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OUT 1997 NBR IEC 601-1


Equipamento eletromédico - Parte 1 -
Prescrições gerais para segurança
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
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NORMATÉCNICA

Origem: Projeto de Emenda NBR IEC 601-1:1997


CB-26 - Comitê Brasileiro Odonto-Médico-Hospitalar
CE-26:002.05 - Comissão de Estudo de Aspectos Comuns da Segurança para
Equipamento Eletromédico
NBR IEC 601-1 - Medical electrical equipment - Part 1: General requirements for
safety
Descriptors: Medical electrical equipment. Safety
Copyright © 1997, Esta Emenda nº 1 é equivalente à Amendment 2 (1995) da IEC 601-1
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Válida a partir de 01.12.1997
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Equipamento eletromédico. Segurança 33 páginas
Todos os direitos reservados

Introdução
Esta Emenda nº 1 é equivalente à Emenda nº 21) de Março de 1995 da IEC 601-1:1988 e tem por objetivo alterar a
NBR IEC 601-1:1994 - Equipamento eletromédico - Parte 1: Prescrições gerais para segurança.

Esta Emenda nº 1 é destinada a facilitar a interpretação e aplicação da Norma Geral. Também identifica aspectos adi-
cionais de segurança que não foram cobertos previamente. As mudanças significativas incluem o seguinte:

- PARTES APLICADAS são agora identificadas por prescrições que incluem a possibilidade de contato físico
com o PACIENTE durante UTILIZAÇÃO NORMAL, sem considerações elétricas; CONEXÕES DE PACIENTE
individuais são então definidas por prescrições a respeito do contato elétrico com o PACIENTE durante
UTILIZAÇÃO NORMAL;

- classificação do grau de proteção contra choque elétrico (DE TIPOS CF/BF/B) não é mais relacionada à palavra
EQUIPAMENTO, mas agora é claramente relacionada a PARTES APLICADAS individuais; é mais lógico, porque
o grau de proteção é determinado de fato por aquela PARTE APLICADA; isto não significa prescrições ou
ensaios adicionais, mas significa mais diferenciação e esclarecimento das ações requeridas;

- as prescrições gerais são incluídas para EQUIPAMENTO em que a PARTE APLICADA é marcada como for-
necendo proteção contra efeitos da tensão de descarga de um desfibrilador e para o qual não há Norma
Particular;

- limites para a componente c.c. da CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE são incluídos para alinhar
com a prescrição para CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO PACIENTE;

- esclarecimento a respeito do grau de proteção contra o ingresso de líquidos pela utilização do código IP, como
detalhado na Norma fundamental de segurança NBR 6146, é uma melhoria;

- o termo “não utilizada”, que foi introduzido na primeira edição da NBR IEC 601-1, é substituído, onde aplicável,
pela expressão “Sem prescrição geral”, para se evitar mal-entendido; isto significa que uma Norma Particular
pode especificar prescrições que julgar necessárias;

1)
A Emenda nº 1 da IEC 601-1:1991 foi incorporada à NBR IEC 601-1:1994.
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2 NBR IEC 601-1:1997

- são incluídas referências às Normas Colaterais NBR IEC existentes: NBR IEC 601-1-1; NBR IEC 601-1-2 e
NBR IEC 601-1-4 e IEC 601-1-32) (ver Anexo L);

- são incluídas prescrições adicionais, considerando a informação que deve ser fornecida pelo fabricante tanto
para melhorar a aceitação internacional de símbolos e unidades como também para fornecer mais informação
sobre a utilização pretendida do EQUIPAMENTO; ultimamente isto está tornando-se necessário em relação ao
desempenho com os aspectos de segurança;

- algumas prescrições e métodos de ensaio foram compatibilizados com outras Normas Técnicas existentes;

- um certo número de acidentes tem sido observados devido a um erro de utilização no emprego de conectores
biopotenciais (como eletrodos ligados a meios de conexão elétrica por conectores com pinos metálicos expostos
de 2 mm de diâmetro); algumas prescrições adicionais foram introduzidas para prevenir a ocorrência destes
acidentes, qualquer que seja o tipo do EQUIPAMENTO.

Página 2

SUMÁRIO
Substituir as Cláusulas 44 e 48, respectivamente, como segue:

44 Transbordamento, respingos, vazamento, umidade, penetração de líquidos, limpeza, esterilização, desinfecção e


compatibilidade
48 Biocompatibilidade

SEÇÃO UM - GENERALIDADES
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*1 Campo de aplicação e objetivo


Acrescentar a nova Subcláusula como segue:

1.5 Normas Colaterais

Na série NBR IEC 601, as Normas Colaterais especificam prescrições gerais para segurança aplicáveis a:

- um grupo de EQUIPAMENTO ELETROMÉDICO (por exemplo, equipamento de radiologia);

- uma característica específica de todos os EQUIPAMENTOS ELETROMÉDICOS não tratada completamente na


Norma Geral (por exemplo, compatibilidade eletromagnética).

Se uma Norma Colateral se aplica a uma Norma Particular, então a Norma Particular tem prioridade sobre a
Norma Colateral.

2 Terminologia e definições
Substituir as definições existentes como segue:

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*2.1.5 PARTE APLICADA (APPLIED PART)

Uma parte do EQUIPAMENTO que em UTILIZAÇÃO NORMAL:

- necessariamente entra em contato físico com o PACIENTE para que o EQUIPAMENTO realize sua função; ou

- pode entrar em contato com o PACIENTE; ou

- precisa ser tocada pelo PACIENTE.

2.1.7 PARTE APLICADA ISOLADA (FLUTUANTE) DE TIPO F (F-TYPE ISOLATED (FLOATING) APPLIED PART) (a partir de
agora referida como PARTE APLICADA DE TIPO F)

PARTE APLICADA isolada das outras partes do EQUIPAMENTO por um grau tal que não flui nenhuma corrente
maior do que a CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE permitida em CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ
FALHA se uma tensão não intencional originada de uma fonte externa é conectada ao PACIENTE, e dessa forma
aplicada entre a PARTE APLICADA e o terra.

PARTES APLICADAS DE TIPO F são ou PARTES APLICADAS DE TIPO BF ou PARTES APLICADAS DE TIPO CF.

2)
Projeto de Norma Brasileira em elaboração.
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NBR IEC 601-1:1997 3

*2.1.15 CIRCUITO DE PACIENTE (PATIENT CIRCUIT)

Qualquer circuito elétrico que contém uma ou mais CONEXÕES DE PACIENTE.

CIRCUITOS DE PACIENTE incluindo todas as partes condutivas que não são isoladas das CONEXÕES DE
PACIENTE ao nível necessário para estar em conformidade com as prescrições de rigidez dielétrica (ver Cláusula 20)
ou que não são separadas das CONEXÕES DE PACIENTE ao nível necessário para estar em conformidade com as
prescrições para DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO e DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR (ver Subcláu-
sula 57.10).

Página 5

Acrescentar as seguintes definições:

*2.1.23 CONEXÃO DE PACIENTE (PATIENT CONNECTION)

Toda parte individual da PARTE APLICADA através da qual uma corrente pode fluir entre o PACIENTE e o
EQUIPAMENTO em CONDIÇÃO NORMAL ou em CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA.

*2.1.24 PARTE APLICADA DE TIPO B (TYPE B APPLIED PART)

PARTE APLICADA em conformidade com as prescrições especificadas nesta Norma para proporcionar proteção
contra choque elétrico, particularmente com relação à CORRENTE DE FUGA admissível e marcada com o símbolo 1,
Tabela D2 do Anexo D.

Nota: PARTES APLICADAS DE TIPO B não são adequadas para APLICAÇÃO CARDÍACA DIRETA.

*2.1.25 PARTE APLICADA DE TIPO BF (TYPE BF APPLIED PART)

PARTE APLICADA DE TIPO F em conformidade com as prescrições especificadas nesta Norma para prover um
grau de proteção maior contra choque elétrico do que aquele proporcionado por PARTES APLICADAS DE TIPO B e
marcada com o símbolo 2, Tabela D2 do Anexo D.

Nota: PARTES APLICADAS DE TIPO BF não são adequadas para APLICAÇÃO CARDÍACA DIRETA.

*2.1.26 PARTE APLICADA DE TIPO CF (TYPE CF APPLIED PART)

PARTE APLICADA DE TIPO F em conformidade com as prescrições especificadas desta Norma para prover um
grau de proteção maior contra choque elétrico do que aquele provido por PARTES APLICADAS DE TIPO BF e
marcada com o símbolo 3, Tabela D2 do Anexo D.

*2.1.27 PARTE APLICADA À PROVA DE DESFIBRILAÇÃO (DEFIBRILLATION-PROOF APPLIED PART)

PARTE APLICADA tendo proteção contra os efeitos de uma descarga de um desfibrilador cardíaco aplicado ao
PACIENTE.

Páginas 5 e 6

2.2.7 APLICAÇÃO CARDÍACA DIRETA (DIRECT CARDIAC APPLICATION)

No texto, substituir “EQUIPAMENTO” por “PARTE APLICADA”.

2.2.9 EQUIPAMENTO À PROVA DE PINGOS (DRIP-PROOF EQUIPMENT)

2.2.20 EQUIPAMENTO À PROVA DE RESPINGOS (SPLASH-PROOF EQUIPMENT)

Excluir estas definições e substituir por:

2.2.9 Não utilizada

2.2.20 Não utilizada

Estas modificações invalidam as modificações correspondentes da Emenda 1 para a IEC 601-1, já inclusas na
NBR IEC 601-1:1994.

2.2.15 EQUIPAMENTO ELETROMÉDICO (MEDICAL ELECTRICAL EQUIPMENT)

Acrescentar um segundo parágrafo à definição:

O EQUIPAMENTO inclui aqueles ACESSÓRIOS, como definido pelo fabricante, que são necessários para habilitar
a UTILIZAÇÃO NORMAL do EQUIPAMENTO.
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4 NBR IEC 601-1:1997

Página 6

2.2.24 EQUIPAMENTO DE TIPO B (TYPE B EQUIPMENT)

2.2.25 EQUIPAMENTO DE TIPO BF (TYPE BF EQUIPMENT)

2.2.26 EQUIPAMENTO DE TIPO CF (TYPE CF EQUIPMENT)

2.2.28 EQUIPAMENTO ESTANQUE À ÁGUA (WATERTIGH EQUIPMENT)

Excluir estas definições e substituir por:

2.2.24 Não utilizada

2.2.25 Não utilizada

2.2.26 Não utilizada

2.2.28 Não utilizada

Página 7

2.6.4 TERMINAL DE ATERRAMENTO FUNCIONAL (FUNCTIONAL EARTH TERMINAL)

Acrescentar um asterisco na frente do número da Subcláusula.

Página 9

2.9.13 TERMOSTATO (THERMOSTAT)

Substituir o texto como segue:

Um dispositivo de controle termossensível, destinado a manter uma temperatura entre dois valores particulares
sob condições normais de operação e que pode comportar recursos para regulagem pelo OPERADOR.

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2.11.4 PRESSÃO (sobrepressão) (PRESSURE (OVER PRESSURE))

No texto, substituir “PRESSÃO” por “pressão”.

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*3.6 (continuação)

Substituir os itens e) a h) existentes, o item j) e o último parágrafo da Subcláusula no corpo da Norma, como segue:

e) vazamento do GABINETE de uma MISTURA ANESTÉSICA INFLAMÁVEL COM OXIGÊNIO OU ÓXIDO NITROSO
(ver Seção Seis);

f) vazamento de líquido (ver Subcláusula 44.4);

g) falha de um componente elétrico, que pode causar um RISCO DE SEGURANÇA (ver Seção Nove);

h) falha de parte mecânica, que pode causar um RISCO DE SEGURANÇA (ver Seção Quatro);

j) falha de dispositivos limitadores de temperatura (ver Seção Sete).

Quando uma CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA acarretar inevitavelmente em uma outra CONDIÇÃO
ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA, as duas falhas são consideradas como uma só CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA
SÓ FALHA.

*4 Prescrições gerais para ensaios


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4.5 Temperatura ambiente, umidade e pressão atmosférica

Substituir o texto existente do item a) como segue:

a) Após o EQUIPAMENTO a ser ensaiado ter sido colocado em condição de UTILIZAÇÃO NORMAL (em conformidade
com a Subcláusula 4.8) os ensaios são realizados dentro da faixa de condições ambientais especificadas na
Subcláusula 10.2.1, a menos que tenham sido especificados diferentemente pelo fabricante.

Para ensaios de referência (se os resultados são dependentes de condições ambientais) é aceitável uma série
de condições atmosféricas especificadas na Tabela 1.
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NBR IEC 601-1:1997 5

Tabela 1 - Condições atmosféricas especificadas

Temperatura (oC) 23 ± 2

Umidade relativa (%) 60 ± 15

Pressão atmosférica 860 hPa a 1060 hPa


(645 mmHg a 795 mmHg)

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*4.10 Tratamento de precondicionamento a umidade

Substituir o primeiro parágrafo como segue:

Anteriormente aos ensaios das Subcláusulas 19.4 e 20.4, todo EQUIPAMENTO não sendo IPX8 (ver IEC 5293)),
protegido contra os efeitos de imersão contínua em água, ou partes de EQUIPAMENTO devem ser sujeitos a um
tratamento de precondicionamento à umidade.

Substituir o terceiro parágrafo como segue:

Este ensaio deve ser aplicado apenas àquelas partes de EQUIPAMENTO prováveis de causar um RISCO DE
SEGURANÇA quando influenciadas pelas condições climáticas que são simuladas pelo ensaio.

(ver também acréscimo no Anexo A)

No sexto parágrafo, substituir “de 91% a 95%” por “de 93% ± 3%”.

No final, substituir os dois últimos traços por:

- 2 dias (48 horas) para EQUIPAMENTO declarado como IPX0 (não protegido);

- 7 dias (168 horas) para EQUIPAMENTO declarado como IPX1 a IPX8.

*5 Classificação
Substituir “O EQUIPAMENTO deve ser classificado...” por “O EQUIPAMENTO e suas PARTES APLICADAS devem
ser classificados...”.

Substituir a subcláusula 5.2 como segue:

5.2 De acordo com o grau de proteção contra choque elétrico:

- PARTE APLICADA DE TIPO B;

- PARTE APLICADA DE TIPO BF;

- PARTE APLICADA DE TIPO CF.

Substituir a Subcláusula 5.3 como segue:

5.3 De acordo com o grau de proteção contra a penetração nociva de água, como detalhado na edição corrente da
IEC 5294) (ver Subcláusula 6.1 l)).

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6 Identificação, marcação e documentos


6.1 Marcação sobre o lado externo do EQUIPAMENTO ou de partes do EQUIPAMENTO

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6.1 l) Classificação

Segundo traço, primeiro par de parênteses, substituir:

“(1, 4 ou 7)” por “(1 a 8)”

Segundo traço, excluir o segundo par de parênteses e seu conteúdo, e também no Anexo D, Tabela DI, pági-
na 136, excluir os símbolos 11, 12 e 13.

3)
Para os efeitos desta Norma, utilizar a NBR 6146.
4)
Idem.
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6 NBR IEC 601-1:1997

No final do segundo traço acrescentar a nota como segue:

Nota: Para EQUIPAMENTO de classificação IPX0 não é prescrita tal marcação.

Substituir o terceiro traço como segue:

- Um símbolo indicando o tipo da PARTE APLICADA de acordo com o grau de proteção contra choque elétrico
para PARTE APLICADA DE TIPO B, PARTE APLICADA DE TIPO BF e PARTE APLICADA DE TIPO CF (ver
Anexo D, Tabela D2, símbolos 1, 2 e 3).

Para diferir claramente do símbolo 2, o símbolo 1 não deve ser aplicado de forma a dar a impressão de estar
inscrito dentro de um quadrado.

Se o EQUIPAMENTO tiver mais do que uma PARTE APLICADA com diferentes graus de proteção, os símbolos
relevantes devem ser claramente marcados em tais PARTES APLICADAS, ou sobre ou próximo das saídas relevantes
(pontos de conexão).

PARTES APLICADAS À PROVA DE DESFIBRILAÇÃO devem ser marcadas com os símbolos pertinentes (ver
Anexo D, Tabela D2, símbolos 9, 10 e 11).

Acrescentar um quarto traço como segue:

- Se a proteção contra o efeito da descarga de um desfibrilador cardíaco estiver parcialmente no cabo do


PACIENTE, o símbolo 14 no Anexo D, Tabela D1, deve ser marcado próximo à saída pertinente.

6.1 n) Fusíveis

Acrescentar um asterisco na frente do número da Subcláusula.

6.1 v) Embalagem de proteção

Acrescentar um terceiro parágrafo como segue:

A embalagem do EQUIPAMENTO ou ACESSÓRIO fornecido como esterilizado deve ser marcado como estéril.

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6.2 Marcações sobre o lado interno do EQUIPAMENTO ou de partes de EQUIPAMENTO

a) Primeiro parágrafo, última linha, substituir: “...Subcláusula 6.1 z)” por “Subcláusula 6.1”.

d) Acrescentar um novo parágrafo como segue:

Para baterias que não são destinadas a serem substituídas pelo OPERADOR e que podem ser substituídas
apenas com a utilização de uma FERRAMENTA, é suficiente uma marcação de identificação referindo à informação
especificada nos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES.

Acrescentar um asterisco na frente do item e).

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6.3 Marcação de comandos e instrumentos

Última linha, acrescentar depois de “...deve ser verificada por inspeção”, o trecho: “e aplicação do ensaio de
durabilidade da Subcláusula 6.1”.

f) Substituir como segue:

f) As funções dos controles e indicadores do OPERADOR devem ser identificados.

Acrescentar um novo item g) como segue:

g) Indicadores numéricos de parâmetros devem estar em unidades SI, em conformidade com a ISO 1000, com os
seguintes acréscimos:

Unidades não pertencentes ao Sistema Internacional, que podem ser utilizadas no EQUIPAMENTO:

- Unidades de ângulo plano:

• revolução,

• grado,

• grau,
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NBR IEC 601-1:1997 7

• minuto de ângulo,

• segundo de ângulo;

- Unidades de tempo:

• minuto,

• hora,

• dia;

- Unidade de energia:

• elétron-volt;

- Pressão do sangue e de outros fluidos do corpo:

• milímetro de mercúrio.

* 6.4 Símbolos

Última linha, substituir por:

A conformidade é verificada por inspeção e aplicação do ensaio de durabilidade da Subcláusula 6.1.

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6.8 DOCUMENTOS ACOMPANHANTES

6.8.2 Instruções para utilização

*a) Generalidades

Acrescentar dois novos traços, selecionando o primeiro e o terceiro, respectivamente, como segue:

- As instruções para utilização devem especificar a função e a aplicação desejada do EQUIPAMENTO.

- As instruções para utilização devem fornecer ao USUÁRIO ou OPERADOR informação a respeito da interferência
eletromagnética potencial ou qualquer outra entre o EQUIPAMENTO e outros dispositivos juntos, com aviso a
respeito da prevenção de tal interferência.

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e) EQUIPAMENTO que opera ligado à rede, tendo fonte de alimentação adicional

No final do parágrafo, substituir o trecho por:

“... , quando houver dúvida sobre a integridade da instalação ou da disposição do CONDUTOR DE ATERRAMENTO
PARA PROTEÇÃO.”

f) Remoção das baterias primárias

Acrescentar no final da sentença:

“..., a menos que não haja perigo de surgir um RISCO DE SEGURANÇA”.

Acrescentar um novo item j) como segue:

j) Proteção ambiental

As instruções para utilização devem:

- identificar quaisquer riscos associados com a eliminação de produtos descartáveis, resíduos, etc., e do
EQUIPAMENTO e ACESSÓRIOS ao final de suas vidas úteis;

- fornecer aviso sobre o modo de minimizar esses riscos.


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8 NBR IEC 601-1:1997

6.8.3 Descrição técnica

*a) Generalidades

Substituir o primeiro parágrafo como segue:

A descrição técnica deve fornecer todos os dados, que são essenciais a uma operação segura, devendo incluir:

- dados mencionados na Subcláusula 6.1;

- todas as características do EQUIPAMENTO, incluindo faixa(s), erro máximo, e precisão dos valores mostrados
ou uma indicação de onde eles possam ser encontrados.

Acrescentar um asterisco no número da Subcláusula e ver a nova Diretriz Geral e Justificativa correspondente (ver
Anexo A).

d) Substituir o título por:

Condições ambientais para transporte e armazenamento

Excluir o trecho do parágrafo, anterior à primeira vírgula, para que este comece com:

“A descrição técnica...”.

SEÇÃO DOIS - CONDIÇÕES AMBIENTAIS

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*8 Categorias básicas de segurança

No final do texto substituir:

“A.1.2” por “A.1.1”.

10 Condições ambientais

10.1 Transporte e armazenamento

Substituir o texto existente pelo seguinte:

O EQUIPAMENTO deve ser capaz, quando embalado para transporte e armazenagem, de ser exposto às condições
ambientais como especificado pelo fabricante (ver Subcláusula 6.8.3 d)).

10.2 Operação

*10.2.1 Substituir o título por: Ambiente (ver também Subcláusula 4.5).

No final da Subcláusula 10.2, trocar o parágrafo de conformidade para se ler:

A conformidade com as condições da Subcláusula 10.2 é verificada pela aplicação dos ensaios desta Norma.

SEÇÃO TRÊS - PROTEÇÃO CONTRA RISCOS DE CHOQUE ELÉTRICO

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14 Prescrições relativas à classificação

14.5 EQUIPAMENTO ENERGIZADO INTERNAMENTE

a) Substituir como segue:

a) Não utilizada.

b) Substituir como segue:

*b) O EQUIPAMENTO ENERGIZADO INTERNAMENTE, tendo um meio de conexão com uma REDE DE
ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA, deve estar em conformidade com as prescrições relativas a EQUIPAMENTO DE
CLASSE I ou EQUIPAMENTO DE CLASSE II, enquanto conectado à rede, e com as prescrições para
EQUIPAMENTO ENERGIZADO INTERNAMENTE, enquanto não conectado à rede.
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14.6 EQUIPAMENTOS DE TIPO CF, BF e B

Substituir 14.6 pelo seguinte:

*14.6 PARTES APLICADAS DE TIPO CF, PARTES APLICADAS DE TIPO BF e PARTES APLICADAS DE TIPO B

a) Não utilizada.

b) Não utilizada.

c) As PARTES APLICADAS que são especificadas nos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES como apropriadas
para uma APLICAÇÃO CARDÍACA DIRETA devem ser PARTES APLICADAS DE TIPO CF.

d) Não utilizada.

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17 Separação
a) Parte relativa à conformidade, quarto parágrafo que começa com “Se a inspeção da PARTE APLICADA”, leia-se
nas últimas três linhas:

... entre as partes SOB TENSÃO e a PARTE APLICADA (item 17 a) 1) acima), entre as partes SOB TENSÃO e a
parte metálica (item 17 a) 2) acima) ou entre as partes SOB TENSÃO e o circuito intermediário (item 17 a) 3)
acima).

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g) Parte relativa à conformidade, modificar o quarto parágrafo, para se ler:

Se a inspeção da parte metálica PROTEGIDA POR ATERRAMENTO no item 17 g) 2) ou do circuito intermediário


no item 17 g) 3) der margem à dúvida em relação à eficácia da separação sob CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA
SÓ FALHA, a CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO GABINETE deve ser medida curto-circuitando-se a isolação
entre as partes SOB TENSÃO e a parte metálica (item 17 g) 2) acima) ou entre as partes SOB TENSÃO e o circuito
intermediário (item 17 g) 3) acima).

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Acrescentar um novo item h) como segue:

*h) Arranjos utilizados para isolar PARTES APLICADAS À PROVA DE DESFIBRILAÇÃO de outras partes devem
ser projetados de tal forma que:

- durante a descarga de um desfibrilador cardíaco a um PACIENTE conectado à PARTE APLICADA À PROVA


DE DESFIBRILAÇÃO, não apareçam energias elétricas perigosas:

• no GABINETE, incluindo as superfícies exteriores de fios condutores acessíveis e conectores,

• em qualquer PARTE PARA ENTRADA DE SINAL,

• em qualquer PARTE PARA SAÍDA DE SINAL,

• na folha de metal para ensaio na qual o EQUIPAMENTO é posicionado e que tem uma área no mínimo igual
à base do EQUIPAMENTO,

- após a exposição à tensão de desfibrilação, o EQUIPAMENTO deve continuar a desempenhar suas funções
pretendidas como descrito nos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES, após o tempo necessário de recuperação
especificado nos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES.

A conformidade é verificada pelos seguintes ensaios de tensão de impulso:

- (Ensaio em modo comum) O EQUIPAMENTO é conectado ao circuito de ensaio mostrado na Figura 50. A
tensão de ensaio é aplicada a todas as CONEXÕES DE PACIENTE interconectadas e isoladas do terra;

- (Ensaio em modo diferencial) O EQUIPAMENTO é conectado ao circuito de ensaio mostrado na Figura 51. A
tensão de ensaio é aplicada a cada CONEXÃO DE PACIENTE uma de cada vez, com todas as CONEXÕES DE
PACIENTE restantes conectadas ao terra.

Nota: O ensaio em modo diferencial não é utilizado quando a PARTE APLICADA consistir em uma CONEXÃO DE PACIENTE
simples.
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10 NBR IEC 601-1:1997

Durante cada ensaio:

- o CONDUTOR DE ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO de um EQUIPAMENTO DE CLASSE I é conectado ao


terra. EQUIPAMENTO DE CLASSE I que é capaz de operar sem uma REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA, por
exemplo tendo uma bateria interna, é ensaiado novamente sem a conexão ao aterramento de proteção;

- o EQUIPAMENTO não deve estar energizado;

- superfícies isoladas das PARTES APLICADAS são cobertas com uma folha de metal e imersas em uma solução
salina como especificado na Subcláusula 19.4 h) 9);

- qualquer conexão ao TERMINAL DE ATERRAMENTO FUNCIONAL é removida; onde uma parte é conectada
internamente ao terra para propósitos funcionais, ou tal conexão deve ser considerada uma conexão de
aterramento de proteção e deve estar em conformidade com as prescrições da Cláusula 18, ou ela deve ser
removida para o propósito do texto presente;

- partes especificadas no primeiro traço desta Subcláusula que não forem PROTEGIDAS POR ATERRAMENTO
são conectadas a um osciloscópio.

Após a operação de S1, a tensão de pico entre os pontos Y1 e Y2 não deve exceder 1 V.

Cada ensaio é repetido invertendo-se a tensão VT.

Após o tempo de recuperação necessário, especificado nos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES, o EQUIPAMENTO


deve continuar a desempenhar suas funções pretendidas como descrito nos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES.

18 Aterramento de proteção, aterramento funcional e equalização de potencial

b) Terceira e quarta linhas, modificar:

“CONDUTOR DE ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO da instalação elétrica” para “condutor de proteção na


instalação”.

f) Segundo parágrafo, modificar:

“contato de proteção” para “contato de aterramento de proteção”.

Terceiro parágrafo, modificar:

“contato de proteção” para “pino de aterramento de proteção”.

Parte relativa à conformidade, primeiro parágrafo, substituir a seguinte frase:

“Uma corrente não inferior a 10 A e não superior a 25 A, de uma fonte de corrente com uma freqüência de 50 Hz ou
60 Hz, com uma tensão em vazio não superior a 6 V é feita circular por pelo menos 5 s...” por:

“Uma corrente de 25 A ou 1,5 vez a corrente DECLARADA do EQUIPAMENTO, a que for maior (± 10%), de uma
fonte de corrente com uma freqüência de 50 Hz ou 60 Hz, com uma tensão em vazio não superior a 6 V, é feita circular
de 5 s a 10 s...”.

g) Acrescentar um asterisco na frente do item g).

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19 CORRENTES DE FUGA permanentes e CORRENTES AUXILIARES ATRAVÉS DO PACIENTE

19.1 Prescrições gerais

e) No começo dos três traços, modificar:

“EQUIPAMENTO” para “PARTES APLICADAS”.

No texto de todos os três traços, substituir “conexões do” por “CONEXÕES DE”.

Página 29

Acrescentar um novo item g) como segue:

g) EQUIPAMENTO com múltiplas CONEXÕES DE PACIENTE deve ser examinado para assegurar que, sob
CONDIÇÕES NORMAIS, a CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE e a CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS
DO PACIENTE não excedam os valores permitidos enquanto uma ou mais CONEXÕES DE PACIENTE são:
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NBR IEC 601-1:1997 11

- desconectadas do PACIENTE; e

- desconectadas do PACIENTE e aterradas.

O ensaio deve ser executado se um exame do circuito do EQUIPAMENTO indicar que a CORRENTE DE FUGA
ATRAVÉS DO PACIENTE ou a CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO PACIENTE pode aumentar a níveis excessivos
sob as condições acima, e medições reais deveriam ser limitadas a um número representativo de combinações.

19.2 CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA

b) Primeiro traço, quarta e quinta linhas, excluir:

“não PROTEGIDAS POR ATERRAMENTO”

b) Primeiro traço, primeiro ponto, substituir o parágrafo como segue:

• PARTE(S) PARA ENTRADA DE SINAL ou PARTE(S) PARA SAÍDA DE SINAL que são projetadas pelo fabricante
para conexão ao EQUIPAMENTO em situações onde um risco de tensão externa não existe (ver
NBR IEC 601-1-1).

b) Primeiro traço, substituir o segundo e terceiro pontos como segue:

• para PARTES APLICADAS DE TIPO B, a menos que a inspeção dos circuitos e disposição física mostre que
existe um RISCO DE SEGURANÇA;

• para PARTES APLICADAS DE TIPO F.

b) Terceiro traço, substituir os dois pontos como segue:

• para PARTES APLICADAS DE TIPO B, a menos que a inspeção dos circuitos e disposição física mostre que
existe um RISCO DE SEGURANÇA;

• para PARTES APLICADAS DE TIPO F.

c) Primeiro parágrafo, excluir “não PROTEGIDAS POR ATERRAMENTO”. Substituir o segundo parágrafo pelo
seguinte:

Essa prescrição é aplicada apenas onde a(s) PARTE(S) PARA ENTRADA DE SINAL ou a(s) PARTE(S) PARA
SAÍDA DE SINAL são projetadas pelo fabricante para conexão ao EQUIPAMENTO em situações onde existe um
risco de tensão externa (ver NBR IEC 601-1-1).

*19.3 Valores permitidos

a) Excluir as palavras:

“...com freqüências até 1 KHz”.

b) Substituir como segue:

Os valores permitidos especificados na Tabela 4 aplicam-se para correntes fluindo através da rede da Figura 15
e medidos como mostrado nesta Figura (ou por um dispositivo medindo o conteúdo em freqüência das correntes
como definido na Figura 15).

Em adição, independentemente da forma de onda e freqüência, nenhuma CORRENTE DE FUGA deve exceder
10 mA eficazes em CONDIÇÃO NORMAL ou em CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA.

Página 30

Tabela 4 - modificar, na quinta linha, CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE, para se ler:

CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE c.c. 0,01 0,05 0,01 0,05 0,01 0,05
(de acordo com a Nota 5) c.a. 0,1 0,5 0,1 0,5 0,01 0,05

(ver também a justificativa adicional para a CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO PACIENTE da Tabela 4.)

Excluir também o asterisco na última linha da Tabela 4 na frente de CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO PACIENTE
e acrescentar após essas palavras: “de acordo com a Nota 5)”.

Tabela 4, acrescentar a seguinte nota:


5)
Os valores máximos para a componente c.a. da CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE e da CORRENTE AUXILIAR
ATRAVÉS DO PACIENTE especificados na Tabela 4 se referem somente às componentes c.a. das correntes.
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12 NBR IEC 601-1:1997

19.4 Ensaios

Página 31

c) 2) Modificar as três primeiras linhas para se ler:

O EQUIPAMENTO munido com um CONECTOR DE ENTRADA DE ALIMENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO é


ensaiado enquanto conectado ao circuito de alimentação de medição por CORDÃO ou CABO ...

e) Substituir o item 3) como segue:

Não utilizada.

Página 33

*h) Acrescentar ao item 9) o seguinte:

Tal folha ou solução salina deve ser considerada como a única CONEXÃO DE PACIENTE para a PARTE
APLICADA em questão.

Página 34

20 Rigidez dielétrica

20.1 Requisitos gerais para todos os tipos de EQUIPAMENTO

Página 35

Item A-f Acrescentar um asterisco na frente deste item e substituir o segundo parágrafo pelo seguinte:

Esta isolação deve ser equivalente à ISOLAÇÃO BÁSICA.

Item A-k c) Substituir pelo seguinte:

As partes em questão são efetivamente separadas por uma blindagem PROTEGIDA POR ATERRAMENTO ou
por um circuito intermediário PROTEGIDO POR ATERRAMENTO.

Item A-k d) Substituir o texto pelo seguinte:

A(s) PARTE(S) PARA ENTRADA DE SINAL ou a(s) PARTE(S) PARA SAÍDA DE SINAL é(são) projetada(s) pelo
fabricante para conexão ao EQUIPAMENTO em situações onde não existem riscos de tensão externa (ver
NBR IEC 601-1-1).

Página 36

*20.3 Valores das tensões de ensaio

Combinar os dois últimos parágrafos existentes em apenas um.

Imediatamente antes da Tabela 5, acrescentar o seguinte parágrafo:

Para PARTES APLICADAS À PROVA DE DESFIBRILAÇÃO, a tensão de referência (U) é determinada sem
considerar a possível presença de tensões de desfibrilação (ver Subcláusula 17 *h)).

Sob a Tabela 5, substituir a nota existente por:

Notas:

1 As Tabelas 6 e 7 não são utilizadas.

2 Onde a tensão na qual a isolação pertinente está submetida em UTILIZAÇÃO NORMAL é não senoidal c.a., o ensaio pode ser
realizado utilizando uma tensão de ensaio senoidal de 50 Hz. Neste caso o valor da tensão de ensaio deve ser determinado pela
Tabela 5, utilizando-se a tensão de referência (U) igual à medida da tensão pico a pico dividida por 2 2.
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NBR IEC 601-1:1997 13

SEÇÃO QUATRO - PROTEÇÃO CONTRA RISCOS MECÂNICOS

Página 41

*26 Vibração e ruído

Substituir “Não utilizada” por “Sem prescrição geral”.

27 Potência pneumática e potência hidráulica

Substituir “Sob consideração” por “Sem prescrição geral”.

28 Massas suspensas

Página 42

*28.5 Cargas dinâmicas

Substituir “Não utilizada” por “Sem prescrição geral”.

SEÇÃO CINCO - PROTEÇÃO CONTRA RISCOS DE RADIAÇÃO INDESEJADA OU EXCESSIVA

29 Radiação X

29.1 Substituir “Não utilizada” por :

- Para equipamento de diagnóstico por radiação X - Ver NBR IEC 601-1-3 (ver Anexo L);

- Para equipamento de radioterapia - Sem prescrição geral, ver Norma Particular pertinente.

Cláusulas 30 a 35

Manter os títulos e substituir o texto de “Sob consideração” para “Sem prescrição geral”.

*36 Compatibilidade eletromagnética

Substituir “Sob consideração” por “Ver NBR IEC 601-1-2 (ver Anexo L)”.

SEÇÃO SEIS - PROTEÇÃO CONTRA RISCOS DE IGNIÇÃO DE MISTURAS ANESTÉSICAS INFLAMÁVEIS

Página 44

40 Prescrições e ensaios para EQUIPAMENTO DE CATEGORIA AP e para suas partes e componentes

Página 45

*40.3 Circuitos de baixa energia

Substituir no último parágrafo (conformidade):

“...determinação de Umax , Imax e Cmax ...” por “...determinação de Umax , Imax , R , Lmax e Cmax ...”.

SEÇÃO SETE - PROTEÇÃO CONTRA TEMPERATURAS EXCESSIVAS E OUTROS RISCOS


DE SEGURANÇA

Página 51

42.3 1) d)

O texto dos itens e) e f) torna-se parte do item d) acima. Substituir as marcas “e)” e “f)” por pontos.

Página 52

43 Prevenção contra fogo

Acrescentar o seguinte título antes do primeiro parágrafo:

43.1 Resistência e rigidez


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14 NBR IEC 601-1:1997

Acrescentar a seguinte Subcláusula:

*43.2 Atmosferas enriquecidas com oxigênio

Sem prescrição geral.

44 Substituir o título por:

44 Transbordamento, respingos, vazamento, umidade, penetração de líquidos, limpeza, esterilização,


desinfecção e compatibilidade

Página 53

44.3 Respingos

Após “A conformidade deve ser verificada pelo seguinte ensaio”, substituir os dois parágrafos como segue:

O EQUIPAMENTO é posicionado de acordo com a Subcláusula 4.6 a). Uma quantidade de 200 mL de água
normal é despejada de maneira contínua em um ponto arbitrário da superfície superior do EQUIPAMENTO, por
aproximadamente 15 s, de uma altura não excedendo 5 cm.

Após o ensaio, o EQUIPAMENTO deve satisfazer a todas as prescrições desta Norma para CONDIÇÃO NORMAL.

*44.4 Vazamento

Acrescentar no final do primeiro parágrafo após “... um RISCO DE SEGURANÇA” :

(ver Subcláusula *52.4.1).

44.6 Penetração de líquidos

Modificar a parte relativa à conformidade para se ler:

A conformidade deve ser verificada pelos ensaios da IEC 5295) .

O EQUIPAMENTO deve suportar o ensaio de rigidez dielétrica especificado na Cláusula 20. A inspeção deve
mostrar que a água que possa ter entrado no EQUIPAMENTO não teve efeito prejudicial; particularmente, não deve
haver sinais de água sobre a isolação para aquelas DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO especificadas na Subcláusula
57.10.

Acrescentar uma nova Subcláusula como segue:

*44.8 Compatibilidade com substâncias utilizadas com o EQUIPAMENTO

Sem prescrição geral.

Página 55

*48 Materiais em PARTES APLICADAS em contato com o corpo do PACIENTE

Excluir o asterisco e substituir o título por “Biocompatibilidade”.

Substituir “Não utilizada” como segue:

Partes do EQUIPAMENTO e ACESSÓRIOS destinadas a entrar em contato com tecidos biológicos, células ou
fluidos corpóreos devem ser avaliadas e documentadas de acordo com as diretrizes e princípios da
ISO 10993-1.

A conformidade é verificada por inspeção da informação fornecida pelo fabricante.

49 Interrupção do fornecimento de energia

Acrescentar um asterisco na frente do número da Cláusula.

5)
Para os efeitos desta Norma utilizar a NBR 6146.
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NBR IEC 601-1:1997 15

SEÇÃO OITO - EXATIDÃO DE DADOS DE OPERAÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA CARACTERÍSTICAS DE


SAÍDA INCORRETA

51 Proteção contra características de saída incorreta

51.1 Limites de segurança excedidos intencionalmente

Acrescentar um asterisco na frente do número da Subcláusula e substituir o texto existente (o qual foi acrescentado
nas Diretrizes Gerais e Justificativas, Anexo A, Cláusula A.2) por:

Sem prescrição geral.

51.2 Indicação de parâmetros relativos à segurança

Acrescentar um asterisco na frente do número da Subcláusula e substituir o texto existente (o qual foi acrescentado
nas Diretrizes Gerais e Justificativas, Anexo A, Cláusula A.2) por:

Sem prescrição geral.

Acrescentar uma nova Subcláusula como segue:

*51.5 Características de saída incorreta

Sem prescrição geral.

SEÇÃO NOVE - OPERAÇÃO ANORMAL E CONDIÇÕES DE FALHA; ENSAIOS AMBIENTAIS

52 Operação anormal e condições de falha

52.1 Acrescentar ao primeiro parágrafo o seguinte:

Adicionalmente, a segurança de EQUIPAMENTO que incorpora sistemas eletrônicos programáveis é verificada


aplicando-se as regras da futura Norma Colateral NBR IEC 601-1-4 (ver Anexo L).

Página 56

*52.4.1 Primeiro traço, substituir a frase:

“...gases tóxicos ou inflamáveis...” por “...substâncias tóxicas ou inflamáveis...”.

Página 58

52.5.9 Falha de componentes

Acrescentar um novo terceiro parágrafo como segue:

Capacitores (X1 e X2) em conformidade com a IEC 384-14, que são conectados entre partes de polaridades
opostas da parte principal, são isentos desta prescrição. Assim, não serão simuladas falhas destes capacitores.

Nota: Para informações sobre X1 e X2, ver IEC 384-14, Subcláusula 1.5.3.

SEÇÃO DEZ - PRESCRIÇÕES PARA CONSTRUÇÃO

Página 60

56 Componentes e montagens em geral

56.3 Ligações - Generalidades

Acrescentar o seguinte novo item com um asterisco na frente:

*c) Qualquer conector em um cabo tendo uma LIGAÇÃO CONDUTIVA para o PACIENTE deve ser construído de tal
maneira que nenhuma LIGAÇÃO CONDUTIVA daquela parte do conector que está afastada do PACIENTE
possa ter contato com o terra ou possíveis tensões perigosas.

A conformidade é verificada por inspeção e pela aplicação à LIGAÇÃO CONDUTIVA daquela parte do conector,
identificada acima, dos seguintes ensaios que forem aplicáveis:

- a parte referida não deve ter contato com uma superfície condutiva plana não menor que 100 mm de diâmetro;
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16 NBR IEC 601-1:1997

- para conectores unipolares, um dedo de ensaio reto não articulado com as mesmas dimensões do dedo padrão
de ensaio da Figura 7 não deve fazer contato elétrico com esta parte, se aplicado na posição menos favorável
contra as aberturas de acesso com uma força de 10 N ± 2 N;

- se for possível ser ligada a uma tomada de rede, esta parte deve ser protegida de fazer contato com partes sob
tensão de rede através de meios com isolação provendo uma DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO de pelo menos
1,0 mm e uma rigidez dielétrica de 1500 V.

*56.4 Ligações de capacitores

Terceiro traço, primeira linha, substituir “GABINETE” por “gabinete”.

Página 61

56.6 Dispositivos de comando de temperatura e sobrecarga

b) primeiro traço, excluir o trecho:

“...a faixa de temperatura não deve ultrapassar sensivelmente aquela necessária para o funcionamento correto
do EQUIPAMENTO e...”

56.7 Baterias

Acrescentar um novo item c) com um asterisco na frente como segue:

*c) Estado da bateria

Sem prescrição geral.

Página 62

56.8 Indicadores

Modificar as três primeiras linhas para se ler:

A menos que uma indicação seja de outro modo visível ao OPERADOR da posição normal de operação, os
indicadores luminosos devem:

- indicar que o EQUIPAMENTO está energizado (ver Subcláusula 6.3 a)).

56.11 Dispositivos de controle operados manualmente e por pedais, interligados por meio de cabo

d) Entrada de líquidos

Primeiro traço, substituir “à prova de pingos” por “pelo menos IPX1 conforme IEC 5296) ”.

Substituir a sentença de conformidade por:

A conformidade deve ser verificada pelos ensaios da IEC 5297) .

Segundo traço, fim da terceira linha, substituir “de construção estanque à água” por “IPX8 conforme IEC 5298)”.

Substituir a sentença de conformidade por:

A conformidade deve ser verificada pelos ensaios da IEC 5299).

e) Cabos de ligação

Quinta linha, substituir “cabos de ligação flexíveis” por “CORDÕES OU CABOS FLEXÍVEIS DE ALIMENTAÇÃO”.

57 PARTE A SER LIGADA À REDE, componentes e leiaute

Página 64

6)
Para os efeitos desta Norma utilizar a NBR 6146.
7)
Idem.
8)
Idem.
9)
Idem.
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NBR IEC 601-1:1997 17

57.2 CONECTOR DE REDE, CONECTOR DE ENTRADA DE ALIMENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO e dispositivos


similares

Modificar item b) para se ler:

*b) Construção

Sem prescrição geral.

Acrescentar um novo item como segue:

* g) Exceto onde um terra funcional precisa ser fornecido, um CONECTOR DE ENTRADA DE ALIMENTAÇÃO DO
EQUIPAMENTO DE CLASSE I não deve ser utilizado em EQUIPAMENTO DE CLASSE II.

57.4 Ligação de CORDÕES OU CABOS FLEXÍVEIS DE ALIMENTAÇÃO

a) Dispositivos de ancoragem dos cabos

Substituir o terceiro e quarto parágrafos após a Tabela 18 como segue:

Para a medição do deslocamento longitudinal, enquanto o cabo flexível é submetido à tração, deve ser feita uma
marca na capa do cabo flexível a uma distância de aproximadamente 2 cm do dispositivo de ancoragem ou de
outro ponto conveniente, antes de começar os ensaios.

Após os ensaios, é medido o deslocamento na capa do cabo em relação ao dispositivo de ancoragem ou outro
ponto conveniente escolhido onde o cabo flexível é submetido a tração.

b) Dispositivos de alívio de tensão mecânica nos cabos

Segundo parágrafo, substituir “cabo flexível de alimentação elétrica” por “CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE
ALIMENTAÇÃO”.

Substituir os últimos três parágrafos como segue:

Os dispositivos de alívio que não atendam ao ensaio dimensional supracitado devem ser submetidos aos ensaios
descritos na IEC 335-1, Amendment 6, 1988, Subcláusula 25.10.

Página 66

57.5 DISPOSITIVOS TERMINAIS DE REDE e fiação da PARTE A SER LIGADA À REDE

*a) Prescrições gerais para DISPOSITIVOS TERMINAIS DE REDE

Primeiro parágrafo, modificar última linha para:

“por meio de parafusos, porcas, soldagem, grampeagem ou prensagem de condutores ou dispositivos igualmente
eficazes.”

b) Arranjo de DISPOSITIVOS TERMINAIS DE REDE

Segunda linha, substituir: “cabos flexíveis de alimentação” por “CORDÕES OU CABOS FLEXÍVEIS DE
ALIMENTAÇÃO”.

Página 67

57.8 Fiação da PARTE A SER LIGADA À REDE

a) Isolação

Substituir o texto por:

A isolação de um condutor individual da PARTE A SER LIGADA À REDE deve ser pelo menos eletricamente
equivalente àquela dos condutores individuais de CORDÕES OU CABOS FLEXÍVEIS DE ALIMENTAÇÃO em
conformidade com as IEC 227 ou IEC 245, ou este condutor deve ser considerado como sendo um condutor nu.

A conformidade é verificada pelo seguinte ensaio:

A isolação é considerada eletricamente equivalente, se resiste ao ensaio de rigidez dielétrica com 2000 V por
1 min. A tensão de ensaio é aplicada em uma amostra do fio, entre o condutor e uma folha de alumínio envolvendo
a isolação por um comprimento de 10 cm.
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18 NBR IEC 601-1:1997

Página 68

*57.9 Transformadores de alimentação de rede

57.9.1 Sobreaquecimento

a) Curto-circuito

Modificar a primeira sentença do primeiro traço para se ler como segue:

- Transformadores de alimentação de rede, providos com um dispositivo de proteção para limitação de temperaturas
do enrolamento, são conectados a uma tensão de alimentação que é a mais desfavorável dentro dos limites de
90% da menor tensão de alimentação DECLARADA ou menor valor da faixa de tensão de alimentação
DECLARADA, até 110% da maior tensão de alimentação DECLARADA ou maior valor da faixa de tensão de
alimentação DECLARADA.

(Na mesma Subcláusula, acrescentar traços na frente dos três últimos parágrafos.)

b) Sobrecarga

Substituir, quarto traço, primeiro ponto, como segue:

• transformadores de alimentação de rede tendo DESLIGADORES DE SOBRECORRENTE como dispositivo de


proteção são solicitados em carga, de modo que a corrente de ensaio no circuito seja tão alta quanto possível,
de acordo com a corrente de funcionamento declarada pelo fabricante do DESLIGADOR DE SOBRECORRENTE,
porém não provocando o seu funcionamento, o ensaio sendo continuado até que uma condição térmica estável
seja obtida. O DESLIGADOR DE SOBRECORRENTE deve ser substituído por talas de ligação de impedância
desprezível.

Página 70

57.9.4 Construção

f) No final do primeiro parágrafo, substituir “Tabela 20” por “Tabela 16”.

Página 71

57.10 DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO e DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR

Acrescentar um asterisco na frente do número da Subcláusula; adicionalmente, excluir os asteriscos na frente dos
itens *a) a *d).

a) Valores

Acrescentar um quarto traço como segue:

- Entre PARTES APLICADAS À PROVA DE DESFIBRILAÇÃO e outras partes, DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO e


DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR devem ser no mínimo de 4 mm.

b) Aplicação

Terceiro traço, substituir:

“GABINETES” por “gabinetes”.

d) Medição das DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO e DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR

Substituir o quinto parágrafo como segue:

DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO e DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR por ranhuras ou aberturas


em partes externas devem ser medidas pelo dedo de ensaio padrão da Figura 7.

Página 72

Na Tabela 16, primeira coluna, primeira linha (correspondente a A-f), substituir: “ISOLAÇÃO BÁSICA...” por
“Equivalente à ISOLAÇÃO BÁSICA...”.

Na Tabela 16, oitava coluna, segunda linha, substituir “380” por “400”.
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NBR IEC 601-1:1997 19

Página 73

59 Construção e leiaute

59.1 Fiação interna

a) Proteção mecânica

Terceira linha, substituir:

“com arestas ou cantos vivos” por “com cantos vivos e arestas”.

c) Isolação

Terceiro traço, substituir “75°C” por “70°C”.

Após o último traço, acrescentar um novo parágrafo como segue:

A conformidade da cobertura mencionada no segundo traço é verificada como segue:

A isolação deve resistir a uma tensão de ensaio de rigidez dielétrica com 2000 V durante 1 min. A tensão de
ensaio é aplicada entre uma haste de metal inserida em uma amostra da cobertura e uma folha de metal
envolvida ao redor da isolação por um comprimento de 10 cm.

Página 74

59.3 Proteção contra sobrecorrentes e sobretensões

Segundo traço, substituir “O método de ensaio está sob consideração” por:

A conformidade é verificada por inspeção da presença de meios de proteção e, se necessário, por inspeção dos
dados de projeto.

Página 75

59.4 Reservatórios de óleo

Substituir o parágrafo de conformidade pelo que segue:

A conformidade é verificada por inspeção do EQUIPAMENTO e descrição técnica, e por ensaio manual.

Figuras

Página 77, Figura 2

Na legenda no 12, substituir “aterrada de proteção” por “PROTEGIDA POR ATERRAMENTO”.

Página 83, Figura 11

No final do título, substituir “ao terra” por “ao potencial do terra”.

Página 89, Figura 18

Na parte superior da Figura, substituir “S5” por “S9” (manter o outro S5 logo abaixo na Figura).

Entre as páginas 111 e 112, nas legendas para as Figuras 39 a 47

Acrescentar o seguinte item:

7) Nas Figuras 43 a 45, junções não coladas são mencionadas como condições de exemplos de 5 a 7. Para uma
descrição de junções não coladas, ver Subcláusula 57.9.4 f), segundo traço, nesta Norma.
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20 NBR IEC 601-1:1997

Página 112 bis

Acrescentar as novas Figuras 50 e 51 seguintes:

Ver legendas da página 99.

VT Tensão de ensaio

S Interruptor para aplicação da tensão de ensaio

R1, R2 Tolerância de 2%, não menor que 2 kV; outros componentes, tolerância de 5%

CRO Osciloscópio de raios catódicos (Zin ≈ 1 ΜΩ)

D1, D2 Diodos de silício de pequeno sinal

Figura 50 - Aplicação da tensão de ensaio para interligar CONEXÕES DE PACIENTE a PARTES APLICADAS À
PROVA DE DESFIBRILAÇÃO (ver Subcláusula 17 *h))
Cópia não autorizada

NBR IEC 601-1:1997 21

Ver legendas da página 99.

VT Tensão de ensaio

S Interruptor para aplicação da tensão de ensaio

R1, R2 Tolerância de 2%, não menor que 2 kV; outros componentes, tolerância de 5%

CRO Osciloscópio de raios catódicos (Zin ≈ 1 ΜΩ)

D1, D2 Diodos de silício de pequeno sinal

Figura 51 - Aplicação da tensão de ensaio para CONEXÕES DE PACIENTE individuais a PARTES APLICADAS À
PROVA DE DESFIBRILAÇÃO (ver Subcláusula 17 *h))
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22 NBR IEC 601-1:1997

ANEXO A - DIRETRIZES GERAIS E JUSTIFICATIVAS

Página 113

A1. Orientação geral

A1.2 Diretrizes para a primeira edição da NBR IEC 601-1

Penúltimo parágrafo da primeira coluna da página 114, substituir “EQUIPAMENTO TIPO CF” por “EQUIPAMENTO
com uma PARTE APLICADA DE TIPO CF”.

Página 114

A1.3 Proteção contra risco de choque elétrico

Substituir o terceiro parágrafo da primeira coluna da página 115 pelo que segue:

A sensibilidade do corpo humano ou animal a correntes elétricas depende primordialmente do grau e natureza de
contato com o EQUIPAMENTO, levando a um sistema de classificação refletindo o grau e qualidade da proteção
provida pelas PARTES APLICADAS (classificados como PARTES APLICADAS DE TIPO B, PARTES APLICADAS DE
TIPO BF e PARTES APLICADAS DE TIPO CF). PARTES APLICADAS DE TIPOS B e PARTES APLICADAS DE TIPO
BF são geralmente providas para aplicações envolvendo contatos externos ou internos com o PACIENTE, excluído o
coração. As PARTES APLICADAS DE TIPO CF são apropriadas para APLICAÇÕES CARDÍACAS DIRETAS.

Página 117

A1.7 Proteção contra temperaturas excessivas e outros riscos de segurança

No título acima, substituir “riscos de segurança” por “RISCOS DE SEGURANÇA”.

Página 117

Acrescentar as novas Subcláusulas seguintes:

A1.10 PARTES APLICADAS e GABINETES - Generalidades

Partes que são destinadas para contato com PACIENTES podem apresentar riscos maiores que outras partes do
GABINETE, e estas PARTES APLICADAS estão portanto sujeitas a prescrições mais rígidas, por exemplo, para
limites de temperatura e (de acordo com a classificação B/BF/CF) para CORRENTES DE FUGA.

Nota: Outras PARTES ACESSÍVEIS dos GABINETES do EQUIPAMENTO ELETROMÉDICO estão sujeitas a ensaios que são
mais exigentes do que aqueles para gabinetes de outras classes de equipamentos, porque o PACIENTE pode tocá-las, ou o
OPERADOR pode tocar simultaneamente tais partes e o PACIENTE.

De modo a determinar quais prescrições se aplicam, é necessário distinguir entre PARTES APLICADAS e partes
que são simplesmente consideradas como GABINETE. Entretanto, pode haver dificuldades nesta distinção,
especialmente com partes que podem realizar contato com o PACIENTE em algumas ocasiões, mas não tem
necessidade de fazê-lo para o EQUIPAMENTO realizar sua função.

A distinção entre GABINETES e PARTES APLICADAS é feita de acordo com dois critérios. Primeiramente, se o
contato é essencial para a UTILIZAÇÃO NORMAL do EQUIPAMENTO, a parte é sujeita às prescrições para PARTES
APLICADAS.

Se o contato é incidental para o funcionamento do EQUIPAMENTO, a parte é categorizada de acordo com


contatos resultantes de ação deliberada ou pelo PACIENTE ou pelo OPERADOR. Onde o contato é incidental e
resulta de ação deliberada pelo PACIENTE, o PACIENTE está em geral sujeito a nenhum risco maior do que
qualquer outra pessoa, de modo que as prescrições para GABINETES são suficientes.

De modo a avaliar quais partes são PARTES APLICADAS, CONEXÕES DE PACIENTE e CIRCUITOS DE PACIENTE,
o seguinte processo é empregado na seqüência mostrada:

a) Determinar se o EQUIPAMENTO tem uma PARTE APLICADA e, se tiver, identificar a extensão da PARTE APLICADA
(estas decisões sendo baseadas em considerações não elétricas).

b) Se não há PARTES APLICADAS, não há CONEXÃO(ÕES) DE PACIENTE ou CIRCUITO(S) DE PACIENTE

c) Se há uma PARTE APLICADA, então pode haver uma ou mais CONEXÃO(ÕES) DE PACIENTE. Onde uma parte
condutiva da PARTE APLICADA não está em contato direto com o PACIENTE, mas não está isolada, e corrente
pode fluir através de tal parte ou do PACIENTE, deve ser tratada como uma CONEXÃO DE PACIENTE individual.
Cópia não autorizada

NBR IEC 601-1:1997 23

d) O CIRCUITO DE PACIENTE então consiste nesta(s) CONEXÃO(ÕES) DE PACIENTE e quaisquer outras partes
condutivas das quais estão inadequadamente isoladas/separadas.

Nota: Prescrições de separação relevantes são aquelas relacionadas com PARTES APLICADAS e são necessárias para estar
em conformidade com os ensaios de rigidez dielétrica da Cláusula 20, e as prescrições das DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO e
DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR da Subcláusula 57.10.

A2 Justificativas para Cláusulas e Subcláusulas particulares


Acrescentar as novas Subcláusulas seguintes:

Subcláusula 2.1.5

Esta Norma Geral inclui uma definição para PARTE APLICADA que, na maioria do casos, estabelece claramente
quais partes do EQUIPAMENTO precisam ser tratadas como PARTES APLICADAS e cumprir com prescrições mais
rigorosas do que aquelas para GABINETES.

Estão excluídas aquelas partes que são somente prováveis de serem conectadas mediante uma ação não
necessária do PACIENTE. Portanto:

- Uma lâmpada de terapia infravermelha não tem uma PARTE APLICADA porque não necessita fazer um contato
direto com o PACIENTE.

- A única parte de uma mesa de raio X que é uma PARTE APLICADA é a parte superior na qual o PACIENTE deita.

- Do mesmo modo, em um scanner MRI, as únicas PARTES APLICADAS são a mesa que suporta o PACIENTE e
quaisquer outras partes que necessitam fazer contato direto com o PACIENTE.

Esta definição nem sempre estabelece claramente se uma parte individual de um item particular do EQUIPAMENTO
é uma PARTE APLICADA. Tais casos precisam ser considerados com base nas justificativas acima, ou pela referência
às Normas Particulares que deveriam especificamente identificar a(s) PARTE(S) APLICADA(S) em tipos particulares
de EQUIPAMENTO.

Subcláusula 2.1.15

Onde PARTES APLICADAS têm CONEXÕES DE PACIENTE, estas deveriam ser adequadamente separadas de
partes SOB TENSÃO especificadas dentro do EQUIPAMENTO e, no caso de PARTES APLICADAS DE TIPO BF e
PARTES APLICADAS DE TIPO CF, separadas do terra. Ensaios de rigidez dielétrica da isolação envolvida e avaliação
das DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO e DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR são utilizados para verificar
a conformidade com estes critérios.

A definição de CIRCUITO DE PACIENTE é destinada a identificar todas as partes do EQUIPAMENTO que podem
realmente prover corrente para, ou receber de, a(s) CONEXÃO(ÕES) DE PACIENTE.

Para uma PARTE APLICADA DE TIPO F o CIRCUITO DE PACIENTE prolonga-se, como visto, desde o PACIENTE
até dentro do EQUIPAMENTO no(s) ponto(s) onde a impedância de isolação e/ou proteção prescrita é completada.

Para uma PARTE APLICADA DE TIPO B, o CIRCUITO DE PACIENTE pode ser conectado ao aterramento de
proteção.

Subcláusula 2.1.23

Um dos riscos potenciais associados com a aplicação de uma PARTE APLICADA é o fato que a CORRENTE DE
FUGA pode fluir através do PACIENTE via a PARTE APLICADA. Limites particulares são colocados na intensidade
destas correntes, tanto na CONDIÇÃO NORMAL como em várias condições de falha.

Nota: A corrente que flui através do PACIENTE, entre várias partes da PARTE APLICADA, é conhecida como CORRENTE
AUXILIAR ATRAVÉS DO PACIENTE. A CORRENTE DE FUGA que flui através do PACIENTE para o terra é conhecida como
CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE.

A definição de CONEXÃO DE PACIENTE é destinada a assegurar a identificação de cada parte individual da


PARTE APLICADA entre as quais uma corrente pode fluir como CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO PACIENTE, e
das quais CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE pode fluir em um PACIENTE aterrado.

Em alguns casos será necessário executar medições de CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE e
CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO PACIENTE para determinar quais partes das PARTES APLICADAS são
CONEXÕES DE PACIENTE individuais.

CONEXÕES DE PACIENTE não são sempre acessíveis ao toque. Quaisquer partes condutivas da PARTE
APLICADA que entre em contato elétrico com o PACIENTE, ou que são prevenidas de fazê-lo apenas por isolação ou
intervalos de ar que não estão em conformidade com os ensaios de rigidez dielétrica pertinente ou prescrições de
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24 NBR IEC 601-1:1997

DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR e DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO especificadas nesta Norma, são


CONEXÕES DE PACIENTE.

Exemplos incluem os seguintes:

- A parte de cima da mesa que suporta um PACIENTE é uma PARTE APLICADA. Lençóis não fornecendo
isolação adequada e partes condutivas do lado de cima da mesa seriam, portanto, classificados como CONE-
XÕES DE PACIENTE.

- O equipo ou a agulha de um controlador de infusão é uma PARTE APLICADA. Partes condutivas do controlador
separadas da coluna de fluido (potencialmente condutiva) por uma isolação inadequada seriam CONEXÕES
DE PACIENTE.

Onde uma PARTE APLICADA possui uma superfície de material isolante, a Subcláusula 19.4 h) 9) especifica que
é ensaiado utilizando uma folha de metal ou solução salina. Esta é então considerada como uma CONEXÃO DE
PACIENTE.

Subcláusula 2.1.24

PARTES APLICADAS DE TIPO B fornecem o menor grau de proteção ao PACIENTE entre todos os tipos de
PARTE APLICADA e não são apropriadas para APLICAÇÃO CARDÍACA DIRETA.

Subcláusula 2.1.25

PARTES APLICADAS DE TIPO BF fornecem um grau de proteção ao PACIENTE maior que o fornecido pelas
PARTES APLICADAS DE TIPO B. Este grau de proteção é alcançado pela isolação das partes aterradas e outras
PARTES ACESSÍVEIS do EQUIPAMENTO, portanto limitando a intensidade da corrente que fluiria através do
PACIENTE no caso do PACIENTE entrar em contato com outro equipamento SOB TENSÃO.

Entretanto, PARTES APLICADAS DE TIPO BF não são apropriadas para APLICAÇÃO CARDÍACA DIRETA.

Subcláusula 2.1.26

PARTES APLICADAS DE TIPO CF fornecem o maior grau de proteção ao PACIENTE. Este grau de proteção é
alcançado pelo aumento da isolação das partes aterradas e outras PARTES ACESSÍVEIS do EQUIPAMENTO,
limitando ainda mais a intensidade da possível corrente fluindo através do PACIENTE. PARTES APLICADAS DE
TIPO CF são apropriadas para APLICAÇÃO CARDÍACA DIRETA.

Subcláusula 2.1.27

Uma PARTE APLICADA À PROVA DE DESFIBRILAÇÃO é protegida apenas contra descargas de desfibriladores
projetados em conformidade com a NBR IEC 601-2-4. Algumas vezes desfibriladores de construção diferente são
utilizados em hospitais, por exemplo desfibriladores com pulsos e tensões maiores. Tais desfibriladores podem
também danificar PARTES APLICADAS À PROVA DE DESFIBRILAÇÃO.

Página 118

Excluir as Subcláusulas 2.2.24 e 2.2.26.

Página 118

Acrescentar a nova Subcláusula a seguir:

Subcláusula 2.6.4

Em EQUIPAMENTO ELETROMÉDICO as conexões de aterramento funcional podem ser feitas por meio de um
TERMINAL DE ATERRAMENTO FUNCIONAL que é acessível para o OPERADOR. Alternativamente, esta Norma
também permite uma conexão de aterramento funcional para EQUIPAMENTO DE CLASSE II através de um condutor
verde e amarelo em um CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO. Neste caso, as partes envolvidas devem
ser isoladas das PARTES ACESSÍVEIS (ver Subcláusula 18 l)).

Página 119

Subcláusula 4.1

Penúltimo parágrafo, substituir “corrente de escoamento” por “CORRENTE DE FUGA”.


Cópia não autorizada

NBR IEC 601-1:1997 25

Página 119

Subcláusula 4.10

Parágrafo b), substituir a primeira linha por:

“b) De acordo com a Norma IEC 52911), o GABINETE de EQUIPAMENTO DECLARADO como IPX8 evita...”

Acrescentar, no final, o novo parágrafo a seguir:

Partes sensíveis a umidade, normalmente utilizadas em ambientes controlados e que não influenciam a segurança,
não precisam ser sujeitos a este ensaio. São exemplos: meios de armazenagem de alta densidade em sistemas
baseados em computador, acionadores de disco e fita, etc.

Página 120

Acrescentar a nova Subcláusula a seguir:

Subcláusula 6.1 n)

Para fusíveis de acordo com a IEC 127, a marcação do tipo e faixa deveria estar de acordo com esta Publicação.
Exemplos de marcação: T 315L ou T 315mAL, F 1,25H ou F 1,25AH.

Subcláusula 6.1 z)

Último parágrafo, substituir:

“C2H8O (MW60.1)” por “C3H8O (MW60.1)”.

e substituir a última frase por:

possui uma densidade relativa de 0,785 a 20oC, ponto de ebulição de 82,5oC a 1013 hPa.

Acrescentar as novas Subcláusulas a seguir:

Subcláusula 6.2 e)

Para fusíveis de acordo com a IEC 127, a marcação do tipo e faixa deveria estar de acordo com esta Publicação.
Exemplos de marcação: T 315L ou T 315mAL, F 1,25H ou F 1,25AH.

Subcláusula 6.4

Nenhuma cor especial é prescrita.

Subcláusula 6.8.2 a)

- É importante assegurar que um EQUIPAMENTO não seja utilizado inadvertidamente em uma aplicação para a
qual não seja destinado.

- Exemplos de interferência incluiriam:

Transientes da fonte de alimentação, interferência magnética, interação mecânica, vibração, radiação térmica,
radiação óptica.

Subcláusula 6.8.3 a)

Não é possível definir nesta Norma Geral erro máximo e precisão. Estes conceitos devem ser explicados nas
Normas Particulares.

Subcláusula 10.2.1

Acrescentar o parágrafo a seguir:

O EQUIPAMENTO deveria ser seguro de acordo com esta Norma quando operado sob as condições da Subcláusu-
la 10.2, mas só precisa ser completamente operável sob as condições especificadas pelo fabricante nos DOCUMENTOS
ACOMPANHANTES (ver também a definição de UTILIZAÇÃO NORMAL).

11)
Para os efeitos desta Norma utilizar a NBR 6146.
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26 NBR IEC 601-1:1997

Subcláusula 10.2.2

No quarto, quinto e sexto parágrafos substituir as marcas a), b) e c) por traços.

Página 121

Acrescentar as novas Subcláusulas a seguir:

Subcláusula 14.5 b)

Se um EQUIPAMENTO ENERGIZADO INTERNAMENTE tem um meio de conexão a um carregador de bateria


separado ou a uma unidade de fonte de alimentação que por sua vez tem um meio de conexão com a REDE DE
ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA, o carregador de bateria ou a unidade de fonte de alimentação é considerada como parte
do EQUIPAMENTO e as prescrições aplicam-se.

Estas prescrições não se aplicam a EQUIPAMENTO (incluindo qualquer unidade de fonte de alimentação separada
ou carregador de bateria) que está incapacitado de ser conectado simultaneamente à REDE DE ALIMENTAÇÃO
ELÉTRICA e ao PACIENTE.

Subcláusula 14.6

EQUIPAMENTO destinado para APLICAÇÃO CARDÍACA DIRETA tendo uma ou mais PARTES APLICADAS DE
TIPO CF pode ter uma ou mais PARTES APLICADAS DE TIPO B ou DE TIPO BF adicionais que podem ser aplicadas
simultaneamente (ver também Subcláusula 6.1 l)).

Da mesma maneira, o EQUIPAMENTO pode ter tanto PARTES APLICADAS DE TIPO B como PARTES APLICADAS
DE TIPO BF, conjuntamente.

Página 122

Acrescentar a nova Subcláusula a seguir:

Subcláusula 17 h)

Uma ou outra das pás para desfibrilação pode, em virtude de sua aplicação clínica, ser conectada ao terra ou pelo
menos referenciada ao terra.

Quando um desfibrilador é utilizado sobre o PACIENTE, uma tensão elevada pode ser aplicada tanto entre uma
parte do EQUIPAMENTO e outra parte, ou entre tais partes coletivamente e o terra. Portanto, PARTES ACESSÍVEIS
deveriam ser adequadamente isoladas dos CIRCUITOS DE PACIENTE ou, se a isolação da PARTE APLICADA for
protegida por dispositivos limitadores de tensão, deveriam ser protegidas por aterramento.

Além disso, embora a segurança não possa ser colocada em risco, mesmo no caso de utilização incorreta, na
ausência de uma Norma Particular deveria geralmente ser esperado que a PARTE APLICADA marcada como À
PROVA DE DESFIBRILAÇÃO possa ser sujeita a tensões de desfibrilação sem qualquer efeito adverso na utilização
subseqüente do EQUIPAMENTO em tratamento de saúde.

Os ensaios asseguram:

a) que quaisquer PARTES ACESSÍVEIS do EQUIPAMENTO, cabos de PACIENTE, os conectores de cabo, etc. que
não são PROTEGIDOS POR ATERRAMENTO não se tornem SOB TENSÃO devido ao centelhamento causado
pela tensão de desfibrilação; e

b) que o EQUIPAMENTO continuará funcionando após a exposição à tensão de desfibrilação.

UTILIZAÇÃO NORMAL inclui a situação em que o PACIENTE é desfibrilado enquanto conectado ao EQUIPAMENTO
e, ao mesmo tempo, o OPERADOR ou outra pessoa está em contato com o GABINETE. A possibilidade de isto ocorrer
ao mesmo tempo que uma CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA de uma conexão de aterramento de pro-
teção defeituosa é muito improvável e é, portanto, desconsiderada. Entretanto, a interrupção das conexões do terra
funcional que não estão em conformidade com as prescrições da Cláusula 18 é mais provável e é, portanto, requerida
para estes ensaios.

A severidade do choque elétrico que uma pessoa recebe quando toca as PARTES ACESSÍVEIS durante a
descarga de um desfibrilador cardíaco é limitada a um valor (correspondente à carga de 100 µC) que pode ser
sentida e pode ser desagradável, mas não é perigosa.

PARTES PARA ENTRADA DE SINAL e PARTES PARA SAÍDA DE SINAL estão incluídas como linhas de sinal
para EQUIPAMENTO remoto que poderiam por outro lado transportar energias que poderiam ser perigosas.

Os circuitos de ensaio das Figuras 50 e 51 desta Norma são projetados para simplificar o ensaio por integração da
tensão resultante sobre a resistência de ensaio (R1).
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NBR IEC 601-1:1997 27

O valor da indutância L nos circuitos de ensaio das Figuras 50 e 51 é escolhido para propiciar um tempo de subida
mais curto do que o tempo normal, para ensaiar adequadamente os meios de proteção incorporados.

Justificativas para as tensões de ensaio impulsivas

Quando uma tensão de desfibrilação é aplicada externamente ao tórax do PACIENTE por intermédio das pás do
desfibrilador cardíaco (ou eletrodos para desfibrilação), o tecido do corpo do PACIENTE nas proximidades das pás
do desfibrilador cardíaco, e entre elas, torna-se um sistema divisor de tensão.

A distribuição de tensão pode ser medida grosseiramente utilizando a teoria de campo tridimensional, mas é
modificada pela condutividade do tecido local, que está longe de ser uniforme.

Se o ELETRODO de um outro item do EQUIPAMENTO ELETROMÉDICO é aplicado ao PACIENTE, grosseiramente


dentro da área de atuação das pás do desfibrilador cardíaco, a tensão à qual é sujeito um ELETRODO depende de
sua posição, porém será, geralmente, menor que a tensão do desfibrilador cardíaco em carga.

Infelizmente não é possível afirmar o quanto menor é esta tensão, visto que o ELETRODO em questão pode estar
colocado em qualquer lugar desta região, incluindo a região imediatamente adjacente a uma das pás do desfibrilador
cardíaco. Na ausência de uma Norma Particular relevante, deve, portanto ser requerido que tanto um ELETRODO
como o EQUIPAMENTO ao qual está conectado sejam capazes de suportar a tensão máxima do desfibrilador
cardíaco, e esta deve ser a tensão em vazio como se uma das pás do desfibrilador cardíaco não estivesse fazendo
um bom contato com o PACIENTE.

Esta emenda da Norma Geral especifica, portanto, 5 kV como o valor apropriado na ausência de uma Norma
Particular pertinente.

Subcláusula 18 a)

Acima da Figura, acrescentar o seguinte título:

Subcláusula 18 g)

Página 123

Subcláusula 19.3 e Tabela 4

Subtítulo CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO GABINETE

item a), substituir “EQUIPAMENTO DE TIPO CF” e “EQUIPAMENTO DE TIPO B e BF”, respectivamente, por:

“EQUIPAMENTO com PARTES APLICADAS DE TIPO CF” e “EQUIPAMENTO com PARTES APLICADAS DE TIPO
B e BF”.

item b) eliminar o primeiro parágrafo.

item d), terceiro parágrafo, substituir:

“EQUIPAMENTO DE TIPO B, BF e CF” por “EQUIPAMENTO com PARTES APLICADAS DE TIPO B, BF e CF”.

Página 124

Subcláusula 19.3 e Tabela 4

Subtítulo CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE

Nos parágrafos 1, 3 e 10 substituir:

“EQUIPAMENTO DE TIPO CF” por “PARTES APLICADAS DE TIPO CF”.

No parágrafo 7, substituir:

“EQUIPAMENTO DE TIPO B e DE TIPO BF” por “PARTES APLICADAS DE TIPO B e DE TIPO BF”.

No parágrafo 11, substituir:

“EQUIPAMENTO DE TIPO BF” por “PARTES APLICADAS DE TIPO BF”.

Acrescentar nos últimos dois parágrafos como segue:

Uma CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE de 5 mA é permitida em uma CONDIÇÃO ANORMAL SOB
UMA SÓ FALHA, na qual uma tensão externa é aplicada a uma PARTE APLICADA DE TIPO BF, porque o risco de
efeitos fisiológicos prejudiciais é pequeno e é muito improvável o aparecimento da TENSÃO DE REDE sobre o
PACIENTE.
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28 NBR IEC 601-1:1997

Como a existência de uma conexão de aterramento para um PACIENTE é uma CONDIÇÃO NORMAL, não apenas
a CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO PACIENTE, mas também a CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE
pode fluir por um intervalo de tempo prolongado. Nesta situação também um valor baixo de corrente contínua é
necessário para evitar necrose dos tecidos.

Página 127

Acrescentar a seguinte nova Subcláusula 20.1, item A-f:

Contrariamente à definição *2.3.2 “ISOLAÇÃO BÁSICA: Isolação aplicada a partes SOB TENSÃO para fornecer
proteção básica contra choque elétrico”, a isolação A-f não fornece tal proteção, mas se um ensaio é necessário,
aplicam-se os mesmos valores da tensão de ensaio para ISOLAÇÃO BÁSICA.

Subcláusula 20.3

Acrescentar o texto a seguir:

As tensões de ensaio de rigidez dielétrica especificadas na Tabela 5 são apropriadas para isolação que é
normalmente sujeita a tensões de referência U constantes e a sobretensões transientes.

Para PARTES APLICADAS À PROVA DE DESFIBRILAÇÃO, uma tensão de ensaio deduzida com base na tensão
de referência U igual ao pico da tensão de desfibrilação seria também muito alta para isolação que, em UTILIZAÇÃO
NORMAL, está exposta apenas ocasionalmente a pulsos de tensão, de duração normalmente inferior a 10 ms e sem
sobretensão adicional.

O ensaio especial descrito na Subcláusula 17 *h) é considerado para assegurar uma proteção suficiente contra a
exposição a pulsos de desfibrilação, não sendo necessário nenhum ensaio de rigidez dielétrica em separado.

Subcláusula 20.4 b)

Primeiro parágrafo, segunda sentença, excluir a frase:

“... devido ao aumento da indutância...”.

Página 128

Acrescentar as novas Subcláusulas a seguir:

Subcláusula 43.2

Embora não seja uma mistura inflamável, a presença de uma atmosfera enriquecida com oxigênio aumenta a
inflamabilidade de muitas substâncias.

EQUIPAMENTO destinado a operar com atmosfera enriquecida com oxigênio deveria ser projetado para minimizar
a probabilidade de ignição de materiais inflamáveis.

Onde apropriado, as Normas Particulares deveriam especificar as prescrições correspondentes.

Subcláusula 44.8

EQUIPAMENTO, ACESSÓRIOS e partes do EQUIPAMENTO que deveriam ser projetados para serem utilizados
seguramente com as substâncias com as quais eles façam contato em UTILIZAÇÃO NORMAL.

Onde apropriado, as Normas Particulares deveriam especificar as prescrições correspondentes.

Página 129

Cláusula 48 A ser excluída.

Acrescentar as novas Subcláusulas como segue:

Cláusula 49

Para EQUIPAMENTO no qual a segurança do PACIENTE depende da continuidade do fornecimento de energia,


as Normas Particulares deveriam incluir prescrições com relação a alarmes de falha de energia ou outras precauções.

Subcláusula 51.1

Se a faixa de controle do EQUIPAMENTO é tal que a saída entregue em uma parte da faixa difere consideravelmente
da saída que é considerada como não perigosa, deveriam ser fornecidos meios para prevenir tal ajuste, ou indicação
ao OPERADOR (por exemplo, quando o controle é selecionado por meio de uma resistência adicional perceptível,
pelo intertravamento de um desvio ou por um sinal especial ou audível adicional) que o ajuste selecionado está
excedendo um limite de segurança.
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NBR IEC 601-1:1997 29

Onde apropriado, as Normas Particulares deveriam especificar os níveis de saída seguros.

Subcláusula 51.2

Qualquer EQUIPAMENTO fornecendo energia ou substâncias a um PACIENTE deveria indicar o possível risco na
saída, de preferência como uma pré-indicação, por exemplo energia, taxa ou volume.

Onde apropriado, as Normas Particulares deveriam especificar as prescrições correspondentes.

Subcláusula 51.5

EQUIPAMENTO fornecendo energia ou substâncias ao PACIENTE deveria ser provido com um alarme para
sinalizar ao OPERADOR qualquer desvio significativo do nível controlado fornecido.

Onde apropriado, as Normas Particulares deveriam especificar as prescrições correspondentes.

Subcláusula 56.3 c)

Há dois tipos de circunstâncias para tomar-se precauções:

- em primeiro lugar, para PARTES APLICADAS DE TIPO BF e PARTES APLICADAS DE TIPO CF, não deveria
haver possibilidade de uma conexão acidental do PACIENTE ao terra por qualquer condutor que possa ser
destacado do EQUIPAMENTO; mesmo para uma PARTE APLICADA DE TIPO B uma conexão indesejada ao
terra pode ter um efeito adverso na operação do EQUIPAMENTO.

- em segundo lugar, para todos os tipos de PARTE APLICADA, não deveria haver possibilidade de conectar
acidentalmente o PACIENTE a qualquer parte SOB TENSÃO ou tensões perigosas.

“Tensões possivelmente perigosas” podem fazer referência tanto a partes SOB TENSÃO de EQUIPAMENTO
ELETROMÉDICO como a tensões aparecendo sobre outras partes condutivas na vizinhança da qual uma corrente
excedendo o valor admissível de CORRENTE DE FUGA poderia fluir.

A resistência mecânica do material isolante utilizado para o conector é verificada pressionando-se o dedo de
ensaio contra o conector.

Esta prescrição também evita a penetração do conector em uma tomada de rede ou dentro do terminal da tomada
de rede de um CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO DESTACÁVEL.

Com certas combinações de conectores de PACIENTE e CONECTORES DE REDE será possível ligar
inadvertidamente o conector de PACIENTE dentro da tomada de rede.

Esta possibilidade não pode razoavelmente ser evitada por prescrições dimensionais tais como poderiam acarretar
conectores de pólo único excessivamente grandes. Tal evento é tornado seguro pela prescrição para o conector do
PACIENTE ser protegido por uma isolação que tem uma DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO de pelo menos 1,0 mm e
uma rigidez dielétrica de pelo menos 1500 V. Esta última por si própria poderia não ser suficiente, pois 1500 V de
proteção poderia ser facilmente atingido por uma folha de plástico fino que não suportaria ser gasta diariamente ou
ser empurrada, possivelmente repetidamente, dentro de uma tomada de rede. Por esta razão conclui-se que a
isolação deveria ser durável e rígida.

“Qualquer conector” deveria ser entendido como incluindo conectores de múltiplo contato, muitos conectores e
conectores em série.

A dimensão de 100 mm de diâmetro é de pouca importância e serve simplesmente para indicar a escala da
superfície plana. Qualquer folha de material condutivo maior do que esta seria conveniente.

Subcláusula 56.7 c)

Se um RISCO DE SEGURANÇA pode desenvolver-se como um resultado da exaustão da bateria, meios deveriam
ser fornecidos para avisar previamente esta condição.

Onde apropriado, a Norma Particular deveria especificar a prescrição correspondente.

Subcláusula 57.2 b)

ACOPLADORES DE ALIMENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO com dispositivos de travamento podem ser necessários


onde uma desconexão inadvertida poderia provocar um risco.

Subcláusula 57.2 g)

Esta prescrição solicita que se evite a possibilidade de utilização imprópria do CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE
ALIMENTAÇÃO (ver também a Subcláusula 18 l)).
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30 NBR IEC 601-1:1997

Página 130

Subcláusula 57.5 a)

Excluir a ultima linha desta Subcláusula.

Subcláusula 57.10

Acrescentar o texto a seguir:

PARTES APLICADAS À PROVA DE DESFIBRILAÇÃO

Da IEC 664, Tabela 2, uma distância de 4 mm é adequada para pulsos de 5 kV de curta duração, menor que 10 ms,
tais tensões surgindo tipicamente da utilização de um desfibrilador cardíaco, com uma margem de segurança ra-
zoável.

A validade desta margem, que tem sido mantida para assegurar que o EQUIPAMENTO passe pelo ensaio do
desfibrilador cardíaco, e não apenas mantenha-se seguro mas também funcione normalmente, vem destes três
fatores:

- Os valores da IEC 664 já têm uma margem de segurança inerente;

- Na prática a tensão aplicada ao tórax do PACIENTE será muito menor do que a tensão assumida de 5 kV em
circuito aberto, pois o desfibrilador cardíaco estará carregado, e tem uma impedância interna apreciável e um
indutor série que aumenta esta impedância;

- A IEC 664 permite uma superfície fortemente contaminada, desde que as superfícies internas de um EQUIPA-
MENTO ELETROMÉDICO estejam limpas.

ANEXO D

Página 136

Na Tabela DI, excluir os símbolos 11, 12 e 13 (ver subcláusula 6.1 l)).

Página 137

Na Tabela DII, modificar a descrição dos símbolos 1, 2 e 3. Nesta mesma Tabela, introduzir os três símbolos novos
9, 10 e 11.

Nº Símbolo Norma IEC Descrição

1 417-...
8781) -02-02 PARTE APLICADA DE TIPO B

2 417-...
8781) -02-03 PARTE APLICADA DE TIPO BF

3 417-...
8781)-02-05 PARTE APLICADA DE TIPO CF

Nota 1: O símbolo nº 1 será introduzido futuramente na IEC 417 e as descrições dos três símbolos nos 1, 2 e 3 serão modificadas na
IEC 8781) .

1)
Para os efeitos desta Norma, utilizar a NBR 12914.
Cópia não autorizada

NBR IEC 601-1:1997 31

Nº Símbolo Norma IEC Descrição

9 417-...
8781) -... PARTE APLICADA DE TIPO B À PROVA DE DESFIBRILAÇÃO

10 417-5334
8781) -02-04 PARTE APLICADA DE TIPO BF À PROVA DE DESFIBRILAÇÃO

11 417-5336
8781) -02-06 PARTE APLICADA DE TIPO CF À PROVA DE DESFIBRILAÇÃO

Nota 2: O símbolo nº 9 será introduzido futuramente na IEC 417 e as descrições dos dois símbolos nos 10 e 11 serão modificadas na
IEC 8781).

ANEXO K

Páginas 146 e 147

Nos títulos das Figuras, substituir:

“EQUIPAMENTO DE TIPO B”, “EQUIPAMENTO DE TIPO BF”, “EQUIPAMENTO DE TIPO CF” e “EQUIPAMENTOS
DE TIPOS B, BF e CF”

respectivamente por

“EQUIPAMENTO com PARTE APLICADA DE TIPO B”, “EQUIPAMENTO com PARTE APLICADA DE TIPO BF”,
“EQUIPAMENTO com PARTE APLICADA DE TIPO CF” e “EQUIPAMENTOS com PARTES APLICADAS DE TIPOS B,
BF e CF”,

Em todos os quatro títulos, imprimir as palavras “conexão” e “conexões” em letras maiúsculas.

ANEXO L

Página 148

Modificar a linha da Publicação 384-14 como segue:

IEC 384-14 (1993) Fixed capacitor for use in eletronic equipment - Part 14: Sectional specification: Fixed
capacitors for eletromagnetic interference suppression and connection to the supply mains

Modificar a linha da Publicação 513 como segue:

IEC 513 (1994) Fundamental aspects of safety standards for medical eletrical equipment

Modificar a linha da Publicação 529 para:

IEC 529 (1989) Degrees of protection provide by enclosures (IP Code)

Apenas depois da linha da Publicação 601-1 (1977), acrescentar as seguintes Normas:

NBR IEC 601-1-1:1997 Equipamento eletromédico - Parte 1: Prescrições gerais para segurança
1. Norma Colateral: Prescrições de segurança para sistemas eletromédicos

NBR IEC 601-1-2:1997 Equipamento eletromédico - Parte 1: Prescrições gerais para segurança
2. Norma Colateral: Compatibilidade eletromagnética - Prescrições e ensaios

1)
Para os efeitos desta Norma, utilizar a NBR 12914.
Cópia não autorizada

32 NBR IEC 601-1:1997

IEC 601-1-3 (1994) Medical electrical equipment - Part 1: General requirements for safety
3. Collateral Standard: General requirements for radiation protection in diagnostic X-ray
equipment

NBR IEC 601-1-4:1997 Equipamento eletromédico - Parte 1: Precrições gerais para segurança
4. Norma colateral: Sistemas eletromédicos programáveis

Página 149

Depois da segunda referência (ISO 780) acrescentar:

ISO 1000 (1981) SI units and recommendations for the use of their multiples and of certain other units

Acrescentar no final da lista

ISO 10993-1 (1992) Biological evaluation of medical devices - Part 1: Guidance on selection of tests

Página 150

Acrescentar esta página a seguir:

ÍNDICE DE TERMOS DEFINIDOS

ACESSÓRIO 2.1.3
ACOPLADOR DE ALIMENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO 2.7.1
ALTA-TENSÃO 2.4.1
APLICAÇÃO CARDÍACA DIRETA 2.2.7
CARGA ESTÁTICA 2.11.7
CARGA MÍNIMA DE RUPTURA 2.11.3
CARGA TOTAL 2.11.9
CARRINHO DE EMERGÊNCIA 2.12.14
CICLO DE OPERAÇÃO 2.10.5
CIRCUITO DE PACIENTE 2.1.15
CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA 2.10.11
CARGA DE TRABALHO DE SEGURANÇA 2.11.5
CONDIÇÃO A FRIO 2.10.1
CONDIÇÃO NORMAL 2.10.7
CONDUTOR DE ATERRAMENTO FUNCIONAL 2.6.3
CONDUTOR DE ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO 2.6.7
CONDUTOR DE EQUALIZAÇÃO DE POTENCIAL 2.6.6
CONECTOR DE ENTRADA DE ALIMENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO 2.7.2
CONECTOR DE REDE 2.7.10
CONEXÃO DE PACIENTE 2.1.23
CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO 2.7.17
CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO DESTACÁVEL 2.7.6
CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO PACIENTE 2.5.4
CORRENTE DE FUGA 2.5.3
CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO GABINETE 2.5.2
CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE 2.5.6
CORRENTE DE FUGA PARA O TERRA 2.5.1
CORRETAMENTE INSTALADO 2.10.9
DECLARADO (valor) 2.12.8
DESLIGADOR DE SOBRECORRENTE 2.9.7
DISPOSITIVO DE SEGURANÇA 2.11.6
DISPOSITIVO TERMINAL 2.7.16
DISPOSITIVO TERMINAL DE REDE 2.7.12
DISPOSITIVO TERMINAL EXTERNO 2.7.7
DISPOSITIVO TERMINAL DE INTERCONEXÃO 2.7.9
DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO 2.3.3
DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR 2.3.1
DOCUMENTOS ACOMPANHANTES 2.1.4
EQUIPAMENTO (ver Subcláusula 2.2.15) 2.2.11
EQUIPAMENTO DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA 2.1.21
EQUIPAMENTO DE CATEGORIA AP 2.2.2
EQUIPAMENTO DE CATEGORIA APG 2.2.3
EQUIPAMENTO DE CLASSE I 2.2.4
EQUIPAMENTO DE CLASSE II 2.2.5
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NBR IEC 601-1:1997 33

EQUIPAMENTO ELETROMÉDICO (também designado apenas como EQUIPAMENTO) 2.2.15


EQUIPAMENTO ENERGIZADO INTERNAMENTE 2.2.29
EQUIPAMENTO ESTACIONÁRIO 2.2.21
EQUIPAMENTO FIXO 2.2.12
EQUIPAMENTO INSTALADO PERMANENTEMENTE 2.2.17
EQUIPAMENTO MANUAL 2.2.13
EQUIPAMENTO MÓVEL 2.2.16
EQUIPAMENTO PORTÁTIL 2.2.18
EQUIPAMENTO TRANSPORTÁVEL 2.2.23
EXTRABAIXA-TENSÃO DE SEGURANÇA 2.4.3
FATOR DE SEGURANÇA 2.11.8
FERRAMENTA 2.12.12
FONTE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA INTERNA 2.1.9
GABINETE 2.1.6
INTERRUPTOR TÉRMICO 2.9.12
INTERRUPTOR TÉRMICO COM REARME AUTOMÁTICO 2.9.10
ISOLAÇÃO BÁSICA 2.3.2
ISOLAÇÃO DUPLA 2.3.4
ISOLAÇÃO REFORÇADA 2.3.7
ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR 2.3.8
LIGAÇÃO CONDUTIVA 2.7.5
MISTURA ANESTÉSICA INFLAMÁVEL COM O AR 2.12.15
MISTURA ANESTÉSICA INFLAMÁVEL COM OXIGÊNIO OU ÓXIDO NITROSO 2.12.16
MODELO OU TIPO DE REFERÊNCIA (número de tipo) 2.12.2
NOMINAL (valor) 2.12.3
NÚMERO DE SÉRIE 2.12.9
OPERAÇÃO CONTÍNUA 2.10.2
OPERAÇÃO CONTÍNUA COM CARGA INTERMITENTE 2.10.3
OPERAÇÃO CONTÍNUA COM CARGA TEMPORÁRIA 2.10.4
OPERAÇÃO DE CURTA DURAÇÃO 2.10.10
OPERAÇÃO INTERMITENTE 2.10.6
OPERADOR 2.12.17
PACIENTE 2.12.4
PARTE A SER LIGADA À REDE 2.1.12
PARTE ACESSÍVEL 2.1.22
PARTE APLICADA 2.1.5
PARTE APLICADA À PROVA DE DESFIBRILAÇÃO 2.1.27
PARTE APLICADA DE TIPO B 2.1.24
PARTE APLICADA DE TIPO BF 2.1.25
PARTE APLICADA DE TIPO CF 2.1.26
PARTE APLICADA DE TIPO F 2.1.7
PARTE METÁLICA ACESSÍVEL 2.1.2
PARTE PARA ENTRADA DE SINAL 2.1.18
PARTE PARA SAÍDA DE SINAL 2.1.19
PLUGUE DE REDE 2.7.11
PRESSÃO (sobrepressão) 2.11.4
PRESSÃO DE ENSAIO HIDROSTÁTICO 2.11.1
PRESSÃO DE TRABALHO MÁXIMA ADMISSÍVEL 2.11.2
PROTEGIDO POR ATERRAMENTO 2.6.9
REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA 2.12.10
REGULAGEM FIXA (de um comando ou dispositivo limitador) 2.9.4
REGULAGEM VARIÁVEL (de um comando ou dispositivo limitador) 2.9.1
RISCO DE SEGURANÇA 2.12.18
SOB TENSÃO 2.1.10
TAMPA DE ACESSO 2.1.1
TAMPA PROTETORA 2.1.17
TENSÃO DE REDE 2.4.2
TERMINAL DE ATERRAMENTO FUNCIONAL 2.6.4
TERMINAL DE ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO 2.6.8
TERMOSTATO 2.9.13
TOMADA DE REDE FIXA 2.7.8
TOMADA DE REDE AUXILIAR 2.7.4
TRANSFORMADOR DE EXTRABAIXA TENSÃO DE SEGURANÇA 2.8.3
USUÁRIO 2.12.13
UTILIZAÇÃO NORMAL 2.10.8
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NOV 1994 NBR IEC 601-1


Equipamento eletromédico - Parte 1 -
Prescrições gerais para segurança
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA

Origem: Projeto 03:062.01-002/1994


CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:062.01 - Comissão de Estudo de Aspectos Comuns de Equipamento
Elétrico Utilizado na Prática Médica
NBR IEC 601-1 - Medical electrical equipment - Part 1 - General requirements
for safety
Copyright © 1994,
Descriptors: Medical electrical equipment. Safety
ABNT–Associação Brasileira Esta Norma é equivalente à IEC 601-1:1988
de Normas Técnicas Válida a partir de 30.12.1994
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Equipamento eletromédico. Segurança 10 páginas
Todos os direitos reservados

Esta Errata nº 1 de SET 1997 tem por objetivo corrigir a NBR IEC 601-1 no seguinte:

- Na folha de rosto, cabeçalho

- onde se lê: CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade


CE-03:062.01 - Comissão de Estudo de Aspectos Comuns de Equipamento Elétrico Utilizado na
Prática Médica

- leia-se: CB-26 - Comitê Brasileiro Odonto-Médico-Hospitalar


CE-26:002.05 - Comissão de Estudo de Aspectos Comuns de Equipamento Elétrico Utilizado na
Prática Médica

- No Sumário

- onde se lê: ANEXO K - EXEMPLOS DE ... ANEXO DO PACIENTE


- leia-se: "ANEXO K - EXEMPLOS DE ... DO PACIENTE"

- Em 2.1.10 SOB TENSÃO (LIVE)

- onde se lê: Estado ... com esta, pode circular ... Subcláusula 193.

- leia-se: "Estado ... com esta, possa circular ... Subcláusula 19.3."

- Em 2.1.21 EQUIPAMENTO DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA (SUPPLY EQUIPMENT)

- onde se lê: Equipamento ... ou a diversas unidades do EQUIPAMENTO.


- leia-se: "Equipamento ... ou a diversas partes do EQUIPAMENTO.

- Em 2.2.2 EQUIPAMENTO DE CATEGORIA AP (CATEGORY AP EQUIPMENT)


- onde se lê: EQUIPAMENTO ou ..., com prescrições especificadas, para ... COM AR.
- leia-se: "EQUIPAMENTO ou ..., com prescrições especificadas para ... COM AR."

- Em 2.2.4 EQUIPAMENTO DE CLASSE I (CLASS I EQUIPMENT)


- onde se lê: EQUIPAMENTO no ... ao condutor de aterramento, para ... (ver Figura 2).
- leia-se: "EQUIPAMENTO no ... ao condutor de aterramento para ... (ver Figura 2)".
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2 NBR IEC 601-1/1994

- Em 2.2.13 EQUIPAMENTO MANUAL (HAND-HELD EQUIPMENT)

- onde se lê: EQUIPAMENTO ... USO NORMAL.

- leia-se: "EQUIPAMENTO ... UTILIZAÇÃO NORMAL."

- Em 2.2.17 EQUIPAMENTO INSTALADO PERMANENTE MENTE (PERMANENTLY INSTALLED EQUIPMENT)

- onde se lê no título: PERMANENTE MENTE

- leia-se: "PERMANENTEMENTE".

- Em 2.2.21 EQUIPAMENTO ESTACIONÁRIO (STATIONARY EQUIPMENT)

- onde se lê: EQUIPAMENTO FIXO, ou então EQUIPAMENTO, não ... para outro.

- leia-se: "EQUIPAMENTO FIXO ou então EQUIPAMENTO não ... para outro.

- Em *2.3.7 ISOLAÇÃO REFORÇADA (REINFORCED INSULATION)

- onde se lê: Um só sistema ... choque elétrico, equivalente a ISOLAÇÃO DUPLA, sob ... nesta Norma.

- leia-se: "Um só sistema ... choque elétrico equivalente à ISOLAÇÃO DUPLA sob ... nesta Norma.

- Em 3.6 e)

- onde se lê: e) vazamento ... COM OXIGÊNIO E/OU ÓXIDO NITROSO (ver Seção Seis);

- leia-se: "e) vazamento ... COM OXIGÊNIO OU ÓXIDO NITROSO (ver Seção Seis);"

- Em 6 Identificação, marcação e documentos

- onde se lê, na 2ª coluna, último parágrafo: para REFERÊNCIA de MODELO OU TIPO e para ... conexão.

- leia-se: "para MODELO OU TIPO DE REFERÊNCIA e para ... conexão".

- Na Tabela 2, 2ª coluna, 2ª linha

- onde se lê: REFERÊNCIA DE MODELO OU TIPO

- leia-se: "MODELO OU TIPO DE REFERÊNCIA".

- Em 6.1 g) conexão à fonte de alimentação

- onde se lê: tensão(ões) de alimentação DECLARADA(S) e ... ligado;

- leia-se: "tensão(ões) de alimentação DECLARADA(S) ou ... ligado."

- Em 6.1 - l)

- onde se lê, no 3º parágrafo: - Um símbolo ..., para EQUIPAMENTO DE TIPO BF e TIPO CF (... 1, 2 e 3).

- leia-se: "- Um símbolo ... , para EQUIPAMENTO DE TIPO B, TIPO BF e TIPO CF (... 1, 2 e 3)."

- Em 7.1

- onde se lê: Para o EQUIPAMENTO ..., a corrente establizada ... a seguir:

- leia-se: "Para o EQUIPAMENTO ..., a corrente estabilizada ... a seguir:"


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NBR IEC 601-1/1994 3

- Em 7.1-b), item a), 2º parágrafo

- onde se lê: A corrente e a potência ...

- leia-se: "A corrente ou a potência ... "

- substituir a), b) e c) por traço

- Em 8 CATEGORIAS BÁSICAS DE SEGURANÇA

- onde se lê: O conteúdo ... da 1ª Edição ... o A1.2.

- leia-se: "O conteúdo ... da 1ª Edição1) ... o A1.2 do Anexo A."

- Em 10.2.2 Fonte de alimentação elétrica

* a) O EQUIPAMENTO deve ... características:

- onde se lê: - flutuações de tensão ... que ultrapassem 10% ... similar;

- leia-se: "- flutuações de tensão ... que ultrapassem - 10% ... similar;

- Em 13 Generalidades

- onde se lê: O EQUIPAMENTO ... em CONDIÇÃO ANORMAL DE UMA SÓ FALHA ... possível.

- leia-se: "O EQUIPAMENTO ... em CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA ... possível."

- Em 14.1*b)

- onde se lê: Se a isolação ..., deve ser provida de ... PROTEÇÃO.

- leia-se: "Se a isolação ..., deve ser provido de ... PROTEÇÃO."

- Em 15 b), 2ª coluna 1º parágrafo

- onde se lê: O ensaio ..., para tensão DECLARADA superior ou igual a 250 V, ou 5000 pF, para tensão
DECLARADA superior ou igual a 125 V.

- leia-se: "O ensaio ..., para tensão DECLARADA menor ou igual a 250 V, ou 5000 pF, para tensão
DECLARADA menor ou igual a 125 V."

- Em *16 GABINETES e TAMPAS PROTETORAS, item a) nº 5)

- onde se lê: *5) Nos casos em ... Vcc, em corrente contínua.

- leia-se: "*5) Nos casos em ... Vcc."

- Em *16 GABINETES e TAMPAS PROTETORAS, item b)

- onde se lê: b) Todas as aberturas ..., e penetrem em toda sua extensão no EQUIPAMENTO.

- leia-se: b)"Todas as aberturas ..., e penetrando em toda sua extensão no EQUIPAMENTO."

- Em *16 GABINETES e TAMPAS PROTETORAS, item e)

- onde se lê: e) GABINETES que ... se não com ... removido.

- leia-se: "e) GABINETES que ... a não ser com ... removido."

- Em *17 Separação (Título anterior: Isolação e impedância de proteção), item a)

- onde se lê: a) Uma PARTE APLICADA ... de modo, que a corrente ... (ver Cláusula 19).

- leia-se: "a) Uma PARTE APLICADA ..., de modo que a corrente ... (ver Cláusula 19)."

1)
1ª Edição refere-se à Edição da IEC 601-1:1977.
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4 NBR IEC 601-1/1994

- Em * 17 Separação (Título anterior: Isolação e impedância de proteção), item a), 1)

- onde se lê: 1) A PARTE APLICADA ... DE UMA SÓ FALHA.

- leia-se: "1) A PARTE APLICADA ... SOB UMA SÓ FALHA."

- Em * 17 Separação (Título anterior: Isolação e impedância de proteção), item a), 5) último parágrafo

- onde se lê: Na eventualidade de estes ..., na CONDIÇÃO ANORMAL DE UMA SÓ FALHA, ... excedidas.

- leia-se: "Na eventualidade de estes ..., na CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA, ... excedidas."

- Em 18 Aterramento de proteção, aterramento funcional e equalização de potencial - item e), 4º travessão, e item f)

- onde se lê: - O CORDÃO ou CABO ... POTENCIAL;

f) para o EQUIPAMENTO sem CORDÃO ou CABO ... 0,1 Ω.

- leia-se: " - o CORDÃO OU CABO ... POTENCIAL."

"f) para o EQUIPAMENTO sem CORDÃO OU CABO .......... 0,1 Ω."

- Em 18 Aterramento de proteção, aterramento funcional e equalização de potencial - item l) 2º parágrafo

- onde se lê: Neste caso, ..., do TERMINAL DE PROTEÇÃO POR ATERRAMENTO ... ACOMPANHANTES.

- leia-se: "Neste caso, ..., do TERMINAL DE ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO ... ACOMPANHANTES."

- Em 19.1 Prescrições gerais - item b, 2º travessão e último parágrafo

- onde se lê: - sob CONDIÇÃO NORMAL e sob as CONDIÇÕES ANORMAIS DE UMA SÓ FALLA ... (ver
Subcláusula 19.2);

O valores medidos ... Subcláusula 19.3.

- leia-se: "- sob CONDIÇÃO NORMAL e sob as CONDIÇÕES ANORMAIS SOB UMA SÓ FALHA ... (ver
Subcláusula 19.2)."

"Os valores medidos ... Subcláusula 19.3."

- Em 19.2

- onde se lê: CONDIÇÃO ANORMAL DE UMA SÓ FALHA

- leia-se: "CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA."

- Em 19.2 a)

- onde se lê: a) A CORRENTE DE FUGA PARA O TERRA, a CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO GABINETE, a
CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE e a CORRENTE AUXILIAR DO PACIENTE
devem ... FALHA:

- leia-se: "a) A CORRENTE DE FUGA PARA O TERRA, a CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO GABINETE, a
CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE e a CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO
PACIENTE devem ... FALHA:

- Em 19.2 b)

- onde se lê: Adicionalmente, a ... CONDIÇÃO ANORMAL DE UMA SÓ FALHA:

- leia-se: "Adicionalmente, a ... CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA:"

- Em 19.3, Tabela 4, coluna 1, linha 1

- onde se lê: CORRENTE DE ... o TERRA GERAL

- leia-se: "CORRENTE DE ... o TERRA geral"


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NBR IEC 601-1/1994 5

- Em 19.3 a):

- onde se lê: a) Os valores permitidos da CORRENTE DE FUGA permanente e CORRENTE AUXILIAR DO


PACIENTE ... eficazes.

- leia-se: "a) Os valores permitidos da CORRENTE DE FUGA permanente e CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS
DO PACIENTE ... eficazes."

- Em 19.4 a) 1)

- onde se lê: 1) A CORRENTE DE FUGA PARA O TERRA, a ... e a CORRENTE AUXILIAR DO PACIENTE são
medidas:

- leia-se: "1) A CORRENTE DE FUGA PARA O TERRA, a ... e a CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO
PACIENTE são medidas:"

- Em 20, no título

- onde se lê: Rigidez Dielétrica

- leia-se: "Rigidez dielétrica"

- Em 20.1 A-k b)

- onde se lê: b) As CORRENTES DE FUGA não excedem os valores permissíveis em CONDIÇÃO DE UMA SÓ
FALHA, ... SINAL.

- leia-se: "b) As CORRENTES DE FUGA não excedem os valores permissíveis em CONDIÇÃO ANORMAL SOB
UMA SÓ FALHA ... SINAL."

- Em 21 c), 1º parágrafo

- onde se lê: A alça ... a massa do EQUIPAMENTO.

- leia-se: "A alça ... o peso do EQUIPAMENTO."

- Em *21.5

- onde se lê: O EQUIPAMENTO, ... a partir de uma altura de 1 m, sobre uma superfície rígida.

- leia-se: "O EQUIPAMENTO, ... de uma altura de 1m, sobre uma superfície rígida."

- onde se lê: Deve-se fazer com que a amostra a ser ensaiada sofra queda livre de cada uma das três alturas
iniciais, a partir da altura de 1 m ... (bloco de concreto).

- leia-se: "Deve-se fazer com que a amostra a ser ensaiada sofra queda livre de três diferentes posições inicias,
da altura de 1 m ... (bloco de concreto)."

- Em *21.6 a), 1º parágrafo

- onde se lê: A dimensão da placa ... de cada uma das alturas na qual pode ficar colocado em UTILIZAÇÃO
NORMAL.

- leia-se: "A dimensão da placa ... de cada uma das posições na qual pode ficar colocado em UTILIZAÇÃO
NORMAL. "

- Em 37.5 MISTURA ANESTÉSICA INFLAMÁVEL COM AR

- onde se lê: Quando houver ocorrência de uma MISTURA ANES-TÉSICA ... deste ponto.

- leia-se: "Quando houver ocorrência de uma MISTURA ANESTÉSICA ... deste ponto. "

- Em 40.2 Limites de temperatura

- onde se lê: Considera-se ... de operação. Nas superfícies em contato ... e CONDIÇÃO NORMAL, ambas as
temperaturas são medidas na temperatura ambiente de 25°C.

- leia-se: "Considera-se ... de operação nas superfícies em contato ... e CONDIÇÃO NORMAL, ambas as
temperaturas sendo medidas na temperatura ambiente de 25°C. "
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6 NBR IEC 601-1/1994

- Em 40.4 Ventilação externa com sobrepressão interna

- onde se lê: Quando um EQUIPAMENTO, e partes ou ... exigências:

- leia-se: "Quando um EQUIPAMENTO e partes ou ... exigências: "

- Em *42.2, Nota 5 da Tabela 10b

- onde se lê: 5) Se for prescrito pelo ... TEMOSTATOS ... a Tabela 10b;

- leia-se: "5) Se for prescrito pelo ... TERMOSTATOS ... a Tabela 10b;"

- Em *42.3, 4) 4º parágrafo

- onde se lê: Dentro do possível, o EQUIPAMENTO deve ... tempe-raturas ... discos.

- leia-se: "Dentro do possível, o EQUIPAMENTO deve ... temperaturas ... discos."

- Em 43 Prevenção contra fogo

- onde se lê: O EQUIPAMENTO deve se r ... NORMAL.

- leia-se: "O EQUIPAMENTO deve ser ... NORMAL."

- Em *44.4 Vazamento

- onde se lê: O EQUIPAMENTO deve ser ... em CONDIÇÃO ANORMAL DE UMA SÓ FALHA, ... SEGURANÇA.

- leia-se: "O EQUIPAMENTO deve ser ... em CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA, ...
SEGURANÇA."

- Em 44.6 Penetração, 6º parágrafo

- onde se lê: O EQUIPAMENTO deve suportar o ensaio ... ÁGUA. A inspeção deve mostrar que a água que pode
ter entrado no EQUIPAMENTO pode não ter efeito prejudicial. Em particular, ... Subcláusula 57.10.

- leia-se: "O EQUIPAMENTO deve suportar o ensaio ... ÁGUA. A inspeção deve mostrar que a àgua que
possa ter entrado no equipamento não tenha efeito prejudicial. Em particular ... Subcláusula 57.10."

- Em *45.2

- onde se lê: Se o reservatório ... PRESSÃO X capacidade de volume ...

- leia-se: "Se o reservatório ... PRESSÃO x capacidade de volume ..."

- Em *45.2, 5º parágrafo

- onde se lê: Quando uma tubulação ... (por exemplo, de aço ou cobre), ...

- leia-se: " Quando uma tubulação ... (por exemplo, de aço e cobre), ..."

- Em 52.1

- onde se lê: O EQUIPAMENTO deve ... CONDIÇÃO ANORMAL - MAL SOB ... (ver Subcláusula 3.1 e Cláu-
sula 13).

- leia-se: - "O EQUIPAMENTO deve ... CONDIÇÃO ANORMAL SOB ... (ver Subcláusula 3.1 e Cláusula 13)."

- onde se lê: A conformidade ... alcançada, se for verificado o seguinte:

- leia-se: A conformidade ... alcançada se for verificado o seguinte:"

- Em 52.4.1:

- onde se lê: - deformação de GABINETE em extensão tal, que ... comprometida;

- leia-se: " - deformação de GABINETE em extensão tal que ... comprometida:"


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NBR IEC 601-1/1994 7

- Em 56.6 a), último parágrafo

- onde se lê: A conformidade ... reservatório va-zio. Não deve ... SEGURANÇA.

- leia-se: "A conformidade ... reservatório vazio. Não deve ... SEGURANÇA."

- Em 57-1 a), 1º parágrafo

- onde se lê: O EQUIPAMENTO deve ... PERMANENTEMENTE, ligado ... ELÉTRICA polifásica, poder ...
extrabaixa.

- leia-se: "O EQUIPAMENTO deve ... PERMANENTEMENTE ligado ... ELÉTRICA polifásica poder ...
extrabaixa."

- Em 57.4 a), 3), 1º parágrafo

- onde se lê: - Os dispositivos ... CORDÕES ou CABOS ... isolação.

- leia-se: " - Os dispositivos ... CORDÕES OU CABOS ... isolação."

- Em 57.10 * d), 6º parágrafo

- onde se lê: Caso seja necessário aplicar uma ... medições.

- leia-se: "Caso seja necessário, aplicar uma ... medições."

- Na Figura 15, título

- onde se lê: Exemplo de um dispositivo de medida ...

- leia-se: "Exemplo de um dispositivo de medição ...

- Na Figura 15

- onde se lê: MD

- leia-se: DM

- onde se lê: Instrumento de medida2)

- leia-se: "Instrumento de medição2)"

- onde se lê: 2)Impedância >> Impedância de medida Z

- leia-se: " 2) Impedância >> Impedância de medição Z

- Na Figura 18, no topo

- onde se lê: S5

- leia-se: "S9"

- Na Figura 19, referente às legendas, linhas 1, 3, 7 e 13

- onde se lê: classe I

- leia-se: "CLASSE I"

- Na Figura 19, 11ª e 12ª linhas

- onde se lê: Medir com DM3 e DM4 com ou (CONDIÇÃO ANORMAL ... FALHA):

· S7 aberta (quando ... CLASSE I)

- leia-se: "Medir com DM3 e DM4 com (CONDIÇÃO ANORMAL ... FALHA:

· S7 aberta (quando ... CLASSE I) ou"


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8 NBR IEC 601-1/1994

- Na Figura 19, no título

- onde se lê: Circuito ..., especificado de classe II, ... (ver Subcláusula 19.4g))"

- leia-se: "Circuito ..., especificado de CLASSE II, ... (ver Subcláusula 19.4g))"

- Na página 99, Legendas relativas aos símbolos das Figuras 10 a 27

- onde se lê: PE TERMINAL DE ATERRAMENTO DE PROTEÇÃO

- leia-se: "PE TERMINAL DE ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO"

- No final da página 99

- acrescentar: "NOTA - O valor da impedância R não foi especificado na IEC 601-1."

- Após o título da Figura 43

- acrescentar:

" DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO

- Após o título da Figura 44

- retirar a simbologia

- Após o título da Figura 47

- onde se lê: DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO

- leia-se:

" DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO"

Após a Figura 47, inserir o seguinte:

"Legendas das Figuras 39 a 47

(Ver Subcláusula 57.10)

1) Os métodos seguintes para a determinação das DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO e DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO


ATRAVÉS DO AR devem ser utilizados para interpretação das exigências desta Norma.

Admitem-se as regras seguintes:

Os métodos não fazem distinção entre vão e sulcos, nem entre tipos de isolação.

a) Um sulco transversal pode ter lados paralelos, convergentes ou divergentes.

b) Qualquer canto com ângulo inferior a 80° pode ser considerado como transposto por trecho reto isolante com
extensão de 1 mm colocado na posição menos favorável (ver Figura 41).

c) Onde a distância ao longo do vão superior de um sulco é não menor que 1 mm, deve ser considerado o percurso ao
longo do sulco e não através do ar (ver Figura 40).

d) As DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO e DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR medidas entre partes com


movimento relativo entre si devem ser consideradas na posição menos favorável dessas partes.

e) A DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO calculada nunca é inferior à DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR


medida.

f) Qualquer vão de ar com largura inferior a 1 mm é desprezado no cálculo da DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS
DO AR total (ver Figuras 39 a 47).

2) Partes SOB TENSÃO, somente envernizadas, esmaltadas ou tratadas por oxidação são consideradas como partes
SOB TENSÃO nuas. Contudo, revestimentos com quaisquer materiais podem ser considerados como constituindo uma
isolação, se o revestimento é equivalente, em relação a propriedades elétricas, térmicas e mecânicas, a uma folha de
material isolante de mesma espessura.
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NBR IEC 601-1/1994 9

3) Se as DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO ou as DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR são interrompidas por


uma parte condutiva flutuante, a soma das seções não deve ser inferior ao valor especificado na Tabela 16. Distâncias
menores do que 1 mm são desprezadas. Se a tensão de referência é superior a 1000 V, deve ser levada em consideração
a divisão das tensões por efeito de capacitâncias.

4) Se há sulcos transversais em relação à DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO, a parede do sulco é contada como DISTÂNCIA
DE ESCOAMENTO somente se a largura do sulco for superior a 1 mm (Ver Figura 40). Em todos os outros casos, o sulco
é desprezado.

5) No caso de nervuras sobre a superfície de uma isolação ou em um rebaixo, a DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO pode ser
medida sobre a nervura somente se esta for fixada de modo tal que poeiras e umidade não possam penetrar na junção
ou no rebaixo.

6) Vãos estreitos na direção de um possível percurso de escoamento e tendo uma largura de somente alguns décimos
de milímetros devem ser evitados na medida do possível, visto que pode haver depósitos de umidade e poeira nesses
vãos."

- Em A 1.2, no título

- onde se lê: Diretrizes para a segunda edição

- leia-se: "Diretrizes para esta edição"

- Em A 1.2, 1º parágrafo

- onde se lê: Nesta segunda edição, várias Cláusulas e Subcláusulas da primeira edição foram ... consideração"

- leia-se: "Nesta edição, várias Cláusulas e Subcláusulas da primeira edição (IEC 601-1:1977) foram ...
consideração."

- Em A.2 Justificativas para Cláusulas e Subcláusulas particulares

Subcláusula 3.6, exemplo d)

- onde se lê: deterioração da conexão o terra flexível ... NORMAL.

- leia-se: "deterioração da conexão do terra flexível ... NORMAL.."

Subcláusula 4.1, penúltimo parágrafo

- onde se lê: Parâmetros ...: corrente de escoamento e rigidez dielétrica.

- leia-se: "Parâmetros ...: CORRENTE DE FUGA e rigidez dielétrica."

Subcláusula 4.10 a)

- retirar espaço entre a segunda e a terceira linha.

Subcláusula 4.10 b)

- onde se lê: De acordo com a Subcláusula 2.2.28, O GABINETE (ou invólucro) DO EQUIPAMENTO estanque à
ÁGUA evita, ... SEGURANÇA

- leia-se: "De acordo com a Subcláusula 2.2.28, o GABINETE (ou invólucro) DO EQUIPAMENTO ESTANQUE À
ÁGUA evita, ... SEGURANÇA."

Subcláusula 5.1

- onde se lê: A segurança do EQUIPAMENTO DE CLASSE III é equipamentos de classe III conectados. Estes ...
equipamento Classe III nesta segunda edição.

- leia-se: "A segurança do equipamento classe III é criticamente dependente da instalação e de outro aparelho
classe III a ele conectado. Estes ... aparelho de classe III nesta edição."
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10 NBR IEC 601-1/1994

Subcláusula 10.2.2 a), 3º parágrafo

- onde se lê: Um sistema de alimentação polifasicon é ... positiva;

- leia-se: "Um sistema de alimentação polifásico é ... positiva."

Subcláusula 16 c), 4º parágrafo

- onde se lê: Onde partes ... é de 0,2, a mínima corrente ... de ensaio.

- leia-se: "Onde partes ... é de 0,2 Ω, a mínima corrente ... de ensaio."

Na página 123, Nota de rodapé

- onde se lê: Ver referência na página 194.

- leia-se: "Ver Referências na página 126."

Subcláusula 45.3

- onde se lê: A CONDIÇÃO ... circunstâncias.

- leia-se: "A condição ... circunstâncias."

Subcláusula 56.4

- onde se lê: Os tais capacitores ... DUPLA ISOLAÇÃO ou ISOLAÇÃO REFORÇADA.

- leia-se: "Os tais capacitores ... ISOLAÇÃO DUPLA ou ISOLAÇÃO REFORÇADA."

- NO ANEXO D - SIMBOLOGIA PARA MARCAÇÃO (ver Cláusula 6), Tabela DI

Descrição do símbolo nº 12

- onde se lê: Protegido contra barrifos de água

- leia-se: "Protegido contra borrifos de água."

Descrição do símbolo nº 15

- onde se lê: Ligado (sem tensão elétrica de alimentação)

- leia-se: "Desligado (sem tensão elétrica de alimentação)."

- No Anexo K - EXEMPLOS DE CONEXÃO DE PARTE APLICADA PARA MEDIÇÃO DE CORRENTE DE FUGA


ATRAVÉS DO PACIENTE

- acrescentar após o título: "(ver Cláusula 19)"

- onde se lê: EQUIPAMENTO TIPO B

- leia-se: "EQUIPAMENTO DE TIPO B


A partir de todas as conexões de PACIENTE interconectadas."

- onde se lê: EQUIPAMENTO TIPO BF

- leia-se: "EQUIPAMENTO DE TIPO BF


A partir de e para todas as conexões de PACIENTE de uma simples função interconectadas."

- onde se lê: EQUIPAMENTO TIPO CF

- leia-se: "EQUIPAMENTO DE TIPO CF


A partir de e para cada conexão de PACIENTE."

- onde se lê: EQUIPAMENTOS TIPOS B, BF E CF

EXEMPLOS PARA CONEXÃO DE PARTE APLICADA PARA MEDIÇÃO DE CORRENTE AUXILIAR


DE PACIENTE

- leia-se: "EXEMPLOS PARA CONEXÃO DE PARTE APLICADA PARA MEDIÇÃO DE CORRENTE AUXILIAR
DE PACIENTE

EQUIPAMENTOS DE TIPOS B, BF e CF
Entre cada conexão de PACIENTE e todas as outras conexões de PACIENTE interconectadas."
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NOV 1994 NBR IEC 601-1


Equipamento eletromédico - Parte 1 -
Prescrições gerais para segurança
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
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NORMATÉCNICA

Origem: Projeto 03:062.01-002/1994


CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:062.01 - Comissão de Estudo de Aspectos Comuns de Equipamento Elétrico
Utilizado na Prática Médica
NBR IEC 601-1 - Medical electrical equipment - Part 1 - General requirements for
safety
Descriptors: Medical electrical equipment. Safety
Copyright © 1994, Esta Norma é equivalente à IEC 601-1:1988
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas Válida a partir de 30.12.1994
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Equipamento eletromédico. Segurança 149 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO SEÇÃO QUATRO - Proteção contra riscos mecânicos


Prefácio
21 Resistência mecânica
Introdução
22 Partes móveis
SEÇÃO UM - Generalidades 23 Superfícies, ângulos e arestas
24 Estabilidade em UTILIZAÇÃO NORMAL
Cláusulas
25 Partes expelidas
1 Campo de aplicação e objetivo
26 Vibração e ruído
2 Terminologia e definições
27 Potência pneumática e potência hidráulica
3 Prescrições gerais
28 Massas suspensas
4 Prescrições gerais para ensaios
5 Classificação SEÇÃO CINCO - Proteção contra risco de radiação
6 Identificação, marcação e documentos indesejada ou excessiva
7 Potência de entrada
29 Radiação X
SEÇÃO DOIS - Condições ambientais 30 Radiação alfa, beta e gama, radiação de nêutrons e
radiações de outras partículas
8 Não utilizada
31 Radiação por microondas
9 Não utilizada
32 Radiação luminosa (incluindo laser)
10 Condições ambientais
33 Radiação infravermelho
11 Não utilizada
34 Radiação ultravioleta
12 Não utilizada
35 Emissão de som (incluindo ultra-som)
SEÇÃO TRÊS - Proteção contra riscos de choque 36 Compatibilidade eletromagnética
elétrico
SEÇÃO SEIS - Proteção contra risco de ignição de misturas
13 Generalidades anestésicas inflamáveis
14 Prescrições relativas à classificação
37 Localizações e prescrições básicas
15 Limitação de tensão e/ou energia
38 Marcação e DOCUMENTOS ACOMPANHANTES
16 GABINETES e TAMPAS PROTETORAS
39 Prescrições comuns para EQUIPAMENTOS DE
17 Separação
CATEGORIA AP e CATEGORIA APG
18 Aterramento de proteção, aterramento funcional e
40 Prescrições e ensaios para EQUIPAMENTO DE
equalização de potencial
CATEGORIA AP e para suas partes e componentes
19 CORRENTES DE FUGA permanentes e CORRENTES
41 Prescrições e ensaios para EQUIPAMENTO DE
AUXILIARES ATRAVÉS DO PACIENTE
CATEGORIA APG e para suas partes e componentes
20 Rigidez dielétrica
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2 NBR IEC 601-1/1994

SEÇÃO SETE - Proteção contra temperaturas excessivas SEÇÃO DEZ - Prescrições para construção
e outros riscos de segurança
54 Generalidades
42 Temperaturas excessivas 55 GABINETE e tampas
43 Prevenção contra fogo 56 Componentes e montagem em geral
44 Transbordamento, respingos, vazamento, umidade, 57 PARTE A SER LIGADA À REDE, componentes e leiaute
penetração de líquidos, limpeza, esterilização e desinfecção 58 Aterramento para proteção - Terminais e ligações
45 Reservatório sob pressão e partes sujeitas à PRESSÃO 59 Construção e leiaute
46 Erros humanos
47 Cargas eletrostáticas ANEXO A - DIRETRIZES GERAIS E JUSTIFICATIVAS
ANEXO B - ENSAIOS DURANTE A FABRICAÇÃO E/OU
48 Materiais em PARTES APLICADAS em contato com o
corpo do PACIENTE INSTALAÇÃO
49 Interrupção do fornecimento de energia ANEXO C - SEQÜÊNCIA DE ENSAIOS
ANEXO D - SIMBOLOGIA PARA MARCAÇÃO
SEÇÃO OITO - Exatidão de dados de operação e proteção ANEXO E - INSPEÇÃO DE CAMINHOS DE ISOLAÇÃO
contra características de saída incorreta E CIRCUITOS DE ENSAIO
50 Exatidão de dados de operação ANEXO F - APARELHO DE ENSAIO PARA MISTURAS
51 Proteção contra característica de saída incorreta INFLAMÁVEIS
ANEXO G - APARELHO DE ENSAIO DE IMPACTO
SEÇÃO NOVE - Operação anormal e condições de falha; ANEXO H - LIGAÇÕES POR TERMINAIS
ensaios ambientais PARAFUSADOS
52 Operação anormal e condições de falha ANEXO J - TRANSFORMADOR DE ALIMENTAÇÃO
53 Ensaios ambientais ANEXO K - EXEMPLOS DE CONEXÃO DE PARTE
APLICADA PARA MEDIÇÃO DE CORRENTE DE FUGA
ATRAVÉS ANEXO DO PACIENTE
ANEXO L - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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NBR IEC 601-1/1994 3

Prefácio Em muitos países, o EQUIPAMENTO pode apenas ser


certificado com esta Norma, se existir uma Norma parti-
Esta Norma é uma tradução fiel da norma cular ou um documento autorizado, baseado na Norma Ge-
IEC 601-1:1988 e foi preparada pela CE-03:062.01 - Comis- ral, estabelecendo quais cláusulas são aplicáveis para o
são de Estudo de Aspectos Comuns de Equipamento Elé- EQUIPAMENTO em questão.
trico utilizado na Prática Médica do CB-03 - Comitê Brasileiro
de Eletricidade. Um anexo sobre “Diretrizes Gerais e Justificativas”foi
adicionado (ver Anexo A). Ele apenas fornece informações
Aproveitou-se, nesta oportunidade, para inserir no texto adicionais, não sendo objeto de ensaio.
da presente Norma a Emenda Nº 1 publicada pela IEC em
1991. Cláusulas e Subcláusulas marcadas com um asterisco
(*) possuem uma justificativa no Anexo A.
A presente Norma inclui:
A expressão “Não utilizada” refere-se às Cláusulas e
- Lista das normas IEC, ISO e outras publicações indi-
Subcláusulas que não foram reeditadas nesta segunda
cadas nesta Norma, no Anexo L.
edição.
- Termos definidos na Cláusula 2 em letras maiúsculas,
ao longo de todo o texto.
SEÇÃO UM - GENERALIDADES
- Diretrizes gerais e justificativas, no Anexo A.
*1 Campo de aplicação e objetivo
Introdução
1.1 Campo de aplicação
Cientes da necessidade e da urgência por uma Norma
Geral que abrangesse os equipamentos eletromédicos, a Esta Norma aplica-se à segurança de EQUIPAMEN-
maioria dos Organismos de Normalização Nacionais votou, TO ELETROMÉDICO, de acordo com a definição apre-
em 1977, a favor da primeira edição da Norma IEC 601-1, sentada na Subcláusula 2.2.15.
baseada em um projeto que na época representava a primei-
Embora esta Norma se refira principalmente à segu-
ra abordagem para o problema.
rança, ela contém algumas prescrições referentes à ope-
A extensão do objetivo, a complexidade do tipo do equi- ração confiável que pode influenciar a segurança.
pamento e a natureza específica da soma das medidas de
RISCOS DE SEGURANÇA resultantes de efeitos fi-
proteção, assim como os ensaios correspondentes para
siológicos produzidos por função intencional de EQUI-
verificá-las, exigiram anos de esforços, a fim de preparar
PAMENTO abrangido por esta Norma não são conside-
aquela primeira Norma que serviu como uma referência
rados.
universal, desde sua publicação.
Os Anexos desta Norma não têm caráter impositivo,
Todavia, sua freqüente aplicação revelou espaço para
a menos que um certo grau de obrigatoriedade lhes seja
aperfeiçoamento, todos muito desejáveis na visão do su-
atribuído, por declaração explícita no corpo desta Norma.
cesso considerável daquela Norma. Hoje ela está publicada
em 12 línguas diferentes e faz parte integrante da normaliza- 1.2 Objetivo
ção nacional de diversos países.
O objetivo desta Norma é estabelecer prescrições
O trabalho cuidadoso que a revisão subseqüente empre- gerais para segurança de EQUIPAMENTO ELETROMÉ-
endeu por vários anos resultou finalmente nesta segunda DICO e servir como base para as prescrições de segu-
edição. Ela incorpora todos os aperfeiçoamentos que podem rança de Normas Particulares.
ser razoavelmente esperados no presente momento, levan-
do-se em consideração o nível do conhecimento científico *1.3 Normas particulares
corrente. Desenvolvimentos adicionais dependerão de es-
tudos constantes. Uma prescrição de uma Norma Particular tem priori-
dade sobre esta Norma Geral.
A mudança do título “Segurança de equipamento eletro-
médico, Parte 1; Prescrições gerais”, na primeira edição , 1.4 Condições ambientais
para “Equipamento Eletromédico, Parte 1: Prescrições ge-
rais para segurança”permite que outros assuntos, além dos Ver Seção Dois.
aspectos da segurança, sejam tratados em outras partes
2 Terminologia e definições
da Norma IEC 601-1.
Para fins desta Norma, aplicam-se as seguintes con-
Esta Norma Geral contém prescrições para segurança dições:
que são geralmente aplicáveis ao EQUIPAMENTO ELE-
TROMÉDICO. - os termos “tensão” e “corrente” utilizados implicam
valores eficazes de “tensão” e “corrente” alternada,
Para certos tipos de EQUIPAMENTO, estas prescrições contínua ou composta;
são suplementadas ou modificadas por prescrições es-
pecíficas de uma Norma Particular. Quando existir Norma - acepção dada às formas verbais “dever” e “poder”:
Particular, a Norma Geral não deve ser utilizada sozinha.
Um cuidado especial é prescrito na aplicação da Norma •“deve” significa que a conformidade com a exigência
Geral de EQUIPAMENTO, para o qual não existe Norma ou ensaio em questão é obrigatória, para que
Particular. haja conformidade com esta Norma;
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4 NBR IEC 601-1/1994

•”deveria” significa que a conformidade com a exi- c) para fins de ensaio, a folha de metal com dimensões
gência ou ensaio em questão é fortemente recomen- especificadas, aplicada em contato com partes da
dada, mas não obrigatória, para que haja conformi- superfície externa, é feita com material de baixa con-
dade com esta Norma; dutividade ou com material isolante.

•”pode” significa que a conformidade com a exigên- 2.1.7 PARTE APLICADA DE TIPO F (F-TYPE APPLIED PART)
cia ou ensaio em questão é apenas uma maneira
particular de se obter a conformidade com esta Nor- PARTE APLICADA, separada eletricamente de todas
ma. as outras partes do EQUIPAMENTO (isto é, eletricamen-
te flutuante), a um grau tal, que não seja ultrapassado o
valor admissível da CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS
2.1 Partes integrantes, elementos auxiliares e
DO PACIENTE em CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA
ACESSÓRIOS DE EQUIPAMENTOS
SÓ FALHA, quando se aplica 1,1 vez o maior VALOR
DECLARADO DA TENSÃO DE REDE entre a PARTE
2.1.1 TAMPA DE ACESSO (ACCESS COVER)
APLICADA e o terra.
Parte de um GABINETE ou de uma barreira de prote- 2.1.8 Não utilizada
ção, destinada a possibilitar o acesso a partes do EQUI-
PAMENTO, para fins de regulagem, inspeção, substitui- 2.1.9 FONTE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA INTERNA
ção ou reparo. (INTERNAL ELECTRICAL POWER SOURCE)

2.1.2 PARTE METÁLICA ACESSÍVEL (ACCESSIBLE METAL Fonte incorporada ao EQUIPAMENTO e destinada a
PART) fornecer a energia elétrica necessária ao seu funciona-
mento.
Parte metálica do EQUIPAMENTO que pode ser to-
cada sem a utilização de FERRAMENTA (ver 2.1.22). 2.1.10 SOB TENSÃO (LIVE)

Estado de uma parte do EQUIPAMENTO, em CON-


2.1.3 ACESSÓRIO (ACCESSORY)
DIÇÃO NORMAL ou CONDIÇÃO ANORMAL SOB
UMA SÓ FALHA, tal que, ao se estabelecer contato
Componente opcional necessário, e/ou conveniente, com esta, pode circular desta para o terra ou para uma
para ser utilizado com o EQUIPAMENTO, a fim de possi- PARTE METÁLICA ACESSÍVEL do EQUIPAMENTO,
bilitar, facilitar ou melhorar o uso previsto do EQUIPA- uma corrente que ultrapasse a CORRENTE DE FUGA
MENTO, assim como integrar funções adicionais. admissível especificada na Subcláusula 19.3 .

2.1.4 DOCUMENTOS ACOMPANHANTES (ACCOMPANYING 2.1.11 Não utilizada


DOCUMENTS)
2.1.12 PARTE A SER LIGADA À REDE (MAINS PART)
Documentos que acompanham o EQUIPAMENTO,
ou um ACESSÓRIO, que contêm todas as informações Conjunto de todas as partes de EQUIPAMENTO des-
importantes para o USUÁRIO, o OPERADOR e o insta- tinado a ter uma LIGAÇÃO CONDUTIVA com a REDE
lador ou montador do EQUIPAMENTO, relativos principal- DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA. Para fins desta defini-
mente à segurança. ção, o CONDUTOR DE ATERRAMENTO PARA PRO-
TEÇÃO não é considerado como PARTE A SER LIGADA
2.1.5 PARTE APLICADA (APPLIED PART) À REDE (ver Figura 1).

2.1.13 Não utilizada


Conjunto de todas as partes do EQUIPAMENTO, in-
cluindo o cabo do PACIENTE, que estabelece um conta- 2.1.14 Não utilizada
to intencional com o PACIENTE a ser examinado ou tra-
tado. Para certos EQUIPAMENTOS, Normas Particula- 2.1.15 CIRCUITO DE PACIENTE (PATIENT CIRCUIT)
res podem considerar as partes em contato com o OPE-
RADOR como uma PARTE APLICADA. Circuito elétrico do qual o PACIENTE faz parte.

Para certos EQUIPAMENTOS, uma PARTE APLICA- 2.1.16 Não utilizada


DA DE TIPO F, vista do lado do PACIENTE, prolonga-
2.1.17 TAMPA PROTETORA (PROTECTIVE COVER)
se para dentro do EQUIPAMENTO até o(s) ponto(s) em
que a isolação prescrita e/ou a impedância de proteção Parte de um GABINETE ou de uma barreira de prote-
são completadas (ver Subcláusula 2.1.7 e Figura 1). ção, destinada a impedir o acesso acidental às partes
que poderiam causar risco, se tocadas.
2.1.6 GABINETE (ENCLOSURE)
2.1.18 PARTE PARA ENTRADA DE SINAL (SIGNAL INPUT
Superfície externa do EQUIPAMENTO, compreen- PART)
dendo:
Parte do EQUIPAMENTO, excluída a PARTE APLI-
a) todas PARTES METÁLICAS ACESSÍVEIS, botões, CADA, destinada a receber tensão ou corrente, como
puxadores, alças, manípulos e similares; sinal de entrada, proveniente de outro equipamento, por
exemplo, para visibilização, registro ou processamento
b) eixos acessíveis; de dados (ver Figura 1).
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NBR IEC 601-1/1994 5

2.1.19 PARTE PARA SAÍDA DE SINAL (SIGNAL OUTPUT 2.2.6 Não utilizada
PART)
2.2.7 APLICAÇÃO CARDÍACA DIRETA (DIRECT CARDIAC
Parte do EQUIPAMENTO, excluída a PARTE APLI- APPLICATION)
CADA, destinada a fornecer tensão ou corrente, como
sinal de saída, proveniente de outro equipamento, por Utilização de EQUIPAMENTO que possa estabelecer
exemplo, para visibilização, registro ou processamento LIGAÇÃO CONDUTIVA direta com o coração do PA-
de dados (ver Figura 1). CIENTE.

2.1.20 Não utilizada 2.2.8 Não utilizada

2.1.21 EQUIPAMENTO DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA (SUPPLY 2.2.9 EQUIPAMENTO À PROVA DE PINGOS (DRIPPROOF
EQUIPMENT) EQUIPMENT)

Equipamento que fornece energia elétrica a uma ou a EQUIPAMENTO dotado de um GABINETE, que o
diversas unidades do EQUIPAMENTO. protege contra a entrada de líquido em queda livre, em
quantidade tal, que possa interferir com a operação satis-
2.1.22 PARTE ACESSÍVEL (ACCESSIBLE PART) fatória e segura do EQUIPAMENTO (ver Subcláu-
sula 44.6).
Parte do EQUIPAMENTO que pode ser tocada sem
o uso de FERRAMENTA. 2.2.10 Não utilizada

2.2 Tipos de EQUIPAMENTO (Classificação) 2.2.11 EQUIPAMENTO (EQUIPMENT) (ver Subcláusula 2.2.15)

2.2.1 Não utilizada 2.2.12 EQUIPAMENTO FIXO (FIXED EQUIPMENT)

2.2.2 EQUIPAMENTO DE CATEGORIA AP (CATEGORY AP EQUIPAMENTO que é fixado por parafusos, ou de


EQUIPMENT) outra maneira, em local específico de um edifício ou veí-
culo, e que somente pode ser retirado com o emprego de
EQUIPAMENTO ou parte do EQUIPAMENTO em FERRAMENTA.
conformidade, quanto à construção, marcação e do-
cumentação, com as prescrições especificadas, para 2.2.13 EQUIPAMENTO MANUAL (HAND-HELD EQUIPMENT)
evitar o aparecimento de fontes de ignição em uma MIS-
TURA ANESTÉSICA INFLAMÁVEL COM AR.
EQUIPAMENTO destinado a ser empunhado durante
USO NORMAL.
2.2.3 EQUIPAMENTO DE CATEGORIA APG (CATEGORY APG
EQUIPMENT)
2.2.14 Não utilizada

EQUIPAMENTO ou parte de EQUIPAMENTO em


2.2.15 EQUIPAMENTO ELETROMÉDICO ( MEDICAL
conformidade, quanto à construção, marcação e do-
ELECTRICAL EQUIPMENT)(também designado apenas como
cumentação, com as prescrições especificadas para evi-
EQUIPAMENTO)
tar o aparecimento de fontes de ignição numa MISTU-
RA ANESTÉSICA INFLAMÁVEL COM OXIGÊNIO OU
ÓXIDO NITROSO. EQUIPAMENTO elétrico dotado de não mais que um
recurso de conexão a uma determinada REDE DE ALI-
MENTAÇÃO ELÉTRICA e destinado a diagnóstico, trata-
2.2.4 EQUIPAMENTO DE CLASSE I (CLASS I EQUIPMENT)
mento ou monitoração do PACIENTE, sob supervisão
médica, que estabelece contato físico ou elétrico com o
EQUIPAMENTO no qual a proteção contra choque
PACIENTE e/ou fornece energia para o PACIENTE, ou
elétrico não se fundamenta apenas na ISOLAÇÃO BÁ-
recebe a que dele provém, e/ou detecta esta transferência
SICA, mas incorpora ainda uma precaução de segu-
de energia.
rança adicional, consistindo em um recurso de conexão
do EQUIPAMENTO ao Condutor de aterramento, para
2.2.16 EQUIPAMENTO MÓVEL (MOBILE EQUIPMENT)
proteção pertencente à fiação fixa da instalação, de modo
a impossibilitar que PARTES METÁLICAS ACESSÍVEIS
possam ficar SOB TENSÃO, na ocorrência de uma falha EQUIPAMENTO TRANSPORTÁVEL destinado a ser
da ISOLAÇÃO BÁSICA (ver Figura 2). movido de um local para outro, entre os intervalos de
sua utilização, sendo suportado por suas próprias rodas
2.2.5 EQUIPAMENTO DE CLASSE II (CLASS II EQUIPMENT) ou por recurso equivalente.

EQUIPAMENTO no qual a proteção contra choque 2.2.17 EQUIPAMENTO INSTALADO PERMANENTE MENTE
elétrico não se fundamenta apenas na ISOLAÇÃO BÁ- (PERMANENTLY INSTALLED EQUIPMENT)
SICA, mas incorpora ainda precauções de segurança
adicionais, como ISOLAÇÃO DUPLA ou ISOLAÇÃO EQUIPAMENTO conectado eletricamente a uma RE-
REFORÇADA, não comportando recursos de aterramen- DE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA, por meio de uma
to para proteção, nem dependendo de condições de ins- ligação permanente, que somente pode ser desfeita com
talação (ver Figura 3). o emprego de FERRAMENTA.
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6 NBR IEC 601-1/1994

2.2.18 EQUIPAMENTO PORTÁTIL (PORTABLE EQUIPMENT) impede a entrada de qualquer porção de água em áreas
onde sua presença poderia causar RISCO DE SEGU-
EQUIPAMENTO TRANSPORTÁVEL destinado a ser RANÇA (ver Subcláusula 44.6).
movido de um local para outro, quando utilizado, ou entre
intervalos de uso, ao ser transportado por uma ou mais 2.2.29 EQUIPAMENTO ENERGIZADO INTERNAMENTE
pessoas. (INTERNALLY POWERED EQUIPMENT)

2.2.19 Não utilizada EQUIPAMENTO que é capaz de operar recebendo


energia de uma FONTE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA
2.2.20 EQUIPAMENTO À PROVA DE RESPINGOS (SPLASH- INTERNA.
PROOF EQUIPMENT)
2.3 Isolação
EQUIPAMENTO dotado de um GABINETE que o
protege contra a entrada de líquidos sob forma de res- 2.3.1 DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR (AIR
pingos, projetados em qualquer direção, em quantidade CLEARANCE)
tal, que possa interferir na operação satisfatória e segura
do EQUIPAMENTO (ver Subcláusula 44.6). Menor caminho através do ar entre duas partes condu-
tivas.
2.2.21 EQUIPAMENTO ESTACIONÁRIO (STATIONARY
*2.3.2 ISOLAÇÃO BÁSICA (BASIC INSULATION)
EQUIPMENT)

Isolação aplicada às partes SOB TENSÃO, para pro-


EQUIPAMENTO FIXO, ou então EQUIPAMENTO,
porcionar proteção básica contra choque elétrico.
não destinado a ser movido de um lugar para outro.
2.3.3 DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO (CREEPAGE DISTANCE)
2.2.22 Não utilizada
Menor caminho, ao longo da superfície de material
2.2.23 EQUIPAMENTO TRANSPORTÁVEL (TRANSPORTABLE isolante, entre duas partes condutivas.
EQUIPMENT)
*2.3.4 ISOLAÇÃO DUPLA (DOUBLE INSULATION)
EQUIPAMENTO destinado a ser movido facilmente
de um lugar para outro, estando conectado ou não a Sistema de isolação que compreende uma ISOLA-
uma fonte de alimentação, sem restrições significativas ÇÃO BÁSICA e uma ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR.
do seu raio de ação.
2.3.5 Não utilizada
*2.2.24 EQUIPAMENTO DE TIPO B (TYPE B EQUIPMENT)
2.3.6 Não utilizada
EQUIPAMENTO que proporciona um grau de prote-
ção especial contra choque elétrico, particularmente *2.3.7 ISOLAÇÃO REFORÇADA (REINFORCED INSULATION)
quanto à:
Um só sistema de isolação aplicado às partes SOB
- CORRENTE DE FUGA admissível; TENSÃO, que proporciona um grau de proteção contra
choque elétrico, equivalente à ISOLAÇÃO DUPLA, sob
- confiabilidade da conexão de aterramento para as condições especificadas nesta Norma.
proteção (se existente).
2.3.8 ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR ( SUPPLEMENTARY
2.2.25 EQUIPAMENTO DE TIPO BF (TYPE BF EQUIPMENT) INSULATION)

EQUIPAMENTO DE TIPO B com uma PARTE APLI- Sistema de isolação independente aplicado em acrés-
CADA DE TIPO F. cimo à ISOLAÇÃO BÁSICA, destinado a proporcionar
proteção contra choque elétrico, na eventualidade de
uma ruptura elétrica da ISOLAÇÃO BÁSICA.
*2.2.26 EQUIPAMENTO DE TIPO CF (TYPE CF EQUIPMENT)

2.4 Tensões
EQUIPAMENTO que proporciona um grau de prote-
ção superior ao do EQUIPAMENTO DE TIPO BF contra
2.4.1 ALTA-TENSÃO (HIGH VOLTAGE)
choque elétrico, particularmente no que se refere às
CORRENTES DE FUGA admissíveis, e que possui uma
Qualquer tensão superior a 1000 V, em corrente alter-
PARTE APLICADA DE TIPO F.
nada, ou 1500 V, em corrente contínua, ou 1500 V, em
valor de pico.
2.2.27 Não utilizada
2.4.2 TENSÃO DE REDE (MAINS VOLTAGE)
2.2.28 EQUIPAMENTO ESTANQUE À ÁGUA (WATER-TIGHT
EQUIPMENT) Tensão de uma REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRI-
CA entre dois condutores de fases diferentes de um sis-
EQUIPAMENTO dotado de um GABINETE que, tema polifásico ou tensão entre o condutor-fase e o con-
quando submerso em água sob condições específicas, dutor-neutro de um sistema monofásico.
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NBR IEC 601-1/1994 7

*2.4.3 EXTRABAIXA-TENSÃO DE SEGURANÇA (SELV ) 2.6.3 CONDUTOR DE ATERRAMENTO FUNCIONAL


(SAFETY EXTRA-LOW VOLTAGE) (FUNCTIONAL EARTH CONDUCTOR)

Tensão que não excede um valor NOMINAL de 25 V, Condutor a ser conectado ao TERMINAL DE ATER-
em corrente alternada, ou 60 V, em corrente contínua, RAMENTO FUNCIONAL (ver Figura 1).
isenta de ondulações, estando no valor DECLARADO a
tensão de alimentação do transformador ou conversor, 2.6.4 TERMINAL DE ATERRAMENTO FUNCIONAL
referindo-se aqueles valores à tensão entre condutores (FUNCTIONAL EARTH TERMINAL)
de um circuito flutuante, separado da REDE DE ALIMEN-
TAÇÃO ELÉTRICA por um TRANSFORMADOR DE Terminal diretamente conectado a um ponto de uma
EXTRABAIXA-TENSÃO DE SEGURANÇA ou por um fonte de alimentação para medição, ou a um circuito de
dispositivo com separação equivalente. controle, ou a uma blindagem, destinado a ser aterrado
para fins funcionais (ver Figura 1).
2.5 Correntes
2.6.5 Não utilizada
2.5.1 CORRENTE DE FUGA PARA O TERRA (EARTH LEAKAGE
CURRENT)
2.6.6 CONDUTOR DE EQUALIZAÇÃO DE POTENCIAL
(POTENCIAL EQUALIZATION CONDUCTOR)
Corrente que, ao atravessar ou contornar o isolante,
circula da PARTE A SER LIGADA À REDE para o CON-
DUTOR DE ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO. Condutor que estabelece uma conexão entre o EQUI-
PAMENTO e o barramento de equalização de potencial
2.5.2 CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO GABINETE da instalação elétrica.
(ENCLOSURE LEAKAGE CURRENT)
2.6.7 CONDUTOR DE ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO
Corrente que circula através do GABINETE ou de (PROTECTIVE EARTH CONDUCTOR)
suas partes, excluindo-se PARTES APLICADAS, aces-
síveis em UTILIZAÇÃO NORMAL ao OPERADOR ou Condutor a ser conectado entre o TERMINAL DE
ao PACIENTE, que passa através de uma LIGAÇÃO ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO e um sistema de
CONDUTIVA externa, diversa do CONDUTOR DE aterramento externo para proteção (ver Figura 1).
ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO, e através do terra
ou de outra parte integrante do GABINETE. 2.6.8 TERMINAL DE ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO
(PROTECTIVE EARTH TERMINAL)
2.5.3 CORRENTE DE FUGA (LEAKAGE CURRENT)
Terminal conectado às partes condutivas de um EQUI-
Corrente não funcional. São definidas as seguintes PAMENTO DE CLASSE I, para fins de segurança, e
CORRENTES DE FUGA: CORRENTE DE FUGA PA- previsto para ser conectado a um sistema de aterramento
RA O TERRA, CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO externo para proteção, através de um CONDUTOR DE
GABINETE e CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO (ver Figura 1).
PACIENTE.
2.6.9 PROTEGIDO POR ATERRAMENTO (PROTEC-TIVELY
*2.5.4 CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO PACIENTE EARTHED)
(PATIENT AUXILIARY CURRENT)
Situação de um elemento que, para fins de proteção,
Corrente que circula através do PACIENTE, em UTILI- é ligado ao TERMINAL DE ATERRAMENTO PARA
ZAÇÃO NORMAL, entre elementos da PARTE APLICA- PROTEÇÃO, por meio de um recurso que esteja em
DA, e que não é destinada a produzir um efeito fisiológico, conformidade com as prescrições da presente Norma.
por exemplo: corrente de polarização de um amplificador
ou corrente utilizada em pletismografia por medição de
2.7 Conexões elétricas (Dispositivos)
impedância.
2.7.1 ACOPLADOR DE ALIMENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO
2.5.5 Não utilizada
(APPLIANCE COUPLER)

2.5.6 CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE


(PATIENT LEAKAGE CURRENT) Dispositivo que possibilita, sem a utilização de uma
FERRAMENTA, a conexão de um cordão ou cabo flexí-
Corrente que circula da PARTE APLICADA, através vel ao EQUIPAMENTO, consistindo este dispositivo em
do PACIENTE, para o terra, ou passando do PACIENTE duas partes: CONECTOR DE REDE e CONECTOR
para o terra, através de uma PARTE APLICADA de TI- DE ENTRADA DE ALIMENTAÇÃO DO EQUIPAMEN-
PO F, e devido ao aparecimento indesejado, no PACIEN- TO (ver Figura 5).
TE, de uma tensão proveniente de fonte externa.
2.7.2 CONECTOR DE ENTRADA DE ALIMENTAÇÃO DO
2.6 Terminais e condutores de aterramento EQUIPAMENTO (APPLIANCE INLET)

2.6.1 Não utilizada Parte de um ACOPLADOR DE ALIMENTAÇÃO DO


EQUIPAMENTO que é fixada ou incorporada ao EQUI-
2.6.2 Não utilizada PAMENTO (ver Figuras 1 e 5).
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8 NBR IEC 601-1/1994

2.7.3 Não utilizada 2.7.14 Não utilizada

2.7.4 TOMADA DE REDE AUXILIAR (AUXILIARY MAINS 2.7.15 Não utilizada


SOCKET-OUTLET)
2.7.16 DISPOSITIVO TERMINAL (TERMINAL DEVICE)
Tomada com TENSÃO DE REDE, acessível sem o
Parte do EQUIPAMENTO pela qual é realizada a co-
uso de FERRAMENTA, instalada no EQUIPAMENTO e
nexão ou ligação elétrica, podendo conter vários conta-
destinada a fornecer alimentação da rede a outro EQUI-
tos independentes.
PAMENTO, ou a outras partes separadas do EQUIPA-
MENTO. 2.7.17 CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO
(POWER SUPPLY CORD)
2.7.5 LIGAÇÃO CONDUTIVA (CONDUCTIVE CONNECTION)
Cordão ou cabo flexível fixado ou montado no EQUI-
Ligação através da qual pode circular uma corrente PAMENTO, para fins de alimentação através da rede
que exceda a CORRENTE DE FUGA admissível. elétrica.

*2.7.6 CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO 2.8 Transformadores


DESTACÁVEL (DETACHABLE POWER SUPPLY CORD)
2.8.1 Não utilizada
Cordão ou cabo flexível que se destina a ser conecta-
do ao EQUIPAMENTO, por meio de um adequado ACO- 2.8.2 Não utilizada
PLADOR DE ALIMENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO (ver
2.8.3 TRANSFORMADOR DE EXTRABAIXA-TENSÃO DE
Figuras 1, 2 e 5 e Subcláusula 57.3).
SEGURANÇA ( SAFETY EXTRA-LOW VOLTAGE
TRANSFORMER)
2.7.7 DISPOSITIVO TERMINAL EXTERNO ( EXTERNAL
TERMINAL DEVICE) Transformador com um enrolamento de saída, que
está eletricamente separado do terra e da carcaça deste
DISPOSITIVO TERMINAL pelo qual é feita a conexão transformador, por no mínimo uma ISOLAÇÃO BÁSICA,
ou ligação elétrica a outro EQUIPAMENTO. bem como eletricamente separado do enrolamento de
entrada, por no mínimo uma isolação equivalente à ISO-
2.7.8 TOMADA DE REDE FIXA (FIXED MAINS SOCKET-
LAÇÃO DUPLA ou à ISOLAÇÃO REFORÇADA, e que
OUTLET)
se destina a alimentar circuitos de EXTRABAIXA-TEN-
SÃO DE SEGURANÇA.
Tomada de rede instalada em sistema de fiação fixa,
em um edifício ou em um veículo (ver Figura 5). 2.8.4 Não utilizada

2.7.9 DISPOSITIVO TERMINAL DE INTERCONEXÃO 2.8.5 Não utilizada


(INTERCONNECTION TERMINAL DEVICE)
2.8.6 Não utilizada
DISPOSITIVO TERMINAL pelo qual são feitas cone-
xões ou ligações internas no EQUIPAMENTO ou entre 2.9 Comandos e dispositivos limitadores
partes integrantes de EQUIPAMENTO.
2.9.1 REGULAGEM VARIÁVEL (de um comando ou dispositivo
limitador) (ADJUSTABLE SETTING (of a control or limiting
2.7.10 CONECTOR DE REDE (MAINS CONNECTOR)
device))
Parte integrada de um ACOPLADOR DE ALIMEN-
Regulagem que pode ser alterada pelo OPERADOR
TAÇÃO DO EQUIPAMENTO, ou própria para ser
sem o emprego de uma FERRAMENTA.
montada em cordão ou cabo flexível destinado a ser
ligado à REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA. Um CO- 2.9.2 Não utilizada
NECTOR DE REDE destina-se a ser inserido no CO-
NECTOR DE ALIMENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO 2.9.3 Não utilizada
(ver Figuras 1 e 5, e Subcláusula 57.2).
2.9.4 REGULAGEM FIXA (de um comando ou dispositivo
2.7.11 PLUGUE DE REDE (MAINS PLUG) limitador) (FIXED SETTING (of a control or limiting device))

Parte integrada ou própria para ser montada em CA- Regulagem não prevista para ser modificada pelo
BO FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO de EQUIPAMENTO OPERADOR e que somente pode ser alterada empre-
e destinada a ser inserida em uma TOMADA DE REDE gando-se uma FERRAMENTA.
FIXA (ver Figura 5).
2.9.5 Não utilizada

2.7.12 DISPOSITIVO TERMINAL DE REDE (MAINS TERMINAL 2.9.6 Não utilizada


DEVICE)
2.9.7 DESLIGADOR DE SOBRECORRENTE (OVER-CURRENT
DISPOSITIVO TERMINAL da instalação que estabe- RELEASE)
lece a ligação elétrica com a REDE DE ALIMENTAÇÃO
ELÉTRICA (ver Figura 1). Dispositivo de proteção que provoca a abertura de
um circuito, com ou sem retardo, quando a corrente nes-
2.7.13 Não utilizada te dispositivo ultrapassar um valor preestabelecido.
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NBR IEC 601-1/1994 9

2.9.8 Não utilizada 2.10.5 CICLO DE OPERAÇÃO (DUTY CYCLE)

2.9.9 Não utilizada Para um dado intervalo de tempo, é a razão entre a


duração da atuação em carga e a duração total. No caso
2.9.10 INTERRUPTOR TÉRMICO COM REARME AUTOMÁTICO de tempos de operação e respectivos intervalos subse-
(SELF-RESETTING THERMAL CUT-OUT) qüentes, com duração variável, o CICLO DE OPERA-
ÇÃO é calculado como um valor médio dentro de um in-
INTERRUPTOR TÉRMICO pelo qual a corrente é tervalo de tempo suficientemente longo.
restabelecida de modo automático, após a parte pertinente
do EQUIPAMENTO ter se resfriado suficientemente. 2.10.6 OPERAÇÃO INTERMITENTE ( INTERMITTENT
OPERATION)
2.9.11 Não utilizada
Operação durante uma série de ciclos idênticos espe-
2.9.12 INTERRUPTOR TÉRMICO (THERMAL CUT-OUT) cificados, cada um compreendendo um tempo de opera-
ção sob carga normal, sem exceder os limites especifica-
Dispositivo que, em operação anormal de um EQUI- dos de elevação de temperatura, seguido de um tempo
PAMENTO, limita a temperatura deste ou de seus compo- de repouso com o EQUIPAMENTO funcionando sem
nentes, interrompendo o circuito ou reduzindo a corrente carga ou desligado.
de modo automático, e cuja construção é tal, que a regu-
lagem de sua temperatura de operação não pode ser 2.10.7 CONDIÇÃO NORMAL (NORMAL CONDITION)
alterada pelo OPERADOR.
Condição em que permanecem intactos todos os
2.9.13 TERMOSTATO (THERMOSTAT) meios disponíveis para proteção contra RISCOS DE
SEGURANÇA.
Dispositivo de controle termo-sensível cíclico, destina-
do a manter a temperatura entre dois valores particulares 2.10.8 UTILIZAÇÃO NORMAL (NORMAL USE)
sob condição de operação normal, possuindo recursos
para regulagens pelo OPERADOR. Operação, incluindo rotina de inspeção, regulagens
pelo OPERADOR e estado de prontidão, de acordo com
2.10 Operação do EQUIPAMENTO as instruções de utilização.

2.10.1 CONDIÇÃO A FRIO (COLD CONDITION) 2.10.9 CORRETAMENTE INSTALADO (PROPERLY INSTALLED)

Condição obtida se o EQUIPAMENTO for desenergi- Condição na qual são observadas pelo menos as
zado por um intervalo de tempo suficientemente longo, instruções pertinentes, no que se refere à instalação,
para que atinja a temperatura ambiente. estabelecidas pelo fabricante nos DOCUMENTOS
ACOMPANHANTES.
2.10.2 OPERAÇÃO CONTÍNUA (CONTINUOUS OPERATION)
2.10.10 OPERAÇÃO DE CURTA DURAÇÃO (SHORT-TIME
Operação sob carga normal por um período ilimitado, OPERATION)
sem que os limites especificados de temperatura sejam
excedidos. Operação sob carga normal, durante um intervalo de
tempo que não ultrapasse o limite especificado, e efetuada
2.10.3 OPERAÇÃO CONTÍNUA COM CARGA INTERMITENTE a partir da CONDIÇÃO A FRIO, sem exceder os limites
(CONTINUOUS OPERATION WITH INTERMITTENT LOADING) especificados de elevação de temperatura, com intervalos
entre cada período de operação suficientemente longos,
Operação na qual o EQUIPAMENTO está conectado para possibilitar que o EQUIPAMENTO resfrie até retor-
continuamente à REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA. nar à CONDIÇÃO A FRIO.
O tempo de aplicação fixado de uma carga admissível é
tão curto, que a temperatura em regime de operação, a 2.10.11 CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA (SINGLE
plena carga, não é atingida. O intervalo de tempo seguinte FAULT CONDITION)
não é, contudo, suficientemente longo para que o resfria-
mento conduza à temperatura de operação de regime Condição que se verifica quando um só dos recur-
em vazio . sos de proteção contra RISCO DE SEGURANÇA apre-
senta defeito no EQUIPAMENTO, ou quando este for
2.10.4 OPERAÇÃO CONTÍNUA COM CARGA TEMPORÁRIA submetido a uma só condição anormal externa. (ver
(CONTINUOUS OPERATION WITH SHORT-TIME LOADING) Subcláusula 3.6).

Operação na qual o EQUIPAMENTO está conectado 2.11 Segurança mecânica


continuamente à REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA.
O tempo de aplicação fixado de uma carga admissível é 2.11.1 PRESSÃO DE ENSAIO HIDROSTÁTICO (HYDRAULIC
tão curto, que a temperatura em regime de operação, a TEST PRESSURE)
plena carga, não é atingida. O intervalo de tempo seguinte
é, contudo, suficientemente longo para que o resfria- PRESSÃO aplicada para submeter a ensaio um re-
mento conduza à temperatura de operação em vazio de servatório, no todo ou em parte, a fim de se verificar sua
regime. conformidade com a Cláusula 45.
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*2.11.2 PRESSÃO DE TRABALHO MÁXIMA ADMISSÍVEL 2.12.3 NOMINAL (valor) (NOMINAL (value))
(MAXIMUM PERMISSIBLE WORKING PRESSURE)
Valor citado para fins de referência e afetado de tole-
Pressão especificada pelo fabricante, ou pela au- râncias estabelecidas através de acordo. Exemplos:
toridade responsável pela inspeção, ou por pessoa(s) TENSÃO NOMINAL DE REDE e diâmetro NOMINAL
competente(s), no relatório do ensaio mais recente. de um parafuso.

2.11.3 CARGA MÍNIMA DE RUPTURA (MINIMUM BREAKING 2.12.4 PACIENTE (PATIENT)


LOAD)
Qualquer pessoa, ou animal, sujeita a uma investiga-
Carga máxima para a qual a Lei de Hooke ainda é ção médica ou odontológica ou a um tratamento.
aplicável.
2.12.5 Não utilizada
2.11.4 PRESSÃO (sobrepressão) ( PRESSURE (OVER-
PRESSURE)) 2.12.6 Não utilizada

Valor de PRESSÃO acima da pressão atmosférica, 2.12.7 Não utilizada


sendo esta adotada como pressão de referência.
2.12.8 DECLARADO (valor) (RATED (value))
2.11.5 CARGA DE TRABALHO DE SEGURANÇA ( SAFE
WORKING LOAD) Valor atribuído pelo fabricante a uma determinada ca-
racterística do EQUIPAMENTO.
Carga máxima do EQUIPAMENTO, ou de parte do
EQUIPAMENTO, que, de acordo com a declaração do 2.12.9 NÚMERO DE SÉRIE (SERIAL NUMBER)
fornecedor deste EQUIPAMENTO, ou desta parte do
EQUIPAMENTO, pode ser admitida, caso as instruções Número e/ou qualquer outra designação utilizada para
por ele propostas para instalação e utilização sejam res- identificar uma unidade individual de um determinado mo-
peitadas. delo de EQUIPAMENTO.

2.11.6 DISPOSITIVO DE SEGURANÇA (SAFETY DEVICE) 2.12.10 REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA (SUPPLY MAINS)

Recurso que protege o PACIENTE e/ou o OPERA- Fonte de alimentação permanentemente instalada, a
DOR contra uma força causadora de risco, resultante qual pode também alimentar outros aparelhos não abran-
de um deslocamento excessivo, ou da queda de uma gidos por esta Norma. Inclui-se também sistemas de ba-
massa suspensa, no caso de ocorrer ruptura de uma teria instalados permanentemente em ambulâncias e si-
das peças de suspensão. milares.

2.11.7 CARGA ESTÁTICA (STATIC LOAD) 2.12.11 Não utilizada

Aplicação de carga máxima sobre uma determinada 2.12.12 FERRAMENTA (TOOL)


peça, com exclusão de qualquer aplicação de carga cau-
sada por aceleração ou desaceleração de massas. Objeto extracorpóreo, o qual pode ser utilizado para
Quando uma carga estiver dividida entre diversas peças- firmar ou afrouxar peças, ou ainda para efetuar regula-
suportes em paralelo e a distribuição entre estas peças gens.
não está determinada inequivocamente, deve ser levada
em consideração a possibilidade menos favorável. 2.12.13 USUÁRIO (USER)

2.11.8 FATOR DE SEGURANÇA (SAFETY FACTOR) Autoridade responsável pela utilização e manutenção
do EQUIPAMENTO.
Razão da CARGA DE RUPTURA MÍNIMA pela CAR-
GA DE TRABALHO DE SEGURANÇA. 2.12.14 CARRINHO DE EMERGÊNCIA (EMERGENCY TROLLEY)

2.11.9 CARGA TOTAL (TOTAL LOAD) Carrinho dotado de rodas, previsto para suportar e
transportar EQUIPAMENTO de sustentação de vida e
Soma da CARGA ESTÁTICA e das forças causadas de reanimação, destinado a emergências cardiorrespira-
por aceleração e desaceleração que ocorrem em tórias.
CONDIÇÃO NORMAL.
2.12.15 MISTURA ANESTÉSICA INFLAMÁVEL COM AR
2.12 Assuntos Diversos (FLAMMABLE ANAESTHETIC MIXTURE WITH AIR)

2.12.1 Não utilizada Mistura de um vapor anestésico inflamável com ar,


em concentração tal, que a ignição pode ocorrer sob
*2.12.2 MODELO OU TIPO DE REFERÊNCIA (número de tipo) condições especificadas. Uma mistura de vapor de um
(MODEL OR TYPE REFERENCE (type number)) agente de desinfecção ou limpeza inflamável e ar pode
ser tratada como MISTURA ANESTÉSICA INFLAMÁ-
Combinação de figuras e letras, ou de ambas, utilizada VEL COM AR, sujeita a regulamentos de âmbito nacional
para identificar um modelo particular de EQUIPAMENTO. ou local.
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2.12.16 MISTURA ANESTÉSICA INFLAMÁVEL COM OXIGÊNIO h) falha de dispositivos limitadores de temperatura (ver
OU ÓXIDO NITROSO (FLAMMABLE ANAESTHETIC MIXTURE Seção Sete);
WITH OXYGEN OR NITROUS OXIDE)
j) vazamento de líquido ( ver Subcláusula 44.4).
Mistura de um vapor anestésico inflamável com
oxigênio ou com óxido nitroso, em concentração tal, que Quando uma CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ
pode ocorrer ignição sob condições especificadas. FALHA acarretar inevitavelmente outra CONDIÇÃO
ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA, as duas falhas são
2.12.17 OPERADOR (OPERATOR) consideradas como uma só CONDIÇÃO ANORMAL
SOB UMA SÓ FALHA.
Pessoa que trabalha com o EQUIPAMENTO.
3.7 Nesta Norma, são considerados como tendo ocorrên-
2.12.18 RISCO DE SEGURANÇA (SAFETY HAZARD) cia improvável os seguintes fenômenos:

a) perfuração disruptiva total de uma ISOLAÇÃO DU-


Efeito potencialmente danoso sobre o PACIENTE,
PLA;
outras pessoas, animais ou meio ambiente, originário di-
retamente do EQUIPAMENTO.
b) perfuração disruptiva de uma ISOLAÇÃO REFOR-
ÇADA;
3 Prescrições gerais
c) interrupção de um CONDUTOR DE ATERRA-
3.1 O EQUIPAMENTO, quando transportado, armazenado, MENTO PARA PROTEÇÃO fixo e instalado perma-
instalado e operado em UTILIZAÇÃO NORMAL, e sub- nentemente.
metido à manutenção, de acordo com as instruções do
fabricante, não deve causar nenhum RISCO DE SEGU- 3.8 O aterramento de um PACIENTE é considerado como
RANÇA que possa razoavelmente ser previsto e que uma CONDIÇÃO NORMAL.
não esteja associado com sua aplicação pretendida,
quer em CONDIÇÃO NORMAL, quer em CONDIÇÃO 3.9 Salvo especificação em contrário contida nas instru-
ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA. ções para utilização, o EQUIPAMENTO não deve ser
solicitado a suportar os efeitos de funcionamento sob
3.2 Não utilizada. capas protetoras contra pó (acessórios destinados a
proteger o EQUIPAMENTO quando não utilizado) ou
3.3 Não utilizada. capas esterilizadas (ver Subcláusula 52.5.5).

3.4 O EQUIPAMENTO, ou suas partes que tenham for- Considera-se haver conformidade com as prescri-
mas de construções diferentes das descritas na presente ções desta Cláusula, se os critérios das inspeções e
Norma, deve ser aceito, se for possível demonstrar ensaios pertinentes desta Norma forem satisfeitos.
que um equivalente grau de segurança é assim obtido
(ver Cláusula 54). *4 Prescrições gerais para ensaios

3.5 Não utilizada. *4.1 Ensaios

*3.6 As seguintes CONDIÇÕES ANORMAIS SOB UMA Os ensaios descritos nesta Norma são os de tipo.
SÓ FALHA são objeto de prescrições e ensaios espe- Devem ser ensaiados apenas isolação, componentes
cíficos nesta Norma: e detalhes construtivos, cuja falha poderia acarretar
RISCO DE SEGURANÇA, em CONDIÇÃO NORMAL
a) interrupção de um CONDUTOR DE ATERRAMEN- ou CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA.
TO PARA PROTEÇÃO (ver Seção Três);
4.2 Repetição de ensaios
b) interrupção de um dos condutores de alimentação
Salvo especificação em contrário formulada nesta
(ver Seção 3);
Norma, os ensaios não devem ser repetidos. Isto se
aplica particularmente aos ensaios de rigidez dielétrica,
*c) aparecimento de uma tensão externa em uma
que devem ser executados somente nas instalações
PARTE APLICADA DE TIPO F (ver Seção Três);
do fabricante ou em laboratórios de ensaio.
d) aparecimento de uma tensão externa em uma *4.3 Número de amostras
PARTE PARA ENTRADA DE SINAL ou em uma
PARTE PARA SAÍDA DE SINAL (ver Seção Três); Ensaios de tipo são feitos em uma amostra represen-
tativa do produto a ser ensaiado. Excepcionalmente,
e) vazamento do recipiente de uma MISTURA ANES- uma amostra adicional pode ser solicitada.
TÉSICA INFLAMÁVEL COM OXIGÊNIO E/OU ÓXI-
DO NITROSO (ver Seção Seis); 4.4 Componentes

f) falhas em um componente elétrico, acarretando RIS- Todos os componentes, cuja falha poderia causar
CO DE SEGURANÇA (ver Seção Nove); um RISCO DE SEGURANÇA, devem ter capacidade
de resistir às solicitações encontradas no EQUIPA-
g) falhas em partes mecânicas, acarretando RISCO MENTO em UTILIZAÇÃO NORMAL e devem satisfazer
DE SEGURANÇA (ver Seção Quatro); às prescrições da seção apropriada desta Norma.
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12 NBR IEC 601-1/1994

A conformidade das características declaradas destes com- química do líquido refrigerante, o ensaio deve ser
ponentes com as condições de utilização deve ser verifica- efetuado dentro dos limites estabelecidos para estas
da por inspeção. condições, conforme estabelecido na descrição téc-
nica.
Um componente ou parte do EQUIPAMENTO que tenha
características especificadas, além das exigidas para sua d) Durante qualquer ensaio sob CONDIÇÃO ANOR-
utilização adequada no EQUIPAMENTO, não necessita de MAL SOB UMA SÓ FALHA, deve ser aplicada uma
ensaio nestas características adicionais (ver Subcláusula só falha por vez (ver Subcláusula 3.6).
56.1).

4.5 Temperatura ambiente, umidade e pressão e) Quando for prescrita água de refrigeração, deve ser
atmosférica utilizada água potável.

a) Após o EQUIPAMENTO a ser ensaiado ter sido co- 4.7 Tensões de alimentação e de ensaio, tipos de
locado em situação de UTILIZAÇÃO NORMAL (de corrente, natureza da alimentação, freqüência
acordo com a Subcláusula 4.8), os ensaios devem
ser realizados sob as seguintes condições: No contexto desta Norma, a TENSÃO DE REDE
- temperatura ambiente dentro da faixa de 15ºC pode estar sujeita a flutuações. Estas flutuações são
a 35ºC; ignoradas, no que diz respeito ao termo “VALOR DE-
CLARADO”.
- umidade relativa dentro da faixa de 45% a 75%;
a) Se os resultados de ensaio forem influenciados por
- pressão atmosférica dentro da faixa de 860 hPa desvios da tensão de alimentação, relativamente ao
a 1060 hPa (645 mm Hg a 795 mm Hg). VALOR DECLARADO, os efeitos destes desvios
devem ser levados em consideração.
Para ensaios de referência (caso os resultados de-
pendam das condições ambientais), são reconheci-
dos três conjuntos de condições atmosféricas especi- A forma de onda de uma tensão de alimentação du-
ficadas e se recomenda que apenas um deles seja rante os ensaios deve estar de acordo com a Sub-
usado, qualquer que seja a aplicação particular (ver cláusula 10.2.2a).
Tabela 1).
Qualquer tensão de ensaio abaixo de 1000 Vca ou
Tabela 1 - Condições atmosféricas especificadas de 1500 Vcc, ou ainda de 1500 V, valor de pico, não
deve diferir mais do que 2% em relação ao valor
a b c prescrito, e qualquer tensão de ensaio igual ou acima
de 1000 Vca, ou acima de 1500 Vcc, ou ainda 1500
Temperatura (ºC) 20 ± 2 23 ± 2 27 ± 2 V, valor de pico, não deve diferir mais que 3% em re-
lação ao valor prescrito.
Umidade relativa (%) 65 ± 5 50 ± 5 65 ± 5
b) O EQUIPAMENTO destinado a funcionar somente
860 hPa a 1060 hPa com ca deve ser ensaiado com ca à freqüência DE-
Pressão atmosférica
(645 mm Hg a 795 mm Hg) CLARADA (se estiver marcada), com tolerância de
± 1 Hz entre 0 e 100 Hz e ±1%, acima de 100Hz. O
b) O EQUIPAMENTO deve ser protegido de outras in- EQUIPAMENTO marcado com uma faixa de freqüên-
fluências (por exemplo, correntes de ar) que possam cia DECLARADA deve ser ensaiado com a freqüên-
afetar a validade dos ensaios. cia menos favorável, dentro desta faixa.

c) Nos casos em que a temperatura ambiente não pos- c) O EQUIPAMENTO projetado, quer para mais de
sa ser mantida constante, as condições de ensaio uma tensão DECLARADA, quer para ca/cc, deve
devem ser conseqüentemente modificadas e os re- ser ensaiado em condições (descritas na Subcláu-
sultados ajustados de acordo. sula 4.6) correspondentes à tensão e à natureza de
alimentação menos favoráveis, como por exemplo,
4.6 Outras condições número de fases (exceto para alimentação mono-
fásica) e tipo de corrente.
a) Salvo especificação em contrário nesta Norma, o
EQUIPAMENTO deve ser ensaiado na condição
d) O EQUIPAMENTO destinado a funcionar em cc deve
de trabalho menos favorável, mas de acordo com as
ser ensaiado somente em cc. A possível influência
instruções de utilização.
da polaridade na operação do EQUIPAMENTO deve
ser levada em consideração, de acordo com as ins-
b) O EQUIPAMENTO, tendo valores de operação pas-
truções para sua utilização.
síveis de regulagem ou de comando pelo OPERA-
DOR, deve ser sujeito à regulagem durante os en-
saios, a fim de assumir os valores menos favoráveis e) Salvo especificação em contrário expresso nesta
para o ensaio correspondente, porém de acordo com Norma ou em uma norma particular, o EQUIPAMEN-
as instruções para utilização. TO deve ser ensaiado na tensão DECLARADA me-
nos favorável, dentro da faixa pertinente. Pode ser
c) Se os resultados de ensaio são influenciados pela necessário realizar alguns ensaios mais de uma vez,
pressão e vazão de entrada ou pela composição de modo a determinar a tensão menos favorável.
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f) O EQUIPAMENTO para o qual há disponibilidade peratura do ar na câmara, em todos os locais em que o


de ACESSÓRIOS ou componentes alternativos es- EQUIPAMENTO possa ficar situado, deve ser mantida,
pecificados pelo fabricante, deve ser ensaiado com com a tolerância de 2ºC, num valor apropriado t, na
aqueles ACESSÓRIOS ou componentes que esta- faixa de + 20ºC a + 32ºC. Antes de ser introduzido na
belecem as condições menos favoráveis. câmara de umidade, o EQUIPAMENTO deve ser leva-
do a uma temperatura entre t e t + 4ºC, e mantido nesta
g) O EQUIPAMENTO especificado para emprego em temperatura, no mínimo, durante 4 h, antes do tratamen-
conjunto, com um tipo prescrito de fonte de alimen- to a umidade.
tação, no que se refere, por exemplo, às tensões,
capacitâncias e resistências de isolamento O EQUIPAMENTO e partes do EQUIPAMENTO
respectivas, em relação ao terra, etc., deve ser en- devem ser mantidos na câmara de umidade durante:
saiado combinadamente com esta fonte de alimen-
tação especificada. - 48 h, no caso do EQUIPAMENTO e partes do EQUI-
PAMENTO comuns;
h) Medição de tensões e correntes deve ser executa-
da com instrumentos que não afetem os resultados - 168 h, no caso de EQUIPAMENTOS À PROVA DE
dos valores a serem medidos. PINGOS e À PROVA DE RESPINGOS ou partes do
EQUIPAMENTO.
*4.8 Precondicionamento
Depois do tratamento, o EQUIPAMENTO deve ser
Antes do início dos ensaios, o EQUIPAMENTO deve novamente montado, se necessário.
ser conservado no local de ensaio, fora de operação
por pelo menos 24 h. Antes de se proceder a série de 4.11 Seqüência
ensaios, o equipamento deve operar sob a tensão DE-
CLARADA por um período suficiente, de acordo com Recomenda-se efetuar todos os ensaios na seqüên-
as instruções para sua utilização. cia indicada no Anexo C. Os ensaios, de acordo com
os itens C-23 a C-29, devem ser efetuados na seqüên-
4.9 Reparos e modificações cia especificada.

Surgindo a necessidade de reparos ou modificações, *5 Classificação


após a ocorrência de uma falha ou probabilidade de
uma falha futura durante a seqüência de ensaios, o la- O EQUIPAMENTO deve ser classificado através
boratório de ensaio e o fornecedor podem entrar em de marcação e/ou identificação, conforme descrito na
acordo, tanto pela apresentação de uma nova amostra, Cláusula 6. Esta classificação compreende:
na qual serão novamente efetuados todos os ensaios,
quanto pela execução dos reparos ou modificações *5.1 De acordo com o tipo de proteção contra choque elétrico:
necessários, após os quais, apenas os ensaios perti-
nentes devem ser repetidos. a) EQUIPAMENTO energizado por uma fonte de ali-
mentação elétrica externa:
*4.10 Tratamento de precondicionamento a umidade
- EQUIPAMENTO DE CLASSE I;
Anteriormente aos ensaios prescritos nas Subcláu-
sulas 19.4 e 20.4, o EQUIPAMENTO sem proteção - EQUIPAMENTO DE CLASSE II.
especial (EQUIPAMENTO comum), EQUIPAMENTO
b) EQUIPAMENTO ENERGIZADO INTERNAMENTE
À PROVA DE PINGOS e À PROVA DE RESPINGOS
ou partes de EQUIPAMENTO devem ser submetidos 5.2 De acordo com o grau de proteção contra choque elétrico:
a um tratamento de precondicionamento a umidade.
- EQUIPAMENTO DE TIPO B;
O EQUIPAMENTO, ou partes do EQUIPAMENTO,
deve ser instalado por completo ou, se necessário, em - EQUIPAMENTO DE TIPO BF;
partes. Capas de proteção utilizadas durante o trans-
porte e o armazenamento devem ser removidas. - EQUIPAMENTO DE TIPO CF.

Este ensaio deve ser aplicado apenas naquelas par- 5.3 De acordo com o grau de proteção contra penetração
tes do EQUIPAMENTO que provavelmente são influen- nociva de água (ver Subcláusula 6.1l)):
ciadas pelas condições climáticas simuladas pelo en-
saio. - EQUIPAMENTO comum (EQUIPAMENTO fechado
sem proteção contra penetração de água);
Partes que podem ser removidas sem o emprego
de uma FERRAMENTA devem ser retiradas, mas de- - EQUIPAMENTO À PROVA DE PINGOS (EQUIPA-
vem ser submetidas a um tratamento, simultaneamente, MENTO fechado protegido contra pingos de água,
com a parte principal. IPX1);

Portas, gavetas e TAMPAS DE ACESSO, que po- - EQUIPAMENTO À PROVA DE RESPINGOS (EQUI-
dem ser abertas ou removidas sem o emprego de uma PAMENTO fechado protegido contra respingos de
FERRAMENTA, devem ser abertas e removidas. água, IPX4);

O tratamento de precondicionamento a umidade de- - EQUIPAMENTO ESTANQUE À ÁGUA (EQUIPA-


ve ser efetuado em uma câmara de umidade contendo MENTO fechado protegido contra os efeitos de sub-
ar com umidade relativa na faixa de 91% a 95%. A tem- mersão, IPX7).
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14 NBR IEC 601-1/1994

5.4 De acordo com o(s) método(s) de esterilização ou de NORMAL, e, no caso de unidades removíveis monta-
desinfecção recomendados pelo fabricante. das em estante, após sua remoção desta estante.

5.5 De acordo com o grau de segurança de aplicação em - Parte principal de um EQUIPAMENTO:


presença de uma MISTURA ANESTÉSICA INFLAMÁ-
VEL COM AR, OXIGÊNIO ou ÓXIDO NITROSO: •para declarações de advertência, sobre superfícies
externas ou internas do EQUIPAMENTO: no painel
de comando ou próximo dele, ou numa parte perti-
- EQUIPAMENTO não adequado ao uso na presença
nente, ou próxima dela;
de uma MISTURA ANESTÉSICA INFLAMÁVEL
COM AR, OXIGÊNIO ou ÓXIDO NITROSO;
•para REFERÊNCIA DE MODELO OU TIPO e para
todas as marcações referentes à REDE DE ALI-
- EQUIPAMENTO DE CATEGORIA AP; MENTAÇÃO ELÉTRICA (potência de entrada,
tensão, corrente, freqüência, classificação, modo
- EQUIPAMENTO DE CATEGORIA APG. de operação, etc.): geralmente sobre o lado externo
da parte que contém a conexão para REDE DE
5.6 De acordo com o modo de operação: ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA, e, de preferência, junto
ao ponto de conexão.
- OPERAÇÃO CONTÍNUA;
6.1 Marcação sobre o lado externo do EQUIPAMENTO
ou de partes de EQUIPAMENTO
- OPERAÇÃO DE CURTA DURAÇÃO;
a) EQUIPAMENTO que opera ligado à REDE DE ALI-
- OPERAÇÃO INTERMITENTE; MENTAÇÃO ELÉTRICA

- OPERAÇÃO CONTÍNUA COM CARGA TEMPO- EQUIPAMENTO que opera ligado à rede, incluindo
RÁRIA; seus componentes separáveis que possuem uma
PARTE A SER LIGADA À REDE, deve ser dotado
de, pelo menos, marcações “indeléveis” e “claramente
- OPERAÇÃO CONTÍNUA COM CARGA INTER-
legíveis”, na “parte principal” do EQUIPAMEN-
MITENTE.
TO, conforme consta na Tabela 2, coluna 3.

5.7 Não utilizada. b) EQUIPAMENTO ENERGIZADO INTERNAMENTE

5.8 Não utilizada. O EQUIPAMENTO ENERGIZADO INTERNAMEN-


TE deve ser dotado de, pelo menos, marcações “in-
6 Identificação, marcação e documentos deléveis” e “claramente legíveis”, na “parte principal”
do EQUIPAMENTO, conforme consta na Tabela 2,
coluna 4.
No âmbito desta cláusula, devem ser aplicados os
seguintes significados à identificação e à marcação:
c) EQUIPAMENTO suprido por uma fonte de alimen-
tação especificada
- Indelével:
EQUIPAMENTO previsto para ser suprido por uma
Removível somente com uma FERRAMENTA ou com fonte de alimentação especificada (diferente da RE-
o emprego de uma força apreciável, capaz de estar DE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA geral e sepa-
em conformidade com o ensaio da subcláusula 6.1. rada eletricamente desta) e que é, ou não, unidade
integrante do modelo ou tipo correspondente ao
- Claramente legível: EQUIPAMENTO considerado, devendo este ser do-
tado, no mínimo, de marcações “indeléveis” e “clara-
mente legíveis”, sobre o lado externo do EQUIPA-
•para declarações de advertência, instruções ou
MENTO, conforme discriminação da Tabela 2, colu-
desenhos: afixadas em local de destaque e legível
na 5.
para uma visão normal da posição do OPERADOR;
Se a fonte de alimentação especificada não for
•para EQUIPAMENTO FIXO: distinguível quando unidade integrante do modelo ou tipo correspondente
o EQUIPAMENTO está montado em sua posição ao EQUIPAMENTO considerado, as instruções para
de UTILIZAÇÃO NORMAL; utilização deste EQUIPAMENTO devem, adicional-
mente, fazer referência ao modelo ou tipo correspon-
•para EQUIPAMENTO TRANSPORTÁVEL e para dente a esta fonte de alimentação especificada. Caso
EQUIPAMENTO ESTACIONÁRIO não instalado os aspectos de segurança estejam envolvidos, o
como EQUIPAMENTO fixo: distinguíveis em UTILI- modelo ou tipo correspondente a esta fonte de ali-
ZAÇÃO NORMAL, ou depois de o EQUIPAMENTO mentação especificada deve estar marcado de modo
ser recuado em relação a uma parede, junto a qual permanente, sobre o lado externo do EQUIPAMEN-
tenha sido encostado, ou após rotação do EQUIPA- TO, devendo também ser referido nas instruções
MENTO, a partir de sua posição de UTILIZAÇÃO para utilização.
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NBR IEC 601-1/1994 15

Tabela 2 - Marcação do lado externo do EQUIPAMENTO

Equipamento que Equipamento Equipamento


Prescrições opera ligado à energizado suprido por uma
especificadas nas Assunto rede (ver Subcláusula internamente fonte de energia
Subcláusulas 6.1a)) (ver Subcláusulas especificada (ver
6.1b) e 14.5) Subcláusula 6.1c))

6.1e) indicação de origem X X X


6.1f) REFERÊNCIA DE MODELO X X X
OU TIPO

6.1g) Conexão à alimentação X2) - -


6.1h) Freqüência de alimentação (Hz) X2) - -
6.1j) Potência de entrada X2) - -
6.1k) Potência da saída da rede X1) - -
6.1l) Classificação x 1) x 1) X1)
6.1m) Modo de operação x 1) X1) X1)
6.1n) Fusíveis x 1) x 1) X1)
6.1p) Característica da saída X1) X1) X1)
6.1q) Efeitos fisiológicos X1) X1) X1)
6.1r) EQUIPAMENTOS DA X1) X1) X1)
CATEGORIA AP/APG

6.1s) DISPOSITIVO TERMINAL DE X1) X1) X1)


ALTA-TENSÃO

6.1t) Condições de resfriamento X1) X1) X1)


6.1u) Estabilidade mecânica X1) X1) X1)
6.1v) Embalagem de proteção X1) X1) X1)
6.1y) Terminais de aterramento X1) X1) X1)
6.1z) Recurso de proteção removível X1) X1) X1)

X Marcação prescrita
1)
Se aplicável.
2)
Não utilizado em EQUIPAMENTO INSTALADO PERMANENTEMENTE, se for marcado internamente ao GABINETE (ver Subcláusula
6.2a)).

d) Prescrições mínimas para marcação sobre o EQUI- - natureza da alimentação, abrangendo, por exemplo,
PAMENTO e sobre partes intercambiáveis o número de fases (exceto no caso de alimentação
monofásica) e o tipo de corrente.
Se as limitações de tamanho do EQUIPAMENTO,
especificado na Subcláusula 6.1, ou a natureza de
seu GABINETE não permitirem a afixação de todas h) Freqüência de alimentação
as marcações especificadas, então devem ser afi-
xadas, pelo menos, as marcações conforme consta - Freqüência DECLARADA ou faixa(s) de freqüên-
nas Subcláusulas 6.1e), 6.1f) e 6.1g) (não referente cia DECLARADA(S), expressas em hertz.
a EQUIPAMENTO INSTALADO PERMANENTE-
MENTE), 6.1l) e 6.1q), se aplicável, e as marcações j) Potência de entrada (ver Cláusula 7)
restantes devem ser registradas por completo nos
DOCUMENTOS ACOMPANHANTES. Caso seja
O valor de entrada DECLARADO deve ser dado em
impraticável efetuar qualquer marcação, todas as
amperes ou volt-amperes, ou em watts, se o fator de
informações devem estar incluídas nos DOCUMEN-
potência for maior que 0,9.
TOS ACOMPANHANTES.

e) Indicação de origem No caso de EQUIPAMENTO para uma ou diversas


faixas de tensão DECLARADAS, o valor de entrada
Nome e/ou marca comercial do fabricante ou forne- de energia DECLARADA deve sempre ser dado para
cedor responsável pela garantia de que o EQUIPA- os limites superiores e inferiores da(s) faixa(s), se
MENTO está em conformidade com esta Norma. a(s) faixa(s) é(são) maior(es) do que o intervalo com-
preendido entre +10% e -10% do valor médio referen-
*f) MODELO OU TIPO DE REFERÊNCIA
te à faixa considerada.
g) Conexão à fonte de alimentação
No caso de limites de faixa que não diferem mais
- tensão(ões) de alimentação DECLARADA(S) e que 10% do valor médio, é suficiente a marcação de
faixa(s) de tensão DECLARADA(S), às quais o valores da entrada de energia referentes ao valor
EQUIPAMENTO pode ser ligado; médio da faixa.
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16 NBR IEC 601-1/1994

Se as características declaradas de um EQUIPA- q) Efeitos fisiológicos (símbolos e declarações de ad-


MENTO incluírem valores de correntes ou de volt- vertência)
amperes, referentes tanto à operação permanente
quanto à operação instantânea, a marcação deve EQUIPAMENTO causador de efeitos fisiológicos
incluir, correspondentemente, os valores de correntes que possam acarretar perigo ao PACIENTE e/ou ao
ou de volt-amperes, quer para operação permanen- OPERADOR deve ser marcado com um símbolo
te, quer para operação instantânea mais pertinente, correspondente ao grau de perigo. O símbolo deve
devendo cada um destes valores ser identificados e figurar em lugar de realce, de modo a ficar claramente
indicados claramente nos DOCUMENTOS ACOM- visível depois que o EQUIPAMENTO estiver insta-
PANHANTES. lado.

O valor da entrada de energia de um EQUIPA- Se aplicável, devem ser utilizados símbolos distintos
MENTO que esteja dotado de recurso para a co- para riscos específicos, em conformidade com o
nexão de condutores de alimentação de outros que é adotado pela ISO ou Norma IEC 417. Para ra-
EQUIPAMENTOS deve englobar o valor da saída diação não ionizante (por exemplo, microondas de
de energia DECLARADA (e marcada) deste recurso. alta potência), deve ser utilizado o símbolo 8 da Tabe-
la D II, do Anexo D. Para outros riscos, onde não há
k) Potência de saída de rede nenhum símbolo específico, deve ser utilizado o
símbolo 14 da Tabela DI, do Anexo D.
A(s) TOMADA(S) DE REDE AUXILIAR DO EQUI-
PAMENTO deve(m) ser marcada(s) com o valor r) EQUIPAMENTOS DE CATEGORIAS AP/APG
máximo admissível da saída de energia.
Quanto a marcações de segurança referentes a es-
l) Classificação tas categorias, ver Cláusula 38.

- Símbolo de identificação do EQUIPAMENTO DE s) DISPOSITIVOS TERMINAIS DE ALTA-TENSÃO


CLASSE II, se for pertinente (ver ANEXO D, Tabe-
la DI, Símbolo 10). Os DISPOSITIVOS TERMINAIS DE ALTA-TEN-
SÃO, no lado externo do EQUIPAMENTO, que não
- Símbolo que utiliza as letras IP, seguidas de X e são acessíveis sem o emprego de uma FERRA-
das características numéricas (1,4 ou 7) apro- MENTA, devem ser marcados com o símbolo “Alta-
priadas, de acordo com a norma IEC 529, e que Tensão” (ver Anexo D, Tabela DII, Símbolo 6).
corresponde ao grau de proteção fornecido pelo
t) Condições de resfriamento
GABINETE, quanto à penetração nociva de água
(ver Anexo D, Tabela DI, Símbolos 11, 12 ou 13).
Deve haver marcação correspondente quanto às
exigências de instalações de resfriamento para o
- Um símbolo indicativo do tipo do EQUIPAMENTO,
EQUIPAMENTO (por exemplo, fornecimento de
em correspondência com o grau de proteção con-
água ou ar).
tra choque elétrico, para EQUIPAMENTO DE TIPO
BF e TIPO CF (ver Subcláusula 14.6 e Anexo D,
u) Estabilidade mecânica
Tabela DII, Símbolos 1, 2 e 3).
Para prescrições sobre EQUIPAMENTO com uma
- Se o EQUIPAMENTO possuir mais de uma PAR- estabilidade limitada, ver Cláusula 24.
TE APLICADA, com diferentes graus de proteção,
os símbolos apropriados devem ser marcados v) Embalagem de proteção
claramente nestas PARTES APLICADAS ou nas
saídas pertinentes, ou junto destas (pontos de co- Se cuidados especiais devem ser tomados durante
nexão). o transporte ou a armazenagem, a embalagem deve
ser marcada adequadamente (ver Subcláusulas
m) Modo de operação 6.8.3d) e 10.1, bem como Norma ISO R780).

Se não houver marcação correspondente, admite- Nos casos em que a remoção prematura da emba-
se que o EQUIPAMENTO seja apropriado para lagem do EQUIPAMENTO ou de partes do EQUI-
OPERAÇÃO CONTÍNUA. PAMENTO possa acarretar RISCO DE SEGURAN-
ÇA, a embalagem deve ser marcada apropriada-
n) Fusíveis mente.

O tipo e o valor nominal da corrente dos fusíveis, w)Não utilizada.


com acesso pelo lado externo do EQUIPAMEN-
TO, devem ser marcados junto aos porta-fusíveis. x) Não utilizada.

p) Caracterização da saída y) Terminais de aterramento

- Valor DECLARADO da tensão e corrente ou po- - Um terminal para a conexão de um CONDUTOR


tência de saída (onde aplicável). DE EQUALIZAÇÃO DE POTENCIAL deve ser
marcado apropriadamente com o Símbolo 9 da Ta-
- Freqüência da saída (onde aplicável). bela DI do Anexo D (ver subcláusula 18.e)).
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NBR IEC 601-1/1994 17

- Um TERMINAL DE ATERRAMENTO FUNCIO- Para elementos de aquecimento ou soquetes de lâm-


NAL deve ser marcado com o Símbolo 7 da Tabe- padas projetados para serem utilizados com lâmpa-
la DI do Anexo D. das de aquecimento não destinadas a serem subs-
tituídas pelo OPERADOR e que somente podem
*z) Recurso de proteção removível ser substituídas por meio de uma FERRAMENTA,
uma marcação de identificação para consultar os
Se o EQUIPAMENTO admite aplicações alternativas DOCUMENTOS ACOMPANHANTES é suficiente.
que exijam a remoção de um recurso de proteção
c) A presença de partes sob ALTA-TENSÃO deve ser
para se utilizar uma função particular, este recurso
marcada com o símbolo apropriado (ver Anexo D,
de proteção deve possuir marcação que indique a
Tabela DII, Símbolo 6).
necessidade de sua recolocação no EQUIPAMEN-
TO, quando aquela função não for mais requerida. d) O tipo de bateria e o modo de inserção desta, se for
Não se exige marcação se o EQUIPAMENTO es- o caso, devem ser indicados (ver Subcláusu-
tiver dotado de um intertravamento (ver Subcláusu- la 56.7b)).
la 6.8).
e) Os fusíveis acessíveis somente com o auxílio de
A conformidade com as prescrições da Subcláusu- uma FERRAMENTA devem ser identificados, quer
la 6.1 deve ser verificada como se segue: pelo tipo e características declaradas, inscritos jun-
to ao fusível, quer, no mínimo, por uma referência,
- inspecionar a presença das marcações exigidas no como, por exemplo, o código de diagrama que pode
lado externo do EQUIPAMENTO; ser associado à descrição técnica, onde o tipo e as
características devem ser declarados.
- realizar o ensaio de durabilidade das marcações. f) Os TERMINAIS DE ATERRAMENTO PARA PRO-
TEÇÃO devem ser marcados com o símbolo pres-
Para determinação da durabilidade, as marcações crito (ver Anexo D, Tabela DI, Símbolo 6), a menos
são friccionadas à mão, sem aplicar pressão indevida, que o TERMINAL DE ATERRAMENTO PARA
com um tecido embebido em água destilada, primeira- PROTEÇÃO se encontre num CONECTOR DE
mente durante 15 s. Em seguida, durante outros 15 s, ENTRADA DE ALIMENTAÇÃO DO EQUIPAMEN-
com um tecido embebido em álcool metílico, à tempe- TO, em conformidade com a norma IEC 320.
ratura ambiente, e, finalmente, por mais 15 s, com um
tecido embebido em álcool isopropílico. g) Os TERMINAIS DE ATERRAMENTO FUNCIONAL
devem ser marcados com o símbolo prescrito (ver
As marcações devem permanecer claramente le- Anexo D, Tabela DI, Símbolo 7).
gíveis, depois de terem sido efetuados todos os ensaios h) os terminais existentes exclusivamente para a co-
prescritos por esta Norma (ver Anexo C, item C36). nexão do condutor neutro da instalação, em EQUI-
Etiquetas adesivas não devem ficar frouxas ou apresen- PAMENTO INSTALADO PERMANENTEMENTE,
tar cantos enrolados. devem ser marcados com o símbolo prescrito (ver
Anexo D, Tabela DI, Símbolo 8).
Na avaliação da durabilidade, os efeitos da UTILIZA-
ÇÃO NORMAL nas marcações devem também ser le- j) As marcações exigidas nas Subcláusulas 6.2f), h),
vados em consideração. k) e l), para serem aplicadas sobre pontos de co-
nexão elétrica, ou junto a eles, não devem ser afixa-
6.2 Marcações sobre o lado interno do EQUIPAMENTO das em partes que precisam ser removidas para se
ou de partes de EQUIPAMENTO fazer a conexão. Estas marcações devem continuar
sendo visíveis depois de a conexão ter sido efetuada.
a) A marcação sobre o lado interno do EQUIPAMENTO, As marcações sobre os terminais, ou junto a eles,
ou de partes do EQUIPAMENTO, deve ser “clara- devem estar em conformidade com a norma
mente legível”, nos termos definidos na Subcláusu- IEC 445.
la 6.1. No que se refere à fixação permanente, esta
marcação não deve ser submetida ao ensaio de k) O método correto de conexão dos condutores de ali-
friccionamento prescrito na Subcláusula 6.1z). mentação deve ser marcado claramente, incluindo
marcação de terminais, que deve ser afixada junto a
A tensão de alimentação NOMINAL ou a faixa de eles, salvo se não resultar em nenhum RISCO DE
tensão NOMINAL,em que é possível ligar o EQUI- SEGURANÇA por troca de conexões.
PAMENTO INSTALADO PERMANENTEMENTE,
pode ser marcada sobre o lado interno ou sobre o Se o EQUIPAMENTO for tão pequeno que a marca-
lado externo do EQUIPAMENTO, de preferência em ção no terminal não puder ser afixada, ela deve ser
local adjacente aos terminais de conexão da alimen- incluída nos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES.
tação elétrica. Se a marcação de conexões para alimentação
trifásica for necessária, ela deve estar de acordo
com a norma IEC 445.
b) A potência máxima dos elementos de aquecimento
ou dos soquetes de lâmpadas projetados para utiliza- l) Dentro de uma caixa de terminais e de um compar-
ção com lâmpadas de aquecimento deve ser marca- timento de fiação destinados à conexão de condu-
da clara e indelevelmente, próximo ou dentro do tores (incluindo os próprios condutores), se qualquer
dispositivo de aquecimento. ponto vier a atingir temperatura maior que 75ºC,
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18 NBR IEC 601-1/1994

durante o ensaio de aquecimento normal, o EQUIPA- 6.5 Cores para o isolante de condutores
MENTO deve ser marcado com a seguinte declara-
ção, ou alguma equivalente: a) Um CONDUTOR DE ATERRAMENTO PARA
PROTEÇÃO deve ser identificado, ao longo de sua
“Para as conexões de alimentação, utilizar fiação extensão, por isolante dotado de coloração verde e
adequada para, no mínimo, ..... ºC”. amarela.
Esta declaração deve localizar-se no ponto onde
são efetuadas as conexões de alimentação e deve b) Para condutores instalados no interior do EQUIPA-
ser claramente distinguível depois que as conexões MENTO e que estabelecem ligação do TERMINAL
tiverem sido feitas. DE ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO às PAR-
TES METÁLICAS ACESSÍVEIS, ou outras partes
m) Não utilizada. PROTEGIDAS POR ATERRAMENTO que exer-
cem função de proteção, o isolante deve ser identifi-
n) Capacitores e/ou partes de circuitos conectados de- cado por coloração verde e amarela, pelo menos
vem ser marcados de acordo com a Subcláu- nas extremidades destes condutores.
sula 15 c).
c) A identificação por meio do isolante verde e amarelo
A conformidade com as exigências da Subcláusula deve ser utilizada somente nos seguintes casos:
6.2 deve ser verificada pela aplicação dos ensaios e
critérios, conforme descrito na Subcláusula 6.1, exceto
- CONDUTORES DE ATERRAMENTO PARA
quanto ao ensaio de fricção.
PROTEÇÃO (ver Subcláusula 18b));
6.3 Marcação de comandos e instrumentos
- Condutores conforme especificado na Subcláusula
a) Uma chave geral da rede deve ser claramente iden- 6.5b);
tificada. As posições “LIGADO” e “DESLIGADO”
devem ser marcadas de acordo com os símbolos - CONDUTORES DE EQUALIZAÇÃO DE POTEN-
prescritos no Anexo D (Símbolos 15 e 16 da Tabela CIAL (ver Subcláusula 18e));
DI) ou devem ser assinaladas por um indicador lu-
minoso adjacente ou outro meio inequívoco. - Condutores de aterramento funcional, conforme
especificado na Subcláusula 18l)).
b) Diferentes posições de dispositivos de controle e di-
ferentes posições de chaves no EQUIPAMENTO
d) Condutores em CORDÕES OU CABOS FLEXÍVEIS
devem ser indicadas por figuras, letras ou qualquer
DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA, destinados à liga-
outro recurso visual, como os símbolos 17 e 18 da
ção ao condutor neutro do sistema de alimentação,
Tabela DI.
devem ter coloração azul-clara, conforme especifi-
c) Se em UTILIZAÇÃO NORMAL a mudança da regu- cado na norma IEC 227 (Emenda número 1) ou na
lagem de um controle causar um RISCO DE SE- norma IEC 245.
GURANÇA para o PACIENTE, estes controles de-
vem ser providos com: e) As cores dos condutores em CORDÕES OU CA-
BOS FLEXÍVEIS DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA
- um dispositivo indicador associado, como, por devem estar de acordo com a norma IEC 227
exemplo, instrumentos ou escalas; (Emenda número 1) ou com a norma IEC 245.

- uma indicação da direção na qual a amplitude da f) Quando um cabo multipolar for utilizado entre partes
função se altera (ver Subcláusula 56.10c)). do EQUIPAMENTO e a resistência máxima admis-
sível da conexão de aterramento para proteção for
d) Não utilizada.
ultrapassada ao empregar somente o condutor com
e) Não utilizada. coloração verde e amarela, outros condutores adicio-
nais deste cabo podem ser ligados em paralelo com
f) Controles e indicadores com funções de segurança, este condutor com coloração verde e amarela, desde
como os alarmes, devem ser identificados. que se providencie a marcação das pontas destes
condutores adicionais.
A conformidade com as prescrições da Subcláu-
sula 6.3 deve ser verificada por inspeção. A conformidade com as prescrições da Subcláu-
sula 6.5 deve ser verificada por inspeção.
6.4 Símbolos

a) Os símbolos utilizados para marcação, de acordo 6.6 Identificação de cilindros de gás, para fins médicos,
com as subcláusulas 6.1 a 6.3, devem estar em e de suas conexões
concordância com o Anexo D, se aplicável (ver Sub-
cláusula 6.1q)). a) A identificação do conteúdo de cilindros de gás utili-
zados para fins médicos, com estes cilindros fazendo
b) Os símbolos utilizados para controle e desempenho parte do EQUIPAMENTO ELETROMÉDICO, deve
devem ser conforme a norma IEC 878, se aplicável. estar em concordância com as prescrições estabe-
lecidas pela Recomendação ISO/R32 (ver Subcláu-
A conformidade deve ser verificada por inspeção. sula 56.3a)).
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NBR IEC 601-1/1994 19

b) O ponto de conexão dos cilindros de gás deve ser CUMENTOS ACOMPANHANTES, se elas não tiverem
identificado no EQUIPAMENTO, de modo que seja sido afixadas permanentemente no EQUIPAMENTO
evitado algum erro quando uma substituição for efe- pelo fabricante (ver Subcláusula 6.1d)).
tuada.
Declarações de advertência e a explicação de sím-
A conformidade com as prescrições da Subcláu- bolos de advertência (marcados sobre o EQUIPAMEN-
sula 6.6 deve ser verificada por inspeção, tanto da TO) devem constar nos DOCUMENTOS ACOMPA-
identificação do conteúdo, quanto do ponto de conexão NHANTES.
dos cilindros de gás.
6.8.2 Instruções para utilização
*6.7 Indicadores luminosos e teclas de comando
a) Generalidades
a) Cores dos indicadores luminosos
- As instruções para utilização devem conter todas
Em EQUIPAMENTO, a cor vermelha deve ser utili- as informações necessárias para operar o EQUI-
zada exclusivamente para indicar uma advertência PAMENTO, de acordo com a sua especificação.
de perigo e/ou uma exigência de ação urgente. Nisto se inclui a explanação sobre a atuação dos
comandos, sobre a visibilização dos valores e dos
Dispositivos de visibilização alfanuméricos, por ma- sinais, sobre a seqüência de operação, sobre a
trizes de pontos luminosos e de outro tipo, não são conexão e desconexão das partes extraíveis e dos
considerados indicadores luminosos. ACESSÓRIOS e sobre a reposição de material
que é consumido durante a operação do EQUIPA-
Tabela 3 - Cores recomendadas para indicações MENTO.
luminosas e seus significados no
EQUIPAMENTO - As instruções para utilização devem incluir a indi-
cação de ACESSÓRIOS, partes extraíveis e ma-
Cor Significado teriais que sejam reconhecidos como aprovados,
se a utilização de partes e materiais destituídos
Amarela Exigido cuidado ou atenção deste reconhecimento puder degradar a seguran-
ça abaixo do mínimo admissível.
Verde Pronto para atuação
- As instruções para utilização devem esclarecer ao
Qualquer Qualquer outro significado, diferente dos USUÁRIO ou ao OPERADOR, com suficiência de
outra cor atribuídos às cores amarela e vermelha detalhes, a inspeção e manutenção preventivas a
serem efetuadas por eles, inclusive quanto à freqüên-
cia desta manutenção.
b) Cores das teclas de comando não iluminadas
Estas instruções devem fornecer informações para
A cor vermelha deve ser utilizada somente para te- se efetuar, sem risco, a manutenção de rotina.
clas de comando, através das quais uma função é
interrompida, em caso de emergência. Adicionalmente, as instruções para utilização devem
identificar as partes em que a inspeção e a manuten-
c) Não utilizada.
ção preventivas devem ser efetuadas por outras
pessoas, incluindo as periodicidades a serem obser-
d) Não utilizada.
vadas, porém, não incluindo, necessariamente, de-
A conformidade com as prescrições da Subcláusula talhes sobre o procedimento efetivo desta manuten-
6.7 deve ser verificada por inspeção (ver Subcláu- ção.
sula 56.8).
- O significado de figuras, símbolos, declarações de
6.8 DOCUMENTOS ACOMPANHANTES advertência e abreviações, aplicado sobre o EQUI-
PAMENTO, deve ser explicado nas instruções para
*6.8.1 Generalidades utilização.

Todo EQUIPAMENTO deve ser acompanhado de *b) Responsabilidade do fabricante


documentos contendo, pelo menos, as instruções para
utilização, uma descrição técnica e uma referência de Não utilizada (ver Anexo A).
endereço, ao qual o USUÁRIO possa reportar-se. Os
DOCUMENTOS ACOMPANHANTES devem ser con- c) PARTE PARA SAÍDA DE SINAL e PARTE PARA
siderados como parte integrante do EQUIPAMENTO. ENTRADA DE SINAL

Todas as classificações incluídas na Cláusula 5, e Se uma PARTE PARA SAÍDA DE SINAL ou uma
que forem aplicáveis, devem ser incorporadas, tanto PARTE PARA ENTRADA DE SINAL se destina
nas instruções para utilização, quanto na descrição exclusivamente à conexão a um EQUIPAMENTO
técnica, se ambas não comporem um único volume. especificado que esteja em conformidade com as
prescrições desta Norma, este fato deve ser decla-
Todas as marcações especificadas na Subcláusu- rado em suas instruções para utilização (ver Sub-
la 6.1 devem ser reproduzidas integralmente nos DO- cláusula 19.2b) e 19.2c)).
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20 NBR IEC 601-1/1994

d) Limpeza, desinfecção e esterilização de partes em Complementarmente aos detalhes, cuja inclusão nas
contato com o PACIENTE instruções para utilização é prescrita, a descrição
técnica deve declarar se há providências especiais
No caso de partes do EQUIPAMENTO que entram ou condições particulares a serem observadas para
em contato com o PACIENTE, durante a UTILIZA- instalar o EQUIPAMENTO e colocá-lo em serviço.
ÇÃO NORMAL, as instruções para utilização de-
vem conter detalhes acerca de métodos de limpeza, b) Substituição dos fusíveis e outras peças
de desinfecção ou de esterilização, que podem ser
empregados (ver Subcláusula 44.7). Quando neces- - Se os tipos e as caraterísticas declaradas dos fu-
sário, estas instruções devem identificar os agentes síveis utilizados no circuito de alimentação pela
de esterilização apropriados e declarar os limites de rede, externamente ao EQUIPAMENTO INSTALA-
temperatura, pressão, umidade e tempo de aplicação DO PERMANENTEMENTE, não ficam evidencia-
que aquelas partes do EQUIPAMENTO podem to- dos pelas informações referentes à corrente DE-
lerar. CLARADA e ao modo de operação do EQUIPA-
MENTO, o tipo e as características prescritos para
e) EQUIPAMENTO que opera ligado à rede, tendo fon- os fusíveis devem ser indicados pelo menos na
te de alimentação adicional descrição técnica.

Para o EQUIPAMENTO que opera ligado à rede e - A descrição técnica deve conter instruções para a
que é dotado de fonte de alimentação adicional não substituição de partes intercambiáveis e/ou des-
mantida carregada com capacidade plena automá- tacáveis que ficam sujeitas à degradação durante
tica, as instruções para utilização devem conter uma a UTILIZAÇÃO NORMAL.
advertência, referindo-se à necessidade da verifica-
ção periódica ou da substituição desta fonte de ali- c) Esquemas de circuitos, listas de peças, componen-
mentação adicional. Se for especificado EQUIPA- tes e outros
MENTO DE CLASSE I, para operar ligado a uma A descrição técnica deve conter uma declaração in-
REDE DE ALIMENTAÇÃO e com utilização alterna-
dicando que o fornecedor deve manter à disposição,
tiva de uma FONTE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA
mediante acordo com o USUÁRIO, os esquemas
INTERNA, as instruções para utilização devem con- de circuitos, as listas de componentes, as descri-
ter uma declaração estabelecendo que o EQUIPA-
ções, as instruções para calibração e aferição e de-
MENTO deve ser operado com a FONTE DE ALI-
mais informações necessárias ao pessoal técnico
MENTAÇÃO ELÉTRICA INTERNA, quando hou- qualificado do USUÁRIO, para reparar as partes do
ver dúvida sobre a integridade da instalação do
EQUIPAMENTO que são designadas pelo fabrican-
CONDUTOR DE ATERRAMENTO PARA PROTE- te como reparáveis.
ÇÃO.
d) Condições ambientais restritivas para transporte e
f) Remoção das baterias primárias armazenamento
As instruções para utilização do EQUIPAMENTO Se o EQUIPAMENTO não for capaz de suportar as
dotado de baterias primárias devem conter uma ad- condições especificadas na Subcláusula 10.1, a des-
vertência determinando a remoção destas baterias, crição técnica deve conter uma especificação das
se houver probabilidade do EQUIPAMENTO não vir condições ambientais admissíveis, para transporte
a ser utilizado durante um certo tempo. e armazenamento, a qual deve ser reproduzida do
lado externo da embalagem do EQUIPAMENTO (ver
g) Baterias recarregáveis
Subcláusula 6.1v)).
As instruções para utilização do EQUIPAMENTO
6.8.4 Não utilizada
dotado de baterias recarregáveis devem conter dire-
trizes para assegurar o emprego sem risco e a manu- 6.8.5 Não utilizada
tenção adequada.
A conformidade com as prescrições da Subcláusula
h) EQUIPAMENTO com fonte de alimentação especi- 6.8 deve ser verificada por inspeção dos DOCUMEN-
ficada ou carregador de bateria TOS ACOMPANHANTES.
As instruções para utilização devem identificar as 7 Potência de entrada
fontes de alimentação ou os carregadores de bateria
necessários para assegurar a conformidade com as 7.1 Para o EQUIPAMENTO na tensão DECLARADA, na
prescrições desta Norma. temperatura de operação estabilizada e nas posições de
regulagem operacional especificadas pelo fabricante, a
6.8.3 Descrição técnica corrente establizada ou a potência de entrada absorvida
não deve ultrapassar os valores marcados, conforme pres-
a) Generalidades crito na Subcláusula 6.1j), e os limites mencionados a seguir:
A descrição técnica deve fornecer todos os dados, a) para EQUIPAMENTO onde a potência de entrada
inclusive os mencionados na Subcláusula 6.1, e, absorvida é principalmente devido ao acionamento(s)
adicionalmente, todas as características (ou in- de motor(es) elétrico(s):
dicações apontando onde estas podem ser encon-
tradas), na medida em que estas informações podem + 25%, para uma potência de entrada DECLARADA
ser consideradas essenciais a uma operação segura. não maior que 100W ou 100VA;
Cópia não autorizada

NBR IEC 601-1/1994 21

+ 15%, para uma potência de entrada DECLARADA rante um período não superior a 15 semanas, enquanto
acima de 100W ou 100VA; embalado para transporte ou armazenamento, a condi-
ções ambientais que não excedam os limites das se-
b) para EQUIPAMENTO diverso: guintes faixas:
+ 15%, para uma potência de entrada DECLARADA
a) de temperatura ambiente de -40ºC a +70 ºC;
não maior que 100W ou 100VA;

+ 10%, para uma potência de entrada DECLARADA b) de umidade relativa de 10% a 100%, incluindo con-
acima de 100W ou 100VA. densação;

A conformidade com as prescrições da Subcláu- c) de pressão atmosférica de 500 hPa a 1060 hPa
sula 7.1 deve ser verificada por inspeção e pelos seguin- (375 mmHg a 795 mmHg) (ver Subcláusula 6.1v)).
tes ensaios:
10.2 Operação
a) O EQUIPAMENTO deve ser operado de acordo com
a maneira especificada nas instruções para utiliza- O EQUIPAMENTO deve estar em conformidade com to-
ção, até que a potência de entrada alcance um valor das as prescrições desta Norma, quando operado em UTI-
estacionário. LIZAÇÃO NORMAL, sob as seguintes condições:

A corrente e a potência de entrada devem ser medidas *10.2.1 Condições ambientais


e comparadas com as marcações ou com os valores
que constam nos DOCUMENTOS ACOMPANHAN- a) Faixa de temperatura ambiente de +10ºC a +40ºC.
TES.
b) Faixa de umidade relativa de 30% a 75%.
Os valores medidos não devem ultrapassar os limites
prescritos nesta Cláusula. c) Faixa de pressão atmosférica de 700 hPa a
1060 hPa (525 mmHg a 795 mmHg).
b) Para o EQUIPAMENTO marcado com uma ou mais
faixas de tensão DECLARADA, o ensaio é efetuado d) Em EQUIPAMENTO refrigerado a água, a tempera-
nos limites das faixas, a menos que a marcação do tura da água na entrada não deve ser superior a
valor de entrada DECLARADO esteja referida ao 25ºC.
valor médio da faixa de tensão correspondente. Nes-
te caso, o ensaio é feito a uma tensão igual ao valor *10.2.2 Fonte de alimentação elétrica
médio daquela faixa.
*a) O EQUIPAMENTO deve ser adequado a uma alimen-
c) A corrente em estado estacionário deve ser medida
tação elétrica com as seguintes características:
com um instrumento que indique o valor eficaz verda-
deiro, como um instrumento dotado de elemento tér-
- uma tensão DECLARADA não superior a:
mico detector.

A potência de entrada, quando expressa em volt- . 250 V, para EQUIPAMENTO MANUAL;


ampere, deve ser medida com um medidor de volt-
. 250 Vcc ou ca monofásica, ou 500 Vca polifásica,
ampere ou calculada como o produto da corrente
para EQUIPAMENTO com potência aparente
em estado estacionário (medida conforme descrito
DECLARADA não superior a 4 kVA;
acima), pela tensão de alimentação.

7.2 Não utilizada . 500 V para qualquer outro EQUIPAMENTO;

SEÇÃO DOIS - CONDIÇÕES AMBIENTAIS - impedância interna suficientemente baixa (confor-


me possível exigência da Norma Particular);
Nota: Esta seção substitui a Seção Dois - “Prescrições de segu-
rança”- da 1ª Edição. - flutuações de tensão não excedendo ± 10% da
tensão NOMINAL, excluídas as flutuações de curta
8 CATEGORIAS BÁSICAS DE SEGURANÇA
duração que ultrapassem 10% e com duração in-
O conteúdo da Cláusula 8 da 1ª Edição foi transfe- ferior a 1s, como, por exemplo, as que ocorrem em
rido para o A1.2. intervalos irregulares, provocadas pela operação
de geradores de raios X ou EQUIPAMENTO si-
9 MEIO DE PROTEÇÃO REMOVÍVEL milar;

Não utilizada. Substituída pela Subcláusula 6.1z). - nenhuma tensão superior à tensão NOMINAL
acrescida de +10%, entre quaisquer condutores
10 CONDIÇÕES AMBIENTAIS de fase do sistema de alimentação ou entre qual-
O primeiro título da Cláusula "Condições Ambientais quer um deles e o terra;
Especiais" e o texto correspondente não são usados.
- tensões praticamente senoidais e, no caso de rede
10.1 Transporte e armazenamento polifásica, formando um sistema de alimentação
praticamente simétrico;
Salvo especificação em contrário pelo fabricante, o
EQUIPAMENTO deve ser capaz de ser exposto, du- - freqüência não superior a 1 kHz;
Cópia não autorizada

22 NBR IEC 601-1/1994

- desvio de freqüência, em relação ao valor NOMI- com exceção de pequenas partes, como placas
NAL, não superior a 1 Hz, para freqüências até de dados, parafusos e rebites, que são isoladas
100 Hz, e não superior a 1%, para freqüências aci- das PARTES SOB TENSÃO por isolação no
ma de 100 Hz, até 1 kHz; mínimo equivalente à ISOLAÇÃO REFORÇADA.
O GABINETE pode constituir uma parte ou o todo
- medidas de proteção em conformidade com as da ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR.
prescrições da norma IEC 364.
2) EQUIPAMENTO DE CLASSE II com gabinete
b) Uma FONTE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA IN- metálico:
TERNA, por ser passível de substituição, deve ser EQUIPAMENTO com um gabinete condutivo
especificada pelo fabricante. praticamente contínuo, no qual é empregada
ISOLAÇÃO DUPLA sobre a totalidade da PARTE
A conformidade com as condições da Cláusula 10 LIGADA À REDE, exceto para aquelas partes
é verificada através da realização de ensaios previstos onde a ISOLAÇÃO REFORÇADA é utilizada,
nesta Norma. porque a aplicação de uma ISOLAÇÃO DUPLA
é claramente impraticável.
11 Não utilizada
3) EQUIPAMENTO que é uma combinação dos ti-
12 Não utilizada pos 1) e 2) descritos anteriormente:
b) Se um EQUIPAMENTO for dotado de um dispositivo
As prescrições foram transferidas para a Subcláusula 3.6.
que possibilite a transferência da CLASSE I para a
CLASSE II, todas as seguintes prescrições devem
SEÇÃO TRÊS - PROTEÇÃO CONTRA RISCOS DE
ser respeitadas:
CHOQUE ELÉTRICO
- o dispositivo de transferência deve indicar clara-
13 Generalidades mente a Classe selecionada;

O EQUIPAMENTO deve ser projetado de modo - para se efetuar a mudança, deve-se utilizar uma
que os riscos de choque elétrico em UTILIZAÇÃO FERRAMENTA;
NORMAL e em CONDIÇÃO ANORMAL DE UMA SÓ - o EQUIPAMENTO deve estar de acordo com todas
FALHA sejam evitados sempre que possível. as prescrições referentes à Classe selecionada,
por todo o tempo que nela estiver posicionado;
Considera-se que existe conformidade se o EQUI-
PAMENTO satisfaz às prescrições pertinentes nesta - para a posição CLASSE II, o dispositivo deve in-
Seção. terromper a conexão do CONDUTOR DE ATER-
RAMENTO PARA PROTEÇÃO do EQUIPA-
14 Prescrições relativas à classificação MENTO ou transformá-lo em um CONDUTOR DE
ATERRAMENTO FUNCIONAL, de acordo com a
14.1 EQUIPAMENTO DE CLASSE I prescrição da Cláusula 18.
c) O EQUIPAMENTO DE CLASSE II pode estar pro-
a) O EQUIPAMENTO DE CLASSE I pode ter partes
vido com um CONDUTOR DE ATERRAMENTO
com DUPLA ISOLAÇÃO ou ISOLAÇÃO REFOR-
FUNCIONAL ou um CONDUTOR DE ATERRA-
ÇADA, ou partes operando sob EXTRABAIXA-
MENTO PARA PROTEÇÃO (ver Subcláusula 18 k)
TENSÃO DE SEGURANÇA, ou PARTES ACES-
e l)).
SÍVEIS protegidas por impedância de proteção nos
casos onde as partes condutivas de um circuito elé- 14.3 Não utilizada
trico tenham que ser acessíveis para permitir o fun-
cionamento do EQUIPAMENTO. 14.4 EQUIPAMENTO DE CLASSE I E II
a) Em adição à ISOLAÇÃO BÁSICA, o EQUIPAMEN-
*b) Se a isolação da PARTE A SER LIGADA À REDE, TO deve estar provido com uma proteção adicional,
em relação às PARTES ACESSÍVEIS de um EQUI- de acordo com a prescrição para EQUIPAMENTO
PAMENTO especificado para ser alimentado por DE CLASSE I ou EQUIPAMENTO DE CLASSE II
uma fonte cc externa, for realizada apenas por ISO- (ver Figuras 2 e 3).
LAÇÃO BÁSICA, deve ser provida de um CONDU-
TOR DE ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO. b) Em um EQUIPAMENTO especificado para uma fon-
te de alimentação cc externa (por exemplo, para ser
14.2 EQUIPAMENTO DE CLASSE II utilizado em ambulâncias), nenhum RISCO DE SE-
GURANÇA deve ocorrer quando uma conexão for
a) O EQUIPAMENTO DE CLASSE II deve pertencer efetuada com a polaridade invertida.
a um dos seguintes tipos:
14.5 EQUIPAMENTO ENERGIZADO INTERNAMENTE
1) EQUIPAMENTO DE CLASSE II com gabinete a) O EQUIPAMENTO ENERGIZADO INTERNAMEN-
isolante: TE, dispondo de meios de conexão à REDE DE
ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA, deve ter dupla classifi-
EQUIPAMENTO com um gabinete de material cação (por exemplo, EQUIPAMENTO DE CLASSE
isolante, resistente ao uso e praticamente con- I e EQUIPAMENTO ENERGIZADO INTERNAMEN-
tínuo, que envolve todas as partes condutivas, TE).
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NBR IEC 601-1/1994 23

b) O EQUIPAMENTO ENERGIZADO INTERNAMEN- O ensaio entre as linhas e o GABINETE não deve


TE, destinado à conexão em uma REDE DE ALIMEN- ser realizado se os capacitores para supressão de
TAÇÃO ELÉTRICA, deve respeitar as prescrições interferência forem utilizados com uma capacitância
relativas ao EQUIPAMENTO DE CLASSE I OU II, entre cada linha e o terra não inferior a 3000 pF, para
enquanto assim estiver conectado. tensão DECLARADA superior ou igual a 250 V, ou
5000 pF, para tensão DECLARADA superior ou igual
14.6 EQUIPAMENTOS DE TIPO CF, BF e B a 125 V.

a) Não utilizada. O ensaio entre as linhas não deve ser realizado se


os capacitores para supressão de interferência, infe-
b) Não utilizada. riores ou iguais a 0,1 µF, estiverem conectados entre
elas.
c) O EQUIPAMENTO, ou partes do EQUIPAMENTO
destinado à APLICAÇÃO CARDÍACA DIRETA deve c) Partes SOB TENSÃO de capacitores ou partes de
ser de TIPO CF. circuitos conectados a eles, que se tornam acessí-
veis após o EQUIPAMENTO estar desenergizado e
d) O EQUIPAMENTO destinado à APLICAÇÃO CAR- as TAMPAS DE ACESSO, presentes em UTILIZA-
DÍACA DIRETA, tendo uma ou mais PARTES ÇÃO NORMAL, serem removidas imediatamente
APLICADAS do EQUIPAMENTO de TIPO CF, pode após o equipamento estar desenergizado, não devem
ter uma ou mais PARTES APLICADAS dos EQUI- possuir uma tensão residual que exceda 60 V, ou,
PAMENTOS de TIPO B ou dos EQUIPAMENTOS se este valor for excedido, não devem ter uma ener-
de TIPO BF, que podem ser aplicadas simultanea- gia residual superior a 2 mJ.
mente, se as prescrições da Subcláusula 6.1l) forem
satisfeitas para o EQUIPAMENTO considerado. Caso uma descarga automática não seja razoavel-
mente possível e TAMPAS DE ACESSO só possam
Uma prescrição similar aplica-se para o EQUIPA- ser removidas com o auxílio de uma FERRAMENTA, é
MENTO que possui PARTE APLICADA de TIPO B e aceitável a inclusão de um dispositivo que permita uma
PARTE APLICADA de TIPO BF. descarga manual. O(s) capacitor(es) e/ou o circuito de
conexão deve(m) estar marcado(s).
14.7 Não utilizada
A conformidade deve ser verificada através do se-
A conformidade com as prescrições da Cláusula 14 guinte ensaio:
deve ser verificada por inspeção e ensaios pertinentes.
O EQUIPAMENTO é operado na tensão DECLA-
15 Limitação de tensão e/ou energia RADA e então desenergizado. Qualquer TAMPA DE
ACESSO presente em UTILIZAÇÃO NORMAL deve
a) Não utilizada. ser removida o mais rápido possível. Imediatamente
após, a tensão residual sobre qualquer capacitor acessí-
b) O EQUIPAMENTO destinado a ser conectado à vel ou partes do circuito deve ser medida, e a sua ener-
REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA, por meio gia armazenada deve ser calculada. Se um dispositivo
de plugues, deve ser projetado de forma que, 1s de descarga não automática for especificado pelo fabri-
após a desconexão do plugue, a tensão entre os pi- cante, sua inclusão e marcação devem ser verificadas
nos de alimentação do plugue e entre outros pinos por inspeção.
de alimentação e o GABINETE não exceda 60 V.
*16 GABINETES e TAMPAS PROTETORAS
A conformidade deve ser verificada por meio dos
seguintes ensaios: a) O EQUIPAMENTO deve ser construído e confinado
de modo que haja uma proteção adequada contra o
O EQUIPAMENTO é posto para funcionar na tensão contato com partes SOB TENSÃO e com partes
DECLARADA ou no limite superior da faixa de tensão que possam tornar-se SOB TENSÃO na CONDI-
DECLARADA. ÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA.

O EQUIPAMENTO é desconectado da REDE DE Esta prescrição se aplica a todas as posições do


ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA por meio do plugue, EQUIPAMENTO, quando operado da mesma forma
com o interruptor do EQUIPAMENTO colocado na que em UTILIZAÇÃO NORMAL, mesmo após a aber-
posição “ligado” ou “desligado”, o que for mais desfa- tura de tampas e portinholas, bem como remoção de
vorável. partes sem o auxílio de uma FERRAMENTA, ou en-
tão de acordo com as instruções para utilização.
A tensão entre os pinos do plugue e entre outros pi-
nos e o GABINETE, é medida 1s após a desconexão Durante a inserção ou remoção de lâmpadas, a prote-
com um instrumento cuja impedância interna não ção contra partes SOB TENSÃO da lâmpada deve
afete o ensaio. ser garantida se a reposição desta lâmpada for possí-
vel sem o uso de uma FERRAMENTA.
A tensão medida não deve exceder 60 V.
Esta prescrição deve ser aplicada, levando-se em
O ensaio deve ser repetido dez vezes. consideração o seguinte:
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24 NBR IEC 601-1/1994

1) Ela não se aplica a partes SOB TENSÃO de ele- SICA, partes SOB TENSÃO nuas ou partes SOB
trodos em geral, na PARTE APLICADA do EQUI- TENSÃO protegidas somente com laca, esmalte,
PAMENTO, na medida em que estas partes estão papel comum, algodão, filme de óxido, contas isolan-
necessariamente ligadas, direta ou indiretamen- tes ou composto de selagem, bem como partes não
te, ao corpo do PACIENTE, durante UTILIZAÇÃO PROTEGIDAS POR ATERRAMENTO e separadas
NORMAL. da PARTE A SER LIGADA À REDE apenas por
ISOLAÇÃO BÁSICA.
2) Vernizes e esmaltes aplicados, tratamento super-
ficial por oxidação e acabamentos de proteção Para sinalizar a ocorrência de um contato com par-
similares, bem como recobrimento por meio de tes SOB TENSÃO é recomendada a utilização de
compostos de selagem que possam voltar ao uma lâmpada e de uma tensão de ensaio não infe-
estado plástico, a temperaturas previsíveis e du- rior a 40 V.
rante o funcionamento, inclusive no processo de
esterilização, não devem ser considerados como As aberturas do EQUIPAMENTO devem ser ensaia-
gabinetes que assegurem proteção contra o das mecanicamente, por meio do gancho de ensaio
contato com partes SOB TENSÃO. (ver Figura 9), se este gancho puder ser inserido.

3) Não utilizada. O gancho de ensaio é inserido em todas estas aber-


turas e é puxado com uma força de 20 N, durante
4) Não utilizada. 10 s, em uma direção praticamente perpendicular à
superfície, contendo uma abertura considerada. Ne-
*5) Nos casos em que for impossível, em UTILIZA- nhuma parte SOB TENSÃO deve tornar-se acessí-
ÇÃO NORMAL, a ocorrência de uma LIGAÇÃO vel. A DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO e a DISTÂN-
CONDUTIVA, quer diretamente, quer através do CIA DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR não de-
corpo do OPERADOR, entre uma parte acessí- vem ficar reduzidas a valores inferiores àqueles
vel sem o uso de FERRAMENTA e um PACIEN- apresentados na Subcláusula 57.10.
TE, esta parte pode ficar submetida, no caso de
uma falha em sua ISOLAÇÃO BÁSICA, a uma A conformidade deve ser verificada utilizando-se o
tensão que não exceda 25 Vca ou 60 Vcc, em dedo de ensaio padrão e por meio de inspeção.
corrente contínua.
b) Todas as aberturas existentes na tampa superior de
As instruções para utilização devem informar o um GABINETE devem ser posicionadas ou dimen-
OPERADOR no sentido de não tocar, simultanea- sionadas, de modo que impeçam o acesso às partes
mente, na parte e no PACIENTE. SOB TENSÃO de uma haste de ensaio, com 4 mm
de diâmetro e 100 mm de comprimento, suspensa
A conformidade com as prescrições da Subcláu- verticalmente, e penetrem em toda sua extensão no
sula 16a) deve ser verificada por inspeção e por um EQUIPAMENTO.
ensaio com o dedo de ensaio padrão, mostrado na
Figura 7, aplicado em posição reta ou em posição A conformidade deve ser verificada em condição de
articulada. Além disto, aberturas existentes no EQUI- UTILIZAÇÃO NORMAL, introduzindo-se através dos
PAMENTO, diferentes daquelas que permitem orifícios uma haste metálica de ensaio, com diâmetro
acesso às partes SOB TENSÃO dos plugues, co- de 4 mm e comprimento de 100 mm. A haste de en-
nectores e tomadas, são ensaiadas com o pino de saio é suspensa, livre e verticalmente, sendo
ensaio mostrado na Figura 8. a penetração limitada ao seu comprimento. A haste
de ensaio não deve ficar SOB TENSÃO, nem deve
O dedo de ensaio padrão e o pino de ensaio são tocar a ISOLAÇÃO BÁSICA ou quaisquer partes
aplicados sem força apreciável, em todas as posi- não PROTEGIDAS POR ATERRAMENTO e sepa-
ções possíveis, ressalvando-se que não devem ser radas da PARTE A SER LIGADA À REDE apenas
submetidos a uma inclinação em qualquer condição por ISOLAÇÃO BÁSICA.
de operação do EQUIPAMENTO previsto para ser
utilizado sobre o piso e que tenha uma massa supe- *c) As partes condutivas de mecanismos de atuação
rior a 40 kg. O EQUIPAMENTO que é destinado a de comandos elétricos, as quais se tornam acessí-
ser montado em um gabinete, de acordo com sua veis após a remoção de manoplas, botões, alças e
descrição técnica, deve ser ensaiado em sua posi- peças similares, devem satisfazer uma das seguin-
ção definitiva. tes exigências:

As aberturas que impedem a entrada do dedo de en- - devem apresentar uma resistência elétrica não su-
saio padrão devem ser submetidas a ensaio mecâ- perior a 0,2 Ω, em relação ao TERMINAL DE
nico, por meio de um dedo de ensaio reto e rígido, ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO, quando me-
com as mesmas dimensões do dedo padrão, devendo didas com o auxílio de uma tensão de ensaio não
ser aplicado com uma força de 30 N. Se este dedo superior a 50 Vca, quando em condição de circuito
penetrar o ensaio com o dedo de ensaio padrão, de- aberto, devendo ainda a corrente de ensaio não
ve ser repetido, forçando-se este dedo através da ser inferior a 1A;
abertura, se necessário.
- devem estar separadas, em relação às partes SOB
Não deve ser possível tocar com o dedo de ensaio TENSÃO, empregando-se um dos recursos des-
padrão, ou com o pino de ensaio, a ISOLAÇÃO BÁ- critos na Subcláusula 17g).
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NBR IEC 601-1/1994 25

A conformidade deve ser verificada por cálculo atra- - medição das tensões das partes SOB TENSÃO,
vés da resistência, baseada no valor da corrente e da acessíveis com o dedo de ensaio padrão.
queda de tensão. Esta resistência não deve exceder o
valor prescrito. Alternativamente, a existência de uma f) As aberturas para a regulagem de comandos que
separação adequada deve ser confirmada por inspeção. podem ser posicionados previamente pelo USUÁ-
RIO, em UTILIZAÇÃO NORMAL, através do uso de
*d) Partes situadas no interior do GABINETE do EQUI-
uma FERRAMENTA, devem ser projetadas de tal
PAMENTO, tendo tensões de circuito superiores a
modo, que a FERRAMENTA usada para regulagem
25 Vca ou 60 Vcc e que não podem ser desligadas
não tenha possibilidade de tocar no interior da aber-
da alimentação por meio de um interruptor de rede
tura, em ISOLAÇÃO BÁSICA, ou em quaisquer par-
externo, ou de um dispositivo com plugue acessível
tes SOB TENSÃO, ou em partes não protegidas por
permanentemente (por exemplo, circuitos para ilumi-
aterramento e separadas da PARTE A SER LIGADA
nação de salas, controle remoto da chave interruptora
À REDE apenas por ISOLAÇÃO BÁSICA.
principal etc.), devem ser protegidas contra contato,
mesmo após a abertura do GABINETE (por exemplo,
para fins de manutenção), através de tampas adicio- A conformidade deve ser verificada por inspeção e
nais ou, no caso de uma disposição separada espe- pela inserção, através da abertura, de uma haste
cialmente, devem ainda ser marcadas claramente metálica de ensaio, com um diâmetro de 4 mm e um
com a inscrição “SOB TENSÃO”. comprimento de 100 mm, em todas as posições pos-
síveis. No caso de dúvidas quanto à conformidade,
A conformidade deve ser verificada por inspeção esta haste deve exercer uma força de 10 N. A haste
das tampas prescritas ou do aviso de advertência, não deve tocar a ISOLAÇÃO BÁSICA ou quaisquer
se existir, e, se necessário, pela aplicação do dedo partes SOB TENSÃO, ou partes não PROTEGIDAS
de ensaio padrão (ver Figura 7). POR ATERRAMENTO e separadas da PARTE A
SER LIGADA À REDE apenas por ISOLAÇÃO BÁ-
e) GABINETES que asseguram a proteção contra o SICA.
contato com partes SOB TENSÃO não devem ser
removidos, se não com o auxílio de uma FERRA- g) Não utilizada.
MENTA ou, alternativamente, um dispositivo automá-
tico deve fazer com que estas partes não fiquem
SOB TENSÃO, quando o GABINETE for aberto ou
*17 Separação (Título anterior: Isolação e
removido.
impedância de proteção)

São excluídos: a) Uma PARTE APLICADA deve ser eletricamente se-


parada das partes SOB TENSÃO do EQUIPAMEN-
1) GABINETES ou partes do EQUIPAMENTO, re- TO em CONDIÇÃO NORMAL e em CONDIÇÃO
movíveis sem o uso de uma FERRAMENTA e ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA (ver Subcláu-
que permitem ao OPERADOR, em UTILIZAÇÃO sula 3.6) de modo, que a CORRENTE DE FUGA
NORMAL, ter acesso a partes SOB TENSÃO, admissível não seja excedida (ver Cláusula 19).
operando em uma tensão cujo valor não excede
25 Vca ou 60 Vcc, ou um valor de pico fornecido
Esta prescrição deve ser satisfeita através de um dos se-
por uma fonte que é separada da REDE DE ALI-
guintes métodos:
MENTAÇÃO ELÉTRICA, por meio de um dos
métodos descritos na Subcláusula 17g) 1) a 5).
1) A PARTE APLICADA é separada das partes SOB TEN-
Exemplos aplicáveis: SÃO apenas por ISOLAÇÃO BÁSICA, mas é PROTE-
GIDA POR ATERRAMENTO. A PARTE APLICADA deve
- capas de proteção de botoneiras iluminadas; ainda possuir uma impedância interna suficientemente
baixa, para que as CORRENTES DE FUGA não excedam
- capas de proteção de lâmpadas de sinalização; os valores admissíveis em CONDIÇÃO NORMAL e em
CONDIÇÃO ANORMAL DE UMA SÓ FALHA.
- capas de proteção de penas registradoras;

- módulos extraíveis; 2) A PARTE APLICADA é separada das partes SOB TEN-


SÃO, através de uma parte metálica PROTEGIDA POR
- capas protetoras de compartimento de bateria. ATERRAMENTO, que pode ser uma capa metálica com-
pletamente envolvente.
2) Suporte de lâmpadas permitindo o acesso a par-
tes SOB TENSÃO após a remoção da lâmpada. 3) A PARTE APLICADA não é PROTEGIDA POR ATER-
RAMENTO, mas é separada das partes SOB TENSÃO
Neste caso, as instruções de utilização devem por meio de um circuito PROTEGIDO POR ATERRA-
instruir o OPERADOR a não tocar simultanea- MENTO intermediário que, na eventualidade de ocorrer
mente em uma destas partes e no PACIENTE. um defeito qualquer na isolação, não pode produzir uma
CORRENTE DE FUGA para a PARTE APLICADA, exce-
A conformidade deve ser verificada por inspeção
dendo o valor admissível.
e também por:

- medição da eficácia de um dispositivo de des- 4) A PARTE APLICADA é separada das partes SOB TEN-
ligamento automático ou de descarga; SÃO por ISOLAÇÃO DUPLA ou REFORÇADA.
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26 NBR IEC 601-1/1994

5) As impedâncias dos componentes impedem o fluxo de A conformidade é verificada por inspeção e ensaio
uma CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE da CORRENTE DE FUGA (ver Subcláusula 19.4).
e de uma CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO PA-
CIENTE para a PARTE APLICADA, excedendo o valor d) O eixo flexível, passível de ser empunhado em
admissível. EQUIPAMENTOS DE CLASSE I, deve ser isolado
do eixo do motor por ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR.
A conformidade com a Subcláusula 17a) deve ser
verificada por inspeção e medição.
PARTES METÁLICAS ACESSÍVEIS, movidas por
Se a DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO e/ou a DIS- um motor elétrico com proteção de CLASSE I, que
TÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR en- durante UTILIZAÇÃO NORMAL podem entrar em
tre a PARTE APLICADA e as partes SOB TENSÃO contato direto com um OPERADOR ou PACIENTE
não estiverem em conformidade com as prescri- e não podem ser PROTEGIDAS POR ATERRA-
ções da Subcláusula 57.10, estas DISTÂNCIAS de- MENTO, devem ser isoladas do eixo do motor pelo
vem ser curto-circuitadas. menos por ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR, capaz de
suportar o ensaio de rigidez dielétrica apropriado ao
A CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIEN- valor DECLARADO da tensão do motor e com
TE e a CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO PA- resistência mecânica adequada.
CIENTE devem ser medidas conforme indicação
da Subcláusula 19.4 e não devem exceder os limites
para CONDIÇÃO NORMAL, dados na Tabela 4. A conformidade é verificada por inspeção e ensaio
da isolação entre o eixo flexível passível de ser em-
Se a inspeção da PARTE APLICADA (Item 1), da punhado e/ou PARTES METÁLICAS ACESSÍVEIS
parte metálica PROTEGIDA POR ATERRAMENTO acionadoras do EQUIPAMENTO DE CLASSE I e
(Item 2) e do circuito intermediário (Item 3) deixar os eixos do motor. O ensaio de ISOLAÇÃO SUPLE-
dúvidas sobre a eficácia da separação sob CONDI- MENTAR (ver Subcláusula 20.4) deve ser aplicado.
ÇÃO ANORMAL DE UMA SÓ FALHA, a CORREN-
TE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE e a COR- A conformidade com as exigências de DISTÂNCIA
RENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO PACIENTE de- DE ESCOAMENTO e de DISTÂNCIA DE SEPA-
vem ser medidas após um curto-circuito na isolação RAÇÃO ATRAVÉS DO AR deve ser verificada (ver
entre as partes SOB TENSÃO e a PARTE APLICA- Subcláusula 57.10).
DA, ou entre as partes SOB TENSÃO e o circuito
intermediário.
e) Não utilizada.
Correntes transitórias produzidas durante os primei-
ros 50 ms, após a efetivação do curto-circuito, não f) Não utilizada.
devem ser consideradas. Após 50 ms, a CORREN-
TE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE e a COR-
g) As PARTES ACESSÍVEIS que não sejam PARTES
RENTE DE FUGA AUXILIAR ATRAVÉS DO PA-
APLICADAS devem ser eletricamente separadas das
CIENTE não devem exceder o valor admissível na
partes SOB TENSÃO do EQUIPAMENTO em CON-
CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA.
DIÇÃO NORMAL e em CONDIÇÃO ANORMAL
Além disto, o EQUIPAMENTO e/ou seus circuitos SOB UMA SÓ FALHA (ver Subcláusula 3.6), de
devem ser examinados para determinar se a limita- modo que as CORRENTES DE FUGA admissíveis
ção das CORRENTES DE FUGA e/ou a CORREN- não sejam excedidas (ver Cláusula 19).
TE AUXILIAR ATRAVÉS DO PACIENTE, para os
valores prescritos, é dependente das propriedades Esta exigência pode ser atendida por um dos seguintes
de isolação das junções de dispositivos semicondu- métodos:
tores, que são interpostos entre a PARTE APLICA-
DA e a PARTE A SER LIGADA À REDE; entre a 1) A PARTE ACESSÍVEL é separada das partes SOB
PARTE APLICADA e outras partes SOB TENSÃO; TENSÃO apenas por ISOLAÇÃO BÁSICA, mas é PRO-
e, para PARTES APLICADAS DE TIPO F, entre a TEGIDA POR ATERRAMENTO.
PARTE APLICADA e partes aterradas.

Na eventualidade de estes dispositivos semicondu- 2) A PARTE ACESSÍVEL é separada das partes SOB
tores serem identificados, eles devem ser curto-cir- TENSÃO por uma parte metálica PROTEGIDA POR
cuitados para simular uma ruptura da junção crítica, ATERRAMENTO, que pode ser uma blindagem total-
um de cada vez, para estabelecer que as CORREN- mente envolvente.
TES DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE e as
CORRENTES AUXILIARES ATRAVÉS DO PA- 3) A PARTE ACESSÍVEL não é PROTEGIDA POR ATER-
CIENTE, na CONDIÇÃO ANORMAL DE UMA SÓ RAMENTO, mas é separada das partes SOB TENSÃO
FALHA, não sejam excedidas. por um circuito intermediário PROTEGIDO POR ATER-
RAMENTO, que, no caso de qualquer falha de isolação,
b) Não utilizada.
não pode produzir uma CORRENTE DE FUGA ATRA-
c) Uma PARTE APLICADA não deve possuir LI- VÉS DO GABINETE superior ao valor admissível.
GAÇÃO CONDUTIVA com PARTES METÁLICAS
ACESSÍVEIS que não sejam PROTEGIDAS POR 4) A PARTE ACESSÍVEL é separada das partes SOB
ATERRAMENTO. TENSÃO por ISOLAÇÃO DUPLA ou REFORÇADA.
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5) As impedâncias dos componentes evitam o fluxo para b) O TERMINAL DE ATERRAMENTO PARA PROTE-
a PARTE ACESSÍVEL de uma CORRENTE DE FUGA ÇÃO deve ser convenientemente conectado ao
ATRAVÉS DO GABINETE superior ao valor admissível. CONDUTOR DE ATERRAMENTO PARA PRO-
TEÇÃO da instalação elétrica ou por um CONDU-
A conformidade é verificada por inspeção da sepa- TOR DE ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO no
ração exigida, no sentido de verificar se uma falha CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE ALIMENTA-
de isolação pode causar um RISCO DE SEGURAN- ÇÃO e, quando for apropriado,por um plugue conve-
ÇA. niente, ou por um CONDUTOR DE ATERRAMEN-
TO PARA PROTEÇÃO fixo e permanentemente ins-
Se a DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO e/ou a talado. Para exigências construtivas para o condu-
DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR, tor de aterramento, ver Cláusula 58.
entre uma PARTE ACESSÍVEL e partes SOB TEN-
SÃO, não estiverem conforme as exigências da A conformidade é verificada por inspeção (ver Sub-
Subcláusula 57.10, estas distâncias devem ser curto- cláusula 18 f)).
circuitadas.
c) Não utilizada.
A CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO GABINE-
TE deve, então, ser medida como descrito na Sub-
d) Não utilizada.
cláusula 19.4 e não deve exceder os limites para
CONDIÇÃO NORMAL, dados na Tabela 4.
e) Se o EQUIPAMENTO for provido de um meio para a
Se a inspeção da parte metálica PROTEGIDA POR conexão de um CONDUTOR DE EQUALIZAÇÃO
ATERRAMENTO (Item 2) e do circuito intermediário DE POTENCIAL, esta conexão deve abranger as
(Item 3) der margem à dúvida, em relação à eficácia seguintes exigências:
da separação em CONDIÇÃO ANORMAL SOB
UMA SÓ FALHA, a CORRENTE DE FUGA ATRA- - ser facilmente acessível;
VÉS DO GABINETE deve ser medida curto-circui-
tando-se a isolação entre as partes SOB TENSÃO - a interrupção acidental da conexão deve ser evitada
e o circuito intermediário. em UTILIZAÇÃO NORMAL;

Correntes transitórias que ocorrem durante os pri- - o condutor pode ser desconectado sem uso de
meiros 50 ms seguintes à aplicação do curto-circuito uma FERRAMENTA;
não devem ser consideradas.
- o CORDÃO ou CABO FLEXÍVEL DE ALIMENTA-
Após 50 ms, a CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS ÇÃO não deve incorporar um CONDUTOR DE
DO GABINETE não deve exceder o valor permissí- EQUALIZAÇÃO DE POTENCIAL;
vel para CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ
FALHA. - o meio de conexão deve ser marcado com o sím-
bolo pertinente (ver Anexo D).
Adicionalmente, o EQUIPAMENTO e/ou seus circui-
tos devem ser examinados para determinar se a li- A conformidade é verificada por inspeção.
mitação das CORRENTES DE FUGA e/ou das
CORRENTES AUXILIARES ATRAVÉS DO PA- f) Para o EQUIPAMENTO sem CORDÃO ou CABO
CIENTE aos valores prescritos são dependentes FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO, a impedância entre
das propriedades de isolação de junções, em disposi- o TERMINAL DE ATERRAMENTO PARA PROTE-
tivos semicondutores que estejam interpostos entre ÇÃO e qualquer PARTE METÁLICA ACESSÍVEL
a PARTE ACESSÍVEL e a parte SOB TENSÃO. PROTEGIDA POR ATERRAMENTO não deve
exceder 0,1Ω.
No caso de estes dispositivos semicondutores se-
rem identificados desta maneira, eles devem ser cur-
Para o EQUIPAMENTO com CONECTOR DE EN-
to-circuitados para simular a ruptura da junção críti-
TRADA DE ALIMENTAÇÃO, a impedância entre o
ca, um por vez, para que se determine que as COR-
contato de proteção no CONECTOR DE ENTRADA
RENTES DE FUGA e as CORRENTES AUXILIA-
DE ALIMENTAÇÃO e qualquer PARTE METÁLICA
RES ATRAVÉS DO PACIENTE permissíveis não
ACESSÍVEL PROTEGIDA POR ATERRAMENTO
sejam excedidas em CONDIÇÃO ANORMAL SOB
não deve exceder 0,1 Ω.
UMA SÓ FALHA.

18 Aterramento de proteção, aterramento Para o EQUIPAMENTO com CORDÃO ou CABO


funcional e equalização de potencial. FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO não destacável, a
impedância entre o contato de proteção no CO-
*a) As PARTES ACESSÍVEIS dos EQUIPAMENTOS NECTOR DE REDE e qualquer PARTE METÁLICA
DE CLASSE I separados das partes SOB TENSÃO ACESSÍVEL PROTEGIDA POR ATERRAMENTO
por ISOLAÇÃO BÁSICA devem ser conectadas, não deve exceder 0,2 Ω.
através de uma impedância suficientemente baixa,
ao TERMINAL DE ATERRAMENTO PARA PRO- A conformidade é verificada pelo seguinte ensaio:
TEÇÃO (ver Subcláusula 17g)).
Uma corrente não inferior a 10A e não superior a
A conformidade é verificada por inspeção e pelos 25A, de uma fonte de corrente com freqüência de
ensaios das Subcláusulas 18 f) e 18 g). 50 Hz ou 60 Hz, com uma tensão em vazio não su-
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28 NBR IEC 601-1/1994

perior a 6 V, é feita circular por pelo menos 5 s, atra- tes que a atravessam sejam limitadas aos valores
vés do TERMINAL DE ATERRAMENTO PARA especificados.
PROTEÇÃO ou do contato de aterramento de prote-
ção do CONECTOR DE ENTRADA DE ALIMEN- b) Os valores especificados das CORRENTES DE FU-
TAÇÃO ou do pino de aterramento de proteção do GA PARA O TERRA, CORRENTE DE FUGA
PLUGUE DE REDE e cada PARTE METÁLICA ATRAVÉS DO GABINETE, CORRENTE DE FUGA
ACESSÍVEL que possa tornar-se SOB TENSÃO ATRAVÉS DO PACIENTE e CORRENTE AUXI-
no caso de falha na ISOLAÇÃO BÁSICA. LIAR ATRAVÉS DO PACIENTE aplicam-se em qual-
quer combinação das seguintes condições:
A queda de tensão entre as partes descritas é medida
e a impedância é determinada a partir da corrente e - na temperatura de operação e segundo o tratamen-
da queda de tensão. Ela não deve exceder os valores to de precondicionamento a umidade, conforme
indicados nesta Subcláusula. descrito nas Subcláusulas 4.10 e 19.4;
g) A impedância das conexões de aterramento de - sob CONDIÇÃO NORMAL e sob as CONDIÇÕES
proteção, que não as descritas na Subcláusula 18f), ANORMAIS DE UMA SÓ FALHA especificadas
pode exceder 0,1Ω, se a continuidade da corrente (ver Subcláusula 19.2);
de falha para uma PARTE METÁLICA ACESSÍVEL,
no caso de falha na ISOLAÇÃO BÁSICA desta parte - com EQUIPAMENTO energizado e nas condições
ou de um componente conectado a ela, for limitada a aptas para utilização, completamente operante e
um valor tal que a CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS com qualquer chave na PARTE A SER LIGADA À
DO GABINETE em CONDIÇÃO ANORMAL SOB REDE em qualquer posição;
UMA SÓ FALHA não seja excedida.
- com a mais alta freqüência de rede DECLARADA;
A conformidade é verificada por inspeção e pela me-
dida da CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO
- com alimentação igual a 110% da mais alta TEN-
GABINETE em CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA
SÃO DE REDE DECLARADA.
SÓ FALHA (ver Subcláusula 17g)).

h) Não utilizada. O valores medidos não devem exceder os valores


permitidos fornecidos na Subcláusula 19.3.
j) Não utilizada.
c) O EQUIPAMENTO especificado para conexão em
k) TERMINAIS DE ATERRAMENTO FUNCIONAL não uma fonte do tipo SELV só pode estar em conformi-
devem ser utilizados para prover proteção por aterra- dade com esta Norma se esta fonte também estiver
mento. em conformidade com esta Norma e se o EQUIPA-
MENTO, ensaiado em conjunto com esta fonte,
A conformidade é verificada por inspeção.
apresentar conformidade com as prescrições permi-
l) Se um EQUIPAMENTO DE CLASSE II, com blinda- tidas para CORRENTES DE FUGA.
gens internas isoladas, é fornecido com CORDÃO
OU CABO FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO, pos- Este EQUIPAMENTO e o EQUIPAMENTO ENER-
suindo três condutores, o terceiro condutor (ligado GIZADO INTERNAMENTE devem ser examinados
ao contato de proteção por aterramento do PLUGUE em relação à CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS
DE REDE) deve ser usado apenas como um aterra- DO GABINETE, mas somente na intensidade des-
mento funcional para estas blindagens e deve pos- crita na Subcláusula 19.4g)3).
suir coloração verde e amarela.
*d) A medição da CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS
A isolação destas blindagens internas e de toda a DO GABINETE de EQUIPAMENTO DE CLASSE I
fiação interna a elas conectadas deve ser ISOLA- deve somente ser efetuada nas seguintes condições:
ÇÃO DUPLA ou ISOLAÇÃO REFORÇADA.
- para o terra, se presente, de cada parte do GABI-
Neste caso, o TERMINAL DE ATERRAMENTO NETE não PROTEGIDO POR ATERRAMENTO;
FUNCIONAL do EQUIPAMENTO deve ser marcado
para ser distinguido do TERMINAL DE PROTEÇÃO - entre partes, se presentes, do GABINETE não
POR ATERRAMENTO e, adicionalmente, deve ha- PROTEGIDO POR ATERRAMENTO.
ver uma explanação nos DOCUMENTOS ACOM-
PANHANTES. e) A CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIEN-
TE deve ser medida (ver Anexo K):
A conformidade é verificada por inspeção e medição.
A isolação deve ser ensaiada como descrito na Cláu- - em EQUIPAMENTO DE TIPO B, a partir de todas
sula 20. as conexões do PACIENTE, conectadas juntas
ou com as PARTES APLICADAS, instaladas de
19 CORRENTES DE FUGA permanentes e
acordo com as instruções do fabricante;
CORRENTES AUXILIARES ATRAVÉS DO
PACIENTE - em EQUIPAMENTO DE TIPO BF, a partir de todas
19.1 Prescrições gerais as conexões do PACIENTE de cada função da
PARTE APLICADA, conectadas juntas ou com as
a) A isolação elétrica que provê a proteção contra cho- PARTES APLICADAS, instaladas de acordo com
que elétrico deve ser de tal qualidade que as corren- as instruções do fabricante;
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- em EQUIPAMENTO DE TIPO CF, a partir de todas • para EQUIPAMENTO DE TIPO BF e CF;


as conexões do PACIENTE.
- uma tensão igual a 110% da mais alta TENSÃO
Se o fabricante especifica alternativas para uma par- DE REDE DECLARADA, aplicada entre qualquer
te destacável da PARTE APLICADA (por exemplo, PARTE APLICADA DO TIPO F e o terra;
cabo do PACIENTE e eletrodos), a CORRENTE,
DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE deve ser feita - uma tensão igual a 110% da mais alta TENSÃO
com a parte destacável, na mais desfavorável con- DE REDE DECLARADA, aplicada entre o terra e
dição. qualquer PARTE METÁLICA ACESSÍVEL não
PROTEGIDA POR ATERRAMENTO;
f) As CORRENTES AUXILIARES DO PACIENTE de-
vem ser medidas entre cada conexão ao PACIEN-
Esta prescrição não se aplica:
TE, e todas as outras conexões ao PACIENTE
devem ser ligadas em conjunto.
• para EQUIPAMENTO DE TIPO B, a menos que
19.2 CONDIÇÃO ANORMAL DE UMA SÓ FALHA a inspeção dos circuitos e disposição física mos-
tre que existe um RISCO DE SEGURANÇA;
*a) A CORRENTE DE FUGA PARA O TERRA, a COR-
RENTE DE FUGA ATRAVÉS DO GABINETE, a • para EQUIPAMENTO DE TIPO CF e BF.
CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE
e a CORRENTE AUXILIAR DO PACIENTE devem c) Adicionalmente, a CORRENTE DE FUGA ATRA-
ser medidas sob as seguintes CONDIÇÕES ANOR- VÉS DO GABINETE deve ser medida com uma ten-
MAIS SOB UMA SÓ FALHA: são igual a 110% da mais alta TENSÃO DE REDE
DECLARADA, aplicada entre o terra e qualquer PAR-
- interrupção de um condutor da rede de alimenta- TE PARA ENTRADA DE SINAL ou PARTE PARA
ção de cada vez; SAÍDA DE SINAL, não PROTEGIDAS POR ATER-
RAMENTO.
- interrupção do CONDUTOR DE ATERRAMEN-
TO PARA PROTEÇÃO (não aplicável no caso de Esta prescrição não é aplicável onde a PARTE PARA
CORRENTE DE FUGA PARA O TERRA). Não ENTRADA DE SINAL ou a PARTE PARA SAÍDA
deve ser verificado, se especificado, um CONDU- DE SINAL é projetada pelo fabricante para conexão
TOR DE ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO exclusiva ao EQUIPAMENTO, que atenda aos requi-
fixo ou permanentemente instalado; sitos especificados nos DOCUMENTOS ACOMPA-
NHANTES para este EQUIPAMENTO.
Nota: ver Subcláusulas 17a) e 17g).

*19.3 Valores permitidos


b) Adicionalmente, a CORRENTE DE FUGA ATRA-
VÉS DO PACIENTE deve ser medida sob a seguinte
CONDIÇÃO ANORMAL DE UMA SÓ FALHA: a) Os valores permitidos da CORRENTE DE FUGA
permanente e da CORRENTE AUXILIAR DO PA-
- uma tensão igual a 110% da mais alta TENSÃO CIENTE estão declarados na Tabela 4 para cc, ca e
DE REDE DECLARADA, aplicada entre o terra e forma de onda compostas com freqüências até
qualquer PARTE PARA ENTRADA DE SINAL ou 1 KHz. Salvo aviso em contrário, os valores decla-
PARTE PARA SAÍDA DE SINAL, não PROTEGI- rados podem ser em cc ou eficazes.
DAS POR ATERRAMENTO.
b) Para freqüências acima de 1 kHz, os valores permiti-
Esta prescrição não se aplica nos seguintes casos: dos, de acordo com a Tabela 4, devem ser multiplica-
dos pelo valor numérico da freqüência, em quilohertz.
• PARTES PARA ENTRADA DE SINAL ou PAR-
TES PARA SAÍDA DE SINAL que são projeta- Todavia, o resultado da multiplicação não deve ex-
das pelo fabricante para conexão exclusiva ao ceder 10 mA (ver Subcláusula 19.4e)).
EQUIPAMENTO que atende aos requisitos es-
pecificados nos DOCUMENTOS ACOMPA-
c) Não utilizada.
NHANTES para este EQUIPAMENTO;

• para EQUIPAMENTO DE TIPO B, a menos que d) Não utilizada.


a inspeção dos circuitos e disposição física mos-
tre que existe um RISCO DE SEGURANÇA; e) Não utilizada (ver Notas 3) e 4) da Tabela 4).
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30 NBR IEC 601-1/1994

Tabela 4 - * Valores permitidos das CORRENTES AUXILIARES ATRAVÉS DO PACIENTE E DE FUGA


permanentes DO PACIENTE, em miliampères

Tipo B Tipo BF Tipo CF


Corrente
CN CASF CN CASF CN CASF

CORRENTE DE FUGA PARA O TERRA GERAL 0,5 1 1) 0,5 1 1) 0,5 1 1)

CORRENTE DE FUGA PARA O TERRA para EQUIPAMENTO,


de acordo com as notas 2) e 4) 2,5 5 1) 2,5 5 1) 2,5 5 1)

CORRENTE DE FUGA PARA O TERRA para EQUIPAMENTO,


5 10 1) 5 10 1) 5 10 1)
de acordo com a nota 3)

CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO GABINETE 0,1 0,5 0,1 0,5 0,1 0,5

CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE 0,1 0,5 0,1 0,5 0,01 0,05

CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE


- 5 - - - -
(TENSÃO DE REDE sobre ENTRADA/SAÍDA DE SINAL)

CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE


- - - 5 - 0,05
(TENSÃO DE REDE sobre a PARTE APLICADA)

cc 0,01 0,05 0,01 0,05 0,01 0,05


*CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO PACIENTE
ca 0,1 0,5 0,1 0,5 0,01 0,05

CN = CONDIÇÃO NORMAL
CASF = CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA

Notas da Tabela 4
1)
A única CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA, para a CORRENTE DE FUGA PARA O TERRA, é uma interrupção por vez de um
dos condutores de alimentação (ver Subcláusula 19.2a) e Figura 16).
2)
EQUIPAMENTO que não tem PARTES ACESSÍVEIS PROTEGIDAS POR ATERRAMENTO, nem outro meio de proteção por
aterramento de outro EQUIPAMENTO, e que atende às prescrições para CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO GABINETE e CORRENTE
DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE (se aplicável).
Exemplo:
Certos computadores com a PARTE A SER LIGADA À REDE blindada.
3)
EQUIPAMENTO especificado para ser permanentemente instalado com um CONDUTOR DE ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO que
é eletricamente conectado, de modo que esta conexão somente pode ser desfeita através do emprego de uma FERRAMENTA. É fixado
ou mecanicamente travado em um local específico, só podendo ser movido após o uso de uma FERRAMENTA.
Os exemplos deste EQUIPAMENTO são:
. Os componentes principais de uma instalação de raio X, como gerador de raios X, mesa de exame ou de tratamento;
. EQUIPAMENTOS com aquecedores de isolamento mineral;
. EQUIPAMENTOS com uma CORRENTE DE FUGA PARA O TERRA maior que a mencionada na Tabela 4, devido ao atendimento de
requisitos de supressão de radiointerferência.
4)
EQUIPAMENTO MÓVEL DE raios X e EQUIPAMENTOS com isolamento mineral.

19.4 Ensaios - após o fim do precondicionamento a umidade,


conforme descrito na Subcláusula 4.10.
*a) Generalidades
As medições devem ser executadas com o
1) A CORRENTE DE FUGA PARA O TERRA, a EQUIPAMENTO situado em um ambiente com
CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO GABINE- temperatura aproximadamente igual a “t”, onde
TE, a CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO “t” é a temperatura da câmara úmida, e com a
PACIENTE e a CORRENTE AUXILIAR DO PA- umidade relativa entre 45% e 65%, devendo
CIENTE são medidas: iniciar-se 1 h após o fim do precondicionamen-
to a umidade.
- após o EQUIPAMENTO ter sido conduzido a
operar sob uma determinada temperatura, de As medições que não energizam o EQUIPA-
acordo com a prescrição da Seção Sete; MENTO devem ser efetuadas primeiro.
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NBR IEC 601-1/1994 31

2) O EQUIPAMENTO é conectado a uma fonte com quando conectado por CORDÃO ou CABO
uma tensão equivalente a 110% da maior da TEN- FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO DESTACÁVEL,
SÃO DE REDE DECLARADA. possuindo um comprimento de 3m ou comprimen-
to e tipo especificados pelo fabricante.
3) Os EQUIPAMENTOS trifásicos, os quais tam-
bém podem ser alimentados monofasicamente, 3) O EQUIPAMENTO especificado para ser INSTA-
são ensaiados com um EQUIPAMENTO mono- LADO PERMANENTEMENTE é ensaiado, quan-
fásico com as três seções conectadas em para- do conectado ao circuito de alimentação para me-
lelo. dição de fonte através da conexão mais curta
possível.
4) Onde a inspeção do arranjo do circuito e da dis-
posição física de componentes e materiais do *d) Preparação para as medidas
EQUIPAMENTO não mostrar possibilidade de
qualquer RISCO DE SEGURANÇA, o número 1) É recomendado posicionar a fonte do circuito de
de ensaios pode ser reduzido. alimentação para medição e o circuito de medição,
sempre que possível, fora do alcance dos cabos
5) Não utilizada. da fonte de energia e evitar colocar o EQUIPA-
MENTO próximo ou sobre uma extensa superfície
*b) Medição em circuitos de alimentação metálica aterrada, a menos se especificado ao
contrário nas Subcláusulas seguintes.
1) EQUIPAMENTO especificado para conexão a
uma REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA, a 2) Contudo, partes externas da PARTE APLICADA,
qual está aproximadamente no potencial terra de incluindo cabos do PACIENTE, quando presentes,
um lado, e o EQUIPAMENTO para o qual a origem podem ser posicionadas dentro de uma superfície
da fonte de alimentação não é especificada são isolada com uma constante dielétrica de aproxima-
ligados a um circuito, como mostra a Figura 10. damente 1 (por exemplo, poliestireno expandido)
e aproximadamente 200mm acima de uma super-
2) EQUIPAMENTO especificado para conexão a fície de metal aterrada.
uma REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA, cujas
e) Dispositivos de Medição(DM)
tensões entre as linhas e o neutro são aproxima-
damente iguais, e, em oposição, é conectado a 1) Os dispositivos de medição devem carregar a
um circuito, como mostra a Figura 11. fonte de CORRENTE DE FUGA ou CORRENTE
AUXILIAR ATRAVÉS DO PACIENTE, com uma
3) Os EQUIPAMENTOS polifásicos ou monofási- impedância resistiva de aproximadamente
cos, especificados para conexão com uma REDE 1000Ω cc e ca e formas de onda compostas com
DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA polifásica (por freqüências maiores ou iguais a 1MHz.
exemplo, trifásico), são conectados a um dos cir-
cuitos mostrados nas Figuras 12 e 13. 2) A avaliação da corrente ou componentes da cor-
rente, de acordo com as Subcláusulas 19.3a) e
4) O EQUIPAMENTO especificado para uso com b), é obtida automaticamente se um dispositivo
uma fonte de alimentação monofásica CLAS- de medição, de acordo com a Figura 15, for utiliza-
SE I, é conectado a um circuito, como mostrado do, ou através de um circuito similar com a mesma
na Figura 14. freqüência característica. Isto permite medir o efei-
to total de todas freqüências com um único instru-
A chave S8 deve ser aberta e fechada, alternada- mento.
mente, durante os ensaios.
Se correntes ou componentes da corrente, com
Contudo, se a fonte de alimentação especificada freqüências excedendo 1 kHz e excedendo
tem instalado um CONDUTOR DE ATERRA- 10 mA, são prováveis de ocorrer, estas devem
MENTO PARA PROTEÇÃO fixo, a chave S8 de- ser medidas de uma outra maneira mais apro-
ve ser fechada durante os ensaios. priada.

5) O EQUIPAMENTO especificado para uso com 3) O desvio da freqüência característica da Figu-


uma fonte de alimentação monofásica CLAS- ra 15 de uma curva ideal, seguindo os requisitos
SE II é conectado a um circuito, como mostrado da Subcláusula 19.3b) (em 1 kHz sobre 3dB), é
na Figura 14, desconsiderando-se a conexão de desconsiderado.
aterramento para proteção e a chave S8.
*4) O instrumento de medição, como mostrado na Fi-
c) Conexão do EQUIPAMENTO para uma medição gura 15, deve ter uma impedância de aproxima-
em circuito de alimentação damente 1MΩ ou um valor maior para freqüências
de cc até 1MHz. Este instrumento pode indicar
1) O EQUIPAMENTO munido com CORDÃO ou um valor eficaz verdadeiro da tensão, através da
CABO FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO é ensaia- medição da impedância, iniciando em nível cc ou
do, utilizando-se este cordão ou cabo. ca, ou uma forma de onda composta, possuindo
componentes com freqüências de nível cc maior
2) O EQUIPAMENTO munido com CONECTOR ou igual a 1MHz, indicando um erro que não ex-
DE ENTRADA DE ALIMENTAÇÃO é ensaiado, ceda a ±5% do valor indicado.
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32 NBR IEC 601-1/1994

A escala pode indicar a corrente através do dis- DO GABINETE, circulando entre diferentes par-
positivo de medição, incluindo a avaliação de com- tes do GABINETE (dispositivo de medição aplica-
ponentes com freqüências superiores a 1 kHz, do, como DM2 na Figura 18).
assim como pode permitir a comparação direta
da leitura com a Tabela 4. 4) O EQUIPAMENTO com ou sem a PARTE APLI-
CADA, especificado para uso com uma fonte de
As prescrições para porcentagem de erro de leitu- alimentação monofásica de CLASSE I, deve ser
ra e para calibração podem ser limitadas para ensaiado, de acordo com a Figura 19, utilizando-
uma faixa de freqüência com um limite superior se o circuito de medição fornecido pela Fi-
abaixo de 1MHz, se puder ser demonstrado (por gura 14.
exemplo, por uso de osciloscópio) que freqüên-
cias acima deste limite superior não ocorrem na O EQUIPAMENTO com ou sem a PARTE APLI-
corrente medida. CADA, especificado para uso com uma fonte de
alimentação de CLASSE II, deve ser ensaiado,
f) Medições da CORRENTE DE FUGA PARA O de acordo com a Figura 19, utilizando-se o circuito
TERRA de medição fornecido pela Figura 14, desconsi-
derando-se a(s) conexão(ões) de aterramento pa-
1) O EQUIPAMENTO DE CLASSE I, com ou sem ra proteção e a chave S8.
a PARTE APLICADA, deve ser ensaiado, de
acordo com a Figura 16, utilizando-se um dos cir- A(s) conexão(ões) de terra de proteção para
cuitos de alimentação de medição, fornecidos nas EQUIPAMENTO e a chave S8 são usadas so-
Figuras 10, 11,12 ou 13, conforme o caso. mente quando o EQUIPAMENTO é próprio da
CLASSE I.
2) O EQUIPAMENTO especificado para uso com
uma fonte de alimentação monofásica CLASSE I Ensaiar uma fonte de energia CLASSE I e/ou o
deve ser ensaiado, de acordo com a Figura 17, EQUIPAMENTO CLASSE I, conectado a ela, co-
utilizando-se o circuito de medição fornecido pela mo mencionado sobre o EQUIPAMENTO CLAS-
Figura 14. Se o EQUIPAMENTO for PROTEGI- SE I(ver Subcláusula 19.4g)1)).
DO POR ATERRAMENTO, a medição com DM2
também deve ser executada. Ensaiar uma fonte de energia CLASSE II e o
EQUIPAMENTO não sendo CLASSE I, conec-
g) Medição da CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO tado a ela, como mencionado sobre EQUIPA-
GABINETE MENTO CLASSE II (ver subcláusula 19.4g)2)).

1) O EQUIPAMENTO DE CLASSE I, com ou sem 5) Se o EQUIPAMENTO tem um GABINETE ou


a PARTE APLICADA, deve ser ensaiado, de uma parte do GABINETE feita de material isolante,
acordo com a Figura 18, utilizando-se um dos cir- deve ser aplicada, em contato direto com o
cuitos de alimentação de medição, fornecidos pe- GABINETE, uma folha de metal de no máximo
las Figuras 10, 11, 12 ou 13, conforme o caso. 20 cm x 10 cm, ou com parte pertinente do GABI-
NETE.
Medidas com DM1 entre o terra e cada parte do
GABINETE, a qual não é PROTEGIDA POR Para isto, a folha de metal deve ser pressionada
ATERRAMENTO. contra o material isolante com uma pressão de,
aproximadamente, 5 kPa (0,5 N/cm2).
Medidas com DM2 entre partes do GABINETE,
as quais não são PROTEGIDAS POR ATERRA- A folha de metal deve ser mudada de posição, se
MENTO. possível, para determinar o mais alto valor da
CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO GABINE-
2) O EQUIPAMENTO DE CLASSE II, com ou sem TE. Cuidados devem ser tomados para que a fo-
a PARTE APLICADA, deve ser ensaiado, de lha de metal não toque nenhuma parte metálica
acordo com a Figura 18, utilizando-se um dos cir- do GABINETE, as quais são, possivelmente,
cuitos de alimentação de medição, fornecidos pe- PROTEGIDAS POR ATERRAMENTO. Contudo,
las Figuras 10, 11, 12, ou 13, conforme o caso, as partes metálicas do GABINETE que não são
desconsiderando-se a(s) conexão(ões) de aterra- PROTEGIDAS POR ATERRAMENTO podem
mento para proteção e S7. ser parcialmente ou totalmente cobertas pela fo-
lha metálica.
Medidas com DM1 entre o GABINETE e o terra
ou entre cada parte do GABINETE, se mais de No local destinado a medir a CORRENTE DE
uma parte do gabinete estiver presente. FUGA ATRAVÉS DO GABINETE em CONDI-
ÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA, a folha
Medidas com DM2 entre partes do GABINETE, de metal pode ser disposta de modo a fazer um
ou entre qualquer dos dois GABINETES, se mais contato com a parte metálica do GABINETE.
de uma parte do gabinete estiver presente.
Onde a superfície do GABINETE em contato com
3) O EQUIPAMENTO especificado para conexão o PACIENTE ou OPERADOR for maior que uma
com uma fonte SELV e o EQUIPAMENTO ENER- mão normal, a dimensão da folha de metal deve
GIZADO INTERNAMENTE devem ser ensaia- ser acrescida correspondentemente à área de
dos para uma CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS contato.
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6) Se possível, as medições previstas na Subcláu- te é colocado em qualquer posição de UTILIZA-


sula 17g) devem ser efetuadas em adição às ÇÃO NORMAL sobre uma superfície metálica
mencionadas anteriormente. conectada ao terra com dimensões pelo menos
iguais à projeção plana do GABINETE.
*h) Medição da CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO
PACIENTE 5) O EQUIPAMENTO com a PARTE APLICADA,
especificado para uso com uma alimentação de
Para conexões à(s) PARTE(S) APLICADA(S), ver fase simples, é ensaiado, utilizando-se os circuitos
Subcláusula 19.1e) e Anexo K. de medição de alimentação da Figura 14, mas
desconsiderando-se a(s) conexão(ões) de prote-
1) O EQUIPAMENTO DE CLASSE I com uma PAR- ção de terra e a chave S8, se a especificada ali-
TE APLICADA deve ser ensaiado de acordo com mentação de fase simples for de CLASSE II.
a Figura 20, utilizando-se um dos circuitos de
medição de alimentação das Figuras 10, 11, - se o EQUIPAMENTO for de CLASSE I, ele de-
12 ou 13, conforme o caso. ve ser ensaiado como EQUIPAMENTO CLAS-
SE I, conforme mencionado no ensaio 1) an-
2) O EQUIPAMENTO DE CLASSE I com a PARTE terior.
APLICADA de TIPO F deve ser ensaiado de
acordo com a Figura 21, utilizando-se um dos - se o EQUIPAMENTO for de CLASSE II, ele
circuitos de alimentação de medição das Figu- deve ser ensaiado como EQUIPAMENTO
ras 10, 11, 12 ou 13, conforme o caso. CLASSE II, conforme mencionado no ensaio
4) anterior.
A PARTE PARA ENTRADA DE SINAL e a PAR-
- se a alimentação especificada de fase simples
TE PARA SAÍDA DE SINAL devem, se ainda
for de CLASSE I, apenas a chave S8 deve ser
não estiverem permanentemente aterradas no
EQUIPAMENTO, estar conectadas ao terra. aberta (CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ
FALHA) e fechada durante a medição, enquanto
S1, S2, S3 e S10 (quando presentes) estiverem
O valor da tensão ajustada para o transforma-
fechadas.
dor T2 (ver Figura 21) deve ser igual a 110% da
maior TENSÃO DE REDE DECLARADA do
6) O EQUIPAMENTO ENERGIZADO INTERNA-
EQUIPAMENTO.
MENTE é ensaiado de acordo com a Figura 23.
3) O EQUIPAMENTO DE CLASSE I com a PARTE
Quando o GABINETE é fabricado com material
APLICADA e a PARTE PARA ENTRADA DE
isolante, a folha metálica, descrita na Subcláu-
SINAL e/ou a PARTE PARA SAÍDA DE SINAL
sula 19.4g) 5), deve ser aplicada.
é, quando requerido (ver Subcláusula 19.2b)), en-
saiado de acordo com a Figura 22, utilizando-se
7) O EQUIPAMENTO ENERGIZADO INTERNA-
um dos circuitos de alimentação de medição das
MENTE, provido com uma PARTE APLICADA
Figuras 10, 11, 12 ou 13, conforme o caso.
de TIPO F, é ensaiado de acordo com a Figu-
ra 24. O valor da tensão ajustada para o transfor-
O valor da tensão ajustada para o transforma- mador T2 deve ser de 250V na freqüência de ali-
dor T2 deve ser igual a 110% da maior TENSÃO mentação (ver Subcláusula 19.1b)).
DE REDE DECLARADA do EQUIPAMENTO. A
PARTE PARA ENTRADA DE SINAL e a PAR- Para este ensaio, o GABINETE de metal do
TE PARA SAÍDA DE SINAL são curto-circuitada EQUIPAMENTO e a PARTE PARA ENTRADA
sem perda da carga prescrita pelo fabricante. Nes- DE SINAL e a PARTE PARA SAÍDA DE SINAL
te caso, a tensão de ensaio é aplicada através são conectadas ao terra.
de todos os pólos de ligação da PARTE PARA
ENTRADA DE SINAL e da PARTE PARA SAÍDA Um GABINETE fabricado com material isolante
DE SINAL. é colocado em qualquer posição de UTILIZA-
ÇÃO NORMAL, sobre uma superfície metálica
4) O EQUIPAMENTO DE CLASSE II é ensaiado conectada ao terra, com estas dimensões pelo
como um EQUIPAMENTO DE CLASSE I, men- menos iguais à projeção plana do GABINETE.
cionado nos ensaios 1) e 3) descritos acima, mas
desconsiderando-se a(s) conexão(ões) de aterra- 8) O EQUIPAMENTO ENERGIZADO INTERNA-
mento para proteção e S7. MENTE, provido com uma PARTE APLICADA e
uma PARTE PARA ENTRADA DE SINAL e/ou
A CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PA- uma PARTE PARA SAÍDA DE SINAL, é, se apli-
CIENTE do EQUIPAMENTO DE CLASSE II, com cável, de acordo com a Subcláusula 19.2b), en-
a PARTE APLICADA de TIPO F e uma tensão saiado de acordo com a Figura 25. O valor da
externa na PARTE APLICADA, é medida com tensão ajustada para o transformador T1 deve
GABINETE de metal, se houver, conectado ao ser de 250V para a freqüência de alimentação
terra. (ver Subcláusula 19.1b)).

No caso de EQUIPAMENTO DE CLASSE II com Para este ensaio, o EQUIPAMENTO é colocado


GABINETE fabricado com material isolante, es- em posição de UTILIZAÇÃO NORMAL, como in-
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34 NBR IEC 601-1/1994

dicado na Subcláusula 19.4d) ou como indicado - adicionalmente, S8 deve ser fechada e S1, S2
na Subcláusula 19.4h) 7), a que for menos favo- ou S3 devem ser abertas (CONDIÇÃO ANOR-
rável. MAL SOB UMA SÓ FALHA).

9) Uma PARTE APLICADA com superfície fabricada Durante os três procedimentos de medição des-
de material isolante é ensaiada, utilizando-se uma critos anteriormente, S5 e S10 devem ser coloca-
folha de metal, como mencionado na Subcláu- das em todas as possíveis combinações de
sula 19.4g) 5). Alternativamente, uma solução sali- posições.
na pode ser usada, na qual a PARTE APLICADA
está imersa. 4) O EQUIPAMENTO ENERGIZADO INTERNA-
MENTE deve ser ensaiado de acordo com a Fi-
Quando a superfície da PARTE APLICADA des- gura 27.
tinada a entrar em contato com o PACIENTE for
consideravelmente maior que uma folha de 20 Rigidez Dielétrica
20 cm X 10 cm, o tamanho da folha deve ser au-
mentado para corresponder à área de contato. Apenas isolação com uma função de segurança
deve ser ensaiada.
10) Se a carga da PARTE APLICADA for especifica-
da pelo fabricante, o dispositivo de medição é co- 20.1 Requisitos gerais para todos os tipos de
nectado em todos os pólos de ligação da carga EQUIPAMENTO
(PARTE APLICADA).
A rigidez dielétrica deve ser ensaiada (ver Ane-
11) Se aplicável, as medições, de acordo com a Sub- xo E) entre:
cláusula 17a), são executadas adicionalmente às
mencionadas anteriormente. A-a1 As partes SOB TENSÃO e as PARTES METÁ-
LICAS ACESSÍVEIS que estão PROTEGIDAS
j) Medição da CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO POR ATERRAMENTO.
PACIENTE.
Esta isolação deve ser ISOLAÇÃO BÁSICA.
Para conexões da(s) PARTE(S) APLICADA(S), ver
Subcláusula 19.1e) e Anexo K. A-a2 As partes SOB TENSÃO e as partes do GABI-
NETE não PROTEGIDAS POR ATERRAMEN-
1) O EQUIPAMENTO DE CLASSE I com uma PAR- TO.
TE APLICADA é ensaiado de acordo com a Fi-
gura 26, utilizando-se um dos circuitos de medição Esta isolação deve ser ISOLAÇÃO DUPLA ou
de alimentação das Figuras 10, 11, 12 ou 13, ISOLAÇÃO REFORÇADA.
conforme o caso.
A-b As partes SOB TENSÃO e as partes condutivas
2) O EQUIPAMENTO DE CLASSE II com uma isoladas das partes SOB TENSÃO por ISOLA-
PARTE APLICADA é ensaiado como EQUIPA- ÇÃO BÁSICA, formando parte da ISOLAÇÃO
MENTO DE CLASSE I, como mencionado ante- DUPLA.
riormente, mas desconsiderando-se a(s) cone-
xão(ões) para proteção de aterramento e S7. Esta isolação deve ser ISOLAÇÃO BÁSICA.

3) O EQUIPAMENTO com uma PARTE APLICA- A-c O GABINETE e as partes condutivas isoladas
DA, especificado para uso com uma determina- das partes SOB TENSÃO por ISOLAÇÃO BÁSI-
da alimentação monofásica, é ensaiado utilizando- CA, formando parte da ISOLAÇÃO DUPLA.
se o circuito de medição de alimentação da Figu-
ra 14, mas desconsiderando-se a(s) cone- Esta isolação deve ser ISOLAÇÃO SUPLEMEN-
xão(ões) de aterramento para proteção e a cha- TAR.
ve S8, se a alimentação monofásica especificada
for de CLASSE II. A-d Não utilizada.

Se o EQUIPAMENTO for de CLASSE I, ele deve A-e As partes SOB TENSÃO, não sendo partes de
ser ensaiado como um EQUIPAMENTO DE PARTES PARA ENTRADA DE SINAL ou PAR-
CLASSE I, conforme mencionado no parágrafo 1 TES PARA SAÍDA DE SINAL e PARTES PARA
anterior. ENTRADA DE SINAL ou PARTES PARA SAÍ-
DA DE SINAL não PROTEGIDAS POR ATER-
Se o EQUIPAMENTO for de CLASSE II, ele deve RAMENTO.
ser ensaiado como um EQUIPAMENTO DE
CLASSE II, conforme mencionado no parágra- A separação deve ser realizada por um dos mé-
fo 2 anterior. todos indicados em g) 1 a 5 da Cláusula 17.

Se a alimentação especificada de fase simples Nenhuma verificação separada é necessária, se


for de CLASSE I: as tensões encontradas na PARTE PARA EN-
TRADA DE SINAL e/ou PARTE PARA SAÍDA
- a chave S8 deve ser aberta (CONDIÇÃO DE SINAL, em CONDIÇÃO ANORMAL SOB
ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA) e S1 ,S2 e UMA SÓ FALHA, não excederem a EXTRA-
S3 devem ser fechadas. BAIXA-TENSÃO DE SEGURANÇA.
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A-f As partes de polaridade opostas à PARTE A ou uma barra metálica tendo o mesmo diâmetro
SER LIGADA À REDE. do CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE ALI-
MENTAÇÃO, inserido no seu alojamento.
Esta isolação deve ser ISOLAÇÃO BÁSICA.
Esta isolação deve ser ISOLAÇÃO SUPLE-
MENTAR.
A isolação elétrica das partes A-f deve ser exa-
minada apenas se a não conformidade completa A-k Ao redor de uma PARTE PARA ENTRADA DE
puder ser estabelecida, depois de inspecionadas SINAL, uma PARTE PARA SAÍDA DE SINAL e
as quantidades e tamanhos da isolação, incluin- PARTES ACESSÍVEIS não PROTEGIDAS
do as DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO e POR ATERRAMENTO.
DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO
AR, de acordo com a Subcláusula 57.10. Esta isolação deve ser ISOLAÇÃO DUPLA OU
ISOLAÇÃO REFORÇADA.
Se a separação dos circuitos ou proteção dos
componentes, necessários para a verificação das Esta isolação não necessita ser verificada sepa-
partes A-f, não for possível sem danos para o radamente se, no mínimo, uma das seguintes
EQUIPAMENTO, o fabricante e o laboratório de condições for satisfeita:
ensaios devem fazer um acordo, por qualquer
outro método, para cumprir o propósito desta ve- a) As tensões que aparecem na PARTE PARA
rificação. ENTRADA DE SINAL e na PARTE PARA
SAÍDA DE SINAL, com UTILIZAÇÃO NOR-
MAL, não excedem a EXTRABAIXA-TENSÃO
A-g O GABINETE metálico(ou tampa) revestido in-
DE SEGURANÇA.
ternamente com material isolante e uma folha
metálica aplicada com a finalidade de ensaios, b) As CORRENTES DE FUGA não excedem
em contato com a superfície interior do revesti- os valores permissíveis em CONDIÇÃO DE
mento. Deste modo, o revestimento pode ser apli- UMA SÓ FALHA, no caso de qualquer falha
cado onde a distância, medida através do reves- única de componente na PARTE PARA EN-
timento entre uma parte SOB TENSÃO e o GA- TRADA DE SINAL e na PARTE PARA SAÍDA
BINETE (ou tampa), é menor que a DISTÂNCIA DE SINAL.
DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR, exigida
de acordo com a Subcláusula 57.10. c) As PARTES PARA ENTRADA DE SINAL E
as PARTES PARA SAÍDA DE SINAL não são
Onde o GABINETE(ou tampa) é PROTEGIDO PROTEGIDAS POR ATERRAMENTO ou
POR ATERRAMENTO, a DISTÂNCIA DE SE- separadas de PARTES ACESSÍVEIS por
PARAÇÃO ATRAVÉS DO AR exigida é aquela qualquer dos meios descritos na Subcláu-
exigida para ISOLAÇÃO BÁSICA, e o revesti- sula 17g).
mento deve ser tratado como tal.
d) As PARTES PARA ENTRADA DE SINAL
Onde o GABINETE (ou tampa) não é PROTE- OU as PARTES PARA SAÍDA DE SINAL são
GIDO POR ATERRAMENTO, a DISTÂNCIA DE designadas pelo fabricante, para conexão
SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR exigida é aque- exclusiva com o EQUIPAMENTO, para que
la para ISOLAÇÃO REFORÇADA. cumpram os requisitos específicos nos DO-
CUMENTOS ACOMPANHANTES daquele
EQUIPAMENTO.
Se a distância entre a parte SOB TENSÃO e a
superfície interior do revestimento não for menor 20.2 Requisitos para EQUIPAMENTO com uma PARTE
que a DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS APLICADA
DO AR exigida para ISOLAÇÃO BÁSICA, esta
distância deve ser tratada como ISOLAÇÃO BÁ- Para EQUIPAMENTO com uma PARTE APLICA-
SICA. O revestimento deve ser, então, tratado DA, a rigidez dielétrica também deve ser ensaiada (ver
como ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR. Anexo E) entre:

Onde a distância, como descrito anteriormente, B-a a PARTE APLICADA (CIRCUITO DO PACIEN-
for menor que a exigida para ISOLAÇÃO BÁSICA, TE) e as partes SOB TENSÃO.
o revestimento deve ser tratado como ISOLA-
ÇÃO REFORÇADA. Esta isolação deve ser ISOLAÇÃO DUPLA ou
ISOLAÇÃO REFORÇADA.
A-h Não utilizada.
Esta isolação não necessita ser verificada sepa-
radamente, se as partes em questão forem efeti-
A-j As PARTES ACESSÍVEIS não PROTEGIDAS vamente separadas, como descrito na Subcláu-
POR ATERRAMENTO e que possam tornar-se sula 17a)1),2) ou 3). Neste caso, o ensaio deve
SOB TENSÃO, no caso de uma falha de isolação ser substituído pelos ensaios de B-c e B-d.
do CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE ALI-
MENTAÇÃO, e uma folha metálica ao redor do Onde a separação total entre a PARTE APLICA-
cabo de força dentro das buchas de passagem, DA e a PARTE SOB TENSÃO consiste em mais
protetor do cabo, retenção do cabo e de outras, de uma isolação de circuito, possivelmente de
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36 NBR IEC 601-1/1994

circuitos com uma tensão de operação substan- *20.3 Valores das tensões de ensaio
cialmente diferente, deve-se tomar cuidado para
que parte do meio de separação seja estressada A rigidez dielétrica da isolação elétrica na tempera-
com a tensão de ensaio apropriada e derivada tura de operação, bem como o tratamento de precon-
da tensão de referência pertinente. Este modo dicionamento a umidade e o procedimento de esterili-
demonstra que o ensaio B-a deve ser substituído zação requerido, se aplicável(ver Subcláusula 44.7),
por dois ou mais ensaios nas partes separadas devem ser suficientes para resistir as tensões de en-
dos meios de separação. saio, como especificado na Tabela 5.

B-b as partes da PARTE APLICADA e/ou entre as A tensão de referência (U), como utilizada na Tabe-
PARTES APLICADAS. la 5, é a tensão na qual a isolação pertinente é submeti-
da na UTILIZAÇÃO NORMAL e na tensão DECLA-
Ver Normas Particulares. RADA de alimentação, ou a tensão como especifica-
da pelo fabricante, a que for menor.
B-c a PARTE APLICADA e as partes não PROTE-
GIDAS POR ATERRAMENTO, as quais são
isoladas de partes SOB TENSÃO apenas por A tensão de referência (U), para cada parte de uma
ISOLAÇÃO BÁSICA. ISOLAÇÃO DUPLA, é igual à tensão na qual a ISOLA-
ÇÃO DUPLA é sujeita em UTILIZAÇÃO NORMAL,
Esta isolação deve ser ISOLAÇÃO SUPLE- CONDIÇÃO NORMAL e tensão DECLARADA de ali-
MENTAR. mentação, sendo o EQUIPAMENTO energizado de
acordo com a tensão definida no parágrafo anterior.
Esta isolação não necessita ser verificada sepa-
radamente, se as partes em questão são efetiva- Para tensões de referência (U) envolvendo uma
mente separadas, como descrito na Subcláu- PARTE APLICADA não conectada ao terra, a situação
sula 17a)1), 2) ou 3). na qual o PACIENTE é aterrado (intencionalmente ou
acidentalmente) é considerada como CONDIÇÃO
B-d uma PARTE APLICADA de TIPO F (CIRCUITO NORMAL.
PACIENTE) e um GABINETE, incluindo PAR-
TES PARA ENTRADA DE SINAL e PARTES Para isolação entre duas partes isoladas ou isola-
PARA SAÍDA DE SINAL (ver Subcláusulas 20.3 ção entre uma parte isolada e uma parte aterrada, a
e 20.4j)). tensão de referência (U) é igual à soma aritmética das
mais altas tensões entre dois pontos quaisquer de am-
Esta isolação deve ser ISOLAÇÃO BÁSICA bas as partes.
(ver B-e).
A tensão de referência (U), entre uma PARTE
B-e uma PARTE APLICADA DE TIPO F (CIRCUITO
APLICADA DE TIPO F e o GABINETE, é tomada como
DO PACIENTE) e um GABINETE, onde a PAR-
a tensão mais alta, aparecendo atrás da isolação em
TE APLICADA DE TIPO F contém tensões, es-
UTILIZAÇÃO NORMAL, incluindo aterramento de
tressando a isolação do GABINETE em UTILI-
qualquer parte da PARTE APLICADA.
ZAÇÃO NORMAL, incluindo aterramento de qual-
quer parte da PARTE APLICADA.
Entretanto, a tensão de referência (U) não deve ser
Esta isolação deve ser ISOLAÇÃO DUPLA OU menor que a tensão mais alta DECLARADA. Para
ISOLAÇÃO REFORÇADA. EQUIPAMENTO polifásico , a tensão de alimentação
entre fase e neutro, ou para EQUIPAMENTO ENERGI-
B-f Não utilizada (ver B-a). ZADO INTERNAMENTE, é de 250 V.

Tabela 5 - Tensões de ensaio

Tensão de ensaio para tensão de referência


Isolação
a ser ensaiada
U ≤ 50 50 < U ≤ 150 150 < U ≤ 250 250 < U ≤ 1000 1000 < U ≤ 10000 10000 < U

1)
ISOLAÇÃO BÁSICA 500 1000 1500 2U+1000 U+2000

1)
ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR 500 2000 2500 2U+2000 U+3000

ISOLAÇÃO DUPLA E 1)
500 3000 4000 2(2U+1500) 2(U+2500)
ISOLAÇÃO REFORÇADA

1)
Se necessário, deve ser prescrita por Norma Particular.
Nota: As Tabelas 6 e 7 não são utilizadas.
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20.4 Ensaios *j) Dispositivos limitadores de tensão da energia consu-


mida, em paralelo a uma isolação a ser ensaiada,
*a) A tensão de ensaio para EQUIPAMENTO monofá- são desconectados do lado aterrado do circuito. Lâm-
sico e EQUIPAMENTO trifásico (para ser ensaiado padas,tubos eletrônicos, semicondutores ou outros
como EQUIPAMENTO monofásico) deve ser aplica- dispositivos automáticos reguladores devem ser re-
da nas partes de isolação, como descrito nas Sub- movidos ou tornados inoperantes, se necessário,
cláusulas 20.1 e 20.2, por 1 min, de acordo com a para a realização do ensaio.
Tabela 5:
Dispositivos de proteção conectados entre uma
- imediatamente após atingida a temperatura de ope- PARTE APLICADA TIPO F e o GABINETE são des-
ração e desenergizado o EQUIPAMENTO com conectados se eles puderem se tornar operantes,
uma chave de rede incorporada fechada; na tensão de ensaio ou abaixo desta (ver Subcláu-
sula 59.3).
- em elementos de aquecimento, após atingida a
temperatura de operação e colocado o EQUIPA-
MENTO em operação, pela aplicação do circuito k) Com exceção dos ensaios nas isolações descritas
da Figura 28; nas Subcláusulas 20.1 A-b, 20.1 A-f, 20.1 A-g,
20.1 A-j e 20.2 B-b, os terminais da PARTE A SER
- imediatamente após o tratamento de precondiciona- LIGADA À REDE, PARTE PARA ENTRADA DE
mento a umidade, como descrito no Subcláu- SINAL, PARTE PARA SAÍDA DE SINAL e PARTE
sula 4.l0, com o EQUIPAMENTO desenergizado APLICADA (se aplicável) são respectivamente curto-
durante o ensaio e colocado na cabine de umidade; circuitados durante o ensaio.

- após qualquer procedimento de esterilização (ver l) No caso de motores providos de capacitores, onde
Subcláusula 44.7) com o EQUIPAMENTO dese- a tensão de ressonância Uc pode ocorrer entre um
nergizado. ponto onde o enrolamento e o capacitor são conec-
tados juntos em um lado e qualquer terminal para
Inicialmente, não mais que a metade da tensão condutores externos em outro lado, uma tensão de
prescrita deve ser aplicada. Depois ela deve ser ensaio igual a 2Uc+l000 V deve ser aplicada entre o
acrescida num período de 10s ao valor máximo, o ponto onde o enrolamento e o capacitor são conecta-
qual deve ser mantido por 1 min, após o qual deve dos juntos e o GABINETE ou partes condutivas sepa-
ser gradualmente reduzido, num período de 10s, a radas de partes SOB TENSÃO somente por ISOLA-
um valor menor que a metade do valor máximo. ÇÃO BÁSICA.

*b) A tensão de ensaio deve ter uma forma de onda e Durante o ensaio, partes não mencionadas anterior-
freqüência, de modo que a falha do dielétrico na iso- mente são desconectadas e o capacitor deve ser
lação seja no mínimo igual a que poderia ocorrer, se curto-circuitado.
a forma de onda e freqüência da tensão de ensaio
fosse igual àquelas da tensão aplicada as várias
SEÇÃO QUATRO - PROTEÇÃO CONTRA RISCOS
partes em UTILIZAÇÃO NORMAL.
MECÂNICOS
c) Não utilizada.
21 Resistência mecânica
d) Não utilizada.
Generalidades
e) Não utilizada.
No que se refere às prescrições gerais sobre pro-
f) Durante o ensaio, centelhamento e ruptura não de- jeto e construção de EQUIPAMENTO, ver Cláusu-
vem ocorrer. Pequenas descargas corona são des- las 3 e 54.
consideradas, assumindo-se que elas cessam, quan-
do a tensão de ensaio é temporariamente reduzida a Os GABINETES, incluindo quaisquer TAMPAS DE
um valor inferior que, entretanto, deve ser maior do ACESSO que façam parte destes, com todos os seus
que a tensão de referência (U) e mantido de modo componentes, devem ser construídos e associados
que as descargas não provoquem uma queda na de modo a ter suficiente resistência e rigidez.
tensão de ensaio.
A conformidade deve ser verificada através da reali-
*g) Deve-se tomar cuidado para que a tensão de ensaio
zação dos seguintes ensaios:
aplicada numa ISOLAÇÃO REFORÇADA não
cause fadiga à ISOLAÇÃO BÁSICA ou ISOLAÇÃO
SUPLEMENTAR no EQUIPAMENTO. a) A rigidez de um GABINETE, ou de uma parte do
GABINETE, e de qualquer componente incorporado
h) Onde uma folha metálica é aplicada, isto é feito de deve ser ensaiada por meio da aplicação de uma
acordo com a Subcláusula l9.4g)5). força dirigida para dentro, com um valor de 45 N,
aplicada sobre uma área de 625 mm2, em qualquer
Deve-se tomar cuidado para que a folha metálica ponto da superfície. Não deve resultar nenhuma da-
seja posicionada de modo que não ocorram cente- nificação apreciável, nem redução de DISTÂNCIAS
lhamentos nas bordas dos revestimentos de isola- DE ESCOAMENTO e de DISTÂNCIAS DE SEPA-
ção.Se aplicável, a folha metálica é deslocada de RAÇÃO ATRAVÉS DO AR, abaixo dos valores es-
modo a verificar todas as partes da superfície. pecificados na Subcláusula 57.10.
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b) A resistência de um GABINETE, ou de uma parte No caso de uma capa decorativa ter por trás uma
do GABINETE, e de quaisquer componentes in- capa interna, uma fratura na capa decorativa deve
corporados deve ser ensaiada através da aplica- ser ignorada, se a capa interna suportar o ensaio,
ção de golpes, com uma energia de impacto após a remoção da capa decorativa.
de 0,5 J ± 0,05 J, por meio de um aparelho para
ensaio de impacto operado por mola, que é indicado c) Alças ou empunhaduras de transporte aplicadas
e descrito no Anexo G. em EQUIPAMENTO PORTÁTIL devem suportar
aplicação de carga, conforme descrito no ensaio
abaixo:
As molas do mecanismo de disparo devem ser regu-
ladas de modo que exerçam apenas a pressão sufi- A alça e seu dispositivo de fixação ao EQUIPAMEN-
ciente para manter os engates de disparo na posição TO a ser suportado devem ser submetidos a uma
armada. força igual a quatro vezes a massa do EQUIPAMEN-
TO.
O aparelho para ensaio é armado, pressionando-se
o botão de gatilho, até que os engates de disparo se A força deve ser aplicada uniformemente ao longo
encaixem na ranhura do eixo da peça de impacto. de um comprimento de 7 cm da alça, na parte central,
Os golpes devem ser aplicados, pressionando-se o sem pinçamento, a partir de zero e ser aumentada
cone de disparo contra a amostra em uma direção gradualmente, de modo que o valor estabelecido para
perpendicular à superfície, no ponto a ser ensaiado. o ensaio seja alcançado, após um intervalo de 5s
a 10s, sendo então mantida durante um intervalo de
1 min.
A pressão deve ser gradualmente aumentada, de
modo que o cone vá recuando, até que fique em Caso exista mais de uma alça no EQUIPAMENTO,
contato com as hastes de disparo, que, em conse- a força deve ser distribuída entre elas. A distribuição
qüência, se movem para operar o mecanismo de das forças deve ser determinada, medindo-se a por-
disparo e liberar a peça de impacto para efetuar o centagem da massa do EQUIPAMENTO que é sus-
golpe. tentada pelas alças, individualmente, na posição de
transporte normal. Se o EQUIPAMENTO for dotado
O EQUIPAMENTO deve ser rigidamente sustenta- de mais de uma alça, mas projetado de modo a poder
do. Três golpes devem ser aplicados em cada ponto ser facilmente transportado, utilizando-se apenas
do GABINETE em que haja provável falta de resis- uma das alças, então, cada alça deve ser capaz de
tência. Os golpes devem ser aplicados também em suportar a força total. As alças não devem ficar com
empunhaduras, alças, botões e elementos similares, sua fixação afrouxada, nem devem sofrer qualquer
bem como em lâmpadas de sinalização e suas capas, distorção permanente, ruptura ou apresentar outros
porém somente se estas peças sobressaem do GA- sinais de dano.
BINETE mais do que 10 mm ou se a área superficial
21.1 Não utilizada.
delas ultrapassa 4 cm2. Lâmpadas situadas interna-
mente no EQUIPAMENTO e suas capas devem ser 21.2 Não utilizada.
ensaiadas somente se houver possibilidade de so-
frerem danificação em UTILIZAÇÃO NORMAL. 21.3 Partes do EQUIPAMENTO destinadas a suportar
e/ou imobilizar o PACIENTE devem ser projetadas e
Após o ensaio, qualquer dano sofrido não deve pro- construídas de modo a minimizar o risco de lesões fí-
duzir nenhum RISCO DE SEGURANÇA. As partes sicas e de afrouxamento acidental do dispositivo de
SOB TENSÃO não devem tornar-se acessíveis, de contenção.
modo a acarretar falta de conformidade com as exi-
gências da Seção Três, da Cláusula 44 e da Sub- Partes destinadas a suportar PACIENTES adultos
cláusula 57.10. Caso a integridade da ISOLAÇÃO devem ser projetadas admitindo-se uma massa de
SUPLEMENTAR ou da ISOLAÇÃO REFORÇADA 135 kg (carga normal)para o PACIENTE.
seja objeto de dúvida, em conseqüência do ensaio
Se os fabricantes especificam aplicações parti-
precedente, então, apenas a isolação pertinente deve
culares, como utilização pediátrica, a carga normal po-
ser submetida a um ensaio de rigidez dielétrica,
de ser reduzida.
conforme especificado na Cláusula 20.
Se a ruptura de um suporte do PACIENTE constitui
Devem ser ignorados danos no acabamento e peque- um RISCO DE SEGURANÇA, as prescrições da Cláu-
nas rebarbas que não cheguem a reduzir as DISTÂN- sula 28 devem ser aplicadas.
CIAS DE ESCOAMENTO e as DISTÂNCIAS DE
SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR, abaixo dos valo- A conformidade deve ser verificada por meio do
res especificados na Subcláusula 57.10, além de seguinte ensaio:
pequenos pontos de descamação que não afetem
Um sistema de suporte do PACIENTE deve ser po-
adversamente a proteção contra choque elétrico ou
sicionado horizontalmente e na posição mais desfavo-
contra umidade.
rável, coerentemente com as instruções para utiliza-
ção, e carregado com peso distribuído uniformemente
Devem ser ignoradas fissuras não visíveis a olho sobre a superfície do suporte, incluindo quaisquer per-
nu, fissuras superficiais em estruturas moldadas fis laterais. O peso deve ser aplicado gradualmente ao
com reforço de fibra e deteriorações similares. sistema até que a carga prescrita seja atingida.
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NBR IEC 601-1/1994 39

Durante o ensaio, peças estruturais não considera- A dimensão da placa deve ser de pelo menos 1,5
das integrantes ao sistema sob prova podem ser equi- vez a do EQUIPAMENTO e deve repousar no plano
padas com suporte adicional. sobre uma base rígida (bloco de concreto). O
EQUIPAMENTO deve ser deixado cair três vezes,
O peso deve ser igual ao FATOR DE SEGURAN- de cada uma das alturas na qual pode ficar colocado
ÇA prescrito (ver Cláusula 28), multiplicado pela car- em UTILIZAÇÃO NORMAL.
ga normal máxima especificada. Se não for especifica-
da a carga normal máxima, um peso que exerce uma Tabela 8 - Altura da queda
força de 1,35 kN deve ser considerado como a carga
normal para o ensaio. A carga plena deve agir sobre o Massa do EQUIPAMENTO (kg) Altura da queda (cm)
sistema de suporte durante o intervalo de 1 min.
até e inclusive 10 5
Não deve resultar em danos às partes do sistema acima de 10 e até e inclusive 50 3
de suporte, como correntes, grampos, conexões e ter-
acima de 50 2
minais de cabos, correias, eixos, polias e similares,
que possam afetar a proteção contra RISCO DE SE-
GURANÇA. Após o ensaio, o EQUIPAMENTO deve estar em
conformidade com as prescrições desta Norma.
O sistema de suporte deve ficar em equilíbrio por
1 min, após a aplicação da carga plena de ensaio. b) O EQUIPAMENTO MÓVEL deve ser movimentado
o mais próximo possível do nível do piso, em sua di-
Cadeiras e apoios para os pés devem ser ensaiados reção normal de percurso, a uma velocidade
de acordo com o mesmo procedimento, porém, a for- de 0,4 ± 0,1 m/s, por cima de um obstáculo sólido de
ça de ensaio deve ser o dobro da carga normal máxi- seção retangular, de 20 mm de altura e 80 mm de
ma especificada ou, caso esta carga não seja especi- largura, fixado de maneira firme a um piso original-
ficada, a força de ensaio deve ser de 2,7 kN. A força mente plano.
de ensaio deve ser distribuída uniformemente sobre
uma área superficial de 0,1 m2, durante 1 min. O ensaio deve ser executado 20 vezes e, depois
disto, o EQUIPAMENTO deve estar em conformidade
com todas as prescrições desta Norma.
No término do ensaio, as cadeiras e os apoios para
os pés não devem apresentar danos que resultem em
RISCO DE SEGURANÇA. Não há necessidade de efetuar este ensaio em
EQUIPAMENTO ou partes de EQUIPAMENTO já en-
saiados, de acordo com as Subcláusulas 21.5 ou 21.6a).
21.4 Não utilizada.
*22 Partes móveis
*21.5 O EQUIPAMENTO, ou partes do EQUIPAMENTO,
que é empunhado durante UTILIZAÇÃO NORMAL,
22.1 Não utilizada.
não deve apresentar RISCO DE SEGURANÇA em
conseqüência de uma queda livre a partir de uma altu-
22.2 Partes móveis, para as quais não se exige exposição
ra de 1 m, sobre uma superfície rígida.
para operação adequada do EQUIPAMENTO e que
se ficarem expostas constituem um RISCO DE
A conformidade deve ser verificada por meio do
SEGURANÇA, devem atender ao seguinte:
seguinte ensaio:
a) em EQUIPAMENTO TRANSPORTÁVEL, devem
Deve-se fazer com que a amostra a ser ensaiada ser dotadas de defesas apropriadas, devendo incor-
sofra queda livre de cada uma das três diferentes alturas porarem-se como parte integrante do EQUIPAMEN-
iniciais, a partir da altura de 1 m, sobre uma placa de TO;
madeira dura, com espessura de 50 mm (por exemplo,
madeira dura com densidade de massa maior que b) em EQUIPAMENTO ESTACIONÁRIO, devem ser
700 kg/m3), que repousa no plano sobre uma base protegidas de modo semelhante, salvo se as instru-
rígida (bloco de concreto). ções de instalação apresentadas pelo fabricante na
descrição técnica exigirem que estas defesas, ou
Após o ensaio, o EQUIPAMENTO deve estar em proteção equivalente, sejam fornecidas separada-
conformidade com as prescrições desta Norma. mente.

*21.6 O EQUIPAMENTO PORTÁTIL e o EQUIPAMENTO A conformidade deve ser verificada por inspeção.
MÓVEL devem ser capazes de suportar as solicita-
ções causadas por manuseio brusco. 22.3 Cabos ou cordas, correntes e correias devem estar
confinados de tal modo, que não possam escapar ou
A conformidade deve ser verificada pelo seguinte sair de seus dispositivos de guia. Um RISCO DE SE-
ensaio: GURANÇA deve ser prevenido pela adoção de outros
meios de proteção. Os dispositivos mecânicos utili-
a) O EQUIPAMENTO deve ser levantado até uma zados para esta finalidade somente devem ser remo-
determinada altura, conforme indicado na Tabela 8, víveis com o auxílio de uma FERRAMENTA.
acima de uma placa de madeira dura, com 50 mm
de espessura (ver Subcláusula 21.5). A conformidade deve ser verificada por inspeção.
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40 NBR IEC 601-1/1994

22.4 Os movimentos que os EQUIPAMENTOS ou partes 24.3 Se, por motivos técnicos, o EQUIPAMENTO não pu-
dos EQUIPAMENTOS são capazes de realizar e que der ser projetado de modo a estar livre do risco de
podem causar lesões físicas ao PACIENTE devem tombamento, quando inclinado com um ângulo de
ser possíveis somente sob ativação contínua do res- 10º, as seguintes prescrições devem ser observadas:
pectivo comando por parte do OPERADOR deste
EQUIPAMENTO. - o EQUIPAMENTO não deve tombar quando inclina-
do com um ângulo de 5º em qualquer posição, estan-
A conformidade deve ser verificada por inspeção. do em UTILIZAÇÃO NORMAL, excluindo-se o
transporte;
22.5 Não utilizada.
- o EQUIPAMENTO deve portar um aviso de adver-
22.6 Partes sujeitas ao desgaste mecânico e que possam tência, declarando que o transporte somente pode
acarretar RISCO DE SEGURANÇA devem ser aces- ser efetuado sob determinadas condições, que de-
síveis para a inspeção. vem ser claramente descritas nas instruções para
utilização ou ilustradas sobre o próprio EQUIPA-
A conformidade deve ser verificada por inspeção. MENTO;

22.7 No caso de ocorrer um RISCO DE SEGURANÇA - nas condições especificadas para transporte, o
inesperado, causado por um movimento mecânico pro- EQUIPAMENTO não deve tombar, quando inclina-
duzido eletricamente, deve ser fornecido um recurso do a um ângulo de 10º.
prontamente identificável e acessível, para o desliga-
mento elétrico da parte do EQUIPAMENTO pertinente. A conformidade deve ser verificada por meio da
aplicação dos seguintes ensaios, durante os quais o
Este recurso somente deve ser reconhecido como EQUIPAMENTO não deve tombar:
DISPOSITIVO DE SEGURANÇA, se a situação de
emergência se tornar evidente para o OPERADOR e a) O EQUIPAMENTO deve estar montado com todos
se for levado em consideração o seu tempo de reação. os cabos de ligação especificados, a saber, o COR-
DÃO OU CABO FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO e
- A ativação de um recurso de desligamento ou pa- todos os cabos de interligação. Deve também ser
rada de emergência não deve introduzir um novo montado de modo a se obter a combinação mais
RISCO DE SEGURANÇA, nem deve interferir com desfavorável de partes destacáveis e ACESSÓ-
a operação completa necessária para se remover o RIOS possíveis.
RISCO DE SEGURANÇA original.
O EQUIPAMENTO dotado de CONECTOR DE EN-
TRADA PARA ALIMENTAÇÃO DO EQUIPAMEN-
- Dispositivos de parada de emergência devem ser
TO deve ser montado com o CABO OU CORDÃO
capazes de interromper a corrente de plena carga
FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO DESTACÁVEL
do circuito correspondente, levando-se em conta as
especificado.
possíveis correntes excessivas, absorvidas por mo-
tores em condição de perda de velocidade e anorma-
Os condutores de ligação devem ser dispostos so-
lidades semelhantes.
bre um plano inclinado (ver ensaios b) e c)), na po-
sição mais desfavorável à estabilidade.
- O dispositivo para interrupção de movimento deve
operar requerendo uma simples ação de comando.
b) Não sendo especificada uma disposição para o
transporte com estabilidade aumentada, o EQUIPA-
A conformidade deve ser verificada por inspeção.
MENTO deve ser colocado numa posição possível
de UTILIZAÇÃO NORMAL, sobre um plano inclina-
23 Superfícies, ângulos e arestas do, fazendo um ângulo de 10º com o plano horizontal.

Superfícies ásperas, cantos pontiagudos e arestas Se o EQUIPAMENTO possui base com rodízios,
vivas, que possam causar lesões ou danos, devem estes devem ser fixados provisoriamente na posi-
ser evitados ou recobertos. ção mais desfavorável.

Em particular, deve haver cuidado com as arestas Portas e gavetas, bem como partes similares, devem
dos flanges, ou das estruturas, e com a presença de ser colocadas na posição mais desfavorável.
rebarbas, que devem ser removidas.
c) Sendo especificada e marcada sobre o EQUIPA-
A conformidade deve ser verificada por inspeção. MENTO uma disposição para o transporte com
estabilidade aumentada, o ensaio deve ser feito co-
24 Estabilidade em UTILIZAÇÃO NORMAL mo descrito na Subcláusula precedente, porém, so-
mente na posição de transporte prescrita, sobre um
24.1 O EQUIPAMENTO não deve tombar durante a UTILI- plano inclinado de 10º.
ZAÇÃO NORMAL, quando é inclinado com um ângu-
lo de 10º, salvo se for aplicável a situação declarada Além disto, este EQUIPAMENTO deve ser ensaia-
na Subcláusula 24.3. do em qualquer posição possível de UTILIZAÇÃO
NORMAL, como descrito nesta Subcláusula, mas o
24.2 Não utilizada. ângulo de inclinação deve ficar limitado a 5º.
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NBR IEC 601-1/1994 41

d) O EQUIPAMENTO dotado de reservatórios para Se não houver disponibilidade de uma certificação


substâncias líquidas deve ser ensaiado nas condi- satisfatória, deve-se efetuar o ensaio prescrito na norma
ções “cheio”, “parcialmente cheio” ou “vazio”, adotan- IEC 65.
do-se, dentre estas alternativas, a que for mais desfa-
vorável. *26 Vibração e ruído

24.4 Não utilizada. Não utilizada.

24.5 Não utilizada. 27 Potência pneumática e potência hidráulica


24.6 Empunhaduras e outros dispositivos para
Sob consideração.
manuseio

a) O EQUIPAMENTO, ou partes do EQUIPAMENTO,


28 Massas suspensas
com massa superior a 20 kg, que necessita(m) ser
manuseado(s) em UTILIZAÇÃO NORMAL, deve(m) 28.1 Generalidades
ser dotado(s) de dispositivos de manuseio adequa-
dos (por exemplo, alças, olhais para levantamento, As seguintes prescrições se referem às partes do
etc.). Caso contrário, os DOCUMENTOS ACOMPA- EQUIPAMENTO que mantêm massas suspensas, in-
NHANTES devem indicar os pontos onde o EQUIPA- cluindo PACIENTES, onde um defeito mecânico dos
MENTO pode ser levantado com segurança ou co- recursos de suspensão pode acarretar um RISCO DE
mo ele deve ser manuseado durante a montagem. SEGURANÇA.

Se o método de manuseio for óbvio e se hão hou- Qualquer parte em movimento deve estar também
ver nenhum RISCO DE SEGURANÇA procededen- em conformidade com as exigências da Cláusula 22.
do-se deste modo, não são exigidas construção e
instruções particulares. 28.2 Não utilizada

A conformidade deve ser verificada, procedendo-se 28.3 Sistemas de suspensão com DISPOSITIVOS DE
a pesagem (se necessário) e a inspeção do EQUIPA- SEGURANÇA
MENTO e/ou dos DOCUMENTOS ACOMPA-
NHANTES. - Se a integridade de uma suspensão depender de
peças, como molas, que, devido ao seu processo
b) O EQUIPAMENTO que for especificado pelo fabri- de fabricação, podem ser portadoras de defeitos
cante como EQUIPAMENTO PORTÁTIL, no caso ocultos, ou depender de peças com FATORES DE
de ter massa superior a 20 kg, deve possuir alça(s) SEGURANÇA sem conformidade com a Subcláu-
para transporte, adequadamente colocada(s), de sula 28.4, deve ser instalado um DISPOSITIVO DE
modo a possibilitar o transporte do EQUIPAMENTO SEGURANÇA, salvo se houver um limitador de cur-
por duas ou mais pessoas. so, no caso de ocorrer uma ruptura.

A conformidade deve ser verificada, procedendo- - O DISPOSITIVO DE SEGURANÇA deve ter FATO-
se a pesagem (se necessário) e efetuando-se o trans- RES DE SEGURANÇA em conformidade com a
porte do EQUIPAMENTO. Subcláusula 28.4.2.
25 Partes expelidas
- Se o EQUIPAMENTO puder continuar a ser utilizado
após dano do sistema de suspensão e ativação de
25.1 Se houver partes que possam ser expelidas, de modo
um DISPOSITIVO DE SEGURANÇA (por exemplo,
a constituir um RISCO DE SEGURANÇA, o EQUIPA-
um cabo secundário de socorro), deve tornar-se
MENTO deve ser dotado de correspondentes recursos
óbvio, para o OPERADOR, que este DISPOSITIVO
de proteção.
DE SEGURANÇA foi ativado.
A conformidade deve ser verificada por inspeção,
28.4 Sistemas de suspensão metálicos sem
quanto à existência destes recursos de proteção.
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA apropriados
25.2 Um tubo a vácuo, utilizado em monitor de vídeo, com
dimensão máxima do painel superior a 16 cm, deve Se um DISPOSITIVO DE SEGURANÇA não for
possuir segurança intrínseca relativa a efeitos de im- fornecido, a construção da suspensão deve estar em
plosão e a impacto mecânico. Caso contrário, o GA- conformidade com as seguintes prescrições:
BINETE deve proporcionar proteção adequada contra
os efeitos de uma implosão do tubo. 1) A CARGA TOTAL não deve ultrapassar a CARGA
DE TRABALHO DE SEGURANÇA.
Um tubo sem segurança intrínseca deve ser dotado
de uma tela protetora eficaz, que não pode ser remo- 2) Se for improvável que as caraterísticas dos elemen-
vida sem o emprego de uma FERRAMENTA. Se for tos de suporte sejam prejudicadas por desgastes,
utilizado um anteparo protetor separado, de vidro, por corrosão, fadiga ou envelhecimento de materiais, o
exemplo, este não deve entrar em contato direto com FATOR DE SEGURANÇA de todas as peças de
a superfície do tubo. suporte não deve ser inferior a 4.
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42 NBR IEC 601-1/1994

3) Se for esperada uma degradação por desgaste, cor- um detector de radiação adequado à energia da radia-
rosão, fadiga ou envelhecimento de materiais, as ção emitida. A fim de obter um valor médio para a ex-
peças de suporte pertinentes não devem ter um FA- posição correspondente a feixes estreitos sobre a área
TOR DE SEGURANÇA inferior a 8. apropriada, o detector deve ter uma janela de entrada
com área de aproximadamente 10 cm2.
4) Se for utilizado, em elementos de suporte, um metal
com uma alongação específica no ponto de ruptura, Controles e recursos de regulagem, internos ou
tendo um valor menor que 5%, os FATORES DE externos, destinados a alterar o valor da(s) fonte(s)
SEGURANÇA estabelecidos em 2) e 3) devem ser de ALTA-TENSÃO, pertinentes ao EQUIPAMENTO,
multiplicados por 1,5. devem ser colocados em uma posição que resulte no
valor máximo de emissão de radiação X.
5) Rodas dentadas, polias, roldanas e peças de guia
devem ser projetadas e fabricadas de tal modo que Falhas que ocorram em um só componente e
os FATORES DE SEGURANÇA do sistema de sus- causem a situação mais desfavorável, devem ser pro-
pensão desta Subcláusula devem ser mantidos du- vocadas, uma por vez.
rante um mínimo de vida especificado, até que seja
necessária a substituição dos cabos, correntes e Prescrições pormenorizadas, referentes à falha de
correias. componentes, podem ser especificadas nas Normas
Particulares.
A conformidade com as prescrições das Subcláusu-
las 28.3 e 28.4 deve ser verificada por inspeção dos
30 Radiação alfa, beta e gama, radiação de
cálculos de projeto e das instruções de manutenção.
nêutrons e radiações de outras partículas

Sob consideração.
*28.5 Cargas dinâmicas
31 Radiação por microondas
Não utilizada.
Sob consideração.
28.6 Não utilizada
32 Radiação luminosa (incluindo laser)
SEÇÃO CINCO - PROTEÇÃO CONTRA RISCO DE
RADIAÇÃO INDESEJADA OU EXCESSIVA Sob consideração.

Generalidades 33 Radiação infravermelha

A radiação proveniente do EQUIPAMENTO ELETRO- Sob consideração.


MÉDICO, destinada à aplicação em PACIENTES, para fins
diagnósticos ou terapêuticos, sob supervisão médica, pode 34 Radiação ultravioleta
ultrapassar os limites normalmente aceitáveis para a popu-
Sob consideração.
lação como um todo.
35 Emissão de som (incluindo ultra-som)
Providências pertinentes devem ser tomadas para pro-
teger o PACIENTE, o OPERADOR e outras pessoas que Sob consideração.
estejam nas proximidades do EQUIPAMENTO contra ra-
diações indesejadas ou excessivas, provenientes deste *36 Compatibilidade eletromagnética
EQUIPAMENTO.
Sob consideração.
Os limites admissíveis para o EQUIPAMENTO desti-
nado a produzir radiação, para fins diagnósticos ou terapêu- SEÇÃO SEIS - PROTEÇÃO CONTRA RISCO DE
ticos, acham-se especificados nas Normas Particulares. IGNIÇÃO DE MISTURAS ANESTÉSICAS
INFLAMÁVEIS
Prescrições e métodos de ensaio constam nas Cláu-
sulas 29 a 36. Nota: Esta Seção foi reescrita e renumerada.

29 Radiação X 37 Localizações e prescrições básicas

29.1 Não utilizada. 37.1 Não utilizada

37.2 Não utilizada


29.2 Em EQUIPAMENTO não destinado a produzir radia-
ção X para fins diagnósticos ou terapêuticos, a radia- 37.3 Não utilizada
ção ionizante emitida por tubos eletrônicos a vácuo,
excitados por tensões acima de 5 kV, não deve pro- 37.4 Não utilizada
duzir uma exposição que ultrapasse o valor de
130 nC/kg (0,5 mR), durante 1 h, a uma distância de 37.5 MISTURA ANESTÉSICA INFLAMÁVEL COM AR
5 cm a partir de qualquer superfície acessível do EQUI-
PAMENTO. Quando houver ocorrência de uma MISTURA
ANES-TÉSICA INFLAMÁVEL COM AR, devido ao
A conformidade deve ser verificada por medições vazamento ou à descarga de uma MISTURA ANES-
da exposição ou da taxa de exposição, por meio de TÉSICA INFLAMÁVEL COM OXIGÊNIO OU ÓXIDO
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NBR IEC 601-1/1994 43

NITROSO, proveniente de um GABINETE, considera- As dimensões da marcação devem ser tão grandes
se que esta mistura se propaga de forma a constituir quanto possível, conforme o caso. Se esta marcação
um volume, em torno do ponto de vazamento ou não for possível, as informações pertinentes devem
descarga, que compreende uma distância na faixa de constar nas instruções para utilização.
5 cm a 25 cm, a partir deste ponto.
38.5 A marcação, de acordo com as Subcláusulas
37.6 MISTURA ANESTÉSICA INFLAMÁVEL COM 38.2 e 38.4, deve constar na parte principal do EQUI-
OXIGÊNIO OU ÓXIDO NITROSO PAMENTO, se esta parte for AP ou APG. Esta marca-
ção não precisa ser repetida em partes destacáveis
Uma MISTURA ANESTÉSICA INFLAMÁVEL COM que somente possam ser empregadas juntamente
OXIGÊNIO OU ÓXIDO NITROSO pode estar contida com o EQUIPAMENTO marcado.
em uma parte do EQUIPAMENTO, completa ou par-
cialmente fechada, e no trato respiratório do PACIEN- 38.6 Os DOCUMENTOS ACOMPANHANTES devem con-
TE. Considera-se que esta mistura se propaga até ter uma indicação para o USUÁRIO, habilitando-o a
uma distância de 5 cm, a partir da parte do GABINETE distinguir as partes do EQUIPAMENTO que são de
onde ocorre o vazamento ou descarga. CATEGORIA AP e as partes que são de CATEGO-
RIA APG (ver subcláusula 38.7).
37.7 O EQUIPAMENTO, ou parte do EQUIPAMENTO, es-
pecificado para ser utilizado em uma localização de- A conformidade deve ser verificada por inspeção
finida na Subcláusula 37.5, deve ser um EQUIPAMEN- (ver Subcláusula 6.8).
TO DE CATEGORIA AP ou APG e deve estar de
acordo com as exigências das Cláusulas 39 e 40. 38.7 Em EQUIPAMENTO onde certas partes do EQUIPA-
MENTO são de CATEGORIA AP ou de CATEGO-
37.8 O EQUIPAMENTO, ou parte do EQUIPAMENTO, es- RIA APG, a marcação deve indicar claramente quais
pecificado para ser utilizado em uma localização defi- partes são de CATEGORIA AP e quais são de CA-
nida na Subcláusula 37.6, deve ser um EQUIPAMEN- TEGORIA APG.
TO DE CATEGORIA APG e deve estar de acordo
com as exigências das Cláusulas 39 e 41. A conformidade deve ser verificada por inspeção.

Partes de um EQUIPAMENTO DE CATEGO- 38.8 Não utilizada.


RIA APG, nas quais há ocorrência de MISTURA
39 Prescrições comuns para EQUIPAMENTOS
ANESTÉSICA INFLAMÁVEL COM AR, devem ser
DE CATEGORIA AP e CATEGORIA APG
um EQUIPAMENTO DE CATEGORIA AP ou APG e
devem estar em conformidade com as Cláusulas 38,
39.1 Conexões elétricas
39 e 40
a) As DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO e as DISTÂN-
A conformidade com as prescrições das Subcláu- CIAS DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR, entre
sulas 37.7 e 37.8 deve ser verificada por inspeção e os pontos de conexão dos CORDÕES OU CABOS
pelos ensaios apropriados estabelecidos nas Cláu- FLEXÍVEIS DE ALIMENTAÇÃO, devem estar de
sulas 39, 40 e 41. acordo com a Subcláusula 57.10, Tabela 16.
Estes ensaios devem ser realizados após os en- b) Com exceção das conexões em circuitos descritos
saios aplicáveis, conforme a Subcláusula 44.7 nas Subcláusulas 40.3 e 41.3, todas as outras co-
nexões devem ser protegidas contra desconexão
38 Marcação e DOCUMENTOS ACOMPA- acidental em UTILIZAÇÃO NORMAL, ou devem ser
NHANTES projetadas de tal modo que a conexão e a desco-
nexão possam ser efetuadas somente com o empre-
38.1 Não utilizada. go de uma FERRAMENTA.

38.2 O EQUIPAMENTO DE CATEGORIA APG deve ser c) O EQUIPAMENTO DE CATEGORIA AP e o EQUI-


marcado em local visível, de modo indelével e clara- PAMENTO DE CATEGORIA APG não devem ser
mente legível, com uma faixa na cor verde, tendo pelo dotados de CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE ALI-
menos 2 cm de largura, na qual as letras “APG” são MENTAÇÃO DESTACÁVEL, a não ser que o cir-
impressas. O comprimento da faixa verde deve ser cuito satisfaça as exigências das Subcláusulas
de pelo menos 4 cm (ver Anexo D e Cláusula 6). As 40.3 ou 41.3.
dimensões da marcação devem ser tão grandes
quanto possível, conforme o caso. Se esta marcação A conformidade deve ser verificada por inspeção
não for possível, as informações pertinentes devem e/ou medição.
constar nas instruções para utilização.
39.2 Detalhes construtivos
38.3 Não utilizada.
a) A abertura de um GABINETE que proporciona pro-
38.4 O EQUIPAMENTO DE CATEGORIA AP deve ser teção contra a penetração de gases ou vapores no
marcado em local visível, de modo indelével e clara- EQUIPAMENTO, ou em suas partes, deve ser possí-
mente legível, com um círculo na cor verde, tendo um vel somente com a utilização de uma FERRAMENTA.
diâmetro não inferior a 2 cm, no qual as letras “AP”
são impressas (ver Anexo D e Cláusula 6). A conformidade deve ser verificada por inspeção.
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44 NBR IEC 601-1/1994

b) Para impedir a possibilidade da formação de arcos e para móveis dotados de rodízios e para outros mate-
de centelhamento, devido à penetração de objetos riais antiestáticos devem obedecer à norma
estranhos no GABINETE, aplicam-se as seguintes ISO 2882.
providências:
A verificação da conformidade com os valores limites
- as tampas superiores dos GABINETES não devem da resistência elétrica admissíveis, estabelecidos
ter aberturas. Somente são permitidas aberturas pela norma ISO 2882, deve ser comprovada por
para comandos se estas forem obstruídas pelo medições, de acordo com as normas ISO 471,
botão de comando; ISO 1853 e ISO 2878.

- as aberturas em paredes laterais devem ter dimen- 39.3 c) até j) Não utilizada.
sões que impeçam a penetração de um objeto ci-
líndrico sólido com diâmetro maior que 4 mm;
39.4 Efeito corona
- as aberturas em tampos de fundo devem impedir a
Partes e componentes dos EQUIPAMENTOS, ope-
penetração de um objeto cilíndrico sólido com mais
rando a mais de 2000 Vca ou a mais de 2400 Vcc, que
de 12 mm de diâmetro.
não estejam no interior dos GABINETES, conforme
A conformidade deve ser verificada por meio de as Subcláusulas 40.4 e 40.5, devem ser projetados
uma haste de ensaio cilíndrica, com 4 mm de diâ- de modo a não se produzir nenhum efeito corona.
metro, para as coberturas laterais, e 12 mm de diâ-
metro, para as placas da base. A haste de ensaio A conformidade deve ser verificada por inspeção e
não deve penetrar no GABINETE, quando aplicada, medição.
sem força apreciável, em todas as possíveis
direções. 40 Prescrições e ensaios para EQUIPAMENTO
DE CATEGORIA AP e para suas partes e
c) Sempre que a ISOLAÇÃO BÁSICA dos condutores componentes
elétricos puder entrar em contato com uma parte
que contenha MISTURA ANESTÉSICA INFLAMÁ- 40.1 Generalidades
VEL COM OXIGÊNIO OU ÓXIDO NITROSO, ou
simplesmente gases inflamáveis ou oxigênio, a O EQUIPAMENTO e partes ou componentes do
ocorrência de um curto-circuito entre estes conduto- EQUIPAMENTO não devem, em UTILIZAÇÃO NOR-
res, ou de um curto-circuito entre um condutor e MAL e CONDIÇÃO NORMAL, provocar ignição de
uma parte condutiva contendo o gás ou a mistura, MISTURAS ANESTÉSICAS INFLAMÁVEIS COM AR.
não deve acarretar nesta parte uma perda de integri-
dade, ou uma elevação de temperatura inadmissí- O EQUIPAMENTO e partes ou componentes do
vel, ou um RISCO DE SEGURANÇA (ver Subcláu- EQUIPAMENTO, quando de acordo com uma das Sub-
sula 41.3 a)). cláusulas 40.2 a 40.5, são considerados em conformi-
dade com as prescrições desta Subcláusula.
A conformidade deve ser verificada por inspeção.
Em caso de dúvida, deve ser realizado um ensaio O EQUIPAMENTO e partes ou componentes do
de curto-circuito, sem gases explosivos, e a tempera- EQUIPAMENTO, quando de acordo com as exigências
tura na parte pertinente deve ser medida, sempre da norma IEC 79, para invólucros pressurizados
que possível. O ensaio de curto-circuito não precisa (79-2), para invólucros preenchidos com material
ser realizado se o produto da tensão de circuito aberto pulverulento (79-5) ou para material imerso em óleo
(em volts), pela corrente de curto-circuito (em ampe- (79-6), bem como de acordo com as exigências desta
res), não exceder 10. norma (excluindo-se as exigências das Subcláusulas
40.2 a 40.5), são considerados em conformidade com
39.3 Prevenção contra cargas eletrostáticas as prescrições para EQUIPAMENTO DE CATE-
GORIA AP.
a) As cargas eletrostáticas devem ser impedidas em
EQUIPAMENTO DE CATEGORIA AP e em EQUI-
40.2 Limites de temperatura
PAMENTO DE CATEGORIA APG, por meio de uma
combinação de recursos apropriados, como:
Considera-se em conformidade com as prescrições
- utilização de material antiestático com resistência da Subcláusula 40.1 o EQUIPAMENTO e partes ou
elétrica limitada, conforme especificado na componentes do EQUIPAMENTO que não produzem
Subcláusula 39.3b); centelhas e não apresentam temperaturas de opera-
ção. Nas superfícies em contato com misturas de ga-
- instalação de partes eletricamente condutivas entre ses, superiores a 150ºC, no caso de circulação de ar
o EQUIPAMENTO ou parte do EQUIPAMENTO e vertical restrita, por convecção, ou superiores a 200ºC,
um piso condutivo ou um sistema de aterramento no caso de circulação de ar vertical irrestrita, em UTI-
para proteção, ou um sistema de equalização de LIZAÇÃO NORMAL e CONDIÇÃO NORMAL, ambas
potencial; ou então, através de rodas sobre um pi- as temperaturas são medidas na temperatura ambien-
so antiestático da sala para fins médicos. te de 25ºC.

b) Os valores limites da resistência elétrica para tubu- As temperaturas de operação devem ser medidas
lação de anestesia, para colchões e travesseiros, durante os ensaios indicados na Seção Sete.
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*40.3 Circuitos de baixa energia contato de centelhamento aberto, levando-se em con-


ta as variações da TENSÃO DE REDE prescritas
O EQUIPAMENTO e partes ou componentes do na Subcláusula 10.2.2 .
EQUIPAMENTO que podem produzir centelhas em
UTILIZAÇÃO NORMAL e CONDIÇÃO NORMAL do - Deve-se tomar como Imáx. a corrente de alimentação
EQUIPAMENTO (por exemplo: chaves, relés, co- mais alta que ocorre no circuito sob ensaio, com o
nexões por plugues não suficientemente travadas, que contato de centelhamento fechado, levando-se em
podem ser destacadas sem o emprego de uma FERRA- conta as variações da TENSÃO DE REDE prescritas
MENTA, e motores com escovas), devem satisfazer na Subcláusula 10.2.2.
as exigências de temperatura da Subcláusula 40.2.
Adicionalmente, a tensão Umáx. e a corrente Imáx., que - A capacitância Cmáx. e a indutância Lmáx. devem ser
podem ocorrer em seus circuitos, levando-se em con- tomadas como os valores que ocorrem no componen-
ta a capacitância Cmáx. e a indutância Lmáx., devem estar te sob ensaio e que produzem centelhas no EQUIPA-
em conformidade com o seguinte: MENTO.

Umáx. ≤ UzR, para uma dada corrente IzR, ver Figura 29; - Se o circuito for alimentado com ca, o valor de pico
deve ser levado em conta.
Umáx. ≤ UzC, para uma dada capacitância Cmáx., ver
Figura 30; - Se o circuito for complexo e consistir em mais de
uma capacitância, indutância e resistência, ou em
Imáx. ≤ IzR, para uma dada tensão UzR, ver Figura 29; uma combinação destas, um circuito equivalente deve
ser calculado para determinar a capacitância máxima
Imáx. ≤ IzL, para uma dada indutância Lmáx. e para equivalente, a indutância máxima equivalente e, adi-
Umáx. ≤ 24 V, ver Figura 31. cionalmente, Umáx. e Imáx. equivalentes, quer para va-
lores em cc, quer para valores de pico em ca.
- Os gráficos das Figuras 29,30 e 31 foram obtidos
com equipamento para ensaio, conforme descrito A conformidade deve ser verificada, tanto por medi-
no Anexo F, com as misturas mais facilmente infla- ção da temperatura e determinação de Umáx., Imáx. e
máveis de vapor de éter e ar (porcentagem volumé- Cmáx., com aplicação das Figuras 29, 30 e 31, quanto
trica do éter: 4,3 ± 0,2%), para uma probabilidade de por exame dos dados de projeto.
ignição (sem fator de segurança) de 10-3.
*40.4 Ventilação externa com sobrepressão interna
- A extrapolação do gráfico da Figura 29 é permitida
Quando um EQUIPAMENTO, e partes ou compo-
para as combinações de correntes com as tensões
nentes do EQUIPAMENTO estiverem encerrados em
correspondentes, dentro dos limites impostos por
um gabinete com ventilação externa assegurada por
IzR.UzR ≤ 50 W.
meio de sobrepressão interna, devem ser aplicadas as
seguintes exigências:
- A extrapolação para tensões maiores que 42 V não
é válida. a) MISTURAS ANESTÉSICAS INFLAMÁVEIS COM
AR, que possam ter penetrado no invólucro do EQUI-
- A extrapolação do gráfico da Figura 30 é permitida PAMENTO ou em uma parte do EQUIPAMENTO,
para combinação de capacitâncias e tensões corres- devem ser eliminadas por ventilação, antes do EQUI-
pondentes, dentro dos limites impostos por: PAMENTO ou parte do EQUIPAMENTO ser energi-
zado. A penetração destas misturas, durante a opera-
C ção, deve ser impedida, mantendo-se uma sobre-
U 2 ≤ 1.2 mJ
2 pressão no interior do EQUIPAMENTO, ou em parte
do EQUIPAMENTO, por meio de ar isento de gases
A extrapolação para tensões maiores do que 242 V ou vapores inflamáveis ou por meio de um gás inerte,
não é válida. fisiologicamente aceitável, como o nitrogênio.

Se a resistência equivalente R é inferior a 8000 Ω, a b) A sobrepressão no interior do invólucro deve ser no


tensão Umáx. é determinada adicionalmente com a mínimo de 0,75 hPa, em CONDIÇÃO NORMAL. A
resistência real R. sobrepressão deve ser mantida nos pontos de igni-
ção potencial, mesmo se o ar ou o gás inerte puder
- A extrapolação do gráfico da Figura 31 é permitida escapar através de aberturas no invólucro, necessá-
para combinações de correntes com indutância cor- rias à operação normal do EQUIPAMENTO ou de
respondentes, dentro dos limites impostos por: partes do EQUIPAMENTO.

A energização do EQUIPAMENTO somente deve


L 2 ser possível depois que a sobrepressão mínima exi-
I ≤ 0.3 mJ
2 gida for mantida durante um tempo suficiente para
ventilar o invólucro pertinente, de tal modo que o vo-
- A extrapolação para indutâncias superiores a lume deslocado do ar ou do gás inerte seja pelo me-
900 mH não é válida. nos igual a cinco vezes o volume do invólucro (to-
davia, o EQUIPAMENTO pode ser energizado a qual-
- Deve-se tomar como Umáx. a tensão de alimentação quer tempo, ou repetidamente, se a sobrepressão
mais alta que ocorre no circuito sob ensaio, com o estiver presente continuamente).
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46 NBR IEC 601-1/1994

c) Se a sobrepressão cair abaixo de 0,5 hPa durante a Tabela 9 - Estanqueidade ao gás das entradas de cabos
operação, as fontes de ignição devem ser desener-
gizadas automaticamente por um recurso que tanto Massa do EQUIPAMENTO Esforço de tração
pode estar situado em local onde as exigências e os (kg) (N)
ensaios da Cláusula 40 não são aplicáveis, quanto
pode satisfazer as exigências da Cláusula 40. massa ≤ 1 30
1 < massa ≤ 4 60
d) A superfície externa do invólucro, no interior do qual massa > 4 100
a sobrepressão é mantida, não deve atingir, sob
CONDIÇÃO NORMAL e em UTILIZAÇÃO NOR- Quando o invólucro de partes ou componentes do
MAL, uma temperatura de operação superior a 150ºC, EQUIPAMENTO é vedado a gases e não há dúvidas
medida à temperatura ambiente de 25ºC. quanto à conformidade do invólucro com a exigência
mencionada anteriormente, o invólucro deve ser verifi-
A conformidade com as prescrições das Subcláu- cado somente por inspeção.
sulas 40.4a) a 40.4d) deve ser verificada por medições
de temperatura,pressão e de fluxo, bem como por A temperatura de operação da superfície externa
inspeção do dispositivo de monitoração de pressão. do invólucro não deve ultrapassar 150ºC, medida a
uma temperatura ambiente de 25ºC. A temperatura de
40.5 Invólucros com respiração restrita operação, em estado estacionário do invólucro, deve
ser medida.

Sempre que o EQUIPAMENTO e partes ou compo-


41 Prescrições e ensaios para EQUIPAMENTO DE
nentes do EQUIPAMENTO estiverem encerrados em
CATEGORIA APG e para suas partes e
um invólucro com respiração restrita, são aplicáveis
componentes
as seguintes exigências:

41.1 Generalidades
*a) Os invólucros com respiração restrita devem ser
projetados de modo que a formação da MISTURA
O EQUIPAMENTO e partes ou componentes do
ANESTÉSICA INFLAMÁVEL COM AR, dentro do
EQUIPAMENTO não devem provocar ignição de MIS-
invólucro, não ocorra enquanto o invólucro estiver
TURAS ANESTÉSICAS INFLAMÁVEIS COM OXIGÊ-
envolvido por uma MISTURA ANESTÉSICA INFLA-
NIO OU ÓXIDO NITROSO. Esta prescrição é aplicável
MÁVEL COM AR, com uma alta concentração, por
tanto para UTILIZAÇÃO NORMAL, quanto para a ocor-
um período de no mínimo 30 min, porém, sem qual-
rência de qualquer CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA
quer diferença de pressão com o interior do invólucro.
SÓ FALHA, aplicável conforme a Subcláusula 3.6.

b) Se a estanqueidade exigida for obtida por gaxetas A conformidade é verificada por um ensaio de ope-
e/ou vedação, o material empregado para este fim ração contínua, com duração de 10 min, em um ambien-
deve ser resistente ao envelhecimento. te contendo uma mistura de éter e oxigênio (porcenta-
gem volumétrica do éter: 12,2 ± 0,4%), após ter sido
A conformidade deve ser verificada pela aplicação atingida a condição de estabilidade térmica, porém, não
do ensaio B-b da norma IEC 68-2-2, Cláusula 15, mais do que 3 h, após a energização do EQUIPAMEN-
com temperatura de 70 ± 2 ºC e duração de 96 h. TO. Estes ensaios não devem ser realizados, no caso
de ocorrer conformidade com a Subcláusula 41.3.
c) Se o invólucro contiver entradas para cabos ou cor-
dões flexíveis, estas entradas devem ser projetadas *41.2 Fonte de alimentação elétrica
de tal modo que a estanqueidade a gases seja man-
tida quando os cabos ou cordões forem solicitados Partes ou componentes do EQUIPAMENTO DE
por dobramento e/ou tração. Os cabos ou cordões CATEGORIA APG, que operam em uma MISTURA
devem ser dotados de ancoragens adequadas para ANESTÉSICA INFLAMÁVEL COM OXIGÊNIO OU
limitar estas solicitações (ver Subcláusula 57.4a)). ÓXIDO NITROSO, devem ser alimentados eletrica-
mente, a partir de uma fonte separada do terra, ao me-
A conformidade com as prescrições das Subcláu- nos por ISOLAÇÃO BÁSICA, e separada de partes
sulas 40.5a) a c) deve ser verificada pela realização SOB TENSÃO por ISOLAÇÃO DUPLA ou REFOR-
dos seguintes ensaios: ÇADA.

Após o término do ensaio referido na Subcláu- A conformidade deve ser verificada por medição e
sula 40.5b), se necessário, deve ser criada uma por inspeção dos esquemas de circuitos.
sobrepressão interna de 4 hPa, e devem ser efetuadas
30 trações, com o valor indicado na Tabela 9, para *41.3 Temperaturas e circuitos de baixa energia
cada cabo ou cordão flexível apropriado, alternada-
mente na direção axial da entrada do cordão e na dire- O EQUIPAMENTO e partes ou componentes do
ção mais desfavorável perpendicular àquela direção EQUIPAMENTO são considerados em conformi-
axial, sendo cada tração executada sem arranques e dade com as prescrições da Subcláusula 41.1, sem
com a duração de 1 s. No fim do ensaio, a sobrepressão serem submetidos aos ensaios indicados na Subcláu-
não deve ter sido reduzida a um valor inferior a 2 hPa. sula 41.1, se, em UTILIZAÇÃO NORMAL, CONDIÇÃO
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NORMAL e nas CONDIÇÕES ANORMAIS SOB UMA - Se o circuito for complexo e consistir em mais de
SÓ FALHA (ver Subcláusula 3.6), satisfizerem o se- uma capacitância, indutância e resistência, ou em
guinte: uma combinação destas, um circuito equivalente
deve ser calculado para determinar a capacitância
a) não são produzidas centelhas, nem ocorrem tem- máxima equivalente, a indutância máxima equiva-
peraturas que ultrapassam 90ºC; lente e, adicionalmente, Umáx. e Imáx. equivalentes,
quer para valores em cc, quer para valores de pico
em ca.
b) a temperatura limite de 90ºC não é ultrapassada e o
EQUIPAMENTO, ou partes do EQUIPAMENTO,
contém componentes que podem produzir centelhas - Se a energia produzida em uma indutância e/ou ca-
em UTILIZAÇÃO NORMAL, em CONDIÇÃO NOR- pacitância em um circuito for limitada por dispositi-
MAL e em CONDIÇÕES ANORMAIS SOB UMA vos limitadores de tensão e/ou limitadores de corren-
SÓ FALHA aplicáveis. Porém, a tensão Umáx. e a te, impedindo a ultrapassagem dos limites das Figu-
corrente Imáx., que podem ocorrer em seus circuitos, ras 32 e/ou 33 e/ou 34, devem ser utilizados dois
levando-se em conta a capacitância Cmáx. e a indu- componentes independentes, de modo que a limi-
tância Lmáx., devem estar em conformidade com o tação exigida de tensão e/ou corrente seja obtida,
que segue: mesmo em caso de uma primeira falha (curto-circuito
ou circuito aberto) em um destes componentes.
• Umáx. ≤ UzR, para uma dada corrente IzR, ver Figu-
Esta prescrição não se aplica a transformadores
ra 32;
projetados e fabricados de acordo com esta Norma,
nem aos resistores bobinados limitadores de corren-
• Umáx. ≤ UzC, para uma dada capacitância Cmáx., ver tes, dotados de uma proteção contra o desenrola-
Figura 33; mento do fio, em caso de ruptura.

• Imáx. ≤ IzR, para uma dada tensão UzR, ver Figu- A conformidade é verificada por inspeção, medições
ra 32; de temperatura, comparação com dados de projeto
e/ou medição de Umáx., Imáx., R, Lmáx. e Cmáx., utilizando-
• Imáx. ≤ IzL, para uma dada indutância Lmáx. e para se as Figuras 32, 33 e 34.
Umáx. ≤ 24 V, ver Figura 34.
41.4 Elementos aquecedores
- Os gráficos das Figuras 32, 33 e 34 foram obtidos
com o aparelho para ensaio descrito no Anexo F, O EQUIPAMENTO e partes ou componentes do
com a mistura mais facilmente inflamável de vapor EQUIPAMENTO, especificados para aquecer gases
de éter e oxigênio (porcentagem volumétrica do inflamáveis ou uma MISTURA ANESTÉSICA INFLA-
éter: 12,2 ± 0,4 %), para uma probabilidade igual a MÁVEL COM OXIGÊNIO OU ÓXIDO NITROSO,
0,001. Os valores máximos admissíveis de IzR devem ser dotados de um INTERRUPTOR TÉRMICO
(Figura 32), UzC (Figura 33) e Izl (Figura 34) incluem SEM REARME AUTOMÁTICO, como proteção adicio-
um fator de segurança de 1,5. nal contra aquecimento excessivo.

- A extrapolação das curvas das Figuras 32,33 e 34 A conformidade deve ser verificada pelo ensaio da
é limitada às áreas indicadas. Subcláusula 56.6a).

A parte condutora da corrente do elemento aquece-


- A tensão Umáx. deve ser assumida como a tensão
dor não deve estar em contato direto com a MISTURA
em vazio máxima que ocorre no circuito sob ensaio,
ANESTÉSICA INFLAMÁVEL COM OXIGÊNIO OU
levando-se em conta as variações da TENSÃO
ÓXIDO NITROSO.
DE REDE, conforme exigido na Subcláu-
sula 10.2.2.
A conformidade deve ser verificada por inspeção.

- A corrente Imáx. deve ser assumida como a corrente *41.5 Umidificadores


mais elevada que passa pelo circuito sob ensaio,
levando-se em conta as variações da TENSÃO
Ver norma ISO 8185.
DE REDE, conforme exigido na Subcláusula
10.2.2.
SEÇÃO SETE - PROTEÇÃO CONTRA
TEMPERATURAS EXCESSIVAS E OUTROS RISCOS
- A capacitância Cmáx. e a indutância Lmáx. devem DE SEGURANÇA
ser adotadas como os valores que se apresentam
no circuito em questão. 42 Temperaturas excessivas

- Se a resistência equivalente R da Figura 33 for in- *42.1 As partes do EQUIPAMENTO com função de segu-
ferior a 8000 Ω, a tensão Umáx. é determinada adicio- rança e o seu ambiente não devem atingir tempe-
nalmente com a resistência real R. raturas que ultrapassem os valores dados na Ta-
bela 10a, durante UTILIZAÇÃO NORMAL e CON-
- Se o circuito for alimentado em ca, o valor de pico DIÇÃO NORMAL, acima da faixa de temperatura am-
deve ser levado em conta. biente especificada na Subcláusula 10.2.1.
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48 NBR IEC 601-1/1994

Tabela 10a - Temperaturas máximas admissíveis1)

Temperatura
Partes máxima
(ºC)

Enrolamentos e laminação de núcleo, em contato entre si, se a isolação do enrolamento é:


- material de Classe A2),3) ................................................................................................. 105
2),3)
- material de Classe B ................................................................................................. 130
2),3)
- material de Classe E ................................................................................................. 120
2),3)
- material de Classe F ................................................................................................. 155
2),3)
- material de Classe H ................................................................................................. 180
4),5)
Ar junto às chaves e TERMOSTATOS com marcação T ............................................. T
Isolações de borracha natural e de cloreto de polivinila, de fiações internas e externas e de
cordões flexíveis com a marcação T4),6) ......................................................................... T
Capacitores para motores com marcação de temperatura máxima de operação (tc) ......... tc-10
Partes em contato com óleo com ponto de fulgor de tºC .................................................... t-25
7)
Baterias de acumuladores (FONTE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA INTERNA) .............
Partes acessíveis sem uso de FERRAMENTAS, exceto aquecedores e suas barreiras de
proteção, lâmpadas e manoplas empunhadas em UTILIZAÇÃO NORMAL pelo
OPERADOR ................................................................................................................ 85
Superfícies acessíveis de manopla, botões rotativos, alças e similares de todo o
EQUIPAMENTO que, em UTILIZAÇÃO NORMAL, são continuamente empunhados pelo
OPERADOR:
- de metal ........................................................................................................................ 55
- de porcelana ou material vítreo ...................................................................................... 65
- de material moldado, borracha ou madeira ..................................................................... 75
Superfícies acessíveis de manoplas, botões rotativos, alças e similares, que, em
UTILIZAÇÃO NORMAL, são empunhados pelo OPERADOR somente por curtos
períodos (por exemplo: chaves):
- de metal ........................................................................................................................ 60
- de porcelana ou material vítreo ...................................................................................... 70
- de material moldado, borracha ou madeira ..................................................................... 85
Partes do EQUIPAMENTO que podem, em UTILIZAÇÃO NORMAL, ter um breve contato
com um PACIENTE ...................................................................................................... 50

Nota: Ver explicações nas páginas 49 e 50.

*42.2 As partes do EQUIPAMENTO e o seu ambiente não é operado em UTILIZAÇÃO NORMAL e em CONDI-
devem atingir temperaturas que ultrapassem os va- ÇÃO NORMAL, a uma temperatura ambiente de 25ºC.
lores dados na Tabela 10b, quando o EQUIPAMENTO
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NBR IEC 601-1/1994 49

Tabela 10b - Temperaturas máximas admissíveis1)

Temperatura
Partes máxima
(ºC)

Pinos de CONECTORES DE ALIMENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO:


- para condições de temperatura elevada8) ....................................................................... 155
- para outras condições ................................................................................................... 65
Todos os terminais para condutores externos (ver Subcláusula 57.5)9) ............................ 85
4)
Ar junto às chaves, TERMOSTATOS sem a marcação T .............................................. 55
Isolações de borracha natural ou de cloreto de polivinila de fiações internas e externas e
de cordões flexíveis:
- se um flexionamento da fiação ocorre ou é provável ....................................................... 60
- se nenhum flexionamento ocorre, nem é provável .......................................................... 75
Borracha natural empregada em partes, cuja deterioração poderia afetar a segurança:
- quando empregada em ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR OU REFORÇADA ...................... 60
- em outros casos ............................................................................................................ 75
Capas de cordão empregadas como ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR ................................. 60
Material empregado como isolação elétrica, exceto para fios ou enrolamentos:
- tecido, papel ou algodão impregnados ou envernizados ................................................. 95
- laminados aglomerados com:
•resinas melanina-formaldeído, fenolformaldeído ou fenolfurfural .................................. 110
•resina uréia-formaldeído ............................................................................................. 90
- produtos moldados com:
•fenolformaldeído com carga de celulose ...................................................................... 110
•fenolformaldeído com carga mineral ............................................................................ 125
•melanina-formaldeído ................................................................................................. 100
•uréia-formaldeído ........................................................................................................ 90
- material termoplástico10)
- poliéster com reforço de fibra de vidro ............................................................................ 135
11)
- borracha silicone e similar
- politetrafluoretileno ........................................................................................................ 290
- mica pura e material cerâmico fortemente sinterizado, quando estes produtos são 425
empregados como ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR OUREFORÇADA
- outros materiais13)
Material empregado como isolação térmica e em contato com metal aquecido:
- laminados aglomerados com resinas:
•resina melanina-formaldeído, fenolformaldeído ou fenolfurfural .................................... 200
•resina uréia-formaldeído ............................................................................................. 175
- produtos moldados com:
•fenolformaldeído com carga de celulose ...................................................................... 200
•fenolformaldeído com carga mineral ............................................................................ 225
•melanina-formaldeído ................................................................................................. 175
•uréia-formaldeído ........................................................................................................ 175
- outros materiais13)
Madeira em geral12) .......................................................................................................... 90
Capacitores eletrolíticos sem a marcação tc .................................................................... 65
Outros capacitores sem a marcação tc ............................................................................ 90
Suportes, paredes, tetos e pisos do local de ensaio em forma de canto, conforme ............ 90
descrito no ensaio da subcláusula 42.3 ............................................................................

Nota: Explicações para as Tabelas 10a e 10b:


1) É reconhecido que podem ser admitidas temperaturas mais altas para materiais isolantes imersos em óleo, na ausência
de ar ou oxigênio;
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50 NBR IEC 601-1/1994

2) A classificação está de acordo com a norma IEC 85.

Exemplos de material Classe A:

- algodão, seda, seda artificial, papel impregnado, esmaltes à base de resina de óleo-amida ou poliamida.

Exemplos de material Classe B:

- fibra de vidro, resinas de melanina e fenolformaldeído.

Exemplos de material Classe E:

- moldados com carga de celulose, laminados com tela de algodão e de papel, aglutinados com resinas de melanina-for-
maldeído, fenolformaldeído ou fenolfurfural;

- poliéster reticulado, filmes de triacetato de celulose, filmes de tereftalato de polietileno;

- telas envernizadas de tereftalato de polietileno, aglutinadas com verniz à base de resinas alquídicas e modificadas por
óleo;

- esmaltes à base de resinas formalpolivinila, poliuretano ou epóxi.

Exemplos de material Classe F:

- fibra de vidro;

- vidro envernizado, fibra têxtil, amianto envernizado e mica estruturada, com ou sem material de suporte, estando todos
estes materiais impregnados ou aglomerados com resinas epóxi-alquídicas, poliéster reticulado e poliuretano, dotados
de alta estabilidade térmica, ou com resinas de silicone alquídicas.

Exemplos de material Classe H:

- fibra de vidro;

- fibra de vidro envernizada ou amianto envernizado, ambos impregnados ou aglutinados com resinas de silicone ou elas-
tômeros de silicone;

- mica estruturada, com ou sem material de suporte, laminados de fibra de vidro e laminados de amianto, estando todos
estes materiais impregnados ou aglutinados com resinas de silicone apropriadas;

3) Os motores devem ser marcados com suas classes de isolação ou devem ser certificados pelo fabricante. Motores total-
mente fechados, com classes de isolação A, B, E, F e H, podem ter valores máximos de temperatura, conforme indicado,
mais 5ºC;

4) “T”significa a temperatura máxima de operação;

5) Se for prescrito pelo fabricante do EQUIPAMENTO que seja desconsiderada a marcação da letra “T”, seguida pelo valor
do limite de temperatura das chaves e TEMOSTATOS, deve, neste caso, ser utilizada a Tabela 10b;

6) Este limite será aplicável somente quando forem publicadas as normas IEC sobre fios e cabos flexíveis para alta tem-
peratura;

7) A temperatura de operação de uma FONTE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA INTERNA não deve atingir um valor que pro-
voque um RISCO DE SEGURANÇA.
Este valor deve ser fixado através de consulta ao fornecedor da FONTE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA INTERNA;

8) A possibilidade de reduzir a temperatura máxima dos pinos do CONECTOR DE ENTRADA DE ALIMENTAÇÃO DO


EQUIPAMENTO, para condições de temperatura elevada, encontra-se sob consideração (ver norma IEC 320);

9) Terminais de EQUIPAMENTO TRANSPORTÁVEL ou MANUAL estão excluídos;

10) Não é fixado um limite específico para materiais termoplásticos que, não obstante, devem obedecer às exigências relati-
vas à resistência ao calor, ao fogo ou ao trilhamento, para os quais a temperatura máxima deve ser determinada;

11) Conforme especificado pelo fornecedor do material;

12) O limite diz respeito à deterioração da madeira e não leva em conta a deterioração do acabamento da superfície;

13) Isolantes elétricos ou térmicos, diferentes dos fornecidos nas Tabelas 10a e 10b, podem ser utilizados se o fabricante
demonstrar sua adequação aos usos previstos.
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42.3 PARTES APLICADAS do EQUIPAMENTO, não des- houver dúvidas quanto à eficácia dos meios de
tinadas a fornecer calor ao PACIENTE, não devem resfriamento, o ensaio deve ser feito à temperatura
ter na superfície temperaturas que ultrapassem 41ºC. ambiente que representa a condição mais desfa-
vorável, desde que esta temperatura esteja dentro
A conformidade com as exigências das Subcláu- da faixa de temperatura ambiente especificada na
sulas 42.1 a 42.3 deve ser verificada, fazendo-se o subcláusula 10.2. Se for usado líquido de resfria-
EQUIPAMENTO em questão funcionar e efetuando- mento durante o ensaio, são aplicáveis as condi-
se as medições de temperatura como segue: ções da Subcláusula 10.2.

1) Posicionamento e resfriamento 2) Alimentação elétrica

- Um EQUIPAMENTO aquecedor é colocado em - O EQUIPAMENTO com elementos aquecedores


um local de ensaio em forma de canto (canto de deve funcionar como em UTILIZAÇÃO NORMAL,
ensaio). Este canto é constituído por duas paredes com todos os elementos aquecedores energiza-
perpendiculares, um piso e, se necessário, um dos, salvo quando isto for impedido por intertrava-
teto, todos de madeira compensada pintada de mentos, sendo a tensão de alimentação igual a
preto fosco, com 20 mm de espessura. As dimen- 110% da tensão máxima DECLARADA;
sões lineares do canto de ensaio devem ser no
mínimo iguais a 115% das dimensões lineares do - Um EQUIPAMENTO acionado por motor deve fun-
EQUIPAMENTO sob ensaio. cionar com carga normal, de acordo com o CICLO
O EQUIPAMENTO é disposto no canto de ensaio DE OPERAÇÃO normal e na tensão mais desfavo-
como segue: rável, entre 90% da tensão mínima DECLARADA
e 110% da tensão máxima DECLARADA;
a) Se for um EQUIPAMENTO normalmente utiliza-
do sobre o piso ou sobre uma mesa, ele deve - Aparelhos combinados (aquecedores e acionamen-
ser colocado tão próximo quanto possível das to por motor) e outros EQUIPAMENTOS devem
paredes, desde que o fabricante não tenha forne- ser submetidos a ensaios, tanto a 110% da tensão
cido instruções especiais referentes ao seu uso. máxima DECLARADA, quanto a 90% da tensão
mínima DECLARADA.
b) Se for um EQUIPAMENTO normalmente fixa-
do a uma parede, ele deve ser montado em 3) CICLO DE OPERAÇÃO
uma das paredes, tão próximo quanto possível
O EQUIPAMENTO deve funcionar:
da outra parede ou do piso ou do teto, como
poderia ocorrer no caso de UTILIZAÇÃO
- por um tempo igual ao tempo DECLARADO de
NORMAL, desde que o fabricante não tenha
operação, para EQUIPAMENTO destinado à
fornecido instruções especiais referentes à sua
OPERAÇÃO DE CURTA DURAÇÃO;
instalação.
- por consecutivos ciclos de operação, até serem
c) Se for um EQUIPAMENTO normalmente fixa-
atingidas as condições de equilíbrio térmico para
do ao teto, ele deve ser fixado ao teto tão
EQUIPAMENTO destinado à OPERAÇÃO INTER-
próximo quanto possível das paredes, como
MITENTE, com os períodos “ligado” e “desligado”
poderia ocorrer no caso de UTILIZAÇÃO NOR-
iguais aos períodos “ligado” e “desligado” DECLA-
MAL, desde que o fabricante não tenha for-
RADOS, respectivamente;
necido instruções especiais referentes à sua
instalação. - para EQUIPAMENTOS destinados à OPERA-
ÇÃO CONTÍNUA:
d) Outros EQUIPAMENTOS devem ser ensaia-
dos na posição de UTILIZAÇÃO NORMAL. a) até que a temperatura, medida de acordo com
a especificação de ensaio 4) descrito a seguir,
e) O EQUIPAMENTO MANUAL é suspenso na não aumente, pelo período de 1 h, em mais de
sua posição normal, em ambiente sem corren- 2ºC;
tes de ar.
b) pelo período de 2,5 h, deve ser adotada a alter-
f) O EQUIPAMENTO previsto para instalação em nativa de menor duração.
um armário ou parede é montado conforme as
exigências de instalação do fabricante, usando- 4) Medição de temperatura
se paredes de madeira compensada pintada de
preto fosco, com 10 mm de espessura, para si- A temperatura dos enrolamentos é determinada pelo
mular as paredes do armário, se as instruções método da resistência, exceto se os enrolamentos
de instalação assim o especifica, e 20 mm de não forem uniformes ou se as ligações necessárias
espessura, para simular as paredes de um edi- para medição da resistência forem muito compli-
fício. cadas.

- Geralmente o EQUIPAMENTO sob ensaio deve Neste caso, as medições são feitas por dispositivos
funcionar à temperatura ambiente, cujo valor é me- escolhidos e posicionados de modo a terem um efeito
dido. Se a temperatura ambiente variar durante o desprezível sobre a temperatura da parte submetida
ensaio, esta variação deve ser registrada. Se ao ensaio.
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52 NBR IEC 601-1/1994

Os dispositivos empregados para a determinação ensaio devem, se necessário, ser corrigidas para
da temperatura das superfícies das paredes, do teto determinar os valores que corresponderiam à ope-
e do piso do canto de ensaio devem ser encaixados ração a uma temperatura ambiente de 25ºC.
nas superfícies ou fixados a pequenos discos de
cobre ou latão, de 15 mm de diâmetro e 1 mm de es- 42.4 Não utilizada
pessura, pintados na cor preta, com o seu plano
coincidindo com o plano das superfícies. 42.5 Barreira de proteção

Dentro do possível, o EQUIPAMENTO deve ser As barreiras de proteção, destinadas a impedir o


posicionado de tal modo que as partes sujeitas a contato com superfícies aquecidas acessíveis, devem
atingir as tempe-raturas mais elevadas devem entrar ser removíveis somente com o auxílio de uma FERRA-
em contato com os discos. MENTA.

O valor da elevação de temperatura de um enrola- A conformidade deve ser verificada por inspeção
mento de cobre é calculado segundo a equação:
43 Prevenção contra fogo
R - R1
∆ t = 2
R1
(234,5 + t1 ) - ( t 2 - t1 ) O EQUIPAMENTO deve se r fabricado e montado
de modo a ter resistência e rigidez necessárias, para
Onde: evitar risco de fogo, que pode ocorrer como resultado
de um colapso, total ou parcial, causado pelo manuseio
∆t = elevação da temperatura, em ºC brusco, ao qual o EQUIPAMENTO pode estar sujeito
R1 = resistência no início do ensaio, em Ω em UTILIZAÇÃO NORMAL.
R2 = resistência no fim do ensaio, em Ω
A conformidade deve ser verificada pelo ensaio de
t1 = temperatura ambiente no início do ensaio, em ºC resistência mecânica para GABINETES (ver Cláu-
sula 21).
t2 = temperatura ambiente no fim do ensaio, em ºC

No início do ensaio, os enrolamentos devem estar à 44 Transbordamento, respingos, vazamento,


temperatura ambiente. É recomendado que a resis- umidade, penetração de líquidos, limpeza,
tência dos enrolamentos, no fim do ensaio, seja de- esterilização e desinfecção
terminada, efetuando-se as medições das resistên-
cias tão logo que possível após o desligamento, e, a 44.1 Generalidades
seguir, a pequenos intervalos, de modo que a curva
da resistência em função do tempo possa ser traça- A construção do EQUIPAMENTO deve assegurar
da, com o fim de determinar a resistência no instan- um grau suficiente de proteção contra RISCO DE SE-
te do desligamento. GURANÇA causado por transbordamento, respingos,
vazamento, umidade, penetração de líquidos, limpeza,
A temperatura de isolação elétrica, e não a dos enro- esterilização e desinfecção.
lamentos, é determinada na superfície da isolação,
em pontos nos quais uma falha poderia causar um 44.2 Transbordamento
curto-circuito, um contato entre partes SOB TENSÃO
e PARTES METÁLICAS ACESSÍVEIS, uma des- Se o EQUIPAMENTO incorpora um reservatório
carga de contorno na isolação ou redução das DIS- ou recipiente que pode ficar excessivamente cheio ou
TÂNCIAS DE ESCOAMENTO e DE SEPARAÇÃO transbordar em UTILIZAÇÃO NORMAL, o líquido que
ATRAVÉS DO AR, abaixo dos valores especifica- transborda não deve molhar a isolação de segurança
dos na Subcláusula 57.10. elétrica, sujeita a ser afetada adversamente por este lí-
quido, nem deve ser criado qualquer RISCO DE SE-
O ponto de ramificação dos condutores de um cabo GURANÇA. Salvo indicação em contrário, através da
e os pontos de penetração dos condutores dentro marcação ou de instruções para utilização, nenhum
de soquetes de lâmpadas são exemplos de locais RISCO DE SEGURANÇA deve resultar, se o EQUIPA-
onde a temperatura pode ser medida. MENTO TRANSPORTÁVEL é submetido a uma incli-
nação de 15º.
5) Critérios de ensaio
A conformidade deve ser verificada, preenchendo-
Durante o ensaio os INTERRUPTORES TÉRMI- se completamente o reservatório de líquido e, a seguir,
COS não devem atuar. adicionando-se uma quantidade suplementar igual a
15% da capacidade do reservatório, a qual é despejada
No fim do ensaio, a temperatura máxima das partes uniformemente por um período de 1 min.
relacionadas na Tabela 10a é determinada, levando-
se em conta a temperatura ambiente durante o Após isto, o EQUIPAMENTO TRANSPORTÁVEL
ensaio, a temperatura das partes ensaiadas e a faixa é inclinado a 15º, partindo da posição de UTILIZAÇÃO
de temperatura ambiente especificada na Sub- NORMAL, nos sentidos mais desfavoráveis (se neces-
cláusula 10.2. sário com um novo preenchimento).

Para as partes do EQUIPAMENTO, relacionadas Após estes procedimentos, o EQUIPAMENTO não


na Tabela 10b, as temperaturas medidas durante o deve exibir qualquer vestígio de líquido em partes SOB
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NBR IEC 601-1/1994 53

TENSÃO não isoladas, bem como isolação elétrica de A conformidade deve ser verificada pelos seguintes
partes que possam causar RISCO DE SEGURANÇA. ensaios:
Em caso de dúvida em relação à isolação elétrica, esta
deve ser submetida ao ensaio de rigidez dielétrica, con- - O EQUIPAMENTO À PROVA DE PINGOS é verifi-
forme descrito na Cláusula 20. cado pelo ensaio prescrito pela segunda caracterís-
tica de número 1 da norma IEC 529.
44.3 Respingos
- O EQUIPAMENTO À PROVA DE RESPINGOS é
Os EQUIPAMENTOS que requerem o uso de líqui- verificado pelo ensaio prescrito pela segunda carac-
dos em UTILIZAÇÃO NORMAL devem ser construídos terística de número 4 da norma IEC 529.
de tal forma que os respingos não venham a molhar
partes que possam causar um RISCO DE SEGURAN- - Para EQUIPAMENTO ESTANQUE À ÁGUA, as
ÇA. condições de ensaio devem ser especificadas pela
Norma Particular de Segurança, mas não devem ser
A conformidade deve ser verificada pelo seguinte menos severas do que aquelas prescritas na Norma
ensaio: IEC 529, na segunda característica de número 7.

O EQUIPAMENTO é posicionado para UTILIZA- O EQUIPAMENTO deve suportar o ensaio de rigi-


ÇÃO NORMAL. Uma quantidade de 200 mL de água é dez dielétrica, especificado na Cláusula 20, exceto o
despejada de maneira contínua em um ponto arbitrário EQUIPAMENTO ESTANQUE À ÁGUA. A inspeção
da superfície superior do EQUIPAMENTO (ver Sub- deve mostrar que a água que pode ter entrado no EQUI-
cláusula 4.6a)). PAMENTO pode não ter efeito prejudicial. Em parti-
cular, não deve haver vestígio de água na isolação,
Após o ensaio, o EQUIPAMENTO deve satisfazer cujas DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO estão especi-
às prescrições desta Norma. ficadas na Subcláusula 57.10.

*44.4 Vazamento 44.7 Limpeza, esterilização e desinfecção

O EQUIPAMENTO deve ser construído de modo Para partes do EQUIPAMENTO que entram em
que o líquido, que pode vazar em CONDIÇÃO contato com o PACIENTE em UTILIZAÇÃO NORMAL,
ANORMAL DE UMA SÓ FALHA, não cause um RIS- ver Subcláusula 6.8.2d).
CO DE SEGURANÇA.
Os EQUIPAMENTOS, ou partes dos EQUIPAMEN-
Uma vez que somente pequenas quantidades de TOS, incluindo PARTES APLICADAS e partes nas
líquido escapam quando há vazamento em baterias quais os PACIENTES podem dirigir a expiração, devem
recarregáveis seladas, estas são dispensadas desta ser capazes de suportar, sem prejuízo ou deterioração
exigência. dos fatores de segurança, os processos de limpeza,
esterilização e desinfecção, os quais são efetuados
A conformidade deve ser verificada pelo seguinte em UTILIZAÇÃO NORMAL ou são especificados pelo
ensaio: fabricante nas instruções para utilização.

Por meio de uma pipeta, deixa-se cair gotas de água As instruções para utilização devem restringir a lim-
sobre as conexões, as vedações e as mangueiras que peza, esterilização ou desinfecção a métodos especí-
possam romper-se, estando as partes móveis em ope- ficos, para o EQUIPAMENTO como um todo ou para
ração ou em repouso, adotando-se o caso mais desfa- partes dele, devendo somente estes métodos serem
vorável. aplicados (ver Subcláusula 6.8.2d)).

Após estes procedimentos, o EQUIPAMENTO deve A conformidade é verificada esterilizando-se ou de-


satisfazer todas as prescrições desta Norma para sinfectando-se o EQUIPAMENTO, ou partes do EQUI-
CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA. PAMENTO, cerca de 20 vezes, de acordo com méto-
dos específicos. Se nenhum método de esterilização
44.5 Umidade ou desinfecção for especificado, o ensaio deve ser fei-
to com vapor saturado a 134º C ± 4ºC, para 20 ciclos,
O EQUIPAMENTO, incluindo todas e quaisquer par- sendo cada ciclo de 20 min de duração, com intervalos
tes destacáveis, deve ser suficientemente impermea- para que o EQUIPAMENTO se resfrie à temperatura
bilizado contra os efeitos da umidade, o qual está sujeito ambiente. Não deve haver sinais apreciáveis de deterio-
em UTILIZAÇÃO NORMAL. ração. Ao final do tratamento e depois de adequado
resfriamento e período de secagem, o EQUIPAMEN-
A conformidade deve ser verificada pelo tratamento TO, ou partes dele, deve suportar o ensaio de rigidez
de precondicionamento e ensaios (ver Subcláu- dielétrica, especificado na Cláusula 20.
sula 4.10).
*45 Reservatórios sob pressão e partes sujeitas à
44.6 Penetração de líquidos PRESSÃO

Os GABINETES especificados para proporcionar As prescrições desta Cláusula aplicam-se a reser-


um certo grau de proteção contra penetração prejudicial vatórios e partes sujeitas à PRESSÃO, cuja ruptura de
de água devem assegurar esta proteção, conforme qualquer parte pode causar um RISCO DE SEGURAN-
classificação da norma IEC 529. ÇA.
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54 NBR IEC 601-1/1994

45.1 Não utilizada. 45.7 O EQUIPAMENTO deve incorporar dispositivos de


alívio de pressão, onde podem ocorrer pressões ex-
*45.2 Se o reservatório sob pressão tiver uma PRES- cessivas.
SÃO X capacidade de volume superior a 200 kPa xL
e PRESSÃO superior a 50 kPa, ele deve suportar a Um dispositivo de alívio de pressão deve estar em
PRESSÃO DE ENSAIO HIDROSTÁTICO. conformidade com todas as prescrições descritas a
seguir:
A conformidade é verificada pelos seguintes ensaios:
a) deve ser conectado o mais próximo possível do re-
Para o ensaio de PRESSÃO, deve-se usar a PRES- servatório, sob pressão ou partes do sistema que é
SÃO DE TRABALHO MÁXIMA ADMISSÍVEL, multipli- destinado proteger;
cada por um fator obtido da Figura 38.
b) deve ser instalado de maneira a facilitar o acesso
A PRESSÃO é aumentada gradualmente para o para inspeção, manutenção e reparos;
valor de ensaio especificado e deve ser mantida naquele
valor por 1 min. A amostra não deve romper-se, nem c) não deve ser ajustado ou retirado de operação sem
sofrer deformação plástica permanente e vazar. O va- o uso de uma FERRAMENTA;
zamento na vedação, durante o ensaio, não é consi-
derado falha, a menos que ocorra em uma PRESSÃO d) deve ter sua descarga aberta, colocada e direciona-
abaixo de 40% do valor de ensaio prescrito, ou abaixo da de tal forma, que o material liberado não seja dire-
da PRESSÃO DE TRABALHO MÁXIMA ADMISSÍ- cionado para qualquer pessoa;
VEL, o que for maior.
e) deve ter sua descarga aberta, colocada e direciona-
Nenhum vazamento é permitido para reservatórios da de tal forma, que a operação do dispositivo não
sob pressão, destinados a substâncias tóxicas, infla- deposite material nas partes que possam causar um
máveis ou outras substâncias perigosas. RISCO DE SEGURANÇA;

Quando uma tubulação e suas conexões (por exem- f) a capacidade da descarga deve ser adequada de
plo, de aço ou cobre), fabricadas segundo uma Norma modo a assegurar que a PRESSÃO não exceda a
Nacional pertinente, são fornecidas, elas podem ser PRESSÃO DE TRABALHO MÁXIMA ADMISSÍVEL
consideradas como tendo resistência adequada. do sistema ao qual é conectado, em mais do que
10%, no caso de falha no controle do fornecimento
Onde os reservatórios sob pressão e tubos não de PRESSÃO;
marcados não podem ser ensaiados hidrostaticamente,
a integridade deve ser verificada por outros ensaios
g) não deve haver válvula de vedação entre o dispositi-
adequados, como, por exemplo: pneumático, usando
vo de alívio de pressão e as partes a serem prote-
um dispositivo apropriado, à mesma PRESSÃO de en-
gidas por ele;
saio que para o ensaio hidrostático.
h) o número mínimo de ciclos de operação deve ser
*45.3 A máxima PRESSÃO para a qual uma parte pode
100000, exceto discos de ruptura.
estar sujeita em CONDIÇÃO NORMAL e CONDI-
ÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA não deve
A conformidade deve ser verificada por inspeção e
exceder a PRESSÃO DE TRABALHO MÁXIMA AD-
ensaio funcional.
MISSÍVEL para a parte.

A máxima PRESSÃO de utilização deve ser consi- O dispositivo de controle responsável pela limitação
derada como a maior das seguintes: da PRESSÃO no reservatório deve ser capaz de fun-
cionar sob valores DECLARADOS de carga de 100000
ciclos de operação e deve prevenir que a PRESSÃO
a) o máximo valor DECLARADO da PRESSÃO,
exceda 90% do ajuste do dispositivo de alívio de pres-
proveniente de uma fonte externa;
são, em quaisquer condições de UTILIZAÇÃO
NORMAL.
b) o valor da PRESSÃO de ajuste do dispositivo de
alívio de pressão, fornecido como parte da instalação;
45.8 Não utilizada.
c) a máxima PRESSÃO que pode ser desenvolvida
por um compressor de ar que é parte da instalação, 45.9 Não utilizada.
a menos que a PRESSÃO seja limitada pelo dispo-
sitivo de alívio de pressão. 45.10 Não utilizada.

A conformidade é verificada por inspeção. *46 Erros humanos

45.4 Não utilizada. Não utilizada.

45.5 Não utilizada. 47 Cargas eletrostáticas

45.6 Não utilizada. Não utilizada.


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*48 Materiais em PARTES APLICADAS em A conformidade deve ser verificada por inspeção.
contato com o corpo do PACIENTE
51.2 Indicação de parâmetros relativos à segurança
Não utilizada.
Todo o EQUIPAMENTO que libera energia ou subs-
49 Interrupção do fornecimento de energia tâncias para um PACIENTE deve indicar, preferen-
cialmente, através de uma pré-indicação, o nível a partir
49.1 O INTERRUPTOR TÉRMICO e o DESLIGADOR DE
do qual pode ocorrer um risco. Por exemplo: energia,
SOBRECORRENTE com rearme automático não de-
taxa ou volume.
vem ser usados se puderem causar um RISCO DE
SEGURANÇA pelo rearme.
Esta prescrição não se aplica quando houver especificação
A conformidade deve ser verificada por ensaio em Normas Particulares.
funcional.
A conformidade deve ser verificada por inspeção.
*49.2 O EQUIPAMENTO deve ser projetado de modo que
uma interrupção e o restabelecimento do fornecimen- 51.3 Confiabilidade dos componentes
to de energia não provoquem outro RISCO DE SEGU-
RANÇA, além do provocado pela interrupção de seu Não utilizada (ver Subcláusula 3.6f)).
funcionamento.
51.4 Seleção acidental de valores excessivos de
A conformidade deve ser verificada por interrupção características de saída
e restabelecimento das fontes de alimentação.
Quando se tratar de EQUIPAMENTO com múltiplas
49.3 Devem ser fornecidos recursos para que pressões aplicações terapêuticas, projetado para fornecer saídas
mecânicas sobre o PACIENTE sejam removidas, no tanto de baixa intensidade, quanto de alta intensidade,
caso de falha da REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉ- para diferentes modalidades de tratamento, devem ser
TRICA. tomadas providências apropriadas para minimizar a
possibilidade de uma saída de alta intensidade vir a ser
A conformidade deve ser verificada por ensaios fun- selecionada acidentalmente. Este objetivo pode ser al-
cionais. cançado, por exemplo, fornecendo-se conexões de saí-
da separadas ou um dispositivo de bloqueio separado,
49.4 Não utilizada.
operando-se manualmente.
SEÇÃO OITO - EXATIDÃO DE DADOS DE
OPERAÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA A conformidade deve ser verificada por inspeção.
CARACTERÍSTICAS DE SAÍDA INCORRETA
SEÇÃO NOVE - OPERAÇÃO ANORMAL E
50 Exatidão de dados de operação CONDIÇÕES DE FALHA; ENSAIOS AMBIENTAIS

50.1 Marcação de comandos e de instrumentos Nota: O conteúdo desta seção foi ampliado e reorganizado, para
incluir uma faixa maior de riscos e suas possíveis causas.
Não utilizada (ver Subcláusula 6.3).
52 Operação anormal e condições de falha
50.2 Exatidão de comandos e de instrumentos
52.1 O EQUIPAMENTO deve ser projetado e construído
Não utilizada. de modo que, mesmo sob CONDIÇÃO ANORMAL -
MAL SOB UMA SÓ FALHA, não exista nenhum RIS-
51 Proteção contra características de saída
CO DE SEGURANÇA (ver Subcláusula 3.1 e Cláu-
incorreta
sula 13).
51.1 Limites de segurança excedidos intencionalmente
Admite-se que o EQUIPAMENTO é operado de acordo
Se a faixa de comando do EQUIPAMENTO for tal com as condições de UTILIZAÇÃO NORMAL, salvo especi-
que a característica de saída em uma parte desta ficação em contrário estabelecida nos ensaios a seguir.
faixa altere consideravelmente a característica
de saída reconhecida como um limite de segu- A conformidade com as prescrições desta Subcláu-
rança, o EQUIPAMENTO deve ser dotado de sula é alcançada, se for verificado o seguinte:
recursos que impeçam o acesso inadvertido a esta
parte da faixa, ou avisem ao OPERADOR (por A introdução de qualquer CONDIÇÃO ANORMAL
exemplo, impondo ao avanço do comando uma SOB UMA SÓ FALHA, conforme consta na Subcláu-
resistência adicional aparente bem acima da sula 52.5, uma por vez, não conduz diretamente a um
normal ou exigindo a liberação de um bloqueio RISCO DE SEGURANÇA, nos termos descritos na
ou ativando a geração de um sinal audível ou Subcláusula 52.4 .
especial adicional) que a posição de comando
pretendida leva à ultrapassagem de um limite de 52.2 Não utilizada.
segurança.
52.3 Não utilizada.
Esta prescrição se aplica somente quando as Normas
Particulares especificarem limites de segurança, para 52.4 Os seguintes RISCOS DE SEGURANÇA devem ser
características de saída. levados em consideração:
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56 NBR IEC 601-1/1994

*52.4.1 - Emissão de chamas, metal fundido, gases tóxicos ser inspecionados, a fim de constatar se as suas regu-
ou inflamáveis, ocorrendo em quantidades pe- lagens não foram alteradas por aquecimento, vibração
rigosas; ou por outras causas, a ponto de afetarem a segurança
de suas operações.
- deformação de GABINETES em extensão tal, que
a conformidade com esta Norma é comprometida; 52.4.2 - Ultrapassagem dos limites para CORRENTE DE
FUGA em CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA
- temperaturas que ultrapassem os valores máxi- SÓ FALHA, conforme indicado na Subcláu-
mos indicados na Tabela 11, durante os ensaios sula 19.3, Tabela 4;
correspondentes aos ensaios das Subcláusulas
52.5.10d) a 52.5.10h). Estas temperaturas se - ultrapassagem dos limites de tensão, no caso de
aplicam a uma temperatura ambiente de 25ºC. uma CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FA-
LHA (em uma ISOLAÇÃO BÁSICA), para partes
Tabela 11 - Temperaturas máximas sob condições indicadas na Subcláusula 16a)5).
de falha
52.4.3 Partida, interrupção ou bloqueio de movimento,
Temperaturas particularmente quanto às partes de EQUIPAMEN-
Partes TOS que suportam, levantam ou movimentam
máximas (ºC)
massas, incluindo PACIENTES, e quanto aos sis-
Paredes, teto e piso do canto de 175 temas de suspensão de massas na proximidade
ensaio1) de PACIENTES (ver Cláusulas 21,22 e 49).
CORDÃO ou CABO FLEXÍVEL 175
52.5 As CONDIÇÕES ANORMAIS SOB UMA SÓ
DE ALIMENTAÇÃO1) FALHA, indicadas a seguir, são motivo de pres-
ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR e 1,5 vez os valores crições e ensaios específicos:
REFORÇADA diferente da indicados na
constituída por materiais Tabela 10b menos Durante a introdução de uma só falha por vez, as
termoplásticos1) 12,5ºC DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR e
as DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO, cujas prescri-
1)
Para EQUIPAMENTO operado a motor, sem elementos de ções estão especificadas nesta Norma, mas cujos va-
aquecimento, estas medições de temperatura não são realizadas. lores são menores do que os especificados, devem
ser curto-circuitadas simultânea ou consecutivamente,
As temperaturas devem ser medidas conforme pres- em uma combinação que produza o resultado mais
crito na Subcláusula 42.3 4). desfavorável (ver Subcláusulas 17a) a 17g).

As prescrições da Subcláusula 52.1 e os ensaios 52.5.1 Sobrecarga dos transformadores de alimentação


correspondentes não devem ser aplicados em compo- ligados à rede existente no EQUIPAMENTO
nentes cuja construção ou circuito de alimentação limi-
te a potência dissipada em até 15 W, em CONDIÇÃO Os ensaios estão descritos na Subcláusula 57.9.
ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA.
52.5.2 Falha em TERMOSTATOS
Após os ensaios descritos nas Subcláusulas
52.5.10d) a 52.5.10h), a isolação entre a PARTE A Os TERMOSTATOS são curto-circuitados ou in-
SER LIGADA À REDE e o GABINETE, quando resfria- terrompidos, adotando-se a mais desfavorável destas
dos até próximo à temperatura ambiente, deve resistir alternativas (ver Subcláusulas 52.5.10 e 56.6, para
aos ensaios de rigidez dielétrica. situações de sobrecarga).

Entretanto, os ensaios, conforme esta Subcláu- 52.5.3 Colocação em curto-circuito de cada uma das
sula, devem ser realizados na seqüência indicada no partes constituintes de uma ISOLAÇÃO DUPLA
Anexo C (C23, C25, C26, C27).
Cada uma das partes constituintes de uma ISO-
Para ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR e REFORÇA- LAÇÃO DUPLA deve ser colocada em curto-circuito,
DA de materiais termoplásticos, o ensaio de pressão independentemente.
mecânica aplicada (ball-pressure test), especificado
52.5.4 Interrupção do CONDUTOR DE ATERRAMENTO
na Subcláusula 59.2b), é efetuado em temperaturas
PARA PROTEÇÃO
medidas durante o ensaio, acrescidas de 25ºC.
Os ensaios estão descritos na Subcláusula 19.4.
Para o EQUIPAMENTO que em UTILIZAÇÃO
NORMAL está imerso ou preenchido com líquido con- 52.5.5 Obstáculos ao resfriamento
dutivo, a amostra também deve ficar imersa ou pre-
enchida com líquido condutivo ou água, conforme o Não obstante possíveis especificações em contrá-
caso, durante as 24 h antecedentes à execução do rio, estabelecidas nas instruções para utilização, devem
ensaio de rigidez dielétrica. ser simulados obstáculos ao resfriamento que podem
ocorrer na prática, por exemplo:
Após a realização dos ensaios estabelecidos nes-
ta Seção, os INTERRUPTORES TÉRMICOS e os - cada um dos ventiladores deve ser bloqueado con-
DESLIGADORES DE SOBRECORRENTE devem secutivamente;
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- a ventilação através das aberturas no topo e nos la- Para prescrições dos ensaios, ver Subcláusula
dos deve ser impedida: 52.5.8.

• cobrindo-se as aberturas no topo do GABINETE; *52.5.8 Ensaios complementares para EQUIPAMENTO


acionado a motor
•posicionando-se o EQUIPAMENTO contra as pa-
redes; Para cada ensaio em CONDIÇÃO ANORMAL SOB
UMA SÓ FALHA, indicado nas Subcláusulas 52.5.6 e
- o bloqueio de filtros deve ser simulado; 52.5.7, levando-se em consideração as exceções es-
- o fluxo de um agente de resfriamento deve ser inter- tabelecidas na Subcláusula 52.4.1, o EQUIPAMENTO
rompido. acionado a motor deve ser operado, partindo da CON-
DIÇÃO A FRIO, sob a tensão DECLARADA, ou no li-
As temperaturas não devem ultrapassar 1,7 vez os mite superior da faixa de tensão DECLARADA, duran-
valores estabelecidos na Cláusula 42, nas Tabelas 10a te intervalos de tempo conforme estabelecido a seguir:
e 10b, menos 17,5ºC. As condições da Cláusula 42
devem ser aplicadas, sempre que possível. a) 30 s, para:

52.5.6 Bloqueio de partes que operam em movimento - EQUIPAMENTO MANUAL;

Partes que operam em movimento devem ser blo- - EQUIPAMENTO que só opera enquanto seu inter-
queadas nos seguintes casos: ruptor é mantido ligado por atuação manual;

- se o EQUIPAMENTO tiver partes em movimentos - EQUIPAMENTO no qual a carga só fica aplicada


acessíveis, sujeitas a sofrerem frenagem; permanentemente por atuação manual;

- se o EQUIPAMENTO estiver sujeito a ser operado, b) 5 min, para qualquer outro EQUIPAMENTO não des-
enquanto não acompanhado, incluindo-se EQUIPA- tinado à utilização sem acompanhamento;
MENTO com controle automático ou remoto;
c) período máximo de um temporizador, se o dispositi-
- se o EQUIPAMENTO possuir um ou mais motores, vo interromper a operação para o EQUIPAMENTO
tendo um conjugado com rotor bloqueado menor do não abrangido em a) ou b) anterior;
que o conjugado de plena carga.
d) prolongando-se a duração do ensaio por quanto tem-
Se o EQUIPAMENTO possui mais do que uma par- po for necessário, para estabelecer condições de
te que opera em movimento, conforme descrito ante- estabilidade térmica para todos os demais EQUIPA-
riormente, então uma só parte por vez é bloqueada. MENTOS.

Para prescrições de ensaio complementares, ver Nota: O EQUIPAMENTO com controle automático ou remoto
Subcláusula 52.5.8. é considerado como EQUIPAMENTO para utilização
não acompanhada.
*52.5.7 Interrupção e curto-circuito de capacitores de
motores As temperaturas dos enrolamentos devem ser de-
terminadas no final dos intervalos de tempo de ensaio
Motores com um capacitor no circuito de um en- especificados, ou no instante de operação dos fusíveis,
rolamento auxiliar são operados com o rotor bloqueado dos INTERRUPTORES TÉRMICOS, dos dispositivos
e com o capacitor curto-circuitado ou desconectado. de proteção de motores e similares.
O ensaio com o capacitor curto-circuitado não deve As temperaturas devem ser medidas conforme es-
ser utilizado, se o motor estiver provido de um capacitor pecificado na Subcláusula 42.3.4).
de acordo com a norma IEC 252 e se o EQUIPAMEN-
TO não for destinado à utilização sem acompanha- As temperaturas não devem exceder os limites da
mento, incluindo controle remoto ou automático. Tabela 12.

Tabela 12 - Limites de temperatura para enrolamentos de motor em ºC

Classe de isolação
Tipo de EQUIPAMENTO
Classe A Classe B Classe E Classe F Classe H

EQUIPAMENTO dotado de um temporizador e não destinado


à utilização não acompanhada e EQUIPAMENTO a ser 200 225 215 240 260
operado no intervalo de tempo de 30 s ou 5 min

Outros EQUIPAMENTOS
- se for protegido por impedância, valor máximo 150 175 165 190 210
- se for protegido por impedância, valor máximo 200 225 215 240 260
- após a primeira hora, valor máximo 175 200 190 215 235
- após a primeira hora, média aritmética 150 175 165 190 210
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58 NBR IEC 601-1/1994

52.5.9 Falha de componentes vem ser efetuados à tensão prescrita, com a parte
de aquecimento operando simultaneamente com
É feita a simulação de falha em um componente por o motor, de modo a estabelecer a condição mais
vez, nos casos em que esta falha pode causar um desfavorável;
RISCO DE SEGURANÇA, como descrito na Subcláu-
sula 52.4. 3) nos casos em que mais de um ensaio é aplicável
ao mesmo EQUIPAMENTO, estes ensaios de-
Esta prescrição e os ensaios correspondentes não vem ser realizados consecutivamente.
devem ser aplicados aos casos de falha em ISOLA-
ÇÃO DUPLA ou REFORÇADA. c) O EQUIPAMENTO dotado de elementos de aqueci-
mento deve ser ensaiado nas condições especifica-
52.5.10 Sobrecarga das na Cláusula 42, contudo, sem descarga de calor
adequada e com a tensão de alimentação igual a
a) Para EQUIPAMENTO dotado de elementos de aque- 90% ou 110% da tensão de alimentação DECLARA-
cimento, a verificação de conformidade deve ser fei- DA, adotando-se a que for mais desfavorável.
ta como segue:
Se houver operação de um INTERRUPTOR TÉR-
1) para EQUIPAMENTO controlado termosta- MICO sem REARME AUTOMÁTICO, ou se a corren-
ticamente, dotado de elementos de aquecimento, te for interrompida de outro modo, sem possibilidade
destinado a ficar embutido ou destinado à opera- de religação automática, antes do estabelecimento
ção não acompanhada, ou que possua um capa- de condições térmicas estáveis, o intervalo de tempo
citor não protegido por um fusível ou protetor simi- de operação deve ser considerado concluído. Se a
lar, conectado em paralelo com os contatos do interrupção da corrente não ocorrer, o EQUIPAMEN-
TERMOSTATO: por meio dos ensaios referidos TO deve ser desligado tão logo se estabeleçam as
nas Subcláusulas 52.5.10c) e 52.5.10d); condições térmicas estáveis e deve-se permitir que
ele resfrie, aproximadamente, até a temperatura am-
2) para EQUIPAMENTO dotado de elementos de biente.
aquecimento, com um período curto de operação:
por meio dos ensaios referidos nas Subcláusulas Para os EQUIPAMENTOS com características pa-
52.5.10c) e 52.5.10e); ra curtos períodos de operação, a duração do ensaio
deve ser igual ao tempo DECLARADO.
3) para outros EQUIPAMENTOS, dotados de ele-
mentos de aquecimento: por meio do ensaio refe- d) As partes de aquecimento do EQUIPAMENTO são
rido na Subcláusula 52.5.10c). ensaiadas sob as seguintes condições:

Se mais de um dos ensaios for aplicável ao mesmo 1) conforme especificado na Cláusula 42;
EQUIPAMENTO, estes ensaios devem ser realiza-
2) com o EQUIPAMENTO operando em CONDI-
dos consecutivamente.
ÇÃO NORMAL;
Se em qualquer um dos ensaios um INTERRUP-
3) com uma tensão de alimentação de 110% da ten-
TOR TÉRMICO sem REARME AUTOMÁTICO ope-
são de alimentação DECLARADA;
rar, bem como um elemento de aquecimento ou uma
parte intencionalmente fraca sofrer ruptura, ou se a
4) desativando-se qualquer controle empregado pa-
corrente for interrompida de outro modo, antes que
ra limitar a temperatura, exigido pela Seção Sete,
sejam estabelecidas as condições de estabilidade,
exceto o INTERRUPTOR TÉRMICO;
sem possibilidade de restabelecimento automático,
a duração do aquecimento deve ser considerada 5) desativando-se um controle de cada vez, se o
concluída. Contudo, se a interrupção for devido à EQUIPAMENTO possuir mais de um controle.
ruptura de um elemento de aquecimento ou de uma
parte intencionalmente fraca, o ensaio deve ser repe- e) Partes de aquecimento do EQUIPAMENTO são en-
tido em uma segunda amostra. A abertura do circuito saiadas adicionalmente, sob as seguintes condições:
de um elemento de aquecimento ou de uma parte
intencionalmente fraca na segunda amostra 1) conforme especificado na Cláusula 42;
não constitui um motivo de rejeição. As amostras
devem estar em conformidade com as condições 2) com o EQUIPAMENTO operando em CONDI-
especificadas na Subcláusula 52.4.1. ÇÃO NORMAL;

b) A verificação de conformidade do EQUIPAMENTO 3) com uma tensão de alimentação de 110% da


que possui motores deve ser feita como segue: tensão de alimentação DECLARADA;

1) para a parte do EQUIPAMENTO correspondente 4) sem que seja desativado qualquer controle em-
ao motor, através dos ensaios prescritos nas Sub- pregado para limitar temperatura, exigido pela Se-
cláusulas 52.5.5 a 52.5.8 e 52.5.10f) a 52.5.10h), ção Sete;
igualmente aplicáveis;
5) até o estabelecimento de condições de estabi-
2) para EQUIPAMENTO dotado de motores, bem lidade térmica, independentemente do tempo de
como de partes de aquecimento, os ensaios de- operação DECLARADO.
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NBR IEC 601-1/1994 59

f) Os motores devem ser ensaiados quanto à prote- térmicas estabilizadas, ou imediatamente antes da
ção contra funcionamento em sobrecarga, se eles operação do dispositivo de proteção, e não devem
estiverem: ultrapassar os valores especificados na Subcláusu-
la 52.5.8.
1) destinados a operar com controle remoto ou auto-
mático; Se, em UTILIZAÇÃO NORMAL, um dispositivo de
alívio de carga operar no EQUIPAMENTO, o ensaio
2) sujeitos a operar, continuamente, enquanto não- deve prosseguir com o EQUIPAMENTO funcionando
acompanhados. nestas condições

O ensaio deve ser realizado, colocando-se em ope- h) O EQUIPAMENTO dotado de motores trifásicos de-
ração o EQUIPAMENTO sob condições de carga ve ser operado com carga normal, estando ligado a
normal, à tensão DECLARADA, ou à tensão máxima uma linha trifásica (REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉ-
da faixa de tensões DECLARADA, até que sejam TRICA) com uma fase desligada. Os intervalos de
atingidas as condições de estabilidade térmica tempo de operação devem estar em conformidade
(ver Seção Sete). com a Subcláusula 52.5.8.

A carga deve ser então aumentada, de modo que a


53 ENSAIOS AMBIENTAIS
corrente cresça em degraus apropriados, ficando a
Ver Subcláusula 4.10 e Cláusula 10.
tensão de alimentação mantida com seu valor
original. SEÇÃO DEZ - PRESCRIÇÕES PARA
CONSTRUÇÃO
Quando as condições de estabilidade térmica se
estabelecerem novamente, a carga é outra vez au- *54 Generalidades
mentada. A carga é, então, aumentada progressiva-
mente em degraus apropriados, até que a proteção As prescrições desta seção especificam detalhes
de sobrecarga atue, ou até que não ocorra elevação para construção elétrica e mecânica, na medida em
de temperatura adicional. que estiver envolvida a segurança do EQUIPAMEN-
TO.
A temperatura do enrolamento do motor deve ser
determinada, durante cada intervalo de tempo em Sua finalidade consiste em especificar prescrições
condições estabilizadas, e o valor máximo alcançado que possibilitem aos fabricantes a escolha mais ampla
não deve ultrapassar os limites abaixo mencionados: possível na execução do projeto e da construção.

Classes de Isolação A B E F H Conforme a Subcláusula 3.4, um fabricante pode


utilizar materiais e construções diferentes daqueles de-
Temperatura máxima ºC 140 165 155 180 200 talhados nesta Seção, se for obtido um grau de segu-
rança equivalente. As prescrições desta Seção são
Se a carga não puder ser modificada em degraus consideradas como um dos meios de se conseguir o
apropriados no EQUIPAMENTO, o motor deve ser grau de segurança exigido.
removido do EQUIPAMENTO, a fim de ensaiá-lo em
*54.1 Agrupamento de funções
separado.
Não utilizada.
g) O EQUIPAMENTO declarado para OPERAÇÃO DE
CURTA DURAÇÃO ou para OPERAÇÃO INTERMI- *54.2 Facilidade de manutenção
TENTE, ou outros que não sejam:
Não utilizada.
- EQUIPAMENTO MANUAL;
*54.3 Mudança inadvertida de regulagem
- EQUIPAMENTO que só opera enquanto seu in-
terruptor é mantido ligado por atuação manual; Não utilizada.

- EQUIPAMENTO no qual a carga só fica aplicada 55 GABINETE e tampas


permanentemente por atuação manual;
Não utilizada (ver Cláusulas 16,21 e 24).
- EQUIPAMENTO dotado de um temporizador e um
*55.1 Materiais
sistema de proteção de retaguarda.
Não utilizada.
Deve ser operado sob carga normal e à tensão DE-
CLARADA, ou com o valor limite superior da faixa *55.2 Resistência mecânica
de tensão DECLARADA, até o estabelecimento das
condições térmicas estabilizadas ou até que o dispo- Não utilizada.
sitivo de proteção opere .
55.3 TAMPAS DE ACESSO
As temperaturas do enrolamento do motor são deter-
minadas quando são estabelecidas as condições Não utilizada.
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60 NBR IEC 601-1/1994

55.4 Empunhaduras e outros dispositivos de manuseio 56.2 Parafusos e porcas

Não utilizada. Transferido para as Subcláusulas 21c) Não utilizada.


e 24.6.
56.3 Ligações - Generalidades
56 Componentes e montagens em geral
No que se refere a ligações e conectores da PAR-
56.1 Generalidades
TE A SER LIGADA À REDE, ver Subcláusulas 57.2 e
57.5.
a) Não utilizada.

*b) Marcação de componentes a) Construção de conectores

A conformidade com valores declarados é estabe- O projeto e a construção de terminais de conexão


lecida, de modo que os valores declarados de com- elétrica, hidráulica, pneumática e para sistemas de
ponentes não conflitem com as suas condições de gás devem ser tais, que a conexão incorreta de co-
utilização no EQUIPAMENTO. nectores acessíveis, removíveis sem o auxílio de
uma FERRAMENTA, deve ser impedida quando pu-
Todos os componentes da PARTE A SER LIGADA der causar um RISCO DE SEGURANÇA.
À REDE e da PARTE APLICADA devem ser marca-
dos, ou, de alguma outra forma, identificados, de - Os conectores devem satisfazer à Subcláu-
modo que se possa ter certeza de seus valores de- sula 17 g).
clarados.
- Os plugues para a ligação dos condutores do CIR-
As marcações podem fazer parte integrante das pró- CUITO DE PACIENTE devem ser projetados, de
prias peças, ou estar disponíveis por meio de con- modo a não poderem ser ligados a outras tomadas
sulta aos desenhos de construção, listas de peças, do mesmo EQUIPAMENTO, destinadas a outras
ou DOCUMENTOS ACOMPANHANTES. funções, a não ser que possa ser provada a inexis-
tência de qualquer RISCO DE SEGURANÇA.
A conformidade deve ser verificada por inspeção e
os valores declarados dos componentes devem ser - As conexões de gás para usos médicos de um
verificados, para se ter certeza que não existe con- EQUIPAMENTO destinado a receber gases dife-
flito com as condições de utilização no EQUIPA- rentes, em UTILIZAÇÃO NORMAL, não devem
MENTO. ser intercambiáveis (ver Subcláusula 6.6 e Reco-
mendação ISO R407).
c) Suporte de componentes
A conformidade deve ser verificada por inspeção,
Não utilizada. se possível por permuta de conectores, para estabe-
lecer a ausência de um RISCO DE SEGURANÇA
d) Fixação dos componentes (CORRENTE DE FUGA ultrapassando os valores
em CONDIÇÃO NORMAL, deslocamento, tem-
Componentes, cujo deslocamento possa resultar em peratura, radiação, etc.).
RISCO DE SEGURANÇA, devem ser montados fir-
memente, a fim de impedir movimentos indesejados.
b) Conexões entre diferentes partes do EQUIPAMEN-
TO (ver Cláusula 58)
A conformidade deve ser verificada por inspeção.

e) Resistência de componentes à vibração Os cordões flexíveis destacáveis, utilizados para


interligação de diferentes partes do EQUIPAMENTO,
Não utilizada. devem ser dotados de meios para ligação, de modo
que as PARTES ACESSÍVEIS METÁLICAS não pos-
f) Fixação da fiação sam vir a se tornar partes SOB TENSÃO, quando
uma ligação afrouxar-se ou romper-se, devido ao
Os condutores e conectores devem estar seguros desacoplamento de um dos meios de ligação.
e/ou isolados, de modo que um desprendimento aci-
dental não resulte em RISCO DE SEGURANÇA. A conformidade deve ser verificada por inspeção e
Eles não são considerados como adequadamen- medição e, se necessário, por um ensaio com o de-
te seguros se, em conseqüência de ruptura nas suas do de ensaio padrão, de acordo com a Subcláu-
junções e pelo movimento em torno de seus pontos sula 16 a).
de suporte, puderem entrar em contato com pontos
do circuito que originem um RISCO DE SEGURAN- *56.4 Ligações de capacitores
ÇA.
- Os capacitores não devem ser ligados entre partes
Cada ruptura deve ser considerada como uma SOB TENSÃO e PARTES ACESSÍVEIS não PRO-
CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA. TEGIDAS POR ATERRAMENTO se, em conse-
qüência de uma falha deste capacitor, resultar que
A conformidade deve ser verificada por inspeção. PARTES ACESSÍVEIS tornem-se SOB TENSÃO.
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NBR IEC 601-1/1994 61

- Os capacitores ligados diretamente entre PARTES INTERRUPTORES TÉRMICOS e DESLIGADO-


A SEREM LIGADAS À REDE e PARTES ACESSÍ- RES DE SOBRECORRENTE devem ser ensaiados,
VEIS METÁLICAS PROTEGIDAS POR ATERRA- operando-se o EQUIPAMENTO sob as condições
MENTO devem satisfazer às exigências da norma descritas na Seção Nove.
IEC 384-14 ou equivalente.
INTERRUPTORES TÉRMICOS COM REARME
- O GABINETE de capacitores ligados a PARTES A AUTOMÁTICO e DESLIGADORES DE SOBRE-
SEREM LIGADAS À REDE e proporcionando so- CORRENTE com rearme automático devem ser sub-
mente ISOLAÇÃO BÁSICA não deve ser fixado dire- metidos 200 vezes ao ensaio de atuação.
tamente a PARTES METÁLICAS ACESSÍVEIS não
PROTEGIDAS POR ATERRAMENTO. DESLIGADORES DE SOBRECORRENTE sem re-
arme automático devem ser submetidos 10 vezes
- Os capacitores ou outros dispositivos supressores ao ensaio de atuação.
de centelhas não devem ser ligados entre os contatos
Durante os ensaios, podem ser introduzidos períodos
de INTERRUPTORES TÉRMICOS.
de resfriamento forçado e repouso, para impedir
A conformidade deve ser verificada por inspeção. danos ao EQUIPAMENTO. Depois dos ensaios, as
amostras não devem apresentar danos que prejudi-
56.5 Dispositivos de proteção quem a utilização posterior.

Os EQUIPAMENTOS não devem ser dotados de O EQUIPAMENTO, que comporta reservatório


dispositivos de proteção que causem o desligamento contendo fluido dotado do sistema de aquecimento,
do EQUIPAMENTO da REDE DE ALIMENTAÇÃO deve possuir um dispositivo de segurança para pro-
ELÉTRICA, através da produção de um curto-circuito teção contra sobreaquecimento no caso deste sis-
que provoca a operação de um dispositivo de proteção tema, ocorrendo assim, ser ligado com o reservató-
de sobrecorrente, no sistema de distribuição de ener- rio vazio.
gia (ver Subcláusula 59.3).
A conformidade deve ser verificada, operando-se o
EQUIPAMENTO em questão, com o reservatório
A conformidade deve ser verificada por inspeção.
va-zio. Não deve ocorrer sobreaquecimento que pos-
sa danificar o EQUIPAMENTO, acarretando RISCO
56.6 Dispositivos de comando de temperatura e
DE SEGURANÇA.
sobrecarga
b) Ajuste de temperatura
a) Aplicação
- Quando os TERMOSTATOS forem dotados de
- INTERRUPTORES TÉRMICOS com função de meios que permitam variar o ajuste de temperatu-
segurança, os quais precisam ser recolocados em ra, a faixa de temperatura não deve ultrapassar
serviço por um trabalho de soldagem que possa sensivelmente aquela necessária para o funciona-
afetar o valor de operação, não devem ser insta- mento correto do EQUIPAMENTO e o ajuste da
lados nos EQUIPAMENTOS. temperatura deve ser claramente indicado.
- Dispositivos de segurança térmicos devem ser ins- - A temperatura de operação dos INTERRUPTO-
talados, sempre que necessário, para impedir que RES TÉRMICOS deve ser claramente indicada.
as temperaturas de operação ultrapassem os li-
mites especificados na Seção Nove e na Subcláu- A conformidade deve ser verificada por inspeção.
sula 57.9.
56.7 Baterias
- Sempre que a falha de um TERMOSTATO possa
resultar em um RISCO DE SEGURANÇA, deve a) Alojamento
ser instalado adicionalmente um INTERRUP-
Os Alojamentos contendo baterias, das quais possam
TOR TÉRMICO sem REARME AUTOMÁTICO in-
escapar gases durante carga ou descarga, devem
dependente. A temperatura de operação do disposi-
ser ventilados, para minimizar o risco de acumulação
tivo adicional deve ultrapassar aquela normalmen-
e de ignição destes.
te atingida no ajuste máximo do dispositivo normal
de controle, mas deve permanecer dentro da faixa Os compartimentos de bateria devem ser projetados,
de temperatura segura, prevista para a função à de modo a impedir o risco de curto-circuito acidental
qual ele se destina. da bateria, quando esta ocorrência puder resultar
em RISCO DE SEGURANÇA.
- Sempre que o EQUIPAMENTO deixar de funcio-
nar pelo fato de a operação de um LIMITADOR A conformidade deve ser verificada por inspeção.
TÉRMICO resultar em RISCO DE SEGURANÇA,
deve ser disparado um alarme sonoro. b) Conexão

A conformidade deve ser verificada por inspeção e, Caso resulte num RISCO DE SEGURANÇA por li-
se aplicável, pelos seguintes ensaios: gação ou substituição incorreta de uma bateria, o
EQUIPAMENTO deve ser dotado de recurso para
Os dispositivos de segurança térmicos podem ser impedir a ligação com polaridade incorreta (ver Sub-
ensaiados separadamente do EQUIPAMENTO. cláusula 6.2d)).
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62 NBR IEC 601-1/1994

A conformidade deve ser verificada como segue: - Uma ligação incorreta do dispositivo indicador ao
componente correspondente deve ser impedida
1) estabelecer se há possibilidade de ser feita uma por meio de uma construção adequada, se puderem
conexão incorreta da bateria; ser separados sem ajuda de uma FERRAMENTA.

2) havendo esta possibilidade, avaliar o efeito de A conformidade deve ser verificada por inspeção e
uma conexão incorreta da bateria. ensaios manuais. Para os controles rotativos, os
conjugados indicados na Tabela 13 devem ser apli-
56.8 Indicadores cados entre o botão rotativo de controle e o eixo, por
tempo superior ou igual a 2s em cada direção, alter-
A menos que uma indicação seja de outro modo vi-
nadamente. O ensaio deve ser repetido 10 vezes.
sível ao OPERADOR, os indicadores luminosos devem:

- indicar que o EQUIPAMENTO está energizado; O botão rotativo de controle não deve girar em falso,
em relação ao eixo.
- no caso de equipamento que incorpore aquecedores
não incandescentes, indicar quando estes aquece- Se houver possibilidade de aplicação de um esforço
dores estiverem em operação, se esta condição acar- de tração axial em UTILIZAÇÃO NORMAL, a confor-
retar RISCO DE SEGURANÇA; midade deve ser verificada, aplicando-se durante
1 min uma força axial de 60 N, para os componen-
Nota: Esta exigência não é aplicável a estiletes termográfi- tes elétricos, e 100 N, para outros componentes.
cos de instrumentos registradores.
Tabela 13 - Conjugados de ensaio para botões
- indicar que um sinal de saída está presente, quando rotativos de controle
uma operação inadvertida ou prolongada de um cir-
cuito de saída puder acarretar RISCO DE SEGU- Diâmetro de
RANÇA. empunhamento do botão Conjugado
rotativo de controle (N.m)
As cores dos indicadores luminosos são descritas (mm)
na Subcláusula 6.7.
10 ≤ d < 23 1,0
Nos EQUIPAMENTOS que incorporam um recur- 23 ≤ d < 31 1,8
so de fornecimento de carga à FONTE DE ALIMEN- 31 ≤ d < 41 2,0
TAÇÃO ELÉTRICA INTERNA, o modo deste forneci- 41 ≤ d < 56 4,0
mento deve ser indicado de maneira visível ao OPE- 56 ≤ d ≤ 70 5,0
RADOR.
c) Limitação do movimento
A conformidade deve ser verificada por inspeção
da presença e atuação de dispositivos indicadores que
sejam visíveis a partir da posição de UTILIZAÇÃO Devem ser previstos “esbarros”, com resistência
NORMAL. mecânica adequada sobre as partes rotativas ou
móveis dos botões rotativos de controle, sempre
56.9 Controles de pré-seleção que for necessário evitar uma mudança involuntária
do valor máximo para o mínimo, ou vice-versa, do
Não utilizada. parâmetro controlado, sempre que esta puder causar
RISCO DE SEGURANÇA.
56.10 Elementos atuadores para controle
A conformidade deve ser verificada por inspeção e
a) Proteção contra choque elétrico ensaios manuais. Para botões rotativos de controle,
os conjugados apresentados na Tabela 13 devem
As PARTES ACESSÍVEIS dos controles elétricos ser aplicados por tempo superior ou igual a 2 s, em
devem satisfazer às exigências da Subcláusula 16c). cada sentido alternadamente. O ensaio deve ser
repetido 10 vezes.
b) Fixação; impedimento de falhas de regulagem
Não deve resultar nenhum RISCO DE SEGURAN-
- Todos os elementos atuadores devem ser fixados
ÇA, quando existir a possibilidade de aplicação de
de modo que não possam ser destacados ou ficar
uma tração axial durante a UTILIZAÇÃO NORMAL.
frouxos durante a UTILIZAÇÃO NORMAL.
A conformidade deve ser verificada, aplicando-se
por 1 min uma força axial de 60 N, para os componen-
- Os controles, cuja regulagem possa apresentar
tes elétricos, e de 100 N, para outros componentes.
um RISCO DE SEGURANÇA para o PACIENTE
ou para o OPERADOR, durante a utilização do
EQUIPAMENTO, devem ser fixados de modo que 56.11 Dispositivos de controle operados manualmente
a indicação de qualquer escala sempre correspon- e por pedais, interligados por meio de cabo
da à posição do controle.
a) Limitação das tensões de operação
A indicação, neste caso, refere-se à posição “Li-
gado” ou “Desligado”, às marcações da escala ou Os dispositivos de controle operados manualmente
a outras indicações de posição. e por pedais, bem como cabos de interligação asso-
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NBR IEC 601-1/1994 63

ciados, devem conter somente condutores e compo- 57 PARTE A SER LIGADA À REDE, componentes
nentes operando em tensões não superiores a e leiaute
25 Vca ou 60 Vcc, ou de pico, em circuitos elétri-
cos separados de PARTE A SER LIGADA À REDE 57.1 Separação em relação à REDE DE ALIMENTAÇÃO
por um dos meios especificados na Subcláusula ELÉTRICA
17g).
a) Separação
A conformidade deve ser verificada por inspeção e,
se necessário, por medição de tensão. - O EQUIPAMENTO deve ser dotado de recurso
para separar eletricamente seus circuitos em re-
b) Resistência mecânica lação à REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA em
todos os pólos. Esta separação deve incluir cada
- Os dispositivos de controle manual devem satis- um dos condutores de alimentação SOB TENSÃO,
fazer à exigência e ao ensaio da Subcláusula 21.5. excetuando-se o caso de EQUIPAMENTO INSTA-
LADO PERMANENTEMENTE, ligado a uma REDE
- Os dispositivos de controle operados por pedal DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA polifásica, poder
devem suportar o peso de uma pessoa adulta. ser dotado de dispositivo que não interrompa o
condutor neutro, porém somente quando as condi-
A conformidade deve ser verificada por aplicação ções de instalação local forem tais, que em CON-
no dispositivo de controle, operado por pedal na po- DIÇÃO NORMAL a tensão no condutor neutro pro-
sição de UTILIZAÇÃO NORMAL, de uma força vavelmente não ultrapasse o limite de tensão ex-
atuante de 1350 N, durante 1 min. A força é aplicada trabaixa.
sobre uma área de 625 mm2. Não deve ocorrer ne-
nhum dano ao dispositivo que venha resultar em um - Os recursos para separação elétrica devem ser
RISCO DE SEGURANÇA. incorporados ao EQUIPAMENTO ou, se forem ex-
ternos a este, devem ser especificados nos DO-
c) Operação inadvertida CUMENTOS ACOMPANHANTES (ver Subcláu-
sula 6.8.3 ).
A regulagem de dispositivos de comandos manuais
ou operados por pedal não deve mudar, quando colo- b) Não utilizada.
cados inadvertidamente em posição anormal.
c) Não utilizada (ver Subcláusula 57.1a)).
A conformidade deve ser verificada, girando-se o
d) As chaves utilizadas para satisfazer à Subcláusula
dispositivo em todas as posições anormais possíveis
57.1a) devem obedecer às DISTÂNCIAS DE ES-
e assim colocando-o sobre uma superfície de apoio.
COAMENTO e às DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO
Não deve ocorrer nenhuma mudança inadvertida de
ATRAVÉS DO AR, conforme especificado na nor-
regulagem que resulte em um RISCO DE SEGU-
ma IEC 328.
RANÇA.
e) Não utilizada.
d) Entrada de líquidos
f) As chaves de rede não devem ser incorporadas a
- Os dispositivos de controle operados por pedal
um CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE ALIMEN-
devem ser à prova de pingos.
TAÇÃO ou a qualquer outro condutor flexível ex-
terno.
A conformidade deve ser verificada de acordo com
o prescrito na Subcláusula 44.6, para EQUIPAMEN- g) Os sentidos de movimento dos atuadores de mano-
TO À PROVA DE PINGOS. bra das chaves de rede devem obedecer à norma
IEC 447.
- Os dispositivos de controle do EQUIPAMENTO
operados por pedal, para utilização em sala cirúr- h) Em EQUIPAMENTO que não seja INSTALADO
gica, devem ser de construção estanque à água. PERMANENTEMENTE, um dispositivo de plugue
adequado, utilizado para separar EQUIPAMENTO
A conformidade deve ser verificada, conforme pres- em relação à REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRI-
crito na Subcláusula 44.6, para EQUIPAMENTO ES- CA, deve ser considerado em conformidade com as
TANQUE À ÁGUA. exigências da Subcláusula 57.1a).

e) Cabos de ligação São considerados dispositivos de plugue adequa-


dos os ACOPLADORES DE ALIMENTAÇÃO D0
A ligação e ancoragem de um cabo flexível a um EQUIPAMENTO e cabos flexíveis dotados de PLU-
dispositivo de controle manual ou operado por pedal, GUES DE REDE.
no ponto de entrada do dispositivo de controle, de-
vem satisfazer às exigências especificadas, para j) Não utilizada (ver Subcláusula 57.1a)).
os cabos de ligação flexíveis, na Subcláusula 57.4.
k) Não utilizada.
A conformidade deve ser verificada, efetuando-se
os ensaios indicados na Subcláusula 57.4. l) Não utilizada.
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64 NBR IEC 601-1/1994

m) Os fusíveis e dispositivos semicondutores não de- b) Tipos


vem ser utilizados como dispositivos de separação
elétrica no sentido desta Subcláusula. Os CORDÕES OU CABOS FLEXÍVEIS DE ALI-
MENTAÇÃO devem ser, pelo menos, tão resistentes
A conformidade deve ser verificada por inspeção. quanto os cabos flexíveis comuns com cobertura
de borracha (norma IEC 245, designação 53) ou
Tabela 14 - Não utilizada quanto os cabos flexíveis comuns com cobertura
de cloreto de polivinila (Publicação IEC 227, desig-
57.2 CONECTOR DE REDE, CONECTOR DE nação 53).
ENTRADA DE ALIMENTAÇÃO DO
EQUIPAMENTO e dispositivos similares OS CORDÕES OU CABOS FLEXÍVEIS DE ALI-
MENTAÇÃO isolados com cloreto de polivinila não
a) Não utilizada. devem ser utilizados em EQUIPAMENTOS com
partes metálicas externas, com temperatura exce-
b) Não utilizada. dendo 75ºC, e passíveis de serem tocados pelo cabo
em UTILIZAÇÃO NORMAL, a não ser que este cabo
tenha VALOR DECLARADO especificamente pa-
c) Não utilizada.
ra esta temperatura (ver Tabela 10b).
d) Não utilizada.
A conformidade deve ser verificada por inspeção e
medição.
*e) As TOMADAS DE REDE AUXILIARES em EQUIPA-
MENTO que não seja INSTALADO PERMANENTE-
c) Seção dos condutores
MENTE, destinadas a fornecer alimentação de rede
a outro EQUIPAMENTO ou a partes distintas do
A seção NOMINAL de condutores de CORDÕES
EQUIPAMENTO, devem ser de um tipo que não
OU CABOS FLEXÍVEIS DE ALIMENTAÇÃO não
possa aceitar um PLUGUE DE REDE (ver Subcláu-
deve ser inferior àquela dada na Tabela 15.
sula 56.3).
A conformidade deve ser verificada por inspeção.
Esta prescrição não se aplica a CARRINHOS DE
EMERGÊNCIA, nos quais o número de tomadas
deve ser limitado a quatro. Tabela 15 - Área da seção transversal NOMINAL de
CORDÕES OU CABOS FLEXÍVEIS DE
As TOMADAS DE REDE AUXILIARES devem ser ALIMENTAÇÃO
marcadas adequadamente (ver Subcláusula 6.1k)).
VALOR DECLARADO Área da seção
A conformidade deve ser verificada por inspeção. da corrente I do transversal
EQUIPAMENTO (A) NOMINAL (mm2Cu)
f) Não utilizada.
I≤6 0,75
57.3 CORDÕES OU CABOS FLEXÍVEIS DE 6 < I ≤ 10 1
ALIMENTAÇÃO 10 < I ≤ 16 1,5
16 < I ≤ 25 2,5
a) Aplicação 25 < I ≤ 32 4
32 < I ≤ 40 6
- Os EQUIPAMENTOS não devem ser dotados de 40 < I ≤ 63 10
mais de uma ligação a uma determinada REDE
DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA. d) Preparação de condutores

- Se existir recurso para ligação alternativa a um Os condutores encordoados não devem ser solda-
outro sistema de ligação diferente, por exemplo, dos, se estes forem fixados por qualquer tipo de es-
uma bateria externa, não deve ocorrer nenhum magamento.
RISCO DE SEGURANÇA, quando mais de uma
ligação for feita simultaneamente. A conformidade deve se verificada por inspeção.

- Os PLUGUES DE REDE não devem ser monta- 57.4 Ligação de CORDÕES OU CABOS FLEXÍVEIS DE
dos em mais de um CORDÃO OU CABO FLE- ALIMENTAÇÃO
XÍVEL DE ALIMENTAÇÃO.
a) Dispositivos de ancoragem dos cabos
- Os EQUIPAMENTOS não destinados à ligação
permanente à fiação fixa devem ser dotados de - Os EQUIPAMENTOS e os CONECTORES DE
um CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE ALIMEN- REDE dotados de CORDÕES OU CABOS
TAÇÃO ou de um CONECTOR DE ENTRADA FLEXÍVEIS DE ALIMENTAÇÃO devem ter anco-
DE ALIMENTAÇÃO DE EQUIPAMENTO. ragem de cabos tais, que os condutores sejam
protegidos contra os esforços de tração e de tor-
A conformidade deve ser verificada por inspeção. ção, no ponto em que são ligados no interior do
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NBR IEC 601-1/1994 65

EQUIPAMENTO e no interior do CONECTOR DE Tabela 18. Aplicar cada vez, por 1 s, as trações sem
REDE, e que a isolação dos condutores seja prote- arranques, segundo a direção mais desfavorável.
gida contra abrasão.
Imediatamente após, o cabo deve ser submetido por
Não devem ser usados métodos de proteção contra 1 min a um torque, de acordo com o valor fornecido
tração, como prender o cabo em um nó ou suas na Tabela 18.
extremidades com amarilhos.
Nota: A Tabela 17 não é usada. A Tabela 16 incorpora
- Os dispositivos de ancoragem dos CORDÕES (ver Subcláusula 57.10a)) as Tabelas 16 e 17 da
OU CABOS FLEXÍVEIS DE ALIMENTAÇÃO de- 1ª Edição.
vem ser feitos:
Tabela 18 - Ensaios de dispositivos de ancoragem
1) de material isolante;
Massa m do Tração Torque
2) de metal, isolados de PARTES ACESSÍVEIS
EQUIPAMENTO (N) (N.m)
condutivas não PROTEGIDAS POR ATERRA-
(Kg)
MENTO por meio de ISOLAÇÃO SUPLEMEN-
TAR;
m≤1 30 0,1
1<m≤4 60 0,25
3) de metal, dotados de um revestimento isolan-
m>4 100 0,35
te, se uma falha total da isolação do CABO
FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO puder colocar,
SOB TENSÃO, PARTES ACESSÍVEIS con- Após os ensaios, a capa do cabo não deve ter sofri-
dutivas, se estas não forem PROTEGIDAS do um deslocamento longitudinal superior a 2 mm e
POR ATERRAMENTO. O revestimento deve as extremidades dos condutores não devem ter se
ser fixado à ancoragem do cabo, a não ser que movido a uma distância superior a 1 mm, em relação
este consista em uma bucha flexível fazendo a sua posição original de ligação.
parte do dispositivo de alívio de tensão mecânica
nos cabos, especificado nesta Subcláusula. Es- As DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO e as DISTÂN-
ta isolação deve satisfazer às exigências rela- CIAS DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR não de-
tivas à ISOLAÇÃO BÁSICA. vem sofrer redução abaixo dos valores especifica-
dos na Subcláusula 57.10.
- Os dispositivos de ancoragem dos CORDÕES ou
CABOS FLEXÍVEIS DE ALIMENTAÇÃO devem
ser projetados, de modo que o cabo flexível não Para a medição do deslocamento longitudinal, deve
seja grampeado por parafuso que aperte direta- ser feita uma marca na capa do cabo flexível, en-
mente sobre sua isolação. quanto este é submetido à primeira tração, a uma
distância de aproximadamente 2 cm do dispositivo
- Os parafusos, se houver, que precisam ser afrou- de ancoragem ou de outro ponto conveniente entre
xados e apertados ao ser substituído o CORDÃO o dispositivo de ancoragem e o equipamento de en-
OU CABO FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO, não saio.
devem servir para a fixação de quaisquer compo-
nentes que não sejam partes dos dispositivos de Este deslocamento da marca na capa do cabo flexí-
ancoragem. vel, em relação ao dispositivo de ancoragem ou outro
ponto, deve ser medido, enquanto o cabo flexível
- Os condutores do CORDÃO OU CABO FLEXÍ- está submetido à última tração.
VEL DE ALIMENTAÇÃO devem ser dispostos,
de forma que, se o dispositivo de ancoragem fa-
Não deve ser possível empurrar o cabo flexível pa-
lhar, o CONDUTOR DE ATERRAMENTO PARA
ra dentro do EQUIPAMENTO, até o ponto em que o
PROTEÇÃO não estará sujeito a solicitações,
cabo flexível ou partes internas do EQUIPAMENTO
quando os condutores de fase estiverem em con-
estejam sujeitos a sofrer danos.
tato com seus terminais.

A conformidade deve ser verificada por inspeção e b) Dispositivos de alívio de tensão mecânica nos cabos
pelos seguintes ensaios:
Os CORDÕES OU CABOS FLEXÍVEIS DE ALI-
Um EQUIPAMENTO projetado para ligação a um
MENTAÇÃO de outros EQUIPAMENTOS, que não
CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE ALIMENTA-
os dos EQUIPAMENTOS ESTACIONÁRIOS, de-
ÇÃO deve ser ensaiado com o cabo flexível forne-
vem ser protegidos, contra dobramentos excessi-
cido pelo fabricante.
vos na abertura da entrada do EQUIPAMENTO, por
um dispositivo de alívio de tensão mecânica cons-
Os condutores do CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL
tituído de material isolante.
DE ALIMENTAÇÃO devem, se possível, ser desli-
gados dos terminais da rede ou do CONECTOR DE
REDE do EQUIPAMENTO. Alternativamente, o EQUIPAMENTO deve ter uma
abertura com formato tal, que, mesmo sem o dispo-
O cabo flexível deve ser submetido 25 vezes a uma sitivo de proteção, o cabo flexível de alimentação
tração aplicada à capa, com o valor mostrado na elétrica suporte o ensaio de flexão seguinte.
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66 NBR IEC 601-1/1994

A conformidade deve ser verificada por inspeção, 57.5 DISPOSITIVOS TERMINAIS DE REDE e fiação da
por medição e pelo seguinte ensaio: PARTE A SER LIGADA À REDE

Um EQUIPAMENTO projetado para receber um *a) Prescrições gerais para DISPOSITIVOS TERMI-
CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE ALIMENTA- NAIS DE REDE
ÇÃO deve ser dotado de um dispositivo de alívio ou
de uma abertura, e o CORDÃO OU CABO FLEXÍ- O EQUIPAMENTO destinado a ser ligado perma-
VEL DE ALIMENTAÇÃO deve ter um comprimento nentemente a cabos fixos e o EQUIPAMENTO desti-
exposto de, aproximadamente, 100 mm. O EQUIPA- nado a ser ligado por meio de CORDÕES OU CA-
MENTO deve ser mantido, de modo que o eixo do BOS FLEXÍVEIS DE ALIMENTAÇÃO não destacá-
dispositivo de alívio, no ponto de saída do cabo fle- veis devem ser dotados de DISPOSITIVOS TERMI-
xível, seja orientado segundo um ângulo de 45º aci- NAIS DE REDE, nos quais a ligação deve ser feita
ma do plano horizontal, quando o cabo flexível estiver por meio de parafusos, porcas ou dispositivos igual-
livre de qualquer solicitação. mente eficazes.

Nestas condições, uma massa igual a 10 D2g deve Não se pode confiar somente nos terminais de liga-
ser fixada à extremidade livre do cabo flexível, sen- ção para manter os condutores em sua posição, a
do D o diâmetro externo, em milímetros, ou, para ca- não ser que sejam colocadas barreiras, que as DIS-
bos flexíveis planos, a menor dimensão do CORDÃO TÂNCIAS DE ESCOAMENTO e DISTÂNCIAS DE
OU CABO FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO forneci- SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR entre partes SOB
do com o EQUIPAMENTO. TENSÃO e outras partes condutivas não possam
ser reduzidas a um valor inferior aos especificados
Se o dispositivo de alívio do cabo for sensível à tem- na Subcláusula 57.10, caso ocorra uma ruptura do
peratura, o ensaio deve ser feito a 23ºC ± 2ºC. condutor.

Os cabos flexíveis planos devem ser dobrados se- Os terminais de componentes que não sejam blocos
gundo uma direção perpendicular ao plano que de terminais podem ser usados como terminais des-
contém os eixos dos condutores. tinados a condutores externos, se estes satisfize-
rem às prescrições desta Subcláusula, e são marca-
Imediatamente após a massa ter sido fixada, a cur- dos corretamente de acordo com as Subcláusulas
vatura do cabo flexível não deve, em nenhum pon- 6.2h), j) e k).
to, ser inferior a 1,5 D, sendo a verificação efetuada
por meio de uma barra cilíndrica com diâmetro de Os parafusos e porcas que prendam condutores
1,5 D. externos não devem servir para fixar quaisquer ou-
tros componentes, salvo condutores internos, se es-
Os dispositivos de alívio, que não atendam ao ensaio tiverem dispostos de forma a não poderem ser des-
dimensional supracitados, devem ser submetidos ao locados, quando da ligação dos condutores de ali-
ensaio seguinte: mentação.

Uma amostra do dispositivo de alívio, junto com o A conformidade é verificada por inspeção.
cabo flexível fornecido com o EQUIPAMENTO, de-
ve ser submetida a 5000 ciclos de flexionamento. O b) Arranjo de DISPOSITIVOS TERMINAIS DE REDE
dispositivo de alívio é montado no EQUIPAMENTO
com um comprimento de 60 cm a 100 cm de cabo - Para EQUIPAMENTO que comporta cabos flexí-
flexível. Com o EQUIPAMENTO mantido imóvel, o veis desmontáveis, os terminais previstos para a
dispositivo é flexionado, movendo-se o cabo para ligação de cabos externos ou de cabos flexíveis
frente e para trás varrendo 180º, um mesmo plano. de alimentação, inclusive TERMINAIS DE ATER-
RAMENTO PARA PROTEÇÃO, devem ser agru-
Após o ensaio, o cabo flexível não deve ter-se des- pados de forma compacta para constituir um meio
prendido; o dispositivo de ancoragem e o cabo flexí- conveniente de conexão.
vel devem apresentar dano significativo, sendo, toda-
via, admitida a ruptura de, no máximo, 10 % do núme- - Para detalhes da ligação do CONDUTOR DE
ro total dos fios componentes do cabo. ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO, ver Cláusu-
la 58.
c) Acessibilidade das conexões para alimentação
- Para marcação dos DISPOSITIVOS TERMINAIS
Dentro do EQUIPAMENTO, o espaço projetado pa- DE REDE, ver Subcláusula 6.2
ra os cabos fixos ou para um CORDÃO OU CABO
FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO desmontável deve - Os DISPOSITIVOS TERMINAIS DE REDE não
ser suficiente para possibilitar a introdução e a liga- devem ser acessíveis sem a utilização de uma
ção fácil dos condutores, bem como a montagem de FERRAMENTA, mesmo que suas partes SOB
tampas, se houver, sem risco de danos aos condu- TENSÃO não sejam acessíveis.
tores ou à sua isolação. Deve ser possível verificar
se a ligação e a disposição dos condutores estão A conformidade deve ser verificada por inspeção.
corretas, antes de a tampa ser montada.
- Os DISPOSITIVOS TERMINAIS DE REDE devem
A conformidade deve ser verificada por inspeção e ser localizados ou blindados de modo que, no ca-
por um ensaio de instalação. so de um fio componente de um condutor encor-
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NBR IEC 601-1/1994 67

doado escapar, quando os condutores estiverem DÕES OU CABOS FLEXÍVEIS DE ALIMENTA-


nos seus lugares, não haja risco de contato aci- ÇÃO DESTACÁVEIS , ver Subcláusula 57.3d).
dental entre partes SOB TENSÃO e PARTES
ACESSÍVEIS e, para EQUIPAMENTOS DE A conformidade deve ser verificada por inspeção
CLASSE II, entre as partes SOB TENSÃO e as dos terminais e dos condutores após o ensaio pres-
partes condutivas separadas de PARTES crito na Subcláusula 57.5c).
ACESSÍVEIS somente por ISOLAÇÃO SU-
PLEMENTAR. e) Fixação da fiação

A conformidade deve ser verificada por inspeção e, Não utilizada (ver Subcláusula 56.1f)).
em caso de dúvida, pelo seguinte ensaio:
57.6 Fusíveis de rede e DESLIGADORES DE SOBRE-
Desencapar a extremidade de um condutor flexível CORRENTE
com a seção NOMINAL especificada na Subcláusu-
la 57.3 c) (Tabela 15), em um comprimento de 8 mm. Os fusíveis ou DESLIGADORES DE SOBRECOR-
RENTE devem ser instalados em cada condutor de
Um único fio componente do condutor flexível encor- alimentação do EQUIPAMENTO DE CLASSE I e do
doado deve ser deixado livre e o restante do condutor EQUIPAMENTO DE CLASSE II, com um terra funcio-
deve ser fechado em seu terminal. nal (conforme Subcláusula 18) e em pelo menos um
condutor de alimentação de EQUIPAMENTO monofá-
O fio livre deve ser dobrado segundo todas as dire- sico de CLASSE II.
ções possíveis sem forçar para trás a capa isolante
e sem fazer ângulos vivos nos pontos de terminação O valor declarado da corrente dos fusíveis de rede
da capa. e dos DESLIGADORES DE SOBRECORRENTE deve
permitir, de modo confiável, a passagem da corrente
O fio livre de um condutor conectado a um terminal normal de funcionamento e não deve ser superior ao
SOB TENSÃO não deve entrar em contato com valor declarado da corrente de qualquer componente
quaisquer PARTES ACESSÍVEIS ou partes ligadas do circuito ligado à rede que fornece a corrente de ali-
a uma PARTE ACESSÍVEL, ou, para EQUIPAMEN- mentação da rede.
TO DE CLASSE II, com partes que estão separadas
das PARTES ACESSÍVEIS somente por ISOLAÇÃO - Os CONDUTORES DE ATERRAMENTO PARA
SUPLEMENTAR. PROTEÇÃO não devem ter fusíveis.

- O condutor neutro de EQUIPAMENTO INSTALADO


O fio livre de um condutor ligado a um TERMINAL
PERMANENTEMENTE não deve ter fusível.
DE ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO não deve
entrar em contato com qualquer parte SOB TENSÃO
A conformidade deve ser verificada por inspeção.
(ver Subcláusula 57.5 a)).
*57.7 Localização de supressores de interferência na
c) Fixação dos terminais de ligação à rede
PARTE A SER LIGADA À REDE
Os terminais do EQUIPAMENTO devem ser fixa- Não utilizada.
dos de forma que, quando os meios de fixação dos
condutores internos a estes terminais forem 57.8 Fiação da PARTE A SER LIGADA À REDE
apertados ou afrouxados, a fiação interna não fique
sujeita a solicitações e as DISTÂNCIAS DE a) Isolação
ESCOAMENTO e DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO
ATRAVÉS DO AR não fiquem reduzidas a valores Se a isolação de um condutor individual da PARTE
abaixo dos especificados na Subcláusula 57.10. A SER LIGADA À REDE não for pelo menos ele-
tricamente equivalente àquela dos condutores indi-
A conformidade deve ser verificada por inspeção e viduais de cabos de alimentação flexíveis, satisfa-
por medição, após apertar e afrouxar 10 vezes um zendo às normas IEC 227 ou IEC 245, este condutor
condutor com a maior área de seção transversal es- deve ser considerado como um condutor nu.
pecificada.
A conformidade é estabelecida por verificação da
*d) Ligação aos terminais da rede isolação dos condutores da PARTE A SER LIGADA
À REDE.
- Para EQUIPAMENTO com cabos flexíveis des-
montáveis, destinados a serem ligados por peças b) Seção do condutor
de fixação, os terminais do cabo não devem reque-
rer preparação especial do condutor para se efetuar - A fiação interna da PARTE A SER LIGADA À RE-
a ligação correta e eles devem ser projetados ou DE entre o DISPOSITIVO TERMINAL DE REDE
localizados de modo que o condutor não seja danifi- e os dispositivos de proteção deve ter uma área de
cado e não possa escapar, quando os parafusos seção transversal não inferior à mínima exigida
e porcas de fixação forem apertados. para o CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE ALI-
MENTAÇÃO, conforme especificado na Subcláu-
- Para exigências complementares limitando a pre- sula 57.3c) .
paração dos condutores de CORDÕES OU CA-
BOS FLEXÍVEIS DE ALIMENTAÇÃO e COR- A conformidade deve ser verificada por inspeção.
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68 NBR IEC 601-1/1994

- A área da seção transversal de outros condutores a) Curto-circuito


na PARTE A SER LIGADA À REDE e as dimen-
sões das trilhas de circuitos impressos devem ser A conformidade deve ser verificada pela realização
suficientes para impedir qualquer risco de fogo, no dos ensaios seguintes, sob as condições especifica-
caso de eventuais correntes de falha. das na Cláusula 42:

Se houver qualquer dúvida em relação à adequa- - Os transformadores de alimentação de rede, do-


ção da proteção de sobrecorrente incorporada, a tados de um dispositivo de proteção para limitação
conformidade deve ser verificada, ligando-se o das temperaturas do enrolamento, devem ser liga-
EQUIPAMENTO a uma FONTE DE ALIMENTA- dos a uma fonte de alimentação com tensão a ser
ÇÃO ELÉTRICA especificada, a partir da qual po- mantida entre 90% e 110% da tensão de alimen-
de ser obtida a corrente de curto-circuito mais des- tação DECLARADA ou entre 90% e 110% do menor
favorável, no caso de falha na PARTE A SER LI- valor da faixa de tensão de alimentação DECLA-
GADA À REDE. RADA, sendo adotada a alternativa mais desfavo-
rável. Cada enrolamento secundário por vez deve
Em seguida, deve ser simulada uma falha em uma
ser curto-circuitado, com todos os outros enrola-
só isolação da PARTE A SER LIGADA À REDE,
mentos, exceto o primário, solicitados em carga,
de modo que a corrente de falha seja a menos fa-
como em UTILIZAÇÃO NORMAL.
vorável. Não deve resultar nenhum RISCO DE
SEGURANÇA.
Qualquer dispositivo de proteção para um enro-
*57.9 Transformadores de alimentação de rede lamento secundário deve estar operativo.

Os transformadores de alimentação de rede devem O dispositivo de proteção deve operar antes que a
satisfazer às seguintes prescrições: temperatura máxima da Tabela 19 seja ultrapassa-
da.
57.9.1 Sobreaquecimento

- Os transformadores de alimentação de rede utilizados Quando um dispositivo de proteção primário não


em EQUIPAMENTO ELETROMÉDICO devem ser operar, a temperatura máxima da Tabela 19 não
protegidos contra o sobreaquecimento da ISOLAÇÃO deve ser ultrapassada em condições de estabili-
BÁSICA, ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR e ISOLA- dade térmica.
ÇÃO REFORÇADA, no caso de curto-circuito ou
sobrecarga, em qualquer enrolamento de saída. b) Sobrecarga

A conformidade deve ser verificada pelos ensaios Os transformadores de alimentação de rede e seus
prescritos nas Subcláusulas 57.9.1a) e 57.9.1b). dispositivos de proteção, se houver, devem ser en-
saiados em condições de operação normal:
- Nos casos em que dispositivos de proteção exter-
nos ao transformador ou ao GABINETE do transfor- - sob as condições especificadas na Cláusula 42,
mador proporcionam proteção contra sobreaqueci- até serem atingidas as condições de estabilidade
mento, por exemplo, fusíveis, DESLIGADORES DE térmica;
SOBRECORRENTE, INTERRUPTORES TÉRMI-
COS, estes dispositivos devem ser ligados de modo - com a tensão de alimentação mantida entre 90%
que a falha de qualquer outro componente, que não e 110% da tensão de alimentação DECLARADA
seja a fiação entre os dispositivos de proteção e o ou a 110% do maior valor da faixa de tensão de
transformador, não possa tornar os dispositivos de alimentação DECLARADA, sendo adotada a alter-
proteção inoperantes. nativa mais desfavorável;
A conformidade deve ser verificada por inspeção.
- os ensaios são feitos sucessivamente sobre ca-
Tabela 19 - Temperaturas máximas admissíveis dos da enrolamento ou seção, com os demais enrola-
enrolamentos do transformador de mentos ou seções estando em carga com o EQUI-
alimentação de rede a uma temperatura PAMENTO pertinente em UTILIZAÇÃO NORMAL;
ambiente de 25ºC, sob condições de
sobrecarga e de curto- circuito - a seção ou enrolamento do transformador em so-
brecarga deve ser solicitado como segue:
Partes Temperatura máxima
admissível (ºC) •os transformadores de alimentação de rede, do-
tados de fusíveis como dispositivos de proteção
Enrolamentos e lâminas do conforme as normas IEC 127 e IEC 241, são so-
núcleo em contato com licitados em carga por 30min e 1h, respectiva-
enrolamentos, se a isolação do mente, de modo que a corrente de ensaio no cir-
enrolamento for de: cuito protegido pelos fusíveis esteja de acordo
- material de classe A 150 com a Tabela 20, com os fusíveis substituídos
- material de classe B 175 por talas de ligação de impedância desprezível;
- material de classe E 165
- material de classe F 190 •os transformadores de alimentação de rede, do-
- material de classe H 210 tados de fusíveis como dispositivos de proteção
não satisfazendo às normas IEC 127 e IEC 241,
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NBR IEC 601-1/1994 69

são solicitados em carga por 30 min, de modo 57.9.2 Rigidez dielétrica


que a corrente de ensaio no circuito protegido
pelos fusíveis seja tão alta quanto possível, de Admite-se que a isolação elétrica entre o enrolamento pri-
acordo com as características fornecidas pelo mário e outros enrolamentos, blindagens e o núcleo de um
fabricante dos fusíveis, porém não provocando a transformador de alimentação de rede tenha sido verificada
operação do fusível. Os fusíveis devem ser subs- pelo desempenho dos ensaios de rigidez dielétrica efetuados
tituídos por talas de ligação de impedância des- no EQUIPAMENTO montado, conforme descrito na Cláu-
prezível; sula 20. Estes ensaios não devem ser repetidos.

Tabela 20 - Corrente de ensaio para transformadores A rigidez dielétrica da isolação elétrica entre espiras
de alimentação de rede e camadas dos enrolamentos primário e secundário de
um transformador de alimentação de rede deve ser tal,
Valor marcado da corrente Relação entre a corrente de que, após o tratamento de precondicionamento a umi-
DECLARADA I do fusível ensaio e a corrente dade (ver Subcláusula 4.10), satisfaça aos seguintes
de proteção (A) DECLARADA do fusível ensaios:

I≤4 2,1 - Os transformadores que não tenham enrolamentos


4 < I ≤ 10 1,9 com tensão DECLARADA superiores a 500 V devem
10 < I ≤ 25 1,75 ser ensaiados com uma tensão entre os terminais do
I > 25 1,6 enrolamento igual a cinco vezes a tensão DECLARA-
DA ou cinco vezes o limite superior da faixa de ten-
• se a corrente sob condições de curto-circuito for são DECLARADA do enrolamento e com uma fre-
inferior à corrente de ensaio especificada nos qüência não inferior a cinco vezes a freqüência DE-
Itens a) e b), a seção ou enrolamento do transfor- CLARADA.
mador é curto-circuitado até serem atingidas as
condições de equilíbrio térmico; - Os transformadores, com enrolamentos com tensão
DECLARADA superiores a 500 V, devem ser ensaia-
• os transformadores de alimentação de rede, do- dos com uma tensão entre os terminais do enrola-
tados de INTERRUPTORES TÉRMICOS como mento igual a duas vezes a tensão DECLARADA ou
dispositivos de proteção, são solicitados em car- duas vezes o limite superior da faixa de tensão DE-
ga de modo que a corrente que passa através da CLARADA do enrolamento e com uma freqüência
seção ou enrolamento do transformador seja a não inferior a duas vezes a freqüência DECLARADA.
máxima possível que não provoque a operação
do LIMITADOR TÉRMICO, sendo o ensaio con- Nos dois casos acima, todavia, a solicitação sobre a
tinuado até serem atingidas as condições de equi- isolação das espiras e camadas de qualquer enrola-
líbrio térmico; mento do transformador deve ser tal, que a tensão
de ensaio aplicada no enrolamento com a maior ten-
• os transformadores de alimentação de rede, do- são DECLARADA não ultrapasse o limite de tensão
tados de DESLIGADORES DE SOBRECOR- especificado na Subcláusula 20.3, Tabela 5,
RENTE como dispositivos de proteção, são solici- ISOLAÇÃO BÁSICA, se a tensão DECLARADA des-
tados em carga até 95% da corrente de disparo te enrolamento for considerada como a tensão de
do desligador, até serem atingidas as condições referência U da Tabela. Caso esta limitação não seja
de equilíbrio térmico; observada, a tensão de ensaio sobre o enrolamento
primário deve ser reduzida, conseqüentemente. A
• no caso de transformadores de alimentação de freqüência de ensaio deve ser regulada de modo a
rede, sem dispositivo de proteção para limitação produzir no núcleo, aproximadamente a indução mag-
da temperatura do enrolamento, os terminais de nética presente em UTILIZAÇÃO NORMAL.
saída do enrolamento secundário ou de uma se-
ção deste enrolamento que dá os resultados mais - Os transformadores trifásicos podem ser ensaiados
desfavoráveis devem ser curto-circuitados. O en- por meio de um dispositivo trifásico de ensaio ou por
saio deve ser continuado até serem atingidas as três ensaios sucessivos, utilizando-se um dispositivo
condições de equilíbrio térmico. monofásico de ensaio.

Para estes ensaios, a corrente de disparo é: - O valor da tensão de ensaio, em relação ao núcleo e
a qualquer blindagem entre enrolamentos primário e
- para um DESLIGADOR DE SOBRECORREN- secundário, deve estar de acordo com a especifica-
TE sem temporização: a corrente mais baixa que ção do transformador em questão. Se o enrolamento
faz o desligador atuar; primário tiver um ponto de ligação identificado para o
neutro da REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA,
- para um DESLIGADOR DE SOBRECORREN- este ponto deve ser ligado ao núcleo (e blindagem,
TE com temporização: a corrente que faz o desliga- se esta existir), a não ser que o núcleo e a blindagem
dor atuar, partindo da temperatura ambiente, após sejam especificados para ligação a uma parte não
o tempo máximo ou após 1 h, sendo adotado o aterrada do circuito. Para simular este efeito, o núcleo
tempo mais curto. e blindagem devem ser ligados a uma fonte com fre-
qüência e tensão apropriadas em relação ao ponto
Durante os ensaios, a temperatura não deve ultra- de ligação identificado. Se este ponto de ligação não
passar os valores dados na Tabela 19. for identificado, cada lado do enrolamento primário
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70 NBR IEC 601-1/1994

deve ser ligado sucessivamente ao núcleo e à blinda- mente e tendo uma blindagem de cobre não perfura-
gem, a não ser que o núcleo e a blindagem sejam es- da para proteção, com espessura não inferior a
pecificados para ligação a uma parte não aterrada 0,13 mm;
do circuito.
- enrolando o primário e o secundário concentricamen-
Para simular este efeito, o núcleo e blindagem de- te em uma mesma bobina, estando os enrolamentos
vem ser ligados a uma fonte com freqüência e ten- separados por ISOLAÇÃO DUPLA ou REFORÇA-
são apropriadas em relação a cada lado do enrolamen- DA.
to primário sucessivamente.
A conformidade deve ser verificada por inspeção.
- Durante o ensaio, todos os enrolamentos não des-
tinados à ligação à REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉ- b) Não utilizada.
TRICA devem ser deixados sem carga (circuito aber-
to). Os enrolamentos destinados a serem aterrados c) Meios devem ser providos para impedir o deslo-
em um ponto ou a serem operados com um ponto camento da extremidade das espiras, para além da
aproximadamente ao potencial do terra devem ter isolação entre enrolamentos.
este ponto ligado ao núcleo, a não ser que o núcleo
seja especificado para ligação a uma parte não ater- d) Se a blindagem de aterramento para proteção tiver
rada do circuito. somente uma espira, ela deve ser recoberta de uma
camada de isolação de pelo menos 3 mm. A largura
Para simular este efeito, o núcleo e a blindagem de- da blindagem deve ser pelo menos igual ao compri-
vem ser ligados a uma fonte com freqüência e tensão mento axial do enrolamento primário.
apropriadas em relação a estes enrolamentos.
e) Em transformadores com ISOLAÇÃO REFOR-
- Inicialmente, deve ser aplicada não mais que a metade ÇADA ou ISOLAÇÃO DUPLA a isolação entre os
da tensão prescrita, sendo em seguida aumentada enrolamentos primário e secundário deve consistir
durante um período de 10 s até seu valor pleno, o em:
qual é então mantido por 1 min; após isto, a tensão
deve ser gradualmente reduzida e desligada. - uma camada isolante com uma espessura de pe-
lo menos 1 mm;
- Os ensaios não devem ser realizados a freqüên-
cias de ressonância. - pelo menos duas camadas isolantes com uma es-
pessura total não inferior a 0,3 mm;
- Durante o ensaio, não deve ocorrer nem descarga
de contorno nem descarga desruptiva, em qualquer
- três camadas, contanto que cada combinação de
ponto da isolação. Não deve haver degradação detec-
duas camadas possa resistir ao ensaio de rigidez
tável do transformador, após o ensaio.
dielétrica para ISOLAÇÃO REFORÇADA.
- Leves descargas de efeito corona não devem ser
f) Para transformadores, em conformidade com a Sub-
consideradas, contanto que elas cessem, quando a
cláusula 57.9.4a), as DISTÂNCIAS DE ESCOA-
tensão de ensaio é baixada temporariamente para
MENTO entre os enrolamentos primário e secundá-
um valor menor, que deve ser maior, contudo, do
rio devem obedecer às exigências para a ISOLA-
que a tensão de referência U e, contanto que as des-
ÇÃO REFORÇADA (A-e, Tabela 20, Subcláu-
cargas não provoquem uma queda da tensão de en-
sula 57.10), admitindo-se o seguinte:
saio.

57.9.3 Alojamento do transformador - considera-se que o esmalte ou laca dos fios do


enrolamento contribuem cada um com 1 mm para
Não utilizada. estas DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO;

57.9.4 Construção - as DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO são medi-


das através da junção entre duas partes de uma
a) A separação dos enrolamentos primário e secundá- barreira isolante, exceto quando:
rio contendo uma LIGAÇÃO CONDUTIVA a PAR-
TES APLICADAS ou a PARTES METÁLICAS • ou as duas partes que formam a junção forem
ACESSÍVEIS não PROTEGIDAS POR ATERRA- ligadas por termossoldagem ou outro processo
MENTO deve ser realizada por um dos seguintes semelhante, quando isto for necessário;
métodos:
• ou a junção for completamente preenchida com
- enrolando o primário e o secundário em bobinas ou adesivo nos pontos necessários e o adesivo ade-
formas separadas; rir às superfícies da barreira isolante, de modo
que a umidade não possa penetrar na junção;
- enrolando o primário e o secundário numa mesma
bobina ou forma com uma separação isolante não - as DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO no interior
perfurada entre enrolamentos; de transformadores moldados são consideradas
inexistentes, se puder ser demonstrado que não
- enrolando em uma mesma bobina ou forma, estan- existem bolhas gasosas e que a espessura do
do o primário e o secundário enrolados concentrica- isolante entre os enrolamentos primário e secundá-
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NBR IEC 601-1/1994 71

rio esmaltados ou laqueados é pelo menos de 1mm, DORES DE SOBRECORRENTE, micro-chaves


para tensões de referência U, não ultrapassando e similares, ou afastamento do entreferro entre as
250 V, e aumentada proporcionalmente, para ten- partes condutoras de corrente destes dispositivos,
sões de referência maiores. onde a distância através do ar varia com o movi-
mento dos contatos e onde a adequação dos va-
g) A saída dos fios provenientes de enrolamentos inter- lores declarados tenha sido comprovada.
nos de transformadores toroidais deve ser dotada
de capacidade dupla, satisfazendo às exigências - Para a avaliação das DISTÂNCIAS DE ESCOA-
de ISOLAÇÃO DUPLA e tendo uma espessura de MENTO e DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO ATRA-
parede total de pelo menos 0,3 mm, extendendo-se VÉS DO AR, o efeito de revestimentos isolantes
pelo menos 20 mm para fora do enrolamento. sobre GABINETES metálicos ou tampas deve ser
levado em consideração.
A conformidade com as exigências desde 57.9.4c)
até 57.9.4g) deve ser verificada por inspeção. Se a isolação de um condutor não for pelo menos
eletricamente equivalente àquela dos condutores
57.10 DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO e DISTÂNCIAS individuais de um cabo flexível, este condutor de-
DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR ve ser considerado como sendo um condutor nu e
a espessura da isolação deve ser tomada como
*a) Valores uma DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO
AR (ver Subcláusula 57.8a)).
- As DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO e DIS-
TÂNCIAS DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR - A DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO
devem satisfazer, pelo menos, aos valores da Ta- AR, por si só, é aceitável como isolação única en-
bela 16. tre as partes SOB TENSÃO, PARTES APLICA-
DAS e PARTES ACESSÍVEIS não PROTEGIDAS
Para certas isolações, aplicam-se as Subcláusu- POR ATERRAMENTO, somente se o posiciona-
las 20.1 e 20.2. mento relativo for tal, que as partes pertinentes se-
jam rígidas e fixadas por moldagem, ou se o proje-
- O valor da tensão de referência U é dado na Sub- to for desenvolvido de modo que seja improvável a
cláusula 20.3. No caso de a tensão de referência redução de distância por deformação ou movimen-
ter um valor situado entre os da Tabela 16, deve to das partes.
ser adotado o maior dos dois valores.
Quando o movimento limitado de uma das partes
Nota: Acham-se em consideração valores para tensões pertinentes for normal ou provável, este fato deve
de referência acima de 1000 Vca ou 1200 Vcc. ser levado em conta ao calcular a distância de se-
paração mínima.
- Para a isolação das ranhuras de motores, deve
*c) Não utilizada .
ser admitida uma redução de 50% nos valores da
Tabela 16, para DISTÂNCIAS DE ESCOA-
*d) Medição das DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO e
MENTO, com um mínimo de 2 mm em 250 V.
DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR
*b) Aplicação A conformidade deve ser verificada por medição le-
vando em consideração as regras que acompanham
- Quanto à isolação da PARTE A SER LIGADA À as Figuras de 39 a 47.
REDE entre partes de polaridade oposta (ver
Subcláusula 20.1 A-f), as exigências mínimas re- Para o EQUIPAMENTO dotado de CONECTOR DE
lativas às DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO e ENTRADA DE ALIMENTAÇÃO as medições de-
DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO vem ser feitas com um conector apropriado adequa-
AR não são exigidas se a colocação em curto-cir- damente inserido. Para outros EQUIPAMENTOS,
cuito de cada uma destas DISTÂNCIAS DE ES- dotados de CORDÕES OU CABOS FLEXÍVEIS
COAMENTO e DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO DE ALIMENTAÇÃO, as medições devem ser feitas
ATRAVÉS DO AR, cada uma por vez, não acarre- com condutores de alimentação de maior área da
tar RISCO DE SEGURANÇA. seção transversal especificada e também sem con-
dutores.
A atuação de um dispositivo de proteção não de-
ve ser considerada como um RISCO DE SE- As partes móveis devem ser colocadas na posição
GURANÇA. menos favorável; as porcas e os parafusos com ca-
beças não circulares devem ser apertados na posi-
- A contribuição para as DISTÂNCIAS DE ESCOA- ção menos favorável.
MENTO de qualquer ranhura ou afastamento do
entreferro com menos de 1 mm de largura deve As DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO
ser limitada à sua largura (ver Figuras 39 a 47). As AR e as DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO entre
DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO terminais e PARTES ACESSÍVEIS devem ser
AR exigidas entre partes SOB TENSÃO não de- medidas também com parafusos ou porcas afrou-
vem ser aplicadas ao afastamento do entreferro xados tanto quanto possível, e as DISTÂNCIAS DE
entre contatos de chaveamento de TERMOSTA- SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR não devem ser
TOS, INTERRUPTORES TÉRMICOS, DESLIGA- inferiores a 50% dos valores dados na Tabela 16.
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72 NBR IEC 601-1/1994

As DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO E as Caso seja necessário aplicar uma força em qual-


DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR quer ponto nos condutores nus e na parte externa
através de ranhuras ou aberturas nas partes dos GABINETES metálicos, visando reduzir as DIS-
externas do material isolante devem ser medidas TÂNCIAS DE ESCOAMENTO e as DISTÂNCIAS
em relação a uma folha metálica em contato com a DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR, durante as
superfície acessível. Para a finalidade desta Sub- medições.
cláusula, as superfícies acessíveis do mate-
A força é aplicada por meio de um dedo de ensaio
rial isolante são consideradas como se fossem re-
padrão, tendo uma ponta conforme a Figura 7 e tendo
cobertas por uma folha metálica estendida sobre to-
o valor de:
das as aberturas, mas sendo pressionada para den-
tro dos cantos com a ajuda do dedo de ensaio-padrão 2 N para condutores nus;
da Figura 7. 30 N para GABINETES.

Tabela 16 - DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO e DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR (em milímetros) (1)

Tensão cc 15 36 75 150 300 450 600 800 900 1200

Tensão ca 12 30 60 125 250 380 500 660 750 1000

ISOLAÇÃO BÁSICA 0,4 0,5 0,7 1 1,6 2,4 3 4 4,5 6 DSAA


entre partes de A-f
polaridades opostas 0,8 1 1,3 2 3 4 5,5 7 8 11 DE

A-a1, A-b
ISOLAÇÃO BÁSICA 0,8 1 1,2 1,6 2,5 3,5 4,5 6 6,5 9 DSAA
A-c, A-j,
ou ISOLAÇÃO
SUPLEMENTAR
B-d, B-c 1,7 2 2,3 3 4 6 8 10,5 12 16 DE

A-a2
ISOLAÇÃO DUPLA A-e, A-k 1,6 2 2,4 3,2 5 7 9 12 13 18 DSAA
ou ISOLAÇÃO
REFORÇADA B-a,B-e 3,4 4 4,6 6 8 12 16 21 24 32 DE

1)
Esta Tabela substitui as Tabelas 16 e 17 da 1ª Edição.
DSAA = DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR
DE = DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO

58 Aterramento para proteção - Terminais e ligações de alimentação para o EQUIPAMENTO, o pino de ater-
ramento deste conector deve ser considerado como o
58.1 Os recursos para fixação do TERMINAL DE ATER- TERMINAL DE ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO.
RAMENTO PARA PROTEÇÃO dos condutores de ali-
mentação fixos ou CORDÕES OU CABOS FLEXÍVEIS 58.8 O TERMINAL DE ATERRAMENTO PARA PROTE-
DE ALIMENTAÇÃO devem satisfazer às exigências ÇÃO não deve ser utilizado para interligação mecânica
da Subcláusula 57.5c). Não deve ser possível afrou- entre diferentes partes do EQUIPAMENTO ou para a fi-
xá-lo sem a utilização de uma FERRAMENTA. Os xação de qualquer componente não relacionado com o
parafusos, para as ligações internas de aterramento aterramento para proteção ou aterramento funcional.
para proteção, devem ser completamente cobertos ou
protegidos contra afrouxamento inadvertido pelo lado
58.9 Ligação de aterramento para proteção
de fora do EQUIPAMENTO.

58.2 Para ligações internas de aterramento para proteção, Onde a ligação entre os condutores de alimentação
a fixação por meio de parafuso, soldagem branca, pren- da rede e o EQUIPAMENTO ou entre partes separadas
sagem (crimping), invólucro (wrapping), soldagem por do EQUIPAMENTO que podem ser acionadas pelo
fusão ou qualquer contato por pressão confiável são OPERADOR é feita por meio de plugue e tomada, a li-
permitidas. gação de aterramento para proteção deve ser feita an-
tes e interrompida após as ligações de alimentação se-
58.3 Não utilizada (ver Subcláusula 57.5 b)). rem estabelecidas ou interrompidas. Isto se aplica tam-
bém, quando partes de EQUIPAMENTO intercambiá-
58.4 Não utilizada. veis forem conectadas ao aterramento para proteção
(ver Subcláusulas 57.1, 57.2 e 57.3).
58.5 Não utilizada.

58.6 Não utilizada. A conformidade com as prescrições da Cláusula 58


é verificada por inspeção dos materiais e da construção,
58.7 Quando um CONECTOR DE ENTRADA DE ALI- por ensaios manuais e pelo ensaio conforme a Subcláu-
MENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO constituir a ligação sula 57.5.
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59 Construção e leiaute turas devem ser determinadas conforme indicado


na Cláusula 42.
59.1 Fiação Interna
d) Materiais
Para a fixação da fiação na PARTE APLICADA e
na PARTE A SER LIGADA À REDE, ver Subcláu- Não devem ser utilizados fios de alumínio com área
sula 56.1f). de seção transversal inferior a 16 mm2.

a) Proteção mecânica A conformidade deve ser verificada por inspeção.

- Os cabos e fiação devem ser adequadamente pro- *e) Separação de circuitos


tegidos contra contato com parte móvel ou contra
fricção em partes com arestas ou cantos vivos, se Não utilizada (ver Cláusula 17).
há movimento relativo entre estas partes e cabos
ou fiação. f) Prescrições aplicáveis

- A fiação, tendo somente ISOLAÇÃO BÁSICA, de- Os cabos de ligação entre partes do EQUIPAMEN-
ve ser protegida por revestimento adicional fixo ou TO, por exemplo, partes de uma instalação de
por outro recurso similar, onde ela esteja em con- raios X ou de uma instalação de MONITORAMEN-
tato direto com partes metálicas e, onde tal fiação TO ou uma instalação de processamento de dados
está sujeita a movimento relativo em UTILIZA- ou combinações destes tipos, devem ser conside-
ÇÃO NORMAL, ficando em contato direto com rados como pertencendo ao EQUIPAMENTO e não
partes metálicas. sujeitos às exigências para fiação de instalações
elétricas (em hospitais ou outros locais).
Os EQUIPAMENTOS devem ser projetados de
modo que fiações, feixes de cabos ou componentes A conformidade deve ser verificada por aplicação
não sofram danos no processo normal de monta- dos ensaios pertinentes desta Norma.
gem ou substituição de tampas ou abertura ou fe-
59.2 Isolação
chamento de portas de inspeção.
Esta Subcláusula refere-se a partes do EQUIPA-
A conformidade deve ser verificada por inspeção e,
MENTO diferentes da isolação da fiação, a qual é tratada
se for o caso, por ensaio manual.
na Subcláusula 59.1c).
b) Raio de curvatura
a) Fixação
- As roldanas de guia (guiding rollers) dos conduto-
Não utilizada.
res devem ser construídas, de modo que os con-
dutores móveis em UTILIZAÇÃO NORMAL não *b) Resistência mecânica e resistência ao calor e ao
sejam curvados segundo um raio de curvatura me- fogo
nor que cinco vezes o diâmetro externo do condutor
em questão. As características de isolação, resistência mecâni-
ca e resistência ao calor e ao fogo devem ser conser-
A conformidade deve ser verificada por inspeção vadas por todos os tipos de isolação, inclusive
e medição das dimensões pertinentes. paredes divisórias isolantes, mesmo em caso de
utilização prolongada.
c) Isolação
A conformidade deve ser verificada por inspeção e,
- Se uma camisa isolante for utilizada para fiação
se necessário, em conjunto com os seguintes en-
interna, ela deve ser adequadamente fixada. A
saios:
camisa é considerada como adequadamente fixada
se puder ser retirada somente por ruptura ou corte - resistência à umidade, etc. (ver Cláusula 44);
ou se for fixada em ambas as extremidades.
- rigidez dielétrica(ver Cláusula 20);
- No interior do EQUIPAMENTO, a cobertura de um
cabo flexível deve ser utilizada como ISOLAÇÃO - resistência mecânica (ver Cláusula 21).
SUPLEMENTAR, somente quando não for sujeita
a solicitações mecânicas ou térmicas indevidas e A resistência ao calor é verificada pelos seguintes
se suas propriedades de isolação não forem infe- ensaios, cuja realização não é necessária, se existi-
riores àquelas especificadas nas normas IEC 227 rem indícios satisfatórios de conformidade:
ou IEC 245.
1) Para partes do GABINETE e outras partes isolan-
- Os condutores isolados, que em UTILIZAÇÃO tes externas, cuja deterioração poderia influenciar
NORMAL estão sujeitos a temperaturas superiores a segurança do EQUIPAMENTO, a verificação
a 75ºC, devem ter isolação de material termorre- é feita pelo seguinte ensaio de pressão por ponta
sistente, se a conformidade com esta Norma es- de ensaio esférica:
tiver sujeita a ser prejudicada pela deterioração da
Os GABINETES e outras partes externas do ma-
isolação.
terial isolante, exceto isolação de cabos flexíveis,
A conformidade deve ser verificada por inspeção e, devem ser submetidos a um ensaio de pressão
se necessário, por ensaios especiais. As tempera- por ponta de ensaio esférica utilizando o aparelho
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74 NBR IEC 601-1/1994

de ensaio mostrado na Figura 48. A superfície da abaixo daqueles especificados na Subcláusula


parte a ser ensaiada deve ser colocada em uma 57.10, mesmo no caso da ocorrência de fissuras.
posição horizontal e uma esfera de aço de 5 mm
de diâmetro deve ser pressionada contra a Os materiais isolantes que revestem condutores
superfície com uma força de 20 N. O ensaio deve de aquecimento devem ser considerados como
ser feito em uma câmara térmica à temperatura de ISOLAÇÃO BÁSICA e não devem ser utilizados
75ºC ± 2ºC, ou a uma temperatura que é como ISOLAÇÃO REFORÇADA.
40ºC ± 2ºC maior que a elevação de temperatura
da parte pertinente do material isolante, medida A conformidade deve ser verificada por inspeção,
durante o ensaio da Cláusula 42, adotando-se a por medição e para as partes de borracha pelo
que for maior. ensaio seguinte:

A ponta de ensaio esférica deve ser retirada após As partes de borracha devem ser envelhecidas
1 h e o diâmetro do recalque feito pela ponta de- em uma atmosfera de oxigênio sob pressão. As
ve ser medido. Este recalque não deve ser su- amostras devem ser suspensas livremente em um
perior a 2 mm. O ensaio não é realizado sobre cilindro de oxigênio, devendo a capacidade efetiva
partes de material cerâmico. do cilindro ser pelo menos igual a dez vezes o vo-
lume das amostras. O cilindro deve ser enchido
2) Para partes de material isolantes que suportam com oxigênio comercial com pureza não inferior
peças não isoladas da PARTE A SER LIGADA a 97%, a uma pressão de 210 ± 7 N/cm2.
À REDE, cuja deterioração poderia influenciar
na segurança do EQUIPAMENTO, a verificação As amostras devem ser conservadas no cilindro a
é feita pelo seguinte ensaio de pressão por pon- uma temperatura de 70ºC ± 2ºC, por 96 h.
ta de prova esférica: Imediatamente após, elas devem ser retiradas do
cilindro e deixadas à temperatura ambiente por pelo
O ensaio deve ser feito conforme Item 1, porém menos 16 h. Após o ensaio, as amostras devem
à temperatura de 125ºC ± 2ºC ou a uma ser examinados e não devem apresentar trincas
temperatura de 40ºC ± 2ºC acima da elevação visíveis a olho nu.
de temperatura, determinada durante o ensaio
da Cláusula 42, na parte pertinente, adotando- 59.3 Proteção contra sobrecorrentes e sobretensões
se a que for maior.
- Ver Subcláusula 57.6.
O ensaio não deve ser feito sobre partes de ma-
terial cerâmico, partes isolantes de comutadores, - As FONTES DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA IN-
porta-escovas e similares, sobre formas de bo- TERNAS de um EQUIPAMENTO devem ser dota-
binas não utilizadas como ISOLAÇÃO REFOR- das de dispositivo DECLARADO apropriadamente
ÇADA, bem como sobre a isolação de cabos. para proteção contra risco de fogo causado por so-
brecorrentes, se a área da seção transversal e a
Nota: Para ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR e ISOLAÇÃO RE- disposição da fiação interna ou os valores DECLA-
FORÇADA constituída por materiais termoplásticos, RADOS dos componentes ligados podem dar origem
ver Subcláusula 52.4.1. a risco de fogo em caso de curto-circuito.

c) Proteção O método de ensaio está sob consideração.

- A ISOLAÇÃO BÁSICA, a ISOLAÇÃO SUPLE- - Os elementos fusíveis substituíveis sem necessi-


MENTAR e a ISOLAÇÃO REFORÇADA devem dade de abrir o GABINETE do EQUIPAMENTO de-
ser projetadas ou protegidas, de modo a ser impro- vem ser totalmente fechados em um porta-fusíveis.
vável sua degradação pela deposição de detritos Quando a sua substituição puder ser feita sem a uti-
ou por poeira resultantes do desgaste de partes lização de FERRAMENTA, as partes SOB TENSÃO
internas do EQUIPAMENTO, a tal ponto, que as destituídas de isolação associadas ao porta-fusível
DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO e DISTÂN- devem ser blindadas, de modo a possibilitar a subs-
CIAS DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR sejam tituição sem RISCO DE SEGURANÇA.
reduzidas a valores inferiores àqueles especifica-
dos na Subcláusula 57.10. A conformidade deve ser verificada por inspeção e
pela utilização do dedo de ensaio normalizado.
Os materiais cerâmicos não fortemente sinteriza-
dos e similares, e contas isolantes sem elementos - Os dispositivos de proteção ligados entre uma
adicionais, não devem ser utilizados como ISOLA- PARTE APLICADA TIPO F e o GABINETE com o
ÇÃO SUPLEMENTAR ou ISOLAÇÃO REFOR- fim de proporcionar proteção contra sobretensões
ÇADA. não devem operar abaixo de 500 V eficazes.

As partes de borracha natural ou sintética utiliza- A conformidade deve ser verificada por ensaio da ten-
das como ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR em EQUI- são de operação dos dispositivos de proteção.
PAMENTOS DE CLASSE II devem ser resisten-
tes ao envelhecimento e devem ser dispostas e - Para os INTERRUPTORES TÉRMICOS e DESLI-
dimensionadas, de modo que as DISTÂNCIAS DE GADORES DE SOBRECORRENTE, ver Subcláu-
ESCOAMENTO não sejam reduzidas a valores sula 56.6a).
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NBR IEC 601-1/1994 75

59.4 Reservatórios de óleo perdas de óleo durante o transporte, mas podem ser
equipados com um dispositivo de alívio de pressão
- Os reservatórios de óleo no EQUIPAMENTO POR- que pode operar durante UTILIZAÇÃO NORMAL.
TÁTIL devem possuir estanqueidade adequada pa-
- O EQUIPAMENTO, ou parte do EQUIPAMENTO,
ra impedir perdas de óleo em qualquer posição. O
parcialmente selado, contendo óleo deve possuir re-
projeto do reservatório deve possibilitar a expansão
curso para observação do nível de óleo.
do óleo.
A conformidade é verificada por inspeção do EQUIPA-
Os reservatórios de óleo do EQUIPAMENTO MÓ- MENTO e pela descrição técnica, bem como por ensaio
VEL devem possuir estanqueidade tal, que impeça manual.
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76 NBR IEC 601-1/1994

CONECTOR DE ENTRADA DE ALIMENTAÇÃO DO 12 CONECTOR DE REDE


3
EQUIPAMENTO (ver Figura 5)
13 PARTE A SER LIGADA À REDE
4 PARTE APLICADA
14 DISPOSITIVO TERMINAL DE REDE
5 Conduíte
15 CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO

CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO


6 16 PARTE PARA SAÍDA DE SINAL
DESTACÁVEL
17 CONDUTOR DE ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO
7 GABINETE
18 TERMINAL DE ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO
8 Fiação fixa
19 PLUGUE DE REDE
9 CONDUTOR DE ATERRAMENTO FUNCIONAL
20 CONDUTOR DE EQUALIZAÇÃO DE POTENCIAL
10 TERMINAL DE ATERRAMENTO FUNCIONAL
Meios para a conexão de um CONECTOR DE
21
11 PARTE PARA ENTRADA DE SINAL EQUALIZAÇÃO DE POTENCIAL

Figura 1 - Exemplo de condutores e terminais definidos (ver Cláusula 2)


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NBR IEC 601-1/1994 77

1 Plugue com contato de aterramento para proteção

2 CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO DESTACÁVEL

3 ACOPLADOR DE ALIMENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO

4 Contato e pino de aterramento para proteção

5 TERMINAL DE ATERRAMENTO FUNCIONAL

6 ISOLAÇÃO BÁSICA

7 GABINETE

8 Circuito intermediário

9 PARTE A SER LIGADA À REDE

10 PARTE APLICADA

11 Motor com eixo acessível

12 ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR ou blindagem aterrada de proteção

Figura 2 - Exemplo de um EQUIPAMENTO DE CLASSE I (ver Subcláusula 2.2.4)


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78 NBR IEC 601-1/1994

1 PLUGUE DE REDE

2 CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO

3 ISOLAÇÃO BÁSICA

4 ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR

5 GABINETE

6 TERMINAL DE ATERRAMENTO FUNCIONAL

7 PARTE A SER LIGADA À REDE

8 PARTE APLICADA

9 ISOLAÇÃO REFORÇADA

10 Motor com eixo acessível

Figura 3 - Exemplo de um EQUIPAMENTO DE CLASSE II com invólucro metálico (ver Subcláusula 2.2.5)

Figura 4 - Não utilizada


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NBR IEC 601-1/1994 79

1 ACOPLADOR DE ALIMENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO

2 CONECTOR DE ENTRADA DE ALIMENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO

5 CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO DESTACÁVEL

6 EQUIPAMENTO

7 TOMADA DE REDE FIXA

8 CONECTOR DE REDE

9 PLUGUE DE REDE

Figura 5 - Conexão de rede destacável (ver Cláusula 2)

Figura 6 - Não utilizada


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80
Dimensões lineares em milímetros
Tolerâncias não especificadas:
+ 0
ângulos: −10°

+ 0
dimensões lineares: até 25 mm: −0,05

NBR IEC 601-1/1994


acima de 25 mm: ± 0,2
Material das partes 1,2 e 3: metal (por exemplo, aço tratado termicamente)
+ 10°
Ambas as juntas deste dedo podem ser dobradas até um ângulo de 90 0 , mas em apenas uma e no mesmo sentido.

O uso das soluções de pino e ranhura é apenas uma das possíveis abordagens de maneira a limitar o ângulo de dobramento a 90º. Por esta razão, dimensões e tolerâncias destes detalhes não são fornecidas na
Figura. O projeto real deve assegurar um ângulo de dobramento de 90º com uma tolerância de 0º a +10º.

Figura 7 - Dedo de ensaio padrão (ver cláusula 16)


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NBR IEC 601-1/1994


Dimensões em milímetros

81
Figura 8 - Pino de ensaio (ver Cláusula 16)
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82 NBR IEC 601-1/1994

Dimensões em milímetros, material: aço

Figura 9 - Gancho de ensaio (ver Cláusula 16)


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NBR IEC 601-1/1994 83

Ver legendas página 99

Figura 10 - Circuito de alimentação para medição com um lado da REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA
aproximadamente ao potencial do terra (ver Subcláusula 19.4b)).

Ver legendas página 99

Figura 11 -Circuito de alimentação para medição com a REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA


aproximadamente simétrica em relação ao terra (ver Subcláusula 19.4b)).
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84 NBR IEC 601-1/1994

Ver legendas página 99

Figura 12 - Circuito de alimentação para medição para um EQUIPAMENTO polifásico, especificado para ser
conectado a uma REDE DE ALIMENTAÇÃO polifásica (ver Subcláusula 19.4b)).

Ver legendas página 99

Figura 13 - Circuito de alimentação para medição para um EQUIPAMENTO monofásico, especificado para ser
conectado a uma REDE DE ALIMENTAÇÃO polifásica (ver Subcláusula 19.4b)).
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NBR IEC 601-1/1994 85

Ver legendas página 99

Figura 14 -Circuito de alimentação para medição para um EQUIPAMENTO a ser alimentado ou por uma
rede de alimentação monofásica especificada para classe I, ou de uma rede de alimentação
monofásica especificada para classe II, não usando, neste último caso, a conexão de
aterramento para proteção e S8 (ver Subcláusula 19.4b)).
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86 NBR IEC 601-1/1994

Freqüência (f) em Hertz

Instrumento de medida 2)

R1 = 10K Ω ± 5%1)
R2 = 1K Ω ± 1%1)
C1 = 0,015µF± 5%1)

1)
Componentes não-indutivos
2)
Impedância >> Impedância de medida Z

As figuras subseqüentes apresentam esquemas equivalentes ao esquema acima

Figura 15 - Exemplo de um dispositivo de medida e sua característica de freqüência (ver Subcláusula 19.4e))
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NBR IEC 601-1/1994 87

Ver legendas página 99

Medidas em todas as possíveis combinações das posições de S5, S10 e S12 com:
S1 fechada (CONDIÇÃO NORMAL);
S1 aberta (CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA) e para medida de acordo com a Subcláusula 19.4a), Tabe-
la 4, notas 1 a 4;
S1 aberta (CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA).

Figura 16 -Circuito para medição da CORRENTE DE FUGA PARA O TERRA para EQUIPAMENTO DE
CLASSE I, com ou sem PARTE APLICADA (ver Subcláusula 19.4f) e notas da Tabela 4).
Exemplo com o Circuito de alimentação para medição da Figura 10
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88 NBR IEC 601-1/1994

Ver legendas página 99

Medir com DM1 e DM2 com S8 fechada e S1, S2 e S3 fechadas e em todas as possíveis combinações das posições de
S5, S10 a S12 (CONDIÇÃO NORMAL).
Medir com DM2 com S8 aberta (CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA), se a rede de alimentação especificada
for PROTEGIDA POR ATERRAMENTO e com S1, S2 e S3 fechadas, e todas as combinações possíveis das posições
de S5, S10 a S12.
Adicionalmente, com S8 fechada e uma dentre as chaves S1, S2 ou S3 aberta de cada vez (CONDIÇÃO ANORMAL DE
UMA SÓ FALHA), mas apenas para medições de acordo com as notas da Tabela 4.

Figura 17 - Circuito para medição da CORRENTE DE FUGA PARA O TERRA PARA EQUIPAMENTO DE
CLASSE I, com ou sem PARTE APLICADA, especificada para classe I usando o circuito de
alimentação de medida da Figura 14 (ver Subcláusula 19.4f) e notas da Tabela 4)
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NBR IEC 601-1/1994 89

Ver legendas página 99

Medir (com S7 fechada, se EQUIPAMENTO DE CLASSE II), sob todas as possíveis combinações das posições de
S1, S5, S9, S10 e S12. S1 aberta é CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA.
CLASSE I apenas:
Medir com S8 aberta (CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA) e com S1 fechada, sob todas as possíveis
combinações das posições de S5, S9, S10 e S12.

Figura 18 -Circuito para medição da CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO GABINETE. Para EQUIPAMENTO
DE CLASSE II, a conexão de aterramento para proteção e S7 não são usadas. Exemplo do Circuito de
alimentação para medição da Figura 10 (ver Subcláusula 19.4g))
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90 NBR IEC 601-1/1994

Ver legendas página 99

Medir com DM1 e DM2 (com S8 fechada, se a rede de alimentação especificada for de classe I), sob todas as possíveis
combinações das posições de S1, S5, S9 e S11.S1 aberta é CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA.
Rede de alimentação especificada de classe I apenas:
Medir com DM1 e DM2 com S7 aberta (CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA) e com S1 fechada, sob todas as
possíveis combinações das posições de S5, S9 e S11.
Medir com DM3 e DM4 (com S7 fechada, se o próprio EQUIPAMENTO for de CLASSE I, e com S8 fechada, se a rede de
alimentação especificada for de classe I) com:
. S1, S2 e S3 fechadas (CONDIÇÃO NORMAL);
. S1 ou S2 ou S3 aberta (CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA), sob todas as possíveis condições das posições
de S5 e de S9, S10, S11 e S12.
Medir com DM3 e DM4 com ou (CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA):
. S7 aberta (quando o EQUIPAMENTO for de CLASSE I);
. S8 aberta (quando a rede de alimentação especificada for de classe I) e com S1, S2 e S3 fechadas e sob todas as possí-
veis combinações das posições de S5 e de S9, S10, S11 e S12.

Figura 19 - Circuito para medição da CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO GABINETE do EQUIPAMENTO com ou
sem PARTE APLICADA, destinado apenas para uso com rede de alimentação monofásica especificada.
Para um circuito de alimentação monofásico, especificado de classe II, a conexão de aterramento para
proteção e a chave S7 não são usados. Exemplo do circuito de alimentação para medição da Figura 14
(ver Subcláusula 19.4g))
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NBR IEC 601-1/1994 91

Ver legendas página 99

Medir (com S7 fechada, se CLASSE I), sob todas as possíveis combinações das posições de S1, S5 e S 10.
S1 aberta é CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA.
CLASSE I apenas:
Efetuar, se aplicável, o ensaio descrito na Subcláusula 17 a) (CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA).
Medir com S7 aberta (CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA) e com S1 fechada, sob todas as possíveis condições
das posições de S5, S10 e S13.

Figura 20 -Circuito para medição da CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE da PARTE APLICADA
para o terra.
Para EQUIPAMENTO DE CLASSE II, a conexão de aterramento para proteção e a chave S7 não são
usadas.
Exemplo do circuito de alimentação para medição da Figura 10 (ver Subcláusula 19.4h))
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92 NBR IEC 601-1/1994

Ver legendas página 99

Medir (com S7 fechada, se EQUIPAMENTO DE CLASSE I) com S1 fechada, sob todas as possíveis combinações das
posições de S5, S9, S10 e S13 (CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA).

Figura 21 - Circuito para medição da CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE via uma PARTE APLICADA
DE TIPO F para o terra, causada por uma tensão elétrica externa na PARTE APLICADA.
Para EQUIPAMENTO DE CLASSE II, a conexão de aterramento para proteção e a chave S7 não são
usadas.
Exemplo do Circuito de alimentação para medição da Figura 10 (ver Subcláusula 19.4h))
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NBR IEC 601-1/1994 93

Ver legendas na página 99

Medir (com S7 fechada, se EQUIPAMENTO DE CLASSE I) com S1 fechada, sob todas as possíveis combinações das
posições de S5, S9, S10 e S13 (CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA).

Figura 22 - Circuito para medição da CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE da PARTE APLICADA
para o terra, causada por uma tensão elétrica externa na PARTE PARA ENTRADA DE SINAL ou na
PARTE PARA SAÍDA DE SINAL.
Para EQUIPAMENTO DE CLASSE II, a conexão de aterramento para proteção e a chave S7 não são
usadas.
Exemplo do Circuito de alimentação para medição da Figura 10 (ver Subcláusula 19.4h))
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94 NBR IEC 601-1/1994

Ver legenda página 99

Medir entre a PARTE APLICADA e o GABINETE (CONDIÇÃO NORMAL). Efetuar, se aplicável, o ensaio descrito na
Subcláusula 17a).
Figura 23 - Circuito para medição da CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE de PARTE APLICADA para
o GABINETE do EQUIPAMENTO ENERGIZADO INTERNAMENTE (ver Subcláusula 19.4h))
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NBR IEC 601-1/1994 95

Ver legendas página 99

Figura 24 - Circuito para medição da CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE VIA UMA PARTE APLICADA
(DE TIPO F) para o GABINETE de EQUIPAMENTO ENERGIZADO INTERNAMENTE (ver Subcláu-
sula 19.4h))
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96 NBR IEC 601-1/1994

Ver legendas página 99

Figura 25 - Circuito para medição da CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE da PARTE APLICADA para
o terra de EQUIPAMENTO ENERGIZADO INTERNAMENTE, causada por uma tensão elétrica externa
ou na PARTE PARA ENTRADA e ou PARTE PARA SAÍDA DE SINAL (ver Subcláusula 19.4h))
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NBR IEC 601-1/1994 97

Ver legendas página 99

Medir (com S7 fechada, se CLASSE I), sob todas as possíveis combinações das posições de S1, S5 e S10.
S1 aberta é CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA.
CLASSE I apenas:
Medir com S7 aberta (CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA) e com S1 fechada, sob todas as possíveis
combinações das posições de S5 e S10.

Figura 26 -Circuito para medição da CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO PACIENTE.


Para EQUIPAMENTO DE CLASSE II, a conexão de aterramento para proteção
e a chave S7 não são usadas. Exemplo com o Circuito de alimentação para medição
da Figura 10 (ver Subcláusula 19.4j))
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98 NBR IEC 601-1/1994

Ver legendas página 99

Figura 27 - Circuito para medição da CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO PACIENTE do EQUIPAMENTO


ENERGIZADO INTERNAMENTE (ver Subcláusula 19.4j))
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NBR IEC 601-1/1994 99

Legendas relativas aos símbolos das Figuras 10 a 27 PROTEÇÃO SIMPLES (CONDIÇÃO ANOR-
MAL SOB UMA SÓ FALHA)
1 GABINETE DE EQUIPAMENTO
S10,S11 Chaves para unir um TERMINAL DE ATERRA-
2 Fonte de alimentação especificada MENTO FUNCIONAL ao ponto aterrado do Cir-
cuito de alimentação para medição
3
PARTE PARA ENTRADA DE SINAL ou PARTE PA-
RA SAÍDA DE SINAL curto-circuitada ou carregada S12 Chaves para unir uma PARTE APLICADA DE
TIPO F ao ponto aterrado do Circuito de alimen-
4 FONTE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA INTERNA tação para medição

S13 Chave para unir uma PARTE METÁLICA ACES-


5 PARTE APLICADA SÍVEL ao terra, não sendo uma PARTE APLI-
CADA ou não sendo PROTEGIDO POR ATER-
PARTE METÁLICA ACESSÍVEL não sendo como RAMENTO
6 PARTE APLICADA ou PROTEGIDA POR ATERRA-
MENTO P1 Soquetes, plugues e terminais, para alimentação
do EQUIPAMENTO
T1,T2 Transformadores de isolação monofásico, bifá-
sico, polifásico, com potência declarada suficien- P2 Soquetes, plugues ou terminais, para a ligação a
te e tensão de saída ajustável. uma fonte de alimentação especificada

V(1,2,3) Voltímetro de valor eficaz, usando, se pertinente P3 Soquetes, plugues ou terminais, para ligações
e possível, um medidor com uma chave comuta- ao PACIENTE
dora
DM (1,2,3,4) Dispositivo de medição (ver Figura 15)
S1, S2, S3 Chave de um pólo, simulando a interrupção em
FE TERMINAL DE ATERRAMENTO FUNCIONAL
um condutor de alimentação (CONDIÇÃO
ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA) PE TERMINAL DE ATERRAMENTO DE PRO-
TEÇÃO
S5,S9 Chaves comutadoras para inverter a polaridade
da TENSÃO DE REDE --- Ligação opcional

S7,S8 Chaves de um pólo, simulando a interrupção em R Impedância para proteção do usuário do equipa-
um CONDUTOR DE ATERRAMENTO PARA mento de ensaio
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100 NBR IEC 601-1/1994

1 Transformador de ensaio

2 Transformador de isolação

3 EQUIPAMENTO

Figura 28 - Exemplo de um circuito elétrico para ensaio de rigidez dielétrica à temperatura de


operação para elementos aquecedores (ver Subcláusula 20.4)
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NBR IEC 601-1/1994 101

Figura 29 -Corrente máxima admissível IzR em função da tensão máxima admissível VzR, medida em
um circuito elétrico puramente resistivo com a mistura de vapor de éter, com ar mais
facilmente inflamável (ver Subcláusula 40.3)
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102 NBR IEC 601-1/1994

* 8000Ω ou a resistência real, se R for inferior 8000Ω

Figura 30 - Tensão máxima admissível VzC em função da capacitância Cmáx., medida em um circuito elétrico
capacitivo com a mistura de vapor de éter, com ar mais facilmente inflamável (ver Subcláu-
sula 40.3)
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NBR IEC 601-1/1994 103

Figura 31 - Corrente máxima admissível IzL em função da indutância Lmáx., medida em um circuito
elétrico indutivo com a mistura de vapor de éter, com ar mais facilmente inflamável
(ver Subcláusula 40.3)
Cópia não autorizada

104 NBR IEC 601-1/1994

Figura 32 -Corrente máxima admissível IzR em função da tensão máxima admissível VzR, medida
em um circuito elétrico puramente resistivo com a mistura de vapor de éter, com oxi-
gênio mais facilmente inflamável (ver Subcláusula 41.3)
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NBR IEC 601-1/1994 105

* 8000Ω ou a resistência real, se R for inferior a 8000Ω.

Figura 33 - Tensão máxima admissível Vzc em função da capacitância Cmáx., medida em um circuito elétrico
capacitivo com a mistura de vapor de éter, com oxigênio facilmente inflamável (ver Subcláu-
sula 41.3)
Cópia não autorizada

106 NBR IEC 601-1/1994

Figura 34 -Corrente máxima admissível IzL em função da indutância Lmáx., medida em um circuito
elétrico indutivo com a mistura de vapor de éter, com oxigênio mais facilmente infla-
mável (ver Subcláusula 41.3)

Figura 35 - Não utilizada


Figura 36 - Não utilizada
Figura 37 - Não utilizada
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NBR IEC 601-1/1994


107
Figura 38 - Razão entre a PRESSÃO DE ENSAIO HIDRÁULICA e a PRESSÃO DE TRABALHO MÁXIMA ADMISSÍVEL (ver Subcláusula 45.2)
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108 NBR IEC 601-1/1994

Condição: O trajeto em exame compreende uma ranhura de lados paralelos ou convergentes de


qualquer profundidade, tendo largura inferior a 1 mm.
Regra: A DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO e a DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR
são medidas em linha reta, passando acima da ranhura, conforme mostrado na Figura.

Figura 39 - Exemplo 1 (ver Subcláusula 57.10)

Condição: O trajeto em exame compreende uma ranhura de lados paralelos de qualquer profun-
didade, tendo largura igual ou superior a 1 mm.
Regra: A DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR é a “distância ao longo da linha de vi-
sada”. O trajeto do escoamento segue o contorno da ranhura.

Figura 40 - Exemplo 2 (ver Subcláusula 57.10)

Condição: O trajeto em exame compreende uma ranhura em forma de V, com largura superior a
1 mm.
Regra: A DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR é a “distância ao longo da linha de vi-
sada”. O trajeto de escoamento segue o contorno da ranhura, porém com o fundo da ranhura
substituído por um trecho reto de 1 mm.

Figura 41 - Exemplo 3 (ver Subcláusula 57.10)

DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO DISTÂNCIA DE


ATRAVÉS DO AR ESCOAMENTO
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NBR IEC 601-1/1994 109

Condição: O trajeto em exame compreende uma nervura.


Regra: A DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR é o trajeto mais curto, passando sobre
o topo da nervura. O trajeto de escoamento segue o contorno da nervura.

Figura 42 - Exemplo 4 (ver Subcláusula 57.10)

Condição: O trajeto em exame compreende uma junção não colada, com ranhuras de menos de
1 mm de largura de cada lado da junção.
Regra: A DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO e a DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR é
a “distância ao longo da linha de visada”, conforme mostrado na Figura.

Figura 43 - Exemplo 5 (ver Subcláusula 57.10)


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110 NBR IEC 601-1/1994

Condição: O trajeto em exame compreende uma junção não colada, com sulcos com largura igual
ou superior a 1 mm de cada lado da junção.
Regra: A DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR é a “distância ao longo da linha de
visada”. O trajeto de escoamento segue o contorno das ranhuras.

Figura 44 - Exemplo 6 (ver Subcláusula 57.10)

DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO DISTÂNCIA DE


ATRAVÉS DO AR ESCOAMENTO

Condição: O trajeto em exame compreende uma junção não colada, tendo um sulco de largura in-
ferior a 1 mm de um lado e uma ranhura de largura igual ou superior a 1 mm do outro lado.
Regra: As DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR e as DISTÂNCIAS DE ESCOA-
MENTO são conforme mostrado na figura.

Figura 45 - Exemplo 7 (ver Subcláusula 57.10)

DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO DISTÂNCIA DE


ATRAVÉS DO AR ESCOAMENTO
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NBR IEC 601-1/1994 111

Vão entre a cabeça do parafuso e a parede do rebaixo suficientemente grande deve ser levado em
conta.

Figura 46 - Exemplo 8 (ver Subcláusula 57.10)

Vão entre a cabeça do parafuso e a parede do rebaixo muito estreito para ser levado em conta. A
medição da DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO é feita ao longo do trajeto indicado no desenho, onde
o trecho entre a cabeça do parafuso e a parede do rebaixo é tal, que seu comprimento segundo a
normal à cabeça do parafuso é igual a 1 mm.

Figura 47 - Exemplo 9 (ver Subcláusula 57.10)

DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO DISTÂNCIA DE


ATRAVÉS DO AR ESCOAMENTO
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112 NBR IEC 601-1/1994

Figura 48 - Aparelho para ensaio de pressão por ponta esférica (ver Subcláusula 59.2b))

Figura 49 - Não utilizada

/ANEXO A
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NBR IEC 601-1/1994 113

ANEXO A - DIRETRIZES GERAIS E JUSTIFICATIVAS

A1. Orientação geral Precauções de segurança são consideradas


aceitáveis, se elas propiciarem proteção adequada, sem
Esta Norma Geral de Segurança para EQUIPA- uma indesejável restrição da função normal.
MENTO ELETROMÉDICO é necessária por causa
do relacionamento particular deste tipo de EQUI- De uma forma geral, se presume que o EQUIPA-
PAMENTO com o PACIENTE, o OPERADOR e o MENTO é operado sob a jurisdição de pessoas qualifi-
ambiente circunvizinho. Os seguintes aspectos repre- cadas ou autorizadas, que o OPERADOR possui a
sentam importante papel neste relacionamento: habilidade e o conhecimento necessários para uma
particular aplicação médica e que ele atua de acordo
a) A inabilidade do PACIENTE ou do OPERADOR de com as instruções de utilização.
detectar a presença de certos riscos potenciais, co-
mo: radiação ionizante ou de alta freqüência. A segurança total do EQUIPAMENTO pode consistir
em:
b) Ausência das reações normais do PACIENTE que
pode estar doente, inconsciente, anestesiado, imobi- - Precauções de proteção incorporadas ao EQUIPA-
lizado, etc. MENTO (segurança incondicional).

c) Ausência de proteção normal às correntes produzi- - Precauções de proteção adicionais, como: a utiliza-
das pela pele do PACIENTE, se esta for penetrada ção de blindagens ou revestimento de proteção (segu-
ou tratada para obter uma baixa impedância da pele. rança condicional).

d) Suporte ou substituição das funções vitais do corpo - Restrições nas instruções de utilização relativas ao
podem depender da confiabilidade do EQUIPA- transporte, montagem e/ou posicionamento, conexão,
MENTO. colocação em serviço, operação e a posição do OPE-
RADOR e dos seus assistentes em relação ao EQUI-
e) A simultânea conexão do PACIENTE a mais de uma PAMENTO, durante a utilização (segurança descri-
parte do EQUIPAMENTO. tiva).

f) Combinação de EQUIPAMENTO de alta potência De forma geral, se assume que as precauções de


com EQUIPAMENTO sensível de baixo sinal, fre- segurança devem ser aplicadas na ordem como
qüentemente em combinações ad hoc. aqui descritas. Elas podem ser obtidas por uma
engenharia mais investigativa (SOUND
g) A aplicação de circuitos elétricos diretamente ao cor- ENGINEERING) (que inclui conhecimento da metodo-
po humano, seja por meios de contato à pele e/ou logia de produção e de condições ambientais durante a
por meio de inserção de ponta de prova aplicada em fabricação, transporte, armazenamento e utilização),
órgãos internos. por aplicação de redundância e/ou por dispositivos de
proteção de natureza mecânica ou elétrica.
h) Condições ambientais, particularmente em salas ci-
rúrgicas, podem apresentar uma combinação de Referência a outras publicações é feita apenas se
“umidade saturada” e/ou riscos de ignição/explosão estas publicações forem de natureza geral, isto é, não
ou incêndio causados pela combinação de ar, oxigê- restritas a um particular tipo de equipamento (ver Ane-
nio ou óxido nitroso com agentes de limpeza e anes- xo L). Em outros casos, foram adotadas exigências e
tésicos. ensaios não modificados, ou levemente modificados,
sem indicar a fonte.
A1.1 A segurança do EQUIPAMENTO ELETROMÉDICO,
como descrita na norma IEC 513, é parte da situação A1.2 Diretrizes para a segunda edição
de segurança total, abrangendo a segurança do EQUI-
PAMENTO, a segurança da instalação em recintos Nesta segunda edição, várias Cláusulas e Subcláu-
utilizados para fins de estabelecimentos médicos e a sulas da primeira edição foram eliminadas, como, por
segurança da aplicação. exemplo, quando não existir exigências de ensaios, ou
quando for indicado como “sob consideração”.
A segurança do EQUIPAMENTO é exigida para a
UTILIZAÇÃO NORMAL e CONDIÇÃO NORMAL, e A fim de indicar o assunto relevante se mantém o tí-
para a CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA. tulo, de forma que as Normas Particulares possam se
A confiabilidade do funcionamento é considerada como referir a esta Subcláusula.
aspecto de segurança para EQUIPAMENTO de supor-
te à vida e onde a interrupção de um exame ou trata- Os parágrafos relativos ao conteúdo de Normas Par-
mento é considerada como RISCO DE SEGURANÇA ticulares foram deslocados da Cláusula 1 para este
para o PACIENTE. Anexo (A2, Subcláusula 1.3).

A adequada construção e um adequado leiaute que Especificações de condições ambientais, anterior-


servem para evitar erros humanos são considerados mente existentes na Subcláusula 1.4, agora aparecem
aspectos de segurança. como exigências para EQUIPAMENTO na Cláu-
Cópia não autorizada

114 NBR IEC 601-1/1994

sula 10, onde se declara que a conformidade com estas As Subcláusulas 19.4a) e 20.4a) foram alteradas.
exigências para operação são consideradas como ten-
do sido verificadas pela aplicação dos ensaios desta Um medidor de valor eficaz verdadeiro foi reconheci-
Norma. do, como instrumento adequado para a medição de
CORRENTE DE FUGA.
A nova especificação do campo de aplicação (Sub-
cláusula 1.1), se refere à nova definição do EQUIPA- A Cláusula 20 foi reorganizada em vários aspectos:
MENTO ELETROMÉDICO, que é considerada mais
- As exigências para a separação entre a PARTE A
apropriada e mais prática (ver Subcláusula 2.2.15).
SER LIGADA À REDE e outras partes foi extendida
para incluir todas as partes SOB TENSÃO, porém
Um novo conceito definido como ATERRAMENTO restritas aos casos onde poderia surgir RISCO DE
PARA PROTEÇÃO foi introduzido. SEGURANÇA.

O termo RISCO DE SEGURANÇA e a sua definição - Para cada isolação em particular foi adicionado um
simplificarão as referências na própria Norma (ver Sub- adjetivo, para esclarecer se esta isolação seria ISO-
cláusula 2.12.18). LAÇÃO BÁSICA, SUPLEMENTAR, DUPLA ou RE-
FORÇADA.
A Norma distingue agora entre um OPERADOR do
EQUIPAMENTO e um USUÁRIO que pode ser consi- - Como resultado puderam ser eliminadas todas as
derado responsável, para a sua adequada aplicação e referências para as Classes de EQUIPAMENTO ( I,
manutenção (ver Subcláusulas 2.12.13 e 2.12.17). II, ENERGIZADO INTERNAMENTE ) e as Tabe-
las 5, 6 e 7, substituídas pela nova e mais simplificada
A seqüência das Subcláusulas da Cláusula 14 foi Tabela 5. As tensões de ensaio para tensões de re-
racionalizada. Os parágrafos que foram obtidos da nor- ferência maiores que 10000 V foram transferidas
ma IEC 536 (1976) e que eram de natureza descritiva para Normas Particulares.
foram eliminados.
- A isolação entre a PARTE APLICADA DE TIPO F e
As exigências para a separação entre uma PARTE o GABINETE do EQUIPAMENTO foi revista, para
APLICADA e partes SOB TENSÃO foram também distinguir o caso onde esta PARTE APLICADA con-
aplicadas à separação entre PARTES ACESSÍVEIS e teria tensões, que colocariam o PACIENTE SOB
partes SOB TENSÃO (ver Cláusula 17). As correntes TENSÃO, quando a isolação tornar-se defeituosa
de PACIENTE permitidas, onde a DISTÂNCIA DE ES- (ver novas categorias B-d e B-e).
COAMENTO e a DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO
- Subcláusulas 20.1, 20.2, 20.3 e 20.4 foram reorga-
ATRAVÉS DO AR são menores do que os valores da
nizadas para incluir exclusivamente todas as declara-
Subcláusula 57.10, foram alteradas dos valores para
ções pertinentes a seus títulos.
CONDIÇÃO ANORMAL DE UMA SÓ FALHA, para
aqueles de CONDIÇÃO NORMAL. - A nova versão da Cláusula 20 tem levado a uma
importante simplificação da Subcláusula 57.10, na
As exigências na Subcláusula 18e), para facilitar a Seção Dez ( DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATRA-
conexão do CONDUTOR DE EQUALIZAÇÃO DE VÉS DO AR e DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO ).
POTENCIAL, foram retiradas e substituídas por exigên-
cias para a construção desta conexão, se existente. A1.3 Proteção contra risco de choque elétrico

Todas as referências para um CONDUTOR DE A proteção contra choque elétrico provocado por
ATERRAMENTO DE PROTEÇÃO adicional foram re- correntes não resultantes de um fenômeno físico espe-
tiradas, porque a função de proteção deste condutor já cífico do EQUIPAMENTO pode ser obtida por uma
não é mais reconhecida. combinação dos seguintes procedimentos:

A seqüência de Subcláusulas da Cláusula 18 foi ra- - prevenção de contato entre o corpo do PACIENTE,
cionalizada. o OPERADOR, ou uma terceira pessoa e partes do
EQUIPAMENTO que estão SOB TENSÃO, ou que
podem tornar-se SOB TENSÃO, no caso de uma
Um anexo foi adicionado ilustrando a conexão da
falha da isolação, por meio de invólucro de proteção
PARTE APLICADA para a medição da CORRENTE
ou montagem em locais inacessíveis;
DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE e da COR-
RENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO PACIENTE(ver
- restrição das tensões e correntes em partes que po-
Anexo K e Subcláusula 19.1e)).
dem ser tocadas, intencionalmente ou não, por um
PACIENTE, OPERADOR ou uma terceira pessoa.
A CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO GABINE- Estas tensões ou correntes podem estar presentes
TE, permitida para EQUIPAMENTO TIPO CF sob durante UTILIZAÇÃO NORMAL ou podem aparecer
CONDIÇÃO NORMAL, foi alterada de 0,01 mA para em CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA.
0,1 mA.
De uma forma geral, esta proteção é obtida por uma
O EQUIPAMENTO com uma alta CORRENTE DE combinação de:
FUGA PARA O TERRA, devido à conformidade com
as exigências para a supressão de radiointerferência, - limitação da tensão e/ou energia, ou com aterramen-
foi reconhecido. to de proteção (ver Cláusulas 15 e 18 );
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NBR IEC 601-1/1994 115

- encerrando e/ou protegendo partes SOB TENSÃO dado caso e indicando a possibilidade para verifica-
(ver Cláusula 16); ções periódicas pelo USUÁRIO ( a ser descrito em um
Código de Aplicação).
- isolação com qualidade e construção adequadas (ver
Cláusula 17). As prescrições para rigidez dielétrica estão incluí-
das para verificar a qualidade do material de isolação,
O valor da corrente elétrica, circulando pelo corpo utilizado em diferentes partes do EQUIPAMENTO.
humano ou animal, que pode causar um certo grau de
estimulação, varia de indivíduo para indivíduo, de acor- A1.4 Proteção contra riscos de dano mecânico
do com o caminho no qual a conexão ao corpo é feita,
e de acordo com a freqüência e duração da corrente As prescrições na Seção Quatro estão divididas em
aplicada. uma parte que descreve RISCOS DE SEGURANÇA,
causados pelo perigo ou degradação do EQUIPAMEN-
As correntes de baixa freqüência, circulando direta- TO (rigidez mecânica), e em outras partes que descre-
mente dentro ou através do coração, aumentam consi- vem riscos de natureza mecânica, causados pelo
deravelmente o perigo de uma fibrilação ventricular. EQUIPAMENTO (lesões, devidas a partes móveis,
Para correntes de média ou alta freqüência, o risco de superfícies rugosas, arestas e ângulos vivos, instabili-
choque elétrico é menor ou desprezível, mas o risco dade, partes expelidas, vibração e ruído, e quebra de
de queimadura permanece. suportes de PACIENTE e de meios de suspensão de
partes de EQUIPAMENTOS).
A sensibilidade do corpo humano ou animal a cor-
rentes elétricas depende primordialmente do grau e O EQUIPAMENTO pode tornar-se inseguro, devido
natureza do contato com o EQUIPAMENTO, levando a partes danificadas ou deterioradas, causadas por
a uma classificação do EQUIPAMENTO de acordo esforços mecânicos, como estouros, pressões, cho-
com o grau e a qualidade de proteção. Isto está descrito ques, vibração, por ingresso de partículas sólidas, poei-
em termos da máxima CORRENTE DE FUGA permi- ra, fluidos e mistura, e gases agressivos, por esforços
tida( EQUIPAMENTO DE TIPO B, BF e CF). EQUIPA- térmicos e dinâmicos, pela corrosão, pelo afrouxamento
MENTOS DE TIPO B e BF são convenientes para de fixações de partes móveis ou de uma massa sus-
aplicação envolvendo contatos externos ou internos pensa e por radiação.
com o PACIENTE, excluindo o coração. Os EQUIPA-
MENTOS TIPO CF são apropriados para APLICAÇÃO Efeitos de sobrecarga mecânica, falha de material ou
CARDÍACA DIRETA. uso podem ser evitados por:

Em conjunto com esta classificação, as prescrições - meios que interrompam ou restituam um não-risco
para CORRENTES DE FUGA permitidas têm sido for- de operação ou de alimentação elétrica (por exemplo,
muladas. A ausência de dados científicos suficientes, fusíveis, válvula de pressão), tão logo uma sobrecar-
relacionados com a sensibilidade do coração humano, ga ocorra;
para correntes causadoras de fibrilação ventricular, ain-
da constitui-se em um problema atual. - meios que proteja contra partes, ou as interceptam,
quando estas forem projetadas ou quando caírem
Apesar disto, os engenheiros estão providos com (em razão de defeito do material, uso ou sobrecarga),
dados que os habilita a projetar EQUIPAMENTOS; por- que podem constituir um RISCO DE SEGURANÇA.
tanto, no momento, as prescrições representam o que
é considerado razoável em termos de segurança. Proteção contra quebra de suportes e suspensões
de PACIENTE pode ser por meio de reforços ou de
As prescrições para CORRENTE DE FUGA foram sustentadores de segurança.
formuladas, levando-se em consideração:
Partes do EQUIPAMENTO que são destinadas a
a) que a possibilidade de fibrilação ventricular é influen- ser seguras pela mão ou posicionadas em um leito de-
ciada por outros fatores além de parâmetros elétri- vem ser suficientemente robustas para prevenir uma
cos; queda. Elas podem estar sujeitas a vibração e choques,
não só quando transportadas, mas também quando
b) que os valores permitidos para CORRENTES DE utilizadas em veículos.
FUGA na CONDIÇÃO ANORMAL DE UMA SÓ
FALHA deverão ser tão altos quanto possível, consi- A1.5 Proteção contra riscos de radiação excessiva ou
derando-se ainda seguros, levando-se em conta indesejada
considerações estatísticas;
A radiação proveniente do EQUIPAMENTO ELE-
c) que valores para CONDIÇÃO NORMAL são ne- TROMÉDICO pode ocorrer de todas as formas co-
cessários para criar uma CONDIÇÃO segura, em nhecidas na física. Prescrições de segurança preo-
todas as situações, através da inserção de um fator cupam-se com radiações desconhecidas. Medidas de
de segurança suficientemente alto, com respeito à proteção são necessárias para EQUIPAMENTO e para
CONDIÇÃO ANORMAL DE UMA SÓ FALHA. o ambiente, e métodos de determinação de níveis de
radiação devem ser padronizados.
A medição de CORRENTES DE FUGA foi descrita
de forma que permite a utilização de instrumentos Os limites para EQUIPAMENTO podem tornar-se
simples, evitando diferentes interpretações, para um excessivos para a aplicação destinada,onde o super-
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116 NBR IEC 601-1/1994

visor médico assume a responsabilidade. Para radia- d) na prática médica ocorrem misturas de anestési-
ções ionizantes, as normas IEC, geralmente, harmoni- cos inflamáveis apenas em quantidades relativa-
zam-se com as Recomendações CISPR, tendo por mente pequenas.
objetivo prover dados a serem utilizados pelo projetis-
ta e pelo USUÁRIO. Todavia, algumas das construções descritas na pu-
blicação IEC 79 são aceitas para EQUIPAMENTO DE
Sua avaliação é possível apenas pelo estudo adequa- CATEGORIA AP (ver Subcláusula 40.1).
do de meios operacionais e duração da operação do
EQUIPAMENTO e do posicionamento do USUÁRIO e A1.6.3 Prescrições para EQUIPAMENTO ELETROMÉ-
de seus assistentes, porque a aplicação das condições DICO
de pior caso poderia resultar em situações que impedi-
riam um correto diagnóstico ou tratamento. A localização de misturas anestésicas inflamáveis é
descrita:
Recentes publicações CISPR também instruem o
USUÁRIO em métodos para reduzir as irradiações in- - tanto para a construção do EQUIPAMENTO, de acor-
tencionais. do com a Cláusula 37 desta Norma, quanto, no mí-
nimo, para especificação de exaustão e absorção;
A1.6 Proteção contra riscos de ignição de misturas
anestésicas inflamáveis - tanto para a localização do EQUIPAMENTO, quanto
para construção de instalações elétricas, de acordo
A1.6.1 Aplicabilidade com a norma IEC 364.
Quando o EQUIPAMENTO for utilizado em áreas A norma IEC 364 também provê informações sobre
nas quais anestésicos inflamáveis e/ou agentes infla- concentrações inflamáveis de vários agentes
máveis são aplicados para desinfecção e/ou limpeza inflamáveis, suas concentrações de aplicação usuais,
de pele, um risco de explosão pode existir, se estes temperaturas de ignição, energia mínima de ignição e
anestésicos ou agentes forem misturados com ar, ou ponto de centelhamento. Prescrições para ventilação
com oxigênio ou óxido nitroso. e exaustão de áreas, manutenção de uma umidade
relativa mínima e permissão para utilização de deter-
A ignição destas misturas podem ser causadas por
minados tipos de equipamentos em determinadas áreas
centelhamento ou por contato com partes, cujas super-
podem estar sujeitas à regulamentação local (hospital)
fícies têm alta temperatura.
ou nacional e, possivelmente, à regulamentação legal.
O centelhamento pode ser causado onde um circuito
As prescrições, os limites e os ensaios desta Seção
elétrico é aberto ou fechado pela operação de chaves,
estão baseados nos resultados de considerações
conectores, fusíveis ou DESLIGADORES DE
estatísticas, obtidos a partir de experimentos com as
SOBRECORRENTE, ou similares.
misturas mais provavelmente inflamáveis de vapor de
éter com ar e com oxigênio, utilizando-se o aparelho de
Em partes de alta-tensão, o centelhamento pode ser
ensaio descrito no Anexo F. Isto é justificado pelo fato
causado pelo efeito corona. Descargas estáticas po-
dem causar centelhamento. de as combinações com éter terem as temperaturas
de ignição mais baixas e as menores energias de
A probabilidade de ignição destas misturas anesté- ignição dos agentes comumente utilizados.
sicas depende de sua concentração, da energia mínima
de ignição apropriada, da presença de superfície com Onde temperaturas ou parâmetros de circuito do
alta temperatura e da energia de centelhamento. EQUIPAMENTO, usado em uma MISTURA ANESTÉ-
SICA INFLAMÁVEL COM AR, excederem os limites
A1.6.2 Equipamento industrial e componentes permitidos e centelhamentos não puderem ser evitados,
as partes relevantes e os circuitos podem ser encerra-
As prescrições construtivas da norma IEC 79 não dos em GABINETES com gás inerte pressurizado ou
são geralmente apropriadas para EQUIPAMENTO ELE- ar limpo, ou em GABINETES com respiração restrita.
TROMÉDICO, pelas seguintes razões:
Os GABINETES com respiração restrita retardam a
a) elas conduzem a construções com dimensão, peso formação de uma concentração inflamável. Esta
ou projeto que não são aplicáveis para propósitos situação é reconhecida por ser assumido que o intervalo
médicos e/ou que não podem ser esterilizados; de tempo no qual o EQUIPAMENTO é usado em uma
MISTURA ANESTÉSICA INFLAMÁVEL COM AR é
b) muitas construções permitem uma explosão dentro seguido por um período de ventilação durante o qual,
do gabinete, mas previnem a propagação para fora esta concentração desaparecerá.
dele. Esta construção, que pode ser inerentemente
segura, poderia ser inaceitável dentro de uma sala Para EQUIPAMENTO contendo ou usado em uma
de cirurgia onde a continuidade de operação do MISTURA ANESTÉSICA INFLAMÁVEL COM OXIGÊ-
EQUIPAMENTO é essencial; NIO OU ÓXIDO NITROSO, as prescrições, os limites
e os ensaios são muito mais restritivos.
c) prescrições industriais foram feitas para agentes
inflamáveis misturados com ar. Elas não podem ser As prescrições se aplicam não só à CONDIÇÃO
aplicadas a misturas com oxigênio ou óxido nitroso NORMAL, mas também na CONDIÇÃO ANOR-
utilizado na prática médica; MAL DE UMA SÓ FALHA, como indicado na Subcláu-
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NBR IEC 601-1/1994 117

sula 3.6. Apenas são reconhecidas duas exceções de um auxílio à segurança “funcional” do PACIENTE.
um ensaio de ignição real, consistindo tanto na ausência
de centelhamento e temperatura limitada, quanto a tem- A1.9 Operação anormal e condições de falha - Ensaios
peratura limitada e parâmetros de circuito restritos. Ambientais

A1.7 Proteção contra temperaturas excessivas e outros EQUIPAMENTO ou partes do EQUIPAMENTO po-
riscos de segurança dem causar, devido à operação anormal, temperatura
excessiva ou outros RISCOS DE SEGURANÇA. Por-
- Temperatura (ver Cláusula 42 ) tanto, as operações anormais ou condições de falha
devem ser investigadas.
Os limites de temperaturas são exigidos para preve-
nir riscos para quase todos os tipos de EQUIPAMEN- A2 Justificativas para Cláusulas e Subcláusulas
TO elétrico, com o objetivo de evitar envelhecimento particulares
rápido da isolação e desconforto, quando o EQUIPA-
MENTO for tocado ou manuseado, ou danos onde Cláusula 1
os PACIENTES podem entrar em contato com par-
tes do EQUIPAMENTO. As Normas Particulares podem especificar, em Sub-
cláusulas posteriores, o assunto particular a ser tratado
Partes do EQUIPAMENTO podem ser inseridas em e devem ser muito claras no que se referem à Norma
cavidades do corpo, normalmente de forma tempo- Geral e à Norma Particular.
rária, mas algumas vezes de forma permanente.
Apenas o equipamento de laboratório que é relaciona-
Para contato com o PACIENTE, alguns limites de do ao PACIENTE, de modo que a segurança do PA-
temperatura devem ser estabelecidos. CIENTE pode ser influenciada, é incluído no objetivo
desta Norma.
- Prevenção de risco contra fogo (ver Cláusula 43 )
O equipamento de laboratório que é coberto pela nor-
Exceto para EQUIPAMENTO DE CATEGORIA AP ma IEC SC 66E não é coberto por esta Norma.
e EQUIPAMENTO DE CATEGORIA APG, o risco
de fogo do EQUIPAMENTO ELETROMÉDICO pode As combinações do EQUIPAMENTO desenvolvi-
estar sujeito a prescrições de Normas Particulares. dos pelo USUÁRIO podem não concordar com esta
Norma, mesmo se forem compostas do EQUIPAMEN-
- Os limites normais para temperaturas de operação e TO que, considerado separadamente, satisfaz às pres-
prescrições para proteção a sobrecargas são aplicá- crições desta Norma.
veis.
Subcláusula 1.3
- Reservatórios sob pressão (ver Cláusula 45 )
Uma Norma Particular pode estabelecer:
Deve ser dedicada atenção às prescrições relativas
aos reservatórios sob pressão e partes sujeitas à - Cláusulas da Norma Geral que se aplicam sem emen-
pressão, onde não for disponível uma regulamenta- da;
ção local.
- Cláusulas ou Subcláusulas ( ou partes delas) da Nor-
- Interrupção da fonte de alimentação (ver Cláu- ma Geral que não se aplicam;
sula 49 )
- Cláusulas ou Subcláusulas ( ou partes delas) da Nor-
Interrupção da fonte de alimentação pode causar um ma Geral que são substituídas por uma cláusula ou
RISCO DE SEGURANÇA. uma Subcláusula em uma Norma Particular;

A1.8 Exatidão de dados de operação e proteção contra - quaisquer Cláusulas ou Subcláusulas adicionais.
saída incorreta
Uma Norma Particular pode conter:
A norma IEC 601.1 é o guia para todas as Normas
Particulares e deve, portanto, conter algumas prescri- a) prescrições que resultem em um grau de segurança
ções de caráter geral de forma a servir para este fim. aumentado;
Deste modo é necessário ter algumas prescrições
formuladas genericamente na Seção Oito. b) prescrições que podem ser menos restritivas que
as prescrições nesta Norma Geral, se estas últimas
Por várias razões, também é impossível, atualmente, não puderem ser mantidas, por exemplo, por causa
prover normas, mesmo necessárias urgentemente, da potência de saída do EQUIPAMENTO;
para vários tipos de EQUIPAMENTO ELETROMÉ-
DICO. c) prescrições relativas ao desempenho, à confiabili-
dade, interfaces,etc.;
As associações normativas, incluindo aquelas fora
da IEC, têm atuado no sistema de Normas IEC, visando d) exatidão dos dados de trabalho;
um sistema unificado de normas. Nestes casos, é
mais importante fornecer um guia nesta Seção como e) extensão e limitação das condições ambientais.
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118 NBR IEC 601-1/1994

Subcláusula 2.2.24 Subcláusula 3.6

EQUIPAMENTO DE TIPO B é, por exemplo, conve- Conforme determinado na Subcláusula 3.1, é exigido
niente para aplicações interna e externa ao PACIEN- que o EQUIPAMENTO mantenha-se seguro em
TE, excluindo APLICAÇÃO CARDÍACA DIRETA. CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA. Por-
tanto, é permitida uma falha de um meio protetor simples.
Subcláusula 2.2.26
A probabilidade da ocorrência simultânea de duas
EQUIPAMENTO DE TIPO CF é principalmente falhas simples é considerada suficientemente pequena,
destinado à APLICAÇÃO CARDÍACA DIRETA. a ponto de ser desprezada.

Subcláusula 2.3.2 Esta condição somente pode ser considerada se, al-
ternativamente:
Esta definição não inclui necessariamente a isola-
ção usada exclusivamente para finalidades funcionais. a) a probabilidade de uma falha simples ser pequena,
devido à existência de suficiente fator de seguran-
Subcláusula 2.3.4 ça considerado no projeto ou devido à presença de
uma proteção dupla evitar o desenvolvimento de
ISOLAÇÃO BÁSICA e ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR uma primeira falha simples;
podem, se exigido, ser ensaiadas separadamente.
b) uma falha simples acarreta a operação de um dispo-
Subcláusula 2.3.7 sitivo de segurança ( por exemplo, um fusível, IN-
TERRUPTOR DE SOBRECORRENTE, desligador
O termo “ sistema de isolação ” não implica que a de segurança, etc.), que evita a ocorrência de RIS-
isolação deva ser uma parte homogênea. Pode com- CO DE SEGURANÇA;
preender várias camadas que não podem ser ensaiadas
separadamente como ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR ou c) uma falha simples é descoberta por um sinal indis-
ISOLAÇÃO BÁSICA. cutível e claramente discernível que se torna óbvio
ao OPERADOR;
Subcláusula 2.4.3
d) uma falha simples é descoberta e remediada por
inspeção periódica e manutenção, as quais estão
Esta definição é baseada nas normas IEC 364-4-41
prescritas nas instruções de uso.
e IEC 536.
Exemplos não exclusivos das categorias a) a d) são:
Subcláusula 2.5.4
a) ISOLAÇÃO REFORÇADA ou DUPLA;
Esta é diferente da que foi anteriormente referida co-
mo uma “corrente funcional de paciente”, que é desti- b) EQUIPAMENTO DE CLASSE I, em caso de falha
nada a produzir um efeito fisiológico, por exemplo, a da ISOLAÇÃO BÁSICA;
corrente necessária para estimulação nervosa e mus-
cular, marca-passo cardíaco, desfibrilação e proce- c) indicações anormais dos mostradores e defeito em
dimentos cirúrgicos de alta freqüência. um cordão de suspensão de reforço que causem
barulho ou fricção excessivas;
Subcláusula 2.7.6
d) deterioração da conexão o terra flexível de prote-
Conjuntos de cordão ou cabo são cobertos pela nor- ção que se move em UTILIZAÇÃO NORMAL.
ma IEC 320.
Subcláusula 3.6 c)
Subcláusula 2.11.2
O aparecimento de tensão externa em uma PARTE
A PRESSÃO DE TRABALHO MÁXIMA ADMISSÍ- APLICADA DE TIPO F (que pode ser condutivamente
VEL é decidida por uma pessoa competente, levando ligada a uma PARTE PARA ENTRADA DE SINAL ou
em consideração a especificação de projeto original, a uma PARTE PARA SAÍDA DE SINAL) seria causado
as especificações do fabricante, a condição atual do por falha dupla dos meios protetores em outro EQUI-
reservatório e as circunstâncias de uso. PAMENTO, simultaneamente conectado ao PA-
CIENTE, e em concordância com esta Norma, ou por
Em alguns países, o valor da pressão de trabalho falha simples dos meios protetores em equipamento,
máxima admissível pode ser reduzido de tempos em que não está em concordância com esta Norma. Esta
tempos. condição é muito improvável na boa prática médica.

Subcláusula 2.12.2 No entanto, já que a principal característica de segu-


rança do EQUIPAMENTO com uma PARTE APLICA-
O MODELO OU TIPO DE REFERÊNCIA é desti- DA DE TIPO F é a de que o PACIENTE não fica aterra-
nado a estabelecer sua relação com publicações co- do através da sua conexão com o EQUIPAMENTO, a
merciais e técnicas, com DOCUMENTOS ACOMPA- separação elétrica de uma PARTE APLICADA DE
NHANTES e entre partes separáveis do EQUIPA- TIPO F, em relação ao terra, deve ter uma qualidade
MENTO. mínima.
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NBR IEC 601-1/1994 119

Isto é assegurado pela exigência de que, mesmo se Subcláusula 4.8


uma tensão hipotética na freqüência de alimentação e
igual à mais alta tensão de alimentação para o terra, O objetivo é certificar que o EQUIPAMENTO está
presente no ambiente do PACIENTE, aparecesse na operando adequadamente.
PARTE APLICADA, o limite para a CORRENTE DE
FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE não seria excedido. Subcláusula 4.10

Neste caso hipotético, supõe-se que o PACIENTE a) O tratamento com precondicionamento à umidade
não esteja conectado à PARTE APLICADA. e subseqüentes ensaios do EQUIPAMENTO ELE-

Cláusula 4
TROMÉDICO, freqüentemente, são realizados em
No EQUIPAMENTO pode haver partes com isola- laboratórios adequados para efetuar tratameto e
ção, componentes (elétricos e mecânicos) e caracte- ensaios de aparelhos elétricos de uso doméstico e
rísticas construtivas, nos quais uma falha não produ- similares.
ziria um RISCO DE SEGURANÇA para o PACIENTE,
OPERADOR ou adjacentes, mesmo causando deterio- Para evitar investimentos desnecessários e custos
ração ou redução de desempenho do EQUIPAMENTO. para estes laboratórios, os tratamentos com precon-
dicionamento e os ensaios devem ser adequados
Subcláusula 4.1 tanto quanto possível.

Para assegurar que cada item do EQUIPAMENTO, b) De acordo com a Subcláusula 2.2.28, O GABINETE
produzido individualmente, esteja em concordância (ou invólucro) DO EQUIPAMENTO estanque à
com esta Norma, o fabricante e/ou instalador deve tomar ÁGUA evita, sob condições estabelecidas, a entrada
medidas durante a fabricação e/ou instalação, para ga- de água, onde esta poderia causar RISCO DE SE-
rantir que cada item satisfaça a todas exigências, mes- GURANÇA.
mo que ele não seja totalmente ensaiado durante a fa-
bricação ou instalação. A condição de ensaio, como também a quantidade e
localização aceitáveis da água, devem ser definidas
Estas medidas podem ser: em Normas Particulares. Se o ingresso de água
não for tolerado (GABINETES ou invólucros sela-
a) métodos de produção (para assegurar bom desem-
dos), a aplicação do tratamento com precondiciona-
penho de fabricação e qualidade constante), nos
mento a umidade é inadequada.
quais a qualidade estaria relacionada à segurança;
c) Para evitar condensação, quando o EQUIPAMENTO
b) ensaios de produção (ensaios de rotina) realizados
for colocado na cabine de umidade, a temperatura
em cada item produzido;
desta cabine deve ser igual ou levemente mais
c) ensaios de produção realizados em uma amostra, baixa do que a do EQUIPAMENTO, quando introdu-
zido. Para evitar a necessidade de um sistema de
onde os resultados justificariam um nível de confian-
estabilização de temperatura para o ar do ambiente
ça suficiente.
externo à cabine, a temperatura do ar na cabine du-
Os ensaios de produção podem não ser idênticos rante o tratamento é adaptada à do ar externo, dentro
aos de tipo, mas podem ser adaptados às condições dos limites de + 20 ºC a + 32 ºC e então “estabilizada”
de fabricação e possivelmente apresentar menos ris- no valor inicial. Embora o efeito da temperatura da
co para a qualidade da isolação ou outras caracterís- cabine sobre o grau de absorção de umidade seja
ticas importantes para a segurança. reconhecido, considera-se que a reprodutibilidade
dos resultados do ensaio não é impedida significa-
Os ensaios de produção devem ser restritos às re- tivamente e o efeito da redução de custo é conside-
gulagens (possivelmente derivadas dos ensaios de ti- rável.
po), que provocam pior condição.
d) EQUIPAMENTO À PROVA DE PINGOS E EQUI-
Dependendo da natureza do EQUIPAMENTO, os PAMENTO À PROVA DE RESPINGOS podem ser
métodos de produção e/ou ensaios podem envolver o usados em ambientes nos quais a umidade é maior
isolamento crítico da PARTE A SER LIGADA À REDE, do que aquela de ambientes, nos quais se utiliza
da PARTE APLICADA e o isolamento, e/ou a separa- EQUIPAMENTO comum.
ção entre estas partes.
Portanto, este equipamento é mantido na cabine de
Parâmetros para ensaios sugeridos podem ser: cor- umidade por sete dias (ver a Subcláusula 4.10, pará-
rente de escoamento e rigidez dielétrica. grafo 7).

Quando aplicável, a continuidade da proteção com Cláusula 5


fio-terra pode ser um importante parâmetro de ensaio.
O EQUIPAMENTO pode ter uma classificação
Subcláusula 4.3 múltipla.

O fato de uma amostra ser representativa é decidi- Subcláusula 5.1


do pelo laboratório de ensaio e pelo fabricante.
A segurança do EQUIPAMENTO DE CLASSE III é
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120 NBR IEC 601-1/1994

equipamentos de Classe III conectados. Estes Subcláusula 10.2.1


fatores estão fora do controle do OPERADOR, e isto é
considerado inaceitável para o EQUIPAMENTO As condições ambientais estão baseadas nas con-
ELETROMÉDICO. Além disto, a limitação de tensão dições dos prédios sem ar condicionado, em climas
não é suficiente para garantir a segurança do PACIEN- nos quais a temperatura ambiente ocasionalmente
TE. Por estas razões, esta Norma não reconhece o alcança + 40 ºC.
equipamento de Classe III nesta segunda edição.
O EQUIPAMENTO coberto por esta Norma pode
Subcláusula 6.1 f) não ser adequado para câmaras de pressão.

Embora um MODELO OU TIPO DE REFERÊNCIA Subcláusula 10.2.2


geralmente denote uma certa especificação de desem-
penho, pode ser possível não denotar a construção Devido à grande variedade de EQUIPAMENTOS
exata, incluindo os componentes e materiais aplicados. ELETROMÉDICOS abrangidos por esta Norma , não
Se exigido, o MODELO OU TIPO DE REFERÊNCIA é possível especificar os efeitos admissíveis no desem-
pode ser suplementado por um NÚMERO DE SÉRIE. penho de cada tipo particular de EQUIPAMENTO, devi-
Este também pode ser utilizado para outros propósitos. do às flutuações da TENSÃO DE REDE e da freqüên-
cia.
A indicação de apenas uma série de fabricação po-
de não ser suficiente, se as exigências locais requere- Nesta Norma, estes efeitos são cobertos em vários
rem identificação individual. ensaios de segurança.

Subcláusula 6.1 z) De acordo com o Teorema de Fortescue, qualquer


desbalanceamento do sistema polifásico pode ser re-
O ensaio de emborrachamento é realizado com solvido em três sistemas de fases balanceadas:
água destilada, álcool metílico e álcool isopropílico.
a) um sistema denominado de seqüência positiva,
O álcool isopropílico é definido na Farmacopéia Eu-
constituído por uma seqüência de componentes de
ropéia como um reagente nos seguintes termos:
igual magnitude e ângulo de fase, mas possuindo
uma seqüência de fase oposta à seqüência do siste-
C2 H8 O(MW60.1) - Propanol, álcool isopropílico. Líqui-
ma original ;
do claro incolor com odor característico, solúvel em
água e em álcool. Possui uma densidade relativa de
b) um sistema denominado de seqüência negativa,
cerca de 0,785, ponto de ebulição de 81 ºC a 83 ºC.
constituído por uma seqüência de componentes de
igual magnitude e ângulo de fase, mas possuindo
Subcláusula 6.7
uma seqüência de mesma fase da seqüência do
sistema original ;
Para as cores das luzes do indicador, ver IEC 73.
c) um sistema denominado de seqüência nula, cons-
Subcláusula 6.8.1
tituído por uma seqüência de componentes de igual
magnitude, mas sem ângulo de fase comum (em fa-
A questão dos idiomas utilizados nas marcações e
se) e sem seqüência de fase (vetores estacionários).
nos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES não pode
Sistemas sem um condutor neutro não podem ter
ser resolvida pela IEC. Mesmo uma exigência de que
componentes da corrente de seqüência zero.
as identificações e DOCUMENTOS ACOMPANHAN-
TES devem estar nos idiomas nacionais não pode ser
sustentada em nível mundial. A corrente de seqüência zero pode ser determinada
como a soma das três correntes de fase dividida por
Subcláusula 6.8.2.b) três.

Responsabilidade do fabricante. Deste modo, a corrente do neutro é três vezes a cor-


rente de seqüência zero.
As instruções para uso podem conter uma afirmação
de que o fabricante, montador, instalador ou importador Literatura: - Modern Power Systems
se considera responsável pelos efeitos sobre segu-
rança, confiabilidade e desempenho do EQUIPAMEN- Neuenswonder
TO, apenas se:
página 183, Measurement of Zero Sequence
- operações de montagem, extensões, reajustes, mo-
dificações ou reparos forem realizados por pessoas Subcláusula 10.2.2 a)
autorizadas por ele;
Uma tensão alternada é admitida como praticamen-
- a instalação elétrica do ambiente em questão esti- te senoidal, se qualquer valor instantâneo da forma de
ver em concordância com as exigências apropriadas; onda considerada não diferir do valor instântaneo da
forma de onda ideal, no mesmo instante, de ± 5% do
- o EQUIPAMENTO for utilizado de acordo com as valor de pico da forma de onda ideal, salvo especifi-
instruções. cação em contrário.
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NBR IEC 601-1/1994 121

Um sistema de tensões polifásico é considerado co- Subcláusula 16a) 5)


mo simétrico, se os módulos de suas componentes,
quer a de seqüência negativa quer a de seqüência ze- Esta Subcláusula também é destinada a cobrir aque-
ro, não ultrapassarem em 2% o módulo da componente les casos onde o EQUIPAMENTO é remotamente con-
de seqüência positiva. trolado por meio de uma caixa de controle manual,
usualmente conectada à caixa do EQUIPAMENTO por
Um sistema de alimentação polifásicon é considera- meio de um cabo flexível com multicondutores.
do como simétrico se, recebendo energia de um siste-
ma de tensões simétrico, resultar num sistema de cor- Normalmente, os circuitos de controle são operados
rentes simétrico. Isto significa que os módulos de suas com extrabaixa-tensão ou até mesmo com EXTRA-
correntes componentes, quer a de seqüência negativa BAIXA-TENSÃO DE SEGURANÇA. As correntes de
quer a de seqüência zero, não ultrapasse em 5% o mó- controle e as áreas das seções transversais de condu-
dulo da componente de seqüência positiva; tores são normalmente pequenas.

Subcláusula 14.1b) O aterramento de proteção do GABINETE ou invólu-


cro da caixa de controle não seria muito eficaz (alta re-
O EQUIPAMENTO especificado para uma fonte de sistência).
alimentação externa cc (por exemplo, para uso em
ambulância), tem que satisfazer a todas as exigências A ISOLAÇÃO DUPLA consumiria muito espaço e
para EQUIPAMENTO DE CLASSE I ou EQUIPAMEN- peso, e as chaves de controle e botões liga/desliga de
TO DE CLASSE II. tamanho miniaturizado não estariam disponíveis com
ISOLAÇÃO REFORÇADA.
Cláusula 16
Onde é improvável que em UTILIZAÇÃO NORMAL
a caixa de controle e um PACIENTE sejam tocados si-
GABINETES(ou invólucros) e TAMPAS PROTETO-
multaneamente, a caixa de controle pode ser feita so-
RAS são planejadas para fornecer proteção aos seres
humanos contra contatos com partes que estão SOB mente com ISOLAÇÃO BÁSICA , com um GABINETE
de metal ou com um GABINETE feito de um material
TENSÃO ou que podem tornar-se SOB TENSÃO, de-
isolante.
pois de uma falha simples da isolação de proteção. Po-
dem, ao mesmo tempo, fornecer proteção contra outros
A isolação pode ser projetada para extrabaixa-tensão.
riscos (mecânicos, térmicos, químicos, etc.).
Subcláusula 16c)
“Contato Acidental” significa que partes são toca-
das em UTILIZAÇÃO NORMAL por um ser humano, O ensaio de conformidade para o aterramento de
sem a ajuda de uma FERRAMENTA e sem força apre- proteção de PARTES METÁLICAS ACESSÍVEIS dos
ciável. EQUIPAMENTOS (Subcláusula 18f)) é executado com
uma corrente entre 10 A e 25 A, fornecida por uma fon-
Exceto em casos especiais, como suportes e col- te com uma tensão suficientemente baixa (não exce-
chões de água de PACIENTE, o contato com EQUI- dendo 6 V). A corrente é mantida por pelo menos 5 s.
PAMENTO é suposto ser feito com: As razões destas exigências são para que a conexão
possa somente desempenhar sua função de proteção,
- uma mão, simulado por uma folha de metal de se for capaz de suportar uma corrente de falha resul-
10 cm X 20 cm (ou menos, se o EQUIPAMENTO for tante de uma falha na ISOLAÇÃO BÁSICA.
menor);
Assume-se que esta corrente tem amplitude suficien-
- um dedo, reto ou curvado em posição natural, simu- te para causar a operação de dispositivos de proteção
lado por um dedo de ensaio, suprido com uma placa numa instalação elétrica (fusíveis, disjuntores, disjun-
de fim de curso; tores de corrente de escoamento para o terra e simila-
res), em um tempo razoavelmente curto.
- um lápis ou caneta, seguro por uma mão, simulado
por um pino de ensaio dirigido; O tempo mínimo exigido para o ensaio de corrente é
destinado a revelar qualquer sobreaquecimento de par-
- um colar ou pendente similar, simulado por uma barra tes da conexão, devido a condutores finos ou com mau
de metal, suspensa sobre aberturas na tampa supe- contato. Este “ponto fraco” não pode ser descoberto
rior; apenas por um medida de resistência elétrica.

- uma chave de fenda para ajuste de um controle pré- Onde partes condutoras de mecanismos que atuam
ajustado pelo OPERADOR, simulado por uma barra em controles elétricos são PROTEGIDAS POR ATER-
de metal inserida; RAMENTO, a resistência máxima exigida é de 0,2, a
mínima corrente de ensaio é 1 A, a máxima tensão da
- uma aresta ou fenda, que pode ser puxada para fora, fonte é 50 V e não há tempo mínimo, a não ser o tempo
permitindo a entrada de um dedo simulado por uma necessário para a leitura dos instrumentos de ensaio.
combinação de um gancho de ensaio e um dedo de
ensaio. Esta concessão é justificada porque:

Outros dispositivos não são permitidos, a menos que a) Onde mecanismos de atuação são frágeis e não
sejam necessários para a verificação de conformidade. são capazes de suportar uma corrente de ensaio
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122 NBR IEC 601-1/1994

de 10 A a 25 A, eles são geralmente parte de um permanentemente, e com impedância suficientemente


circuito secundário e a corrente de falha através da baixa, ao TERMINAL DE ATERRAMENTO PARA
conexão será limitada. PROTEÇÃO.

b) Além disto, a resistência máxima pode ser aumen- Entretanto, EQUIPAMENTO DE CLASSE I pode
tada porque constitui uma parcela menor da impe- conter PARTES ACESSÍVEIS que estão separadas
dância total do circuito de falha. A fonte de tensão e da PARTE A SER LIGADA À REDE de modo que, em
o tempo de ensaio são menos críticos, e é impro- CONDIÇÃO NORMAL e em CONDIÇÃO ANORMAL
vável uma destruição total da conexão de proteção. SOB UMA SÓ FALHA da isolação da PARTE A SER
LIGADA À REDE ou do aterramento de proteção, a
Subcláusula 16d) CORRENTE DE FUGA destas PARTES ACESSÍ-
VEIS à terra não exceda os valores da Tabela 4 (ver
A utilização do Símbolo 14, Tabela DI, “Atenção, Cláusula 19).
consultar os DOCUMENTOS ACOMPANHANTES” do
Anexo D não é suficiente. Uma observação de adver- Neste caso, estas PARTES ACESSÍVEIS não pre-
tência no lado de fora do EQUIPAMENTO deve ser cisam ser conectadas ao TERMINAL DE ATERRA-
suficiente. MENTO PARA PROTEÇÃO, mas podem ser conec-
tadas , por exemplo, ao TERMINAL DE ATERRAMEN-
Subcláusula 16e) TO FUNCIONAL, ou podem ser deixadas flutuantes.

A combinação de fonte isolada e tensão limitada é A separação das PARTES METÁLICAS ACESSÍ-
considerada como uma medida de proteção adicional VEIS da PARTE A SER LIGADA À REDE pode ser
contra riscos de choque elétrico. obtida por ISOLAÇÃO DUPLA , por blindagem metá-
lica ou por uma PARTE METÁLICA ACESSÍVEL PRO-
Cláusula 17 TEGIDA POR ATERRAMENTO, ou por um circuito
secundário PROTEGIDO POR ATERRAMENTO, se-
O ar pode constituir uma parte ou toda a ISOLAÇÃO parando completamente as PARTES METÁLICAS
BÁSICA e/ou a ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR. ACESSÍVEIS da PARTE A SER LIGADA À REDE.

Subcláusula 18a) As partes metálicas atrás de coberturas decorati-


vas, as quais não se sujeitam ao ensaio de resistência
Geralmente, PARTES METÁLICAS ACESSÍVEIS do mecânica, são consideradas como PARTES METÁ-
EQUIPAMENTO DE CLASSE I devem ser conectadas LICAS ACESSÍVEIS.

LEGENDA IENCL = Valor permitido da CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO


GABINETE em CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ
A = Curto-circuito entre duas partes
FALHA
ZPE = Impedância da conexão de aterramento para proteção, em
ohms (excedendo 0,1Ω ) RT = Resistência de ensaio ( 1 k Ω)

IF = Máxima corrente de falha contínua, em amperes, na conexão


do aterramento de proteção, causada por uma falha simples
da isolação para o terra.
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NBR IEC 601-1/1994 123

A corrente de falha pode ser limitada a valores relati- b) elas possam ser adotadas na maioria dos tipos
vamente baixos, devido à impedância inerente ou à de EQUIPAMENTO (existentes ou futuros), para
característica da fonte de alimentação, por exemplo, os quais não existem Normas Particulares.
onde o sistema de alimentação não é ligado ao terra ou
é ligado a ela através de uma via de alta impedância. CORRENTE DE FUGA PARA O TERRA

Nestes casos, a área da seção transversal da cone- - Os valores admissíveis para CORRENTE DE FUGA
xão de aterramento de proteção pode ser determinada, PARA O TERRA não são críticos e têm sido escolhi-
principalmente, por considerações mecânicas. dos para evitar qualquer aumento significante nas
correntes circulando através do sistema de aterra-
Subcláusula 19.1d) mento de proteção da instalação.

A CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO GABINETE - Na Nota 2) da Tabela 4, é estabelecido sob quais


de EQUIPAMENTO DE CLASSE I de partes PROTE- condições as maiores CORRENTES DE FUGA
GIDAS POR ATERRAMENTO é desprezível em CON- PARA O TERRA são admissíveis, se não forem
DIÇÃO NORMAL. acessíveis partes condutoras internas.

Subcláusula 19.2a) - Na Nota 3) da Tabela 4, é estabelecido que EQUIPA-


MENTO com um CONDUTOR DE ATERRAMENTO
A falha da ISOLAÇÃO BÁSICA em EQUIPAMEN- PARA PROTEÇÃO fixo e permanentemente instala-
TO de CLASSE I não é geralmente considerada como do pode ter maiores CORRENTES DE FUGA PARA
CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA, desde O TERRA, desde que interrupção acidental do CON-
que as CORRENTES DE FUGA, neste caso, não pos- DUTOR DE ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO
sam ser mantidas dentro de limites admissíveis ( Tabe- seja improvável.
la 4 ), durante o tempo anterior à operação do fusível
ou do DESLIGADOR DE SOBRECORRENTE. Exce- CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO GABINETE
pcionalmente, CORRENTES DE FUGA são medidas
durante uma ação de curto-circuito da ISOLAÇÃO BÁ- Os limites são baseados nas seguintes considera-
SICA nos casos onde existem dúvidas relativas à efi- ções:
ciência das conexões do aterramento, ou seja, de pro-
teção dentro do EQUIPAMENTO (ver Subcláusu- a) A CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO GABINE-
las 17a) e 17g)). TE de EQUIPAMENTO DE TIPO CF em CONDI-
ÇÃO NORMAL foi aumentada para o mesmo nível
Subcláusula 19.3 e Tabela 4 dos EQUIPAMENTOS DE TIPO B e BF, porque
estes EQUIPAMENTOS podem ser utilizados si-
Valores admissíveis de CORRENTE DE FUGA, multaneamente em um PACIENTE.
permanentes, e de CORRENTE AUXILIAR DE PA-
CIENTE, para formas de onda compostas ca e cc, b) A CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO GABINE-
com freqüências até, e inclusive, 1 kHz. TE pode circular através do PACIENTE para o terra.
No caso de EQUIPAMENTO DE TIPO B, via a PAR-
- Em geral, o risco de fibrilação ventricular ou falha de TE APLICADA, e no caso de EQUIPAMENTOS DE
bombeamento aumenta com o valor ou duração, até TIPO BF e CF por contato indireto com o GABINE-
poucos segundos, da corrente circulando através do TE, via o OPERADOR.
coração. Algumas áreas do coração são mais sen-
síveis do que outras, isto é, a corrente que causa fi- A densidade de corrente criada no coração pela cor-
brilação ventricular, quando aplicada a uma parte do rente entrando no tórax é 50µA/mm2 por ampére.8) A
coração pode não ter efeito, quando aplicada a outra densidade de corrente no coração para 500µA (va-
parte do coração. lor máximo admissível em CONDIÇÃO ANOR-
MAL SOB UMA SÓ FALHA) entrando no tórax é
- O risco é o mais alto e aproximadamente igual para 0,025µ A/mm2, bem abaixo do nível considerado.
freqüências na faixa de 10Hz a 200 Hz. É mais baixo,
por um fator de aproximadamente 5, em cc, e por c) A probabilidade da CORRENTE DE FUGA ATRA-
aproximadamente 1,5 em 1 kHz. Acima de 1 kHz, o VÉS DO GABINETE pode circular através do cora-
risco decresce rapidamente. 1) Os valores na Tabe- ção e causar fibrilação ventricular e falha de bombea-
la 4 cobrem a faixa de cc a 1kHz. As freqüências de mento.
50Hz e 60 Hz da REDE DE ALIMENTAÇÃO estão
na faixa de mais alto risco. A CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO GABINE-
TE pode, conceitualmente, atingir um local intracar-
- Embora como regra geral, as prescrições de uma díaco, se procedimentos descuidados forem utiliza-
Norma Geral sejam menos restritivas do que as pres- dos no manuseio de condutores intracardíacos ou
crições das Normas Particulares, alguns dos valores cateteres cheios de fluido. Estes dispositivos devem
admissíveis na Tabela 4 foram adotados de modo sempre ser manuseados com grande cuidado e com
que: luvas de borracha secas.

a) a maioria dos tipos de EQUIPAMENTO possa A probabilidade de um contato direto entre um dispo-
satisfazer; sitivo intracardíaco e um GABINETE de EQUIPA-
8)
Ver referência na página 194
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124 NBR IEC 601-1/1994

MENTO é considerada muito baixa, talvez 1 em cada CF em CONDIÇÃO NORMAL é de 10µA com uma
100 procedimentos.A probabilidade de um contato probabilidade de 0,002, para causar fibrilação ventricular
indireto via o pessoal médico é considerada algo ou falha de bombeamento, quando aplicada através de
maior, pode-se dizer 1 em cada 10 procedimentos. pequenas áreas intracardíacas.
A máxima CORRENTE DE FUGA admissível em
CONDIÇÃO NORMAL é 100µA, que tem probabili- Mesmo com corrente nula, observa-se que uma irri-
dade de 0,05 de induzir fibrilação ventricular. Se a tação por meio mecânico pode produzir fibrilação ventri-
probabilidade de contato indireto for 0,1, então a cular.4) Um limite de 10 µA é facilmente atendido e não
probabilidade global é 0,005. Embora esta proba- incrementa significativamente um risco de fibrilação
bilidade possa parecer indesejavelmente alta, deve ventricular, durante um procedimento intracardíaco.
ser lembrado que, através do correto manuseio do
O valor máximo permitido de 50µA, sob CONDIÇÃO
dispositivo intracardíaco, esta probabilidade pode
ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA para EQUIPAMEN-
ser reduzida para aquela existente com estimula-
TO DE TIPO CF, está baseado no valor de corrente
ção mecânica apenas, ou seja, 0,001.
que pode ser encontrado, sob condições clínicas, com
A probabilidade de a CORRENTE DE FUGA ATRA- uma probabilidade muito baixa de causar fibrilação ven-
VÉS DO GABINETE atingir o nível máximo admis- tricular ou interferência com a ação de bombeamento
sível de 500µA ( CONDIÇÃO ANORMAL SOB do coração.
UMA SÓ FALHA ) é considerada de 0,1, em depar-
Para cateteres com diâmetro de 1,25mm-2mm que
tamentos com procedimentos de manutenção po-
costumam fazer contato com o miocárdio, a probabili-
bres. A probabilidade desta corrente causar fibrila-
dade de 50 µA causar fibrilação ventricular é próxima a
ção ventricular é considerada igual a 1. A probabili-
0,01 (ver a Figura A1 e sua explicação). Cateteres
dade de ocorrer um contato acidental diretamente
com pequenas áreas de seção transversal (0,22 mm2
com o GABINETE é, como acima, considerada
e 0,93 mm2), utilizados em angiografia têm maior pro-
0,01, resultando em uma probabilidade global de
babilidade de causar fibrilação ventricular ou falha de
0,001, igual à probabilidade da estimulação mecâ-
bombeamento se colocados diretamente sobre áreas
nica.
sensíveis do coração.
A probabilidade de a CORRENTE DE FUGA ATRA-
A probabilidade total de fibrilação ventricular ser cau-
VÉS DO GABINETE no nível máximo admissível
sada por CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DE PA-
de 500µA( CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ
CIENTE em CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ
FALHA ) ser conduzida a um dispositivo intracar-
FALHA é de 0,001 (0,1, para probabilidade de CON-
díaco via o pessoal médico é de 0,01 ( 0,1 para
DIÇÃO ANORMAL DE UMA SÓ FALHA, probabilidade
CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA, 0,1
de 0,01, para 50 µA causar fibrilação ventricular) igual
para contato acidental ). Desde que a probabili-
à probabilidade para estimulação mecânica apenas.
dade desta corrente de causar fibrilação ventricular
seja 1, a probabilidade total também é 0,01; mesmo A corrente permitida de 50µA, para CONDIÇÃO
assim esta probabilidade é alta, entretanto, pode ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA, não costuma resul-
ser diminuída a valores equivalentes à estimula- tar em uma densidade de corrente suficiente para esti-
ção mecânica, apenas por meio de procedimentos mular tecidos neuromusculares e, no caso de corrente
adequados. contínua, causar necrose.
d) A probabilidade da CORRENTE DE FUGA ATRA- Para EQUIPAMENTO DE TIPO B e TIPO BF, onde
VÉS DO GABINETE tornar-se perceptível para o o máximo valor permitido para CORRENTE DE FU-
PACIENTE GA ATRAVÉS DO PACIENTE sob CONDIÇÃO
ANORMAL DE UMA SÓ FALHA é 500µA, a mesma
A probabilidade de uma corrente de intensidade igual
justificativa se aplica para CORRENTE DE FUGA
a 500µA tornar-se perceptível é de 0,01, para ho-
ATRAVÉS DO GABINETE, desde que esta corrente
mens, e de 0,014, para mulheres, quando se utili-
não circule diretamente para o coração.
zam eletrodos que são sustentados pelas mãos e
com a pele intacta.1,2)Há uma maior sensibilidade A probabilidade de uma TENSÃO DE REDE surgir
para correntes passando através de membranas sobre o PACIENTE é considerada como extremamen-
mucosas ou rupturas na pele. 2)Desde que a dis- te baixa. Para que isto aconteça, as seguintes falhas
tribuição seja normal1), existe a probabilidade de que devem ocorrer:
alguns PACIENTES venham a perceber correntes
muito pequenas . Há um relato na literatura de uma a) defeito no TERMINAL DE ATERRAMENTO DE
pessoa normal ser sensível a uma corrente de 4 µA, PROTEÇÃO de EQUIPAMENTO CLASSE I (proba-
passando através da membrana mucosa.2) bilidade de 0,1);

CORRENTES DE FUGA ATRAVÉS DO GABINE- b) uma falha na ISOLAÇÃO BÁSICA. A probabilidade,


TE, para EQUIPAMENTOS DE TIPO CF, BF e B, baseada na experiência, é inferior a 0,01.
são consideradas iguais, porque todos os tipos de
EQUIPAMENTO podem ser utilizados simultanea- Isto conduz a uma probabilidade total de 0,001 da
mente no PACIENTE. TENSÃO DE REDE surgir sobre um PACIENTE.

CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE Para EQUIPAMENTO DE TIPO CF, a CORRENTE


DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE será limitada a
O valor permitido da CORRENTE DE FUGA ATRA- 50 µA, que não é pior que a CONDIÇÃO ANORMAL
VÉS DO PACIENTE para EQUIPAMENTO DE TIPO DE UMA SÓ FALHA examinada previamente.
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NBR IEC 601-1/1994 125

Para EQUIPAMENTO DE TIPO BF, a máxima COR- CORRENTE AUXILIAR DE PACIENTE


RENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE sob es-
tas condições é de 5mA. Mesmo que este valor de cor- Os valores permitidos para CORRENTE AUXILIAR
rente penetre dentro do peito, será produzida apenas DE PACIENTE são para EQUIPAMENTOS como os
uma densidade de corrente de 0,25 µA/mm2 que irá de pletismografia por impedância, que aplicam cor-
atingir o coração. Esta corrente deveria ser percebida rentes tendo uma freqüência superior a que 0,1Hz. Va-
pelo PACIENTE, todavia a probabilidade de sua ocor- lores inferiores são dados em corrente contínua para
rência é muito baixa. prevenir necroses de tecido por ocasião de aplicação
de longa duração.

Nota: Refere-se aos artigos originais de Starmer e Watson para a interpretação dos dados.

Figura A1- Probabilidade de fibrilação ventricular


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126 NBR IEC 601-1/1994

Explicações para a Figura A1 Subcláusula 19.4a)

Os artigos publicados por Starmer6) e Watson7) forne- Embora se reconheça que a absorção da umidade
cem dados sobre fibrilação ventricular, causada por pela isolação teria um efeito muito maior sobre a resis-
correntes de 50/60 Hz, aplicadas diretamente nos cora- tência de isolação do que sobre a sua capacitância, os
ções de populações humanas atingidas por distúrbios resultados de uma medição de resistência seriam in-
cardíacos. A probabilidade de fibrilação foi obtida como fluenciados fortemente pela escolha do momento em
uma função do diâmetro do eletrodo e da intensidade que a medição foi feita. Estes resultados poderiam tor-
da corrente. Para eletrodos com diâmetro de 1,25 mm nar-se dificilmente reproduzíveis.
e 2 mm e correntes até 0,3 mA, a distribuição aparece
normal. Em conseqüência, foi realizada uma extrapo- Para melhorar a reprodutibilidade ainda mais, foi pro-
lação para incluir os valores correntemente utilizados posto manter o ensaio de CORRENTE DE FUGA e
para avaliar o risco do PACIENTE (valores notados na somente iniciá-lo 1 h, após o fim do tratamento de pre-
Figura A1). A partir desta extrapolação, nota-se que: condicionamento a umidade. Foi considerado que se
uma deterioração da resistência de isolação poderia
tornar-se um risco de segurança, deveria também ser
a) qualquer valor de corrente, embora pequeno, tem
perceptível um incremento da CORRENTE DE FU-
alguma probabilidade de causar fibrilação ventri-
GA, nos resultados do ensaio de rigidez dielétrica.
cular;
Subcláusula 19.4b)
b) os valores comumente utilizados têm baixas proba-
bilidades, extendendo-se a partir de aproximadamen- As chaves S1 ou S1+S2 ou S1+S2+S3 das Figuras 10,
te 0,002 até 0,01. 11, 12 e 13 podem ser excluídas e as interrupções dos
terminais apropriados podem ser obtidas de outra forma.
Desde que a fibrilação ventricular é influenciada por
muitos fatores (condições do PACIENTE, probabilida- Ao invés do transformador de isolação monofásico
de da corrente penetrar numa área mais sensível do ou polifásico com tensão (ões) de saída ajustável(eis),
miocárdio, probabilidade de fibrilação como uma função conforme indicado nas Figuras 10, 11, 12, 13 e 14,
da corrente ou densidade da corrente, fisiologia, campo uma combinação de um transformador de isolação,
elétrico, etc.), é razoável utilizar a estatística na deter- com tensão de saída fixa e um autotransformador, com
minação da possibilidade de risco para múltiplas con- tensão de saída ajustável, pode ser utilizada.
dições.
Subcláusula 19.4 Tabela 4
Referências:
A corrente que flui da PARTE APLICADA, devida a
uma tensão externa na PARTE APLICADA para o ter-
1) Charles F. Dalziel; Re-evaluation of lethal electric
ra do EQUIPAMENTO DE TIPO BF, de 5mA é permi-
currents, IEEE Transactions on Industry and General
tida, pois o risco de dano por efeitos fisiológicos é pe-
Applications, Vol. 1 GA-4, No.5, September/October
queno e o aparecimento de 220 V no PACIENTE é
1968
muito improvável.
2) Kohn C. Keesey, Frank S. Letcher; Human Subcláusula 19.4 d)
thresholds of electric shock at power transmission
frequencies; Arch.Environ.Health, Vol 21, October Embora não seja improvável que o EQUIPAMENTO
1970. seja instalado e utilizado sobre uma superfície ou am-
biente metálico aterrado, a posição do aparelho seria
3) O. Z. Roy; 60 Hz Ventricular fibrillation and rhythm muito difícil de descrever de uma maneira pela qual os
thresholds and the non-pacing intracardiac cathether; testes pudessem ser reprodutíveis. A primeira afirma-
Medical and Biological Engineering, March 1975. ção é portanto considerada como uma convenção.

4) E. B. Rafferty, H. L. Green, M. H. Yacoub; Cardiovas- A probabilidade de que os cabos de PACIENTE te-


cular Research; Vol.9, No.2, pp263-265, March 1975. nham capacitância significativa com relação ao terra é
geralmente importante e de influência considerável nos
5) H. L. Green; Electrical Safety Synposium Report; resultados dos ensaios. Uma posição que proporcione
Department of Health and Social Security; United a reprodução dos resultados é portanto prescrita.
Kingdom, October 1975.
Subcláusula 19.4 e) 4)
6) C. Frank Starmer, Robert E. Whalen; Current density
O dispositivo de medição representa um método de
and electrically induced ventricular fibrillation; Medical
medição que leva em conta o efeito fisiológico de uma
Instrumentation; Vol.7, No.1, January-February 1973.
corrente percorrendo o corpo humano, incluindo o cora-
ção.
7) A. B. Watson, J. S. Wright; Electrical thresholds for
ventricular fibrillation in man; Medical Journal of Subcláusula 19.4 h)
Australia; June 16, 1973.
Cuidados devem ser tomados para que a capacitância
8) A. M. Dolan, B. M. Horacek, P. M. Rautaharaju; do dispositivo de medição e as conexões dos condu-
Medical Instrumentation (abstract), January 12, 1953, tores para o terra e para o corpo do equipamento sejam
1978. mantidas num valor tão baixo quanto possível.
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NBR IEC 601-1/1994 127

Em vez de um transformador de isolação T2, com em um ambiente hostil. Em caso de emergência, o


ajuste da tensão de saída, poderá ser utilizado um EQUIPAMENTO é carregado ou deslocado sobre car-
transformador de isolação com saída de tensão fixa e ros, transpondo degraus e em elevadores, sujeitos a
um autotransformador com ajuste de tensão de saída. solavancos e vibração. Estas condições podem de fato
representar UTILIZAÇÃO NORMAL para algum EQUI-
Subcláusula 20.3 PAMENTO.
Componentes no EQUIPAMENTO que estão sujeitos
Cláusula 22
a um ensaio de rigidez dielétrica conforme a Cláusu-
la 20, como porta-fusível, chave de toque, interrupto-
O grau de proteção requerido para GABINETE ou
res,etc. Estarão sujeitos às tensões de ensaio relevan-
peças móveis de proteção depende do projeto geral e
tes. Se estes componentes não puderem preencher
do uso a que o EQUIPAMENTO se destina. Fatores a
estes requisitos, devido à especificação do componente
serem levados em consideração no julgamento da acei-
sob consideração, procedimentos adicionais poderão
tabilidade de partes móveis expostas podem ser o grau
ser realizados no EQUIPAMENTO (por exemplo, atra-
de exposição, o formato das partes móveis, a probabi-
vés de material de isolação adicional) (ver Subcláusu-
lidade de contatos acidentais, a velocidade do movimen-
las 4.4 e 56.1).
to e a probabilidade de dedos, braços ou roupas serem
Subcláusula 20.4a) puxados para dentro por partes móveis (por exemplo,
onde mecanismos se engrenam, onde correias passam
Desde que o ensaio de rigidez dielétrica, conforme por uma polia ou onde partes móveis se encontram em
descrito na Subcláusula 20.4a), é aplicado imediata- uma ação de fechamento ou cisalhamento).
mente após o tratamento de precondicionamento a umi-
dade, com o EQUIPAMENTO ainda na cabine de umi- Estes fatores podem ser considerados com respei-
dade, precauções adequadas para proteção do pes- to à UTILIZAÇÃO NORMAL, à realização de algum
soal de laboratório podem ser necessárias. ajuste ou à reposição de algum acessório ou ligação,
incluindo-se possivelmente as instruções de instalação,
Subcláusula 20.4 b) desde que proteções possam ser previstas na instala-
ção e possam não fazer parte de um item isolado do
O ensaio de tensão pode ser efetuado com um trans- EQUIPAMENTO ESTACIONÁRIO.
formador , uma fonte de alimentação corrente contínua
ou utilizando o(s) transformador(es) do EQUIPAMEN- Configurações de proteções que podem ser conside-
TO . No último caso, para prevenir sobreaquecimen- radas incluem:
to devido ao aumento da indutância , o ensaio de tensão
pode ter uma freqüência maior do que o valor DECLA- - remoção somente com o uso de FERRAMENTAS;
RADO da freqüência do EQUIPAMENTO.
- remoção para manutenção e reposição;
O procedimento e duração do ensaio para tensões
de referência maior ou igual a 1000Vca ou 1500Vcc ou
- robustez e rigidez;
valores de pico podem ser especificados adicionalmen-
te pelas Normas Particulares.
- perfeição;
Subcláusula 20.4g)
- criação de riscos adicionais como, por exemplo, pon-
Isto poderá ser evitado, por exemplo, no caso de um tos de fechamento (do invólucro), e a necessidade
transformador , através do uso de um divisor de ten- de manuseio adicional, devida à crescente necessi-
são com um ponto de derivação conectado ao núcleo dade de efetuar manutenção, como, por exemplo,
ou algum outro ponto de conexão disponível, que asse- limpeza.
gure a correta divisão de tensão sobre as isolações
reais, ou pelo uso de dois transformadores de ensaio, Ver também a justificativa para a Subcláusula 6.8.2b).
corretamente em fase.
Cláusula 26
Subcláusula 20.4j)
Em fábricas e oficinas, ruído excessivo pode causar
Componentes destinados a limitar a tensão , os quais
fadiga ou mesmo lesões na audição. Nas normas ISO,
podem ser destruídos pela dissipação de potência,
estão prescritos limites para prevenir lesões na audição.
durante o ensaio de rigidez dielétrica, podem ser remo-
vidos, quando o ensaio for efetuado.
Em salas para uso médico, limites muito menores
Subcláusula 21.5 são exigidos para o conforto do PACIENTE e pessoal
médico. O efeito real do ruído do EQUIPAMENTO é
Os ensaios para EQUIPAMENTOS, ou peças de fortemente influenciado pelas propriedades acústicas
EQUIPAMENTO, empunhados são diferentes dos en- do recinto, a isolação entre salas e interação das partes
saios para EQUIPAMENTOS MÓVEIS e PORTÁTEIS, do EQUIPAMENTO.
devido às diferenças nas aplicações práticas.
Subcláusula 28.5
Subcláusula 21.6
O cálculo de forças (cargas dinâmicas) causadas
Contrariamente ao que é geralmente presumido, o pela aceleração ou desaceleração de massas suspen-
EQUIPAMENTO ELETROMÉDICO pode ser utilizado sas é geralmente difícil, porque a aceleração ou desa-
Cópia não autorizada

128 NBR IEC 601-1/1994

celeração pode ser muito influenciada pela flexibilidade Subcláusula 41.3


das várias peças, as quais têm efeito combinado difícil
de prever. Isto se aplica particularmente a movimentos Os gráficos das Figuras 32, 33 e 34 são fornecidos
dirigidos manualmente com fins de curso. Para movi- para auxiliar no projeto de circuitos que preencham as
mentos controlados por motores, os efeitos das condi- prescrições dos limites de aceitação estabelecidos para
ções de falha no circuito de controle do motor poderão o EQUIPAMENTO DE CATEGORIA APG , sem exe-
ser considerados. cutar o ensaio de ignição.

As prescrições concernentes a fadigas alternadas SubCláusulas 42.1 e 42.2


(incluindo as dimensões de meios para guia e de rodas)
estão sob consideração. As Tabelas 10a e 10b são originárias da norma
IEC 335-1 . Na Tabela 10a, os limites de temperatura
Cláusula 36 estão indicados para PARTES ACESSÍVEIS, compo-
nentes com marcação T (temperatura máxima de opera-
A radiação de alta freqüência acima de 0,15 MHz é ção) e classificados por classes de isolação do enro-
normalmente nociva, somente se produzida em níveis lamento. Na Tabela 10b, os materiais e componentes
substanciais de energia, por exemplo, para EQUIPA- estão indicados, na temperatura que pode influenciar
MENTO cirúrgico e diatérmico. Entretanto, esta radia- na vida do EQUIPAMENTO.
ção pode, mesmo quando produzida em níveis razoa-
velmente baixos de energia, influenciar o funcionamento Subcláusula 44.4
de dispositivos eletrônicos sensíveis e causar interfe-
rência na recepção de rádio e televisão. A fuga de líquidos é considerada como uma CON-
DIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA.
É difícil de serem dadas prescrições de construção,
mas limites e métodos de medição têm sido descritos Cláusula 45
nas publicações CISPR.
As prescrições desta Cláusula não representam as
A sensibilidade de EQUIPAMENTO à interferência mais exigentes combinações de regulamentos ou nor-
externa (campo eletromagnético, perturbações de ali- mas nacionais.
mentação elétrica) está sob consideração.
Em alguns países estes regulamentos ou normas
Subcláusula 40.3 são utilizados.
Os gráficos das Figuras 29, 30 e 31 são fornecidos Subcláusula 45.2
para auxiliar no projeto de circuitos, que preencham as
prescrições dos limites de aceitação estipulados para É assumido que se a PRESSÃO X volume for igual
o EQUIPAMENTO DE CATEGORIA AP, sem exe- ou inferior 200 kPa x l ou se a PRESSÃO for igual ou
cutar o ensaio de ignição. inferior a 50 kPa, um ensaio hidrostático não é ne-
cessário.
Extrapolação para tensões altas não é válida, pois a
CONDIÇÃO de ignição para gases muda para ten- Os fatores de segurança decorrentes da Figura 38
sões elevadas. O limite para indutâncias é introduzido, são superiores aos geralmente aplicados em ensaio
pois valores altos de indutância geralmente produzem de recipientes. Entretanto, enquanto o ensaio hidrostá-
altas tensões. tico é normalmente usado para se verificar se o reci-
piente de pressão está livre de falhas de produção ou
Subcláusula 40.4 seriamente deteriorado, a adequação do projeto pode
A quantidade de ar ou gás inerte que escapa do ser determinada por outros métodos. O presente ensaio
EQUIPAMENTO por fuga é presumida como sendo li- hidrostático é usado para verificar a adequação do pro-
mitada, desde que as condições higiênicas na sala de jeto, onde esta não pode ser estabelecida por outros
uso médico não sejam apreciavelmente perturbadas. métodos.

Para as finalidades das Subcláusulas 40.4 e 40.5, A supressão de referências nacionais no texto mo-
“invólucro” pode representar o que foi definido para dificado evita a subordinação das prescrições desta
GABINETE na Subcláusula 2.1.6, bem como um com- Norma àquelas regulamentações locais. Os EQUIPA-
partimento distinto ou alojamento. MENTOS deverão satisfazer a ambas, ou a que for
mais exigente ou de maior demanda, assumindo-se
Subcláusula 40.5a) que as regulamentações locais não são conflitantes
com esta Norma.
Esta prescrição é considerada como suficiente para
prevenir ignição em UTILIZAÇÃO NORMAL, durante Subcláusula 45.3
um período operacional de várias horas, desde que as
condições medianas em UTILIZAÇÃO NORMAL sejam A CONDIÇÃO de máxima PRESSÃO em uso é de-
menos restritivas. terminada de acordo com as circunstâncias.

Subcláusula 41.2 Cláusula 46

Esta prescrição prevê a introdução de tensões su- Na primeira edição o conteúdo desta Cláusula trata-
periores àquelas permitidas pela Subcláusula 41.3. va apenas da intercambialidade de conexões, sen-
Estas tensões podem existir no fio-terra. do agora deslocado para a Subcláusula 56.3.
Cópia não autorizada

NBR IEC 601-1/1994 129

Cláusula 48 Subcláusula 54.2

Uma orientação pode ser encontrada nas normas Partes sujeitas à troca ou ao ajuste devem ser locali-
ISO, em preparação pelo TC150. zadas e presas de forma a permitir a inspeção, manu-
tenção, troca e ajuste, sem danificar ou interferir as
Subcláusula 49.2 partes adjacentes ou a fiação.

Precauções devem ser tomadas em relação ao efeito Subcláusula 54.3


da interrupção de energia, devido a movimentos indese-
jáveis, remoção de forças de compressão e remoção O ajuste de controles que, se alterados não intencio-
de PACIENTES para uma posição perigosa. nalmente, possa afetar a segurança, deve ser projetado
e protegido, de maneira que seja improvável uma al-
Subcláusula 52.4.1 teração não intencional do ajuste.

- A aplicação não proposital de quantidades perigosas Interruptores principais e outros controles vitais num
de energia ou substâncias, no PACIENTE ou, despe- EQUIPAMENTO de suporte à vida e em outros EQUI-
jadas no ambiente, pode ser regida por Normas Parti- PAMENTOS críticos devem ser projetados ou prote-
culares. gidos, de modo que um chaveamento ou alteração do
ajuste de forma não intencional seja improvável. Estes
Quantidades perigosas de gases venenosos ou EQUIPAMENTOS devem ser identificados por Nor-
inflamáveis dependem do tipo de gás, concentração, mas Particulares.
local de emissão, etc.
Controles, instrumentos, indicadores e partes seme-
Não existe risco de incêndio, para potências dissipa- lhantes, os quais estão associados com uma função
das de 15W ou inferior. especifica do equipamento, devem ter suas funções
claramente identificadas de acordo com a Subcláusu-
- A ocorrência de mau funcionamento ou falha para la 6.1 e estar localizados de maneira a minimizar a pos-
operação (defeito), causando um RISCO DE SE- sibilidade de ajuste inadvertido ou incorreto. Quando o
GURANÇA para o PACIENTE (por exemplo: falhas ajuste incorreto dos controles puder constituir um risco,
não identificadas em EQUIPAMENTO de suporte à etapas apropriadas devem ser criadas para prevenir
vida, erros de medição não reconhecidos e substi- esta possibilidade, por exemplo, através de um dispo-
tuição de dados do PACIENTE) pode ser regida por sitivo de trava ou de um controle de segurança adicional.
Normas Particulares.
Subcláusula 55.1
Subcláusula 52.5.7
Pelo menos todas as PARTES SOB TENSÃO, com
O efeito do funcionamento de interruptores centrífugos exceção do CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE
deve ser levado em consideração. A condição de rotor ALIMENTAÇÃO e outros cordões necessários para
travado é especificada, porque alguns capacitores de interconexão, devem ser recobertos com material que
partida em motores podem ou não dar a partida, cau- não alimente a combustão (antichama).
sando resultados variáveis.
Isto não impede o uso de uma proteção externa, feita
Subcláusula 52.5.8, Tabela 12, última linha de outro material, sobreposto à cobertura interna, de
acordo com a recomendação acima.
Os limites de temperatura dos enrolamentos do motor
no EQUIPAMENTO são determinados, após a primei- Para ensaios de flamabilidade ver a norma IEC 695.
ra hora como uma média aritmética, porque experiên-
cias em câmaras de ensaio têm mostrado que o EQUI- Subcláusula 55.2
PAMENTO para OPERAÇÃO INTERMITENTE atinge
valores variáveis, os quais podem, temporariamente, A rigidez mecânica é descrita na Seção Quatro.
diferir dos valores máximos.
Subcláusula 56.1b)
Portanto limites menores de temperatura são exigidos.
A conformidade com esta prescrição é normalmen-
Cláusula 54 te verificada pelos componentes da PARTE LIGADA À
REDE e PARTE APLICADA.
Na Seção Dez, onde a conformidade é especifica-
da para ser verificada por inspeção, isto pode ser feito Subcláusula 56.4
através da análise dos documentos pertinentes, apre-
sentados pelo fabricante. Os tais capacitores não podem assegurar DUPLA
ISOLAÇÃO ou ISOLAÇÃO REFORÇADA.
Subcláusula 54.1
Subcláusula 57.2e)
Controles, instrumentos, lâmpadas indicadoras, etc.,
os quais estão associados a uma função específica do Esta prescrição reduz a possibilidade de que outro
EQUIPAMENTO, devem ser agrupados juntos (ver EQUIPAMENTO seja conectado, de modo a conduzir
Seção Oito). excessiva CORRENTE DE FUGA.
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130 NBR IEC 601-1/1994

CARRINHOS DE EMERGÊNCIA são exceções pa- b) assume-se que o material da isolação possui baixa
ra permitir rápida troca de EQUIPAMENTO em emer- resistividade contra esforços. Um ensaio deste tipo
gências. de esforço, conforme a norma IEC 112, pode indicar
baixos valores para espaçamentos, mas o valor prá-
Subcláusula 57.5a) tico deste ensaio está sendo mantido sob considera-
ção, até que um estudo da aplicabilidade da norma
Terminais de componentes, que não sejam barras
IEC 664 esteja concluído;
de terminais, podem ser usados como terminais des-
tinados a condutores externos.
c) espaçamentos para ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR
Esta prática deveria geralmente ser desaconselha- são iguais aos da ISOLAÇÃO BÁSICA, ainda que
da, mas permitida somente em casos especiais, onde os ensaios de rigidez dielétrica de acordo com a
um arranjo do terminal é adequado (acessível e clara- Subcláusula 20.3 sejam diferentes. Espaçamentos
mente marcado)e de acordo com esta Norma. Esta para ISOLAÇÃO DUPLA e ISOLAÇÃO REFOR-
situação pode ocorrer, por exemplo, para partida de ÇADA são duas vezes os valores indicados para
motores. ISOLAÇÃO BÁSICA;

Solda, crimpagem e dobras de condutores são mé- d) aplicam-se regras especiais para isolação entre o
todos igualmente efetivos. GABINETE e a PARTE APLICADA DE TIPO F:

Subcláusula 57.5d) 1) No caso de uma PARTE APLICADA DE TIPO F


não tendo partes SOB TENSÃO, mesmo quan-
O termo “preparação especial do condutor” inclui
do a PARTE APLICADA estiver aterrada, a iso-
solda dos fios, uso de amarra de suporte, junta de ori-
lação entre a PARTE APLICADA e o GABINETE
fícios, etc., mas não a reforma do condutor, antes de
somente será sujeita a esforço à TENSÃO DA
sua introdução no terminal ou a torção de um condutor
REDE, no caso de uma falha simples de outro
para consolidar o terminal.
EQUIPAMENTO ligado ao PACIENTE.
Subcláusula 57.7
Esta CONDIÇÃO raramente ocorre. Além disto,
Supressores de interferência podem ser ligados no esta isolação não está normalmente sujeita aos
lado da REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA de um transientes de sobretensões encontrados na PAR-
interruptor de rede do EQUIPAMENTO ou no lado da TE A SER LIGADA À REDE. Conseqüentemente,
REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA de qualquer a isolação necessária entre a PARTE APLICADA
fusível de rede ou DESLIGADOR DE SOBRECOR- e o GABINETE para o caso citado, precisa somen-
RENTE. te satisfazer às exigências para ISOLAÇÃO BÁ-
SICA;
Subcláusula 57.9
2) No caso de uma PARTE APLICADA DE TIPO F,
Os escopos das normas IEC 742 e 601-1 são dife- contendo partes com diferença de tensão, a liga-
rentes. Vários tipos de transformadores usados nos ção de uma parte da PARTE APLICADA para o
EQUIPAMENTOS ELETROMÉDICOS não são cober- terra, via um PACIENTE aterrado (CONDIÇÃO
tos pela norma IEC 742. NORMAL), pode resultar em partes SOB TENSÃO
Por razões de segurança do PACIENTE, exigên- dentro da PARTE APLICADA.
cias adicionais podem ser aplicadas na construção
destes transformadores, por exemplo, restrição das A isolação entre estas partes SOB TENSÃO e o
CORRENTES DE FUGA circulando para os CIR- GABINETE pode estar sujeita, nas piores condi-
CUITOS DE PACIENTE. ções (quando uma parte da PARTE APLICADA
estiver aterrada via PACIENTE), ao total da tensão
O conteúdo do Anexo J da primeira edição aparece dentro da PARTE APLICADA.
agora na Subcláusula 57.9.
Desde que esta tensão apareça em CONDIÇÃO
Trabalhos futuros devem ser realizados para estabe- NORMAL, ainda que raramente, a isolação rele-
lecer, por exemplo, apropriadas DISTÂNCIAS DE ES- vante deve satisfazer às exigências para ISOLA-
COAMENTO e DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO ÇÃO DUPLA ou ISOLAÇÃO REFORÇADA. Em
ATRAVÉS DO AR dentro de transformadores, levando vista da baixa probabilidade de esta CONDIÇÃO
em conta os valores para segurança de transforma- ocorrer, as DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO e
dores de isolação indicados na norma IEC 742. DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO
AR, dadas na Tabela 16, são consideradas ade-
Prescrições para fontes de alimentação chaveadas quadas;
estão sob consideração.
3) O valor a ser aplicado é o mais alto dos valores
Subcláusula 57.10
encontrados de acordo com os Itens d)1) e d)2)
Os valores de DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO e acima.
DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR
são influenciados pelos seguintes fatores: Subcláusula 59.1e)

a) a tensão de referência, como está definido na Sub- Os condutores podem ser guiados em guias separa-
cláusula 20.3; das de bitolas adequadas. Onde condutores de cate-
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NBR IEC 601-1/1994 131

gorias de circuitos diferentes devem passar através Subcláusula 57.10, entre partes condutivas e disposi-
de cordões comuns, canais de fiação, conduítes ou tivos para conexão.
dispositivos de interconexão, deve ser realizada
separação adequada através da isolação do condu- Subcláusula 59.2b)
tor e por suficientes arranjos propiciando DISTÂNCIAS
DE ESCOAMENTO e DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO Os ensaios relativos a flamabilidade dos materiais
ATRAVÉS DO AR, de acordo com as exigências da serão encontrados na norma IEC 707.

/ANEXO B
Cópia não autorizada

132 NBR IEC 601-1/1994

ANEXO B - ENSAIOS DURANTE A FABRICAÇÃO E/OU INSTALAÇÃO

Não utilizada. Ver as justificativas na Subcláusula 4.1.

/ANEXO C
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NBR IEC 601-1/1994 133

ANEXO C - SEQÜÊNCIA DE ENSAIOS

C1 Generalidades C15 Massas suspensas

Os ensaios devem, se aplicável, ser realizados na Ver Cláusula 28.


seqüência indicada abaixo, a não ser por indicação em
contrário, prescrita por Norma Particular. A seqüência C16 Risco de radiação
de ensaio precedida pelo sinal * (asterisco) é obri-
gatória (ver Subcláusula 4.11). Ver Seção Cinco.

Todavia, isto não exclui a possibilidade de se efetuar C17 Compatibilidade eletromagnética


um ensaio onde uma inspeção preliminar pode sugerir
uma ocorrência de falha. Ver recomendação CISPR e justificativa da Cláusu-
la 36.
C2 Prescrições gerais
C18 Reservatório sob pressão e partes sujeitas
Ver Subcláusula 3.1 e Cláusula 4. à PRESSÃO

C3 Marcação Ver Cláusula 45.

Ver Subcláusulas 6.1 a 6.8 . C19 Erros humanos

C4 Potência de entrada Ver Cláusula 46.

Ver Cláusula 7. C20 Temperatura - Prevenção contra fogo

Ver Cláusulas 42 e 43.


C5 Classificação
C21 Interrupção de fonte de alimentação
Ver Cláusula 14.
Ver Cláusula 49.
C6 Limitação de tensão e/ou energia
C22 Exatidão de dados de operação e proteção
Ver Cláusula 15.
contra saída de dados incorretos
C7 GABINETES e TAMPAS PROTETORAS Ver Cláusulas 50 e 51.
Ver Cláusula 16. *C23 Operação anormal, condição de falha e
ensaio ambiental
C8 Separação
Ver Cláusulas 52 e 53.
Ver Cláusula 17.
*C24 CORRENTES DE FUGA permanentes e
C9 Aterramento de proteção, aterramento CORRENTES AUXILIARES DE PACIENTE
funcional e equalização de potencial e temperatura de operação
Ver Cláusulas 18 e 58. Ver Subcláusula 19.4.

C10 Resistência mecânica *C25 Rígidez dielétrica e temperatura de


operação
Ver Cláusula 21.
Ver Subcláusula 20.4.
C11 Partes móveis
*C26 Tratamento de precondicionamento a
Ver Cláusula 22. umidade
C12 Superfícies, cantos e níveis Ver Subcláusula 4.10.

Ver Cláusula 23. *C27 Ensaio de rigidez dielétrica (CONDIÇÃO A


FRIO)
C13 Estabilidade e transportabilidade
Ver Subcláusula 20.4.
Ver Cláusula 24.
*C28 CORRENTES DE FUGA após tratamento
C14 Partes que possam ser expelidas de precondicionamento a umidade

Ver Cláusula 25. Ver Subcláusula 19.4.


Cópia não autorizada

134 NBR IEC 601-1/1994

*C29 Transbordos, respingos, fuga, umidade, C32 PARTES A SEREM LIGADAS À REDE,
penetração de líquidos, limpeza, componentes e leiaute
esterilização e desinfecção
Ver Cláusula 57.
Ver Cláusula 44, exceto Subcláusula 44.7 C33 Não utilizada, coberto pela Cláusula C9.

Ver Cláusula C34. C34 Construção e montagem

Ver Cláusula 59 e Subcláusula 44.7.


C30 GABINETES e tampas
C35 CATEGORIA AP e EQUIPAMENTO DE
Ver Cláusula 55. CATEGORIA APG

Ver Cláusula 37 a 41.


C31 Componentes e montagem geral
C36 Verificação de marcação
Ver Cláusula 56.
Ver Subcláusula 6.1, último parágrafo.

/ANEXO D
Cópia não autorizada

NBR IEC 601-1/1994 135

ANEXO D - SIMBOLOGIA PARA MARCAÇÃO (ver Cláusula 6)

Introdução especificado a seguir (ver normas IEC 417, IEC 878 e


NBR 12914.
Os símbolos são freqüentemente utilizados sobre
EQUIPAMENTOS em preferência aos termos, com a Para requisitos de símbolos não encontrados nesta
intenção de se obter uma linguagem diferenciada e Norma, deve-se recorrer primeiramente às normas ISO,
permitir fácil compreensão da marcação ou indicação, IEC ou NBR de simbologia. Se necessário, dois ou
sobretudo em espaços restritos. mais símbolos podem ser agrupados para um significa-
do particular, desde que as características essenciais
Se, para o propósito desta Norma, os símbolos forem dos símbolos básicos sejam mantidas. Uma certa am-
necessários, estes devem ser utilizados como o pliação é admitida para o projeto do símbolo.

Tabela DI

Nº Símbolo Norma IEC Descrição

1 417-5032 Corrente alternada

2 335-1 Corrente alternada trifásica

3 335-1 Corrente alternada trifásica com condutor neutro

4 417-5031 Corrente contínua

5 417-5033 Corrente contínua e alternada

6 417-5019 Terminal de aterramento para proteção

7 417-5017 Terminal de aterramento geral, incluindo o funcional

8 445 Ponto de conexão para condutor neutro, em EQUIPAMENTO


INSTALADO PERMANENTE

9 417-5021 Terminal ou ponto de equalização de potencial

/continua
Cópia não autorizada

136 NBR IEC 601-1/1994

/continuação

Nº Símbolo Norma IEC Descrição

10 417-5172 EQUIPAMENTO DE CLASSE II

11 529 Protegido contra gotejamento de água

12 529 Protegido contra barrifos de água

13 529 Protegido contra efeitos da imersão

14 348 Atenção!Consultar DOCUMENTOS ACOMPANHANTES

15 417-5008 Ligado (sem tensão elétrica de alimentação)

16 417-5007 Ligado (com tensão elétrica de alimentação)

17 417-5265 Desligado, apenas para uma parte do EQUIPAMENTO

18 417-5264 Ligado, apenas para uma parte do EQUIPAMENTO


Cópia não autorizada

NBR IEC 601-1/1994 137

Tabela DII

Nº Símbolo Norma IEC Descrição

1 878-02-02 EQUIPAMENTO DE TIPO B

2 878-02-03 EQUIPAMENTO DE TIPO BF

3 878-02-05 EQUIPAMENTO DE TIPO CF

4 878-02-07 EQUIPAMENTO DE CATEGORIA AP

5 878-02-08 EQUIPAMENTO DE CATEGORIA APG

6 878-03-01 Tensão elétrica perigosa

7 - Não utilizado

8 878-03-04 Radiação não-ionizante


Cópia não autorizada

138 NBR IEC 601-1/1994

ANEXO E - INSPEÇÃO DE CAMINHOS DE ISOLAÇÃO E CIRCUITOS DE ENSAIO (ver Cláusula 20)

1 PARTE METÁLICA ACESSÍVEL

1 GABINETE

1 ISOLAÇÃO BÁSICA

2 ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR

1 ISOLAÇÃO BÁSICA

2 ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR
Cópia não autorizada

NBR IEC 601-1/1994 139

1 GABINETE metálico

2 Folha metálica

3 Revestimento isolante

1 PARTE ACESSÍVEL

2 Prensa-cabo

3 Folha metálica

4 CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO


Cópia não autorizada

140 NBR IEC 601-1/1994

PARTE ACESSÍVEL NÃO PROTEGIDA POR


1
ATERRAMENTO

1 ISOLAÇÃO BÁSICA

2 ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR
Cópia não autorizada

NBR IEC 601-1/1994 141

Legenda:
MP = PARTE A SER LIGADA À REDE
SOP = PARTE PARA SAÍDA DE SINAL
SIP = PARTE PARA ENTRADA DE SINAL
AP = PARTE APLICADA
LV = Parte SOB TENSÃO
X = Interrupção de circuito para propósitos de medição
Cópia não autorizada

142 NBR IEC 601-1/1994

ANEXO F - APARELHO DE ENSAIO PARA MISTURAS INFLAMÁVEIS

(Ver Anexo A, Subcláusula A1.6.3 )

O aparelho para ensaio compreende uma câmara A relação da velocidade de rotação do eixo ligado
de ignição, com um volume não inferior a 250 cm3, que aos fios pela velocidade de rotação do outro é de 50:12.
contém a atmosfera ou a mistura prescrita, e um me-
canismo de contatos, que produz centelhas por abertura Ambos os eixos estão separados eletricamente um
e fechamento (ver Figura a seguir). do outro e estão separados com relação à estrutura.
O mecanismo de contatos consiste em um disco de
cádmio com duas ranhuras e um segundo disco com A câmara de ignição deve poder suportar uma sobre-
quatro fios de tungstênio, com um diâmetro de 0,2 mm, pressão interna de 1,5 MPa.
que deslizam sobre o primeiro disco. O comprimento
livre dos fios de tungstênio é de 11 mm. O eixo, ao qual Por este mecanismo de contatos, o circuito a ser
os fios de tungstênio estão ligados, gira com uma velo- ensaiado é fechado ou aberto, e é verificado se as
cidade de 80 rpm. O eixo ligado ao disco de cádmio gi- centelhas provocarem ignição da atmosfera ou da
ra em sentido contrário ao do eixo ligado ao disco com mistura sob ensaio.
fios.

Dimensões em mm

Legenda:

1 Espaço de ignição

2 Disco de cádmio

3 Fio de tungstênio

4 Abertura do disco que contém os fios

5 Abertura do disco com ranhuras

Aparelho de ensaio

/ANEXO G
Cópia não autorizada

NBR IEC 601-1/1994 143

ANEXO G - APARELHO DE ENSAIO DE IMPACTO

O aparelho para ensaio (ver Figura a seguir) de R100; ela é fixada ao eixo do martelo de modo que a
consiste em três partes principais: o corpo, o elemento distância entre seu topo e a face frontal do cone seja
de impacto e o cone de disparo armado à mola. de 20 mm, quando o elemento de impacto está a ponto
de ser disparado.
O corpo compreende o alojamento, a peça de guia
do elemento de impacto, o mecanismo de disparo e to- O cone tem massa de 0,06 kg e a mola do cone é
das as partes fixadas rigidamente ao próprio corpo. tal, que exerce uma força de 20 N quando o engate de
disparo está a ponto de liberar o elemento de impacto.
A massa deste conjunto é de 1,25 kg.
A mola do martelo é regulada, de modo que o produ-
O elemento de impacto compreende a cabeça do to do curso de compressão, em milímetros, pela força
martelo, o eixo do martelo e o botão de gatilhamento. A exercida em newtons, seja igual a 1000 , para um
massa deste grupo de peças é de 0,25 kg. A cabeça curso de compressão aproximadamente igual a 20 mm.
do martelo tem uma face hemisférica com raio de Com esta regulagem, a energia de impacto é de
10 mm, constituída de poliamida, com dureza Rockwell 0,5J ± 0,05J

Aparelho de ensaio de impacto (ver Cláusula 21)

/ANEXO H
Cópia não autorizada

144 NBR IEC 601-1/1994

ANEXO H - LIGAÇÕES POR TERMINAIS PARAFUSADOS

Não utilizada

/ANEXO J
Cópia não autorizada

NBR IEC 601-1/1994 145

ANEXO J - TRANSFORMADOR DE ALIMENTAÇÃO

Texto transferido para Subcláusula 57.9

/ANEXO K
Cópia não autorizada

146 NBR IEC 601-1/1994

ANEXO K - EXEMPLOS DE CONEXÃO DE PARTE APLICADA PARA MEDIÇÃO DE CORRENTE DE


FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE

Nota: As legendas utilizadas neste Anexo pertencem ao elenco


de legendas das Figuras 10 a 27.

EQUIPAMENTO TIPO B

EQUIPAMENTO TIPO BF

EQUIPAMENTO TIPO CF
Cópia não autorizada

NBR IEC 601-1/1994 147

EQUIPAMENTOS TIPOS B, BF E CF

EXEMPLOS PARA CONEXÃO DE PARTE APLICADA PARA MEDIÇÃO DE CORRENTE AUXILIAR DE PACIENTE

/ANEXO L
Cópia não autorizada

148 NBR IEC 601-1/1994

ANEXO L - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Norma(s) IEC: 348 (1978) Safety requirements for electronic


measuring apparatus
65 (1985) Safety requirements for mains operated
electronic and related apparatus for 364-4-41 (1982) Electrical installations of buildings. Part 4:
household and similar general use - Fifith Protection for safety Chapter 41:
edition 1985, incorporating Amendment Protection against electric shock
No.1 (1978) and No.2 (1981)
384-14 (1981) Fixed capacitors for use in electronic
68-2-2 (1974) Basic environmental testing procedures equipment. Part 14: Sectional
Part 2-2: Test B, Dry heat specification: Fixed capacitors for radio
interference suppression. Selection of
73 (1984) Colours of indicator lights and push- methods of test and general requirements
buttons
417 Graphical symbols for use on equipment.
79 Electrical apparatus for explosive gas Index, survey and compilation of the single
atmospheres sheets

79-2 (1983) Electrical apparatus for explosive gas 445 (1973) Identification of apparatus terminals and
atmospheres.Part 2:Electrical apparatus general rules for a uniform system of
type of protection “p” terminal marking, using an alphanumeric
notation
79-5 (1967) Electrical apparatus for explosive gas
atmospheres.Part 5: Sand-filled apparatus 447 (1974) Standard directions of movement for
actuators which control the operation of
79-6 (1968) Electrical apparatus for explosive gas electrical apparatus
atmospheres.Part 6: Oil-immersed
apparatus 513 (1976) Basic aspects of the safety philosophy of
electrical equipment used in medical
85 (1984) Thermal evaluation and classification of practice
electrical insulation
529 (1976) Classification of degrees of protection
112 (1979) Method for determining the comparative provided by enclosures
and the proof tracking indices of solid
insulating materials under moist conditions 536 (1976) Classification of electrical and electronic
equipment with regard to protection against
127 (1974) Cartridge fuse-links for miniature fuses electric shock

227 Polyvinyl chloride insulated cables of rated 601-1 (1977) Safety of medical electrical equipment.
voltages up to and including 450/750 V. Part 1: General requirements. First edition
Amendment No. 1 (1985) 1977. Amendment No.1 (1984)

241 (1968) Fuses for domestic and similar purposes 664 (1980) Insulation co-ordination within low-voltage
systems including clearences and
245 Rubber insulated cables of rated voltages creepage distances for equipment
up to and including 450/750 V.
695 Fire hazard testing
245-4 (1980) Rubber insulating cables of rated voltages
up to and including 450/750 V. Part 4: 707 (1981) Methods of test for the determination of
Cords and flexible cords the flammability of solid electrical insulating
materials when exposed to an igniting
252 (1975) A.C. motor capacitors source

309 Plugs, socket-outlets and couplers for 742 (1983) Isolating transformers and safety isolating
industrial purposes. transformers. Requirements

320 (1981) Appliance couplers for household and 878 (1988) Graphical symbols for electrical
similar general purposes equipment in medical practice

328 (1972) Switches for appliances Norma(s) ISO:

335-1 (1976) Safety of household and similar electrical 32 (1977) Gas cylinders for medical use - Marking
appliances. Part 1: General requirements for identification of content

336 (1982) Characteristics of focal spots in diagnostic 407 (1983) Small medical gas cylinders - Yoke-type
X-ray tube assemblies for medical use valve connections
Cópia não autorizada

NBR IEC 601-1/1994 149

471 (1983) Rubber - Standard temperatures, 2878 (1987) Rubber, vulcanized - Antistatic and
humidities and times for the conditioning conductive products - Determination of
and testing of test pieces electrical resistance

2882 (1979) Rubber, vulcanized - Antistatic and


780 (1985) Packaging - Pictorial marking for handing
condutive products for hospital use -
of goods
Electrical resistance limits

1853 (1975) Conducting and antistatic rubbers - 8185 (1988) Humidifiers for medical use - Safety
Measurement of resistivity requirements

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