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Índice pgs
LISTA DE ABREVIATURAS ...................................................................................................... 3
1.INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 4
2. OBJECTIVOS ........................................................................................................................... 5
3. OURO ....................................................................................................................................... 6
4. BENEFICIAMENTO DE OURO............................................................................................... 8
5. PENEIRAMENTO .................................................................................................................. 11
6. MOAGEM .............................................................................................................................. 13
7. CLASSIFICAÇÃO .................................................................................................................. 13
b) Desvantagens do ciclone.......................................................................................................... 14
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a) Jigagem ................................................................................................................................... 18
b) Mesas vibratórias..................................................................................................................... 18
10. Refino.................................................................................................................................... 20
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LISTA DE ABREVIATURAS
µm - micrometros
U- urânio
Cu- cobre
Ni-niquel
Pb- chunbo
Tf – temperatura de fussão
ºC- graus celsos
g- grama
mm- milímetros
#- mes
% percentagem
Kwh- quilo-wortes-hora
Ton- toneladas
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1.INTRODUÇÃO
O presente trabalho entitulado a beneficiamento do ouro, referente a cadeira de
Processamento Mineral, foi desenvolvido pelos estudantes do II grupo.
Ouro é um metal de transição brilhante, amarelo, pesado, maleável, dúctil que não reage com
a maioria dos produtos químicos, mas é sensível ao cloro e ao bromo, utilizado como
cobertura protectora em muitos satélites porque é um bom reflector de luz infravermelho.
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2. OBJECTIVOS
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3. OURO
3.1. Conceito
O ouro (do latim aurum, "brilhante") é um elemento químico de número atómico 79 (79
protões e 79 eletrões) que está situado no grupo onze (IB) da tabela periódica, e de massa
atómica 197 µm.
O seu símbolo é Au (do latim aurum). Conhecido desde a antiguidade, o ouro é utilizado de
forma generalizada em joalharia, indústria e eletrônica, bem como reserva de valor.
O ouro é um dos mais raros metais, ele ocorre na crosta terrestre na proporção de 0,005 ppm,
geralmente na forma nativa e longamente distribuido, (SOUZA, Brenno 2011).
Tf = 1063ºC
Densidade = 19,3
Dureza = 2,5
Dúctil = fios de até 3240 m/g.
Maleável = folhas de 10-4 mm.
Atacavel pela água régia (ácido clorídrico HCl), cianetos, mercúrio e tiossulfeto de
sódio (também é atacado por mistura de sais e ácidos que desprendem cloro).
Quase nunca usado puro por causa de sua baixa resistência mecânica, mas ligado com
Cu, Ag, Zn.
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3.4. APLICAÇÕES
Segundo, SOUZA Brenno o minério de ouro em termo da sua aplicabilidade ela pode ser
aplicado:
-O ouro exerce funções críticas em ordenadores, comunicações, naves espaciais, motores de
reação na aviação, e em diversos outros produtos.
- A sua elevada condutividade elétrica e resistência à oxidação têm permitido um amplo uso
em eletro-deposição, ou seja, cobrir com uma camada de ouro por meio eletrolítico as
superfícies de conexões elétricas, para assegurar uma conexão de baixa resistência elétrica e
livre do ataque químico do meio.
- O mesmo processo pode ser utilizado para a douragem de peças, aumentando a sua beleza e
valor. Como a prata, o ouro pode formar amálgamas com o mercúrio que, algumas vezes, é
empregado em obturações dentárias.
- O ouro coloidal (nano-partículas de ouro) é uma solução intensamente colorida que está
sendo pesquisada para fins médicos e biológicos. Esta forma coloidal também é empregada
para criar pinturas douradas em cerâmicas. O ácido cloroáurico é empregado em fotografias.
- O isótopo de ouro 198Au, com meia-vida de 2,7 dias, é usado em alguns tratamentos de
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4. BENEFICIAMENTO DE OURO
4.1. BRITAGEM
Britador são equipamentos usados para operação de cominuição grosseira cuja a faixa
operacional de tamanho para a alimentação da ordem de metro(m), a centimetro(cm) e o
tamanho de blocos britados é do tamanho centimetro (cm).
A britagem primária do ouro pode ser realizada tanto em britadores de mandíbulas de dois
êixos quanto em britadores de impacto ( Chaves e Peres).
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Nos britadores de mandíbulas (Figura 1) os elementos mecânicos activos são uma placa
metálica móvel (mandíbula móvel), que se move em movimento recessivo (aproxima-se e
afasta-se) de uma placa metálica fixa (mandíbula fixa). A distância entre as duas mandíbulas
na extremidade superior do britador é designada como "gape".
O fragmento de rocha ou minério de ouro a ser britado é introduzido no espaço entre as duas
mandíbulas e, durante o movimento de aproximação, é esmagado. Os fragmentos resultantes
escoam para baixo, durante o movimento de afastamento, cada qual se deslocando até uma
posição em que fique contido pelas mandíbulas e seja novamente esmagado na aproximação
seguinte da mandíbula móvel. A mandíbula móvel movimenta-se em torno de um eixo
cêntrico. O movimento é gerado por um outro eixo, excêntrico, que aciona uma biela. Esta
biela está ligada a duas placas rígidas de metal, chamadas "abanadeiras". A abanadeira da
direita tem sua extremidade à direita fixa. A extremidade da esquerda sobe e desce com o
movimento da biela, percorrendo um arco de círculo e empurrando a ponta inferior da biela
para a frente e depois retornando com ela. A abanadeira da esquerda tem um movimento mais
complexo: sua ponta direita sobe e desce e vai para a frente e retorna, transmitindo esses
movimentos para a mandíbula, à qual está presa pela sua extremidade esquerda. Como a
mandíbula móvel está presa pelo eixo cêntrico, o movimento que ela tem liberdade para fazer
é percorrer um arco de círculo, aproximando e afastando a sua extremidade inferior da
mandíbula fixa (abrindo e fechando). Todo o conjunto mandíbula móvel - abanadeira
esquerda- biela - abanadeira direita é mantido solidário e rígido por uma outra peça, o tirante,
que é aparafusado à carcaça do britador. A abanadeira direita apoia-se num calço, de tamanho
variável, cujo efeito é aumentar ou diminuir a distância entre as extremidades inferiores das
mandíbulas - a "abertura" do britador.
Nota-se na Figura 1 a presença de um volante (na realidade são 2, mas o outro está no plano
anterior ao corte). Estes volantes têm a função principal de armazenar energia cinética
durante a operação do britador, que é intermitente, o equipamento passando períodos
operando em vazio, isto é, sem receber alimentação. Nestes períodos, o volante gira e
acumula energia cinética, que será dispendida no momento em que o britador for alimentado
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e tiver que quebrar as partículas entre as mandíbulas. Desta forma o motor do equipamento é
aliviado. A outra função de um dos volantes é trabalhar como uma grande polia, acionada por
correias em V, a partir do motor. Isto é vantajoso, porque vale como um dispositivo de
segurança: em caso de travamento do britador (por exemplo por causa de um fragmento
grande demais para ser britado), as correias patinam ou acabam por se romperem, protegendo
o motor.
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modelos a posição das barras de impacto pode ser ajustada horizontalmente, de forma a
regular a granulometria do produto.
Nas britagens secundária e terciária são empregados britadores cônicos (Peres Et Alii In
Chaves e Peres, 1999 ).Essas máquinas pertencem à família dos britadores giratórios. Em
comparação com os britadores giratórios propriamente ditos, apresentam altura do cone
reduzida em relação ao diâmetro da base e o manto fecha-se no topo, permitindo melhor
aproveitamento do volume da câmara. Os fabricantes fornecem equipamentos com diferentes
desenhos de câmara para grossos, médios e finos, de modo que a distribuição granulométrica
do produto passante na abertura na posição fechada varia, respectivamente, entre 60%, 68% e
75%. Os aparelhos usados na britagem secundária são designados como britador cônico ou
cônico "standard"; os empregados na britagem terciária são mais curtos e de câmara mais
fechada, sendo chamados de "short head".
5. PENEIRAMENTO
No processo de peneiramento do minerio de ouro utiliza-se as peneiras vibratórias
convencionais, e peneiras vibratórias inclinadas(Peres Et Alii In Chaves e Peres, 1999 ).
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6. MOAGEM
Moinhos são equipamentos que se caracteriza por ser uma operação fina cuja a faixa
operacional de tamanho para a alimentação é da ordem de centímetro (cm) e o tamanho de
produto moido é da ordem micrometro(µm), (Peres Et Alii In Chaves e Peres, 1999 ).;
7. CLASSIFICAÇÃO
Durante décadas a classificação foi realizada em classificadores espirais. Há cerca de 50 anos
esses equipamentos passaram a ser substituídos por hidrociclones, ou simplificadamente,
ciclones (Masini et alii, 1980), invenção do Dutch State Mines Department (Holanda). Hoje é
considerado equipamento padrão para classificação fina, entre 850 mm a 2 mm.
2. Eliminar partículas muito finas, nocivas à etapa subsequente, a operação conhecida como
deslamagem.
a)Vantagens do ciclone
Ciclones – utilizados na faixa de tamanhos onde os classificadores mecânicos actuam, com a
diferença que são muito eficientes para separarem partículas muito finas. Põem-se, também,
operar a seco ou a húmido.
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b) Desvantagens do ciclone
A desvantagens do ciclone em relação a classificadores espirais são: custo operacional maior
(devido à energia gasta no bombeamento), incapacidade de armazenar grande volume de
polpa e, com isso, de ter efeito regulador, menor eficiência de classificação. Essa última
característica, no caso do fechamento de circuitos de moagem, pode se transformar em
vantagem, já que uma certa quantidade de finos pode afetar a reologia da polpa de forma a
tornar mais eficiente a moagem.
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ciclone e à velocidade vertical imposta pelo movimento da água dentro do ciclone: no sentido
descendente nas regiões próximas à periferia, onde a massa de polpa está sendo descarregada
pelo "underflow", e no sentido ascendente nas regiões centrais, onde a polpa está sendo
descarregada pelo "overflow". As partículas mais grosseiras têm massa maior e por isso
afundam mais depressa no campo centrífugo, ocupando o volume do ciclone próximo às
paredes. As partículas finas também tendem a ser projectadas em direção às paredes, mas
como o espaço já está ocupado pelas partículas grosseiras são empurradas para o centro do
ciclone. Partículas extremamente finas se incorporam ao meio líquido e se dividem entre
"underflow" e "overflow" de acordo com a partição de água entre esses fluxos.
8. CONCENTRAÇÃO DO OURO
A concentração de minérios de ouro ocorre quando é preciso separar os minerais de interesse
dos que não são. Para que essa separação ocorra, é preciso que o ou os minerais de interesse
não estejam fisicamente agregado aos que não são de interesse, daí a importância das etapas
de fragmentação e classificação, que realizam e monitoram essa separação, respectivamente.
A razão de se dar ao processo de separação de minerais contidos em um minério o nome de
concentração pode ser bem entendido se tomarmos um exemplo prático, por exemplo a
concentração de ouro aluvionar. Ao se tomar os sedimentos de um rio numa bateia, digamos
1kg, ele pode conter apenas uma partícula de ouro de 0,5 grama. Neste caso diz-se que a
concentração de ouro é de 0,5g. Quando numa primeira operação da bateia essa massa inicial
é reduzida para, por exemplo, 100 gramas, mantendo no produto a mesma partícula de ouro
de 0,5g, a relação ouro/quartzo contida na bateia passa a ser de 0,5g/100g, ou seja: houve
uma concentração do ouro na bateia.
A separação de minerais exige que haja uma diferença física ou físico-química entre o
mineral de interesse e os demais e pode ser fácil ou muito complexa, dependendo do minério.
Duas propriedades físicas são as mais utilizadas na separação ou concentração de minerais:
diferença de densidade e diferença susceptibilidade magnética.
Quando não existe diferença de propriedade física entre os minerais que se quer separar,
utiliza-se de técnicas que tomam como base propriedades físico-químicas de superfície dos
minerais. A técnica mais amplamente utilizada neste caso é a flotação.
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A aplicação da flotação como uma etapa no processamento de minérios de ouro pode ser
assim classificada, considerando a interação com a mineralogia prevalecente no minério
(Lins, 2000):
A despeito da dificuldade inerente de separação, nos casos onde o ouro está liberado (pelo
menos parcialmente e constituindo uma fração significativa do ouro total do minério) dos
sulfetos, a flotação seletiva em determinadas situações poderá ser vantajosa do ponto de vista
econômico, técnico e ambiental.
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b) Mesas vibratórias: consiste num “deck ”de madeira revestido com material com alto
coeficiente de fricção (borracha ou plástico), parcialmente coberto com ressaltos, inclinado e
sujeito a um movimento assimétrico na direção dos ressaltos com aumento de velocidade no
sentido da descarga do concentrado e uma reversão súbita no sentido contrário, diminuindo a
velocidade no final do curso(Manual do Ministério de Minas e Energia In Burt, Lins, 1998).
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9.ÁGUA RÉGIA
Segundo SOUZA, Brenno 2011, A água régia (do latim "aqua regia" que significa "água
real"), é uma mistura de ácido clorídrico (HCl) e ácido nítrico (HNO3) concentrado numa
proporção de 3:1.
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10. Refino
O processo consiste no borbulhamento de cloro no boullion fundido (acima de 1063ºC), as
principais reações são:
2 Ag + Cl2 2 AgCl (Tfusão = 455ºC e Teb= 1550ºC)
2 Cu + Cl2 2 CuCl (Tfusão = 430ºC e Teb= 1490ºC)
Zn + Cl2 ZnCl2 (Tfusão = 283ºC e Teb= 732ºC)
Ni + Cl2 NiCl2 (sublima a 973ºC)
Au e Pt não são atacados pelo cloro.
Os cloretos de Zn e Ni vaporizam e são em seguida condensados.
Os cloretos de Ag e Cu vão para a superfície e sãoescorificados com bórax. (Borato de
Cálcio decahidratado) Restam Au e Pt com 99,98% de pureza.
Pode-se chegar ao Au 99,99%, por dissolução em água régia, seguida de deposição
eletrolítica (voltagem 0,8V a 2,6V e 300 a 600 kwh/ton, eletrólito a 40ºC e 1500 A/m2).
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ambiental nas drenagens é baixo , podendo haver assoreamento pela deposição de sólidos. Os
projetos de mineração de ouro procuram reciclar a água a partir de barragens, sendo que o
custo de construção das mesmas pode representar até 30% do investimento total do projeto de
mineração (SOUZA, Brenno 2011).
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14. CONCLUSÕES
Tendo como vista o beneficiamento do minério e as operação unitário do ouro os autores do
seguinte concluiu que:
- A forma de ocorrência deste mineral é metálica, geralmente em liga com a prata e/ou metais do
grupo da platina, são tambem encontrados compostos de ouro como telúrio (teluretos).
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