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IX
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Gelado social | VI |
J
e olhou fixamente para a casa de Rex
ESSICA PAROU A SUA BICICLETA
Greene, que se encontrava desamparada na rua, rodeada por casas
mais novas de ambos os lados, o relvado em frente reduzido a peda-
ços castanhos moribundos.
A casa parecia vazia, como se tivesse sido abandonada há anos. Mas
o pai de Rex tinha atendido o telefone há uma hora. Tinha confirmado
que Rex estava em casa e depois desligara, não se incomodando em
chamá-lo. Através dos outros midnighters, Jessica tinha ficado com a im-
pressão de que alguma coisa não estava bem com o pai de Rex, mas nun-
ca ninguém dissera exatamente o quê.
Ela olhou para o relógio, ainda uma hora adiantado, por continuar a
marcar o tempo durante a hora secreta, e desejou que Jonathan aparecesse
rapidamente. Não queria enfrentar sozinha a esquisitice do pai de Rex.
− Jessica!
Ela saltou, virando-se para encarar o som antes de perceber quem era.
− Fogo, Jonathan! Assustaste-me.
Ele surgiu detrás do carvalho envelhecido que provocava uma som-
bra sinistra em grande parte do quintal em frente à casa.
– Desculpa. – A voz dele estava áspera. – Estava de certo modo a…
esconder-me, para o caso de o teu pai te ter vindo trazer. Não queria que
ele me visse.
Jessica revirou os olhos.
– Ele nem sequer sabe como é que tu és. De qualquer forma, desde
que ele e a minha mãe decidiram colocar-me parcialmente de castigo, dei-
xou de ser tão paranoico. – Apesar de, como era de prever, o pai ter con-
siderado esta visita como o cartão semanal de Jessica para sair da prisão.
Ela tinha esperança de que a mãe invertesse a regra esta noite depois do
trabalho, se não chegasse demasiado exausta.
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