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LOCALIZAÇÃO

O Estado do Maranhão está localizado na região Nordeste do Brasil, entre os paralelos 1°01’ e 10°21’de latitude sul e os
meridianos 41°48’ e 48°50’ de longitude oeste. É o segundo maior estado do Nordeste, depois da Bahia, com uma extensão
territorial de 331.983 km2 , suas dimensões territoriais, corresponde aproximadamente a 4% do território brasileiro e 18% do
tamanho do Nordeste. Situa-se numa faixa transicional entre a Amazônia quente e úmida da região Norte e o sertão quente e
seco nordestino. É o único estado do Nordeste brasileiro que compõem a Amazônia Legal.

Pontos Extremos
Limites e suas fronteiras naturais
Ao Norte: Ponta do Tacundeo (Carutapera)
Ao norte: Oceâno Atlântico Ao Sul: Alto Parnaíba (Ma) e Chapada das
Mangabeiras em Mateiros (To)
Ao sul: O Estado do Tocantins (Rios Tocantins e
A Leste: Convexidade mais Oriental do Rio
Manuel Alves Grande) Parnaiba - Araioses (Ma)
A leste: O Estado do Piauí (Rio Parnaíba) A Oeste: Confluência do Rio Araguaia com
A Oeste: O Estado do Pará (Rio Gurupi) o Rio Tocantins em São Pedro da Água
Branca (Ma)

FORMA OU CONFIGURAÇÃO
Possui uma configuração de um Trapézio em função do processo histórico de ocupação do território, com a implantação das
atividades econômicas. No processo de ocupação do território podemos identificar três vertentes migratórias a saber:

As principais correntes migratórias:


A corrente Litorrânea: Ao longo do litoral ocidental e oriental, nos vales dos rios Itapecuru, Mearim e Pindaré, entre os séculos
entre XVII e XIX, com interiorização da cultura do algodão, Cana – de – Açucar e do Arroz.
A corrente da Pecuária: Criadores oriundos do caminho do São Francisco, chegaram ao Maranhão na região de Pastos Bons, ao
Sul, e ramificou-se por quase todo territorio maranhense, apartir do século XVII.
A Corrente da Seca ou Sertaneja: Um caminho mais recente – ao longo da primeira metade do século XX – em função das
estiagens sertanejas e o declinio da economia da borracha na porção extremo-ocidental do norte brasileiro, a “opção” passou
a ser o caminho para o oeste maranhense.

DIVISÃO POLÍTICA
Os municípios maranhenses estão distribúidos em cinco mesorregiões geográficas – Norte Maranhense, Oeste Maranhanse,
Centro Maranhense, Leste Maranhense e Sul Maranhense –, em 21 Microrregiões Geográficas e 217 municípios conforme o
IBGE.

01 - Mesorregião Norte Maranhense - É formada pela união de 60


municípios, agrupado em seis microrregiões, a saber: Aglomeração
Urbana de São Luís, Baixada Maranhense, Itapecuru Mirim, Lençóis
Maranhenses, Litoral Ocidental Maranhense e Rosário.
02 - Mesorregião Sul Maranhense - É formada pela união de 19
municípios, agrupado em três microrregiões, a saber: Chapadas das
Mangabeiras, Gerais de Balsas e Porto Franco.
03 - Mesorregião Leste Maranhense - É formada pela união de 44
municípios, agrupado em seis microrregiões, a saber: Baixo Parnaíba
Maranhense, Caxias, Chapadas do Alto Itapecuru, Chapadinha, Codó
e Coelho Neto.
04 - Mesorregião Oeste Maranhense - É composta por 52 municípios,
agrupado em três microrregiões, conforme segue: Gurupi, Imperatriz 3
e Pindaré.
05 - Mesorregião Centro Maranhense - É formada pela união de 42
municípios, agrupado em três microrregiões, a saber: Alto Mearim,
Grajaú, Médio Mearim e Presidente Dutra.
MARANHÃO: ASPECTOS FÍSICOS
ESTRUTURA GEOLÓGICA
E RECURSOS MINERAIS
A litosfera ou crosta terrestre, é a camada sólida da Terra
e apresenta uma espessura variada. A crosta terreste é
constituída por três grandes conjuntos de rochas magmáticas
ou ígneas, semimentares e metamórficas, denominadas de
estruturas gelógicas que se movimentam, em forma de placas
tectônicas, sobre mágma pastoso na camada intermediária
da Terra.

Maranhão em versos

Estrutura Geológica

As estruturas geológicas são:


Os escudos cristalinos,
As bacias sedimentares,
Dobramentos modernos.

Constituídas de rochas
Sedimentares, magmáticas e metamórficas
Que na litosfera
A Geologia de uma região é a base material para o Encontram-se dispostas.
desenvolvimento de toda e qualquer atividade humana,
bem como se configura como ”palco” para a articulação de No Maranhão, há duas bases geológicas:
todos os processos geoambientais possíveis. O território Em 90% do território
maranhense possui uma formação geologica, onde mais ou É formação de bacia sedimentar.
menos 90% do seu território estão inseridos nas bacias Formada por ciclos de sedimentação,
sedimentares de cobertura fanerozoica (Eras: Paleozoico, Sendo Farenozóica-Eons,
Mesozoico e Cenozoico), enquanto uma pequena parcela, O tempo geológico de formação.
10% do território, corresponde a terreno pré-cambriano,
representados pelo fragmentos cratônicos de São Luís e Por rochas metamórficas e cristalinas
o Cinturão Gurupi, compondo o embasamento aflorante Da era pré-cambriana,
no extremo noroeste do Estado. Por suas características Formou-se os núcleos cratônicos de São Luis e Gurupi.
geológicas, as bacias de coberturas sedimentares fanerozoicas No norte e noroeste do Estado
4 hospedam minerais e rochas pertencentes às classes de Abrangendo 10% do território
minerais industriais de uso na construção civil, cerâmica, São de afloramento cristalino
insumos para agricultura, gemas, recursos energéticos e água Em versos, identificado aqui.
mineral/potável.
Autor: Professor Sucupira
RECURSOS MINERAIS Da porção centro-sul do Maranhão, onde predomina as
formas de planaltos – erodido pela ação dos elementos físicos
Ouro da tropicalidade e principalmente pela erosão fluvial – para
direção ao centro-norte, até litoral, há um declive resultante
Os depósitos e ocorrências de ouro concentram-se nos dos depósitos dos sedimentos fluvial e marinho.
núcleos critalinos do Pré-cambriano de São Luís e Gurupi,
no norte e noroeste do estado do Maranhão, principalmente
nos municípios de Godofredo Viana, Cândido Mendes,
Luís Domingues, Centro Novo do Maranhão e Centro do
Guilherme.

Bauxita Ferrosa

O alumínio, metal tão amplamente usado nos dias de hoje


devido as características como leveza, resistência, aparência,
entre outras, tem como principal fonte a bauxita – mineral
terroso e opaco – encontrado mais comumente em regiões de
clima tropical e subtropical. No Maranhão, as reservas estão
distribuídas na serra de Pirocaua (município de Godofredo
Viana), Ilha Trauíria (município de Cândido Mendes), Itinga
do Maranhão e Bom Jardim, no Noroeste e Oeste do Estado

Calcário A porção centro-sul do Maranhão (Planalto Maranhense),


de acordo com as classificaçoes do relevo existentes, estão
O calcário é uma rocha sedimentar composta por carbonato agrupada:
de cálcio e magnésio, extraído de jazidas e largamente
utilizado na agricultura para neutralizar a acidez do solo. • De acordo com Aroldo de Azevedo, faz parte do Planalto
No Maranhão, as reservas estão diluidas pelo território central;
maranhense, mas merece destaques as áreas dos municípios • De acordo com Aziz Nacib Ab Saber, Faz parte do Palnalto
de Balsas, Codó, Imperatriz, Barra do Corda, Grajaú, Tuntum, Meio Norte;
Presidente Dutra e Caxias • De acordo com Jurandir Ross, faz parte do Planalto e
OBS: A incorporação de calcário no solo chama-se calagem chapada sedimentar do Meio Norte

Gás Natural O Planalto Maranhense, encontra-se dividido em: Planalto


Meridional, Planalto Oriental, Planalto Ocidental e Planalto
No segundo semestre de 2010, a empresa brasileira MPX Central.
encontrou gás mineral no município de Capinzal do Norte, a
aproximadamente 250 km ao Sul de São Luís. As reservas de
gás natural na Bacia do Parnaíba, em território maranhense já
sendo explorado explorado na microregião de codó e médio
mearim nos jazimentos dos campos de Gavião Azul (Capinzal
do Norte) e Gavião Real (Santo Antônio dos Lopes)

ASPECTOS GEOMORFOLÓGICOS
As diversas configurações existentes na superfície da terra
são chamado de relevo. As as diversas formas de relevo estão
em permanente processo de destruição (erosão) e formação
(acumulação), decorrente das forças endógenas (agentes
internos) e exógenas( agentes externos), que são as forças
originadoras e modeladoras da geomorlogia terrestre ao
longo do processo de sedimentação – Erosão, transporte e
acumulação.

O território maranhense possui um conjunto de formas de


relevo que combina um litoral – com a planície litorânea 5
representada por extensas dunas e costões rochosos, as
planicies fluviais ao longo dos seus rios – , com as formas
interioranas, com um relevo de planaltos e a depressão de
Balsas.
VEGETAÇÃO MARANHENSE Os principais tipos de corbeturas vegetais e suas
características gerais
A Vegetação é o “Espelho do Clima”
Floresta Amazônica – Está localizada no noroeste e oeste
A cobertura vegetal encontra-se distribuida pela surperficie do território maranhense, cobrindo um pouco mais de
terrestre, formando uma proteção natural do solo. Este 35% do teritório. É uma vegetação Ombrófila densa e
revestimento apresenta-se de forma contínua em algumas aberta que reflete a transacionalidade do território. Possui
regiões e, descontínua em outros. A diferença existente uma grande heterogêneidade de espécies de vegetais, é
entre os tipos formações vegetais existente, refletem as Latifoliada, higrófila e megatérmica. Desde a década de
características dos elementos naturais que compõem a 1960, sofre antropização com implantação das atividades
paisagem natural. Entre os elementos, o clima, é o que mais da agropecuária, madereira e mineração, ampliado o
influencia na caracterização nos diversos tipos de cobertura desmatamento na Amazônia Legal, na porção Maranhense.
vegetal. As influências climáticas sobre a vegetação se
manifesta através dos elementos do clima: a temperatura e a Cerrado – Cobre as áreas do Centro-sul, algumas “manchas”
umidade por esse motivo as grandes paisagens vegetais estão nas porções Leste e Nordeste do território. É a vegetação
correlacionada com os tipos climáticos. predominante no Maranhão e está adaptada ao clima
tropical com dois perídos bem definidos: Chuvos e úmdo bem
O maranhão apresenta uma diversidade de cobertura definidos. Apresenta uma formação arbustva com um elevado
vegetal, típicas das condições de transiçao do Meio norte grau de endemismo, em solos do tipo latossolos amarelo
do Nordeste brasileiro. Em função do caráter transicional, os (Predominante) e desde a década de 1980, sofre com o avaço
tipos de vegetação vão refletir as características das condições – Na confluência com os Estados do Piaui, Tocantins e Bahia
atmosféricas, (variações de temperatura e umidade), das – da sojicultura mecanizada com destaque para os minicípios
caracteristicas do solo e do baixo relevo de Balsas, Fortaleza dos Nogueiras, Alto do Parnaíba e São
Raimundo das Mangabeiras.

Matas de Cocais – É a vegetação característca do Maranhão.


Possui uma maior concetração nos vales médios dos rios
Mearim, Grajaú, Itapecuru e Munim. É uma vegetação
Secundária mista com a marcante presença da palmeira
de Babaçu. É típica da faixa de transição entre a Floresta
Amazônica, a Oeste; o Cerrado ao Sul e a Caatinga do sertão,
a leste.

Vegetação litorânea – Encontamos a formação de mangue


ao longo do litoral ocidental maranhense (entre a foz do rio
gurupí e do rio Periá), as formações de Dunas e Restingas
no litoral Oriental, (entre a foz do rio Periá e a foz delta do
rio Parnaíba). A vegetação de Mangue é arbustiva e está
adaptada ao solo lodoso, halófito, muito orgânico e pobre em
oxigênio, de rica biodiversidade. É considerada por muitos a
“Maternidade” da vida marinha.

Campos Inundáveis – Localiza-se próximo ao Golfão


Maranhense, de formação herbácea, que no período chuvoso
é alagado pelo aumento do volume dos rios que formam a
Bacia do Golfão, nos seus baixos cursos.

Carrasco – É uma vegetação de transicão entre o Cerrado e


a Caatinga, encontrada em espaços descontínuos na porção
leste do maranhão, na fronteira com o Estado do Piauí
6
Maranhão em versos UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
Vegetação O estado do Maranhão é composto por 26 unidades de
conservação, sendo 14 sob jurisdição estadual e 12 sob
No Maranhão,
jurisdição federal, divididas em dois grupos (Lei n° 9.985, de
Há uma vegetação de transição.
18 de julho de 2000):
É a mata de cocais,
Com predominio dos babaçuais,
Das quebradeiras de cocos 1. Unidades de Proteção Integral e Unidades de Uso
E das trabalhadoras rurais. Sustentável.
• Reservas Biológicas (REBIO),
No centro-sul maranhense • Parques Estaduais (PES),
Foi descoberto um novo “ELDORADO” • Parques Nacionais (PARNA),
Com cobertura de vegetação cerrada. • Estações Ecológicas (ESEC) e Reservas Particulares do
Adaptado ao clima tropical, Patrimônio Natural (RPPN).
Com duas estações do ano
Bem definidas – É xeromorfa. 2. Unidades de Uso Sustentável
De solo pobre em nutriente, • Reservas Extrativistas (RESEX),
Profundo e acido
• Florestas Estaduais (FLORSU),
São pelos rios drenado.
• Florestas Nacionais (FLONA),
De porte arbóreo-arbustivo
• Áreas de Proteção Ambiental (APA).
Com arbustos tortuosos
E substratos lenhosos
Unidades de conservação estadual no Maranhão
Nos anos 80, pela sojicultura
A terra foi ocupada
Agora cortada e queimada...
É a soja.

A vegetação litorânea,
Da foz do Gurupi ao Delta do Parnaíba
ao norte está.
Na porção litoral oriental ...
Há vegetação
Dunas e restingas
Vamos encontrar.
No litoral ocidental
É composta de mangue,
Em solo salino, úmido, detrítico e lodoso
São halófitos, perene e higrófito.

Para a vida marinha Unidades de conservação federal no estado do Maranhão


Este ecossistema é essencial,
É considerada “o berço da vida do mar”
Com espécies arbustivas e exóticas
Apresentam uma feição singular.

A Oeste
A Floresta Ombrófila Densa
Heterogênea, latifoliada, perene
Higrófila e autofágica
Na Pré- Amazônia maranhense, está localizada.
Dos anos cinquenta do século XX para cá
Com a antropização praticada:
Atividade madeireira, mineradora; 7
Agropecuária e carvoarias
está a degradar

Autor: Professor Sucupira


CLIMA

Podemos afirmar que o clima vem ser um conjunto dos fenômenos meteorológicos (temperatura, pressão atmosférica, ventos,
precipitações) que caracterizam o estado médio da atmosfera e sua evolução num dado lugar. Sendo assim, as condições
climáticas exercem um papel de destaque entre os fatos naturais que compõem o ambiente geográfico e neste sentido, o
conhecimento do tipo climático de uma região é um importante subsídio para o planejamento de diversas atividades humanas.

A grande extensão territorial do Maranhão e sua localização geográfica como área de transição entre as regiões amazônica
(úmida) e nordeste (semiárido), favorecem o grande contraste espacial pluviométrico anual, como observado em registros
anuais. Na região Noroeste do Estado foi verificado uma média pluviomética de 2.800 mm anual, enquanto no sudeste a média
anual é de 1.200 mm.

Com relação à temperatura, o Estado do Maranhão apresenta médias térmicas anuais superiores a 22°C, devido a sua posição
latitudinal e ao seu relevo, a temperatura do ar é normalmente elevada e uniforme ao longo do ano, as temperaturas médias
anuais mais elevadas são geralmente, registradas no Norte do Maranhão, superior a 27ºc, enquanto no centro-sul ficam entre
25ºc e 27ºc respectivamente. Além da proximidade com a floesta amazônica, outros fatores comtriuem neste comportamento
das condiçoes atmosféricas, notadamente a altitude, a latitude, a vegetação e a continentalidade.

CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA

A classificação climática de THORNTHWAITE, 1948, para o Maranhão identifica quatro tipos climáticos, tipos que variam desde
o clima sub-úmido seco, que predomina no Sudeste, até o úmido no extremo Noroeste.

Os tipos climáticos, de acordo com THORNTHWAITE, 1948, predominantes no Maranhão são:

• Clima úmido tipo (B2), com pequena ou nenhuma


deficiência de água, megatérmico, ou seja,
temperatura média mensal sempre superior a 18°C,
sendo que a soma da evapotranspiração potencial
nos três meses mais quentes do ano é inferior a 48%
em relação à evapotranspiração potencial anual
• Clima úmido tipo (B1), com moderada deficiência
de água no inverno, entre os meses de junho a
setembro, megatérmico, ou seja, temperatura
média mensal sempre superior a 18° C, sendo que a
soma da evapotranspiração potencial nos três meses
mais quentes do ano é inferior a 48% em relação à
evapotranspiração potencial anual
• Clima sub-úmido do tipo (C2), com moderada
deficiência de água no inverno, entre os meses
de junho a setembro, megatérmico, ou seja,
temperatura média mensal sempre superior a 18° C,
sendo que a soma da evapotranspiração potencial
nos três meses mais quentes do ano é inferior a 48%
em relação à evapotranspiração potencial anual
• Clima sub-úmido seco do tipo (C1), com pouco ou
nenhum excesso de água, megatérmico, ou seja,
temperatura média mensal sempre superior a 18° C,
sendo que a soma da evapotranspiração potencial
8 nos três meses mais quentes do ano é inferior a 48%
em relação à evapotranspiração potencial anual
Maranhão em versos HIDROGRAFIA MARANHENSE
Climas Cerca de 97% das águas do planeta pertencem a oceanos,
mares e lagos de água salgada e a maior parte da água doce
No Maranhão, estão nas calotas polares, inacessíveis ainda para os seres
A situação geográfica, humanos. Existe apenas 1% de água doce para a vida nos
O relevo de baixa altitude continentes e ilhas. O Brasil é um país rico em recursos hídricos
E as baixas distancias latitudinais. doce. Há grandes e pequenas bacias hidrográficas alem de
São fatores que condicionam reservas de água subterrânea. É histórica a contaminação
Formações de climas quentes, pelo esgotamento sanitário, efluentes industriais e de resíduo
Com oscilações tropicais. de agrotóxico pela sociedade.

Os índices pluviométricos Em função desta situação, em 1997, após um amplo debate,


Sofrem oscilações foi promulgada a lei 9.433/97, preconizando a água como
Espaciais e temporais sendo um bem publico e um recurso natural dotado de valor
Nas porções norte, sul e central. econômico é prioritário para o consumo humano. Para ser
viabilizada, a bacia hidrográfica é definida como unidade
No Maranhão, territorial privilegiada a fim de programar umapolítica
O Aw, é o tropical com chuvas de verão, nacional de recursos hídricos.
No centro-sul e leste do Estado
O Aw’ é o tropical com chuvas de verão a outono Neste sentido conhecer as características da bacia hidrográfica
Tipica do litoral leste do Nordeste Ocidental, formada principalmente pelos rios
E o Af, no Oeste, o equatorial genuinamente maranhenses é essencial para aproveitamento
Que de acordo com Willian Kopper de seu potencial e de preservação para gerações futuras.
Nessas porções teritoriais, estão

Maranhão de condições atmosféricas


É Influenciado pelas massas de ar:
Da CIT - convergência intertropical
Da mEa - dos ventos alísios de nordeste,
E pela massa equatorial continental.

Maranhão.
São Luis, sua capital.
Com suas chuvas convectivas
Barulhentas, rápidas e torrenciais,
Ocasionadas pelas ações
Das convergências intertropicais.

Em São Luis,
Capital do Maranhão,
Estado deste Brasil varonil, O Maranhão é um “Nordeste diferente”. É o Estado
Ênfase eu vou dar: Nordestino que menos se identifica com a característica
As condições atmosféricas agradáveis, maior dessa região: a deficiência de recursos hídricos. É
Chuvosas, com o ápice em abril. um Estado que apresnta uma invejável rede hidrográfica
composta bacias de rios perenes e predominantemente
Procurando esquecer exorreicos. O Estado quase-Ilha, possui uma enorme rede
Os meses de setembro a novembro. hidrgráfica, diferenciando-se das características gerais
Quentes, da Região Nordeste. Estudos indicam que 74% das sedes
Quase insuportáveis. municipais são abastecidas exclusivamente por mananciais 9
Saudades não vou ter. subterrâneos (poços).

Autor: Professor sucupira


De acordo com a ANA – Agencia Nacional de Águas, as águas Maranhão em versos
maranhenses superficiais abastecem 21% dos municípios
e os 5% restantes são abastecidos tantos por mananciais Rio Parnaíba
superficiais como subterrâneos.
Na bacia limítrofe do rio Parnaíba,
As principais vertentes hidrográficas estão nas porções Drenando as terras do Piauí e Maranhão,
territoriais do centro-sul do Maranhão: A Chapada das És, ó rio Parnaíba
Mangabeiras, a Chapada do Azeitão, as Serras das Crueira, O mais importante,
Cinta, Gado Bravo,Serra do Gurupi e Serra do Tiracambu E o de maior extensão.
entre outras
De sua nascente até a sua foz
Em leito pedregoso,
Sinuoso, tendo como principais afluentes:
O rio Balsas, no seu alto curso. É veloz.

Planáltico rio Parnaíba,


De drenagem exorréica,
Caudaloso,
Barrento,
Perene,
Piscoso,
Nem tanto.

És um rio muito importante


Para a produção de energia.
No município de Nova Iorque,
A Usina hidrélétriva de Esperança – É Vital.
No controle das águas
De regime pluvial.

No medio curso,
Área de grande concentração populacional,
É visível seu sub-aproveitamento:
Fonte para o abastecimento urbano;
Receptor de esgoto sem tratamento;
Poluição, efluentes e sua morte
Anunciada pelo assoreamento.

As principais Bacias hidrográficas do Maranhão


Rio com coroas,
Nos finais de semana,
Genuinamente maranhense
De coroas.
Bacia do Litoral oridental – 1
Bacia do Litoral ocidental – 2
No baixo curso,
Bacia do Pindaré – 3,
Após meandros harmoniosos,
Bacia do Mearim – 4
Já cansado,
Bacia do Itapecuru – 5
Depositam os sedimentos transportados.
Bacia do Munim – 8
Produzindo as ilhas flúvio – marinhas do Delta.
Em função da erosão,
Bacias fronteiricas
Transporte e acumulação.
Bacia do Parnaíba – 6
Etapas do ciclo de sedimentação.
10 Bacia do Gurupí – 7
Autor: Professor sucupira
Bacia do Tocantins – 9
O LITORAL MARANHENSE A população do Estado do Maranhão encontra-se
distribuída de forma irregular pelo território em função
O litoral do Estado do Maranhão possui extensão aproximada dos fatores histórico, físico e econômico. Em funçao dos
de 640 km, estendendo-se no sentido oeste-leste da foz do fatores de ocupação, o Estado apresenta uma concentração
rio Gurupi, no extremo oeste maranhense, na divisa com o populacional maior no entorno do golfão maranhense – na
Pará, até o delta do rio Parnaíba, no extremo leste, na divisa mesorregião norte maranhense – e, uma menor concentração
com o Piauí. É o segundo mais extenso do Brasil, superado populacional nas mesorresgiões sul e centro do Estado.
apenas pelo Estado da Bahia.
Os municípios mais populosos do Maranhão - IBGE (2010)
A faixa litorânea do Maranhão possui características 1. São Luís – 1.014.837 habitantes
geoambientais diferenciadas que justificam sua divisão em 2. Imperatriz – 247.505 habitantes
Litoral Ocidental, da foz do rio Gurupí até a foz do rio Periá e 3. São José de Ribamar – 163.045 habitantes
Litoral Oriental, da foz do rio Pariá até a foz do rio Parnaíba. 4. Timon – 155.460 habitantes
5. Caxias – 155.129 habitantes
6. Codó – 118.038 habitantes
7. Paço do Lumiar – 105.121 habitantes
8. Açailândia – 104.047 habitantes
9. Bacabal – 101.159 habitantes
10. Balsas – 83.528 habitantes.

IDH- ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil


apresentou melhora em 2013, confirmando uma trajetória de
crescimento constante durante as últimas três décadas, nas
três dimensões do índice (vida longa e saudável, educação
e padrão de vida decente). Com um IDH de 0,744, o Brasil
melhorou uma posição em relação a 2012 no ranking de
países, aparecendo agora, em 2013, está em 79º entre os
187 países e territórios reconhecidos e pesquisados pela
ONU. No Brasil, o Estado do Maranhão com IDH de 0,639,
é o penúltimo, ficando á frente do Estado de Alagoas. O
A ilha de Upaon-açú, ilha maranhense, está situada no norte nível de seu desenvolvimento é apontado como médio na
do estado, no Golfão maranhense e se encontra entre a classificação oficial das Nações Unidas.
Baia de São marcos, a oeste; a Baia de São José, a leste e
pelo Estreito dos Mosquitos ao Sul, separando a ilha da Os critérios utilizados são:
porção continetal. Possui uma hidrografia formada por rios
de pequena extensão. A bacia hidrografica de São Luis pelos Na saúde: A variável é a esperança de vida ao nascer.
rios Anil, Bacanga, Tibiri, Itaqui, Paciência, Maracanã, Calhau, Na educação: É a combinação de duas variáveis – média
Pimenta, Coqueiro, Guarapiranga, geniparana, Estiva, Santo de anos de estudo da população com 25 anos ou mais e
Antonio, Inhaúma e Cachorros expectativa de anos de estudo.
A renda: A variável é a Renda Nacional Bruta per capita.
POPULAÇÃO / URBANIZAÇÃO
Os 5 piores IDHs do Maranhão
Os dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), mostra que o Maranhão é o Estado que Fernando Falcão; IDH de 0.443
detém a menor taxa de urbanização (63,1%) e, ao mesmo Marajá do Sena: 0.452
tempo, apresenta a maior taxa de população Rural (36,9%)
Jenipapo dos Vieiras: 0.490
– o que retrata a situação de ter sido o último Estado
Satubinha: 0.493
brasileiro a se tronar urbano. Ainda de acordo com o Instituto
Água Doce do MA: 0.500
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nas
informações obtidas pela Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílio (PNAD) – 2012, revelou que o Maranhão possui Os 5 melhores IDHs do Maranhão
uma população residente no estado de 6.8 milhões e que
a populçao maranhense é composta principalmente de São Luís – IDH de 0.768
mestiço. Imperatriz: 0.731
Paço do Lumiar: 0.724 (
Etnia/cor São José de Ribamar: 0.708
Balsas: 0.687
68,1% parda ou mestiça
11
21,1% branca OBS: Uma das principais características da população
10,3% negra maranhense é um processo de intensa miscigenação étnica.
0,4% indígena Os agrupamentos básico estão representados nas cores da
0,1% amarela. bandeira maranhense: o branco, o preto e o vermelho.
AGRICULTURA A partir da década de 1980, a sojicultura passa gradativamente
a ocupar solos que outrora seria utilizado pela Rizicultura
A nescessidade degarantir o alimento levou o homem produzir e torna os Cerrados maranhenses o “Novo El dorado”
um processo de seleção de sementes desde tempos remotos econômico. Os principais municipios produtores de soja do
e ao mesmo tempo, produzir sucessivas transformações no Estado são: Balsas, Tasso Fragoso, Riachão – os primeiros
sentido de desenvolver novas tecnologias na prática agrícola. a se destacarem na produção – e, no início do século XXI,
outros municípios ganharam evidência na produção de soja,
Neste contexto de desenvolvimento tecnológico, a agricultura tais como: Alto Parnaíba, São Raimundo das Mangabeiras,
maranhense vem passando por uma nova fase, com a Sambaíba, Fortaleza dos Nogueiras e Chapadinha.
implantação da agricultura comercial no centro-sul, a partir
dos anos 80 com o avanço pela região dos cerrados, que se Arroz: As primeiras produções significativas de arroz no
transformou em um novo “Eldorado” da agricultura. Abriu-se Maranhão só apareceram na segunda metade do século
uma oportunidade para uma nova frente agrícola voltada para XVIII e, desde então, passou a fazer parte da economia
o “Agribusiness”. Apoiado nos incentivos governamentais, os maranhense para consumo interno. Como item importante
médios e grandes produtores, somados ao grande capital também para a exportação por muito tempo, na história do
industrial, estão explorando esta região de forma intensiva Maranhão, as áreas produtivas se ampliaram e avançaram
e, ao mesmo tempo, agravando os problemas ambientais e pelos Vales dos rios Mearim, do Itapecuru e na Baixada
sociais com uma ocupação sustentada no grande capital, Maranhense. Atualmente, de acordo com o levantamento da
Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Maranhão
O desmatamento de grandes extensões de terras que ao longo das safras de 2012 a 2014, manteve a posição entre
estão produzindo danos irreparáveis ao meio ambiente na os maiores prodotores de Arroz do Brasil. A produção do
chamada ultima fronteira agrícola dos cerrados, que nos arroz. Hoje, a produção ocorre com maior intensidade nas
traz grandes preocupações. A ocupação e a exploração dos microrregiões do Pindaré, Alto Mearim, Grajaú e, também,
cerrados maranhenses não podem fugir da perspectiva do nas microrregiões das Chapadas do Alto Itapecuru, Presidente
desenvolvimento sustentável, ou seja, de assegurar o bem Dutra, Imperatriz, Caxias e Médio Mearim
estar dos recursos naturais e a preservação e conservação dos
recursos hídricos da região, promovendo o equilíbrio entre o Mandioca: O Brasil ocupa a segunda posição na produção
desenvolvimento econômico e a sustentabilidade ecológica. mundial de mandioca. A mandioca é cultivada em todas
as regiões do Brasil, assumindo destacada importância na
As principais lavouras de agricultura temporária do estado alimentação humana e animal, além de ser utilizada como
são: matéria-prima em inúmeros produtos industriais. Tem
ainda papel importante na geração de emprego e de renda,
Soja: O cultivo da soja no Meio-Norte do Brasil, concentrou notadamente nas áreas pobres da Região Nordeste. No
-se nos cerrados do Sul do Maranhão e do Sudoeste do Maranhão, a produção de Farinha de Mandioca estão em
Piauí, em função das condições ambientais favoráveis ao todos os seus duzentos e dezessete municípios.
desenvolvimento da cultura e das politicas públicas adotadas
para atração dos capitais oriundo do sul do Brasil.

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Os maiores produtores no Brasil são o Pará, Bahia, Paraná, No chamado período Brasil–Colônia, o Maranhão destacou-
Maranhão, Rio Grande do Sul e São Paulo, No Maranhão, a se como o principal polo produtor de algodão e se tornou
maior produção de mandioca é observada na região Oeste, um importante produto econômico do Estado entre período
Norte e Nordeste. Apesar do crescimento da produção de colonial até o inicio do século XX. A cotonicultura, além
mandioca em outras regiões – pricipalmente na porção de expandir a economia, deu ao Maranhão a condição de
pioneiro no Brasil em alguns aspectos do negócio do algodão.
central do Maranhão – a Mesorregião Oeste permanece como
Em fins do século XVIII, o Maranhão foi o primeiro grande
maior taxa de produção, com dstaque para os Municípios produtor e exportador brasileiro, o que levou o Estado, no
de Zé Doca, Centro Novo do Maranhão, Bom Jardim, Nova século XIX, vivênciar a denominada “economia do algodão”.
Olinda do Maranhão, Presidente Médici, Pedro do Rosário e Atualmente o Maranhão é o segundo maior produtor de de
Maracaçumé. algoão do Nordeste brasileiro.

Cana-de–açucar: No Maranhão, o cultivo da cana e a EXTRATIVISMO VEGETAL


fabricação do açúcar tiveram papel relevante até o século
XIX com a instalação de numerosos engenhos nos vales dos O extrativismo é uma atividade econômica que faz referência
principais rios – concentrado principalmente no Vale do rio a toda coleta animal, vegetal ou mineral de produtos
Itapecuru –, posteriormente com a produção açucareira se espontaneamente gerados pela natureza. No Brasil, essa
espalhou pelos vales dos rios Mearim e Pindaré. Atualmente, atividade marca o início da história econômica com a
exploração do pau-brasil e extração das “drogas do sertão”,
o Maranhão, conforme o estudo da CONAB, é o quinto maior
borracha, madeira, castanha, metais preciosos e cacau são
produtor de cana-de-Açúcar do Nordeste brasileiro, atrás de outros importantes exemplos da atividade extrativista ao
alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. londo da história econômica brasileira.

O cultivo da cana-de-açúcar embora distribuida pelo território Com relação ao extrativismo vegetal, noterritório
maranhense, tem sua produção marcante nas Microrregiões maranhense, podemos destacar:
sul e leste do estado, com forte presença nos municípios de
São Raimundo das Mangabeiras, Porto Franco e Coelho Neto. 1. O babaçu – Principal fonte de renda do Extrativismo
vegetal do Maranhão, encontrada principalmente nos vales
dos rios Munim, Itapecuru, Mearim, Grajau, Pindaré entre
MARANHÃO outros rios maranhenses. É um gereador de emprego e renda
para milhares de famílias do Estado. Tem no extrativismo da
Áreas de destaque na produção de Cana-de-Açúcar
palmeira de babaçu grande força produtiva, tão importante
quanto a pecuária e da agricultura.

O Babaçu é matéria-prima na produçao de: 13


Estética - cremes, sabonetes, xampus.
Limpeza - detergentes.
Moda - artesanatos, brincos, pulseiras.
Cozinha - farinha, azeite, leite, temperos.
A luta dos movimentos sociais em defesa dos babaçuais e
da garantia do emprego e renda, levou a aprovação da Lei
do Bababaçu livre, em 1997, no município Lago do Junco –
localizado na região central – Este processo de conquista,
do movimento das quebradeiras de coco, posteriormente,
ocorreu também em outros municipios, que aprovaram leis
municipais com base no livre acesso aos babaçuais.

Municipios:

Lei n. 05/97 e Lei n. 01/2002 de Lago do Junco,


Lei n. 32/99 de Lago dos Rodrigues,
Lei n. 255/99 de Esperantinópolis,
Lei n. 319/2001 de São Luiz Gonzaga,
Lei n. 1.084/2003 de Imperatriz,
Lei n. 466/2003 de Lima Campos,
Lei n. 52/2005 de São José dos Basílios,
Lei n. 01/2005 de Cidelândia,
Lei n. 1.137/2005 de Pedreiras

2. Outros:
Merecem destaque:
Jaborandi – Típica do Brasil, da Amazônia Oriental, sendo o
Maranhão o grande produtor nacional. Desta planta extrai- São Luis – É o principal polo Industrail do Maranhão, possui
se uma substância denominada policarpina, longamente o mais importante complexo portuario da Região Nordeste
utilizada na indústria farmacêutica. A maior extração desse e Norte do Brasil. A economia ludovicense baseia-se na
produto ocorre nos meses secos no município de Arame, indústria de transformação de alumínio e alumina através da
Morros, Barra do Corda, Santa Luzia e São Benedito do Rio Alcoa – empresa do consócio da Alumar. Ao lado das industrias
Preto. de grandes investimentos, destacam-se ainda as atividades
tradicionais como alimentícia, bebidas, oleaginosas e de
Extração de Madeira – Avança no oeste do Maranhão, a serviços, com destaque para a Indústria do Turísmo.
Pré Amazônia maranhense, de floresta menos densa, pelo
Imperatriz – Localizada no sudoeste do estado e, nas útimas
fato de está associada ao processo de ocupação da porção
décadas, está diversificando sua economia. A segunda maior
ocidental e a implantação de siderúrgicas na região. cidade maranhense vem apresentando um crescimento
no setor industrial. O grande impulso na industrialização
ocorreu, pricipalmente, com a instalação da industria Suzano
INDÚSTRIA papel e celulose, a crescente Indústria da contruçaõ civil e a
indústria madeireira.
Ao longo do processo de industrialização no Estado do
Maranhão, a década de 1970 foi marcante pois adquiriu Açailândia – A base da economia de Açailândia está no
uma nova dinâmica: De uma economia. agroexportadora complexo do PGC (Projeto Grande Carajás). É um dos
– baseada na economia rural com a pecuária extensiva e na municípios que integram as áraes que são cortadas pela
economia camponesa tradicional – para uma de inserção de Estrada de Ferro Carajás – Açailândia é o município que abriga
grandes projetos industriais com contornos socioeconômicos a maior extensão de malha ferrofiária, são 123,6 quilômetros
urbano. –. No povoado de Pequiá, a ferrovia tem uma estação de
grande importância regional pois nesta parada, denominada
Açailândia-Pequiá, fica o encontro da Estrada de ferro Carajás
A instalação de grandes projetos industriais no estado ao
com a Estrada de Ferro Norte Sul, que conduz a produção
longo do projeto “Maranhão Novo”, como por exemplo: A do Centro-Oeste brasileiro, até o Porto de Itaqui, em São
instalação Distrito Industrial em São Luís, a implantação do Luís. As indústrias de ferro-gusa é uma fonte de empregos
Projeto Ferro Carajás, associado a obras de infraestrutura e, a Industria madeireira, também vem apresentando um
como a rodoviária (São Luís-Teresina), ferroviária (Ferrovia crescimento apartir década de 1980.
Carajás) e portuária (Porto do Itaqui) – compondo o complexo
portuário de São Luis, com destaque para o Porto do Itaqui,
com sua posição geográfica privilegiada em relação aos
mercados consumidores asiático e europeu – contribuÍram
para atrair novos investimentos do setor secudário da
economia.
De acordo com a Secretaria do Estado de Industria e
Coemércio - SENIC, foram implantados em São Luís,
14 Açailândia, Imperatriz, Porto Franco, Aldeias Altas, Grajaú,
Balsas, Bacabeira, Rosário, Timon e Caxias distritos industrias,
alguns em fase de construção.

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