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IVAo deixar desta maneira que se desenvolva pouco a pouco uma obra muito simples,
primitiva, nos foi dado poder verificar mais de perto duas coisas importantes: antes de
tudo, o fenmeno da formao; da formao em sua dupla relao com o desencadeamento
inicial e com as condies de vida, da formao como desprendimento do misterioso
impulso at adequao finalidade visada.
O fenmeno j era perceptvel em seu mais rudimentar comeo, quando a forma
comeava a se constituir minimamente (estrutura). A fundamental relao da formao
com a forma conserva, uma vez considerado o plano estrutural (celular), toda sua
VAqui, a obra que surge (bipartida). L, a obra que . Pensar, portanto, antes que na
forma (natureza morta), na formao. Manter-se com energia no caminho, relacionar-se
sem descontinuidade com o primordial surgimento ideal.
O produtivo, o essencial, o caminho. O devir se mantm sobre o ser.
A criao vive, em sua condio de gnese, sob o revestimento da obra. Isto o que
vem todas as naturezas espirituais retrospectivamente. Prospectivamente, no futuro, s o
vem as naturezas criadoras.
Todas as coisas so, finalmente, perecveis. E o que resta do passado, o que resta da
vida, o esprito. O Espiritual na arte: o que na arte artstico. A exigncia do absoluto a
mesma em todas as direes em que atuemos.
Capitulo 4 de
KLEE, Paul. Theorie de l'art Moderne. Genve: Gonthier, 1971.
Traduo M. Duprat