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Alegava-se
que
o
prvio
pagamento da pena de multa no
seria requisito legal para a
progresso de regime, porquanto
inexistente priso por dvida (CF,
art. 5, LXVII), bem assim que o art.
51 do CP proibiria a converso da
multa em deteno.
(...) No mrito, o Plenrio
rememorou que o art. 51 do CP, em
sua redao original, previa a
possibilidade de converso da
multa em pena de deteno,
quando
o
condenado,
deliberadamente, deixasse de
honr-la.
No obstante, a jurisprudncia do
STF demonstraria que a anlise dos
requisitos
necessrios
para
progresso no se restringiria ao art.
112 da LEP, pois outros elementos
deveriam ser considerados pelo
julgador para individualizar a pena.
O
Colegiado
sublinhou
que,
especialmente em matria de crimes
contra a Administrao Pblica, a
parte verdadeiramente severa da
pena haveria de ser a de natureza
pecuniria, que teria o poder de
funcionar como real fator de
preveno,
de
pagar
integralmente o valor.
O no recolhimento da multa por
condenado que tivesse condies
econmicas de pag-la, sem
sacrifcio
dos
recursos
indispensveis ao sustento prprio
e de sua famlia,
constituiria
deliberado
descumprimento
de
deciso
judicial e deveria impedir a
progresso de regime.
Alm disso, admitir-se o no
pagamento da multa configuraria
tratamento privilegiado em relao
ao
sentenciado
que
espontaneamente
pagasse
a
sano pecuniria.
Ademais, a passagem para o
regime
aberto
exigiria
do
sentenciado autodisciplina e senso
de responsabilidade (LEP, art. 114,
II),
Informativo 776,
2 Turma HC 103310/SP, 3.3.2015.
RECURSO EXCLUSIVO DA DEFESA:
REDUO DA PENA E REFORMATIO IN
PEJUS
Alegava-se que a 2 instncia teria
incorrido em reformatio in pejus,
pois, no obstante o total da pena
tivesse sido reduzido, o tribunal fixara
a pena-base em patamar superior ao
estabelecido anteriormente.
Seria vedado ao tribunal agravar,
qualitativa ou quantitativamente, a
sano imposta.
Informativo 562
Smula 528
Compete ao juiz federal do local da apreenso
da droga remetida do exterior pela via postal
processar e julgar o crime de trfico
internacional.
eventualmente, de
forma secundria, o
particular terceiro prejudicado com a
omisso das informaes , circunstncia
que atrai a competncia da Justia Federal,
conforme o disposto no art. 109, IV, da CF.
CC 135.200-SP, Rel. originrio Min. Nefi
Cordeiro, Rel. para acrdo Min. Sebastio
Reis Jnior, julgado em 22/10/2014, DJe
2/2/2015.