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Toracocentese

Indicada na presença de uma coleção líquida ou gasosa para fins de


diagnóstico, bem como de alívio sintomático.

Exame radiológico do tórax em duas incidências (PA e Perfil)


1 - seleção do local da punção
2 - derrames septados e de pequeno volume

Derrames livres gravitam para o seio costofrenico.


Técnica
O paciente deve ficar sentado com o braço apoiado sobre a
mesa/suporte de soro ou suportado pela enfermeira.

Assepsia e anti-sepsia

Anestesia - infiltração local utilizando-se agulha fina (abaixo da


ponta da escápula - 8 ou 9 E.I.C.) com Xilocaína à 1% nos planos
subcutâneo, intercostal e subpleural.

Localização do derrame: introdução da agulha próximo a borda


superior da costela adjacente, fugindo dos elementos vásculos-
nervosos-intercostais.

Aspiração do líquido para exames.


Riscos e fatos inerentes ao procedimento
Pneumotórax
Hemotórax
Empiema
Edema pulmonar por reexpansão
Implante neoplásico no trajeto da agulha
Flegmão subctâneo
Embolia aérea

Reações do paciente durante o procedimento

Ansiedade
Síncope
Dor
DERRAME PLEURAL
DIAGNÓSTICO
Toracocentese
• Indicação
• Pré-op: Rx, Coagulograma
• Sítio: 7º, 8º, 9º EIC
• Complicações
Toracocentese
Toracocentese
Toracocentese
Toracocentese
Complicações
• Pneumotórax
• Hemotórax
• Síncope
• Empiema
• Lesão de fígado, baço
• Implante tumoral
• Dor
• Seroma subcutâneo
Toracocentese evacuadora

Utiliza-se agulha de maior calibre conectada a uma seringa de 50ml


com um “three-way” adaptado a via lateral a um equipo de soro.
Habitualmente é precedida pela punção biópsia pleural.

Punção biópsia pleural


Agulhas de Cope (mais usada), Abrams e de Vim-Silverman
Incisão cutânea de 02mm com lâmina de bisturi 11
Introdução da agulha de Cope (conjunto trocarte mandril)
Troca do mandril pelo ramo que tem o gancho
Ancoramento do gancho na pleura parietal
Retirada do fragmento da pleura
Toracocentese
Biopsia Pleural

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