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2007-09-17
Bento XVI analisa os chamados “conselhos evangélicos”: pobreza,
castidade e obediência.
Um pouco por todo o mundo e ao longo dos séculos, a Vida
Consagrada tem mantido uma marca de identidade inconfundível: a
profissão dos votos de castidade, pobreza e obediência.
Na sua viagem à Áustria, Bento XVI explicou esta realidade, frisando
que “foi olhando para Cristo, grande Mestre de vida, que a Igreja
descobriu três características que ressaltam na atitude de fundo de
Jesus", os chamados “conselhos evangélicos”.
“Vós estais da parte de todos os que querem dar à vida uma forma
positiva. Rezando e pedindo, sois os advogados daqueles que
procuram a Deus. Vós dais testemunho duma esperança que, contra
toda a forma de desespero mudo ou manifesto, remete para a
fidelidade e para a atenção amorosa de Deus. Estais assim da parte de
todos os que têm o dorso vergado sob o peso de duros destinos e não
se conseguem libertar dos seus fardos. Dais testemunho daquele Amor
que se doou pelos homens e assim venceu a morte. Estais da parte
daqueles que nunca experimentaram o amor, que já não conseguem
acreditar na vida.
O Papa deixou claro que “os padres, religiosos e religiosas não vivem
sem elos interpessoais”. “Com o voto de castidade no celibato, não se
consagram ao individualismo ou a uma vida isolada, mas prometem
solenemente pôr totalmente e sem reservas ao serviço do Reino de
Deus as intensas relações de que são capazes e que recebem como um
dom. Deste modo se tornam homens e mulheres de esperança:
contando totalmente com Deus, criam espaço na sua presença – na
presença do Reino de Deus – no mundo”, referiu.