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EXAME DE CERTIFICAÇÃO
INSTRUTORES
Rogério Marques,
Economista c o m MBA e m
Finanças, Coordenador de índices
de Ações da BM&FBOVESPA.
Realização
Apoio
Coordenação
MAC
Consultores Associados S/S Ltda.
PLANO DE AULAS
De 2 8 / 0 1 à 17/03/ 2012
Matemática Financeira
PLANO DE AULAS
Economia
Administração de Risco
Fundos de Investimentos
Securitização de Recebíveis
Clubes de Investimento
Normas de Conduta 8
Princípios Éticos 10
Ética 10
Valores Éticos 11
Ética Normativa 11
Tipificação 18
Responsabilidades 18
Ações Preventivas 19
4. MATEMÁTICA FINANCEIRA 27
Introdução 27
Regimes de Capitalização 29
Equivalência de Taxas 32
Taxa Over 40
Taxa de Desconto 45
Fluxo de Caixa 49
Valor Presente Líquido - VPL 53
Taxa Intrna de Retorno-TIR 55
Valor de Recompra 58
Câmbio 82
6. MERCADOS DERIVATIVOS - P R O D U T O S - MODALIDADES
OPERACIONAIS - LIQUIDAÇÃO 84
Conceituação de Derivativos 84
Mecânica Operacional dos Derivativos 85
Regulamento Operacional do Segmento BM&F 91
Derivativos Agropecuários 102
Operações Ex-Pit 102
Repasse de Negócios 104
Derivativos Financeiros 104
Aspectos Tributários 121
7. ECONOMIA 123
Noções Gerais 123
índices e Indicadores 123
Políticas Governamentais 129
Classes 241
Aspectos Operacionais 244
Políticas de Investimentos 245
Definição e Instrumentos de Divulgação 245
Gestão Ativa e Passiva 249
Bibliografia 256
Nota 257
Administrador de Carteiras
Atividade regulamentada pela CVM através da Instrução n° 306 de 05/05/
1999, com as alterações introduzidas pelas Instruções n° 364/02, n° 448/
07, n° 450/07, n° 456/07, e n° 510/11.
-Suspensão
Praticas Vedadas
2. C Ó D I G O D E C O N D U T A DO A G E N T E A U T Ó N O M O DE
INVESTIMENTO
IV - c o m u n i c a r às e n t i d a d e s c r e d e n c i a d o r a s e às e n t i d a d e s
autorreguladoras competentes, tão logo tenha conhecimento, condutas
dos agentes autónomos de investimento por ela contratados que possam
configurar indício de infração ao código de conduta profissional ou a outras
normas ou regulamentos por elas emitidos;
Princípios Éticos
Ética
Valores Éticos
-Competência
-Confidencialidade
-Probidade
-Diligência
-Conhecimento do Cliente
INTRODUÇÃO
ORIGEM
CONCEITO
FASES
Colocação
Ocultação/Estratificação/Difusão/Camuflagem
Integração
COLOCAÇÃO (Placement)
OCULTAÇÃO (layering)
INTEGRAÇÃO (Integration)
Fase Final.
Paraísos Fiscais;
Centros Off-Shore;
Bolsa de Valores;
Companhias Seguradoras;
Mercado Imobiliário;
Jogos de Azar e Sorteios;
Internet e Comércio Eletrônico.
PRECAUÇÕES
2. Conhecer os funcionários.
CUIDADOS
(I) Evitar operações de qualquer tipo com recebimentos em dinheiro (ven-
das, serviços, financiamentos, etc.) / limitar o valor máximo de tais paga-
mentos a R$10.000,00 por dia e por grupo e evitar que tais pagamentos
aconteçam com regularidade.
(II) Optar sempre por recebimentos que transitem pelo sistema bancário.
(IV) Evitar operações com pessoas ou entidades que não possam com-
provar a origem do dinheiro envolvido.
(V) Evitar operações por quantias elevadas que não tenham uma origem
muito bem definida e um sentido económico, comercial e financeiro sóli-
do.
1. Sistemas Jurídicos
3. Medidas Institucionais
4. Cooperação Internacional
Finalidades:
Tipificação
Tráfico de Drogas;
Terrorismo e seu financiamento;
Contrabando ou Tráfico de Armas ou Munições;
Extorsão mediante Sequestro;
Crimes contra a Administração Pública;
Crimes contra o SFN;
Crimes praticados por Organização Criminosa.
Praticado por particular contra a administração pública estrangeira.
Responsabilidades
cria CCS ;
atenção especial a operações suspeitas (art. 11);
comunicar operações "suspeitas" (acima de R$ 10.000,00 sem
fundamento econômico-financeiro) sem dar ciência aos clientes
(art. 11).;
as comunicações de boa-fé não acarretarão responsabilidade civil
ou administrativa (§ 2 do art. 11);
o
Instituições Obrigadas:
Obrigações:
- Identificar os clientes;
- Manter atualizados os cadastros dos clientes;
- Manter registros das operações;
Penalidades:
-Advertência;
- Multa pecuniária variável de um por cento até o dobro do valor da operação,
ou até duzentos por cento do lucro obtido ou que presumivelmente seria
obtido pela realização da operação, ou, ainda, multa de até R$ 200.000,00
(duzentos mil reais); ;
Ações Preventivas
Precauções
Tipfcação da Lavagem
de Dinheiro
Criação do COAF
A CVM, no uso da competência que lhe foi delegada pela Lei 9.613,
editou a Instrução 301/99.
1 - s e pessoa natural:
nome completo;
sexo;
data de nascimento;
naturalidade;
nacionalidade;
estado civil;
filiação;
ocupação profissional;
assinatura do cliente;
i) documento de identidade; e
procuração; e
II - s e pessoa jurídica:
número de CNPJ;
número de telefone;
assinatura do cliente;
i) CNPJ;
procuração; e
assinatura do cliente.
Em Resumo
9.613/98.
INTRODUÇÃO
• Capital
Valor expresso em moeda, disponível para aplicação/empréstimo, em
certa data.
• Juro
É o rendimento, em dinheiro, proporcionado pela utilização de uma quantia,
por um certo período de tempo.
O juro é calculado pela diferença entre o capital final (quantia paga/
recebida) no final de uma transação e o capital inicial (quantia investida/
emprestada) quando da contratação do empréstimo/aplicação.
Denominando-se o juro por "j"; o capital final (ou "montante") por "M", e o
capital inicial (ou "principal") por "C", temos:
j = M - C
M ou V F = C + j
Denominando-se a taxa de juros por "i", a mesma pode ser calculada como
segue:
i = j + C
• Forma Percentual
Na forma percentual, a taxa de juros corresponde aos juros produzidos por
100 unidades de capital durante o período de tempo a que se referir a taxa.
No caso acima, 50% significa que, para cada 100 unidades de capital, foram
produzidas 50 unidades monetárias de juros no período de um ano, sendo
geralmente utilizada no enunciado de exercícios, na linguagem comercial
e nos contratos. Exemplos: 10% ao mês (a.m.) e 24% ao ano (a.a.)
• Forma Unitária
A taxa de juros na forma unitária representa os juros produzidos por 1
unidade monetária de capital durante um certo período de tempo, sendo
utilizada nas fórmulas matemáticas. Exemplos: 0,1 ao mês (a.m.) e 0,24 ao
ano (a.a.)
Para se converter uma taxa percentual para a forma unitária, basta dividir
a taxa percentual dada por 100, como segue:
0,04% a.d.
0,92% a.m.
1,03% a.b.
27,2% a.t.
102,0% a.s.
340% a.a.
REGIMES DE
CAPITALIZAÇÃO
• Capitalização Simples
No regime de capitalização simples, somente o capital inicial rende juros,
ou seja, os juros são devidos ou calculados exclusivamente sobre o
principal ao longo do período de capitalização a que se refere a taxa de juros.
• Capitalização Composta
O regime de capitalização composta considera que os juros produzidos ao
final de um período são somados ao montante do início do período seguinte
e esse novo capital passa a render juros no período seguinte e assim
sucessivamente.
Capitalização M1 M2 M3 M4 M5
JUROS SIMPLES
1 2 3 4
+- •I- +- -•
$5 $5 $5 $5
Note-se que os juros são iguais para todos os períodos, pois são sempre
calculados sobre o mesmo capital inicial. Os juros podem ser retirados no
fim de cada mês, ou no final do 4 mês, mas o total será sempre o mesmo,
o
ou seja, $ 20.
Fórmulas:
Exemplos:
Resolução:
NPER 10 meses
VP $25.000,00
VF $30.000,00
EQUIVALÊNCIA DE
TAXAS
• Montante
Montante é o capital inicial acrescido de seus juros.
Denominando-se o montante de "M", temos:
M = C + j
se, j = C x j x n
logo, M= C + C x j x n
colocando-se em evidência, temos:
M = C (1 + i x n ) ou V F = VP (1+ TAXA x N P E R )
Exemplo
3) Qual o montante de $ 100, aplicado a juros simples de 1,9% a.m., após
20 dias?
VF = VP (1+ TAXA x NPER)
VF= 100 [ 1 + ( 1,90 /30/100 ) x 20 ] = 101,27
Taxa Proporcional
Duas taxas são chamadas proporcionais quando existe entre elas a
mesma relação verificada para os períodos de tempo a que se referem.
Assim, duas taxas i e i , relativas aos períodos t e t são proporcionais se,
1 2 1 2
«1 + '2 = t, + t 2
5% 1 mês
60% 12 meses
Taxas Equivalentes
Duas taxas são equivalentes se fizerem com que um mesmo capital inicial
produza o mesmo juro no final de um certo prazo de aplicação.
Exemplificando, as taxas de 10% a.m. e 120% a.a. são equivalentes, pois,
aplicando-se $ 100 por um ano teremos o mesmo juro, ou seja::
j = C x j x n
j = $ 100 x 0,1 x 12 =$12
j = $ 100 x 1,2 x 1 =$12
JUROS COMPOSTOS
Montante
Para melhor entendimento da dedução da fórmula do montante, vamos
supor o cálculo do montante de um capital de $ 1.000, aplicado à taxa de
10% a.m., durante 5 meses.
1 mês
o
2 mês
o
3 mês
o
4 mês
o
5 mês
o
No 1 mês o FV = P V + j
1 1 como: j = PV x j, temos
1
FV = PV + PV x i
1
RA = PV ( 1 + i )
No 2 mês o FV =
2
como: j = FV i
2 1 r temos
FV = FV + FV i
2 1 1
FV = FV (1+i)
t como: FV, = PV (1+i),
temos
FV = PV(1+i) (1+i)
2
FV = PV (1+i)
2 2
FV = PV (1+i)
3 : FV = PV (1+i)
4 4 FV = P V (1+i) J
FV = PV ( 1 + i ) n
Onde:
FV = valor futuro
PV = valor presente
i = taxa de juros unitária
n = número de períodos
obs: o número de períodos " n " eleva (1 + i )
Exemplificando:
FV = 10.000, ( 1 + 0,10) 5
FV = 10.000x 1,610510
FV =16.105,10
PV = 30.000, / ( 1 + 0,03 ) 6
PV = 30.000,/ ( 1,03) 6
PV = 30.000,/ 1,194052
PV = 25.124,53
TAXA NOMINAL
Exemplificando:
FV = PV ( 1 + i ) n
FV = 1.000 ( 1 + 0,04) 12
FV = 1.000x1,601032
FV =1.610,03
FV = PV ( 1 + i ) n
FV = 12.000, ( 1 + 0,10) 5
FV = 12.000x1,61051
FV =19.326,12
TAXAS E Q U I V A L E N T E S
e tendo em vista que o montante deverá ser igual ao fim desse período,
temos:
FV= PV ( 1+ i ) e n = P V ( 1+ i )
k k n
i e = (1 + i ) - 1
k k
Na prática, a fórmula acima é utilizada para, dada uma taxa menor (ex:. dia,
mês, trimestre) obterá taxa maior equivalente (ex.: semestre, ano).
Exemplificando:
Qual a taxa anual equivalente a 10% a.m.?
i k = 10% a.m. = 0,1 a.m.
i =?
e
k = 1 ano = 12 meses
i. - ( I H ) " - 1
i e = ( 1 + 0,1) - 1 12
Teclar Visor
10enter 10,00000
100 + 0,10000
1 + 1,10000
12 y x 3,13843
1 - 2,13843
100 x 213,84284
Teclar Visor
100 CHS PV -100,00000
10 i 10,00000
12n 12,00000
FV 313,84284
100- 213,84284
0,5% a.m.
1,0% a.b.
2,0% a.t.
3,0% a.s.
Se tivermos uma taxa maior (ex.: anual) e quisermos obter uma taxa menor
(ex.: mensal), basta determinar o valor de i da fórmula anterior, como
k
segue:
i k = ( 1 + i ) e 1/k - 1
ou
_ _ _ . . _ _ _ , . (Pz.Q.Quero / Pz.Q.Tenho)
Tx.Q.Quero = (1+Tx.Q.Tenho) -1
Teclar Visor
42 enter 42,00000
100- 0,42000
1 + 1,42000
12 1/x f 1,02965
1- 0,02965
100 x 2,96525
Teclar Visor
3,003% a.t.
6,152% a.s.
12,683% a.a.
i e = (1 + i + n ) " - 1
n
ou i = + i ) 1 , n - 1] x n
onde:
i = taxa efetiva
e
i = taxa nominal
n
n = períodos de capitalização
Exemplificando :
Dada uma taxa over de 1,6% a.m., determinar a taxa efetiva e a taxa efetiva
mensal equivalente, sabendo-se que o mês em referência tem 22 dias
úteis.
i = (1 + 0,016 + 30 )
e 2 2 - 1 = 1,18 % a.m.
I 45
1.000
FV = PV ( 1 + i) n = 1.000 ( 1 + 0,02 ) 4 5 / 3 0
FV = 1.030,15
32
1.000
TOM = [ ( 1 + i ) d c y d u x 3 0 - 1] x 3.000
onde:
TOM = taxa over equivalente ao mês
du = dias de over
i = taxa efetiva ao mês
dc = dias corridos da operação
A taxa por dia útil equivalente pode ser calculada como segue:
i e = (1+ i ) n - 1
i e = (1 + o,3 ) 1 / 2 5 2 - 1 = 0,001042 ou, na forma percentual,
0,1042%a.d.u.
Admitindo um mês com 21 dias úteis, a taxa equivalente ao dia pode ser
calculada como segue:
a.m. efetiva
Para se obter a taxa equivalente over mensal, basta multiplicarmos a taxa
diária útil por 30, resultando em 3,126 % a.m.
ANÁLISE DE ALTERNATIVAS
Exemplo:
Suponha que um papel prefixado, com valor de resgate $ 1.030,15, a 45
dias de seu vencimento, fosse oferecido numa sexta-feira, por $ 1.000,00.
Nestas condições, a taxa efetiva mês do papel pode ser calculada da
seguinte forma:
1.030,15
1.000
| 32
1.000
1.030,15
42
1.001,98
Nesta nova situação, a taxa over diária pode ser calculada como segue:
1.030,15
1.001,98
taxa over diária = ( 1.030,15 + 1.001,98 ) 1 / 3 1 -1 = 0,08948 % a.d.
taxa over mês = 0,08948 x 30 = 2,6844 % a.m.
Desconto Comercial
• Letra de câmbio
• Fatura
• Duplicata
• Nota promissória
D = N x i xn
onde,
D = valor do desconto
N = valor nominal do título
n = número de períodos de antecipação
Exemplo:
N =15.000,00
i = 1 2 % a.a. ( 1 2 / 1 2 ) / 1 0 0 = 0,01
n = 6 meses
D = 15.000,00 x 0,01 x 6
D = 900,00
VA = 1 5 . 0 0 0 - 9 0 0 = 14.100,
VA = 14.100,00
Desconto Bancário
N = 100.000,
n = 6 meses
1 = 5% a.m. , ou 0,05
Despesas administrativas: d = 2 % ou 0,02
a
Observe que a taxa de juros da operação é 6,83 a.m. que é muito superior
à taxa de desconto anunciada de 5% a.m.
D = 1.000 x 0,04 x 1
D = $40
IOF = a IOF x n x N
assim, temos:
IOF = 0,0083% a.d.x 30 dias x 1.000 = $2,49
$1.000,00-$40-$2,49 = $957,51
1.000,00
f 1
r 1
957,51
FV = PV ( 1 + i x n )
1.000,00 = 957,51 ( 1 + i x 1)
i = 4,438 %a.m.
t=0.
100 150
L j
1 r
150 100
PREPARATÓRIO PARA EXAME DE CERTIFICAÇÃO
Exemplo:
Vamos traçar uma reta horizontal que é denominada eixo dos tempos, na
qual são representados os valores monetários envolvidos em cada período,
considerando-se uma certa taxa de juros L, e em geral consideraremos a
seguinte convenção quanto as entradas e saídas: o dinheiro recebido
colocaremos a seta para cima e o dinheiro pago a seta para baixo. Ainda,
vale lembrar que as setas não precisam ser proporcionais aos valores
monetários que representam, podendo ser todas do mesmo tamanho.
Cn
Cl
C2
Co tC4
tC3
Exercício 1
PLANO A:
i = 4 % a.m.
I I 1 I I I I I I I I I 12
1.500 2.000
PLANO B:
i = 4 % a.m.
o 1 :> 3 4 5 6
i
1.1 0 6 1 / 06 1. 106
f *
1.500 2.000
PV = + = 2.434,66
(1+0.04) 6 (1+0.04) 12
Como o plano A nos levou a um menor valor atual (ou valor presente),
concluímos que este plano A é mais atraente do ponto de vista do consumidor.
Exercício 2
Fluxos de caixa:
A prazo:
À vista:
0 i= 5% a.m.
0 2 3
i= 5% a.m.
000
17.000 12.000 12.000 12.000
PREPARATÓRIO PARA EXAME DE CERTIFICAÇÃO
Vamos calcular o valor atual (ou valor presente PV - Present Value) para
esta alternativa:
Teclar Visor
Exercício 3
Entrada de 30% do valor à vista, mais duas parcelas, sendo a segunda 50%
superior à primeira, vencíveis em quatro e oito meses, respectivamente.
Sendo 3% a.m. a taxa de juros do mercado, calcule o valor da última
parcela.
Fluxo de caixa:
—i 1 h ^ \-
1 = 3 %a.m.
15.(XX)
22.500
Teremos;
22.500
50.000= 15.000 + + = 19.013,00
(1+0.03) 4 (1+0,03)
Admitindo que esta pessoa disponha de uma proposta que lhe assegure um
rendimento de, por exemplo, 10% a.m., ela irá comparar as opções
disponíveis para verificar se alguma delas oferece uma taxa de retorno
maior do que 10%.
Assim, suponha que uma pessoa disponha de proposta para aplicar seu
dinheiro a uma taxa de 10% a.m. no Banco "A', enquanto o Banco "B", para
uma aplicação de $ 20.000 oferece resgates de $ 10.000; $ 8.000 e $ 6.000,
respectivamente, no final do primeiro, segundo e terceiro meses da data da
aplicação.
Graficamente, temos:
; i i I
1 2 3
20.000
O valor presente das entradas de caixa pode ser calculado como segue:
VPE= 20.210,37
V P L = 20.210,37 - 20.000,00
VPL = 210,37
Teclar Visor
10 i 10,00
fNPV 210,37
A Taxa Interna de Retorno (TIR) pode ser definida como sendo a taxa de
juros que equipara o valor atual de uma ou mais entradas de caixa com o
valor atual de uma ou mais saídas de caixa.
Para melhor visualização do conceito, suponha um empréstimo de $ 100,
a ser quitado em 3 pagamentos, mensais e sucessivos, de $ 40; $ 50 e $
60, como ilustrado a seguir:
40 50
I I
100
40 50 60
100 = + +
(1+i) (1+i) 2 (1+i) 3
Teclar Visor
150
VP = VF(1+i) n
Exemplo 2
Numa outra situação, admita que determinado investidor disponha de
oportunidade de investimento em certa ação que acredita possa ser
vendida por $ 400 após 1 ano, tendo projetado o recebimento de dividendos
de $ 17 e $ 20, ao final de cada semestre. Considerando que a taxa mínima
de retorno esperada pelo investidor é de 15% a.s., qual o preço máximo que
deverá pagar pela ação hoje?
400 preço de venda
17 20 dividendo
j
2
PV
Teclar Visor
17 gCFj 17,00
420 g CFj 420,00
15 i 15,00
fNPV 332,36
. , 1
1 2
340
Teclar Visor
ou seja, a TIR oferecida pela aplicação é superior à taxa mínima exigida pelo
investidor, logo a aplicação deveria ser realizada.
Desta forma, a taxa recebida pelo investidor pode ser maior ou menor que
a taxa de juros previamente acordada entre as partes.
Exemplo:
Valor de Resgate
FV = PV x (1 + i) n
FV = 1.000,00 x ( 1 + 0,1180) 4 2 / 2 5 2
FV = 1.000,00x1,018764
FV = 1.018,76
FV
PV =
( i +1)
1.018,76
PV =
(1,1250 ) 2 1
PV= 1.009,18
FV
j = ( ) 1/n _<|
PV
1.009,18
j = ( ) 21 /252 .-I
1.000,00
i = 11,64%
TÍTULOS DE RENDA
FIXA
Os títulos de renda fixa são caracterizados pela definição prévia das regras
para a determinação dos fluxos financeiros futuros, onde o emissor/
tomador e o investidor/aplicador estabelecem no ato da operação a forma
de remuneração que será utilizada.
TÍTULOS PÚBLICOS
Leilões
A emissão tanto dos títulos ofertados em leilão, quanto dos emitidos pelo
Programa Tesouro Direto processa-se exclusivamente sob a forma
escriturai, mediante registro dos respectivos direitos creditórios, assim
como das cessões desses direitos, em sistema centralizado de liquidação
e custódia, no caso o SELIC, por intermédio do qual são também creditados
os resgates do principal e rendimentos.
• data base, quando couber, que servirá como data de referência para
atualização do valor nominal dos títulos;
• preço único para todas as propostas aceitas, sendo que serão acatadas
aquelas de preços iguais ou superiores ao mínimo aceito, no caso de leilões
de venda, e preços iguais ou inferiores ao máximo aceito, no caso dos
leilões de compra.
a) Oferta Pública
b) Leilões Informais
Elas não são obrigados a carregarem o papel, comprado no leilão, até seu
vencimento, assim podem vendê-lo à outra instituição, através do mercado
secundário.
Open Market
Tesouro Direto
O sistema, que é gerido pelo Banco Central do Brasil e é por ele operado
em parceria com a Anbima, tem seus centros operacionais (centro principal
e centro de contingência) localizados na cidade do Rio de Janeiro. O horário
normal de funcionamento segue o do STR, das 6h30 às 18h30, em todos
os dias considerados úteis para o sistema financeiro. Para comandar
operações, os participantes liquidantes e os participantes responsáveis por
sistemas de compensação e de liquidação encaminham mensagens por
intermédio da RSFN, observando padrões e procedimentos previstos em
manuais específicos da rede. Os demais participantes utilizam outras
redes, conforme procedimentos previstos no regulamento do sistema.
Características Gerais:
Considerações Gerais:
As Letras do Tesouro Nacional - LTN são títulos públicos com valor nominal
de R$ 1.000,00 na data de vencimento, o referido título é denominado
prefixado porque a sua rentabilidade é determinada no momento da compra
pela diferença entre o preço de compra e o valor nominal no vencimento
(R$1.000,00).
VN
Preço truncado na segunda casa decimal
du/252
(1 + taxa )
Exemplo:
1000
Preço = ==> PREÇO R$ 879,43
( 1 + 0,2733 ) 1 3 4 / 2 5 2
São emitidas pelo Tesouro Nacional para a assunção pela União das
dívidas de responsabilidade dos Estados e do Distrito Federal. Podem ser
emitidas também para viabilizar a redução da presença do setor público
estadual na atividade financeira bancária. As LFT podem ser emitidas em
duas séries distintas: Letras Financeiras do Tesouro Série A (LFT-A) e
Letras Financeiras do Tesouro Série B (LFT-B).
Características Gerais:
Considerações Gerais:
VN
Cotação =
( 1 + taxa ) 0 0 / 2 5 2
VNA = valor nominal atualizado pelo fator SELIC entre a data-base (01/07/
2000) e a data de liquidação;
Exemplo:
100
Cotação = = 99,1572
( 1 + 0,0027 ) 791/252
PREÇO = R$2.253,17
Características Gerais:
Onde:
DU =
n dias úteis entre a data de liquidação (inclusive) e a data de
vencimento do cupom (exclusive);
Características Gerais:
Considerações Gerais:
mês atual
Onde:
DU =
n dias úteis entre a data de liquidação (inclusive) e a
data de vencimento do cupom (exclusive);
Características Gerais:
Considerações Gerais:
Onde:
NTN-D
NTN-H
TÍTULOS PRIVADOS
Emissor: Bancos
• C D B Pre Fixado
Exemplo:
IR = 0,225 ( VBR - V A )
IR = 0,225 ( 15.561,82 - 15.000,00)
IR = $126,40
VLR = VBR - IR
VLR = 15.561,82-126,40
VLR = $15.435,42
• C D B ' s Pós-Fixado
Exemplo:
VBR = VAC x ( 1 + j ) 1 8 0 / 3 6 0
VLR = $20.938,12
Resumindo:
Liquidação: Cetip
• LH ( Letra Hipotecária )
CÂMBIO
CONCEITUAÇÃO
DOS DERIVATIVOS
Por outro lado, esta mesma empresa pode ter riscos não provenientes de
sua atividade principal, por exemplo, se esta mesma empresa de petróleo
capta recursos em dólar comercial e vende no mercado nacional em reais,
existe aí um descasamento de moeda (passivo em dólar e ativo em reais),
esta empresa pode utilizar o derivativo swap ou dólar futuro para esterilizar
este risco do dólar.
MECÂNICAOPERACIONAL
DOS DERIVATIVOS
taxa fixa
Empresa B
taxa variável
6 meses Libor
Empresa B
US Prime
Swap de Moedas
. Levantar fundos em uma moeda e trocar (swaps) por outra com uma
vantagem de taxa;
R$ (troca inicial)
R$ no vencimento
US$ no vencimento
SDP - Dl X Pré
SDC - Dl X Dólar Comercial
SDG - Dl X índice de Preços
SDA-DI X TaxaAnbid
SCP - Dólar Comercial X Pré
SSC - Selic X Dólar Comercial
• Modalidades:
. com garantia
. sem garantia
. Contratos Forward
. Não intercambiáveis
. Não padronizados
- tamanho do contrato;
- prazo;
- forma de liquidação.
o Tipos:
Seguro ou Hedge
A operação tem por objetivo a proteção entre o risco de grandes variações
de preço do ativo objeto no futuro ( moedas, juros, commodities, ações,
empréstimos, e t c ) .
Gerar Renda
Quando o valor do ativo objeto, tem pequenas variações de preço (alta ou
queda).
Quadro Resumo
Opção
Comprar Vender
Opção de Opção de
Compra Venda
• Termo
Preço em função f ( S, i, T, Ce )
REGULAMENTO
O P E R A C I O N A L DO
SEGMENTO BM&F
Home Broker
Sistema que permite ao investidor, através do site da corretora,
enviar ordens de compra e venda diretamente no Mega Bolsa. Foi
criado para facilitar e agilizar o processo de negociação, atraindo
mais pessoas físicas para o mercado de ações.
Existe ainda uma nova modalidade que são os contratos de swap realiza-
dos em bolsa. A BM&FBOVESPA divulga através de seu Boletim Diário e
sua Resenha Mensal as informações sobre os diversos contratos e suas
especificações.
F Janeiro
G Fevereiro
H Março
J Abril
K Maio
M Junho
N Julho
Q Agosto
U Setembro
V Outubro
X Novembro
Z Dezembro
Exemplos:
DI1H11
DOLH11
INDJ11
BGIM11
WINJ11
Futuro de Dll FUT Dll 09:00 16:00 16:07 16:10 16:10 16:42 16:45 16:50 18:00 -
Fut. de Milho Financeiro FUTCCM 09:00 15:30 15:37 15:40 15:40 - 16:20 18:00
After Hours
Conceito
Mercados Permitidos
Contratos Disponíveis de Commodities (Futuro café, Etanol, Açúcar, milho,
soja, rolagem, preço base milho).
Processo de Liquidação
Modo de Negociação
Segue as mesmas regras do pregão regular, no que diz em relação a
limites intradiários.
Codificação ( Pregão R e g u l a r
Negociação Normal
09:00 -1S:35 (leilâc-12 operdodia)
Call
Call de Abertura
Call de Fechamento
Conceito de Ordem
Ordem de compra ou venda de Ativos é o ato mediante o qual o cliente
determina a uma Sociedade Corretora que compre ou venda Ativos ou
direitos a eles inerentes, em seu nome e nas condições que especificar.
Tipos de Ofertas
- Oferta Limitada
- Oferta a Mercado
- Oferta Stop - Preço de Disparo
- Oferta de Execução Imediata
- Oferta de Execução Total
- Oferta de Direto
Uma posição em derivativos pode ser definida como o saldo líquido dos
contratos negociados pelo mesmo contratante para a mesma data de ven-
cimento.
• Limite de Oscilação
•Margem Inicial
São depósitos efetuados pelos clientes em dinheiro, carta de fiança,
outro ou títulos públicos federais junto à Bolsa, e que representam
uma garantia do cumprimento do contrato. Em geral, representam
uma pequena fração do valor do contrato.
•Margem Adicional
Se as condições de mercado recomendarem, a Bolsa poderá exigir
margem adicional para um ou todos os mercados ou ainda um ou
grupo de clientes determinado a forma a que deverão ser prestadas
as novas garantias.
Metodologia
O modelo de cálculo de margens foi desenvolvido pela própria Bolsa e
baseia-se nos conceitos de Teste de Stress e Fator Primitivo de Risco
(FPR).
Pf (preço ftíuro)
Preço
Pm (Preço àvistfc)
Tempo
Vencto
Para o vendedor:
10 x (100 x R$ 200,00) - 10 x (100 x R$ 210,00) = +R$10.000,00
Isto é, o comprador pagará R$10.000,00 ao vendedor.
b) Se a cotação (preço de referência) no mercado a vista fosse de
R$ 190,00 qual seria o resultado?
PREPARATÓRIO PARA EXAME DE CERTIFICAÇÃO 101
Para o comprador:
Para o vendedor:
10 x (100 x R$ 200,00) - 10 x (100 x R$ 190,00) = -R$10.000,00
Isto é, o vendedor pagará R$10.000,00 ao comprador.
A liquidação das operações podem ser realizadas por camarás de
registro e liquidação de operações, conforme a Lei 10.214/2001 (que
dispõe sobre a atuação das câmaras e dos prestadores de serviços de
compensação e de liquidação, no âmbito do sistema de pagamentos
brasileiro).
Derivativos Agropecuários
Indicadores Agropecuários
Operações EX-PIT
Essas operações podem ser efetuadas até o dia estabelecido nas res-
pectivas especificações contratuais, desde que sejam atendidas as con-
dições determinadas pela BM&FBOVESPA, que as divulga mas não as
submete à interferência do mercado.
Motivação:
- Hedge de proteção (preço futuro fixado)
Operação:
O ex-pit constitui, portanto, o casamento entre um contrato a termo e um
contrato futuro, em uma operação integrada que aproveita as vantagens
de ambos os mercados: visibilidade, transparência e capacidade de trans-
ferir riscos (que caracterizam os mercados futuros) e compromisso firme
de entrega e recebimento da mercadoria (especificidades do contrato a
termo).
Repasse de Negócios
Derivativos Financeiros
Fluxo:
Veto (100.000)
Base
Taxa no Período:
Tp = {[ 1 +(T -MOO) ]
A p / n } - 1 x 100
Tp = { [ ( 1 + 0,1175 ) 1 8 / 2 5 2 ] - 1 } x 100
Tp = [ ( 1,007966) - 1 ] x 100
Tp = 0,7966 % a. p.
Cálculo do PU do negócio:
100.000
PU
1 +(Tp-M00)
100.000
PU =
1 +(0,7966-100)
100.000
PU
1,007966
PU = 99.209
Taxa de juros:
Exemplo:
100.000
PO = = 99.111,90
[ 1 +(20,603 + 1 0 0 ) ] 1 2 / 2 5 2
100.000
PAt = = 99.107,90
[ 1 + ( 20,703 - 1 0 0 ) ] 1 2 / 2 5 2
AD t = ( PA, - PO )
100.000
PO 97.862,21
[ 1 + ( 19,904 + 100 ) ] 3 0 / :
100.000
PA = 97.873,01
[ 1 +( 1 9 , 7 9 3 - 1 0 0 ) ] 3 0 / 2 5 2
AD, = ( PA, - PO )
Este risco está ligado a fatores que afetam uma empresa ou um setor
isoladamente, e para combatê-lo, basta o investidor diversificar o seu
patrimônio formando uma carteira com ações de diferentes empresas e
setores, minimizando-o;
Risco Sistemático
Tais operações têm por objetivo fixar um retorno para valor no mercado à
vista, como se fosse uma aplicação em título de renda fixa. Uma operação
de financiamento perfeita ocorreria se o investidor adquirisse no mercado
todas as ações componentes da carteira teórica do Ibovespa, na propor-
ção em que elas participam nessa carteira.
( QT t +1000 ) x P t
PBOV
Ibovespa t
BVMFJ 5X/SOVE5PA Ofl HA» 194,5014768 4,047 AMBV4 AM&é.V | PH 2,83483702 0.836
I7US4 iTAUUWBAfJCC PMM1 6 5 . : : 440-5*4 3.70-2 MA-U3 MATURA. OHNM -2.36455273 0,232
oc-xro 0-0>. ? " R Q L E 0 Ofl Mv 116,988927: 3.4?? ELE-0 ELE7POMMS OMNI 26.1422723 C;332
0GEP4 OtPCAU PN N1 8í.i645«4i5 2.857 CCR03 CCR ROOOVI AS OH EC NM ' 2 6356 3204 0.777
POGfti PDG R5-i-~ Ott MM 8?. 7452642' 2.71 , PCAftS P.ACUCAR-C3C PHAM1 9.067449025. 0.77
CSMA3 >iD NACIONAL Ofc 2,371 GOAU4 GEPDíU MET PH Hl =3,44535608 0,728
rsA4 : AUSÁ
R pt< m V.7.-905181 2.15 ELE~6 ELETROBRAS PMB M 18^9295221 -0.632
A! Li. 11 Ali. AtffP LA? ata Hi 48,25006899 1.216 l.!G~3 LSGH7S/A E C NM 17.3960645 0347
=Í5:C3 ROSSI RESiC ONMV 48.99842684 1,173; UGPA4 ULTRAPAft PM Hl 3 201795565 0.465
LAME4 L.OJA5 AME.5UC PH !MT 46.79075546 1,136 CRUZ3 'SOUZACftUZ ONE.' 3,504475044: 0,44?
:LR£N3 LOJAS RENTO OH MA» 11,7658318? 0,989 -V.AR5 TEIEMAR N L PM* 0,248233216 0,223
•MM ERAOESPAR PNN1 16^37816547: 0,944 TLPP4 TELESP PM 1-, 5835422 52 0.159
IBVSP= 67.997
PREPARATÓRIO PARA EXAME DE CERTIFICAÇÃO
• Contrato índice Futuro Ibovespa
n = dias úteis = 37
Taxa no Período:
Tp • [ (63.700 + 6 1 . 0 0 0 ) ] - 1 x 100
Taxa Diária:
Td [ ( 1,0442623 ) 1 / 3 7 ] - 1 x 100
Taxa diária x 30
0,1171245 x 30 3,51 % a . m .
V a vista C a vista
C futuro BM&F V futuro BM&F
Arbitragem
V pronto comercial
C futuro interbancário
Cotação: R$ / U S $ 1.000
Fluxo:
Preço Futuro (PF)
Cálculo:
( 1 + TAXA r e a i s )
PF = PTAX800 x
( 1 + TAXA d ó | a r )
Supondoque:
PTAX800 1,67
TAXA reais 1,51 %
TAXA dólar 0,22 %
( 1 +0,0151 )
PF = 1,67 x 1,69149 ou
( 1 + 0,0022 )
= 1.691,49 (cotação BMF)
2,11%
Cálculo:
( 1 + 0,0211)
PF = 1.670,00 x = 1.701,49
( 1 + 0,0022 )
1.670,00
CasoT = 1,09%
Cálculo:
( 1 + 0,0109 )
PF = 1.670,00 x = 1.684,49
( 1 + 0,0022 )
1. Preencher as lacunas:
ITENS 1 2 3
DF 2.475,00 2.485,16
Período 17 38 87
2. Sensibilidade
Hipótese I
Hipótese 2
Fluxo:
• Calculo
Taxa no Período:
Taxa Diária:
Td = [ ( 1,023 ) 1 / 3 0 ] - 1 x 100
Taxa diária * 30
• Exercício
Uma empresa produtora de café solúvel, tem por objetivo obter recursos
através da venda à vista do ativo, mas assegurando um preço de
recompra do mesmo. Este tipo de operação é chamada de Captação de
Recursos. Assim, vende 9.000 sacas de café de seu estoque e ao
mesmo tempo assume uma posição comprada da mesma quantidade
de contratos para dezembro/01.
Montagem da Operação:
Abertura da Posição
A - Venda à Vista
Recursos captados: R$ 1.039.050,00 (9.000 x R$115,45)
Encerramento da Operação
Hipótese I -
Cotação do café maior que R$ 142,16 por exemplo, igual a R$ 164,20
Resultado do Captador
A - No Mercado Futuro
C -Custo de Captação
Resultado do Captador
A - No Mercado Futuro
C - Custo de Captação
Hipótese III-
Cotação do café menor que R$ 142,16 por exemplo, igual a R$
103,91
Resultado do Captador
A - No Mercado Futuro
C - Custo de Captação
OURO
ALIQUOTA RECOLHI-
r ATO GERADOR INCIDÊNCIA OBS.:
EM % MENTO
TERMO
RECOLHI-
FATO G E R A D O R ALIQUOTA EM % INCIDÊNCIA OBS.:
MENTO
Diferença
entre Preço a
Venda
Termo e Preço
(na abertura da 0,005 Fonte AntecipaçãoO
a Vista na data
Operação)
da
Contratação
22,5 até 6 m
Encerramento
20,0 a 12 m
da Venda Ganho Líquido Fonte
17,5 até 24 m
Coberta
15 acima de 24 m
RECOLHI-
FATO GERADOR ALIQUOTA EM % INCIDÊNCIA OBS.:
MENTO
Resultado, se
positivo da soma
Negociação algébrica dos
0,005 Fonte AntecipaçãoO
de Opções prémios pagos e
recebidos no
mesmo dia
22,5 até 6 m
Encerramento 20,0 a 12 m
Ganho Líquido Fonte
de Box 17,5 até 24 m
15 acima de 24 m
FUTURO
ALIQUOTA RECOLHI-
FATO GERADOR INCIDÊNCIA OBS.:
EM % MENTO
Resultado positivo
Encerramento
0,005 da soma algébrica Fonte Antecipação(*)
da Posição
dos ajustes diários
Encerramento
15 Ganho Líquido Mensal
da Posição
NOÇÕES GERAIS
ÍNDICES E INDICADO-
RES
índices de Preços
(utilizados para avaliar inflação)
Os índices de preços são acompanhamentos da evolução dos preços de
uma cesta de produtos e serviços costumeiramente consumidos por um
extrato padrão da população.
inflação = aumento contínuo no nível geral de preços, ocasionando uma
perda do poder aquisitivo da moeda.
• IPCA - I B G E
• IGP- M
Exemplo:
Supondo que a inflação da data x até hoje tivesse sido 35%, pergunta-se qual
seria o valor atual que teriam R$ 1.000,00 em moeda de hoje?
Resposta:
1.000 x [ 1 + ( 35 - 1 0 0 ) ] = $1.350,00
b) calcular qual seria o poder de compra qua uma certa quantia em moeda
nacional teria no passado. A esse calculo o mercado dá o nome de
"deflacionar".
Supondo que a inflação da data y até hoje tivesse sido 50%, pergunta-se qual
seria o valor de compra que teriam R$ 1.500,00 em moeda de hoje na data y?
Resposta:
MFatual
PCp =
1 +(inflação-100)
1.500,
PCp = = $1.000,00
1+ (50-100)
O Indicadores de Atividade
(utilizados para avaliar desempenho económico do país)
• PIB
• Produção Industrial - I B G E
• Desemprego - I B G E
• Resultado Primário
• Resultado Nominal
• Balança Comercial
Mede o resultado das transações de bens entre o Brasil e o resto do mun-
do. As exportações são os bens que vendemos ao exterior e as importa-
ções são os bens que compramos do exterior.
PREPARATÓRIO PARA EXAME DE CERTIFICAÇÃO Mr\>]
O resultado das exportações menos as importações nos fornece o saldo
da balança comercial.
• Serviços
Mede a diferença entre as receitas recebidas e as despesas pagas pelo país
a título de serviços, ou seja, royalties, seguros, viagens internacionais, etc.
• Rendas
Mede a diferença entre as receitas recebidas e as despesas pagas pelo país
a título de rendas, ou seja, juros, lucros, etc.
• Transações Correntes
Mede o resultado de todas as nossas transações com o exterior, tanto de
bens quanto de serviços, incluindo o fluxo de rendas e transferências unilate-
rais. Saldos negativos na conta-corrente têm de ser financiados, pois indi-
cam que gastamos mais do que recebemos do exterior. Esse financiamento
vem de superávits na conta de capital e financeira ou redução do total de
reservas internacionais do país.
• Reservas Internacionais
Corresponde ao total de reservas em moeda estrangeira detida pelo Banco
Central (Bacen). As reservas aumentam quando o Bacen compra moeda
estrangeira e diminuem quando ele as vende. As reservas também podem
aumentar ou diminuir devido a empréstimos ou pagamentos de empréstimos
a organismos internacionais.
• Dívida Externa
Total dos passivos externos tanto privados quanto públicos.
•Taxa Over
•TR
Ela é apurada com base na TBF (Taxa Básica Financeira). A TBF (Taxa Bá-
sica Financeira) e a TR (Taxa Referencial) são calculadas a partir da re-
muneração mensal média dos CDB/RDB emitidos a taxas de mercado
prefixados, com prazo entre 30 e 35 dias, praticada por uma amostra das
30 maiores instituições financeiras - em termos de volume de captação.
Para cada dia do mês - dia de referência - o Bacen calcula e divulga a TBF,
para o período de um mês com início no próprio dia de referência e térmi-
no no seu correspondente do mês seguinte.
Para cada TBF obtida, o Bacen calcula a correspondente TR, pela aplica-
ção de um redutor (Art. 5 da Resolução CMN 3.354/06, com alteração
o
Conceitos e Objetivos
Política de Renda
Política Fiscal
Política Cambial
Política Monetária
2) Depósito compulsório
São reservas bancárias que os bancos comerciais são obrigados
legalmente a manter junto ao Banco Central, que correspondem a um
percentual sobre os seus depósitos a vista.
Um aumento nas taxas de depósitos compulsórios reduz a capacidade
dos bancos de criação de moeda escriturai, atuando assim como um
indutor do aumento das taxas de juros praticadas pelo mercado.
3) Redesconto bancário
O redesconto é o empréstimo que os bancos comerciais podem tomar
do BACEN para cobrir eventuais problemas de liquidez. A taxa cobrada
sobre esses empréstimos é denominada taxa de redesconto. Taxas de
redesconto elevadas sinalizam que os bancos enfrentarão maiores custos
se tiverem problemas de liquidez. Para evitar esse risco, a tendência será
essas instituições reduzirem o crédito, de forma a deterem um maior nível
de reservas, diminuindo o risco de terem que solicitar auxilio ao Banco
Central. Uma menor oferta de crédito, por sua vez, induzirá uma elevação
na taxa de juros.
VALORES
CRÉDITO MOBILIÁRIOS
COMPOSIÇÃO E
REGULAÇÃO
GOVERNAMENTAL
Tesouro Nacional
De uma certa forma, pode ser definido como o caixa do governo, pois capta
recursos no mercado, via emissão primária de títulos, para financiamento
da dívida interna do governo (LFT, NTN, LTN), através do Bacen.
Organização
Competência
Poder de Polícia
Composição
Atribuições
BM&FBOVESPA
Características
Para viabilizar a atuaçao da BSM, lhe foram assegurados pela
regulamentação os seguintes atributos:
personalidade jurídica e patrimônio próprios;
autoridade administrativa independente;
ausência de subordinação hierárquica;
mandato fixo e estabilidade do diretor de autorregulação e dos
conselheiros; e
autonomia administrativa, financeira e orçamentária.
SISTEMA DE
PAGAMENTOS
BRASILEIRO
Funções
Características
Benefícios d e s s e Sistema
As siglas utilizadas
A TED pode ser feita nas agências, nas centrais de atendimento telefónico
ou pelo Internet Banking.
As aplicações financeiras
Os d e p ó s i t o s em p o u p a n ç a c o n t i n u a r a m s e n d o a c o l h i d o s e
remunerados de acordo com as normas que já estavam em vigor.
Seria ideal que todas as transações pudessem ser feitas por sistemas
eletrônicos de forma mais rápida, cómoda, segura e barata, tanto para os
clientes quanto para os bancos, e com risco reduzido para a economia e
a autoridade supervisora, responsável por sua fiscalização. Por isso, o
Banco Central decidiu implantar o novo SPB e estimular a sociedade a
utilizar mecanismos mais seguros para a transferência de fundos - como
a TED - para as transações de maior valor, reduzindo riscos e custos para
todos.
COMPOSIÇÃO
ÓRGÃOS ENTIDADES
OPERADORES
slORMATIVO S U P E R V I S O R A S
Demais
Instituições instituições
financeiras financeiras
Banco Central
captadoras (2) Outros intermediários
Conselho do Brasil - Bacen
de depósitos financeiros e
Monetário à vista (1) Bancos de . administradores de recurso?
Nacional Câmbio de
-CMN
terceiros (3)
Comissão de Bolsas de
Bolsas de
/alores Mobiliários mercadorias
valores
-CVM e futuros
Conselho
Superintendência Entidades
Nacional de Sociedades
de Seguros Ressegu- Sociedades abertas de
Seguros iradores de
Privados - Susep seguradoras previdência
Privados capitalização
complementai
-CNSP
Conselho Superintendência
Nacional de Nacional de
Previdência Previdência Entidades fechadas de previdência complementar
Complementas Complementar (fundos de pensão)
'-CNPC- -Previc-
(1) Bancos Comerciais e Múltiplos com Carteira Comercial, Caixa Económica Federal
Cooperativas de Crédito.
(2) Bancos Múltiplos sem Carteira Comercial, Bancos de Investimento, BNDES, Bane
Desenvolvimento, Sociedades de Crédito Financiamento e Investimento, Sociedades
Crédito Imobiliário, Agências de Fomento, Associação de Poupança e Empréstimo, C
Hipotecárias, Cooperativas Centrais de Crédito.
INSTITUIÇÕES
FINANCEIRAS
Públicas:
CLASSIFICAÇÃO E
CONCEITUAÇÃO
• B a n c o s Comerciais
• B a n c o s de Investimentos
• Bancos Múltiplos
• Cooperativas de Crédito
• Financeiras
• Corretoras de Câmbio
MERCADOS
REGULAMENTADOS DE
VALORES MOBILIÁRIOS
BOLSAS
INTERNACIONAIS
A bolsa de valores cujo o desempenho de seu índice é tomado como
referência aos demais mercados acionários do mundo é a NYSE (New
York Stock Exchange), a maior bolsa de valores americana.
Bolsa índice
Américas
Bermuda BSX
BM&FBOVESPA IBOVESPA,IBrX50
Buenos Aires Composite, Burcap
Colômbia IGBC
Lima IGBVL.ISBVL
México IPC, IPCompMx
Nasdaq OMX Composite, Nasdaq 100
NYSEEuronext(US) Composite, Nyse US 100, Dow Jones
Santiago IGPA, IPSA
TSX Group S&P/TSX Composite, S&P/TSX 60
Asia-Pacifico
Austrália Ali Ord Price, ASX / S&P50
Bombain BSE 500, SENSEX
Malásia
Colombo
Hong Kong S&P/HKEX Large Cap, Hang Seng Index
Indonésia JSX Composite, LQ 45 Index
Coreia Kospi, KospM 200
Bolsa Nacional da índia S&P CNX 500 , S&P CNX NIFTY
PREPARATÓRIO PARA EXAME DE CERTIFICAÇÃO
Asia - Pacifico (continuação)
Nova Zelândia NZXAII,NZX10
Tokio
Riscos
Correr risco, embora não seja uma exclusividade dos bancos, faz parte
de sua atividade. A constante troca de valores entre essas instituições e
seus clientes seja através de empréstimos ou de captações com diferentes
prazos, taxas, moedas e índices, acaba por gerar posições que no dia a
dia da instituição, são difíceis de serem neutralizadas. Surge daí a
necessidade de se criar processos e métricas cujo objetivo é de controlar
e dimensionar o valor das exposições geradas por esse emaranhado de
operações. O resultado desse processo é conhecido pela indústria como
Valor a Risco ou simplesmente VaR. Essa ferramenta composta com
métricas específicas pode ser utilizada para se estimar o valor a Risco de
uma carteira de crédito de uma carteira exposta ao risco de mercado ou
ainda do risco a d v i n d o s dos p r o c e s s o s ou risco o p e r a c i o n a l .
Conceito de Risco
Risco de Mercado
Risco de Crédito
Credit Risk* : desenvolvido pelo Credit Swiss, tem como base três inputs:
8
Risco de Liquidez
DIVERSIFICAÇÃO DE C A R T E I R A S
Teoria de carteiras
Teoria de Markowitz
Para Ross (2002, p.242), um risco sistemático é qualquer risco que afeta
um grande número de ativos, cada um com maior ou menor intensidade,
e risco não sistemático é um risco que afeta especificamente um único
ativo ou um pequeno grupo de ativos.
O VaR (Value at Risk) pode ser definido da seguinte forma (JORION, 2003,
p.19): "O VaR sintetiza a maior (ou pior) perda esperada dentro de
determinado período de tempo e intervalo de confiança."
Cupom de IGP-M base (3%); demais vencimentos: maior/menor entre +/-15% sobre ataxade referência e
200 pontcs-base (2%)
1 ao 6 vencimento: maior/menor entre +/-20% sobre taxa de referênciae 300pontos-
o o
Cupom de IPCA 2 base (3%); demais vencimentos: maior/menor entre +/-15% sobre ataxade referenda e
200 pontcs-base (2%) ^ ^ ^ ^ ^ ^
Dl de um dia 2 Taxa de juro de referenda + /-100pontcs-base
Dl longo 2 5% sobre o preço deajuste do dia anterior do vendmento negodado
Dólar comercial 2 Percentual sobre opreço deajuste do dia anterior do vendmento negodadcf
Dólar m i n i 2 Percentual sobre opreço deajuste do dia anterior do vendmento negodado*
Etanol 1 6% sobre o preço deajuste do dia anterior do vendmento negodado
Etanol com
liquidação 6,5% sobre opreço deajuste do dia anterior do vendmento negodado
financeira 2
FRAde cupom de base (2%); demais vendmentos: maior/menor entre +/-15% sobre ataxade referenda e
IGP-M 200 pontos-base (2%)
Global Bonds 2 8% sobre o preço de ajuste do dia anterior do vendmento negodado
Ibovespa 2 10% sobre o preço de aj uste do da anterior ob vendmento negodado
Ibovespa mini 2 10% sobre o preço de aj uste do da anterior ob vendmento negodado
IBrX-50 2 8% sobre o preço deajuste do dia anterior do vendmento negodado
IGP-M 5% sobre o preço de ajuste do dia anterior do vendmento negodado
IPCA 2 2% sobre o preço deajuste do dia anterior do vendmento negodado
Milho' 5% sobre o preço deajuste dodia anterior do vendmento negodado
Milho com liquidação
5% sobre o preço deajuste dodia anterior do vendmento negodado
financeira 2
Milho base de preço' R$1,00/saca sobre opreço de ajuste do dia anterior ob vendmento negodado
5% sobre o preço de ajuste do dia anterior do 3 vendmento para todos os vendmentos, o
Ouro 250g
exceto os dois primeiros
Soja' 5% sobre o preço deajuste do dia anterior do vendmento negodado
Soja Financeira' 5% sobre o preço deajuste dodia anterior do vendmento negodado
Swap cambial e swqo
Limites do DDI interpdados para o prazo
cambial mini 3
2Para o 1 vencimento em aberto, o limite de oscilação será suspenso nos três últimos dias de
o
negociação.
3Para o 1 vencimento em aberto, o limite de oscilação será suspenso nos três últimos dias de
o
Túnel de Negociação
1. Túneis de Negociação
4. Outras Informações
SEGMENTO BM&F:
Rejeição
Preço-base:
100,00
l i m i t e I n t r a d a y (%)
T únej_de_Le dão
Preço
Ba n d a s R e j e l i o Base
: - 5,00 / • 3.00 Túnel de Lei3o
J + 5,00 / - 3,00
Ban d a s l e l ã o
Rejeição
O R G A N O G R A M A DO S I S T E M A B R A S I L E I R O D E R E G I S T R O ,
LIQUIDAÇÃO E COMPENSAÇÃO D E OPERAÇÕES FINANCEIRAS
Câmaras de
Compensação
Clearing House
BM&F CBLC
Clearings Clearing da Bovespa
Específicas Ações
CÂMARAS DA BM&FBOVESPA
CBLC
MERCADO PRIMÁRIO
Esse mercado é, pois, tão importante quanto o primário, uma vez que sua
existência é condição para o funcionamento do outro. Os ativos financeiros
não encontram colocação no mercado primário se não contarem com um
mercado secundário organizado capaz de dar liquidez a esses papéis.
Lucros Retidos
Internas Giro dos Créditos > Giro dos Débitos
Planejamento Fiscal e Tributário 1
Desimobilização
Outras r _ Debêntures
Fontes Commercial Paper
Empréstimos Bancários
Recursos
de Crédito Subsidiado
Terceiros Empréstimos Externos
~| Fornecedores
I Outras 1
Externas Recursos
Próprios Capital Social (Ações)
1. Underwriter
2. Underwriting de ações
• Underwriting Firme
3. Block Trade
Oferta de grande lote de ações antigas (de posse de algum acionista) com
colocação junto ao público através das bolsas de valores e/ou mercado de
balcão.
MERCADO SECUNDÁRIO
M E R C A D O SECUNDÁRIO
É o Mercado onde ocorre a negociação dos valores
mobiliários adquiridos anteriormente
M e r c a d o de B a l c ã o | [ B o l s a de V a l o r e s
N ã o Organizado Organizado
Não T e m lugar
3
Sistema e l e t r ô n i c o
M a n t é m l u g a r adequado p a r a a
r e a l i z a ç ã o de n e g ó c i o s ( P r e g ã o
físico determinado de registro e Eletrônico).
d i v u l g a ç ã o de
negócios Divulga e r e g i s t r a rapidamente os
Q u a l q u e r titulo n e g ó c i o s executados
pode s e r Supervisiona a
negociado l i q u i d a ç ã o das Supervisiona a l i q u i d a ç ã o das
operações operações
• Mercado de Bolsa
De acordo com a Lei das Sociedades por Ações (Lei das SAs n° 6404/76)
a companhia é aberta ou fechada conforme valores mobiliários de sua
emissão, estejam ou não admitidos à negociação no mercado de valores
mobiliários.
Tipos:
Debêntures Simples
Ações (Commercial Paper) e/ou conversíveis em
ações -
-Não tem prazo -Tem prazo para -Tem prazo para res-
para resgate resgate(curto e médio gate e/ou conversão
prazos) em ações (longo
-Representam menor] prazo)
fração do Capital da -Representam
Empresa emitente empréstimos tomados -Representam
no mercado empréstimos toma-
-Renda variável dos no mercado
-Usualmente
-Geram benefícios rendem juros -Rendem juros, além
aos acionistas das atualizações
monetárias
S O M E N T E AS S O C I E D A D E S POR AÇOES D E C A P I T A L A B E R T O
PODEM D I S T R I B U I R AO PÚBLICO
OS V A L O R E S MOBILIÁRIOS D E SUA EMISSÃO
Ações
Pode-se, conceituar a ação como título emitido pela sociedade por ações,
representativo do valor da fração em que é dividido o Capital Social e do qual
resulta, para o seu titular, o direito de participar da vida social da companhia
(S.A).
ordinárias: são ações que dão direito a voto, além de participar dos
resultados da companhia. Além disso, a legislação atual prevê que, caso o
controle da companhia seja vendido, o novo controlador é obrigado a fazer
uma Oferta Pública de Compra das demais ações com direito a voto,
oferecendo, no mínimo, 80% do valor pago aos antigos controladores (tal
prática é conhecida como Tag Along").
• Debêntures
Oferta Pública:
• Commercial Paper
• Bónus de Subscrição
O NOVO MERCADO DA B O V E S P A
NÍVEL ÍTENS:
1 2
BOVESPA MAIS
Conselho de Mínimo de três Mínimo de cinco Mínimo de cinco Mínimo de três Mínimo de três
Administração Membros membros dos quais membros dos quais Membros Membros
(conforme pelo menos 20% pelo menos 20%
(conforme (conforme
devem ser devem ser
legislação legislação legislação
independentes independentes
Tag Along 100% para 100% para 100%para açõesON ePN 80% para ações 80% para ações
ON conforme ON conforme
AçõesON AçõesON legislação legislação
Adoção da Câmara de
Arbitragem do Mercado Obrigatório Ob rigatório Ob rigatório Facultativo Facultat ivo
Este mercado caracteriza-se por ter os preços das ações com cotação
atual e pelo fato das operações serem liquidadas em três dias, se não
houver atraso por parte do vendedor na entrega das ações vendidas ou falta
de pagamento por parte do comprador, referente as ações compradas.
Oferta e Procura
«=> Determinantes: Desempenho Histórico;Perspectivas Futuras.
*=> Técnica: também conhecida como Grafista, elabora análises com base no
estudo de gráficos de comportamento das negociações dos ativos.
Eventos Societários
& Dividendos
Recursos que são pagos aos acionistas como "retribuição ao aporte de capital
que fizeram". A empresa pode deduzir esse montante como custo de capital,
enquanto que os acionistas, aos receberem esses recursos, pagam 15% de
IR na fonte.
°> Bonificação
^> Desdobramento
Ou "stock split", a exemplo da bonificação são ações novas que são distribu-
ídas gratuitamente aos sócios. A diferença entre o desdobramento e a
*=> Grupamento
onde:
P ex = P r e c o Ex-Teórico
PV„ = último preço de fechamento "com direito"
com ' »
Sub = % da subscrição
^ T a x a s (receita da Bolsa)
. Negociação
. Liquidação
<=> Padrão
^> Fracionário
Codificação
Vista - Fracionário
Formas de Cotação
^ Unitária
<=> Por Lote de Mil
Valor da
Valor da 1.000 1.020 +2,0
Carteira
ÍNDICE BOVESPA
1) índices Amplos
• X - 5 0 - ÍNDICE BRASIL 50
•ÍNDICE F G V - 1 0 0
- Calculado pelo IBRE/CEEF, é um índice de preços de ações de 100
empresas privadas não financeiras, que têm seus papéis negociados na
BM&FBOVESPA e no Mercado Balcão Organizado, administrado pela
BM&FBOVESPA.
O peso de cada uma das empresas selecionadas é calculado a partir de
uma ponderação que toma como base seus patrimónios líquidos. A
composição e a estrutura de ponderação da carteira teórica são revistas e
atualizadas anualmente.
Em 1993, a mesma instituição criou outro índice semelhante, denominado
FGV100E, que se diferencia do FGV100 apenas por incluir empresas
estatais na composição da carteira teórica.
• I B r X - ÍNDICE BRASIL
- É composto por 100 papéis escolhidos em uma relação de ações classi-
ficadas em ordem decrescente por liquidez
2) índices Setoriais
3) índices de Governança
Formas de Encerramento
^ Antes do decurso(*)
-Antecipada
- Por diferença
(*) os compradores podem solicitar o encerramento antes do decurso, mas
isso não alterará o valor do preço a termo.
Garantias
^ vendedor:
cobertura, que é o depósito da totalidade dos títulos objeto da
operação.
•=> comprador:
margem, que é o depósito de numerário e/ou ativos autoriza-
dos, em um valor estabelecido pela Bovespa / CBLC.
Custos de Transação
•=> Corretagem
•=> Taxas de Bolsa
. Negociação
. Liquidação
. Registro
Comprador a Termo
O Operação Caixa
Vendedor a Termo
O Financiar
-Operação: CT
- Risco Máximo: PT
Exemplo:
PV = 100
PT = 101,33
MG = 10%
PV PT MG
Operação de Financiamento
Vantagem do Financiado
Vantagem do Financiador
Preço a Termo
à Vista
+
Juros
Decurso de Prazo
2 7 dias corridos
17 dias úteis
P Termo 100,82
TxB = [ ( ) - 1 ] x 100 =( ) - 1 ] x 100 0,82%
P Vista 100,00
Tx B
Txa.m. ={ [ ( ) + 1 ] (30/DC) } . ! x 1 0 o
100
0,82
Txa.m. ={ [ ( ) + 1 ] < 30/27 > } - 1 x 100 0,91%
100
Taxa Over:
Tx B
Txover = {{ [ ( ) + 1 ] ( 1 / D U ) } - 1 } x 3000
100
0,82
Txover^ ={{ [ ( ) + 1 ] < " " > } - 1 } x 3000 1,441504320% a. m.o
100
0,82
Txover a a ={{ [ ( )+ 1 ] < 252 /17 > } - 1 } x 100 12,86% a.a.
100
Exemplo:
Passados 15 dias o investidor "A" verifica que as ações "X" estão sendo
negociadas no mercado a vista por $ 110,00 e resolve alterar sua posição,
solicitando que as ações "X" sejam vendidas à vista. Do produto da venda
($ 110.000,00), $ 105.000,00 ficarão retidos na CBLC e $ 5.000,00 serão
liberados para o investidor "A".
O investidor "A" poderá utilizar, até V-10 da data de vencimento original (10/
out), esses $ 105.000,00 para comprar as ações de outra empresa no
mercado a vista, que ficarão depositadas como cobertura em substituição
às anteriores e passarão a ser as novas ações-objeto do contrato.
Conceituação
Modalidade
Supondo que o preço do negócio realizado a futuro foi R$ 35,00 e que tanto
o comprador como o vendedor não detinham posições anteriores e conti-
nuaram posicionados ao final da sessão.
Vencimento
É o último dia em que um contrato futuro pode ser encerrado por meio da
realização de uma operação oposta no próprio Mercado Futuro.
Ocorre na terceira segunda-feira do mês de vencimento do contrato.
Preço de Liquidação
Codificação
Por exemplo:
PETRL4X
PETR : código da empresa PETROBRAS
L : mês de vencimento, no caso dezembro
4 : indica o tipo (PN)
X : indica que é Mercado Futuro
Garantias
Proventos
Custos de Negociação
•=> Corretagem
Maiores retornos
Operar com expectativa de queda dos preços
Hedge
Arbitrando as expectativas de performance relativas de duas ações
Mudança de exposição em ações
MERCADO DE OPÇÕES
Conceituação
Tipos de Opções
Opções Europeias:
O comprador da opção tem o direito de exercício somente na data de
vencimento.
Opções Americanas:
O comprador da opção tem direito de exercer a opção a qualquer tempo
até a data de vencimento.
Ativo Objeto:
Preço Exercício:
Prémio:
PREPARATÓRIO PARA EXAME DE CERTIFICAÇÃO 204
Preço negociado para adquirir o direito de exercício da opção.
Vencimento:
Posição:
É o saldo resultante de uma ou mais operações com opção da mesma
série, realizadas em nome de um mesmo investidor, através de uma
mesma corretora. Dependendo da natureza do saldo, a posição será de
lançador ou titular.
Bloqueio de Posição:
É a operação através da qual, o lançador impede o exercício sobre
parte ou a totalidade de sua posição, mediante prévia compra de opção
da mesma série da anteriormente lançada.
Série:
São opções do mesmo tipo (compra ou venda) referentes ao mesmo
ativo objeto, tendo a mesma data de vencimento e o mesmo preço de
exercício.
A M Janeiro G S Julho
B N Fevereiro H T Agosto
C O Março 1 U Setembro
D P Abril J V Outubro
E Q Maio K w Novembro
F R Junho L z Dezembro
Seguro ou Hedge
Gerar Renda
E x p e c t a t i v a d e A Ita E x p e c t a t i v a de Baixa
E x p e c t a t i v a de B a i x a E x p e c t a t i v a d e A Ita
Formação do Prémio
Os preços das opções são formados pelo valor intrínseco mais o valor
tempo.
Valor Tempo
no vencimento { Volatilidade
{ Fluxo de caixa
(no período) {
Custo de fundos (funding)
Renda corrente (yield)
O valor intrínseco de uma opção não pode ser menor que zero.
Vamos supor que, faltando 25 dias para o vencimento das opções, voce
adquiriu opções de compra sobre ações XYZ com preço de exercício a
$ 30,00, pagando um prémio de $ 2,60.
Resposta:
Ora, não se esqueça que ainda faltam 25 dias para o vencimento e voce
acha que XYZ até o vencimento estará sendo negociada por mais de
$ 32,60.
Prémio: $ 2,60
Resposta:
A questão proposta, em outros termos, é se existia alguma vantagem eco-
nómica, no momento da aquisição da opção, de se ter o direito de com-
prar por $ 36,00 uma ação que estava sendo negociada a $ 32,00.
Analisando dessa maneira, fica fácil concluir que não. Todo o valor do pré-
mio pago, portanto , é composto pelo chamado valor tempo.
Prémio: $ 0,10
Lançador Coberto
Lançador Descoberto
- Por investidor: total das posições em aberto; total por série; total
das posições descobertas; total por série descoberta
• C u s t o s de Transação
•=> Corretagem
- negociação
- liquidação
- registro
Alíquota Retenção (
antecipação do imposto) Isenção Recolhimento Responsab..
pela Instituição financeira do Recolhimento
Níveis de ADR
1 Balcão Secundária
2 Bolsa Secundária
3 Bolsa Primária/Secundária
DRs que são ofertados para investidores em dois ou mais centros financei-
ros, fora do país de origem do emissor.
A CBLC
Definição
Agentes de Custódia
Controle de Risco
Executa Executa
Corretora Ordem Pregão da Ordem Corretora
Vendedora £>| BOVESPA <3- Compradora!
Entrega Recebe
Créd to em Títulos Custódia Títulos Dé )ito em
R $ r a conta
RS ní conta
D + 3 da Corretora
da Corretora D + 3
. Créditos Débitos
Agente <J enl R$ CLEARING em R $ Agente
[Compensação l Compensação
D + 3 D + 3
• Mercado a Vista
Liquidação Financeira
A operação que não tenha sido liquidada em D+3, poderá ser regularizada
pela corretora até às 10 horas de D+4, que corresponde ao último dia para
a regularização da entrega de títulos. Após esse prazo, a CBLC dará início
ao processo de recompra das ações. Esse processo consiste na emissão,
pela CBLC, de uma ordem de compra dos títulos que não foram entregues,
que deverá ser executada pela corretora compradora original, até D+6 da
operação inicial. Todos os custos resultantes da operação de recompra
serão debitados da conta do Agente de Compensação, representante do
comitente vendedor em default.
Resumindo:
Observações:
2) Todos os dias " D " acima citados são considerados como dias úteis.
Resumindo:
Tipos de Opções
==> Opções de Compra
==> Opções de Venda
• Mercado a Termo
Liquidação Antecipada:
Resumindo:
D + 0
D + 1
D +3
==> Antecipada
Prazo = D + 3 até V-2
Financeiro = LA + 1 para comprador e vendedor
Físico = LA+1
Obs.: LA = data da solicitação da liquidação antecipada
Financeiro V
Físico V na carteira geral / comprador
Obs.: V = vencimento
Day-Trade
Garantias
Liquidação no Vencimento
Os contratos que não forem liquidados até o dia do vencimento deverão ser
liquidados mediante a entrega física das ações. As operações serão
geradas automaticamente para liquidação física aplicando-se nesses
casos as regras e procedimentos do mercado a vista.
Resumindo:
D + 0
. Realização da operação
BANCO DE TÍTULOS
BTC
O que é
Participantes
Ativos Elegíveis
Proventos
É importante destacar que o doador que empresta seus títulos não deixa de
receber, no período em que suas ações estiverem tomadas, eventuais
proventos concedidos pela companhia emissora, ou seja, ele recebe (além
da taxa de empréstimo) dividendos, lucros, enfim, qualquer provento que
seus papéis venham a registrar, não importando que estejam temporaria-
mente nas mãos de terceiros.
Automático
REGULAMENTO DE OPERACIONAL DO S E G M E N T O B O V E S P A
Estruturas de Conexões
Realocação de negócios
Repassadores de ordens
Gestores de ordens
Dividendos de ações;
ao Novo Mercado; ou
Horários de Negociação
• Negociações After-Market
• PRÉ-ABERTURA E PRÉ-FECHAMENTO
Ordem a Mercado
É aquela que específica somente a quantidade e as características dos
valores mobiliários ou direitos a serem comprados ou vendidos, devendo
ser executada a partir do momento em que for recebida pela corretora.
Ordem Limitada
É aquela que se executa somente a preço igual ou melhor do que o
especificado pelo comitente.
Ordem de Financiamento
É aquela constituída por uma ordem de compra ou venda de um ativo ou
d i r e i t o em um m e r c a d o a d m i n i s t r a d o pela B o v e s p a e outra
concomitantemente de venda ou compra do mesmo ativo ou direito, no
mesmo ou em outro mercado também administrado pela Bovespa.
Ordem Administrada
É aquela que específica somente a quantidade e as características do valor
mobiliário a ser comprado ou vendido. A execução fica a critério da
corretora.
Ordem C a s a d a
É aquela cuja execução está vinculada à execução de outra ordem do
cliente, podendo ser com ou sem limite de preço.
Ordem Stop
É aquela que específica o preço do ativo ou direito a partir do qual a ordem
deverá ser executada.
1 - Ofertas Limitadas
É a oferta colocada no terminal que especifica um preço acima do qual a
ação não pode ser comprada ou abaixo do qual a ação não pode ser
vendida.
2 - Oferta ao Preço de Abertura
É a oferta colocada no terminal indicando que se pretende executar a
operação ao preço que o sistema determinar para abertura das negocia-
ções.
3 - Ofertas a Mercado
É a oferta colocada no terminal sem especificar um preço limite, será
executada ao melhor preço ofertado na ponta oposta do mercado, no
momento em que é aceita no sistema.
4 - Ofertas com Execução Mínima
É a oferta que estabelece uma quantidade mínima de ações como
condição básica para o seu registro no sistema, uma oferta de execução
mínima que especifica sua quantidade total como o mínimo a ser execu-
tado é denominada como Tudo ou Nada.
5 - Ofertas com Divulgação Parcial
É a oferta que só tem parte de sua quantidade total exibida no mercado.
6 - Ofertas On Stop
É a oferta colocada no terminal que especifica um nível de preço (preço
de disparo), a partir do qual a oferta deve ser ativada. Ela é aceita pelo
sistema, mas é mantida em suspenso, isto é, registrada em separado.
Book Entry
Leilões
Histórico
Definição
Ativos Financeiros
CLASSES
/ - Curto Prazo
//- Referenciado
IV- Cambial
V- Ações
abril de 2000.
de 2000.
VII- Multimercado
ASPECTOS
OPERACIONAIS
Conversão de cotas (aplicação e resgate)
Na emissão das cotas do fundo deve ser utilizado o valor da cota do dia
ou do dia seguinte ao da efetiva disponibilidade, pelo administrador ou
intermediário, dos recursos investidos, segundo o disposto no
regulamento.
É vedada sua cobrança quando o valor da cota for inferior ao seu valor
por ocasião da última cobrança efetuada.
POLÍTICAS DE
INVESTIMENTOS
Definição e Intrumentos de Divulgação
XVI - o percentual máximo de cotas que pode ser detido por um único
cotista;
Alavancagem Operacional
I - instituições financeiras;
1 96 11 63 21 30
2 93 12 60 22 26
3 90 13 56 23 23
4 86 14 53 24 20
5 83 15 50 25 16
6 80 16 46 26 13
7 76 17 43 27 10
8 73 18 40 28 6
9 70 19 36 29 3
10 66 20 33 30 0
• Imposto de Renda
GESTÃO ATIVAE
PASSIVA
Ativos:
Passivos:
Esses fundos são regulados pela Instrução CVM n° 359/02, sendo definidos
como uma comunhão de recursos destinada à aplicação em carteira de
títulos e valores mobiliários que vise refletir as variações e rentabilidade de
um índice referência (índice de mercado, reconhecido pela CVM).
Fundo Imobiliário
Esses fundos devem ter no mínimo 75% de suas aplicações em ações, debêntu-
res conversíveis ou bónus de subscrição de emissão de empresas emergentes.
O valor mínimo de emissão de suas cotas é de R$ 20 mil, sendo que as
objeto de colocação pública registrada na CVM, após a integralização do
preço de emissão, podem ser negociadas em Bolsa de Valores ou Balcão
Organizado.
PREPARATÓRIO PARA EXAME DE CERTIFICAÇÃO K£áJ
Para efeito dessa legislação, são consideradas empresas emergentes
aquelas com faturamento líquido anual, ou faturamento líquido anual con-
solidado inferior a R$ 150 milhões (no exercício anterior à aquisição das
ações pelo fundo). É vedado ao Fundo investir em sociedade que inte-
grante de grupo de sociedades, cujo patrimônio líquido consolidado seja
superior a R$ 300 milhões.
14 - SECURITIZAÇÃO DE RECEBÍVEIS
Definição
Aspectos Operacionais
I- qualificação do administrador;
II - qualificação do gestor da carteira, e do custodiante
III- prazo de d u r a ç ã o , se d e t e r m i n a d o ou i n d e t e r m i n a d o ;
IV - política de investimento a ser adotada, contendo, no mínimo:
a) os ativos que podem compor o património do clube e os requisitos de
diversificação de investimentos, e,
b) a possibilidade de o clube realizar operações no mercado de derivativos;
Gestão da Carteira
I- pelo administrador;
II- por pessoas naturais ou jurídicas contratadas pelo administrador;
III- por um ou mais cotistas.
Carteira
O clube deve possuir, no mínimo, 67% (sessenta e sete por cento) de seu
património líquido investido em:
I- ações;
II- bónus de subscrição;
III- debentures conversíveis em ações, de emissão de companhias abertas;
BM&FBOVESPA bmfbovespa.com.br
Bacen bcb.gov.br
CVM cvm.gov.br
IBCPF ibcpf.org.br
Nota
R e s o l u ç ã o CMN n° 3 1 5 8 - 1 7 / 1 2 / 0 3
Lei n° 9613-03/03/98
RESOLVEU:
de investimento deve:
inciso I.
cação.
RESOLVEU:
publicação.
inciso I, e 16, incisos I e III, da Lei n°6.385, de 7 de dezembro de 1976, APROVOU a seguinte
Instrução:
CAPÍTULO I - DEFINIÇÃO
III - prestação de informações sobre os produtos oferecidos e sobre os serviços prestados pela
instituição integrante do sistema de distribuição de valores mobiliários pela qual tenha sido
contratado.
Parágrafo único. A prestação de informações a que se refere o inciso III inclui as atividades de
suporte e orientação inerentes à relação comercial com os clientes, observado o disposto no
art. 10.
Art. 2 Os agentes autónomos de investimento podem exercer suas atividades por meio de
o
Art. 3 A atividade de agente autónomo de investimento somente pode ser exercida pela pessoa
o
II - seja sócio de pessoa jurídica, constituída na forma do art. 2 , que mantenha contrato escrito
o
eles constituídas na forma do art. 2 é feito por entidades autorizadas pela CVM, na forma dos
o
II - ter sido aprovado nos exames de qualificação técnica aplicados pela entidade
credenciadora;
III - ter aderido ao código de conduta profissional referido no inciso I do art. 19;
V - não haver sido condenado por crime falimentar, de prevaricação, suborno, concussão,
peculato, "lavagem" de dinheiro ou ocultação de bens, direitos e valores, contra a economia
popular, a ordem económica, as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade pública, o
sistema financeiro nacional, ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso
a cargos públicos, por decisão transitada em julgado, ressalvada a hipótese de reabilitação; e
VI - não estar impedido de administrar seus bens ou deles dispor em razão de decisão judicial.
II - sejam constituídas como sociedades simples, adotando qualquer das formas permitidas
para tal, na forma da legislação em vigor; e
III - tenham, como objeto social exclusivo, o exercício da atividade de agente autónomo de
investimento, sendo vedada a participação em outras sociedades.
§ 1 Da denominação da pessoa jurídica de que trata o caput, assim como dos nomes de
o
autónomos, aos quais será atribuído, com exclusividade, o exercício das atividades referidas
nos inc. I a III do art. 1 .
o
§ 4 Um mesmo agente autónomo de investimento não pode ser sócio de mais de uma pessoa
o
deste artigo; e
V- aplicação, pela CVM, das penalidades previstas no art. 11, incisos III a VIII, da Lei n° 6.385, de
1976.
inciso IV, cabe recurso à CVM, no prazo de 15 (quinze) dias, com efeito suspensivo.
Art. 10. O agente autónomo de investimento deve agir com probidade, boa fé e ética
profissional, empregando no exercício da atividade todo o cuidado e a diligência esperados de
um profissional em sua posição, em relação aos clientes e à instituição integrante do sistema
de distribuição de valores mobiliários pela qual tenha sido contratado.
I - observar o disposto nesta Instrução, no código de conduta profissional referido no art. 19,
inciso I, nas demais normas aplicáveis e nas regras e procedimentos estabelecidos pela
instituição integrante do sistema de distribuição de valores mobiliários pela qual tenha sido
contratado; e
II - zelar pelo sigilo de informações confidenciais a que tenha acesso no exercício da função.
Art. 11. Os materiais utilizados pelo agente autónomo de investimento no exercício das
atividades previstas nessa Instrução devem:
III - fazer referência expressa a tal instituição, como contratante, identificando o agente
autónomo como contratado, e apresentar os dados de contato da ouvidoria da instituição; e
IV - no caso das pessoas jurídicas constituídas nos termos do art. 2 , identificar cada um dos
o
§ 3 O disposto no inc. II do caput não se aplica aos agentes autónomos que realizem
o
Art. 12. A atividade de prestação de informações pelo agente autónomo de investimento deve
estar sujeita às mesmas regras estabelecidas para os demais profissionais que atuam na
instituição integrante do sistema de distribuição de valores mobiliários pela qual ele tenha sido
contratado.
CAPÍTULO IV - VEDAÇÕES
I - manter contrato para a prestação dos serviços relacionados no art. 1 com mais de uma
o
IV - contratar com clientes ou realizar, ainda que a título gratuito, serviços de administração de
carteira de valores mobiliários, consultoria ou análise de valores mobiliários;
VI - delegar a terceiros, total ou parcialmente, a execução dos serviços que constituam objeto
do contrato celebrado com a instituição integrante do sistema de distribuição de valores
mobiliários pela qual tenha sido contratado;
VII - usar senhas ou assinaturas eletrônicas de uso exclusivo do cliente para transmissão de
ordens por meio de sistema eletrônico; e
VIII - confeccionar e enviar para os clientes extratos contendo informações sobre as operações
realizadas ou posições em aberto.
valores mobiliários, o agente autónomo de investimento que seja registrado pela CVM para o
exercício daquelas atividades na forma da regulamentação em vigor deve requerer à entidade
credenciadora a suspensão de seu credenciamento como agente autónomo de investimento.
§ 2° O disposto no inciso I não se aplica aos agentes autónomos que realizam exclusivamente
a distribuição de cotas de fundo de investimento para investidores qualificados.
§ 3° O agente autónomo de investimento que mantiver contrato com um intermediário por meio
de pessoa jurídica na forma do art. 2° não poderá ser contratado diretamente por outro
intermediário.
distribuição que tenha contratado o agente autónomo deve adotar as providências necessárias
para assegurar o cumprimento do disposto nos incisos I e II do art. 17.
§ 4 O agente autónomo de investimento que mantiver contrato com um intermediário por meio
o
de pessoa jurídica na forma do art. 2 não pode ser contratado diretamente por outro
o
intermediário.
referido no caput, pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos contados a partir de sua rescisão, ou
por prazo superior por determinação expressa da CVM ou de entidade credenciadora, em caso
de processo administrativo, todos os registros, documentos e comunicações, internas e
externas, inclusive eletrônicos, relacionados à contratação e à prestação de serviços de cada
agente autónomo por ela contratado.
Art. 16. A instituição integrante do sistema de distribuição de valores mobiliários que contratar
agente autónomo de investimento deve manter atualizada, em sua própria página e na página
da CVM na rede mundial de computadores, a relação de agentes autónomos de investimento
por ela contratados.
§ 1 A relação a que se refere o caput deve ser atualizada no prazo de 5 (cinco) dias úteis,
o
§ 2 Em caso de contratação de pessoa jurídica, todos os seus sócios devem ser inscritos na
o
A - estender aos agentes autónomos de investimento por ela contratados, diretamente ou por
meio de pessoa jurídica, na forma do art. 2 , a aplicação das regras, procedimentos e controles
o
II - fiscalizar as atividades dos agentes autónomos de investimento que atuarem em seu nome
de modo a garantir o cumprimento do disposto nesta Instrução e nas regras e procedimentos
estabelecidos nos termos do inciso I;
v*l - divulgar o conjunto de regras decorrentes do inciso I, bem como suas atualizações, em sua
página na rede mundial de computadores; e
§ 3 A comunicação a que se refere o § 2 deve ser efetuada por meio de documento próprio,
o o
devendo a instituição tomar todas as medidas necessárias para certificar-se da sua recepção
pelo cliente e da compreensão de seu conteúdo.
Art. 18. A CVM pode autorizar o credenciamento de agentes autónomos de investimento por
entidades credenciadoras que comprovem ter:
I - adotar código de conduta profissional para os agentes autónomos de investimento por elas
credenciados;
III - punir infrações ao código de conduta profissional cometidas pelos agentes autónomos de
investimento por elas credenciados;
IV - aferir, por meio de exame de qualificação técnica, se os candidatos estão aptos a exercer a
atividade de agente autónomo de investimento;
VII - manter atualizado o cadastro de todos os agentes autónomos de investimento por elas
credenciados; e
b) lista das pessoas jurídicas constituídas na forma do art. 2 , identificando cada um dos
o
I - o código de conduta profissional mencionado no inciso I do caput, bem como suas eventuais
alterações;
Art. 20. O código de conduta profissional a que se refere o inciso I do art. 19 deve dispor, no
mínimo, sobre:
IV - dever de cumprir a presente Instrução e demais normas emitidas pela CVM e pela entidade
credenciadora; e
Parágrafo único. No julgamento das infrações das normas legais sob sua competência, a CVM
pode reduzir, das penalidades que venha a aplicar, aquelas que tenham sido impostas pela
entidade credenciadora.
Art. 2 1 . As entidades credenciadoras, por meio de seu diretor responsável, devem enviar à
CVM:
forem suspensos; ou
2. as irregularidades identificadas;
3. as punições aplicadas; e
Art. 23. Constitui infração grave, para efeito do disposto no § 3 do art. 11 da Lei n° 6.385, de
o
1976:
Art. 24. Ficam revogadas, a partir da entrada em vigor desta Instrução, a Instrução CVM n° 434,
de 22 de junho de 2006, e a Deliberação CVM n° 524, de 3 de agosto de 2007.
CAPÍTULO I
II de terrorismo;
II - de terrorismo e seu financiamento; (Redaçáo dada pela Lei n° 10.701, de 9.7.2003)
III - de contrabando ou tráfico de armas, munições ou material destinado à sua produção;
V - contra a Administração Pública, inclusive a exigência, para si ou para outrem, direta ou indire-
tamente, de qualquer vantagem, como condição ou preço para a prática ou omissão de atos
administrativos;
10.467, de 11.6.2002)
Pena: reclusão de três a dez anos e multa.
§ 1 Incorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular a utilização de bens, direitos ou
o
II - os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em garantia, guarda, tem em depósito, movi-
menta ou transfere;
III - importa ou exporta bens com valores não correspondentes aos verdadeiros.
I - utiliza, na atividade económica ou financeira, bens, direitos ou valores que sabe serem proveni-
entes de qualquer dos crimes antecedentes referidos neste artigo;
II - participa de grupo, associação ou escritório tendo conhecimento de que sua atividade principal
ou secundária é dirigida à prática de crimes previstos nesta Lei.
deste artigo, se o crime for cometido de forma habitual ou por intermédio de organização crimino-
sa.
§ 5 A pena será reduzida de um a dois terços e começará a ser cumprida em regime aberto,
o
podendo o juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la por pena restritiva de direitos, se o autor, co-autor
ou partícipe colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que
conduzam à apuração das infrações penais e de sua autoria ou à localização dos bens, direitos
ou valores objeto do crime.
CAPÍTULO II
I - obedecem às disposições relativas ao procedimento comum dos crimes punidos com reclu-
são, da competência do juiz singular;
§ 1 A denúncia será instruída com indícios suficientes da existência do crime antecedente, sendo
o
puníveis os fatos previstos nesta Lei, ainda que desconhecido ou isento de pena o autor daquele
crime.
§ 2 No processo por crime previsto nesta Lei, não se aplica o disposto no art. 366 do Código de
o
Processo Penal.
Art. 3 Os crimes disciplinados nesta Lei são insuscetíveis de fiança e liberdade provisória e, em
o
policial, ouvido o Ministério Público em vinte e quatro horas, havendo indícios suficientes, poderá
decretar, no curso do inquérito ou da ação penal, a apreensão ou o sequestro de bens, direitos ou
valores do acusado, ou existentes em seu nome, objeto dos crimes previstos nesta Lei, proce-
dendo-se na forma dos arts. 125 a 144 do Decreto-Lei n° 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código
de Processo Penal.
§ 1 As medidas assecuratórias previstas neste artigo serão levantadas se a ação penal não for
o
iniciada no prazo de cento e vinte dias, contados da data em que ficar concluída a diligência.
podendo o juiz determinar a prática de atos necessários à conservação de bens, direitos ou valo-
res, nos casos do art. 366 do Código de Processo Penal.
poderá ser suspensa pelo juiz, ouvido o Ministério Público, quando a sua execução imediata pos-
sa comprometer as investigações.
pessoa qualificada para a administração dos bens, direitos ou valores apreendidos ou sequestra-
dos, mediante termo de compromisso.
I - fará jus a uma remuneração, fixada pelo juiz, que será satisfeita com o produto dos bens objeto
da administração;
II - prestará, por determinação judicial, informações periódicas da situação dos bens sob sua
administração, bem como explicações e detalhamentos sobre investimentos e reinvestimentos
realizados.
Parágrafo único. Os atos relativos à administração dos bens apreendidos ou sequestrados serão
levados ao conhecimento do Ministério Público, que requererá o que entender cabível.
CAPÍTULO III
I - a perda, em favor da União, dos bens, direitos e valores objeto de crime previsto nesta Lei,
ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé;
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO V
Art. 9 Sujeitam-se às obrigações referidas nos arts. 10 e 11 as pessoas jurídicas que tenham, em
o
VI - as sociedades que efetuem distribuição de dinheiro ou quaisquer bens móveis, imóveis, mer-
cadorias, serviços, ou, ainda, concedam descontos na sua aquisição, mediante sorteio ou méto-
do assemelhado;
VII - as filiais ou representações de entes estrangeiros que exerçam no Brasil qualquer das ativi-
dades listadas neste artigo, ainda que de forma eventual;
VIII - as demais entidades cujo funcionamento dependa de autorização de órgão regulador dos
mercados financeiro, de câmbio, de capitais e de seguros;
IX - as pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, que operem no Brasil como agen-
tes, dirigentes, procuradoras, comissionarias ou por qualquer forma representem interesses de
ente estrangeiro que exerça qualquer das atividades referidas neste artigo;
XI - as pessoas físicas ou jurídicas que comercializem jóias, pedras e metais preciosos, objetos
de arte e antiguidades.
XII - as pessoas físicas ou jurídicas que comercializem bens de luxo ou de alto valor ou exerçam
atividades que envolvam grande volume de recursos em espécie. (Incluído pela Lei n° 10.701, de
9.7.2003)
CAPÍTULO VI
I - identificarão seus clientes e manterão cadastro atualizado, nos termos de instruções emana-
das das autoridades competentes;
II - manterão registro de toda transação em moeda nacional ou estrangeira, títulos e valores mobi-
liários, títulos de crédito, metais, ou qualquer ativo passível de ser convertido em dinheiro, que
ultrapassar limite fixado pela autoridade competente e nos termos de instruções por esta expedidas;
III - deverão atender, no prazo fixado pelo órgão judicial competente, as requisições formuladas
pelo Conselho criado pelo art. 14, que se processarão em segredo de justiça.
deste artigo deverá abranger as pessoas físicas autorizadas a representá-la, bem como seus
proprietários.
§ 2 Os cadastros e registros referidos nos incisos I e II deste artigo deverão ser conservados
o
§ 3 O registro referido no inciso II deste artigo será efetuado também quando a pessoa física ou
o
jurídica, seus entes ligados, houver realizado, em um mesmo mês-calendário, operações com
uma mesma pessoa, conglomerado ou grupo que, em seu conjunto, ultrapassem o limite fixado
pela autoridade competente.
Art. 10A. O Banco Central manterá registro centralizado formando o cadastro geral de correntistas
e clientes de instituições financeiras, bem como de seus procuradores. (Incluído pela Lei n° 10.701,
de 9.7.2003)
CAPÍTULO VII
I - dispensarão especial atenção às operações que, nos termos de instruções emanadas das
autoridades competentes, possam constituir-se em sérios indícios dos crimes previstos nesta
Lei, ou com eles relacionar-se;
II - deverão comunicar, abstendo-se de dar aos clientes ciência de tal ato, no prazo de vinte e
quatro horas, às autoridades competentes:
a) todas as transações constantes do inciso II do art. 10 que ultrapassarem limite fixado, para
esse fim, pela mesma autoridade e na forma e condições por ela estabelecidas;
a) todas as transações constantes do inciso II do art. 10 que ultrapassarem limite fixado, para
esse fim, pela mesma autoridade e na forma e condições por ela estabelecidas, devendo ser
juntada a identificação a que se refere o inciso I do mesmo artigo; (Redação dada pela Lei n°
10.701, de 9.7.2003)
b) a proposta ou a realização de transação prevista no inciso I deste artigo.
relação de operações que, por suas características, no que se refere às partes envolvidas, valo-
res, forma de realização, instrumentos utilizados, ou pela falta de fundamento económico ou le-
gal, possam configurar a hipótese nele prevista.
§ 2 As comunicações de boa-fé, feitas na forma prevista neste artigo, não acarretarão responsa-
o
§ 3 As pessoas para as quais não exista órgão próprio fiscalizador ou regulador farão as comuni-
o
cações mencionadas neste artigo ao Conselho de Controle das Atividades Financeiras - COAF e
na forma por ele estabelecida.
CAPÍTULO VIII
Da Responsabilidade Administrativa
Art. 12. Às pessoas referidas no art. 9 , bem como aos administradores das pessoas jurídicas,
o
que deixem de cumprir as obrigações previstas nos arts. 10 e 11 serão aplicadas, cumulativa-
mente ou não, pelas autoridades competentes, as seguintes sanções:
II - multa pecuniária variável, de um por cento até o dobro do valor da operação, ou até duzentos
por cento do lucro obtido ou que presumivelmente seria obtido pela realização da operação, ou,
ainda, multa de até R$ 200.000,00 (duzentos mil reais);
III - inabilitação temporária, pelo prazo de até dez anos, para o exercício do cargo de administrador
das pessoas jurídicas referidas no art. 9 ;o
§ 1 A pena de advertência será aplicada por irregularidade no cumprimento das instruções referi-
o
§ 2 A multa será aplicada sempre que as pessoas referidas no art. 9 , por negligência ou dolo:
o o
III - deixarem de atender, no prazo, a requisição formulada nos termos do inciso III do art. 10;
§ 3 A inabilitação temporária será aplicada quando forem verificadas infrações graves quanto ao
o
cumprimento das obrigações constantes desta Lei ou quando ocorrer reincidência específica,
devidamente caracterizada em transgressões anteriormente punidas com multa.
anteriormente punidas com a pena prevista no inciso III do capar deste artigo.
Art. 13. O procedimento para a aplicação das sanções previstas neste Capítulo será regulado por
decreto, assegurados o contraditório e a ampla defesa.
CAPÍTULO IX
Art. 14. É criado, no âmbito do Ministério da Fazenda, o Conselho de Controle de Atividades Finan-
ceiras - COAF, com a finalidade de disciplinar, aplicar penas administrativas, receber, examinar e
identificar as ocorrências suspeitas de atividades ilícitas previstas nesta Lei, sem prejuízo da
competência de outros órgãos e entidades.
quais não exista órgão próprio fiscalizador ou regulador, serão expedidas pelo COAF, competindo-
Ihe, para esses casos, a definição das pessoas abrangidas e a aplicação das sanções enumera-
das no art. 12.
bancárias e financeiras de pessoas envolvidas em atividades suspeitas. (Incluído pela Lei n° 10.701,
de 9.7.2003)
Art. 15. O COAF comunicará às autoridades competentes para a instauração dos procedimentos
cabíveis, quando concluir pela existência de crimes previstos nesta Lei, de fundados indícios de
sua prática, ou de qualquer outro ilícito.
PREPARATÓRIO PARA EXAME DE CERTIFICAÇÃO 21
Art. 16. O COAF será composto por servidores públicos de reputação ilibada e reconhecida com-
petência, designados em ato do Ministro de Estado da Fazenda, dentre os integrantes do quadro
de pessoal efetivo do Banco Central do Brasil, da Comissão de Valores Mobiliários, da Superinten-
dência de Seguros Privados, da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, da Secretaria da Re-
ceita Federal, de órgão de inteligência do Poder Executivo, do Departamento de Polícia Federal e
do Ministério das Relações Exteriores, atendendo, nesses três últimos casos, à indicação dos
respectivos Ministros de Estado.
Art. 16. O COAF será composto por servidores públicos de reputação ilibada e reconhecida com-
petência, designados em ato do Ministro de Estado da Fazenda, dentre os integrantes do quadro
de pessoal efetivo do Banco Central do Brasil, da Comissão de Valores Mobiliários, da Superinten-
dência de Seguros Privados, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, da Secretaria da Re-
ceita Federal, de órgão de inteligência do Poder Executivo, do Departamento de Polícia Federal,
do Ministério das Relações Exteriores e da Controladoria-Geral da União, atendendo, nesses qua-
tro últimos casos, à indicação dos respectivos Ministros de Estado. (Redação dada pela Lei n°
10.683, de 28.5.2003)
§ 1 O Presidente do Conselho será nomeado pelo Presidente da República, por indicação do
o
Art. 17. O COAF terá organização e funcionamento definidos em estatuto aprovado por decreto do
Poder Executivo.
único do art. 14 do Anexo ao Decreto n° 2.799, de 8 de outubro de 1998, resolveu baixar a seguin-
te Instrução:
DO ÂMBITO E FINALIDADE
clientes, o registro de transações e o limite de que tratam os incisos I e II do art. 10, as operações,
a comunicação e o limite referidos nos incisos I e II do art. 11, e a responsabilidade administrativa
prevista nos arts. 12 e 13, todos dispositivos da Lei n° 9.613, de 3 de março de 1998, que trata dos
crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos e valores, inclusive no que se refere à preven-
ção da utilização do sistema financeiro para a prática de tais ilícitos.
Art. 2 - Sujeitam-se às obrigações previstas nesta Instrução as pessoas jurídicas que tenham,
o
DA IDENTIFICAÇÃO E CADASTRO DE C L I E N T E S
Art. 3 - Para os fins do disposto no art. 10, inciso I, da Lei n° 9.613/98, as pessoas mencionadas
o
no art. 2 desta Instrução identificarão seus clientes e manterão cadastro atualizado dos mes-
o
mos.
se pessoa física:
ocupação profissional; e
§ 2 Os clientes deverão comunicar, de imediato, quaisquer alterações nos seus dados cadastrais.
o
DO R E G I S T R O DE TRANSAÇÕES E DO LIMITE R E S P E C T I V O
Art. 4 - Para os fins do disposto no art. 10, inciso II, da Lei n° 9.613/98, as pessoas mencionadas
o
no art. 2 desta Instrução manterão registro de toda transação envolvendo títulos ou valores mobi-
o
liários cujo valor seja igual ou superior a dez mil reais, sob forma que permita a tempestiva comu-
nicação a qual se refere o art. 7 desta Instrução.
o
Parágrafo único. O registro também será efetuado, na forma do "caput" deste artigo, quando a
pessoa física, jurídica ou seus entes ligados, identificados no cadastro previsto nesta Instrução,
realizarem, em um mesmo mês-calendário, operações com uma mesma pessoa, conglomerado
ou grupo, cujos valores, no conjunto, ultrapassem o limite específico ora fixado.
deverão ser conservados, à disposição da CVM, durante o período mínimo de cinco anos, a partir
do encerramento da conta ou da conclusão da transação.
DA COMUNICAÇÃO DE OPERAÇÕES
Art. 6 - Para os fins do disposto no art. 11, inciso I, da Lei n° 9.613/98, as pessoas mencionadas
o
no art. 2 desta Instrução dispensarão especial atenção às seguintes operações envolvendo títu-
o
operações realizadas, repetidamente, entre as mesmas partes, nas quais haja seguidos gan-
hos ou perdas no que se refere a algum dos envolvidos;
Art. 7 - Para os fins do disposto no art. 11, inciso II, da Lei n° 9.613/98, as pessoas mencionadas
o
no art. 2 desta Instrução deverão comunicar à CVM, no prazo de vinte e quatro horas, a contar da
o
todas as transações abarcadas pelos registros previstos no art. 4 desta Instrução, cujas
o
§ 1 As comunicações de que trata este artigo poderão ser efetivadas com a utilização, no que
o
couber, de meio magnético, abstendo-se os comunicantes de dar, aos respectivos clientes, ciên-
cia de tais atos.
DA RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA
Art. 8 - Às pessoas mencionadas no art. 2 desta Instrução que deixarem de cumprir as obriga-
o o
ções previstas nos arts. 10 e 11 da Lei n° 9.613/98 e nesta Instrução serão aplicadas, cumulativa-
mente ou não, as sanções do art. 12 da Lei n° 9.613/98, na forma prevista no Anexo ao Decreto n°
2.799, de 8 de outubro de 1998.
DISPOSIÇÕES FINAIS
procedimentos de controle que viabilizem a fiel observância das disposições nela contidas.
Art. 10 - As pessoas mencionadas no art. 2 desta Instrução deverão indicar à CVM, até o dia 2 de
o
agosto de 1999, um diretor responsável pelo cumprimento das obrigações ora estabelecidas.
VIGÊNCIA
Art. 11 - Esta Instrução entra em vigor na data da sua publicação no Diário Oficial da União,
produzindo efeitos a partir de 2 de agosto de 1999.
PRESIDENTE
O presente parecer diz respeito à Instrução CVM n° 301, de 16 de abril de 1999, doravante
denominada simplesmente Instrução, que consubstancia a disciplina, no âmbito da CVM,
da Lei n° 9.613, de 3 de março de 1998, a qual dispõe sobre os crimes de "lavagem" ou
ocultação de bens, direitos e valores. Versa o parecer, mais especificamente, sobre o art.
3 da Instrução.
o
- as bolsas de valores;
- as demais pessoas referidas no art. 9 da Lei n° 9.613/98 que se encontrem sob a disci-
o
conter, no mínimo, os dados ali fixados. Por força da própria Lei n° 9.613/98 (art. 10, inc. I),
os cadastros devem ser mantidos permanentemente atualizados. Para que isso seja al-
cançado, o § 2 daquele art. 3 estabelece, adicionalmente, que os clientes devem comu-
o o
nicar, de imediato, quaisquer alterações nos seus dados cadastrais. Aos mantenedores
de cadastro compete verificar, a cada prestação de serviço, ou periodicamente, se os
dados estão atualizados, adotando as providências cabíveis nas situações que evidenci-
em desatualização, bem como solicitando ao cliente que o faça.
Com efeito, a exigência apontada no item anterior decorre do disposto no art. 4 , parágrafo
o
Finalmente, cumpre registrar que o fato de determinadas pessoas não estarem obrigadas à
manutenção de cadastro não as exime de observar e cumprir as demais obrigações da
Instrução que não estejam relacionadas com dados cadastrais.
ADVOGADO
SUELI DA SILVA
PROCURADORA-CHEFE
PRESIDENTE