Guide of the Software Engineering Body of Knowledge

SWEBOK

Thiago Capuano

Faculdade de Sistemas de Informação – IMED Instituto Meridional

Passo Fundo – Rio Grande do Sul
thiago.capuano@net.crea-rs.org.br

Abstract. This article aims to bring the report and reference in the field of
academic knowledge of software engineering, would concerns the theme of
quality software, a presentation of the reference guide of the Software
Engineering Body of Knowledge, sponsored by renowned IEEE (Institute of
Electricial and Electronics Engineers), which perhaps is already above its
famous by established standards and regulations in the world. The SWEBOK
compared to other models of software quality have its dissemination and
utilization timid, but growing, has its criteria and content objectives, clear and
well defined, making it a tool of excellence in applicability in practice, and
provides the formalization for certification or professionals and academics
with their due specifics your recognition.

Resumo. O presente artigo visa trazer a informe e referência dentro do campo

de conhecimento acadêmico da engenharia de software, ao que condiz ao
tema da qualidade de software, uma apresentação referencial do Guia do
Corpo de Engenharia de Software do Conhecimento, patrocinada pela
renomada IEEE (Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos), que
porventura já se antecede por seus famosos padrões e normatizações
estabelecidas no mundo. O SWEBOK comparado a outros modelos de
qualidade de software tem sua divulgação e utilização tímida, mas em
expansão, possui seus critérios e conteúdos objetivos, claros e bem definidos,
tornando-se uma ferramenta de excelência em aplicabilidade na prática, além
de fornecer formalizações direcionadas para certificações a profissionais e
acadêmicos com seus devidos reconhecimentos específicos.
Introdução
Com o desencadeamento da evolução tecnológica, acelerada em escala geométrica, que
nos fez saltar de gigantes equipamentos valvulados a pequenos aparelhos
transistorizados, hoje com as miniaturas milimétricas ao nosso alcance, não menos os
sistemas que integram tais aparelhos evoluíram em conjunto, onde de poucos sinais
elétricos altos e baixos passaram a uma torrente de pulsos na execução de comandos
seqüenciais, com informações gravadas em discos de armazenamento em massa ou
mesmo em integrados voláteis, a engenharia elétrica precisou ser reforçada com a
criação da engenharia eletrônica, esta por sua vez foi envolvida com a engenharia de
software.
O IEEE (Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos) foi em 1884 nos
Estados Unidos, seus conceitos primário de existência é estabelecido as áreas do
conhecimento da eletricidade, eletrônica e computacional, sendo fomentada em sua
ordem cronológica de surgimento, denominando a si mesma como “[...]sociedade
técnico-profissional internacional, dedicada ao avanço da teoria e prática da engenharia
nos campos da eletricidade, eletrônica e computação.”[ ieee.org.br, 2008]. Ao longo do
seu mais de 1 século de existência, o IEEE envolveu-se diretamente com grande parte
da evolução tecnológica mundial, seja por padronizações, especificações estabelecidas
ou as sua parcela de publicação em literatura técnica, hoje congrega aproximadamente
312 mil associados no mundo em toda sorte profissional, assim vem provendo conforto,
prosperidade e qualidade de vida gradativamente em sua atividades de fomentar o
conhecimento técnico profissional e suas aplicações práticas no cotidiano diário da
civilização.
Diante de toda salvaguarda pré-definida em relação ao que é nos estabelecido
hoje, no que condiz ao conhecimento técnico profissional, onde estamos cercados de
meios eletro-eletronicos-computacionais, impelidos a fazer uso de softwares,
produzidos de forma artesanal ou já impetrados em escala industrial, estando o resultado
de linhas de códigos construídos e presentes em todos os pontos da sociedade do século
XXI, a Engenharia de Software ainda não atingiu a prospecção e a legitimidade de uma
faculdade completa, a ponto de ser concebido o seu reconhecimento em certificado
universitário de graduação plena ou mesmo uma profissão classificada, seja em termos
nacionais ou internacionais, deveras no Brasil sequer ainda fora decidido a
regulamentação de quaisquer profissional devoluto do software, pendendo mesmos estes
pela sua não regulamentação ou uma regulamentação sem vínculos consideráveis de
formação certificada, credenciada e responsabilizada como é proposto pela SBC
(Sociedade Brasileira de Computação).
O prospecto que convergiram todas as atividades e mecanismos de influencia
computacional e proveniente da engenharia de software na observação do ramo da
qualidade de software, a IEEE observou a necessidade de uma linha ao qual permitisse
aos profissionais e acadêmicos seguir ou se referenciar, assim a IEEE Computer Society
tem trabalhado na produção e revisão do projeto SWEBOK para apoiar e servir de
manual de instruções e facilitador da produção com agilidade, com uma visão
direcionada e vinculada a atuação de sua aplicabilidade, permitindo ainda o
reconhecimento e currículo provindo das hierarquias deste guia.
O Projeto SWEBOK
A IEEE e a ACM (Association for Computing Machinery) vem desenvolvendo uma
promoção ativa da Engenharia de Software como uma profissão desde 1993, através de
setores de suas instituições criadas e nomeadas como IEEE Computer Society and ACM
Software Engineering Coordinating Committee, que no ano de 2001 iniciaram um
processo da geração do que pode ser considerado como computação do currículo da
engenharia de software e com a definição de um volume da série de currículos
computados SE2004.

A engenharia de forma geral, conforme o dicionário é a “aplicação dos

conhecimentos científicos na compreensão de estruturas, dispositivos e meios de
transformar e converter os recursos naturais de modo a contemplar as necessidades
humanas”, levando em consideração que software é uma seqüência de instruções em
algoritmos que quando executadas em aparelhos computacionais, o seu comportamento
gera uma ação onde o seu produto pode ser interpretável pela razão humana na
observação de seus processos, somados a documentação de suas perspectivas
funcionais, torna-se conclusivo que a engenharia de software nada mais é do que a
aplicação dos conhecimentos científicos na compreensão de estruturas em algoritmos e
seus meios para transformar e converter os recursos programáveis e previsíveis de modo
a automatizar as soluções das necessidades humanas.
Toda e qualquer disciplina de engenharia o credenciamento curricular do
acadêmico, seu licenciamento e certificação com seu reconhecimento profissional são
cruciais para o desenvolvimento da carreira e interesse de novos adeptos com pretensão
no ramo de engenharia selecionado, o que em conseqüência desenvolve a melhora do
nível pratico do profissional.
Foi pela associação do conceito da engenharia e do software em conjunto
com a busca da qualidade, encontrada em todos os sistemas produtivos, que a IEEE e a
ACM observou a necessidade de implementar um complexo de instruções, desenvolvida
por profissionais e pesquisadores da computação, na procura de estabelecer um critério
lógico em documento, como facilitador de desenvolvimento e referência de metodologia
adotada a todo e qualquer profissional ou acadêmico das áreas relacionadas que deseje
adotar uma grade com reconhecimento internacional, ser certificado por ele e lhe
permita auxiliar nas estruturação e revisões adotadas pelas suas experiências e
comprovações cientificas.
Com um órgão central da base de conhecimento é fundamental em qualquer
disciplina, seu reconhecimento internacional, ajustada por dois dos mais fortes
organismos do ramo trata-se de uma dádiva em qualificação, assim o SWEBOK é um
núcleo forte para a evolução da engenharia de software pela busca de um estatuto
profissional, que foi concluída sob os auspícios do comitê e dirigido pela Universidade
de Quebec – Escola Superior de Tecnologia e um suporte de corporações como Boeing,
Conselho Nacional de Pesquisa do Canadá, Raytheon, Construx Software, MITRE,
NIST, Rational e SAP.

As Categorias do Conhecimento da Engenharia de Software

O SWEBOK considera 3 bases para categorizar o conhecimento, demonstrado pele
quadro abaixo, semelhante à encontrada no „site‟ oficial:
Tabela1: Demonstrativo das categorias do conhecimento definidas pelo SWEBOK
Práticas usadas apenas por

Geralmente Aceitas
Especializado
alguns tipos de software.

Práticas tradicionais estabelecidas recomendadas pela

maior parte das organizações.

Pesquisa Avançada
Práticas inovadoras usadas apenas por algumas
organizações com conceitos a serem desenvolvidos e
testados e organizações de pesquisa.

O SWEBOK tratando hoje de um padrão IEEE fomentado por algumas

organizações, que por ventura também auxiliam nas revisões das definições do guia. O
IDP (Instituto Diretivo do Projeto) esclarece que a definição de conhecimento
“geralmente aceitos” são os conhecimentos consolidados mais utilizados na profissão,
não se trata de uma obrigatoriedade do seu uso uniforme em todos os casos, mas são
aplicaveis a maioria dos projetos, contudo é devido entender que a gestão de projetos é
sempre responsável na determinação de estipular o método mais adequado a ser
aplicado a cada caso.
Pelo CCI (Conselho Consultivo Industrial) define, sem desacordar a posição
do IDP que a area do conhecimento “Geralmente Aceitos”, por serem de conteudos
consolidados, devem estar dentro do material obrigatório de estudos da graduação de
engenharia de software, integrados aos 4 anos de formação para a obtenção da licensa
profissional, as demais categorias são colaborativas e consideradas complementares a
graduação superior propriamente dita, mas os conhecimentos geralmente aceitos são
fundamentais para o engreno e alocamento profissional do engenheiro de software.
É conceptivel a area do conhecimento especializado serem métodos futuros,
com previsibilidade em torno de 3 a 5 anos tornarem-se consideradas como
conhecimento “geralmente aceitos” pela observação de seus resultados e considerações
precisas, com aprimoramentos e especificações de destaques. Pela nomenclatura da area
de conhecimento de “pesquisa avançada” é auto percebido que se trata de uma constante
averiguação e investigação de novos métodos.
 Uma dedução pode ser com facilidade observada nas descrições dos 3
conhecimentos com a localização de um ciclo auto suplementar e também, por assim
dizer suplementar, onde o conhecimento da pesquisa avançada forma a estrutura de um
método, cujos resultados obtidos permitirão considerar seus avanço de tratamento,
redistribuir sua formação ou aditivar métodos geralmente aceitos e consolidados, que
serão levados, quando considerados estaveis e praticaveis ao campo do conhecimento
especializado buscando o aprimoramento de seu estado até que seja amplamente
estabelecida, plurarizando o uso e formalizando seu estado de conhecimento de
geralmente aceitos com plena autonomia. Posso ainda afirmar que a tabela das
categorias do conhecimento do SWEBOK pode e deve ser apresentada também com um
formato de maior dinamismo a proporcionalidade de sua estrutura lógica e concebivel
no que se refere a transição de area do conhecimento para area do conhecimento, como
demonstrado na figura abaixo.

Conhecimento Conhecimento
Geralmente Pesquisa
Aceitos Avançada

Conhecimento Especializado

Figura 1: Concepção ilustrativa dos ciclos de metodologias das categorias do

conhecimento da Engenharia de Software
Os ciclos dos métodos do conhecimento podem não ser totalmente infinitos,
do mesmo modo que podem não ser totalmente finitos, contudo não é creditado o mérito
de obter qualquer uma das ocorrências durante seu período de existência, que pode vir a
permanecer intacto, como também pode vir a perecer com um critério surgido mais
avançado, mas em fato é muito mais susceptível a ser remodelado, aprimorado,
aditivado ou reformado conforme as necessidades de casos especiais, formando novas
condicionantes e especificações, tudo devido a mutabilidade comum de todo o
complexo da realidade dos softwares e suas sempre recente novidades surgidas
permitindo que seja feito a analogia de reciclagem do conhecimento filtrando a porção
valida e descartando as ultrapassadas.
O Conjunto da Grade de Conhecimento
O SWEBOK é considerado um guia totalmente inclusivo, demonstrado apreciar um
somatório de informações respectivas da engenharia de software, mesmo por que não há
formas de depositar todo o conhecimento em uma faculdade emergente com essa
complexidade em um documento singular. O guia é que vem a buscar a identificação,
descrevendo as classificações de um complexo de conhecimentos que são considerados
aceitos como núcleo, é desnecessário detalhar o fato de que apesar de serem
engenheiros de software é imprescindível possuir conhecimentos além da engenharia de
software, dos quais venham a auxiliar e calçar o fator primário da profissão.
A institucionalização oficial é franca e direta ao tratar o fato que a
responsabilidade de outras iniciativas a concessão de licenças e certificações a
profissionais ou desenvolvimento do critério de credito e currículo para tipificar o que
deve saber um engenheiro de software além das propriedades do núcleo de
conhecimento da engenharia de software, é afirmado em absoluto que deve ser
observada a distinção entre o conjunto do conhecimento do guia SWEBOK e os
conteúdos curriculares da engenharia de software.

Publicações de Referencia
O guia SWEBOK apesar dos grandes nomes de peso que envolve sua existência e o
grande auxiliar que é, possui apenas 110 publicações reconhecidas pelas entidades
principais do projeto no mundo inteiro, desencadeada no ano de 2000 até a presente data
de 2008. Apesar da impressão de desolação esta fortemente enraizada e solidificada e
tende a crescer e muito, pois é fato que será desencadeada uma aceitação plena da
proposta do maior instituto de engenharia do mundo, consolidada por diversos vetores
que vieram a permitir o conforto social em suas aplicações práticas em suas convenções.
A IEEE tratando-se de um instituto de engenheiros elétricos e eletrônicos em
sua origem, como o próprio nome sugere não há de espantar alguém que a representação
ilustrada, inclusive com associação de elementos externos de apreciação ou
conseqüente, tenha sido feita em um formato de modelagem esquemática que lembra
um circuito integrado, onde as portas lógicas são substituídas por instruções distribuídas
de informação para formação de conhecimento, ao invés de uma modelagem de
organograma convencional amplamente usada para produção de processos onde é
possível localizar o inicio e o fim dos processos com facilidade.
Pela representação modelada que será apresentada a seguir, é possível
observar o sistema cíclico que o conhecimento permite circular, nos veios, pela
informação e distribuição, renovando práticas e aprimorando-as, convertida em uma
reação de conseqüências na estabilização de um contato direto com o profissional
engenheiro de software com o principio da necessidade da certificação, credibilização e
reconhecimento públicos, nos domínios primordiais da atividade profissional
demandada com o melhor conceito encontrado para a formação dos atributos
subseqüentes a tal conhecimento. Cada caixa possuí uma coleção de documentos
publicados respectiva a interação mutua entre as razões do conhecimento no SWEBOK.
 Outras Maturação da Engenharia de software
Publicações como uma profissão reconhecida

Sociedade
Profissional
Código de
Ética

Creditação Desenvolvimento
das habilidades

Pratica
Profissional
Educação Desenvolvimento
Profissional Profissional
Inicial

Certificação Licença

Legenda:
Melhoras Influências Raízes Mínima Desenvolvimento Gerencia Preparo pra
Figura 2: Representação em modelagem de organograma dos vínculos entre os
conhecimentos

Arvore de Fases
As arvore do desenvolvimento do projeto foi derivada de três fases caracterizadas de
Straw Man, Stone Man e Iron Man, respectivamente na ordem de hierarquia de menor
para o maior, cada uma dessas fases possuí um fundamento especifico para a formação
no guia de referencia, os significados do inglês concluem a estrutura de cada uma das
fases, em que os seus significados são, na devida ordem: Homem de Palha, Homem de
Pedra e Homem de Ferro, o uso dos termos escolhidos é a possivelmente a
representação de cada material perante a sua fragilidade sendo ainda análogo a história
dos 3 porquinhos.

Straw Man
A fase straw man, publicada em 1998, é a fase inicial da arvore, é o principio da
aquisição do conhecimento, é nela que estão definidos toda a estratégia para
cumprimento do guia SWEBOK, seu fundamento é buscar através de um relatório
inicial com a finalidade proposta da lista de disciplinas intrínsecas para interagirem com
a engenharia de software no intuito de serem adicionados ao guia, gerando assim um
debate caloroso. Os campos disciplinares e as inter relação entre elas são de extrema
importância para o conjunto de formação de critérios, pois a correlação entre as
disciplinas sustentam a contextualização profissional.
Para tal proposta foi imperativo, para atribuição das matérias e disciplinas a
serem atribuídas a área de conhecimento geralmente aceitos, uma minuciosa pesquisa
com base de reconhecimento publico e fontes de informações confiáveis, para a analise
foram constituído uma consulta em diversas tabelas de conteúdos de engenharia de
software dos livros didáticos, currículos de licenciados e não licenciados, programas da
engenharia de software e critérios de admissão na graduação de engenharia de software
foram as principais contribuições para a resolução.

Stone Man
Com os resultados derivados das escolhas das definições encontradas na fase straw man,
no terceiro trimestre de 1998 é dado inicio a um novo processo programado a encerrar
em 2000. Dos resultados obtidos pela stone man obteve-se lista da área de
conhecimento da engenharia de software, lista dos tópicos de relevância e materiais de
referencia a cada área do conhecimento e a lista de disciplinas correlatas de influência
na formação acadêmica do engenheiro de software, com um suporte derivado de
intermediário entre as disciplinas as especificações descritivas da área do conhecimento,
impulso documental inicial da área do conhecimento, relatório com disposições de
comentários e documentação completa da revisão dos 3 ciclos.
Planejado em três ciclos, nestes ciclos em ordem foram observados a escolhas
de tópicos e definições da área de conhecimento por um conjunto limitado de
especialistas, na integralidade e profundidade coberta por toda a área do conhecimento
com exames nas perspectivas de formadores, educadores, profissionais, pesquisadores,
concluídas em seu ultimo ciclo com pela revisão por indivíduos e organizações que
representem uma adequada seção dos grupos de interesses potenciais.

Iron Man
Concluída praticamente 3 anos após o encerramento da fase stone man, ocorreu nessa
fase apenas duas grande e significativas subfases, substratos exclusivos de contingente
de financiamento, em primeiro momento experimentos e testes da guia, seguidos de sua
promoção, do desenvolvimento de normas de performance de engenharia de software
profissionais, fase esta primeira atribuída ao período de 2000 a 2002, quando adentra-se
a fase 2 que seguiu a seu critério de se basear do desenvolvimento através do „feedback‟
em um estendido processo de revisão.
A finalização e oficialização pública vieram no ano de 2004, e ainda hoje é
revisado constantemente, conforme o sistema dispõe a tecnologia, cuja qual está no
poder de todos os homens, ao passo que ao mesmo tempo esta ao poder de ninguém,
levando-nos novamente ao inicio deste artigo para lembrar-nos da reciclagem e
aprimoramentos constantes do conhecimento, promovendo um novo ciclo de novo
conhecimento difundido.
Certificação
A certificação já é uma realidade plena para o SWEBOK, o IEEE oferece duas
modalidades de certificação, uma voltada para engenheiros e desenvolvedores
inexperientes e recentes e outro para engenheiros e desenvolvedores experientes. As
duas certificações possuem características semelhantes e similarmente distintas.

Certificação CSDA (Certificação de Associação no Desenvolvimento de Software)

Oferece os princípios fundamentais para o avanço da carreira de forma promissora,
considerado uma forte alavanca na condicionante da experiência estudantil e as reais
requisições do mercado de trabalho, aumenta a contribuição da produtividade
justificando a entidade patronal, vem inclusive a permitir a partilha de fundamentos e a
demonstrar o comprometimento e nível de profissional.

Certificação CSDP (Certificação de Desenvolvimento Profissional de Software)

Confirma a experiência e competência profissional, demonstra o comprometimento para
expandir a sua capacidade de assumir responsabilidades acrescidas, distinção das
habilidades e conhecimentos técnicos especializados pessoais, e por ventura vem a
oferecer acesso a grandes redes profissionais.

Considerações Finais
Nos aspectos gerais apresentados, observados e interpretados, não há nenhuma
argumentação conclusiva que possa ser desfavorável ao requerimento de classe e
categoria no campo de atuação relacionado a computação, software ou sistemas de
informação, permite ainda analisar mais profundamente e questionar o quanto é
importante uma regulamentação profissional de categoria. É com convicção que afirmo,
dentro de todas minhas expectativas e deduções diante dos fatos, contidos neste artigo,
que além de louvável o grande esforço demandado para a produção do SWEBOK,
afirmo sem temor que a certificação do IEEE pelo guia SWEBOK é para o acadêmico e
o profissional o que o CMMI é para as organizações, não concorrentes, contudo
equivalentes de suas posições representativas.
A certificação provinda do projeto do guia SWEBOK é uma conquista para
todos os profissionais, licenciados e acadêmicos graduados para a impetração de sua
atividade e busca do reconhecimento, que pode vir ao menos aqui no Brasil servir de
referencia para a busca de uma regulamentação, que venha a beneficiar e proporcionar
uma satisfação e credenciamento, com responsabilidade como todas outras profissões
que possuem seus representantes de classe, influenciando na qualidade de serviços
direitos e responsabilidade do profissional, por essa interpretação, entre demais, é franco
o entendimento de quão importante é o aperfeiçoamento freqüente ao profissional,
formando um ciclo clássico de reciclagem do conhecimento, que hoje é de ponta e
amanhã será ultrapassado, a adaptação e renovação dos conhecimentos adquiridos é sem
duvidas a única forma dos profissionais do ramo se manterem atualizados.
Referências:

[1] Dicionário Priberam http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx

[2] SWEBOK http://www.swebok.org/index.html
[3] IEEE internacional http://www.computer.org/portal/site/ieeecs/index.jsp
[4] IEEE Brasil http://www.ieee.org.br
[5]IEEE Certificação http://www2.computer.org/portal/web/getcertified
[6] http://www.informatics-review.com/thoughts/body.html
[7] Curriculum Guidelines for Undergraduate Degree Programs in Software
Engineering. A Volume of the Computing Curricula Series. SE2004