitimidade”.
504
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O Novo Código Civil — Do Direito de Família
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Seção V
Dos bens dos tutelados
505
506
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O Novo Código Civil — Do Direito de Família
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Seção VI
Da prestação de contas
Seção VII
Da cessação da tutela
Capítulo II
DA CURATELA
Regina Ghiaroni
Promotora de Justiça Titular da 2ª Curadoria de Órfãos, Sucessões e
Resíduos da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro
Seção I
Dos interditos
Seção II
Da curatela do nascituro e do enfermo
ou portador de deficiência física
557
558
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O Novo Código Civil — Do Direito de Família
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Seção III
Do exercício da curatela