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Objetivo 2015 PDF
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O Estado do Maranhão está localizado na região Nordeste do Brasil, entre os paralelos 1°01’ e 10°21’de latitude sul e os
meridianos 41°48’ e 48°50’ de longitude oeste. É o segundo maior estado do Nordeste, depois da Bahia, com uma extensão
territorial de 331.983 km2 , suas dimensões territoriais, corresponde aproximadamente a 4% do território brasileiro e 18% do
tamanho do Nordeste. Situa-se numa faixa transicional entre a Amazônia quente e úmida da região Norte e o sertão quente e
seco nordestino. É o único estado do Nordeste brasileiro que compõem a Amazônia Legal.
Pontos Extremos
Limites e suas fronteiras naturais
Ao Norte: Ponta do Tacundeo (Carutapera)
Ao norte: Oceâno Atlântico Ao Sul: Alto Parnaíba (Ma) e Chapada das
Mangabeiras em Mateiros (To)
Ao sul: O Estado do Tocantins (Rios Tocantins e
A Leste: Convexidade mais Oriental do Rio
Manuel Alves Grande) Parnaiba - Araioses (Ma)
A leste: O Estado do Piauí (Rio Parnaíba) A Oeste: Confluência do Rio Araguaia com
A Oeste: O Estado do Pará (Rio Gurupi) o Rio Tocantins em São Pedro da Água
Branca (Ma)
FORMA OU CONFIGURAÇÃO
Possui uma configuração de um Trapézio em função do processo histórico de ocupação do território, com a implantação das
atividades econômicas. No processo de ocupação do território podemos identificar três vertentes migratórias a saber:
DIVISÃO POLÍTICA
Os municípios maranhenses estão distribúidos em cinco mesorregiões geográficas – Norte Maranhense, Oeste Maranhanse,
Centro Maranhense, Leste Maranhense e Sul Maranhense –, em 21 Microrregiões Geográficas e 217 municípios conforme o
IBGE.
Maranhão em versos
Estrutura Geológica
Constituídas de rochas
Sedimentares, magmáticas e metamórficas
Que na litosfera
A Geologia de uma região é a base material para o Encontram-se dispostas.
desenvolvimento de toda e qualquer atividade humana,
bem como se configura como ”palco” para a articulação de No Maranhão, há duas bases geológicas:
todos os processos geoambientais possíveis. O território Em 90% do território
maranhense possui uma formação geologica, onde mais ou É formação de bacia sedimentar.
menos 90% do seu território estão inseridos nas bacias Formada por ciclos de sedimentação,
sedimentares de cobertura fanerozoica (Eras: Paleozoico, Sendo Farenozóica-Eons,
Mesozoico e Cenozoico), enquanto uma pequena parcela, O tempo geológico de formação.
10% do território, corresponde a terreno pré-cambriano,
representados pelo fragmentos cratônicos de São Luís e Por rochas metamórficas e cristalinas
o Cinturão Gurupi, compondo o embasamento aflorante Da era pré-cambriana,
no extremo noroeste do Estado. Por suas características Formou-se os núcleos cratônicos de São Luis e Gurupi.
geológicas, as bacias de coberturas sedimentares fanerozoicas No norte e noroeste do Estado
4 hospedam minerais e rochas pertencentes às classes de Abrangendo 10% do território
minerais industriais de uso na construção civil, cerâmica, São de afloramento cristalino
insumos para agricultura, gemas, recursos energéticos e água Em versos, identificado aqui.
mineral/potável.
Autor: Professor Sucupira
RECURSOS MINERAIS Da porção centro-sul do Maranhão, onde predomina as
formas de planaltos – erodido pela ação dos elementos físicos
Ouro da tropicalidade e principalmente pela erosão fluvial – para
direção ao centro-norte, até litoral, há um declive resultante
Os depósitos e ocorrências de ouro concentram-se nos dos depósitos dos sedimentos fluvial e marinho.
núcleos critalinos do Pré-cambriano de São Luís e Gurupi,
no norte e noroeste do estado do Maranhão, principalmente
nos municípios de Godofredo Viana, Cândido Mendes,
Luís Domingues, Centro Novo do Maranhão e Centro do
Guilherme.
Bauxita Ferrosa
ASPECTOS GEOMORFOLÓGICOS
As diversas configurações existentes na superfície da terra
são chamado de relevo. As as diversas formas de relevo estão
em permanente processo de destruição (erosão) e formação
(acumulação), decorrente das forças endógenas (agentes
internos) e exógenas( agentes externos), que são as forças
originadoras e modeladoras da geomorlogia terrestre ao
longo do processo de sedimentação – Erosão, transporte e
acumulação.
A vegetação litorânea,
Da foz do Gurupi ao Delta do Parnaíba
ao norte está.
Na porção litoral oriental ...
Há vegetação
Dunas e restingas
Vamos encontrar.
No litoral ocidental
É composta de mangue,
Em solo salino, úmido, detrítico e lodoso
São halófitos, perene e higrófito.
A Oeste
A Floresta Ombrófila Densa
Heterogênea, latifoliada, perene
Higrófila e autofágica
Na Pré- Amazônia maranhense, está localizada.
Dos anos cinquenta do século XX para cá
Com a antropização praticada:
Atividade madeireira, mineradora; 7
Agropecuária e carvoarias
está a degradar
Podemos afirmar que o clima vem ser um conjunto dos fenômenos meteorológicos (temperatura, pressão atmosférica, ventos,
precipitações) que caracterizam o estado médio da atmosfera e sua evolução num dado lugar. Sendo assim, as condições
climáticas exercem um papel de destaque entre os fatos naturais que compõem o ambiente geográfico e neste sentido, o
conhecimento do tipo climático de uma região é um importante subsídio para o planejamento de diversas atividades humanas.
A grande extensão territorial do Maranhão e sua localização geográfica como área de transição entre as regiões amazônica
(úmida) e nordeste (semiárido), favorecem o grande contraste espacial pluviométrico anual, como observado em registros
anuais. Na região Noroeste do Estado foi verificado uma média pluviomética de 2.800 mm anual, enquanto no sudeste a média
anual é de 1.200 mm.
Com relação à temperatura, o Estado do Maranhão apresenta médias térmicas anuais superiores a 22°C, devido a sua posição
latitudinal e ao seu relevo, a temperatura do ar é normalmente elevada e uniforme ao longo do ano, as temperaturas médias
anuais mais elevadas são geralmente, registradas no Norte do Maranhão, superior a 27ºc, enquanto no centro-sul ficam entre
25ºc e 27ºc respectivamente. Além da proximidade com a floesta amazônica, outros fatores comtriuem neste comportamento
das condiçoes atmosféricas, notadamente a altitude, a latitude, a vegetação e a continentalidade.
CLASSIFICAÇÃO CLIMÁTICA
A classificação climática de THORNTHWAITE, 1948, para o Maranhão identifica quatro tipos climáticos, tipos que variam desde
o clima sub-úmido seco, que predomina no Sudeste, até o úmido no extremo Noroeste.
Maranhão.
São Luis, sua capital.
Com suas chuvas convectivas
Barulhentas, rápidas e torrenciais,
Ocasionadas pelas ações
Das convergências intertropicais.
Em São Luis,
Capital do Maranhão,
Estado deste Brasil varonil, O Maranhão é um “Nordeste diferente”. É o Estado
Ênfase eu vou dar: Nordestino que menos se identifica com a característica
As condições atmosféricas agradáveis, maior dessa região: a deficiência de recursos hídricos. É
Chuvosas, com o ápice em abril. um Estado que apresnta uma invejável rede hidrográfica
composta bacias de rios perenes e predominantemente
Procurando esquecer exorreicos. O Estado quase-Ilha, possui uma enorme rede
Os meses de setembro a novembro. hidrgráfica, diferenciando-se das características gerais
Quentes, da Região Nordeste. Estudos indicam que 74% das sedes
Quase insuportáveis. municipais são abastecidas exclusivamente por mananciais 9
Saudades não vou ter. subterrâneos (poços).
No medio curso,
Área de grande concentração populacional,
É visível seu sub-aproveitamento:
Fonte para o abastecimento urbano;
Receptor de esgoto sem tratamento;
Poluição, efluentes e sua morte
Anunciada pelo assoreamento.
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Os maiores produtores no Brasil são o Pará, Bahia, Paraná, No chamado período Brasil–Colônia, o Maranhão destacou-
Maranhão, Rio Grande do Sul e São Paulo, No Maranhão, a se como o principal polo produtor de algodão e se tornou
maior produção de mandioca é observada na região Oeste, um importante produto econômico do Estado entre período
Norte e Nordeste. Apesar do crescimento da produção de colonial até o inicio do século XX. A cotonicultura, além
mandioca em outras regiões – pricipalmente na porção de expandir a economia, deu ao Maranhão a condição de
pioneiro no Brasil em alguns aspectos do negócio do algodão.
central do Maranhão – a Mesorregião Oeste permanece como
Em fins do século XVIII, o Maranhão foi o primeiro grande
maior taxa de produção, com dstaque para os Municípios produtor e exportador brasileiro, o que levou o Estado, no
de Zé Doca, Centro Novo do Maranhão, Bom Jardim, Nova século XIX, vivênciar a denominada “economia do algodão”.
Olinda do Maranhão, Presidente Médici, Pedro do Rosário e Atualmente o Maranhão é o segundo maior produtor de de
Maracaçumé. algoão do Nordeste brasileiro.
O cultivo da cana-de-açúcar embora distribuida pelo território Com relação ao extrativismo vegetal, noterritório
maranhense, tem sua produção marcante nas Microrregiões maranhense, podemos destacar:
sul e leste do estado, com forte presença nos municípios de
São Raimundo das Mangabeiras, Porto Franco e Coelho Neto. 1. O babaçu – Principal fonte de renda do Extrativismo
vegetal do Maranhão, encontrada principalmente nos vales
dos rios Munim, Itapecuru, Mearim, Grajau, Pindaré entre
MARANHÃO outros rios maranhenses. É um gereador de emprego e renda
para milhares de famílias do Estado. Tem no extrativismo da
Áreas de destaque na produção de Cana-de-Açúcar
palmeira de babaçu grande força produtiva, tão importante
quanto a pecuária e da agricultura.
Municipios:
2. Outros:
Merecem destaque:
Jaborandi – Típica do Brasil, da Amazônia Oriental, sendo o
Maranhão o grande produtor nacional. Desta planta extrai- São Luis – É o principal polo Industrail do Maranhão, possui
se uma substância denominada policarpina, longamente o mais importante complexo portuario da Região Nordeste
utilizada na indústria farmacêutica. A maior extração desse e Norte do Brasil. A economia ludovicense baseia-se na
produto ocorre nos meses secos no município de Arame, indústria de transformação de alumínio e alumina através da
Morros, Barra do Corda, Santa Luzia e São Benedito do Rio Alcoa – empresa do consócio da Alumar. Ao lado das industrias
Preto. de grandes investimentos, destacam-se ainda as atividades
tradicionais como alimentícia, bebidas, oleaginosas e de
Extração de Madeira – Avança no oeste do Maranhão, a serviços, com destaque para a Indústria do Turísmo.
Pré Amazônia maranhense, de floresta menos densa, pelo
Imperatriz – Localizada no sudoeste do estado e, nas útimas
fato de está associada ao processo de ocupação da porção
décadas, está diversificando sua economia. A segunda maior
ocidental e a implantação de siderúrgicas na região. cidade maranhense vem apresentando um crescimento
no setor industrial. O grande impulso na industrialização
ocorreu, pricipalmente, com a instalação da industria Suzano
INDÚSTRIA papel e celulose, a crescente Indústria da contruçaõ civil e a
indústria madeireira.
Ao longo do processo de industrialização no Estado do
Maranhão, a década de 1970 foi marcante pois adquiriu Açailândia – A base da economia de Açailândia está no
uma nova dinâmica: De uma economia. agroexportadora complexo do PGC (Projeto Grande Carajás). É um dos
– baseada na economia rural com a pecuária extensiva e na municípios que integram as áraes que são cortadas pela
economia camponesa tradicional – para uma de inserção de Estrada de Ferro Carajás – Açailândia é o município que abriga
grandes projetos industriais com contornos socioeconômicos a maior extensão de malha ferrofiária, são 123,6 quilômetros
urbano. –. No povoado de Pequiá, a ferrovia tem uma estação de
grande importância regional pois nesta parada, denominada
Açailândia-Pequiá, fica o encontro da Estrada de ferro Carajás
A instalação de grandes projetos industriais no estado ao
com a Estrada de Ferro Norte Sul, que conduz a produção
longo do projeto “Maranhão Novo”, como por exemplo: A do Centro-Oeste brasileiro, até o Porto de Itaqui, em São
instalação Distrito Industrial em São Luís, a implantação do Luís. As indústrias de ferro-gusa é uma fonte de empregos
Projeto Ferro Carajás, associado a obras de infraestrutura e, a Industria madeireira, também vem apresentando um
como a rodoviária (São Luís-Teresina), ferroviária (Ferrovia crescimento apartir década de 1980.
Carajás) e portuária (Porto do Itaqui) – compondo o complexo
portuário de São Luis, com destaque para o Porto do Itaqui,
com sua posição geográfica privilegiada em relação aos
mercados consumidores asiático e europeu – contribuÍram
para atrair novos investimentos do setor secudário da
economia.
De acordo com a Secretaria do Estado de Industria e
Coemércio - SENIC, foram implantados em São Luís,
14 Açailândia, Imperatriz, Porto Franco, Aldeias Altas, Grajaú,
Balsas, Bacabeira, Rosário, Timon e Caxias distritos industrias,
alguns em fase de construção.