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NORMATÉCNICA
Introdução
Esta Emenda nº 1 é equivalente à Emenda nº 21) de Março de 1995 da IEC 601-1:1988 e tem por objetivo alterar a
NBR IEC 601-1:1994 - Equipamento eletromédico - Parte 1: Prescrições gerais para segurança.
Esta Emenda nº 1 é destinada a facilitar a interpretação e aplicação da Norma Geral. Também identifica aspectos adi-
cionais de segurança que não foram cobertos previamente. As mudanças significativas incluem o seguinte:
- PARTES APLICADAS são agora identificadas por prescrições que incluem a possibilidade de contato físico
com o PACIENTE durante UTILIZAÇÃO NORMAL, sem considerações elétricas; CONEXÕES DE PACIENTE
individuais são então definidas por prescrições a respeito do contato elétrico com o PACIENTE durante
UTILIZAÇÃO NORMAL;
- classificação do grau de proteção contra choque elétrico (DE TIPOS CF/BF/B) não é mais relacionada à palavra
EQUIPAMENTO, mas agora é claramente relacionada a PARTES APLICADAS individuais; é mais lógico, porque
o grau de proteção é determinado de fato por aquela PARTE APLICADA; isto não significa prescrições ou
ensaios adicionais, mas significa mais diferenciação e esclarecimento das ações requeridas;
- as prescrições gerais são incluídas para EQUIPAMENTO em que a PARTE APLICADA é marcada como for-
necendo proteção contra efeitos da tensão de descarga de um desfibrilador e para o qual não há Norma
Particular;
- limites para a componente c.c. da CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE são incluídos para alinhar
com a prescrição para CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO PACIENTE;
- esclarecimento a respeito do grau de proteção contra o ingresso de líquidos pela utilização do código IP, como
detalhado na Norma fundamental de segurança NBR 6146, é uma melhoria;
- o termo “não utilizada”, que foi introduzido na primeira edição da NBR IEC 601-1, é substituído, onde aplicável,
pela expressão “Sem prescrição geral”, para se evitar mal-entendido; isto significa que uma Norma Particular
pode especificar prescrições que julgar necessárias;
1)
A Emenda nº 1 da IEC 601-1:1991 foi incorporada à NBR IEC 601-1:1994.
Cópia não autorizada
- são incluídas referências às Normas Colaterais NBR IEC existentes: NBR IEC 601-1-1; NBR IEC 601-1-2 e
NBR IEC 601-1-4 e IEC 601-1-32) (ver Anexo L);
- são incluídas prescrições adicionais, considerando a informação que deve ser fornecida pelo fabricante tanto
para melhorar a aceitação internacional de símbolos e unidades como também para fornecer mais informação
sobre a utilização pretendida do EQUIPAMENTO; ultimamente isto está tornando-se necessário em relação ao
desempenho com os aspectos de segurança;
- algumas prescrições e métodos de ensaio foram compatibilizados com outras Normas Técnicas existentes;
- um certo número de acidentes tem sido observados devido a um erro de utilização no emprego de conectores
biopotenciais (como eletrodos ligados a meios de conexão elétrica por conectores com pinos metálicos expostos
de 2 mm de diâmetro); algumas prescrições adicionais foram introduzidas para prevenir a ocorrência destes
acidentes, qualquer que seja o tipo do EQUIPAMENTO.
Página 2
SUMÁRIO
Substituir as Cláusulas 44 e 48, respectivamente, como segue:
SEÇÃO UM - GENERALIDADES
Página 3
Na série NBR IEC 601, as Normas Colaterais especificam prescrições gerais para segurança aplicáveis a:
Se uma Norma Colateral se aplica a uma Norma Particular, então a Norma Particular tem prioridade sobre a
Norma Colateral.
2 Terminologia e definições
Substituir as definições existentes como segue:
Página 4
- necessariamente entra em contato físico com o PACIENTE para que o EQUIPAMENTO realize sua função; ou
2.1.7 PARTE APLICADA ISOLADA (FLUTUANTE) DE TIPO F (F-TYPE ISOLATED (FLOATING) APPLIED PART) (a partir de
agora referida como PARTE APLICADA DE TIPO F)
PARTE APLICADA isolada das outras partes do EQUIPAMENTO por um grau tal que não flui nenhuma corrente
maior do que a CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE permitida em CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ
FALHA se uma tensão não intencional originada de uma fonte externa é conectada ao PACIENTE, e dessa forma
aplicada entre a PARTE APLICADA e o terra.
PARTES APLICADAS DE TIPO F são ou PARTES APLICADAS DE TIPO BF ou PARTES APLICADAS DE TIPO CF.
2)
Projeto de Norma Brasileira em elaboração.
Cópia não autorizada
CIRCUITOS DE PACIENTE incluindo todas as partes condutivas que não são isoladas das CONEXÕES DE
PACIENTE ao nível necessário para estar em conformidade com as prescrições de rigidez dielétrica (ver Cláusula 20)
ou que não são separadas das CONEXÕES DE PACIENTE ao nível necessário para estar em conformidade com as
prescrições para DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO e DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR (ver Subcláu-
sula 57.10).
Página 5
Toda parte individual da PARTE APLICADA através da qual uma corrente pode fluir entre o PACIENTE e o
EQUIPAMENTO em CONDIÇÃO NORMAL ou em CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA.
PARTE APLICADA em conformidade com as prescrições especificadas nesta Norma para proporcionar proteção
contra choque elétrico, particularmente com relação à CORRENTE DE FUGA admissível e marcada com o símbolo 1,
Tabela D2 do Anexo D.
Nota: PARTES APLICADAS DE TIPO B não são adequadas para APLICAÇÃO CARDÍACA DIRETA.
PARTE APLICADA DE TIPO F em conformidade com as prescrições especificadas nesta Norma para prover um
grau de proteção maior contra choque elétrico do que aquele proporcionado por PARTES APLICADAS DE TIPO B e
marcada com o símbolo 2, Tabela D2 do Anexo D.
Nota: PARTES APLICADAS DE TIPO BF não são adequadas para APLICAÇÃO CARDÍACA DIRETA.
PARTE APLICADA DE TIPO F em conformidade com as prescrições especificadas desta Norma para prover um
grau de proteção maior contra choque elétrico do que aquele provido por PARTES APLICADAS DE TIPO BF e
marcada com o símbolo 3, Tabela D2 do Anexo D.
PARTE APLICADA tendo proteção contra os efeitos de uma descarga de um desfibrilador cardíaco aplicado ao
PACIENTE.
Páginas 5 e 6
Estas modificações invalidam as modificações correspondentes da Emenda 1 para a IEC 601-1, já inclusas na
NBR IEC 601-1:1994.
O EQUIPAMENTO inclui aqueles ACESSÓRIOS, como definido pelo fabricante, que são necessários para habilitar
a UTILIZAÇÃO NORMAL do EQUIPAMENTO.
Cópia não autorizada
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Página 9
Um dispositivo de controle termossensível, destinado a manter uma temperatura entre dois valores particulares
sob condições normais de operação e que pode comportar recursos para regulagem pelo OPERADOR.
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Página 11
*3.6 (continuação)
Substituir os itens e) a h) existentes, o item j) e o último parágrafo da Subcláusula no corpo da Norma, como segue:
e) vazamento do GABINETE de uma MISTURA ANESTÉSICA INFLAMÁVEL COM OXIGÊNIO OU ÓXIDO NITROSO
(ver Seção Seis);
g) falha de um componente elétrico, que pode causar um RISCO DE SEGURANÇA (ver Seção Nove);
h) falha de parte mecânica, que pode causar um RISCO DE SEGURANÇA (ver Seção Quatro);
Quando uma CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA acarretar inevitavelmente em uma outra CONDIÇÃO
ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA, as duas falhas são consideradas como uma só CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA
SÓ FALHA.
a) Após o EQUIPAMENTO a ser ensaiado ter sido colocado em condição de UTILIZAÇÃO NORMAL (em conformidade
com a Subcláusula 4.8) os ensaios são realizados dentro da faixa de condições ambientais especificadas na
Subcláusula 10.2.1, a menos que tenham sido especificados diferentemente pelo fabricante.
Para ensaios de referência (se os resultados são dependentes de condições ambientais) é aceitável uma série
de condições atmosféricas especificadas na Tabela 1.
Cópia não autorizada
Temperatura (oC) 23 ± 2
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Anteriormente aos ensaios das Subcláusulas 19.4 e 20.4, todo EQUIPAMENTO não sendo IPX8 (ver IEC 5293)),
protegido contra os efeitos de imersão contínua em água, ou partes de EQUIPAMENTO devem ser sujeitos a um
tratamento de precondicionamento à umidade.
Este ensaio deve ser aplicado apenas àquelas partes de EQUIPAMENTO prováveis de causar um RISCO DE
SEGURANÇA quando influenciadas pelas condições climáticas que são simuladas pelo ensaio.
No sexto parágrafo, substituir “de 91% a 95%” por “de 93% ± 3%”.
- 2 dias (48 horas) para EQUIPAMENTO declarado como IPX0 (não protegido);
*5 Classificação
Substituir “O EQUIPAMENTO deve ser classificado...” por “O EQUIPAMENTO e suas PARTES APLICADAS devem
ser classificados...”.
5.3 De acordo com o grau de proteção contra a penetração nociva de água, como detalhado na edição corrente da
IEC 5294) (ver Subcláusula 6.1 l)).
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6.1 l) Classificação
Segundo traço, excluir o segundo par de parênteses e seu conteúdo, e também no Anexo D, Tabela DI, pági-
na 136, excluir os símbolos 11, 12 e 13.
3)
Para os efeitos desta Norma, utilizar a NBR 6146.
4)
Idem.
Cópia não autorizada
- Um símbolo indicando o tipo da PARTE APLICADA de acordo com o grau de proteção contra choque elétrico
para PARTE APLICADA DE TIPO B, PARTE APLICADA DE TIPO BF e PARTE APLICADA DE TIPO CF (ver
Anexo D, Tabela D2, símbolos 1, 2 e 3).
Para diferir claramente do símbolo 2, o símbolo 1 não deve ser aplicado de forma a dar a impressão de estar
inscrito dentro de um quadrado.
Se o EQUIPAMENTO tiver mais do que uma PARTE APLICADA com diferentes graus de proteção, os símbolos
relevantes devem ser claramente marcados em tais PARTES APLICADAS, ou sobre ou próximo das saídas relevantes
(pontos de conexão).
PARTES APLICADAS À PROVA DE DESFIBRILAÇÃO devem ser marcadas com os símbolos pertinentes (ver
Anexo D, Tabela D2, símbolos 9, 10 e 11).
6.1 n) Fusíveis
A embalagem do EQUIPAMENTO ou ACESSÓRIO fornecido como esterilizado deve ser marcado como estéril.
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a) Primeiro parágrafo, última linha, substituir: “...Subcláusula 6.1 z)” por “Subcláusula 6.1”.
Para baterias que não são destinadas a serem substituídas pelo OPERADOR e que podem ser substituídas
apenas com a utilização de uma FERRAMENTA, é suficiente uma marcação de identificação referindo à informação
especificada nos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES.
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Última linha, acrescentar depois de “...deve ser verificada por inspeção”, o trecho: “e aplicação do ensaio de
durabilidade da Subcláusula 6.1”.
g) Indicadores numéricos de parâmetros devem estar em unidades SI, em conformidade com a ISO 1000, com os
seguintes acréscimos:
Unidades não pertencentes ao Sistema Internacional, que podem ser utilizadas no EQUIPAMENTO:
• revolução,
• grado,
• grau,
Cópia não autorizada
• minuto de ângulo,
• segundo de ângulo;
- Unidades de tempo:
• minuto,
• hora,
• dia;
- Unidade de energia:
• elétron-volt;
• milímetro de mercúrio.
* 6.4 Símbolos
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*a) Generalidades
Acrescentar dois novos traços, selecionando o primeiro e o terceiro, respectivamente, como segue:
- As instruções para utilização devem fornecer ao USUÁRIO ou OPERADOR informação a respeito da interferência
eletromagnética potencial ou qualquer outra entre o EQUIPAMENTO e outros dispositivos juntos, com aviso a
respeito da prevenção de tal interferência.
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“... , quando houver dúvida sobre a integridade da instalação ou da disposição do CONDUTOR DE ATERRAMENTO
PARA PROTEÇÃO.”
j) Proteção ambiental
- identificar quaisquer riscos associados com a eliminação de produtos descartáveis, resíduos, etc., e do
EQUIPAMENTO e ACESSÓRIOS ao final de suas vidas úteis;
*a) Generalidades
A descrição técnica deve fornecer todos os dados, que são essenciais a uma operação segura, devendo incluir:
- todas as características do EQUIPAMENTO, incluindo faixa(s), erro máximo, e precisão dos valores mostrados
ou uma indicação de onde eles possam ser encontrados.
Acrescentar um asterisco no número da Subcláusula e ver a nova Diretriz Geral e Justificativa correspondente (ver
Anexo A).
Excluir o trecho do parágrafo, anterior à primeira vírgula, para que este comece com:
“A descrição técnica...”.
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10 Condições ambientais
O EQUIPAMENTO deve ser capaz, quando embalado para transporte e armazenagem, de ser exposto às condições
ambientais como especificado pelo fabricante (ver Subcláusula 6.8.3 d)).
10.2 Operação
A conformidade com as condições da Subcláusula 10.2 é verificada pela aplicação dos ensaios desta Norma.
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a) Não utilizada.
*b) O EQUIPAMENTO ENERGIZADO INTERNAMENTE, tendo um meio de conexão com uma REDE DE
ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA, deve estar em conformidade com as prescrições relativas a EQUIPAMENTO DE
CLASSE I ou EQUIPAMENTO DE CLASSE II, enquanto conectado à rede, e com as prescrições para
EQUIPAMENTO ENERGIZADO INTERNAMENTE, enquanto não conectado à rede.
Cópia não autorizada
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*14.6 PARTES APLICADAS DE TIPO CF, PARTES APLICADAS DE TIPO BF e PARTES APLICADAS DE TIPO B
a) Não utilizada.
b) Não utilizada.
c) As PARTES APLICADAS que são especificadas nos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES como apropriadas
para uma APLICAÇÃO CARDÍACA DIRETA devem ser PARTES APLICADAS DE TIPO CF.
d) Não utilizada.
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17 Separação
a) Parte relativa à conformidade, quarto parágrafo que começa com “Se a inspeção da PARTE APLICADA”, leia-se
nas últimas três linhas:
... entre as partes SOB TENSÃO e a PARTE APLICADA (item 17 a) 1) acima), entre as partes SOB TENSÃO e a
parte metálica (item 17 a) 2) acima) ou entre as partes SOB TENSÃO e o circuito intermediário (item 17 a) 3)
acima).
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*h) Arranjos utilizados para isolar PARTES APLICADAS À PROVA DE DESFIBRILAÇÃO de outras partes devem
ser projetados de tal forma que:
• na folha de metal para ensaio na qual o EQUIPAMENTO é posicionado e que tem uma área no mínimo igual
à base do EQUIPAMENTO,
- após a exposição à tensão de desfibrilação, o EQUIPAMENTO deve continuar a desempenhar suas funções
pretendidas como descrito nos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES, após o tempo necessário de recuperação
especificado nos DOCUMENTOS ACOMPANHANTES.
- (Ensaio em modo comum) O EQUIPAMENTO é conectado ao circuito de ensaio mostrado na Figura 50. A
tensão de ensaio é aplicada a todas as CONEXÕES DE PACIENTE interconectadas e isoladas do terra;
- (Ensaio em modo diferencial) O EQUIPAMENTO é conectado ao circuito de ensaio mostrado na Figura 51. A
tensão de ensaio é aplicada a cada CONEXÃO DE PACIENTE uma de cada vez, com todas as CONEXÕES DE
PACIENTE restantes conectadas ao terra.
Nota: O ensaio em modo diferencial não é utilizado quando a PARTE APLICADA consistir em uma CONEXÃO DE PACIENTE
simples.
Cópia não autorizada
- superfícies isoladas das PARTES APLICADAS são cobertas com uma folha de metal e imersas em uma solução
salina como especificado na Subcláusula 19.4 h) 9);
- qualquer conexão ao TERMINAL DE ATERRAMENTO FUNCIONAL é removida; onde uma parte é conectada
internamente ao terra para propósitos funcionais, ou tal conexão deve ser considerada uma conexão de
aterramento de proteção e deve estar em conformidade com as prescrições da Cláusula 18, ou ela deve ser
removida para o propósito do texto presente;
- partes especificadas no primeiro traço desta Subcláusula que não forem PROTEGIDAS POR ATERRAMENTO
são conectadas a um osciloscópio.
Após a operação de S1, a tensão de pico entre os pontos Y1 e Y2 não deve exceder 1 V.
“Uma corrente não inferior a 10 A e não superior a 25 A, de uma fonte de corrente com uma freqüência de 50 Hz ou
60 Hz, com uma tensão em vazio não superior a 6 V é feita circular por pelo menos 5 s...” por:
“Uma corrente de 25 A ou 1,5 vez a corrente DECLARADA do EQUIPAMENTO, a que for maior (± 10%), de uma
fonte de corrente com uma freqüência de 50 Hz ou 60 Hz, com uma tensão em vazio não superior a 6 V, é feita circular
de 5 s a 10 s...”.
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No texto de todos os três traços, substituir “conexões do” por “CONEXÕES DE”.
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g) EQUIPAMENTO com múltiplas CONEXÕES DE PACIENTE deve ser examinado para assegurar que, sob
CONDIÇÕES NORMAIS, a CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE e a CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS
DO PACIENTE não excedam os valores permitidos enquanto uma ou mais CONEXÕES DE PACIENTE são:
Cópia não autorizada
- desconectadas do PACIENTE; e
O ensaio deve ser executado se um exame do circuito do EQUIPAMENTO indicar que a CORRENTE DE FUGA
ATRAVÉS DO PACIENTE ou a CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO PACIENTE pode aumentar a níveis excessivos
sob as condições acima, e medições reais deveriam ser limitadas a um número representativo de combinações.
• PARTE(S) PARA ENTRADA DE SINAL ou PARTE(S) PARA SAÍDA DE SINAL que são projetadas pelo fabricante
para conexão ao EQUIPAMENTO em situações onde um risco de tensão externa não existe (ver
NBR IEC 601-1-1).
• para PARTES APLICADAS DE TIPO B, a menos que a inspeção dos circuitos e disposição física mostre que
existe um RISCO DE SEGURANÇA;
• para PARTES APLICADAS DE TIPO B, a menos que a inspeção dos circuitos e disposição física mostre que
existe um RISCO DE SEGURANÇA;
c) Primeiro parágrafo, excluir “não PROTEGIDAS POR ATERRAMENTO”. Substituir o segundo parágrafo pelo
seguinte:
Essa prescrição é aplicada apenas onde a(s) PARTE(S) PARA ENTRADA DE SINAL ou a(s) PARTE(S) PARA
SAÍDA DE SINAL são projetadas pelo fabricante para conexão ao EQUIPAMENTO em situações onde existe um
risco de tensão externa (ver NBR IEC 601-1-1).
a) Excluir as palavras:
Os valores permitidos especificados na Tabela 4 aplicam-se para correntes fluindo através da rede da Figura 15
e medidos como mostrado nesta Figura (ou por um dispositivo medindo o conteúdo em freqüência das correntes
como definido na Figura 15).
Em adição, independentemente da forma de onda e freqüência, nenhuma CORRENTE DE FUGA deve exceder
10 mA eficazes em CONDIÇÃO NORMAL ou em CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA.
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Tabela 4 - modificar, na quinta linha, CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE, para se ler:
CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE c.c. 0,01 0,05 0,01 0,05 0,01 0,05
(de acordo com a Nota 5) c.a. 0,1 0,5 0,1 0,5 0,01 0,05
(ver também a justificativa adicional para a CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO PACIENTE da Tabela 4.)
Excluir também o asterisco na última linha da Tabela 4 na frente de CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO PACIENTE
e acrescentar após essas palavras: “de acordo com a Nota 5)”.
19.4 Ensaios
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Não utilizada.
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Tal folha ou solução salina deve ser considerada como a única CONEXÃO DE PACIENTE para a PARTE
APLICADA em questão.
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20 Rigidez dielétrica
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Item A-f Acrescentar um asterisco na frente deste item e substituir o segundo parágrafo pelo seguinte:
As partes em questão são efetivamente separadas por uma blindagem PROTEGIDA POR ATERRAMENTO ou
por um circuito intermediário PROTEGIDO POR ATERRAMENTO.
A(s) PARTE(S) PARA ENTRADA DE SINAL ou a(s) PARTE(S) PARA SAÍDA DE SINAL é(são) projetada(s) pelo
fabricante para conexão ao EQUIPAMENTO em situações onde não existem riscos de tensão externa (ver
NBR IEC 601-1-1).
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Para PARTES APLICADAS À PROVA DE DESFIBRILAÇÃO, a tensão de referência (U) é determinada sem
considerar a possível presença de tensões de desfibrilação (ver Subcláusula 17 *h)).
Notas:
2 Onde a tensão na qual a isolação pertinente está submetida em UTILIZAÇÃO NORMAL é não senoidal c.a., o ensaio pode ser
realizado utilizando uma tensão de ensaio senoidal de 50 Hz. Neste caso o valor da tensão de ensaio deve ser determinado pela
Tabela 5, utilizando-se a tensão de referência (U) igual à medida da tensão pico a pico dividida por 2 2.
Cópia não autorizada
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28 Massas suspensas
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29 Radiação X
- Para equipamento de diagnóstico por radiação X - Ver NBR IEC 601-1-3 (ver Anexo L);
- Para equipamento de radioterapia - Sem prescrição geral, ver Norma Particular pertinente.
Cláusulas 30 a 35
Manter os títulos e substituir o texto de “Sob consideração” para “Sem prescrição geral”.
Substituir “Sob consideração” por “Ver NBR IEC 601-1-2 (ver Anexo L)”.
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“...determinação de Umax , Imax e Cmax ...” por “...determinação de Umax , Imax , R , Lmax e Cmax ...”.
Página 51
42.3 1) d)
O texto dos itens e) e f) torna-se parte do item d) acima. Substituir as marcas “e)” e “f)” por pontos.
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44.3 Respingos
Após “A conformidade deve ser verificada pelo seguinte ensaio”, substituir os dois parágrafos como segue:
O EQUIPAMENTO é posicionado de acordo com a Subcláusula 4.6 a). Uma quantidade de 200 mL de água
normal é despejada de maneira contínua em um ponto arbitrário da superfície superior do EQUIPAMENTO, por
aproximadamente 15 s, de uma altura não excedendo 5 cm.
Após o ensaio, o EQUIPAMENTO deve satisfazer a todas as prescrições desta Norma para CONDIÇÃO NORMAL.
*44.4 Vazamento
O EQUIPAMENTO deve suportar o ensaio de rigidez dielétrica especificado na Cláusula 20. A inspeção deve
mostrar que a água que possa ter entrado no EQUIPAMENTO não teve efeito prejudicial; particularmente, não deve
haver sinais de água sobre a isolação para aquelas DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO especificadas na Subcláusula
57.10.
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Partes do EQUIPAMENTO e ACESSÓRIOS destinadas a entrar em contato com tecidos biológicos, células ou
fluidos corpóreos devem ser avaliadas e documentadas de acordo com as diretrizes e princípios da
ISO 10993-1.
5)
Para os efeitos desta Norma utilizar a NBR 6146.
Cópia não autorizada
Acrescentar um asterisco na frente do número da Subcláusula e substituir o texto existente (o qual foi acrescentado
nas Diretrizes Gerais e Justificativas, Anexo A, Cláusula A.2) por:
Acrescentar um asterisco na frente do número da Subcláusula e substituir o texto existente (o qual foi acrescentado
nas Diretrizes Gerais e Justificativas, Anexo A, Cláusula A.2) por:
Página 56
Página 58
Capacitores (X1 e X2) em conformidade com a IEC 384-14, que são conectados entre partes de polaridades
opostas da parte principal, são isentos desta prescrição. Assim, não serão simuladas falhas destes capacitores.
Nota: Para informações sobre X1 e X2, ver IEC 384-14, Subcláusula 1.5.3.
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*c) Qualquer conector em um cabo tendo uma LIGAÇÃO CONDUTIVA para o PACIENTE deve ser construído de tal
maneira que nenhuma LIGAÇÃO CONDUTIVA daquela parte do conector que está afastada do PACIENTE
possa ter contato com o terra ou possíveis tensões perigosas.
A conformidade é verificada por inspeção e pela aplicação à LIGAÇÃO CONDUTIVA daquela parte do conector,
identificada acima, dos seguintes ensaios que forem aplicáveis:
- a parte referida não deve ter contato com uma superfície condutiva plana não menor que 100 mm de diâmetro;
Cópia não autorizada
- para conectores unipolares, um dedo de ensaio reto não articulado com as mesmas dimensões do dedo padrão
de ensaio da Figura 7 não deve fazer contato elétrico com esta parte, se aplicado na posição menos favorável
contra as aberturas de acesso com uma força de 10 N ± 2 N;
- se for possível ser ligada a uma tomada de rede, esta parte deve ser protegida de fazer contato com partes sob
tensão de rede através de meios com isolação provendo uma DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO de pelo menos
1,0 mm e uma rigidez dielétrica de 1500 V.
Página 61
“...a faixa de temperatura não deve ultrapassar sensivelmente aquela necessária para o funcionamento correto
do EQUIPAMENTO e...”
56.7 Baterias
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56.8 Indicadores
A menos que uma indicação seja de outro modo visível ao OPERADOR da posição normal de operação, os
indicadores luminosos devem:
56.11 Dispositivos de controle operados manualmente e por pedais, interligados por meio de cabo
d) Entrada de líquidos
Primeiro traço, substituir “à prova de pingos” por “pelo menos IPX1 conforme IEC 5296) ”.
Segundo traço, fim da terceira linha, substituir “de construção estanque à água” por “IPX8 conforme IEC 5298)”.
e) Cabos de ligação
Quinta linha, substituir “cabos de ligação flexíveis” por “CORDÕES OU CABOS FLEXÍVEIS DE ALIMENTAÇÃO”.
Página 64
6)
Para os efeitos desta Norma utilizar a NBR 6146.
7)
Idem.
8)
Idem.
9)
Idem.
Cópia não autorizada
*b) Construção
* g) Exceto onde um terra funcional precisa ser fornecido, um CONECTOR DE ENTRADA DE ALIMENTAÇÃO DO
EQUIPAMENTO DE CLASSE I não deve ser utilizado em EQUIPAMENTO DE CLASSE II.
Para a medição do deslocamento longitudinal, enquanto o cabo flexível é submetido à tração, deve ser feita uma
marca na capa do cabo flexível a uma distância de aproximadamente 2 cm do dispositivo de ancoragem ou de
outro ponto conveniente, antes de começar os ensaios.
Após os ensaios, é medido o deslocamento na capa do cabo em relação ao dispositivo de ancoragem ou outro
ponto conveniente escolhido onde o cabo flexível é submetido a tração.
Segundo parágrafo, substituir “cabo flexível de alimentação elétrica” por “CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE
ALIMENTAÇÃO”.
Os dispositivos de alívio que não atendam ao ensaio dimensional supracitado devem ser submetidos aos ensaios
descritos na IEC 335-1, Amendment 6, 1988, Subcláusula 25.10.
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“por meio de parafusos, porcas, soldagem, grampeagem ou prensagem de condutores ou dispositivos igualmente
eficazes.”
Segunda linha, substituir: “cabos flexíveis de alimentação” por “CORDÕES OU CABOS FLEXÍVEIS DE
ALIMENTAÇÃO”.
Página 67
a) Isolação
A isolação de um condutor individual da PARTE A SER LIGADA À REDE deve ser pelo menos eletricamente
equivalente àquela dos condutores individuais de CORDÕES OU CABOS FLEXÍVEIS DE ALIMENTAÇÃO em
conformidade com as IEC 227 ou IEC 245, ou este condutor deve ser considerado como sendo um condutor nu.
A isolação é considerada eletricamente equivalente, se resiste ao ensaio de rigidez dielétrica com 2000 V por
1 min. A tensão de ensaio é aplicada em uma amostra do fio, entre o condutor e uma folha de alumínio envolvendo
a isolação por um comprimento de 10 cm.
Cópia não autorizada
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57.9.1 Sobreaquecimento
a) Curto-circuito
- Transformadores de alimentação de rede, providos com um dispositivo de proteção para limitação de temperaturas
do enrolamento, são conectados a uma tensão de alimentação que é a mais desfavorável dentro dos limites de
90% da menor tensão de alimentação DECLARADA ou menor valor da faixa de tensão de alimentação
DECLARADA, até 110% da maior tensão de alimentação DECLARADA ou maior valor da faixa de tensão de
alimentação DECLARADA.
(Na mesma Subcláusula, acrescentar traços na frente dos três últimos parágrafos.)
b) Sobrecarga
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57.9.4 Construção
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Acrescentar um asterisco na frente do número da Subcláusula; adicionalmente, excluir os asteriscos na frente dos
itens *a) a *d).
a) Valores
b) Aplicação
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Na Tabela 16, primeira coluna, primeira linha (correspondente a A-f), substituir: “ISOLAÇÃO BÁSICA...” por
“Equivalente à ISOLAÇÃO BÁSICA...”.
Na Tabela 16, oitava coluna, segunda linha, substituir “380” por “400”.
Cópia não autorizada
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59 Construção e leiaute
a) Proteção mecânica
c) Isolação
A isolação deve resistir a uma tensão de ensaio de rigidez dielétrica com 2000 V durante 1 min. A tensão de
ensaio é aplicada entre uma haste de metal inserida em uma amostra da cobertura e uma folha de metal
envolvida ao redor da isolação por um comprimento de 10 cm.
Página 74
A conformidade é verificada por inspeção da presença de meios de proteção e, se necessário, por inspeção dos
dados de projeto.
Página 75
A conformidade é verificada por inspeção do EQUIPAMENTO e descrição técnica, e por ensaio manual.
Figuras
Na parte superior da Figura, substituir “S5” por “S9” (manter o outro S5 logo abaixo na Figura).
7) Nas Figuras 43 a 45, junções não coladas são mencionadas como condições de exemplos de 5 a 7. Para uma
descrição de junções não coladas, ver Subcláusula 57.9.4 f), segundo traço, nesta Norma.
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VT Tensão de ensaio
R1, R2 Tolerância de 2%, não menor que 2 kV; outros componentes, tolerância de 5%
Figura 50 - Aplicação da tensão de ensaio para interligar CONEXÕES DE PACIENTE a PARTES APLICADAS À
PROVA DE DESFIBRILAÇÃO (ver Subcláusula 17 *h))
Cópia não autorizada
VT Tensão de ensaio
R1, R2 Tolerância de 2%, não menor que 2 kV; outros componentes, tolerância de 5%
Figura 51 - Aplicação da tensão de ensaio para CONEXÕES DE PACIENTE individuais a PARTES APLICADAS À
PROVA DE DESFIBRILAÇÃO (ver Subcláusula 17 *h))
Cópia não autorizada
Página 113
Penúltimo parágrafo da primeira coluna da página 114, substituir “EQUIPAMENTO TIPO CF” por “EQUIPAMENTO
com uma PARTE APLICADA DE TIPO CF”.
Página 114
Substituir o terceiro parágrafo da primeira coluna da página 115 pelo que segue:
A sensibilidade do corpo humano ou animal a correntes elétricas depende primordialmente do grau e natureza de
contato com o EQUIPAMENTO, levando a um sistema de classificação refletindo o grau e qualidade da proteção
provida pelas PARTES APLICADAS (classificados como PARTES APLICADAS DE TIPO B, PARTES APLICADAS DE
TIPO BF e PARTES APLICADAS DE TIPO CF). PARTES APLICADAS DE TIPOS B e PARTES APLICADAS DE TIPO
BF são geralmente providas para aplicações envolvendo contatos externos ou internos com o PACIENTE, excluído o
coração. As PARTES APLICADAS DE TIPO CF são apropriadas para APLICAÇÕES CARDÍACAS DIRETAS.
Página 117
Página 117
Partes que são destinadas para contato com PACIENTES podem apresentar riscos maiores que outras partes do
GABINETE, e estas PARTES APLICADAS estão portanto sujeitas a prescrições mais rígidas, por exemplo, para
limites de temperatura e (de acordo com a classificação B/BF/CF) para CORRENTES DE FUGA.
Nota: Outras PARTES ACESSÍVEIS dos GABINETES do EQUIPAMENTO ELETROMÉDICO estão sujeitas a ensaios que são
mais exigentes do que aqueles para gabinetes de outras classes de equipamentos, porque o PACIENTE pode tocá-las, ou o
OPERADOR pode tocar simultaneamente tais partes e o PACIENTE.
De modo a determinar quais prescrições se aplicam, é necessário distinguir entre PARTES APLICADAS e partes
que são simplesmente consideradas como GABINETE. Entretanto, pode haver dificuldades nesta distinção,
especialmente com partes que podem realizar contato com o PACIENTE em algumas ocasiões, mas não tem
necessidade de fazê-lo para o EQUIPAMENTO realizar sua função.
A distinção entre GABINETES e PARTES APLICADAS é feita de acordo com dois critérios. Primeiramente, se o
contato é essencial para a UTILIZAÇÃO NORMAL do EQUIPAMENTO, a parte é sujeita às prescrições para PARTES
APLICADAS.
De modo a avaliar quais partes são PARTES APLICADAS, CONEXÕES DE PACIENTE e CIRCUITOS DE PACIENTE,
o seguinte processo é empregado na seqüência mostrada:
a) Determinar se o EQUIPAMENTO tem uma PARTE APLICADA e, se tiver, identificar a extensão da PARTE APLICADA
(estas decisões sendo baseadas em considerações não elétricas).
c) Se há uma PARTE APLICADA, então pode haver uma ou mais CONEXÃO(ÕES) DE PACIENTE. Onde uma parte
condutiva da PARTE APLICADA não está em contato direto com o PACIENTE, mas não está isolada, e corrente
pode fluir através de tal parte ou do PACIENTE, deve ser tratada como uma CONEXÃO DE PACIENTE individual.
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d) O CIRCUITO DE PACIENTE então consiste nesta(s) CONEXÃO(ÕES) DE PACIENTE e quaisquer outras partes
condutivas das quais estão inadequadamente isoladas/separadas.
Nota: Prescrições de separação relevantes são aquelas relacionadas com PARTES APLICADAS e são necessárias para estar
em conformidade com os ensaios de rigidez dielétrica da Cláusula 20, e as prescrições das DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO e
DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR da Subcláusula 57.10.
Subcláusula 2.1.5
Esta Norma Geral inclui uma definição para PARTE APLICADA que, na maioria do casos, estabelece claramente
quais partes do EQUIPAMENTO precisam ser tratadas como PARTES APLICADAS e cumprir com prescrições mais
rigorosas do que aquelas para GABINETES.
Estão excluídas aquelas partes que são somente prováveis de serem conectadas mediante uma ação não
necessária do PACIENTE. Portanto:
- Uma lâmpada de terapia infravermelha não tem uma PARTE APLICADA porque não necessita fazer um contato
direto com o PACIENTE.
- A única parte de uma mesa de raio X que é uma PARTE APLICADA é a parte superior na qual o PACIENTE deita.
- Do mesmo modo, em um scanner MRI, as únicas PARTES APLICADAS são a mesa que suporta o PACIENTE e
quaisquer outras partes que necessitam fazer contato direto com o PACIENTE.
Esta definição nem sempre estabelece claramente se uma parte individual de um item particular do EQUIPAMENTO
é uma PARTE APLICADA. Tais casos precisam ser considerados com base nas justificativas acima, ou pela referência
às Normas Particulares que deveriam especificamente identificar a(s) PARTE(S) APLICADA(S) em tipos particulares
de EQUIPAMENTO.
Subcláusula 2.1.15
Onde PARTES APLICADAS têm CONEXÕES DE PACIENTE, estas deveriam ser adequadamente separadas de
partes SOB TENSÃO especificadas dentro do EQUIPAMENTO e, no caso de PARTES APLICADAS DE TIPO BF e
PARTES APLICADAS DE TIPO CF, separadas do terra. Ensaios de rigidez dielétrica da isolação envolvida e avaliação
das DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO e DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR são utilizados para verificar
a conformidade com estes critérios.
A definição de CIRCUITO DE PACIENTE é destinada a identificar todas as partes do EQUIPAMENTO que podem
realmente prover corrente para, ou receber de, a(s) CONEXÃO(ÕES) DE PACIENTE.
Para uma PARTE APLICADA DE TIPO F o CIRCUITO DE PACIENTE prolonga-se, como visto, desde o PACIENTE
até dentro do EQUIPAMENTO no(s) ponto(s) onde a impedância de isolação e/ou proteção prescrita é completada.
Para uma PARTE APLICADA DE TIPO B, o CIRCUITO DE PACIENTE pode ser conectado ao aterramento de
proteção.
Subcláusula 2.1.23
Um dos riscos potenciais associados com a aplicação de uma PARTE APLICADA é o fato que a CORRENTE DE
FUGA pode fluir através do PACIENTE via a PARTE APLICADA. Limites particulares são colocados na intensidade
destas correntes, tanto na CONDIÇÃO NORMAL como em várias condições de falha.
Nota: A corrente que flui através do PACIENTE, entre várias partes da PARTE APLICADA, é conhecida como CORRENTE
AUXILIAR ATRAVÉS DO PACIENTE. A CORRENTE DE FUGA que flui através do PACIENTE para o terra é conhecida como
CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE.
Em alguns casos será necessário executar medições de CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE e
CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO PACIENTE para determinar quais partes das PARTES APLICADAS são
CONEXÕES DE PACIENTE individuais.
CONEXÕES DE PACIENTE não são sempre acessíveis ao toque. Quaisquer partes condutivas da PARTE
APLICADA que entre em contato elétrico com o PACIENTE, ou que são prevenidas de fazê-lo apenas por isolação ou
intervalos de ar que não estão em conformidade com os ensaios de rigidez dielétrica pertinente ou prescrições de
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- A parte de cima da mesa que suporta um PACIENTE é uma PARTE APLICADA. Lençóis não fornecendo
isolação adequada e partes condutivas do lado de cima da mesa seriam, portanto, classificados como CONE-
XÕES DE PACIENTE.
- O equipo ou a agulha de um controlador de infusão é uma PARTE APLICADA. Partes condutivas do controlador
separadas da coluna de fluido (potencialmente condutiva) por uma isolação inadequada seriam CONEXÕES
DE PACIENTE.
Onde uma PARTE APLICADA possui uma superfície de material isolante, a Subcláusula 19.4 h) 9) especifica que
é ensaiado utilizando uma folha de metal ou solução salina. Esta é então considerada como uma CONEXÃO DE
PACIENTE.
Subcláusula 2.1.24
PARTES APLICADAS DE TIPO B fornecem o menor grau de proteção ao PACIENTE entre todos os tipos de
PARTE APLICADA e não são apropriadas para APLICAÇÃO CARDÍACA DIRETA.
Subcláusula 2.1.25
PARTES APLICADAS DE TIPO BF fornecem um grau de proteção ao PACIENTE maior que o fornecido pelas
PARTES APLICADAS DE TIPO B. Este grau de proteção é alcançado pela isolação das partes aterradas e outras
PARTES ACESSÍVEIS do EQUIPAMENTO, portanto limitando a intensidade da corrente que fluiria através do
PACIENTE no caso do PACIENTE entrar em contato com outro equipamento SOB TENSÃO.
Entretanto, PARTES APLICADAS DE TIPO BF não são apropriadas para APLICAÇÃO CARDÍACA DIRETA.
Subcláusula 2.1.26
PARTES APLICADAS DE TIPO CF fornecem o maior grau de proteção ao PACIENTE. Este grau de proteção é
alcançado pelo aumento da isolação das partes aterradas e outras PARTES ACESSÍVEIS do EQUIPAMENTO,
limitando ainda mais a intensidade da possível corrente fluindo através do PACIENTE. PARTES APLICADAS DE
TIPO CF são apropriadas para APLICAÇÃO CARDÍACA DIRETA.
Subcláusula 2.1.27
Uma PARTE APLICADA À PROVA DE DESFIBRILAÇÃO é protegida apenas contra descargas de desfibriladores
projetados em conformidade com a NBR IEC 601-2-4. Algumas vezes desfibriladores de construção diferente são
utilizados em hospitais, por exemplo desfibriladores com pulsos e tensões maiores. Tais desfibriladores podem
também danificar PARTES APLICADAS À PROVA DE DESFIBRILAÇÃO.
Página 118
Página 118
Subcláusula 2.6.4
Em EQUIPAMENTO ELETROMÉDICO as conexões de aterramento funcional podem ser feitas por meio de um
TERMINAL DE ATERRAMENTO FUNCIONAL que é acessível para o OPERADOR. Alternativamente, esta Norma
também permite uma conexão de aterramento funcional para EQUIPAMENTO DE CLASSE II através de um condutor
verde e amarelo em um CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO. Neste caso, as partes envolvidas devem
ser isoladas das PARTES ACESSÍVEIS (ver Subcláusula 18 l)).
Página 119
Subcláusula 4.1
Página 119
Subcláusula 4.10
“b) De acordo com a Norma IEC 52911), o GABINETE de EQUIPAMENTO DECLARADO como IPX8 evita...”
Partes sensíveis a umidade, normalmente utilizadas em ambientes controlados e que não influenciam a segurança,
não precisam ser sujeitos a este ensaio. São exemplos: meios de armazenagem de alta densidade em sistemas
baseados em computador, acionadores de disco e fita, etc.
Página 120
Subcláusula 6.1 n)
Para fusíveis de acordo com a IEC 127, a marcação do tipo e faixa deveria estar de acordo com esta Publicação.
Exemplos de marcação: T 315L ou T 315mAL, F 1,25H ou F 1,25AH.
Subcláusula 6.1 z)
possui uma densidade relativa de 0,785 a 20oC, ponto de ebulição de 82,5oC a 1013 hPa.
Subcláusula 6.2 e)
Para fusíveis de acordo com a IEC 127, a marcação do tipo e faixa deveria estar de acordo com esta Publicação.
Exemplos de marcação: T 315L ou T 315mAL, F 1,25H ou F 1,25AH.
Subcláusula 6.4
Subcláusula 6.8.2 a)
- É importante assegurar que um EQUIPAMENTO não seja utilizado inadvertidamente em uma aplicação para a
qual não seja destinado.
Transientes da fonte de alimentação, interferência magnética, interação mecânica, vibração, radiação térmica,
radiação óptica.
Subcláusula 6.8.3 a)
Não é possível definir nesta Norma Geral erro máximo e precisão. Estes conceitos devem ser explicados nas
Normas Particulares.
Subcláusula 10.2.1
O EQUIPAMENTO deveria ser seguro de acordo com esta Norma quando operado sob as condições da Subcláusu-
la 10.2, mas só precisa ser completamente operável sob as condições especificadas pelo fabricante nos DOCUMENTOS
ACOMPANHANTES (ver também a definição de UTILIZAÇÃO NORMAL).
11)
Para os efeitos desta Norma utilizar a NBR 6146.
Cópia não autorizada
Subcláusula 10.2.2
Página 121
Subcláusula 14.5 b)
Estas prescrições não se aplicam a EQUIPAMENTO (incluindo qualquer unidade de fonte de alimentação separada
ou carregador de bateria) que está incapacitado de ser conectado simultaneamente à REDE DE ALIMENTAÇÃO
ELÉTRICA e ao PACIENTE.
Subcláusula 14.6
EQUIPAMENTO destinado para APLICAÇÃO CARDÍACA DIRETA tendo uma ou mais PARTES APLICADAS DE
TIPO CF pode ter uma ou mais PARTES APLICADAS DE TIPO B ou DE TIPO BF adicionais que podem ser aplicadas
simultaneamente (ver também Subcláusula 6.1 l)).
Da mesma maneira, o EQUIPAMENTO pode ter tanto PARTES APLICADAS DE TIPO B como PARTES APLICADAS
DE TIPO BF, conjuntamente.
Página 122
Subcláusula 17 h)
Uma ou outra das pás para desfibrilação pode, em virtude de sua aplicação clínica, ser conectada ao terra ou pelo
menos referenciada ao terra.
Quando um desfibrilador é utilizado sobre o PACIENTE, uma tensão elevada pode ser aplicada tanto entre uma
parte do EQUIPAMENTO e outra parte, ou entre tais partes coletivamente e o terra. Portanto, PARTES ACESSÍVEIS
deveriam ser adequadamente isoladas dos CIRCUITOS DE PACIENTE ou, se a isolação da PARTE APLICADA for
protegida por dispositivos limitadores de tensão, deveriam ser protegidas por aterramento.
Além disso, embora a segurança não possa ser colocada em risco, mesmo no caso de utilização incorreta, na
ausência de uma Norma Particular deveria geralmente ser esperado que a PARTE APLICADA marcada como À
PROVA DE DESFIBRILAÇÃO possa ser sujeita a tensões de desfibrilação sem qualquer efeito adverso na utilização
subseqüente do EQUIPAMENTO em tratamento de saúde.
Os ensaios asseguram:
a) que quaisquer PARTES ACESSÍVEIS do EQUIPAMENTO, cabos de PACIENTE, os conectores de cabo, etc. que
não são PROTEGIDOS POR ATERRAMENTO não se tornem SOB TENSÃO devido ao centelhamento causado
pela tensão de desfibrilação; e
UTILIZAÇÃO NORMAL inclui a situação em que o PACIENTE é desfibrilado enquanto conectado ao EQUIPAMENTO
e, ao mesmo tempo, o OPERADOR ou outra pessoa está em contato com o GABINETE. A possibilidade de isto ocorrer
ao mesmo tempo que uma CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA de uma conexão de aterramento de pro-
teção defeituosa é muito improvável e é, portanto, desconsiderada. Entretanto, a interrupção das conexões do terra
funcional que não estão em conformidade com as prescrições da Cláusula 18 é mais provável e é, portanto, requerida
para estes ensaios.
A severidade do choque elétrico que uma pessoa recebe quando toca as PARTES ACESSÍVEIS durante a
descarga de um desfibrilador cardíaco é limitada a um valor (correspondente à carga de 100 µC) que pode ser
sentida e pode ser desagradável, mas não é perigosa.
PARTES PARA ENTRADA DE SINAL e PARTES PARA SAÍDA DE SINAL estão incluídas como linhas de sinal
para EQUIPAMENTO remoto que poderiam por outro lado transportar energias que poderiam ser perigosas.
Os circuitos de ensaio das Figuras 50 e 51 desta Norma são projetados para simplificar o ensaio por integração da
tensão resultante sobre a resistência de ensaio (R1).
Cópia não autorizada
O valor da indutância L nos circuitos de ensaio das Figuras 50 e 51 é escolhido para propiciar um tempo de subida
mais curto do que o tempo normal, para ensaiar adequadamente os meios de proteção incorporados.
Quando uma tensão de desfibrilação é aplicada externamente ao tórax do PACIENTE por intermédio das pás do
desfibrilador cardíaco (ou eletrodos para desfibrilação), o tecido do corpo do PACIENTE nas proximidades das pás
do desfibrilador cardíaco, e entre elas, torna-se um sistema divisor de tensão.
A distribuição de tensão pode ser medida grosseiramente utilizando a teoria de campo tridimensional, mas é
modificada pela condutividade do tecido local, que está longe de ser uniforme.
Infelizmente não é possível afirmar o quanto menor é esta tensão, visto que o ELETRODO em questão pode estar
colocado em qualquer lugar desta região, incluindo a região imediatamente adjacente a uma das pás do desfibrilador
cardíaco. Na ausência de uma Norma Particular relevante, deve, portanto ser requerido que tanto um ELETRODO
como o EQUIPAMENTO ao qual está conectado sejam capazes de suportar a tensão máxima do desfibrilador
cardíaco, e esta deve ser a tensão em vazio como se uma das pás do desfibrilador cardíaco não estivesse fazendo
um bom contato com o PACIENTE.
Esta emenda da Norma Geral especifica, portanto, 5 kV como o valor apropriado na ausência de uma Norma
Particular pertinente.
Subcláusula 18 a)
Subcláusula 18 g)
Página 123
item a), substituir “EQUIPAMENTO DE TIPO CF” e “EQUIPAMENTO DE TIPO B e BF”, respectivamente, por:
“EQUIPAMENTO com PARTES APLICADAS DE TIPO CF” e “EQUIPAMENTO com PARTES APLICADAS DE TIPO
B e BF”.
“EQUIPAMENTO DE TIPO B, BF e CF” por “EQUIPAMENTO com PARTES APLICADAS DE TIPO B, BF e CF”.
Página 124
No parágrafo 7, substituir:
“EQUIPAMENTO DE TIPO B e DE TIPO BF” por “PARTES APLICADAS DE TIPO B e DE TIPO BF”.
Uma CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE de 5 mA é permitida em uma CONDIÇÃO ANORMAL SOB
UMA SÓ FALHA, na qual uma tensão externa é aplicada a uma PARTE APLICADA DE TIPO BF, porque o risco de
efeitos fisiológicos prejudiciais é pequeno e é muito improvável o aparecimento da TENSÃO DE REDE sobre o
PACIENTE.
Cópia não autorizada
Como a existência de uma conexão de aterramento para um PACIENTE é uma CONDIÇÃO NORMAL, não apenas
a CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO PACIENTE, mas também a CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE
pode fluir por um intervalo de tempo prolongado. Nesta situação também um valor baixo de corrente contínua é
necessário para evitar necrose dos tecidos.
Página 127
Contrariamente à definição *2.3.2 “ISOLAÇÃO BÁSICA: Isolação aplicada a partes SOB TENSÃO para fornecer
proteção básica contra choque elétrico”, a isolação A-f não fornece tal proteção, mas se um ensaio é necessário,
aplicam-se os mesmos valores da tensão de ensaio para ISOLAÇÃO BÁSICA.
Subcláusula 20.3
As tensões de ensaio de rigidez dielétrica especificadas na Tabela 5 são apropriadas para isolação que é
normalmente sujeita a tensões de referência U constantes e a sobretensões transientes.
Para PARTES APLICADAS À PROVA DE DESFIBRILAÇÃO, uma tensão de ensaio deduzida com base na tensão
de referência U igual ao pico da tensão de desfibrilação seria também muito alta para isolação que, em UTILIZAÇÃO
NORMAL, está exposta apenas ocasionalmente a pulsos de tensão, de duração normalmente inferior a 10 ms e sem
sobretensão adicional.
O ensaio especial descrito na Subcláusula 17 *h) é considerado para assegurar uma proteção suficiente contra a
exposição a pulsos de desfibrilação, não sendo necessário nenhum ensaio de rigidez dielétrica em separado.
Subcláusula 20.4 b)
Página 128
Subcláusula 43.2
Embora não seja uma mistura inflamável, a presença de uma atmosfera enriquecida com oxigênio aumenta a
inflamabilidade de muitas substâncias.
EQUIPAMENTO destinado a operar com atmosfera enriquecida com oxigênio deveria ser projetado para minimizar
a probabilidade de ignição de materiais inflamáveis.
Subcláusula 44.8
EQUIPAMENTO, ACESSÓRIOS e partes do EQUIPAMENTO que deveriam ser projetados para serem utilizados
seguramente com as substâncias com as quais eles façam contato em UTILIZAÇÃO NORMAL.
Página 129
Cláusula 49
Subcláusula 51.1
Se a faixa de controle do EQUIPAMENTO é tal que a saída entregue em uma parte da faixa difere consideravelmente
da saída que é considerada como não perigosa, deveriam ser fornecidos meios para prevenir tal ajuste, ou indicação
ao OPERADOR (por exemplo, quando o controle é selecionado por meio de uma resistência adicional perceptível,
pelo intertravamento de um desvio ou por um sinal especial ou audível adicional) que o ajuste selecionado está
excedendo um limite de segurança.
Cópia não autorizada
Subcláusula 51.2
Qualquer EQUIPAMENTO fornecendo energia ou substâncias a um PACIENTE deveria indicar o possível risco na
saída, de preferência como uma pré-indicação, por exemplo energia, taxa ou volume.
Subcláusula 51.5
EQUIPAMENTO fornecendo energia ou substâncias ao PACIENTE deveria ser provido com um alarme para
sinalizar ao OPERADOR qualquer desvio significativo do nível controlado fornecido.
Subcláusula 56.3 c)
- em primeiro lugar, para PARTES APLICADAS DE TIPO BF e PARTES APLICADAS DE TIPO CF, não deveria
haver possibilidade de uma conexão acidental do PACIENTE ao terra por qualquer condutor que possa ser
destacado do EQUIPAMENTO; mesmo para uma PARTE APLICADA DE TIPO B uma conexão indesejada ao
terra pode ter um efeito adverso na operação do EQUIPAMENTO.
- em segundo lugar, para todos os tipos de PARTE APLICADA, não deveria haver possibilidade de conectar
acidentalmente o PACIENTE a qualquer parte SOB TENSÃO ou tensões perigosas.
“Tensões possivelmente perigosas” podem fazer referência tanto a partes SOB TENSÃO de EQUIPAMENTO
ELETROMÉDICO como a tensões aparecendo sobre outras partes condutivas na vizinhança da qual uma corrente
excedendo o valor admissível de CORRENTE DE FUGA poderia fluir.
A resistência mecânica do material isolante utilizado para o conector é verificada pressionando-se o dedo de
ensaio contra o conector.
Esta prescrição também evita a penetração do conector em uma tomada de rede ou dentro do terminal da tomada
de rede de um CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO DESTACÁVEL.
Com certas combinações de conectores de PACIENTE e CONECTORES DE REDE será possível ligar
inadvertidamente o conector de PACIENTE dentro da tomada de rede.
Esta possibilidade não pode razoavelmente ser evitada por prescrições dimensionais tais como poderiam acarretar
conectores de pólo único excessivamente grandes. Tal evento é tornado seguro pela prescrição para o conector do
PACIENTE ser protegido por uma isolação que tem uma DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO de pelo menos 1,0 mm e
uma rigidez dielétrica de pelo menos 1500 V. Esta última por si própria poderia não ser suficiente, pois 1500 V de
proteção poderia ser facilmente atingido por uma folha de plástico fino que não suportaria ser gasta diariamente ou
ser empurrada, possivelmente repetidamente, dentro de uma tomada de rede. Por esta razão conclui-se que a
isolação deveria ser durável e rígida.
“Qualquer conector” deveria ser entendido como incluindo conectores de múltiplo contato, muitos conectores e
conectores em série.
A dimensão de 100 mm de diâmetro é de pouca importância e serve simplesmente para indicar a escala da
superfície plana. Qualquer folha de material condutivo maior do que esta seria conveniente.
Subcláusula 56.7 c)
Se um RISCO DE SEGURANÇA pode desenvolver-se como um resultado da exaustão da bateria, meios deveriam
ser fornecidos para avisar previamente esta condição.
Subcláusula 57.2 b)
Subcláusula 57.2 g)
Esta prescrição solicita que se evite a possibilidade de utilização imprópria do CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE
ALIMENTAÇÃO (ver também a Subcláusula 18 l)).
Cópia não autorizada
Página 130
Subcláusula 57.5 a)
Subcláusula 57.10
Da IEC 664, Tabela 2, uma distância de 4 mm é adequada para pulsos de 5 kV de curta duração, menor que 10 ms,
tais tensões surgindo tipicamente da utilização de um desfibrilador cardíaco, com uma margem de segurança ra-
zoável.
A validade desta margem, que tem sido mantida para assegurar que o EQUIPAMENTO passe pelo ensaio do
desfibrilador cardíaco, e não apenas mantenha-se seguro mas também funcione normalmente, vem destes três
fatores:
- Na prática a tensão aplicada ao tórax do PACIENTE será muito menor do que a tensão assumida de 5 kV em
circuito aberto, pois o desfibrilador cardíaco estará carregado, e tem uma impedância interna apreciável e um
indutor série que aumenta esta impedância;
- A IEC 664 permite uma superfície fortemente contaminada, desde que as superfícies internas de um EQUIPA-
MENTO ELETROMÉDICO estejam limpas.
ANEXO D
Página 136
Página 137
Na Tabela DII, modificar a descrição dos símbolos 1, 2 e 3. Nesta mesma Tabela, introduzir os três símbolos novos
9, 10 e 11.
1 417-...
8781) -02-02 PARTE APLICADA DE TIPO B
2 417-...
8781) -02-03 PARTE APLICADA DE TIPO BF
3 417-...
8781)-02-05 PARTE APLICADA DE TIPO CF
Nota 1: O símbolo nº 1 será introduzido futuramente na IEC 417 e as descrições dos três símbolos nos 1, 2 e 3 serão modificadas na
IEC 8781) .
1)
Para os efeitos desta Norma, utilizar a NBR 12914.
Cópia não autorizada
9 417-...
8781) -... PARTE APLICADA DE TIPO B À PROVA DE DESFIBRILAÇÃO
10 417-5334
8781) -02-04 PARTE APLICADA DE TIPO BF À PROVA DE DESFIBRILAÇÃO
11 417-5336
8781) -02-06 PARTE APLICADA DE TIPO CF À PROVA DE DESFIBRILAÇÃO
Nota 2: O símbolo nº 9 será introduzido futuramente na IEC 417 e as descrições dos dois símbolos nos 10 e 11 serão modificadas na
IEC 8781).
ANEXO K
“EQUIPAMENTO DE TIPO B”, “EQUIPAMENTO DE TIPO BF”, “EQUIPAMENTO DE TIPO CF” e “EQUIPAMENTOS
DE TIPOS B, BF e CF”
respectivamente por
“EQUIPAMENTO com PARTE APLICADA DE TIPO B”, “EQUIPAMENTO com PARTE APLICADA DE TIPO BF”,
“EQUIPAMENTO com PARTE APLICADA DE TIPO CF” e “EQUIPAMENTOS com PARTES APLICADAS DE TIPOS B,
BF e CF”,
ANEXO L
Página 148
IEC 384-14 (1993) Fixed capacitor for use in eletronic equipment - Part 14: Sectional specification: Fixed
capacitors for eletromagnetic interference suppression and connection to the supply mains
IEC 513 (1994) Fundamental aspects of safety standards for medical eletrical equipment
NBR IEC 601-1-1:1997 Equipamento eletromédico - Parte 1: Prescrições gerais para segurança
1. Norma Colateral: Prescrições de segurança para sistemas eletromédicos
NBR IEC 601-1-2:1997 Equipamento eletromédico - Parte 1: Prescrições gerais para segurança
2. Norma Colateral: Compatibilidade eletromagnética - Prescrições e ensaios
1)
Para os efeitos desta Norma, utilizar a NBR 12914.
Cópia não autorizada
IEC 601-1-3 (1994) Medical electrical equipment - Part 1: General requirements for safety
3. Collateral Standard: General requirements for radiation protection in diagnostic X-ray
equipment
NBR IEC 601-1-4:1997 Equipamento eletromédico - Parte 1: Precrições gerais para segurança
4. Norma colateral: Sistemas eletromédicos programáveis
Página 149
ISO 1000 (1981) SI units and recommendations for the use of their multiples and of certain other units
ISO 10993-1 (1992) Biological evaluation of medical devices - Part 1: Guidance on selection of tests
Página 150
ACESSÓRIO 2.1.3
ACOPLADOR DE ALIMENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO 2.7.1
ALTA-TENSÃO 2.4.1
APLICAÇÃO CARDÍACA DIRETA 2.2.7
CARGA ESTÁTICA 2.11.7
CARGA MÍNIMA DE RUPTURA 2.11.3
CARGA TOTAL 2.11.9
CARRINHO DE EMERGÊNCIA 2.12.14
CICLO DE OPERAÇÃO 2.10.5
CIRCUITO DE PACIENTE 2.1.15
CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA 2.10.11
CARGA DE TRABALHO DE SEGURANÇA 2.11.5
CONDIÇÃO A FRIO 2.10.1
CONDIÇÃO NORMAL 2.10.7
CONDUTOR DE ATERRAMENTO FUNCIONAL 2.6.3
CONDUTOR DE ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO 2.6.7
CONDUTOR DE EQUALIZAÇÃO DE POTENCIAL 2.6.6
CONECTOR DE ENTRADA DE ALIMENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO 2.7.2
CONECTOR DE REDE 2.7.10
CONEXÃO DE PACIENTE 2.1.23
CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO 2.7.17
CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO DESTACÁVEL 2.7.6
CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO PACIENTE 2.5.4
CORRENTE DE FUGA 2.5.3
CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO GABINETE 2.5.2
CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE 2.5.6
CORRENTE DE FUGA PARA O TERRA 2.5.1
CORRETAMENTE INSTALADO 2.10.9
DECLARADO (valor) 2.12.8
DESLIGADOR DE SOBRECORRENTE 2.9.7
DISPOSITIVO DE SEGURANÇA 2.11.6
DISPOSITIVO TERMINAL 2.7.16
DISPOSITIVO TERMINAL DE REDE 2.7.12
DISPOSITIVO TERMINAL EXTERNO 2.7.7
DISPOSITIVO TERMINAL DE INTERCONEXÃO 2.7.9
DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO 2.3.3
DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR 2.3.1
DOCUMENTOS ACOMPANHANTES 2.1.4
EQUIPAMENTO (ver Subcláusula 2.2.15) 2.2.11
EQUIPAMENTO DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA 2.1.21
EQUIPAMENTO DE CATEGORIA AP 2.2.2
EQUIPAMENTO DE CATEGORIA APG 2.2.3
EQUIPAMENTO DE CLASSE I 2.2.4
EQUIPAMENTO DE CLASSE II 2.2.5
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Esta Errata nº 1 de SET 1997 tem por objetivo corrigir a NBR IEC 601-1 no seguinte:
- No Sumário
- onde se lê: Estado ... com esta, pode circular ... Subcláusula 193.
- leia-se: "Estado ... com esta, possa circular ... Subcláusula 19.3."
- leia-se: "PERMANENTEMENTE".
- onde se lê: EQUIPAMENTO FIXO, ou então EQUIPAMENTO, não ... para outro.
- onde se lê: Um só sistema ... choque elétrico, equivalente a ISOLAÇÃO DUPLA, sob ... nesta Norma.
- leia-se: "Um só sistema ... choque elétrico equivalente à ISOLAÇÃO DUPLA sob ... nesta Norma.
- Em 3.6 e)
- onde se lê: e) vazamento ... COM OXIGÊNIO E/OU ÓXIDO NITROSO (ver Seção Seis);
- leia-se: "e) vazamento ... COM OXIGÊNIO OU ÓXIDO NITROSO (ver Seção Seis);"
- onde se lê, na 2ª coluna, último parágrafo: para REFERÊNCIA de MODELO OU TIPO e para ... conexão.
- Em 6.1 - l)
- onde se lê, no 3º parágrafo: - Um símbolo ..., para EQUIPAMENTO DE TIPO BF e TIPO CF (... 1, 2 e 3).
- leia-se: "- Um símbolo ... , para EQUIPAMENTO DE TIPO B, TIPO BF e TIPO CF (... 1, 2 e 3)."
- Em 7.1
- onde se lê: - flutuações de tensão ... que ultrapassem 10% ... similar;
- leia-se: "- flutuações de tensão ... que ultrapassem - 10% ... similar;
- Em 13 Generalidades
- onde se lê: O EQUIPAMENTO ... em CONDIÇÃO ANORMAL DE UMA SÓ FALHA ... possível.
- leia-se: "O EQUIPAMENTO ... em CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA ... possível."
- Em 14.1*b)
- onde se lê: O ensaio ..., para tensão DECLARADA superior ou igual a 250 V, ou 5000 pF, para tensão
DECLARADA superior ou igual a 125 V.
- leia-se: "O ensaio ..., para tensão DECLARADA menor ou igual a 250 V, ou 5000 pF, para tensão
DECLARADA menor ou igual a 125 V."
- onde se lê: b) Todas as aberturas ..., e penetrem em toda sua extensão no EQUIPAMENTO.
- leia-se: "e) GABINETES que ... a não ser com ... removido."
- onde se lê: a) Uma PARTE APLICADA ... de modo, que a corrente ... (ver Cláusula 19).
- leia-se: "a) Uma PARTE APLICADA ..., de modo que a corrente ... (ver Cláusula 19)."
1)
1ª Edição refere-se à Edição da IEC 601-1:1977.
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- Em * 17 Separação (Título anterior: Isolação e impedância de proteção), item a), 5) último parágrafo
- onde se lê: Na eventualidade de estes ..., na CONDIÇÃO ANORMAL DE UMA SÓ FALHA, ... excedidas.
- leia-se: "Na eventualidade de estes ..., na CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA, ... excedidas."
- Em 18 Aterramento de proteção, aterramento funcional e equalização de potencial - item e), 4º travessão, e item f)
- onde se lê: Neste caso, ..., do TERMINAL DE PROTEÇÃO POR ATERRAMENTO ... ACOMPANHANTES.
- leia-se: "Neste caso, ..., do TERMINAL DE ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO ... ACOMPANHANTES."
- onde se lê: - sob CONDIÇÃO NORMAL e sob as CONDIÇÕES ANORMAIS DE UMA SÓ FALLA ... (ver
Subcláusula 19.2);
- leia-se: "- sob CONDIÇÃO NORMAL e sob as CONDIÇÕES ANORMAIS SOB UMA SÓ FALHA ... (ver
Subcláusula 19.2)."
- Em 19.2
- Em 19.2 a)
- onde se lê: a) A CORRENTE DE FUGA PARA O TERRA, a CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO GABINETE, a
CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE e a CORRENTE AUXILIAR DO PACIENTE
devem ... FALHA:
- leia-se: "a) A CORRENTE DE FUGA PARA O TERRA, a CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO GABINETE, a
CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE e a CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO
PACIENTE devem ... FALHA:
- Em 19.2 b)
- Em 19.3 a):
- leia-se: "a) Os valores permitidos da CORRENTE DE FUGA permanente e CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS
DO PACIENTE ... eficazes."
- Em 19.4 a) 1)
- onde se lê: 1) A CORRENTE DE FUGA PARA O TERRA, a ... e a CORRENTE AUXILIAR DO PACIENTE são
medidas:
- leia-se: "1) A CORRENTE DE FUGA PARA O TERRA, a ... e a CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO
PACIENTE são medidas:"
- Em 20, no título
- Em 20.1 A-k b)
- onde se lê: b) As CORRENTES DE FUGA não excedem os valores permissíveis em CONDIÇÃO DE UMA SÓ
FALHA, ... SINAL.
- leia-se: "b) As CORRENTES DE FUGA não excedem os valores permissíveis em CONDIÇÃO ANORMAL SOB
UMA SÓ FALHA ... SINAL."
- Em 21 c), 1º parágrafo
- Em *21.5
- onde se lê: O EQUIPAMENTO, ... a partir de uma altura de 1 m, sobre uma superfície rígida.
- leia-se: "O EQUIPAMENTO, ... de uma altura de 1m, sobre uma superfície rígida."
- onde se lê: Deve-se fazer com que a amostra a ser ensaiada sofra queda livre de cada uma das três alturas
iniciais, a partir da altura de 1 m ... (bloco de concreto).
- leia-se: "Deve-se fazer com que a amostra a ser ensaiada sofra queda livre de três diferentes posições inicias,
da altura de 1 m ... (bloco de concreto)."
- onde se lê: A dimensão da placa ... de cada uma das alturas na qual pode ficar colocado em UTILIZAÇÃO
NORMAL.
- leia-se: "A dimensão da placa ... de cada uma das posições na qual pode ficar colocado em UTILIZAÇÃO
NORMAL. "
- onde se lê: Quando houver ocorrência de uma MISTURA ANES-TÉSICA ... deste ponto.
- leia-se: "Quando houver ocorrência de uma MISTURA ANESTÉSICA ... deste ponto. "
- onde se lê: Considera-se ... de operação. Nas superfícies em contato ... e CONDIÇÃO NORMAL, ambas as
temperaturas são medidas na temperatura ambiente de 25°C.
- leia-se: "Considera-se ... de operação nas superfícies em contato ... e CONDIÇÃO NORMAL, ambas as
temperaturas sendo medidas na temperatura ambiente de 25°C. "
Cópia não autorizada
- onde se lê: 5) Se for prescrito pelo ... TEMOSTATOS ... a Tabela 10b;
- leia-se: "5) Se for prescrito pelo ... TERMOSTATOS ... a Tabela 10b;"
- Em *42.3, 4) 4º parágrafo
- onde se lê: Dentro do possível, o EQUIPAMENTO deve ... tempe-raturas ... discos.
- Em *44.4 Vazamento
- onde se lê: O EQUIPAMENTO deve ser ... em CONDIÇÃO ANORMAL DE UMA SÓ FALHA, ... SEGURANÇA.
- leia-se: "O EQUIPAMENTO deve ser ... em CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA, ...
SEGURANÇA."
- onde se lê: O EQUIPAMENTO deve suportar o ensaio ... ÁGUA. A inspeção deve mostrar que a água que pode
ter entrado no EQUIPAMENTO pode não ter efeito prejudicial. Em particular, ... Subcláusula 57.10.
- leia-se: "O EQUIPAMENTO deve suportar o ensaio ... ÁGUA. A inspeção deve mostrar que a àgua que
possa ter entrado no equipamento não tenha efeito prejudicial. Em particular ... Subcláusula 57.10."
- Em *45.2
- Em *45.2, 5º parágrafo
- onde se lê: Quando uma tubulação ... (por exemplo, de aço ou cobre), ...
- leia-se: " Quando uma tubulação ... (por exemplo, de aço e cobre), ..."
- Em 52.1
- onde se lê: O EQUIPAMENTO deve ... CONDIÇÃO ANORMAL - MAL SOB ... (ver Subcláusula 3.1 e Cláu-
sula 13).
- leia-se: - "O EQUIPAMENTO deve ... CONDIÇÃO ANORMAL SOB ... (ver Subcláusula 3.1 e Cláusula 13)."
- Em 52.4.1:
- onde se lê: A conformidade ... reservatório va-zio. Não deve ... SEGURANÇA.
- leia-se: "A conformidade ... reservatório vazio. Não deve ... SEGURANÇA."
- onde se lê: O EQUIPAMENTO deve ... PERMANENTEMENTE, ligado ... ELÉTRICA polifásica, poder ...
extrabaixa.
- leia-se: "O EQUIPAMENTO deve ... PERMANENTEMENTE ligado ... ELÉTRICA polifásica poder ...
extrabaixa."
- Na Figura 15
- onde se lê: MD
- leia-se: DM
- onde se lê: S5
- leia-se: "S9"
- onde se lê: Medir com DM3 e DM4 com ou (CONDIÇÃO ANORMAL ... FALHA):
- leia-se: "Medir com DM3 e DM4 com (CONDIÇÃO ANORMAL ... FALHA:
- onde se lê: Circuito ..., especificado de classe II, ... (ver Subcláusula 19.4g))"
- leia-se: "Circuito ..., especificado de CLASSE II, ... (ver Subcláusula 19.4g))"
- No final da página 99
- acrescentar:
- retirar a simbologia
- leia-se:
Os métodos não fazem distinção entre vão e sulcos, nem entre tipos de isolação.
b) Qualquer canto com ângulo inferior a 80° pode ser considerado como transposto por trecho reto isolante com
extensão de 1 mm colocado na posição menos favorável (ver Figura 41).
c) Onde a distância ao longo do vão superior de um sulco é não menor que 1 mm, deve ser considerado o percurso ao
longo do sulco e não através do ar (ver Figura 40).
f) Qualquer vão de ar com largura inferior a 1 mm é desprezado no cálculo da DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS
DO AR total (ver Figuras 39 a 47).
2) Partes SOB TENSÃO, somente envernizadas, esmaltadas ou tratadas por oxidação são consideradas como partes
SOB TENSÃO nuas. Contudo, revestimentos com quaisquer materiais podem ser considerados como constituindo uma
isolação, se o revestimento é equivalente, em relação a propriedades elétricas, térmicas e mecânicas, a uma folha de
material isolante de mesma espessura.
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4) Se há sulcos transversais em relação à DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO, a parede do sulco é contada como DISTÂNCIA
DE ESCOAMENTO somente se a largura do sulco for superior a 1 mm (Ver Figura 40). Em todos os outros casos, o sulco
é desprezado.
5) No caso de nervuras sobre a superfície de uma isolação ou em um rebaixo, a DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO pode ser
medida sobre a nervura somente se esta for fixada de modo tal que poeiras e umidade não possam penetrar na junção
ou no rebaixo.
6) Vãos estreitos na direção de um possível percurso de escoamento e tendo uma largura de somente alguns décimos
de milímetros devem ser evitados na medida do possível, visto que pode haver depósitos de umidade e poeira nesses
vãos."
- Em A 1.2, no título
- Em A 1.2, 1º parágrafo
- onde se lê: Nesta segunda edição, várias Cláusulas e Subcláusulas da primeira edição foram ... consideração"
- leia-se: "Nesta edição, várias Cláusulas e Subcláusulas da primeira edição (IEC 601-1:1977) foram ...
consideração."
Subcláusula 4.10 a)
Subcláusula 4.10 b)
- onde se lê: De acordo com a Subcláusula 2.2.28, O GABINETE (ou invólucro) DO EQUIPAMENTO estanque à
ÁGUA evita, ... SEGURANÇA
- leia-se: "De acordo com a Subcláusula 2.2.28, o GABINETE (ou invólucro) DO EQUIPAMENTO ESTANQUE À
ÁGUA evita, ... SEGURANÇA."
Subcláusula 5.1
- onde se lê: A segurança do EQUIPAMENTO DE CLASSE III é equipamentos de classe III conectados. Estes ...
equipamento Classe III nesta segunda edição.
- leia-se: "A segurança do equipamento classe III é criticamente dependente da instalação e de outro aparelho
classe III a ele conectado. Estes ... aparelho de classe III nesta edição."
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- onde se lê: Onde partes ... é de 0,2, a mínima corrente ... de ensaio.
Subcláusula 45.3
Subcláusula 56.4
Descrição do símbolo nº 12
Descrição do símbolo nº 15
- leia-se: "EXEMPLOS PARA CONEXÃO DE PARTE APLICADA PARA MEDIÇÃO DE CORRENTE AUXILIAR
DE PACIENTE
EQUIPAMENTOS DE TIPOS B, BF e CF
Entre cada conexão de PACIENTE e todas as outras conexões de PACIENTE interconectadas."
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SEÇÃO SETE - Proteção contra temperaturas excessivas SEÇÃO DEZ - Prescrições para construção
e outros riscos de segurança
54 Generalidades
42 Temperaturas excessivas 55 GABINETE e tampas
43 Prevenção contra fogo 56 Componentes e montagem em geral
44 Transbordamento, respingos, vazamento, umidade, 57 PARTE A SER LIGADA À REDE, componentes e leiaute
penetração de líquidos, limpeza, esterilização e desinfecção 58 Aterramento para proteção - Terminais e ligações
45 Reservatório sob pressão e partes sujeitas à PRESSÃO 59 Construção e leiaute
46 Erros humanos
47 Cargas eletrostáticas ANEXO A - DIRETRIZES GERAIS E JUSTIFICATIVAS
ANEXO B - ENSAIOS DURANTE A FABRICAÇÃO E/OU
48 Materiais em PARTES APLICADAS em contato com o
corpo do PACIENTE INSTALAÇÃO
49 Interrupção do fornecimento de energia ANEXO C - SEQÜÊNCIA DE ENSAIOS
ANEXO D - SIMBOLOGIA PARA MARCAÇÃO
SEÇÃO OITO - Exatidão de dados de operação e proteção ANEXO E - INSPEÇÃO DE CAMINHOS DE ISOLAÇÃO
contra características de saída incorreta E CIRCUITOS DE ENSAIO
50 Exatidão de dados de operação ANEXO F - APARELHO DE ENSAIO PARA MISTURAS
51 Proteção contra característica de saída incorreta INFLAMÁVEIS
ANEXO G - APARELHO DE ENSAIO DE IMPACTO
SEÇÃO NOVE - Operação anormal e condições de falha; ANEXO H - LIGAÇÕES POR TERMINAIS
ensaios ambientais PARAFUSADOS
52 Operação anormal e condições de falha ANEXO J - TRANSFORMADOR DE ALIMENTAÇÃO
53 Ensaios ambientais ANEXO K - EXEMPLOS DE CONEXÃO DE PARTE
APLICADA PARA MEDIÇÃO DE CORRENTE DE FUGA
ATRAVÉS ANEXO DO PACIENTE
ANEXO L - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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•”deveria” significa que a conformidade com a exi- c) para fins de ensaio, a folha de metal com dimensões
gência ou ensaio em questão é fortemente recomen- especificadas, aplicada em contato com partes da
dada, mas não obrigatória, para que haja conformi- superfície externa, é feita com material de baixa con-
dade com esta Norma; dutividade ou com material isolante.
•”pode” significa que a conformidade com a exigên- 2.1.7 PARTE APLICADA DE TIPO F (F-TYPE APPLIED PART)
cia ou ensaio em questão é apenas uma maneira
particular de se obter a conformidade com esta Nor- PARTE APLICADA, separada eletricamente de todas
ma. as outras partes do EQUIPAMENTO (isto é, eletricamen-
te flutuante), a um grau tal, que não seja ultrapassado o
valor admissível da CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS
2.1 Partes integrantes, elementos auxiliares e
DO PACIENTE em CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA
ACESSÓRIOS DE EQUIPAMENTOS
SÓ FALHA, quando se aplica 1,1 vez o maior VALOR
DECLARADO DA TENSÃO DE REDE entre a PARTE
2.1.1 TAMPA DE ACESSO (ACCESS COVER)
APLICADA e o terra.
Parte de um GABINETE ou de uma barreira de prote- 2.1.8 Não utilizada
ção, destinada a possibilitar o acesso a partes do EQUI-
PAMENTO, para fins de regulagem, inspeção, substitui- 2.1.9 FONTE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA INTERNA
ção ou reparo. (INTERNAL ELECTRICAL POWER SOURCE)
2.1.2 PARTE METÁLICA ACESSÍVEL (ACCESSIBLE METAL Fonte incorporada ao EQUIPAMENTO e destinada a
PART) fornecer a energia elétrica necessária ao seu funciona-
mento.
Parte metálica do EQUIPAMENTO que pode ser to-
cada sem a utilização de FERRAMENTA (ver 2.1.22). 2.1.10 SOB TENSÃO (LIVE)
2.1.19 PARTE PARA SAÍDA DE SINAL (SIGNAL OUTPUT 2.2.6 Não utilizada
PART)
2.2.7 APLICAÇÃO CARDÍACA DIRETA (DIRECT CARDIAC
Parte do EQUIPAMENTO, excluída a PARTE APLI- APPLICATION)
CADA, destinada a fornecer tensão ou corrente, como
sinal de saída, proveniente de outro equipamento, por Utilização de EQUIPAMENTO que possa estabelecer
exemplo, para visibilização, registro ou processamento LIGAÇÃO CONDUTIVA direta com o coração do PA-
de dados (ver Figura 1). CIENTE.
2.1.21 EQUIPAMENTO DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA (SUPPLY 2.2.9 EQUIPAMENTO À PROVA DE PINGOS (DRIPPROOF
EQUIPMENT) EQUIPMENT)
Equipamento que fornece energia elétrica a uma ou a EQUIPAMENTO dotado de um GABINETE, que o
diversas unidades do EQUIPAMENTO. protege contra a entrada de líquido em queda livre, em
quantidade tal, que possa interferir com a operação satis-
2.1.22 PARTE ACESSÍVEL (ACCESSIBLE PART) fatória e segura do EQUIPAMENTO (ver Subcláu-
sula 44.6).
Parte do EQUIPAMENTO que pode ser tocada sem
o uso de FERRAMENTA. 2.2.10 Não utilizada
2.2 Tipos de EQUIPAMENTO (Classificação) 2.2.11 EQUIPAMENTO (EQUIPMENT) (ver Subcláusula 2.2.15)
EQUIPAMENTO no qual a proteção contra choque 2.2.17 EQUIPAMENTO INSTALADO PERMANENTE MENTE
elétrico não se fundamenta apenas na ISOLAÇÃO BÁ- (PERMANENTLY INSTALLED EQUIPMENT)
SICA, mas incorpora ainda precauções de segurança
adicionais, como ISOLAÇÃO DUPLA ou ISOLAÇÃO EQUIPAMENTO conectado eletricamente a uma RE-
REFORÇADA, não comportando recursos de aterramen- DE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA, por meio de uma
to para proteção, nem dependendo de condições de ins- ligação permanente, que somente pode ser desfeita com
talação (ver Figura 3). o emprego de FERRAMENTA.
Cópia não autorizada
2.2.18 EQUIPAMENTO PORTÁTIL (PORTABLE EQUIPMENT) impede a entrada de qualquer porção de água em áreas
onde sua presença poderia causar RISCO DE SEGU-
EQUIPAMENTO TRANSPORTÁVEL destinado a ser RANÇA (ver Subcláusula 44.6).
movido de um local para outro, quando utilizado, ou entre
intervalos de uso, ao ser transportado por uma ou mais 2.2.29 EQUIPAMENTO ENERGIZADO INTERNAMENTE
pessoas. (INTERNALLY POWERED EQUIPMENT)
EQUIPAMENTO DE TIPO B com uma PARTE APLI- Sistema de isolação independente aplicado em acrés-
CADA DE TIPO F. cimo à ISOLAÇÃO BÁSICA, destinado a proporcionar
proteção contra choque elétrico, na eventualidade de
uma ruptura elétrica da ISOLAÇÃO BÁSICA.
*2.2.26 EQUIPAMENTO DE TIPO CF (TYPE CF EQUIPMENT)
2.4 Tensões
EQUIPAMENTO que proporciona um grau de prote-
ção superior ao do EQUIPAMENTO DE TIPO BF contra
2.4.1 ALTA-TENSÃO (HIGH VOLTAGE)
choque elétrico, particularmente no que se refere às
CORRENTES DE FUGA admissíveis, e que possui uma
Qualquer tensão superior a 1000 V, em corrente alter-
PARTE APLICADA DE TIPO F.
nada, ou 1500 V, em corrente contínua, ou 1500 V, em
valor de pico.
2.2.27 Não utilizada
2.4.2 TENSÃO DE REDE (MAINS VOLTAGE)
2.2.28 EQUIPAMENTO ESTANQUE À ÁGUA (WATER-TIGHT
EQUIPMENT) Tensão de uma REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRI-
CA entre dois condutores de fases diferentes de um sis-
EQUIPAMENTO dotado de um GABINETE que, tema polifásico ou tensão entre o condutor-fase e o con-
quando submerso em água sob condições específicas, dutor-neutro de um sistema monofásico.
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Tensão que não excede um valor NOMINAL de 25 V, Condutor a ser conectado ao TERMINAL DE ATER-
em corrente alternada, ou 60 V, em corrente contínua, RAMENTO FUNCIONAL (ver Figura 1).
isenta de ondulações, estando no valor DECLARADO a
tensão de alimentação do transformador ou conversor, 2.6.4 TERMINAL DE ATERRAMENTO FUNCIONAL
referindo-se aqueles valores à tensão entre condutores (FUNCTIONAL EARTH TERMINAL)
de um circuito flutuante, separado da REDE DE ALIMEN-
TAÇÃO ELÉTRICA por um TRANSFORMADOR DE Terminal diretamente conectado a um ponto de uma
EXTRABAIXA-TENSÃO DE SEGURANÇA ou por um fonte de alimentação para medição, ou a um circuito de
dispositivo com separação equivalente. controle, ou a uma blindagem, destinado a ser aterrado
para fins funcionais (ver Figura 1).
2.5 Correntes
2.6.5 Não utilizada
2.5.1 CORRENTE DE FUGA PARA O TERRA (EARTH LEAKAGE
CURRENT)
2.6.6 CONDUTOR DE EQUALIZAÇÃO DE POTENCIAL
(POTENCIAL EQUALIZATION CONDUCTOR)
Corrente que, ao atravessar ou contornar o isolante,
circula da PARTE A SER LIGADA À REDE para o CON-
DUTOR DE ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO. Condutor que estabelece uma conexão entre o EQUI-
PAMENTO e o barramento de equalização de potencial
2.5.2 CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO GABINETE da instalação elétrica.
(ENCLOSURE LEAKAGE CURRENT)
2.6.7 CONDUTOR DE ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO
Corrente que circula através do GABINETE ou de (PROTECTIVE EARTH CONDUCTOR)
suas partes, excluindo-se PARTES APLICADAS, aces-
síveis em UTILIZAÇÃO NORMAL ao OPERADOR ou Condutor a ser conectado entre o TERMINAL DE
ao PACIENTE, que passa através de uma LIGAÇÃO ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO e um sistema de
CONDUTIVA externa, diversa do CONDUTOR DE aterramento externo para proteção (ver Figura 1).
ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO, e através do terra
ou de outra parte integrante do GABINETE. 2.6.8 TERMINAL DE ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO
(PROTECTIVE EARTH TERMINAL)
2.5.3 CORRENTE DE FUGA (LEAKAGE CURRENT)
Terminal conectado às partes condutivas de um EQUI-
Corrente não funcional. São definidas as seguintes PAMENTO DE CLASSE I, para fins de segurança, e
CORRENTES DE FUGA: CORRENTE DE FUGA PA- previsto para ser conectado a um sistema de aterramento
RA O TERRA, CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO externo para proteção, através de um CONDUTOR DE
GABINETE e CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO (ver Figura 1).
PACIENTE.
2.6.9 PROTEGIDO POR ATERRAMENTO (PROTEC-TIVELY
*2.5.4 CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO PACIENTE EARTHED)
(PATIENT AUXILIARY CURRENT)
Situação de um elemento que, para fins de proteção,
Corrente que circula através do PACIENTE, em UTILI- é ligado ao TERMINAL DE ATERRAMENTO PARA
ZAÇÃO NORMAL, entre elementos da PARTE APLICA- PROTEÇÃO, por meio de um recurso que esteja em
DA, e que não é destinada a produzir um efeito fisiológico, conformidade com as prescrições da presente Norma.
por exemplo: corrente de polarização de um amplificador
ou corrente utilizada em pletismografia por medição de
2.7 Conexões elétricas (Dispositivos)
impedância.
2.7.1 ACOPLADOR DE ALIMENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO
2.5.5 Não utilizada
(APPLIANCE COUPLER)
Parte integrada ou própria para ser montada em CA- Regulagem não prevista para ser modificada pelo
BO FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO de EQUIPAMENTO OPERADOR e que somente pode ser alterada empre-
e destinada a ser inserida em uma TOMADA DE REDE gando-se uma FERRAMENTA.
FIXA (ver Figura 5).
2.9.5 Não utilizada
2.10.1 CONDIÇÃO A FRIO (COLD CONDITION) 2.10.9 CORRETAMENTE INSTALADO (PROPERLY INSTALLED)
Condição obtida se o EQUIPAMENTO for desenergi- Condição na qual são observadas pelo menos as
zado por um intervalo de tempo suficientemente longo, instruções pertinentes, no que se refere à instalação,
para que atinja a temperatura ambiente. estabelecidas pelo fabricante nos DOCUMENTOS
ACOMPANHANTES.
2.10.2 OPERAÇÃO CONTÍNUA (CONTINUOUS OPERATION)
2.10.10 OPERAÇÃO DE CURTA DURAÇÃO (SHORT-TIME
Operação sob carga normal por um período ilimitado, OPERATION)
sem que os limites especificados de temperatura sejam
excedidos. Operação sob carga normal, durante um intervalo de
tempo que não ultrapasse o limite especificado, e efetuada
2.10.3 OPERAÇÃO CONTÍNUA COM CARGA INTERMITENTE a partir da CONDIÇÃO A FRIO, sem exceder os limites
(CONTINUOUS OPERATION WITH INTERMITTENT LOADING) especificados de elevação de temperatura, com intervalos
entre cada período de operação suficientemente longos,
Operação na qual o EQUIPAMENTO está conectado para possibilitar que o EQUIPAMENTO resfrie até retor-
continuamente à REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA. nar à CONDIÇÃO A FRIO.
O tempo de aplicação fixado de uma carga admissível é
tão curto, que a temperatura em regime de operação, a 2.10.11 CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA (SINGLE
plena carga, não é atingida. O intervalo de tempo seguinte FAULT CONDITION)
não é, contudo, suficientemente longo para que o resfria-
mento conduza à temperatura de operação de regime Condição que se verifica quando um só dos recur-
em vazio . sos de proteção contra RISCO DE SEGURANÇA apre-
senta defeito no EQUIPAMENTO, ou quando este for
2.10.4 OPERAÇÃO CONTÍNUA COM CARGA TEMPORÁRIA submetido a uma só condição anormal externa. (ver
(CONTINUOUS OPERATION WITH SHORT-TIME LOADING) Subcláusula 3.6).
*2.11.2 PRESSÃO DE TRABALHO MÁXIMA ADMISSÍVEL 2.12.3 NOMINAL (valor) (NOMINAL (value))
(MAXIMUM PERMISSIBLE WORKING PRESSURE)
Valor citado para fins de referência e afetado de tole-
Pressão especificada pelo fabricante, ou pela au- râncias estabelecidas através de acordo. Exemplos:
toridade responsável pela inspeção, ou por pessoa(s) TENSÃO NOMINAL DE REDE e diâmetro NOMINAL
competente(s), no relatório do ensaio mais recente. de um parafuso.
2.11.6 DISPOSITIVO DE SEGURANÇA (SAFETY DEVICE) 2.12.10 REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA (SUPPLY MAINS)
Recurso que protege o PACIENTE e/ou o OPERA- Fonte de alimentação permanentemente instalada, a
DOR contra uma força causadora de risco, resultante qual pode também alimentar outros aparelhos não abran-
de um deslocamento excessivo, ou da queda de uma gidos por esta Norma. Inclui-se também sistemas de ba-
massa suspensa, no caso de ocorrer ruptura de uma teria instalados permanentemente em ambulâncias e si-
das peças de suspensão. milares.
2.11.8 FATOR DE SEGURANÇA (SAFETY FACTOR) Autoridade responsável pela utilização e manutenção
do EQUIPAMENTO.
Razão da CARGA DE RUPTURA MÍNIMA pela CAR-
GA DE TRABALHO DE SEGURANÇA. 2.12.14 CARRINHO DE EMERGÊNCIA (EMERGENCY TROLLEY)
2.11.9 CARGA TOTAL (TOTAL LOAD) Carrinho dotado de rodas, previsto para suportar e
transportar EQUIPAMENTO de sustentação de vida e
Soma da CARGA ESTÁTICA e das forças causadas de reanimação, destinado a emergências cardiorrespira-
por aceleração e desaceleração que ocorrem em tórias.
CONDIÇÃO NORMAL.
2.12.15 MISTURA ANESTÉSICA INFLAMÁVEL COM AR
2.12 Assuntos Diversos (FLAMMABLE ANAESTHETIC MIXTURE WITH AIR)
2.12.16 MISTURA ANESTÉSICA INFLAMÁVEL COM OXIGÊNIO h) falha de dispositivos limitadores de temperatura (ver
OU ÓXIDO NITROSO (FLAMMABLE ANAESTHETIC MIXTURE Seção Sete);
WITH OXYGEN OR NITROUS OXIDE)
j) vazamento de líquido ( ver Subcláusula 44.4).
Mistura de um vapor anestésico inflamável com
oxigênio ou com óxido nitroso, em concentração tal, que Quando uma CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ
pode ocorrer ignição sob condições especificadas. FALHA acarretar inevitavelmente outra CONDIÇÃO
ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA, as duas falhas são
2.12.17 OPERADOR (OPERATOR) consideradas como uma só CONDIÇÃO ANORMAL
SOB UMA SÓ FALHA.
Pessoa que trabalha com o EQUIPAMENTO.
3.7 Nesta Norma, são considerados como tendo ocorrên-
2.12.18 RISCO DE SEGURANÇA (SAFETY HAZARD) cia improvável os seguintes fenômenos:
3.4 O EQUIPAMENTO, ou suas partes que tenham for- Considera-se haver conformidade com as prescri-
mas de construções diferentes das descritas na presente ções desta Cláusula, se os critérios das inspeções e
Norma, deve ser aceito, se for possível demonstrar ensaios pertinentes desta Norma forem satisfeitos.
que um equivalente grau de segurança é assim obtido
(ver Cláusula 54). *4 Prescrições gerais para ensaios
*3.6 As seguintes CONDIÇÕES ANORMAIS SOB UMA Os ensaios descritos nesta Norma são os de tipo.
SÓ FALHA são objeto de prescrições e ensaios espe- Devem ser ensaiados apenas isolação, componentes
cíficos nesta Norma: e detalhes construtivos, cuja falha poderia acarretar
RISCO DE SEGURANÇA, em CONDIÇÃO NORMAL
a) interrupção de um CONDUTOR DE ATERRAMEN- ou CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA.
TO PARA PROTEÇÃO (ver Seção Três);
4.2 Repetição de ensaios
b) interrupção de um dos condutores de alimentação
Salvo especificação em contrário formulada nesta
(ver Seção 3);
Norma, os ensaios não devem ser repetidos. Isto se
aplica particularmente aos ensaios de rigidez dielétrica,
*c) aparecimento de uma tensão externa em uma
que devem ser executados somente nas instalações
PARTE APLICADA DE TIPO F (ver Seção Três);
do fabricante ou em laboratórios de ensaio.
d) aparecimento de uma tensão externa em uma *4.3 Número de amostras
PARTE PARA ENTRADA DE SINAL ou em uma
PARTE PARA SAÍDA DE SINAL (ver Seção Três); Ensaios de tipo são feitos em uma amostra represen-
tativa do produto a ser ensaiado. Excepcionalmente,
e) vazamento do recipiente de uma MISTURA ANES- uma amostra adicional pode ser solicitada.
TÉSICA INFLAMÁVEL COM OXIGÊNIO E/OU ÓXI-
DO NITROSO (ver Seção Seis); 4.4 Componentes
f) falhas em um componente elétrico, acarretando RIS- Todos os componentes, cuja falha poderia causar
CO DE SEGURANÇA (ver Seção Nove); um RISCO DE SEGURANÇA, devem ter capacidade
de resistir às solicitações encontradas no EQUIPA-
g) falhas em partes mecânicas, acarretando RISCO MENTO em UTILIZAÇÃO NORMAL e devem satisfazer
DE SEGURANÇA (ver Seção Quatro); às prescrições da seção apropriada desta Norma.
Cópia não autorizada
A conformidade das características declaradas destes com- química do líquido refrigerante, o ensaio deve ser
ponentes com as condições de utilização deve ser verifica- efetuado dentro dos limites estabelecidos para estas
da por inspeção. condições, conforme estabelecido na descrição téc-
nica.
Um componente ou parte do EQUIPAMENTO que tenha
características especificadas, além das exigidas para sua d) Durante qualquer ensaio sob CONDIÇÃO ANOR-
utilização adequada no EQUIPAMENTO, não necessita de MAL SOB UMA SÓ FALHA, deve ser aplicada uma
ensaio nestas características adicionais (ver Subcláusula só falha por vez (ver Subcláusula 3.6).
56.1).
4.5 Temperatura ambiente, umidade e pressão e) Quando for prescrita água de refrigeração, deve ser
atmosférica utilizada água potável.
a) Após o EQUIPAMENTO a ser ensaiado ter sido co- 4.7 Tensões de alimentação e de ensaio, tipos de
locado em situação de UTILIZAÇÃO NORMAL (de corrente, natureza da alimentação, freqüência
acordo com a Subcláusula 4.8), os ensaios devem
ser realizados sob as seguintes condições: No contexto desta Norma, a TENSÃO DE REDE
- temperatura ambiente dentro da faixa de 15ºC pode estar sujeita a flutuações. Estas flutuações são
a 35ºC; ignoradas, no que diz respeito ao termo “VALOR DE-
CLARADO”.
- umidade relativa dentro da faixa de 45% a 75%;
a) Se os resultados de ensaio forem influenciados por
- pressão atmosférica dentro da faixa de 860 hPa desvios da tensão de alimentação, relativamente ao
a 1060 hPa (645 mm Hg a 795 mm Hg). VALOR DECLARADO, os efeitos destes desvios
devem ser levados em consideração.
Para ensaios de referência (caso os resultados de-
pendam das condições ambientais), são reconheci-
dos três conjuntos de condições atmosféricas especi- A forma de onda de uma tensão de alimentação du-
ficadas e se recomenda que apenas um deles seja rante os ensaios deve estar de acordo com a Sub-
usado, qualquer que seja a aplicação particular (ver cláusula 10.2.2a).
Tabela 1).
Qualquer tensão de ensaio abaixo de 1000 Vca ou
Tabela 1 - Condições atmosféricas especificadas de 1500 Vcc, ou ainda de 1500 V, valor de pico, não
deve diferir mais do que 2% em relação ao valor
a b c prescrito, e qualquer tensão de ensaio igual ou acima
de 1000 Vca, ou acima de 1500 Vcc, ou ainda 1500
Temperatura (ºC) 20 ± 2 23 ± 2 27 ± 2 V, valor de pico, não deve diferir mais que 3% em re-
lação ao valor prescrito.
Umidade relativa (%) 65 ± 5 50 ± 5 65 ± 5
b) O EQUIPAMENTO destinado a funcionar somente
860 hPa a 1060 hPa com ca deve ser ensaiado com ca à freqüência DE-
Pressão atmosférica
(645 mm Hg a 795 mm Hg) CLARADA (se estiver marcada), com tolerância de
± 1 Hz entre 0 e 100 Hz e ±1%, acima de 100Hz. O
b) O EQUIPAMENTO deve ser protegido de outras in- EQUIPAMENTO marcado com uma faixa de freqüên-
fluências (por exemplo, correntes de ar) que possam cia DECLARADA deve ser ensaiado com a freqüên-
afetar a validade dos ensaios. cia menos favorável, dentro desta faixa.
c) Nos casos em que a temperatura ambiente não pos- c) O EQUIPAMENTO projetado, quer para mais de
sa ser mantida constante, as condições de ensaio uma tensão DECLARADA, quer para ca/cc, deve
devem ser conseqüentemente modificadas e os re- ser ensaiado em condições (descritas na Subcláu-
sultados ajustados de acordo. sula 4.6) correspondentes à tensão e à natureza de
alimentação menos favoráveis, como por exemplo,
4.6 Outras condições número de fases (exceto para alimentação mono-
fásica) e tipo de corrente.
a) Salvo especificação em contrário nesta Norma, o
EQUIPAMENTO deve ser ensaiado na condição
d) O EQUIPAMENTO destinado a funcionar em cc deve
de trabalho menos favorável, mas de acordo com as
ser ensaiado somente em cc. A possível influência
instruções de utilização.
da polaridade na operação do EQUIPAMENTO deve
ser levada em consideração, de acordo com as ins-
b) O EQUIPAMENTO, tendo valores de operação pas-
truções para sua utilização.
síveis de regulagem ou de comando pelo OPERA-
DOR, deve ser sujeito à regulagem durante os en-
saios, a fim de assumir os valores menos favoráveis e) Salvo especificação em contrário expresso nesta
para o ensaio correspondente, porém de acordo com Norma ou em uma norma particular, o EQUIPAMEN-
as instruções para utilização. TO deve ser ensaiado na tensão DECLARADA me-
nos favorável, dentro da faixa pertinente. Pode ser
c) Se os resultados de ensaio são influenciados pela necessário realizar alguns ensaios mais de uma vez,
pressão e vazão de entrada ou pela composição de modo a determinar a tensão menos favorável.
Cópia não autorizada
Este ensaio deve ser aplicado apenas naquelas par- 5.3 De acordo com o grau de proteção contra penetração
tes do EQUIPAMENTO que provavelmente são influen- nociva de água (ver Subcláusula 6.1l)):
ciadas pelas condições climáticas simuladas pelo en-
saio. - EQUIPAMENTO comum (EQUIPAMENTO fechado
sem proteção contra penetração de água);
Partes que podem ser removidas sem o emprego
de uma FERRAMENTA devem ser retiradas, mas de- - EQUIPAMENTO À PROVA DE PINGOS (EQUIPA-
vem ser submetidas a um tratamento, simultaneamente, MENTO fechado protegido contra pingos de água,
com a parte principal. IPX1);
Portas, gavetas e TAMPAS DE ACESSO, que po- - EQUIPAMENTO À PROVA DE RESPINGOS (EQUI-
dem ser abertas ou removidas sem o emprego de uma PAMENTO fechado protegido contra respingos de
FERRAMENTA, devem ser abertas e removidas. água, IPX4);
5.4 De acordo com o(s) método(s) de esterilização ou de NORMAL, e, no caso de unidades removíveis monta-
desinfecção recomendados pelo fabricante. das em estante, após sua remoção desta estante.
- OPERAÇÃO CONTÍNUA COM CARGA TEMPO- EQUIPAMENTO que opera ligado à rede, incluindo
RÁRIA; seus componentes separáveis que possuem uma
PARTE A SER LIGADA À REDE, deve ser dotado
de, pelo menos, marcações “indeléveis” e “claramente
- OPERAÇÃO CONTÍNUA COM CARGA INTER-
legíveis”, na “parte principal” do EQUIPAMEN-
MITENTE.
TO, conforme consta na Tabela 2, coluna 3.
X Marcação prescrita
1)
Se aplicável.
2)
Não utilizado em EQUIPAMENTO INSTALADO PERMANENTEMENTE, se for marcado internamente ao GABINETE (ver Subcláusula
6.2a)).
d) Prescrições mínimas para marcação sobre o EQUI- - natureza da alimentação, abrangendo, por exemplo,
PAMENTO e sobre partes intercambiáveis o número de fases (exceto no caso de alimentação
monofásica) e o tipo de corrente.
Se as limitações de tamanho do EQUIPAMENTO,
especificado na Subcláusula 6.1, ou a natureza de
seu GABINETE não permitirem a afixação de todas h) Freqüência de alimentação
as marcações especificadas, então devem ser afi-
xadas, pelo menos, as marcações conforme consta - Freqüência DECLARADA ou faixa(s) de freqüên-
nas Subcláusulas 6.1e), 6.1f) e 6.1g) (não referente cia DECLARADA(S), expressas em hertz.
a EQUIPAMENTO INSTALADO PERMANENTE-
MENTE), 6.1l) e 6.1q), se aplicável, e as marcações j) Potência de entrada (ver Cláusula 7)
restantes devem ser registradas por completo nos
DOCUMENTOS ACOMPANHANTES. Caso seja
O valor de entrada DECLARADO deve ser dado em
impraticável efetuar qualquer marcação, todas as
amperes ou volt-amperes, ou em watts, se o fator de
informações devem estar incluídas nos DOCUMEN-
potência for maior que 0,9.
TOS ACOMPANHANTES.
O valor da entrada de energia de um EQUIPA- Se aplicável, devem ser utilizados símbolos distintos
MENTO que esteja dotado de recurso para a co- para riscos específicos, em conformidade com o
nexão de condutores de alimentação de outros que é adotado pela ISO ou Norma IEC 417. Para ra-
EQUIPAMENTOS deve englobar o valor da saída diação não ionizante (por exemplo, microondas de
de energia DECLARADA (e marcada) deste recurso. alta potência), deve ser utilizado o símbolo 8 da Tabe-
la D II, do Anexo D. Para outros riscos, onde não há
k) Potência de saída de rede nenhum símbolo específico, deve ser utilizado o
símbolo 14 da Tabela DI, do Anexo D.
A(s) TOMADA(S) DE REDE AUXILIAR DO EQUI-
PAMENTO deve(m) ser marcada(s) com o valor r) EQUIPAMENTOS DE CATEGORIAS AP/APG
máximo admissível da saída de energia.
Quanto a marcações de segurança referentes a es-
l) Classificação tas categorias, ver Cláusula 38.
Se não houver marcação correspondente, admite- Nos casos em que a remoção prematura da emba-
se que o EQUIPAMENTO seja apropriado para lagem do EQUIPAMENTO ou de partes do EQUI-
OPERAÇÃO CONTÍNUA. PAMENTO possa acarretar RISCO DE SEGURAN-
ÇA, a embalagem deve ser marcada apropriada-
n) Fusíveis mente.
durante o ensaio de aquecimento normal, o EQUIPA- 6.5 Cores para o isolante de condutores
MENTO deve ser marcado com a seguinte declara-
ção, ou alguma equivalente: a) Um CONDUTOR DE ATERRAMENTO PARA
PROTEÇÃO deve ser identificado, ao longo de sua
“Para as conexões de alimentação, utilizar fiação extensão, por isolante dotado de coloração verde e
adequada para, no mínimo, ..... ºC”. amarela.
Esta declaração deve localizar-se no ponto onde
são efetuadas as conexões de alimentação e deve b) Para condutores instalados no interior do EQUIPA-
ser claramente distinguível depois que as conexões MENTO e que estabelecem ligação do TERMINAL
tiverem sido feitas. DE ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO às PAR-
TES METÁLICAS ACESSÍVEIS, ou outras partes
m) Não utilizada. PROTEGIDAS POR ATERRAMENTO que exer-
cem função de proteção, o isolante deve ser identifi-
n) Capacitores e/ou partes de circuitos conectados de- cado por coloração verde e amarela, pelo menos
vem ser marcados de acordo com a Subcláu- nas extremidades destes condutores.
sula 15 c).
c) A identificação por meio do isolante verde e amarelo
A conformidade com as exigências da Subcláusula deve ser utilizada somente nos seguintes casos:
6.2 deve ser verificada pela aplicação dos ensaios e
critérios, conforme descrito na Subcláusula 6.1, exceto
- CONDUTORES DE ATERRAMENTO PARA
quanto ao ensaio de fricção.
PROTEÇÃO (ver Subcláusula 18b));
6.3 Marcação de comandos e instrumentos
- Condutores conforme especificado na Subcláusula
a) Uma chave geral da rede deve ser claramente iden- 6.5b);
tificada. As posições “LIGADO” e “DESLIGADO”
devem ser marcadas de acordo com os símbolos - CONDUTORES DE EQUALIZAÇÃO DE POTEN-
prescritos no Anexo D (Símbolos 15 e 16 da Tabela CIAL (ver Subcláusula 18e));
DI) ou devem ser assinaladas por um indicador lu-
minoso adjacente ou outro meio inequívoco. - Condutores de aterramento funcional, conforme
especificado na Subcláusula 18l)).
b) Diferentes posições de dispositivos de controle e di-
ferentes posições de chaves no EQUIPAMENTO
d) Condutores em CORDÕES OU CABOS FLEXÍVEIS
devem ser indicadas por figuras, letras ou qualquer
DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA, destinados à liga-
outro recurso visual, como os símbolos 17 e 18 da
ção ao condutor neutro do sistema de alimentação,
Tabela DI.
devem ter coloração azul-clara, conforme especifi-
c) Se em UTILIZAÇÃO NORMAL a mudança da regu- cado na norma IEC 227 (Emenda número 1) ou na
lagem de um controle causar um RISCO DE SE- norma IEC 245.
GURANÇA para o PACIENTE, estes controles de-
vem ser providos com: e) As cores dos condutores em CORDÕES OU CA-
BOS FLEXÍVEIS DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA
- um dispositivo indicador associado, como, por devem estar de acordo com a norma IEC 227
exemplo, instrumentos ou escalas; (Emenda número 1) ou com a norma IEC 245.
- uma indicação da direção na qual a amplitude da f) Quando um cabo multipolar for utilizado entre partes
função se altera (ver Subcláusula 56.10c)). do EQUIPAMENTO e a resistência máxima admis-
sível da conexão de aterramento para proteção for
d) Não utilizada.
ultrapassada ao empregar somente o condutor com
e) Não utilizada. coloração verde e amarela, outros condutores adicio-
nais deste cabo podem ser ligados em paralelo com
f) Controles e indicadores com funções de segurança, este condutor com coloração verde e amarela, desde
como os alarmes, devem ser identificados. que se providencie a marcação das pontas destes
condutores adicionais.
A conformidade com as prescrições da Subcláu-
sula 6.3 deve ser verificada por inspeção. A conformidade com as prescrições da Subcláu-
sula 6.5 deve ser verificada por inspeção.
6.4 Símbolos
a) Os símbolos utilizados para marcação, de acordo 6.6 Identificação de cilindros de gás, para fins médicos,
com as subcláusulas 6.1 a 6.3, devem estar em e de suas conexões
concordância com o Anexo D, se aplicável (ver Sub-
cláusula 6.1q)). a) A identificação do conteúdo de cilindros de gás utili-
zados para fins médicos, com estes cilindros fazendo
b) Os símbolos utilizados para controle e desempenho parte do EQUIPAMENTO ELETROMÉDICO, deve
devem ser conforme a norma IEC 878, se aplicável. estar em concordância com as prescrições estabe-
lecidas pela Recomendação ISO/R32 (ver Subcláu-
A conformidade deve ser verificada por inspeção. sula 56.3a)).
Cópia não autorizada
b) O ponto de conexão dos cilindros de gás deve ser CUMENTOS ACOMPANHANTES, se elas não tiverem
identificado no EQUIPAMENTO, de modo que seja sido afixadas permanentemente no EQUIPAMENTO
evitado algum erro quando uma substituição for efe- pelo fabricante (ver Subcláusula 6.1d)).
tuada.
Declarações de advertência e a explicação de sím-
A conformidade com as prescrições da Subcláu- bolos de advertência (marcados sobre o EQUIPAMEN-
sula 6.6 deve ser verificada por inspeção, tanto da TO) devem constar nos DOCUMENTOS ACOMPA-
identificação do conteúdo, quanto do ponto de conexão NHANTES.
dos cilindros de gás.
6.8.2 Instruções para utilização
*6.7 Indicadores luminosos e teclas de comando
a) Generalidades
a) Cores dos indicadores luminosos
- As instruções para utilização devem conter todas
Em EQUIPAMENTO, a cor vermelha deve ser utili- as informações necessárias para operar o EQUI-
zada exclusivamente para indicar uma advertência PAMENTO, de acordo com a sua especificação.
de perigo e/ou uma exigência de ação urgente. Nisto se inclui a explanação sobre a atuação dos
comandos, sobre a visibilização dos valores e dos
Dispositivos de visibilização alfanuméricos, por ma- sinais, sobre a seqüência de operação, sobre a
trizes de pontos luminosos e de outro tipo, não são conexão e desconexão das partes extraíveis e dos
considerados indicadores luminosos. ACESSÓRIOS e sobre a reposição de material
que é consumido durante a operação do EQUIPA-
Tabela 3 - Cores recomendadas para indicações MENTO.
luminosas e seus significados no
EQUIPAMENTO - As instruções para utilização devem incluir a indi-
cação de ACESSÓRIOS, partes extraíveis e ma-
Cor Significado teriais que sejam reconhecidos como aprovados,
se a utilização de partes e materiais destituídos
Amarela Exigido cuidado ou atenção deste reconhecimento puder degradar a seguran-
ça abaixo do mínimo admissível.
Verde Pronto para atuação
- As instruções para utilização devem esclarecer ao
Qualquer Qualquer outro significado, diferente dos USUÁRIO ou ao OPERADOR, com suficiência de
outra cor atribuídos às cores amarela e vermelha detalhes, a inspeção e manutenção preventivas a
serem efetuadas por eles, inclusive quanto à freqüên-
cia desta manutenção.
b) Cores das teclas de comando não iluminadas
Estas instruções devem fornecer informações para
A cor vermelha deve ser utilizada somente para te- se efetuar, sem risco, a manutenção de rotina.
clas de comando, através das quais uma função é
interrompida, em caso de emergência. Adicionalmente, as instruções para utilização devem
identificar as partes em que a inspeção e a manuten-
c) Não utilizada.
ção preventivas devem ser efetuadas por outras
pessoas, incluindo as periodicidades a serem obser-
d) Não utilizada.
vadas, porém, não incluindo, necessariamente, de-
A conformidade com as prescrições da Subcláusula talhes sobre o procedimento efetivo desta manuten-
6.7 deve ser verificada por inspeção (ver Subcláu- ção.
sula 56.8).
- O significado de figuras, símbolos, declarações de
6.8 DOCUMENTOS ACOMPANHANTES advertência e abreviações, aplicado sobre o EQUI-
PAMENTO, deve ser explicado nas instruções para
*6.8.1 Generalidades utilização.
Todas as classificações incluídas na Cláusula 5, e Se uma PARTE PARA SAÍDA DE SINAL ou uma
que forem aplicáveis, devem ser incorporadas, tanto PARTE PARA ENTRADA DE SINAL se destina
nas instruções para utilização, quanto na descrição exclusivamente à conexão a um EQUIPAMENTO
técnica, se ambas não comporem um único volume. especificado que esteja em conformidade com as
prescrições desta Norma, este fato deve ser decla-
Todas as marcações especificadas na Subcláusu- rado em suas instruções para utilização (ver Sub-
la 6.1 devem ser reproduzidas integralmente nos DO- cláusula 19.2b) e 19.2c)).
Cópia não autorizada
d) Limpeza, desinfecção e esterilização de partes em Complementarmente aos detalhes, cuja inclusão nas
contato com o PACIENTE instruções para utilização é prescrita, a descrição
técnica deve declarar se há providências especiais
No caso de partes do EQUIPAMENTO que entram ou condições particulares a serem observadas para
em contato com o PACIENTE, durante a UTILIZA- instalar o EQUIPAMENTO e colocá-lo em serviço.
ÇÃO NORMAL, as instruções para utilização de-
vem conter detalhes acerca de métodos de limpeza, b) Substituição dos fusíveis e outras peças
de desinfecção ou de esterilização, que podem ser
empregados (ver Subcláusula 44.7). Quando neces- - Se os tipos e as caraterísticas declaradas dos fu-
sário, estas instruções devem identificar os agentes síveis utilizados no circuito de alimentação pela
de esterilização apropriados e declarar os limites de rede, externamente ao EQUIPAMENTO INSTALA-
temperatura, pressão, umidade e tempo de aplicação DO PERMANENTEMENTE, não ficam evidencia-
que aquelas partes do EQUIPAMENTO podem to- dos pelas informações referentes à corrente DE-
lerar. CLARADA e ao modo de operação do EQUIPA-
MENTO, o tipo e as características prescritos para
e) EQUIPAMENTO que opera ligado à rede, tendo fon- os fusíveis devem ser indicados pelo menos na
te de alimentação adicional descrição técnica.
Para o EQUIPAMENTO que opera ligado à rede e - A descrição técnica deve conter instruções para a
que é dotado de fonte de alimentação adicional não substituição de partes intercambiáveis e/ou des-
mantida carregada com capacidade plena automá- tacáveis que ficam sujeitas à degradação durante
tica, as instruções para utilização devem conter uma a UTILIZAÇÃO NORMAL.
advertência, referindo-se à necessidade da verifica-
ção periódica ou da substituição desta fonte de ali- c) Esquemas de circuitos, listas de peças, componen-
mentação adicional. Se for especificado EQUIPA- tes e outros
MENTO DE CLASSE I, para operar ligado a uma A descrição técnica deve conter uma declaração in-
REDE DE ALIMENTAÇÃO e com utilização alterna-
dicando que o fornecedor deve manter à disposição,
tiva de uma FONTE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA
mediante acordo com o USUÁRIO, os esquemas
INTERNA, as instruções para utilização devem con- de circuitos, as listas de componentes, as descri-
ter uma declaração estabelecendo que o EQUIPA-
ções, as instruções para calibração e aferição e de-
MENTO deve ser operado com a FONTE DE ALI-
mais informações necessárias ao pessoal técnico
MENTAÇÃO ELÉTRICA INTERNA, quando hou- qualificado do USUÁRIO, para reparar as partes do
ver dúvida sobre a integridade da instalação do
EQUIPAMENTO que são designadas pelo fabrican-
CONDUTOR DE ATERRAMENTO PARA PROTE- te como reparáveis.
ÇÃO.
d) Condições ambientais restritivas para transporte e
f) Remoção das baterias primárias armazenamento
As instruções para utilização do EQUIPAMENTO Se o EQUIPAMENTO não for capaz de suportar as
dotado de baterias primárias devem conter uma ad- condições especificadas na Subcláusula 10.1, a des-
vertência determinando a remoção destas baterias, crição técnica deve conter uma especificação das
se houver probabilidade do EQUIPAMENTO não vir condições ambientais admissíveis, para transporte
a ser utilizado durante um certo tempo. e armazenamento, a qual deve ser reproduzida do
lado externo da embalagem do EQUIPAMENTO (ver
g) Baterias recarregáveis
Subcláusula 6.1v)).
As instruções para utilização do EQUIPAMENTO
6.8.4 Não utilizada
dotado de baterias recarregáveis devem conter dire-
trizes para assegurar o emprego sem risco e a manu- 6.8.5 Não utilizada
tenção adequada.
A conformidade com as prescrições da Subcláusula
h) EQUIPAMENTO com fonte de alimentação especi- 6.8 deve ser verificada por inspeção dos DOCUMEN-
ficada ou carregador de bateria TOS ACOMPANHANTES.
As instruções para utilização devem identificar as 7 Potência de entrada
fontes de alimentação ou os carregadores de bateria
necessários para assegurar a conformidade com as 7.1 Para o EQUIPAMENTO na tensão DECLARADA, na
prescrições desta Norma. temperatura de operação estabilizada e nas posições de
regulagem operacional especificadas pelo fabricante, a
6.8.3 Descrição técnica corrente establizada ou a potência de entrada absorvida
não deve ultrapassar os valores marcados, conforme pres-
a) Generalidades crito na Subcláusula 6.1j), e os limites mencionados a seguir:
A descrição técnica deve fornecer todos os dados, a) para EQUIPAMENTO onde a potência de entrada
inclusive os mencionados na Subcláusula 6.1, e, absorvida é principalmente devido ao acionamento(s)
adicionalmente, todas as características (ou in- de motor(es) elétrico(s):
dicações apontando onde estas podem ser encon-
tradas), na medida em que estas informações podem + 25%, para uma potência de entrada DECLARADA
ser consideradas essenciais a uma operação segura. não maior que 100W ou 100VA;
Cópia não autorizada
+ 15%, para uma potência de entrada DECLARADA rante um período não superior a 15 semanas, enquanto
acima de 100W ou 100VA; embalado para transporte ou armazenamento, a condi-
ções ambientais que não excedam os limites das se-
b) para EQUIPAMENTO diverso: guintes faixas:
+ 15%, para uma potência de entrada DECLARADA
a) de temperatura ambiente de -40ºC a +70 ºC;
não maior que 100W ou 100VA;
+ 10%, para uma potência de entrada DECLARADA b) de umidade relativa de 10% a 100%, incluindo con-
acima de 100W ou 100VA. densação;
A conformidade com as prescrições da Subcláu- c) de pressão atmosférica de 500 hPa a 1060 hPa
sula 7.1 deve ser verificada por inspeção e pelos seguin- (375 mmHg a 795 mmHg) (ver Subcláusula 6.1v)).
tes ensaios:
10.2 Operação
a) O EQUIPAMENTO deve ser operado de acordo com
a maneira especificada nas instruções para utiliza- O EQUIPAMENTO deve estar em conformidade com to-
ção, até que a potência de entrada alcance um valor das as prescrições desta Norma, quando operado em UTI-
estacionário. LIZAÇÃO NORMAL, sob as seguintes condições:
Não utilizada. Substituída pela Subcláusula 6.1z). - nenhuma tensão superior à tensão NOMINAL
acrescida de +10%, entre quaisquer condutores
10 CONDIÇÕES AMBIENTAIS de fase do sistema de alimentação ou entre qual-
O primeiro título da Cláusula "Condições Ambientais quer um deles e o terra;
Especiais" e o texto correspondente não são usados.
- tensões praticamente senoidais e, no caso de rede
10.1 Transporte e armazenamento polifásica, formando um sistema de alimentação
praticamente simétrico;
Salvo especificação em contrário pelo fabricante, o
EQUIPAMENTO deve ser capaz de ser exposto, du- - freqüência não superior a 1 kHz;
Cópia não autorizada
- desvio de freqüência, em relação ao valor NOMI- com exceção de pequenas partes, como placas
NAL, não superior a 1 Hz, para freqüências até de dados, parafusos e rebites, que são isoladas
100 Hz, e não superior a 1%, para freqüências aci- das PARTES SOB TENSÃO por isolação no
ma de 100 Hz, até 1 kHz; mínimo equivalente à ISOLAÇÃO REFORÇADA.
O GABINETE pode constituir uma parte ou o todo
- medidas de proteção em conformidade com as da ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR.
prescrições da norma IEC 364.
2) EQUIPAMENTO DE CLASSE II com gabinete
b) Uma FONTE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA IN- metálico:
TERNA, por ser passível de substituição, deve ser EQUIPAMENTO com um gabinete condutivo
especificada pelo fabricante. praticamente contínuo, no qual é empregada
ISOLAÇÃO DUPLA sobre a totalidade da PARTE
A conformidade com as condições da Cláusula 10 LIGADA À REDE, exceto para aquelas partes
é verificada através da realização de ensaios previstos onde a ISOLAÇÃO REFORÇADA é utilizada,
nesta Norma. porque a aplicação de uma ISOLAÇÃO DUPLA
é claramente impraticável.
11 Não utilizada
3) EQUIPAMENTO que é uma combinação dos ti-
12 Não utilizada pos 1) e 2) descritos anteriormente:
b) Se um EQUIPAMENTO for dotado de um dispositivo
As prescrições foram transferidas para a Subcláusula 3.6.
que possibilite a transferência da CLASSE I para a
CLASSE II, todas as seguintes prescrições devem
SEÇÃO TRÊS - PROTEÇÃO CONTRA RISCOS DE
ser respeitadas:
CHOQUE ELÉTRICO
- o dispositivo de transferência deve indicar clara-
13 Generalidades mente a Classe selecionada;
O EQUIPAMENTO deve ser projetado de modo - para se efetuar a mudança, deve-se utilizar uma
que os riscos de choque elétrico em UTILIZAÇÃO FERRAMENTA;
NORMAL e em CONDIÇÃO ANORMAL DE UMA SÓ - o EQUIPAMENTO deve estar de acordo com todas
FALHA sejam evitados sempre que possível. as prescrições referentes à Classe selecionada,
por todo o tempo que nela estiver posicionado;
Considera-se que existe conformidade se o EQUI-
PAMENTO satisfaz às prescrições pertinentes nesta - para a posição CLASSE II, o dispositivo deve in-
Seção. terromper a conexão do CONDUTOR DE ATER-
RAMENTO PARA PROTEÇÃO do EQUIPA-
14 Prescrições relativas à classificação MENTO ou transformá-lo em um CONDUTOR DE
ATERRAMENTO FUNCIONAL, de acordo com a
14.1 EQUIPAMENTO DE CLASSE I prescrição da Cláusula 18.
c) O EQUIPAMENTO DE CLASSE II pode estar pro-
a) O EQUIPAMENTO DE CLASSE I pode ter partes
vido com um CONDUTOR DE ATERRAMENTO
com DUPLA ISOLAÇÃO ou ISOLAÇÃO REFOR-
FUNCIONAL ou um CONDUTOR DE ATERRA-
ÇADA, ou partes operando sob EXTRABAIXA-
MENTO PARA PROTEÇÃO (ver Subcláusula 18 k)
TENSÃO DE SEGURANÇA, ou PARTES ACES-
e l)).
SÍVEIS protegidas por impedância de proteção nos
casos onde as partes condutivas de um circuito elé- 14.3 Não utilizada
trico tenham que ser acessíveis para permitir o fun-
cionamento do EQUIPAMENTO. 14.4 EQUIPAMENTO DE CLASSE I E II
a) Em adição à ISOLAÇÃO BÁSICA, o EQUIPAMEN-
*b) Se a isolação da PARTE A SER LIGADA À REDE, TO deve estar provido com uma proteção adicional,
em relação às PARTES ACESSÍVEIS de um EQUI- de acordo com a prescrição para EQUIPAMENTO
PAMENTO especificado para ser alimentado por DE CLASSE I ou EQUIPAMENTO DE CLASSE II
uma fonte cc externa, for realizada apenas por ISO- (ver Figuras 2 e 3).
LAÇÃO BÁSICA, deve ser provida de um CONDU-
TOR DE ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO. b) Em um EQUIPAMENTO especificado para uma fon-
te de alimentação cc externa (por exemplo, para ser
14.2 EQUIPAMENTO DE CLASSE II utilizado em ambulâncias), nenhum RISCO DE SE-
GURANÇA deve ocorrer quando uma conexão for
a) O EQUIPAMENTO DE CLASSE II deve pertencer efetuada com a polaridade invertida.
a um dos seguintes tipos:
14.5 EQUIPAMENTO ENERGIZADO INTERNAMENTE
1) EQUIPAMENTO DE CLASSE II com gabinete a) O EQUIPAMENTO ENERGIZADO INTERNAMEN-
isolante: TE, dispondo de meios de conexão à REDE DE
ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA, deve ter dupla classifi-
EQUIPAMENTO com um gabinete de material cação (por exemplo, EQUIPAMENTO DE CLASSE
isolante, resistente ao uso e praticamente con- I e EQUIPAMENTO ENERGIZADO INTERNAMEN-
tínuo, que envolve todas as partes condutivas, TE).
Cópia não autorizada
1) Ela não se aplica a partes SOB TENSÃO de ele- SICA, partes SOB TENSÃO nuas ou partes SOB
trodos em geral, na PARTE APLICADA do EQUI- TENSÃO protegidas somente com laca, esmalte,
PAMENTO, na medida em que estas partes estão papel comum, algodão, filme de óxido, contas isolan-
necessariamente ligadas, direta ou indiretamen- tes ou composto de selagem, bem como partes não
te, ao corpo do PACIENTE, durante UTILIZAÇÃO PROTEGIDAS POR ATERRAMENTO e separadas
NORMAL. da PARTE A SER LIGADA À REDE apenas por
ISOLAÇÃO BÁSICA.
2) Vernizes e esmaltes aplicados, tratamento super-
ficial por oxidação e acabamentos de proteção Para sinalizar a ocorrência de um contato com par-
similares, bem como recobrimento por meio de tes SOB TENSÃO é recomendada a utilização de
compostos de selagem que possam voltar ao uma lâmpada e de uma tensão de ensaio não infe-
estado plástico, a temperaturas previsíveis e du- rior a 40 V.
rante o funcionamento, inclusive no processo de
esterilização, não devem ser considerados como As aberturas do EQUIPAMENTO devem ser ensaia-
gabinetes que assegurem proteção contra o das mecanicamente, por meio do gancho de ensaio
contato com partes SOB TENSÃO. (ver Figura 9), se este gancho puder ser inserido.
As aberturas que impedem a entrada do dedo de en- - devem apresentar uma resistência elétrica não su-
saio padrão devem ser submetidas a ensaio mecâ- perior a 0,2 Ω, em relação ao TERMINAL DE
nico, por meio de um dedo de ensaio reto e rígido, ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO, quando me-
com as mesmas dimensões do dedo padrão, devendo didas com o auxílio de uma tensão de ensaio não
ser aplicado com uma força de 30 N. Se este dedo superior a 50 Vca, quando em condição de circuito
penetrar o ensaio com o dedo de ensaio padrão, de- aberto, devendo ainda a corrente de ensaio não
ve ser repetido, forçando-se este dedo através da ser inferior a 1A;
abertura, se necessário.
- devem estar separadas, em relação às partes SOB
Não deve ser possível tocar com o dedo de ensaio TENSÃO, empregando-se um dos recursos des-
padrão, ou com o pino de ensaio, a ISOLAÇÃO BÁ- critos na Subcláusula 17g).
Cópia não autorizada
A conformidade deve ser verificada por cálculo atra- - medição das tensões das partes SOB TENSÃO,
vés da resistência, baseada no valor da corrente e da acessíveis com o dedo de ensaio padrão.
queda de tensão. Esta resistência não deve exceder o
valor prescrito. Alternativamente, a existência de uma f) As aberturas para a regulagem de comandos que
separação adequada deve ser confirmada por inspeção. podem ser posicionados previamente pelo USUÁ-
RIO, em UTILIZAÇÃO NORMAL, através do uso de
*d) Partes situadas no interior do GABINETE do EQUI-
uma FERRAMENTA, devem ser projetadas de tal
PAMENTO, tendo tensões de circuito superiores a
modo, que a FERRAMENTA usada para regulagem
25 Vca ou 60 Vcc e que não podem ser desligadas
não tenha possibilidade de tocar no interior da aber-
da alimentação por meio de um interruptor de rede
tura, em ISOLAÇÃO BÁSICA, ou em quaisquer par-
externo, ou de um dispositivo com plugue acessível
tes SOB TENSÃO, ou em partes não protegidas por
permanentemente (por exemplo, circuitos para ilumi-
aterramento e separadas da PARTE A SER LIGADA
nação de salas, controle remoto da chave interruptora
À REDE apenas por ISOLAÇÃO BÁSICA.
principal etc.), devem ser protegidas contra contato,
mesmo após a abertura do GABINETE (por exemplo,
para fins de manutenção), através de tampas adicio- A conformidade deve ser verificada por inspeção e
nais ou, no caso de uma disposição separada espe- pela inserção, através da abertura, de uma haste
cialmente, devem ainda ser marcadas claramente metálica de ensaio, com um diâmetro de 4 mm e um
com a inscrição “SOB TENSÃO”. comprimento de 100 mm, em todas as posições pos-
síveis. No caso de dúvidas quanto à conformidade,
A conformidade deve ser verificada por inspeção esta haste deve exercer uma força de 10 N. A haste
das tampas prescritas ou do aviso de advertência, não deve tocar a ISOLAÇÃO BÁSICA ou quaisquer
se existir, e, se necessário, pela aplicação do dedo partes SOB TENSÃO, ou partes não PROTEGIDAS
de ensaio padrão (ver Figura 7). POR ATERRAMENTO e separadas da PARTE A
SER LIGADA À REDE apenas por ISOLAÇÃO BÁ-
e) GABINETES que asseguram a proteção contra o SICA.
contato com partes SOB TENSÃO não devem ser
removidos, se não com o auxílio de uma FERRA- g) Não utilizada.
MENTA ou, alternativamente, um dispositivo automá-
tico deve fazer com que estas partes não fiquem
SOB TENSÃO, quando o GABINETE for aberto ou
*17 Separação (Título anterior: Isolação e
removido.
impedância de proteção)
- medição da eficácia de um dispositivo de des- 4) A PARTE APLICADA é separada das partes SOB TEN-
ligamento automático ou de descarga; SÃO por ISOLAÇÃO DUPLA ou REFORÇADA.
Cópia não autorizada
5) As impedâncias dos componentes impedem o fluxo de A conformidade é verificada por inspeção e ensaio
uma CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE da CORRENTE DE FUGA (ver Subcláusula 19.4).
e de uma CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO PA-
CIENTE para a PARTE APLICADA, excedendo o valor d) O eixo flexível, passível de ser empunhado em
admissível. EQUIPAMENTOS DE CLASSE I, deve ser isolado
do eixo do motor por ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR.
A conformidade com a Subcláusula 17a) deve ser
verificada por inspeção e medição.
PARTES METÁLICAS ACESSÍVEIS, movidas por
Se a DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO e/ou a DIS- um motor elétrico com proteção de CLASSE I, que
TÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR en- durante UTILIZAÇÃO NORMAL podem entrar em
tre a PARTE APLICADA e as partes SOB TENSÃO contato direto com um OPERADOR ou PACIENTE
não estiverem em conformidade com as prescri- e não podem ser PROTEGIDAS POR ATERRA-
ções da Subcláusula 57.10, estas DISTÂNCIAS de- MENTO, devem ser isoladas do eixo do motor pelo
vem ser curto-circuitadas. menos por ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR, capaz de
suportar o ensaio de rigidez dielétrica apropriado ao
A CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIEN- valor DECLARADO da tensão do motor e com
TE e a CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO PA- resistência mecânica adequada.
CIENTE devem ser medidas conforme indicação
da Subcláusula 19.4 e não devem exceder os limites
para CONDIÇÃO NORMAL, dados na Tabela 4. A conformidade é verificada por inspeção e ensaio
da isolação entre o eixo flexível passível de ser em-
Se a inspeção da PARTE APLICADA (Item 1), da punhado e/ou PARTES METÁLICAS ACESSÍVEIS
parte metálica PROTEGIDA POR ATERRAMENTO acionadoras do EQUIPAMENTO DE CLASSE I e
(Item 2) e do circuito intermediário (Item 3) deixar os eixos do motor. O ensaio de ISOLAÇÃO SUPLE-
dúvidas sobre a eficácia da separação sob CONDI- MENTAR (ver Subcláusula 20.4) deve ser aplicado.
ÇÃO ANORMAL DE UMA SÓ FALHA, a CORREN-
TE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE e a COR- A conformidade com as exigências de DISTÂNCIA
RENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO PACIENTE de- DE ESCOAMENTO e de DISTÂNCIA DE SEPA-
vem ser medidas após um curto-circuito na isolação RAÇÃO ATRAVÉS DO AR deve ser verificada (ver
entre as partes SOB TENSÃO e a PARTE APLICA- Subcláusula 57.10).
DA, ou entre as partes SOB TENSÃO e o circuito
intermediário.
e) Não utilizada.
Correntes transitórias produzidas durante os primei-
ros 50 ms, após a efetivação do curto-circuito, não f) Não utilizada.
devem ser consideradas. Após 50 ms, a CORREN-
TE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE e a COR-
g) As PARTES ACESSÍVEIS que não sejam PARTES
RENTE DE FUGA AUXILIAR ATRAVÉS DO PA-
APLICADAS devem ser eletricamente separadas das
CIENTE não devem exceder o valor admissível na
partes SOB TENSÃO do EQUIPAMENTO em CON-
CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA.
DIÇÃO NORMAL e em CONDIÇÃO ANORMAL
Além disto, o EQUIPAMENTO e/ou seus circuitos SOB UMA SÓ FALHA (ver Subcláusula 3.6), de
devem ser examinados para determinar se a limita- modo que as CORRENTES DE FUGA admissíveis
ção das CORRENTES DE FUGA e/ou a CORREN- não sejam excedidas (ver Cláusula 19).
TE AUXILIAR ATRAVÉS DO PACIENTE, para os
valores prescritos, é dependente das propriedades Esta exigência pode ser atendida por um dos seguintes
de isolação das junções de dispositivos semicondu- métodos:
tores, que são interpostos entre a PARTE APLICA-
DA e a PARTE A SER LIGADA À REDE; entre a 1) A PARTE ACESSÍVEL é separada das partes SOB
PARTE APLICADA e outras partes SOB TENSÃO; TENSÃO apenas por ISOLAÇÃO BÁSICA, mas é PRO-
e, para PARTES APLICADAS DE TIPO F, entre a TEGIDA POR ATERRAMENTO.
PARTE APLICADA e partes aterradas.
Na eventualidade de estes dispositivos semicondu- 2) A PARTE ACESSÍVEL é separada das partes SOB
tores serem identificados, eles devem ser curto-cir- TENSÃO por uma parte metálica PROTEGIDA POR
cuitados para simular uma ruptura da junção crítica, ATERRAMENTO, que pode ser uma blindagem total-
um de cada vez, para estabelecer que as CORREN- mente envolvente.
TES DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE e as
CORRENTES AUXILIARES ATRAVÉS DO PA- 3) A PARTE ACESSÍVEL não é PROTEGIDA POR ATER-
CIENTE, na CONDIÇÃO ANORMAL DE UMA SÓ RAMENTO, mas é separada das partes SOB TENSÃO
FALHA, não sejam excedidas. por um circuito intermediário PROTEGIDO POR ATER-
RAMENTO, que, no caso de qualquer falha de isolação,
b) Não utilizada.
não pode produzir uma CORRENTE DE FUGA ATRA-
c) Uma PARTE APLICADA não deve possuir LI- VÉS DO GABINETE superior ao valor admissível.
GAÇÃO CONDUTIVA com PARTES METÁLICAS
ACESSÍVEIS que não sejam PROTEGIDAS POR 4) A PARTE ACESSÍVEL é separada das partes SOB
ATERRAMENTO. TENSÃO por ISOLAÇÃO DUPLA ou REFORÇADA.
Cópia não autorizada
5) As impedâncias dos componentes evitam o fluxo para b) O TERMINAL DE ATERRAMENTO PARA PROTE-
a PARTE ACESSÍVEL de uma CORRENTE DE FUGA ÇÃO deve ser convenientemente conectado ao
ATRAVÉS DO GABINETE superior ao valor admissível. CONDUTOR DE ATERRAMENTO PARA PRO-
TEÇÃO da instalação elétrica ou por um CONDU-
A conformidade é verificada por inspeção da sepa- TOR DE ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO no
ração exigida, no sentido de verificar se uma falha CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE ALIMENTA-
de isolação pode causar um RISCO DE SEGURAN- ÇÃO e, quando for apropriado,por um plugue conve-
ÇA. niente, ou por um CONDUTOR DE ATERRAMEN-
TO PARA PROTEÇÃO fixo e permanentemente ins-
Se a DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO e/ou a talado. Para exigências construtivas para o condu-
DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR, tor de aterramento, ver Cláusula 58.
entre uma PARTE ACESSÍVEL e partes SOB TEN-
SÃO, não estiverem conforme as exigências da A conformidade é verificada por inspeção (ver Sub-
Subcláusula 57.10, estas distâncias devem ser curto- cláusula 18 f)).
circuitadas.
c) Não utilizada.
A CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO GABINE-
TE deve, então, ser medida como descrito na Sub-
d) Não utilizada.
cláusula 19.4 e não deve exceder os limites para
CONDIÇÃO NORMAL, dados na Tabela 4.
e) Se o EQUIPAMENTO for provido de um meio para a
Se a inspeção da parte metálica PROTEGIDA POR conexão de um CONDUTOR DE EQUALIZAÇÃO
ATERRAMENTO (Item 2) e do circuito intermediário DE POTENCIAL, esta conexão deve abranger as
(Item 3) der margem à dúvida, em relação à eficácia seguintes exigências:
da separação em CONDIÇÃO ANORMAL SOB
UMA SÓ FALHA, a CORRENTE DE FUGA ATRA- - ser facilmente acessível;
VÉS DO GABINETE deve ser medida curto-circui-
tando-se a isolação entre as partes SOB TENSÃO - a interrupção acidental da conexão deve ser evitada
e o circuito intermediário. em UTILIZAÇÃO NORMAL;
Correntes transitórias que ocorrem durante os pri- - o condutor pode ser desconectado sem uso de
meiros 50 ms seguintes à aplicação do curto-circuito uma FERRAMENTA;
não devem ser consideradas.
- o CORDÃO ou CABO FLEXÍVEL DE ALIMENTA-
Após 50 ms, a CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS ÇÃO não deve incorporar um CONDUTOR DE
DO GABINETE não deve exceder o valor permissí- EQUALIZAÇÃO DE POTENCIAL;
vel para CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ
FALHA. - o meio de conexão deve ser marcado com o sím-
bolo pertinente (ver Anexo D).
Adicionalmente, o EQUIPAMENTO e/ou seus circui-
tos devem ser examinados para determinar se a li- A conformidade é verificada por inspeção.
mitação das CORRENTES DE FUGA e/ou das
CORRENTES AUXILIARES ATRAVÉS DO PA- f) Para o EQUIPAMENTO sem CORDÃO ou CABO
CIENTE aos valores prescritos são dependentes FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO, a impedância entre
das propriedades de isolação de junções, em disposi- o TERMINAL DE ATERRAMENTO PARA PROTE-
tivos semicondutores que estejam interpostos entre ÇÃO e qualquer PARTE METÁLICA ACESSÍVEL
a PARTE ACESSÍVEL e a parte SOB TENSÃO. PROTEGIDA POR ATERRAMENTO não deve
exceder 0,1Ω.
No caso de estes dispositivos semicondutores se-
rem identificados desta maneira, eles devem ser cur-
Para o EQUIPAMENTO com CONECTOR DE EN-
to-circuitados para simular a ruptura da junção críti-
TRADA DE ALIMENTAÇÃO, a impedância entre o
ca, um por vez, para que se determine que as COR-
contato de proteção no CONECTOR DE ENTRADA
RENTES DE FUGA e as CORRENTES AUXILIA-
DE ALIMENTAÇÃO e qualquer PARTE METÁLICA
RES ATRAVÉS DO PACIENTE permissíveis não
ACESSÍVEL PROTEGIDA POR ATERRAMENTO
sejam excedidas em CONDIÇÃO ANORMAL SOB
não deve exceder 0,1 Ω.
UMA SÓ FALHA.
perior a 6 V, é feita circular por pelo menos 5 s, atra- tes que a atravessam sejam limitadas aos valores
vés do TERMINAL DE ATERRAMENTO PARA especificados.
PROTEÇÃO ou do contato de aterramento de prote-
ção do CONECTOR DE ENTRADA DE ALIMEN- b) Os valores especificados das CORRENTES DE FU-
TAÇÃO ou do pino de aterramento de proteção do GA PARA O TERRA, CORRENTE DE FUGA
PLUGUE DE REDE e cada PARTE METÁLICA ATRAVÉS DO GABINETE, CORRENTE DE FUGA
ACESSÍVEL que possa tornar-se SOB TENSÃO ATRAVÉS DO PACIENTE e CORRENTE AUXI-
no caso de falha na ISOLAÇÃO BÁSICA. LIAR ATRAVÉS DO PACIENTE aplicam-se em qual-
quer combinação das seguintes condições:
A queda de tensão entre as partes descritas é medida
e a impedância é determinada a partir da corrente e - na temperatura de operação e segundo o tratamen-
da queda de tensão. Ela não deve exceder os valores to de precondicionamento a umidade, conforme
indicados nesta Subcláusula. descrito nas Subcláusulas 4.10 e 19.4;
g) A impedância das conexões de aterramento de - sob CONDIÇÃO NORMAL e sob as CONDIÇÕES
proteção, que não as descritas na Subcláusula 18f), ANORMAIS DE UMA SÓ FALHA especificadas
pode exceder 0,1Ω, se a continuidade da corrente (ver Subcláusula 19.2);
de falha para uma PARTE METÁLICA ACESSÍVEL,
no caso de falha na ISOLAÇÃO BÁSICA desta parte - com EQUIPAMENTO energizado e nas condições
ou de um componente conectado a ela, for limitada a aptas para utilização, completamente operante e
um valor tal que a CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS com qualquer chave na PARTE A SER LIGADA À
DO GABINETE em CONDIÇÃO ANORMAL SOB REDE em qualquer posição;
UMA SÓ FALHA não seja excedida.
- com a mais alta freqüência de rede DECLARADA;
A conformidade é verificada por inspeção e pela me-
dida da CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO
- com alimentação igual a 110% da mais alta TEN-
GABINETE em CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA
SÃO DE REDE DECLARADA.
SÓ FALHA (ver Subcláusula 17g)).
CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO GABINETE 0,1 0,5 0,1 0,5 0,1 0,5
CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE 0,1 0,5 0,1 0,5 0,01 0,05
CN = CONDIÇÃO NORMAL
CASF = CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA
Notas da Tabela 4
1)
A única CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA, para a CORRENTE DE FUGA PARA O TERRA, é uma interrupção por vez de um
dos condutores de alimentação (ver Subcláusula 19.2a) e Figura 16).
2)
EQUIPAMENTO que não tem PARTES ACESSÍVEIS PROTEGIDAS POR ATERRAMENTO, nem outro meio de proteção por
aterramento de outro EQUIPAMENTO, e que atende às prescrições para CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO GABINETE e CORRENTE
DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE (se aplicável).
Exemplo:
Certos computadores com a PARTE A SER LIGADA À REDE blindada.
3)
EQUIPAMENTO especificado para ser permanentemente instalado com um CONDUTOR DE ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO que
é eletricamente conectado, de modo que esta conexão somente pode ser desfeita através do emprego de uma FERRAMENTA. É fixado
ou mecanicamente travado em um local específico, só podendo ser movido após o uso de uma FERRAMENTA.
Os exemplos deste EQUIPAMENTO são:
. Os componentes principais de uma instalação de raio X, como gerador de raios X, mesa de exame ou de tratamento;
. EQUIPAMENTOS com aquecedores de isolamento mineral;
. EQUIPAMENTOS com uma CORRENTE DE FUGA PARA O TERRA maior que a mencionada na Tabela 4, devido ao atendimento de
requisitos de supressão de radiointerferência.
4)
EQUIPAMENTO MÓVEL DE raios X e EQUIPAMENTOS com isolamento mineral.
2) O EQUIPAMENTO é conectado a uma fonte com quando conectado por CORDÃO ou CABO
uma tensão equivalente a 110% da maior da TEN- FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO DESTACÁVEL,
SÃO DE REDE DECLARADA. possuindo um comprimento de 3m ou comprimen-
to e tipo especificados pelo fabricante.
3) Os EQUIPAMENTOS trifásicos, os quais tam-
bém podem ser alimentados monofasicamente, 3) O EQUIPAMENTO especificado para ser INSTA-
são ensaiados com um EQUIPAMENTO mono- LADO PERMANENTEMENTE é ensaiado, quan-
fásico com as três seções conectadas em para- do conectado ao circuito de alimentação para me-
lelo. dição de fonte através da conexão mais curta
possível.
4) Onde a inspeção do arranjo do circuito e da dis-
posição física de componentes e materiais do *d) Preparação para as medidas
EQUIPAMENTO não mostrar possibilidade de
qualquer RISCO DE SEGURANÇA, o número 1) É recomendado posicionar a fonte do circuito de
de ensaios pode ser reduzido. alimentação para medição e o circuito de medição,
sempre que possível, fora do alcance dos cabos
5) Não utilizada. da fonte de energia e evitar colocar o EQUIPA-
MENTO próximo ou sobre uma extensa superfície
*b) Medição em circuitos de alimentação metálica aterrada, a menos se especificado ao
contrário nas Subcláusulas seguintes.
1) EQUIPAMENTO especificado para conexão a
uma REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA, a 2) Contudo, partes externas da PARTE APLICADA,
qual está aproximadamente no potencial terra de incluindo cabos do PACIENTE, quando presentes,
um lado, e o EQUIPAMENTO para o qual a origem podem ser posicionadas dentro de uma superfície
da fonte de alimentação não é especificada são isolada com uma constante dielétrica de aproxima-
ligados a um circuito, como mostra a Figura 10. damente 1 (por exemplo, poliestireno expandido)
e aproximadamente 200mm acima de uma super-
2) EQUIPAMENTO especificado para conexão a fície de metal aterrada.
uma REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA, cujas
e) Dispositivos de Medição(DM)
tensões entre as linhas e o neutro são aproxima-
damente iguais, e, em oposição, é conectado a 1) Os dispositivos de medição devem carregar a
um circuito, como mostra a Figura 11. fonte de CORRENTE DE FUGA ou CORRENTE
AUXILIAR ATRAVÉS DO PACIENTE, com uma
3) Os EQUIPAMENTOS polifásicos ou monofási- impedância resistiva de aproximadamente
cos, especificados para conexão com uma REDE 1000Ω cc e ca e formas de onda compostas com
DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA polifásica (por freqüências maiores ou iguais a 1MHz.
exemplo, trifásico), são conectados a um dos cir-
cuitos mostrados nas Figuras 12 e 13. 2) A avaliação da corrente ou componentes da cor-
rente, de acordo com as Subcláusulas 19.3a) e
4) O EQUIPAMENTO especificado para uso com b), é obtida automaticamente se um dispositivo
uma fonte de alimentação monofásica CLAS- de medição, de acordo com a Figura 15, for utiliza-
SE I, é conectado a um circuito, como mostrado do, ou através de um circuito similar com a mesma
na Figura 14. freqüência característica. Isto permite medir o efei-
to total de todas freqüências com um único instru-
A chave S8 deve ser aberta e fechada, alternada- mento.
mente, durante os ensaios.
Se correntes ou componentes da corrente, com
Contudo, se a fonte de alimentação especificada freqüências excedendo 1 kHz e excedendo
tem instalado um CONDUTOR DE ATERRA- 10 mA, são prováveis de ocorrer, estas devem
MENTO PARA PROTEÇÃO fixo, a chave S8 de- ser medidas de uma outra maneira mais apro-
ve ser fechada durante os ensaios. priada.
A escala pode indicar a corrente através do dis- DO GABINETE, circulando entre diferentes par-
positivo de medição, incluindo a avaliação de com- tes do GABINETE (dispositivo de medição aplica-
ponentes com freqüências superiores a 1 kHz, do, como DM2 na Figura 18).
assim como pode permitir a comparação direta
da leitura com a Tabela 4. 4) O EQUIPAMENTO com ou sem a PARTE APLI-
CADA, especificado para uso com uma fonte de
As prescrições para porcentagem de erro de leitu- alimentação monofásica de CLASSE I, deve ser
ra e para calibração podem ser limitadas para ensaiado, de acordo com a Figura 19, utilizando-
uma faixa de freqüência com um limite superior se o circuito de medição fornecido pela Fi-
abaixo de 1MHz, se puder ser demonstrado (por gura 14.
exemplo, por uso de osciloscópio) que freqüên-
cias acima deste limite superior não ocorrem na O EQUIPAMENTO com ou sem a PARTE APLI-
corrente medida. CADA, especificado para uso com uma fonte de
alimentação de CLASSE II, deve ser ensaiado,
f) Medições da CORRENTE DE FUGA PARA O de acordo com a Figura 19, utilizando-se o circuito
TERRA de medição fornecido pela Figura 14, desconsi-
derando-se a(s) conexão(ões) de aterramento pa-
1) O EQUIPAMENTO DE CLASSE I, com ou sem ra proteção e a chave S8.
a PARTE APLICADA, deve ser ensaiado, de
acordo com a Figura 16, utilizando-se um dos cir- A(s) conexão(ões) de terra de proteção para
cuitos de alimentação de medição, fornecidos nas EQUIPAMENTO e a chave S8 são usadas so-
Figuras 10, 11,12 ou 13, conforme o caso. mente quando o EQUIPAMENTO é próprio da
CLASSE I.
2) O EQUIPAMENTO especificado para uso com
uma fonte de alimentação monofásica CLASSE I Ensaiar uma fonte de energia CLASSE I e/ou o
deve ser ensaiado, de acordo com a Figura 17, EQUIPAMENTO CLASSE I, conectado a ela, co-
utilizando-se o circuito de medição fornecido pela mo mencionado sobre o EQUIPAMENTO CLAS-
Figura 14. Se o EQUIPAMENTO for PROTEGI- SE I(ver Subcláusula 19.4g)1)).
DO POR ATERRAMENTO, a medição com DM2
também deve ser executada. Ensaiar uma fonte de energia CLASSE II e o
EQUIPAMENTO não sendo CLASSE I, conec-
g) Medição da CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO tado a ela, como mencionado sobre EQUIPA-
GABINETE MENTO CLASSE II (ver subcláusula 19.4g)2)).
dicado na Subcláusula 19.4d) ou como indicado - adicionalmente, S8 deve ser fechada e S1, S2
na Subcláusula 19.4h) 7), a que for menos favo- ou S3 devem ser abertas (CONDIÇÃO ANOR-
rável. MAL SOB UMA SÓ FALHA).
9) Uma PARTE APLICADA com superfície fabricada Durante os três procedimentos de medição des-
de material isolante é ensaiada, utilizando-se uma critos anteriormente, S5 e S10 devem ser coloca-
folha de metal, como mencionado na Subcláu- das em todas as possíveis combinações de
sula 19.4g) 5). Alternativamente, uma solução sali- posições.
na pode ser usada, na qual a PARTE APLICADA
está imersa. 4) O EQUIPAMENTO ENERGIZADO INTERNA-
MENTE deve ser ensaiado de acordo com a Fi-
Quando a superfície da PARTE APLICADA des- gura 27.
tinada a entrar em contato com o PACIENTE for
consideravelmente maior que uma folha de 20 Rigidez Dielétrica
20 cm X 10 cm, o tamanho da folha deve ser au-
mentado para corresponder à área de contato. Apenas isolação com uma função de segurança
deve ser ensaiada.
10) Se a carga da PARTE APLICADA for especifica-
da pelo fabricante, o dispositivo de medição é co- 20.1 Requisitos gerais para todos os tipos de
nectado em todos os pólos de ligação da carga EQUIPAMENTO
(PARTE APLICADA).
A rigidez dielétrica deve ser ensaiada (ver Ane-
11) Se aplicável, as medições, de acordo com a Sub- xo E) entre:
cláusula 17a), são executadas adicionalmente às
mencionadas anteriormente. A-a1 As partes SOB TENSÃO e as PARTES METÁ-
LICAS ACESSÍVEIS que estão PROTEGIDAS
j) Medição da CORRENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO POR ATERRAMENTO.
PACIENTE.
Esta isolação deve ser ISOLAÇÃO BÁSICA.
Para conexões da(s) PARTE(S) APLICADA(S), ver
Subcláusula 19.1e) e Anexo K. A-a2 As partes SOB TENSÃO e as partes do GABI-
NETE não PROTEGIDAS POR ATERRAMEN-
1) O EQUIPAMENTO DE CLASSE I com uma PAR- TO.
TE APLICADA é ensaiado de acordo com a Fi-
gura 26, utilizando-se um dos circuitos de medição Esta isolação deve ser ISOLAÇÃO DUPLA ou
de alimentação das Figuras 10, 11, 12 ou 13, ISOLAÇÃO REFORÇADA.
conforme o caso.
A-b As partes SOB TENSÃO e as partes condutivas
2) O EQUIPAMENTO DE CLASSE II com uma isoladas das partes SOB TENSÃO por ISOLA-
PARTE APLICADA é ensaiado como EQUIPA- ÇÃO BÁSICA, formando parte da ISOLAÇÃO
MENTO DE CLASSE I, como mencionado ante- DUPLA.
riormente, mas desconsiderando-se a(s) cone-
xão(ões) para proteção de aterramento e S7. Esta isolação deve ser ISOLAÇÃO BÁSICA.
3) O EQUIPAMENTO com uma PARTE APLICA- A-c O GABINETE e as partes condutivas isoladas
DA, especificado para uso com uma determina- das partes SOB TENSÃO por ISOLAÇÃO BÁSI-
da alimentação monofásica, é ensaiado utilizando- CA, formando parte da ISOLAÇÃO DUPLA.
se o circuito de medição de alimentação da Figu-
ra 14, mas desconsiderando-se a(s) cone- Esta isolação deve ser ISOLAÇÃO SUPLEMEN-
xão(ões) de aterramento para proteção e a cha- TAR.
ve S8, se a alimentação monofásica especificada
for de CLASSE II. A-d Não utilizada.
Se o EQUIPAMENTO for de CLASSE I, ele deve A-e As partes SOB TENSÃO, não sendo partes de
ser ensaiado como um EQUIPAMENTO DE PARTES PARA ENTRADA DE SINAL ou PAR-
CLASSE I, conforme mencionado no parágrafo 1 TES PARA SAÍDA DE SINAL e PARTES PARA
anterior. ENTRADA DE SINAL ou PARTES PARA SAÍ-
DA DE SINAL não PROTEGIDAS POR ATER-
Se o EQUIPAMENTO for de CLASSE II, ele deve RAMENTO.
ser ensaiado como um EQUIPAMENTO DE
CLASSE II, conforme mencionado no parágra- A separação deve ser realizada por um dos mé-
fo 2 anterior. todos indicados em g) 1 a 5 da Cláusula 17.
A-f As partes de polaridade opostas à PARTE A ou uma barra metálica tendo o mesmo diâmetro
SER LIGADA À REDE. do CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE ALI-
MENTAÇÃO, inserido no seu alojamento.
Esta isolação deve ser ISOLAÇÃO BÁSICA.
Esta isolação deve ser ISOLAÇÃO SUPLE-
MENTAR.
A isolação elétrica das partes A-f deve ser exa-
minada apenas se a não conformidade completa A-k Ao redor de uma PARTE PARA ENTRADA DE
puder ser estabelecida, depois de inspecionadas SINAL, uma PARTE PARA SAÍDA DE SINAL e
as quantidades e tamanhos da isolação, incluin- PARTES ACESSÍVEIS não PROTEGIDAS
do as DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO e POR ATERRAMENTO.
DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO
AR, de acordo com a Subcláusula 57.10. Esta isolação deve ser ISOLAÇÃO DUPLA OU
ISOLAÇÃO REFORÇADA.
Se a separação dos circuitos ou proteção dos
componentes, necessários para a verificação das Esta isolação não necessita ser verificada sepa-
partes A-f, não for possível sem danos para o radamente se, no mínimo, uma das seguintes
EQUIPAMENTO, o fabricante e o laboratório de condições for satisfeita:
ensaios devem fazer um acordo, por qualquer
outro método, para cumprir o propósito desta ve- a) As tensões que aparecem na PARTE PARA
rificação. ENTRADA DE SINAL e na PARTE PARA
SAÍDA DE SINAL, com UTILIZAÇÃO NOR-
MAL, não excedem a EXTRABAIXA-TENSÃO
A-g O GABINETE metálico(ou tampa) revestido in-
DE SEGURANÇA.
ternamente com material isolante e uma folha
metálica aplicada com a finalidade de ensaios, b) As CORRENTES DE FUGA não excedem
em contato com a superfície interior do revesti- os valores permissíveis em CONDIÇÃO DE
mento. Deste modo, o revestimento pode ser apli- UMA SÓ FALHA, no caso de qualquer falha
cado onde a distância, medida através do reves- única de componente na PARTE PARA EN-
timento entre uma parte SOB TENSÃO e o GA- TRADA DE SINAL e na PARTE PARA SAÍDA
BINETE (ou tampa), é menor que a DISTÂNCIA DE SINAL.
DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR, exigida
de acordo com a Subcláusula 57.10. c) As PARTES PARA ENTRADA DE SINAL E
as PARTES PARA SAÍDA DE SINAL não são
Onde o GABINETE(ou tampa) é PROTEGIDO PROTEGIDAS POR ATERRAMENTO ou
POR ATERRAMENTO, a DISTÂNCIA DE SE- separadas de PARTES ACESSÍVEIS por
PARAÇÃO ATRAVÉS DO AR exigida é aquela qualquer dos meios descritos na Subcláu-
exigida para ISOLAÇÃO BÁSICA, e o revesti- sula 17g).
mento deve ser tratado como tal.
d) As PARTES PARA ENTRADA DE SINAL
Onde o GABINETE (ou tampa) não é PROTE- OU as PARTES PARA SAÍDA DE SINAL são
GIDO POR ATERRAMENTO, a DISTÂNCIA DE designadas pelo fabricante, para conexão
SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR exigida é aque- exclusiva com o EQUIPAMENTO, para que
la para ISOLAÇÃO REFORÇADA. cumpram os requisitos específicos nos DO-
CUMENTOS ACOMPANHANTES daquele
EQUIPAMENTO.
Se a distância entre a parte SOB TENSÃO e a
superfície interior do revestimento não for menor 20.2 Requisitos para EQUIPAMENTO com uma PARTE
que a DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS APLICADA
DO AR exigida para ISOLAÇÃO BÁSICA, esta
distância deve ser tratada como ISOLAÇÃO BÁ- Para EQUIPAMENTO com uma PARTE APLICA-
SICA. O revestimento deve ser, então, tratado DA, a rigidez dielétrica também deve ser ensaiada (ver
como ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR. Anexo E) entre:
Onde a distância, como descrito anteriormente, B-a a PARTE APLICADA (CIRCUITO DO PACIEN-
for menor que a exigida para ISOLAÇÃO BÁSICA, TE) e as partes SOB TENSÃO.
o revestimento deve ser tratado como ISOLA-
ÇÃO REFORÇADA. Esta isolação deve ser ISOLAÇÃO DUPLA ou
ISOLAÇÃO REFORÇADA.
A-h Não utilizada.
Esta isolação não necessita ser verificada sepa-
radamente, se as partes em questão forem efeti-
A-j As PARTES ACESSÍVEIS não PROTEGIDAS vamente separadas, como descrito na Subcláu-
POR ATERRAMENTO e que possam tornar-se sula 17a)1),2) ou 3). Neste caso, o ensaio deve
SOB TENSÃO, no caso de uma falha de isolação ser substituído pelos ensaios de B-c e B-d.
do CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE ALI-
MENTAÇÃO, e uma folha metálica ao redor do Onde a separação total entre a PARTE APLICA-
cabo de força dentro das buchas de passagem, DA e a PARTE SOB TENSÃO consiste em mais
protetor do cabo, retenção do cabo e de outras, de uma isolação de circuito, possivelmente de
Cópia não autorizada
circuitos com uma tensão de operação substan- *20.3 Valores das tensões de ensaio
cialmente diferente, deve-se tomar cuidado para
que parte do meio de separação seja estressada A rigidez dielétrica da isolação elétrica na tempera-
com a tensão de ensaio apropriada e derivada tura de operação, bem como o tratamento de precon-
da tensão de referência pertinente. Este modo dicionamento a umidade e o procedimento de esterili-
demonstra que o ensaio B-a deve ser substituído zação requerido, se aplicável(ver Subcláusula 44.7),
por dois ou mais ensaios nas partes separadas devem ser suficientes para resistir as tensões de en-
dos meios de separação. saio, como especificado na Tabela 5.
B-b as partes da PARTE APLICADA e/ou entre as A tensão de referência (U), como utilizada na Tabe-
PARTES APLICADAS. la 5, é a tensão na qual a isolação pertinente é submeti-
da na UTILIZAÇÃO NORMAL e na tensão DECLA-
Ver Normas Particulares. RADA de alimentação, ou a tensão como especifica-
da pelo fabricante, a que for menor.
B-c a PARTE APLICADA e as partes não PROTE-
GIDAS POR ATERRAMENTO, as quais são
isoladas de partes SOB TENSÃO apenas por A tensão de referência (U), para cada parte de uma
ISOLAÇÃO BÁSICA. ISOLAÇÃO DUPLA, é igual à tensão na qual a ISOLA-
ÇÃO DUPLA é sujeita em UTILIZAÇÃO NORMAL,
Esta isolação deve ser ISOLAÇÃO SUPLE- CONDIÇÃO NORMAL e tensão DECLARADA de ali-
MENTAR. mentação, sendo o EQUIPAMENTO energizado de
acordo com a tensão definida no parágrafo anterior.
Esta isolação não necessita ser verificada sepa-
radamente, se as partes em questão são efetiva- Para tensões de referência (U) envolvendo uma
mente separadas, como descrito na Subcláu- PARTE APLICADA não conectada ao terra, a situação
sula 17a)1), 2) ou 3). na qual o PACIENTE é aterrado (intencionalmente ou
acidentalmente) é considerada como CONDIÇÃO
B-d uma PARTE APLICADA de TIPO F (CIRCUITO NORMAL.
PACIENTE) e um GABINETE, incluindo PAR-
TES PARA ENTRADA DE SINAL e PARTES Para isolação entre duas partes isoladas ou isola-
PARA SAÍDA DE SINAL (ver Subcláusulas 20.3 ção entre uma parte isolada e uma parte aterrada, a
e 20.4j)). tensão de referência (U) é igual à soma aritmética das
mais altas tensões entre dois pontos quaisquer de am-
Esta isolação deve ser ISOLAÇÃO BÁSICA bas as partes.
(ver B-e).
A tensão de referência (U), entre uma PARTE
B-e uma PARTE APLICADA DE TIPO F (CIRCUITO
APLICADA DE TIPO F e o GABINETE, é tomada como
DO PACIENTE) e um GABINETE, onde a PAR-
a tensão mais alta, aparecendo atrás da isolação em
TE APLICADA DE TIPO F contém tensões, es-
UTILIZAÇÃO NORMAL, incluindo aterramento de
tressando a isolação do GABINETE em UTILI-
qualquer parte da PARTE APLICADA.
ZAÇÃO NORMAL, incluindo aterramento de qual-
quer parte da PARTE APLICADA.
Entretanto, a tensão de referência (U) não deve ser
Esta isolação deve ser ISOLAÇÃO DUPLA OU menor que a tensão mais alta DECLARADA. Para
ISOLAÇÃO REFORÇADA. EQUIPAMENTO polifásico , a tensão de alimentação
entre fase e neutro, ou para EQUIPAMENTO ENERGI-
B-f Não utilizada (ver B-a). ZADO INTERNAMENTE, é de 250 V.
1)
ISOLAÇÃO BÁSICA 500 1000 1500 2U+1000 U+2000
1)
ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR 500 2000 2500 2U+2000 U+3000
ISOLAÇÃO DUPLA E 1)
500 3000 4000 2(2U+1500) 2(U+2500)
ISOLAÇÃO REFORÇADA
1)
Se necessário, deve ser prescrita por Norma Particular.
Nota: As Tabelas 6 e 7 não são utilizadas.
Cópia não autorizada
- após qualquer procedimento de esterilização (ver l) No caso de motores providos de capacitores, onde
Subcláusula 44.7) com o EQUIPAMENTO dese- a tensão de ressonância Uc pode ocorrer entre um
nergizado. ponto onde o enrolamento e o capacitor são conec-
tados juntos em um lado e qualquer terminal para
Inicialmente, não mais que a metade da tensão condutores externos em outro lado, uma tensão de
prescrita deve ser aplicada. Depois ela deve ser ensaio igual a 2Uc+l000 V deve ser aplicada entre o
acrescida num período de 10s ao valor máximo, o ponto onde o enrolamento e o capacitor são conecta-
qual deve ser mantido por 1 min, após o qual deve dos juntos e o GABINETE ou partes condutivas sepa-
ser gradualmente reduzido, num período de 10s, a radas de partes SOB TENSÃO somente por ISOLA-
um valor menor que a metade do valor máximo. ÇÃO BÁSICA.
*b) A tensão de ensaio deve ter uma forma de onda e Durante o ensaio, partes não mencionadas anterior-
freqüência, de modo que a falha do dielétrico na iso- mente são desconectadas e o capacitor deve ser
lação seja no mínimo igual a que poderia ocorrer, se curto-circuitado.
a forma de onda e freqüência da tensão de ensaio
fosse igual àquelas da tensão aplicada as várias
SEÇÃO QUATRO - PROTEÇÃO CONTRA RISCOS
partes em UTILIZAÇÃO NORMAL.
MECÂNICOS
c) Não utilizada.
21 Resistência mecânica
d) Não utilizada.
Generalidades
e) Não utilizada.
No que se refere às prescrições gerais sobre pro-
f) Durante o ensaio, centelhamento e ruptura não de- jeto e construção de EQUIPAMENTO, ver Cláusu-
vem ocorrer. Pequenas descargas corona são des- las 3 e 54.
consideradas, assumindo-se que elas cessam, quan-
do a tensão de ensaio é temporariamente reduzida a Os GABINETES, incluindo quaisquer TAMPAS DE
um valor inferior que, entretanto, deve ser maior do ACESSO que façam parte destes, com todos os seus
que a tensão de referência (U) e mantido de modo componentes, devem ser construídos e associados
que as descargas não provoquem uma queda na de modo a ter suficiente resistência e rigidez.
tensão de ensaio.
A conformidade deve ser verificada através da reali-
*g) Deve-se tomar cuidado para que a tensão de ensaio
zação dos seguintes ensaios:
aplicada numa ISOLAÇÃO REFORÇADA não
cause fadiga à ISOLAÇÃO BÁSICA ou ISOLAÇÃO
SUPLEMENTAR no EQUIPAMENTO. a) A rigidez de um GABINETE, ou de uma parte do
GABINETE, e de qualquer componente incorporado
h) Onde uma folha metálica é aplicada, isto é feito de deve ser ensaiada por meio da aplicação de uma
acordo com a Subcláusula l9.4g)5). força dirigida para dentro, com um valor de 45 N,
aplicada sobre uma área de 625 mm2, em qualquer
Deve-se tomar cuidado para que a folha metálica ponto da superfície. Não deve resultar nenhuma da-
seja posicionada de modo que não ocorram cente- nificação apreciável, nem redução de DISTÂNCIAS
lhamentos nas bordas dos revestimentos de isola- DE ESCOAMENTO e de DISTÂNCIAS DE SEPA-
ção.Se aplicável, a folha metálica é deslocada de RAÇÃO ATRAVÉS DO AR, abaixo dos valores es-
modo a verificar todas as partes da superfície. pecificados na Subcláusula 57.10.
Cópia não autorizada
b) A resistência de um GABINETE, ou de uma parte No caso de uma capa decorativa ter por trás uma
do GABINETE, e de quaisquer componentes in- capa interna, uma fratura na capa decorativa deve
corporados deve ser ensaiada através da aplica- ser ignorada, se a capa interna suportar o ensaio,
ção de golpes, com uma energia de impacto após a remoção da capa decorativa.
de 0,5 J ± 0,05 J, por meio de um aparelho para
ensaio de impacto operado por mola, que é indicado c) Alças ou empunhaduras de transporte aplicadas
e descrito no Anexo G. em EQUIPAMENTO PORTÁTIL devem suportar
aplicação de carga, conforme descrito no ensaio
abaixo:
As molas do mecanismo de disparo devem ser regu-
ladas de modo que exerçam apenas a pressão sufi- A alça e seu dispositivo de fixação ao EQUIPAMEN-
ciente para manter os engates de disparo na posição TO a ser suportado devem ser submetidos a uma
armada. força igual a quatro vezes a massa do EQUIPAMEN-
TO.
O aparelho para ensaio é armado, pressionando-se
o botão de gatilho, até que os engates de disparo se A força deve ser aplicada uniformemente ao longo
encaixem na ranhura do eixo da peça de impacto. de um comprimento de 7 cm da alça, na parte central,
Os golpes devem ser aplicados, pressionando-se o sem pinçamento, a partir de zero e ser aumentada
cone de disparo contra a amostra em uma direção gradualmente, de modo que o valor estabelecido para
perpendicular à superfície, no ponto a ser ensaiado. o ensaio seja alcançado, após um intervalo de 5s
a 10s, sendo então mantida durante um intervalo de
1 min.
A pressão deve ser gradualmente aumentada, de
modo que o cone vá recuando, até que fique em Caso exista mais de uma alça no EQUIPAMENTO,
contato com as hastes de disparo, que, em conse- a força deve ser distribuída entre elas. A distribuição
qüência, se movem para operar o mecanismo de das forças deve ser determinada, medindo-se a por-
disparo e liberar a peça de impacto para efetuar o centagem da massa do EQUIPAMENTO que é sus-
golpe. tentada pelas alças, individualmente, na posição de
transporte normal. Se o EQUIPAMENTO for dotado
O EQUIPAMENTO deve ser rigidamente sustenta- de mais de uma alça, mas projetado de modo a poder
do. Três golpes devem ser aplicados em cada ponto ser facilmente transportado, utilizando-se apenas
do GABINETE em que haja provável falta de resis- uma das alças, então, cada alça deve ser capaz de
tência. Os golpes devem ser aplicados também em suportar a força total. As alças não devem ficar com
empunhaduras, alças, botões e elementos similares, sua fixação afrouxada, nem devem sofrer qualquer
bem como em lâmpadas de sinalização e suas capas, distorção permanente, ruptura ou apresentar outros
porém somente se estas peças sobressaem do GA- sinais de dano.
BINETE mais do que 10 mm ou se a área superficial
21.1 Não utilizada.
delas ultrapassa 4 cm2. Lâmpadas situadas interna-
mente no EQUIPAMENTO e suas capas devem ser 21.2 Não utilizada.
ensaiadas somente se houver possibilidade de so-
frerem danificação em UTILIZAÇÃO NORMAL. 21.3 Partes do EQUIPAMENTO destinadas a suportar
e/ou imobilizar o PACIENTE devem ser projetadas e
Após o ensaio, qualquer dano sofrido não deve pro- construídas de modo a minimizar o risco de lesões fí-
duzir nenhum RISCO DE SEGURANÇA. As partes sicas e de afrouxamento acidental do dispositivo de
SOB TENSÃO não devem tornar-se acessíveis, de contenção.
modo a acarretar falta de conformidade com as exi-
gências da Seção Três, da Cláusula 44 e da Sub- Partes destinadas a suportar PACIENTES adultos
cláusula 57.10. Caso a integridade da ISOLAÇÃO devem ser projetadas admitindo-se uma massa de
SUPLEMENTAR ou da ISOLAÇÃO REFORÇADA 135 kg (carga normal)para o PACIENTE.
seja objeto de dúvida, em conseqüência do ensaio
Se os fabricantes especificam aplicações parti-
precedente, então, apenas a isolação pertinente deve
culares, como utilização pediátrica, a carga normal po-
ser submetida a um ensaio de rigidez dielétrica,
de ser reduzida.
conforme especificado na Cláusula 20.
Se a ruptura de um suporte do PACIENTE constitui
Devem ser ignorados danos no acabamento e peque- um RISCO DE SEGURANÇA, as prescrições da Cláu-
nas rebarbas que não cheguem a reduzir as DISTÂN- sula 28 devem ser aplicadas.
CIAS DE ESCOAMENTO e as DISTÂNCIAS DE
SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR, abaixo dos valo- A conformidade deve ser verificada por meio do
res especificados na Subcláusula 57.10, além de seguinte ensaio:
pequenos pontos de descamação que não afetem
Um sistema de suporte do PACIENTE deve ser po-
adversamente a proteção contra choque elétrico ou
sicionado horizontalmente e na posição mais desfavo-
contra umidade.
rável, coerentemente com as instruções para utiliza-
ção, e carregado com peso distribuído uniformemente
Devem ser ignoradas fissuras não visíveis a olho sobre a superfície do suporte, incluindo quaisquer per-
nu, fissuras superficiais em estruturas moldadas fis laterais. O peso deve ser aplicado gradualmente ao
com reforço de fibra e deteriorações similares. sistema até que a carga prescrita seja atingida.
Cópia não autorizada
Durante o ensaio, peças estruturais não considera- A dimensão da placa deve ser de pelo menos 1,5
das integrantes ao sistema sob prova podem ser equi- vez a do EQUIPAMENTO e deve repousar no plano
padas com suporte adicional. sobre uma base rígida (bloco de concreto). O
EQUIPAMENTO deve ser deixado cair três vezes,
O peso deve ser igual ao FATOR DE SEGURAN- de cada uma das alturas na qual pode ficar colocado
ÇA prescrito (ver Cláusula 28), multiplicado pela car- em UTILIZAÇÃO NORMAL.
ga normal máxima especificada. Se não for especifica-
da a carga normal máxima, um peso que exerce uma Tabela 8 - Altura da queda
força de 1,35 kN deve ser considerado como a carga
normal para o ensaio. A carga plena deve agir sobre o Massa do EQUIPAMENTO (kg) Altura da queda (cm)
sistema de suporte durante o intervalo de 1 min.
até e inclusive 10 5
Não deve resultar em danos às partes do sistema acima de 10 e até e inclusive 50 3
de suporte, como correntes, grampos, conexões e ter-
acima de 50 2
minais de cabos, correias, eixos, polias e similares,
que possam afetar a proteção contra RISCO DE SE-
GURANÇA. Após o ensaio, o EQUIPAMENTO deve estar em
conformidade com as prescrições desta Norma.
O sistema de suporte deve ficar em equilíbrio por
1 min, após a aplicação da carga plena de ensaio. b) O EQUIPAMENTO MÓVEL deve ser movimentado
o mais próximo possível do nível do piso, em sua di-
Cadeiras e apoios para os pés devem ser ensaiados reção normal de percurso, a uma velocidade
de acordo com o mesmo procedimento, porém, a for- de 0,4 ± 0,1 m/s, por cima de um obstáculo sólido de
ça de ensaio deve ser o dobro da carga normal máxi- seção retangular, de 20 mm de altura e 80 mm de
ma especificada ou, caso esta carga não seja especi- largura, fixado de maneira firme a um piso original-
ficada, a força de ensaio deve ser de 2,7 kN. A força mente plano.
de ensaio deve ser distribuída uniformemente sobre
uma área superficial de 0,1 m2, durante 1 min. O ensaio deve ser executado 20 vezes e, depois
disto, o EQUIPAMENTO deve estar em conformidade
com todas as prescrições desta Norma.
No término do ensaio, as cadeiras e os apoios para
os pés não devem apresentar danos que resultem em
RISCO DE SEGURANÇA. Não há necessidade de efetuar este ensaio em
EQUIPAMENTO ou partes de EQUIPAMENTO já en-
saiados, de acordo com as Subcláusulas 21.5 ou 21.6a).
21.4 Não utilizada.
*22 Partes móveis
*21.5 O EQUIPAMENTO, ou partes do EQUIPAMENTO,
que é empunhado durante UTILIZAÇÃO NORMAL,
22.1 Não utilizada.
não deve apresentar RISCO DE SEGURANÇA em
conseqüência de uma queda livre a partir de uma altu-
22.2 Partes móveis, para as quais não se exige exposição
ra de 1 m, sobre uma superfície rígida.
para operação adequada do EQUIPAMENTO e que
se ficarem expostas constituem um RISCO DE
A conformidade deve ser verificada por meio do
SEGURANÇA, devem atender ao seguinte:
seguinte ensaio:
a) em EQUIPAMENTO TRANSPORTÁVEL, devem
Deve-se fazer com que a amostra a ser ensaiada ser dotadas de defesas apropriadas, devendo incor-
sofra queda livre de cada uma das três diferentes alturas porarem-se como parte integrante do EQUIPAMEN-
iniciais, a partir da altura de 1 m, sobre uma placa de TO;
madeira dura, com espessura de 50 mm (por exemplo,
madeira dura com densidade de massa maior que b) em EQUIPAMENTO ESTACIONÁRIO, devem ser
700 kg/m3), que repousa no plano sobre uma base protegidas de modo semelhante, salvo se as instru-
rígida (bloco de concreto). ções de instalação apresentadas pelo fabricante na
descrição técnica exigirem que estas defesas, ou
Após o ensaio, o EQUIPAMENTO deve estar em proteção equivalente, sejam fornecidas separada-
conformidade com as prescrições desta Norma. mente.
*21.6 O EQUIPAMENTO PORTÁTIL e o EQUIPAMENTO A conformidade deve ser verificada por inspeção.
MÓVEL devem ser capazes de suportar as solicita-
ções causadas por manuseio brusco. 22.3 Cabos ou cordas, correntes e correias devem estar
confinados de tal modo, que não possam escapar ou
A conformidade deve ser verificada pelo seguinte sair de seus dispositivos de guia. Um RISCO DE SE-
ensaio: GURANÇA deve ser prevenido pela adoção de outros
meios de proteção. Os dispositivos mecânicos utili-
a) O EQUIPAMENTO deve ser levantado até uma zados para esta finalidade somente devem ser remo-
determinada altura, conforme indicado na Tabela 8, víveis com o auxílio de uma FERRAMENTA.
acima de uma placa de madeira dura, com 50 mm
de espessura (ver Subcláusula 21.5). A conformidade deve ser verificada por inspeção.
Cópia não autorizada
22.4 Os movimentos que os EQUIPAMENTOS ou partes 24.3 Se, por motivos técnicos, o EQUIPAMENTO não pu-
dos EQUIPAMENTOS são capazes de realizar e que der ser projetado de modo a estar livre do risco de
podem causar lesões físicas ao PACIENTE devem tombamento, quando inclinado com um ângulo de
ser possíveis somente sob ativação contínua do res- 10º, as seguintes prescrições devem ser observadas:
pectivo comando por parte do OPERADOR deste
EQUIPAMENTO. - o EQUIPAMENTO não deve tombar quando inclina-
do com um ângulo de 5º em qualquer posição, estan-
A conformidade deve ser verificada por inspeção. do em UTILIZAÇÃO NORMAL, excluindo-se o
transporte;
22.5 Não utilizada.
- o EQUIPAMENTO deve portar um aviso de adver-
22.6 Partes sujeitas ao desgaste mecânico e que possam tência, declarando que o transporte somente pode
acarretar RISCO DE SEGURANÇA devem ser aces- ser efetuado sob determinadas condições, que de-
síveis para a inspeção. vem ser claramente descritas nas instruções para
utilização ou ilustradas sobre o próprio EQUIPA-
A conformidade deve ser verificada por inspeção. MENTO;
22.7 No caso de ocorrer um RISCO DE SEGURANÇA - nas condições especificadas para transporte, o
inesperado, causado por um movimento mecânico pro- EQUIPAMENTO não deve tombar, quando inclina-
duzido eletricamente, deve ser fornecido um recurso do a um ângulo de 10º.
prontamente identificável e acessível, para o desliga-
mento elétrico da parte do EQUIPAMENTO pertinente. A conformidade deve ser verificada por meio da
aplicação dos seguintes ensaios, durante os quais o
Este recurso somente deve ser reconhecido como EQUIPAMENTO não deve tombar:
DISPOSITIVO DE SEGURANÇA, se a situação de
emergência se tornar evidente para o OPERADOR e a) O EQUIPAMENTO deve estar montado com todos
se for levado em consideração o seu tempo de reação. os cabos de ligação especificados, a saber, o COR-
DÃO OU CABO FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO e
- A ativação de um recurso de desligamento ou pa- todos os cabos de interligação. Deve também ser
rada de emergência não deve introduzir um novo montado de modo a se obter a combinação mais
RISCO DE SEGURANÇA, nem deve interferir com desfavorável de partes destacáveis e ACESSÓ-
a operação completa necessária para se remover o RIOS possíveis.
RISCO DE SEGURANÇA original.
O EQUIPAMENTO dotado de CONECTOR DE EN-
TRADA PARA ALIMENTAÇÃO DO EQUIPAMEN-
- Dispositivos de parada de emergência devem ser
TO deve ser montado com o CABO OU CORDÃO
capazes de interromper a corrente de plena carga
FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO DESTACÁVEL
do circuito correspondente, levando-se em conta as
especificado.
possíveis correntes excessivas, absorvidas por mo-
tores em condição de perda de velocidade e anorma-
Os condutores de ligação devem ser dispostos so-
lidades semelhantes.
bre um plano inclinado (ver ensaios b) e c)), na po-
sição mais desfavorável à estabilidade.
- O dispositivo para interrupção de movimento deve
operar requerendo uma simples ação de comando.
b) Não sendo especificada uma disposição para o
transporte com estabilidade aumentada, o EQUIPA-
A conformidade deve ser verificada por inspeção.
MENTO deve ser colocado numa posição possível
de UTILIZAÇÃO NORMAL, sobre um plano inclina-
23 Superfícies, ângulos e arestas do, fazendo um ângulo de 10º com o plano horizontal.
Superfícies ásperas, cantos pontiagudos e arestas Se o EQUIPAMENTO possui base com rodízios,
vivas, que possam causar lesões ou danos, devem estes devem ser fixados provisoriamente na posi-
ser evitados ou recobertos. ção mais desfavorável.
Em particular, deve haver cuidado com as arestas Portas e gavetas, bem como partes similares, devem
dos flanges, ou das estruturas, e com a presença de ser colocadas na posição mais desfavorável.
rebarbas, que devem ser removidas.
c) Sendo especificada e marcada sobre o EQUIPA-
A conformidade deve ser verificada por inspeção. MENTO uma disposição para o transporte com
estabilidade aumentada, o ensaio deve ser feito co-
24 Estabilidade em UTILIZAÇÃO NORMAL mo descrito na Subcláusula precedente, porém, so-
mente na posição de transporte prescrita, sobre um
24.1 O EQUIPAMENTO não deve tombar durante a UTILI- plano inclinado de 10º.
ZAÇÃO NORMAL, quando é inclinado com um ângu-
lo de 10º, salvo se for aplicável a situação declarada Além disto, este EQUIPAMENTO deve ser ensaia-
na Subcláusula 24.3. do em qualquer posição possível de UTILIZAÇÃO
NORMAL, como descrito nesta Subcláusula, mas o
24.2 Não utilizada. ângulo de inclinação deve ficar limitado a 5º.
Cópia não autorizada
Se o método de manuseio for óbvio e se hão hou- Qualquer parte em movimento deve estar também
ver nenhum RISCO DE SEGURANÇA procededen- em conformidade com as exigências da Cláusula 22.
do-se deste modo, não são exigidas construção e
instruções particulares. 28.2 Não utilizada
A conformidade deve ser verificada, procedendo-se 28.3 Sistemas de suspensão com DISPOSITIVOS DE
a pesagem (se necessário) e a inspeção do EQUIPA- SEGURANÇA
MENTO e/ou dos DOCUMENTOS ACOMPA-
NHANTES. - Se a integridade de uma suspensão depender de
peças, como molas, que, devido ao seu processo
b) O EQUIPAMENTO que for especificado pelo fabri- de fabricação, podem ser portadoras de defeitos
cante como EQUIPAMENTO PORTÁTIL, no caso ocultos, ou depender de peças com FATORES DE
de ter massa superior a 20 kg, deve possuir alça(s) SEGURANÇA sem conformidade com a Subcláu-
para transporte, adequadamente colocada(s), de sula 28.4, deve ser instalado um DISPOSITIVO DE
modo a possibilitar o transporte do EQUIPAMENTO SEGURANÇA, salvo se houver um limitador de cur-
por duas ou mais pessoas. so, no caso de ocorrer uma ruptura.
A conformidade deve ser verificada, procedendo- - O DISPOSITIVO DE SEGURANÇA deve ter FATO-
se a pesagem (se necessário) e efetuando-se o trans- RES DE SEGURANÇA em conformidade com a
porte do EQUIPAMENTO. Subcláusula 28.4.2.
25 Partes expelidas
- Se o EQUIPAMENTO puder continuar a ser utilizado
após dano do sistema de suspensão e ativação de
25.1 Se houver partes que possam ser expelidas, de modo
um DISPOSITIVO DE SEGURANÇA (por exemplo,
a constituir um RISCO DE SEGURANÇA, o EQUIPA-
um cabo secundário de socorro), deve tornar-se
MENTO deve ser dotado de correspondentes recursos
óbvio, para o OPERADOR, que este DISPOSITIVO
de proteção.
DE SEGURANÇA foi ativado.
A conformidade deve ser verificada por inspeção,
28.4 Sistemas de suspensão metálicos sem
quanto à existência destes recursos de proteção.
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA apropriados
25.2 Um tubo a vácuo, utilizado em monitor de vídeo, com
dimensão máxima do painel superior a 16 cm, deve Se um DISPOSITIVO DE SEGURANÇA não for
possuir segurança intrínseca relativa a efeitos de im- fornecido, a construção da suspensão deve estar em
plosão e a impacto mecânico. Caso contrário, o GA- conformidade com as seguintes prescrições:
BINETE deve proporcionar proteção adequada contra
os efeitos de uma implosão do tubo. 1) A CARGA TOTAL não deve ultrapassar a CARGA
DE TRABALHO DE SEGURANÇA.
Um tubo sem segurança intrínseca deve ser dotado
de uma tela protetora eficaz, que não pode ser remo- 2) Se for improvável que as caraterísticas dos elemen-
vida sem o emprego de uma FERRAMENTA. Se for tos de suporte sejam prejudicadas por desgastes,
utilizado um anteparo protetor separado, de vidro, por corrosão, fadiga ou envelhecimento de materiais, o
exemplo, este não deve entrar em contato direto com FATOR DE SEGURANÇA de todas as peças de
a superfície do tubo. suporte não deve ser inferior a 4.
Cópia não autorizada
3) Se for esperada uma degradação por desgaste, cor- um detector de radiação adequado à energia da radia-
rosão, fadiga ou envelhecimento de materiais, as ção emitida. A fim de obter um valor médio para a ex-
peças de suporte pertinentes não devem ter um FA- posição correspondente a feixes estreitos sobre a área
TOR DE SEGURANÇA inferior a 8. apropriada, o detector deve ter uma janela de entrada
com área de aproximadamente 10 cm2.
4) Se for utilizado, em elementos de suporte, um metal
com uma alongação específica no ponto de ruptura, Controles e recursos de regulagem, internos ou
tendo um valor menor que 5%, os FATORES DE externos, destinados a alterar o valor da(s) fonte(s)
SEGURANÇA estabelecidos em 2) e 3) devem ser de ALTA-TENSÃO, pertinentes ao EQUIPAMENTO,
multiplicados por 1,5. devem ser colocados em uma posição que resulte no
valor máximo de emissão de radiação X.
5) Rodas dentadas, polias, roldanas e peças de guia
devem ser projetadas e fabricadas de tal modo que Falhas que ocorram em um só componente e
os FATORES DE SEGURANÇA do sistema de sus- causem a situação mais desfavorável, devem ser pro-
pensão desta Subcláusula devem ser mantidos du- vocadas, uma por vez.
rante um mínimo de vida especificado, até que seja
necessária a substituição dos cabos, correntes e Prescrições pormenorizadas, referentes à falha de
correias. componentes, podem ser especificadas nas Normas
Particulares.
A conformidade com as prescrições das Subcláusu-
las 28.3 e 28.4 deve ser verificada por inspeção dos
30 Radiação alfa, beta e gama, radiação de
cálculos de projeto e das instruções de manutenção.
nêutrons e radiações de outras partículas
Sob consideração.
*28.5 Cargas dinâmicas
31 Radiação por microondas
Não utilizada.
Sob consideração.
28.6 Não utilizada
32 Radiação luminosa (incluindo laser)
SEÇÃO CINCO - PROTEÇÃO CONTRA RISCO DE
RADIAÇÃO INDESEJADA OU EXCESSIVA Sob consideração.
NITROSO, proveniente de um GABINETE, considera- As dimensões da marcação devem ser tão grandes
se que esta mistura se propaga de forma a constituir quanto possível, conforme o caso. Se esta marcação
um volume, em torno do ponto de vazamento ou não for possível, as informações pertinentes devem
descarga, que compreende uma distância na faixa de constar nas instruções para utilização.
5 cm a 25 cm, a partir deste ponto.
38.5 A marcação, de acordo com as Subcláusulas
37.6 MISTURA ANESTÉSICA INFLAMÁVEL COM 38.2 e 38.4, deve constar na parte principal do EQUI-
OXIGÊNIO OU ÓXIDO NITROSO PAMENTO, se esta parte for AP ou APG. Esta marca-
ção não precisa ser repetida em partes destacáveis
Uma MISTURA ANESTÉSICA INFLAMÁVEL COM que somente possam ser empregadas juntamente
OXIGÊNIO OU ÓXIDO NITROSO pode estar contida com o EQUIPAMENTO marcado.
em uma parte do EQUIPAMENTO, completa ou par-
cialmente fechada, e no trato respiratório do PACIEN- 38.6 Os DOCUMENTOS ACOMPANHANTES devem con-
TE. Considera-se que esta mistura se propaga até ter uma indicação para o USUÁRIO, habilitando-o a
uma distância de 5 cm, a partir da parte do GABINETE distinguir as partes do EQUIPAMENTO que são de
onde ocorre o vazamento ou descarga. CATEGORIA AP e as partes que são de CATEGO-
RIA APG (ver subcláusula 38.7).
37.7 O EQUIPAMENTO, ou parte do EQUIPAMENTO, es-
pecificado para ser utilizado em uma localização de- A conformidade deve ser verificada por inspeção
finida na Subcláusula 37.5, deve ser um EQUIPAMEN- (ver Subcláusula 6.8).
TO DE CATEGORIA AP ou APG e deve estar de
acordo com as exigências das Cláusulas 39 e 40. 38.7 Em EQUIPAMENTO onde certas partes do EQUIPA-
MENTO são de CATEGORIA AP ou de CATEGO-
37.8 O EQUIPAMENTO, ou parte do EQUIPAMENTO, es- RIA APG, a marcação deve indicar claramente quais
pecificado para ser utilizado em uma localização defi- partes são de CATEGORIA AP e quais são de CA-
nida na Subcláusula 37.6, deve ser um EQUIPAMEN- TEGORIA APG.
TO DE CATEGORIA APG e deve estar de acordo
com as exigências das Cláusulas 39 e 41. A conformidade deve ser verificada por inspeção.
b) Para impedir a possibilidade da formação de arcos e para móveis dotados de rodízios e para outros mate-
de centelhamento, devido à penetração de objetos riais antiestáticos devem obedecer à norma
estranhos no GABINETE, aplicam-se as seguintes ISO 2882.
providências:
A verificação da conformidade com os valores limites
- as tampas superiores dos GABINETES não devem da resistência elétrica admissíveis, estabelecidos
ter aberturas. Somente são permitidas aberturas pela norma ISO 2882, deve ser comprovada por
para comandos se estas forem obstruídas pelo medições, de acordo com as normas ISO 471,
botão de comando; ISO 1853 e ISO 2878.
- as aberturas em paredes laterais devem ter dimen- 39.3 c) até j) Não utilizada.
sões que impeçam a penetração de um objeto ci-
líndrico sólido com diâmetro maior que 4 mm;
39.4 Efeito corona
- as aberturas em tampos de fundo devem impedir a
Partes e componentes dos EQUIPAMENTOS, ope-
penetração de um objeto cilíndrico sólido com mais
rando a mais de 2000 Vca ou a mais de 2400 Vcc, que
de 12 mm de diâmetro.
não estejam no interior dos GABINETES, conforme
A conformidade deve ser verificada por meio de as Subcláusulas 40.4 e 40.5, devem ser projetados
uma haste de ensaio cilíndrica, com 4 mm de diâ- de modo a não se produzir nenhum efeito corona.
metro, para as coberturas laterais, e 12 mm de diâ-
metro, para as placas da base. A haste de ensaio A conformidade deve ser verificada por inspeção e
não deve penetrar no GABINETE, quando aplicada, medição.
sem força apreciável, em todas as possíveis
direções. 40 Prescrições e ensaios para EQUIPAMENTO
DE CATEGORIA AP e para suas partes e
c) Sempre que a ISOLAÇÃO BÁSICA dos condutores componentes
elétricos puder entrar em contato com uma parte
que contenha MISTURA ANESTÉSICA INFLAMÁ- 40.1 Generalidades
VEL COM OXIGÊNIO OU ÓXIDO NITROSO, ou
simplesmente gases inflamáveis ou oxigênio, a O EQUIPAMENTO e partes ou componentes do
ocorrência de um curto-circuito entre estes conduto- EQUIPAMENTO não devem, em UTILIZAÇÃO NOR-
res, ou de um curto-circuito entre um condutor e MAL e CONDIÇÃO NORMAL, provocar ignição de
uma parte condutiva contendo o gás ou a mistura, MISTURAS ANESTÉSICAS INFLAMÁVEIS COM AR.
não deve acarretar nesta parte uma perda de integri-
dade, ou uma elevação de temperatura inadmissí- O EQUIPAMENTO e partes ou componentes do
vel, ou um RISCO DE SEGURANÇA (ver Subcláu- EQUIPAMENTO, quando de acordo com uma das Sub-
sula 41.3 a)). cláusulas 40.2 a 40.5, são considerados em conformi-
dade com as prescrições desta Subcláusula.
A conformidade deve ser verificada por inspeção.
Em caso de dúvida, deve ser realizado um ensaio O EQUIPAMENTO e partes ou componentes do
de curto-circuito, sem gases explosivos, e a tempera- EQUIPAMENTO, quando de acordo com as exigências
tura na parte pertinente deve ser medida, sempre da norma IEC 79, para invólucros pressurizados
que possível. O ensaio de curto-circuito não precisa (79-2), para invólucros preenchidos com material
ser realizado se o produto da tensão de circuito aberto pulverulento (79-5) ou para material imerso em óleo
(em volts), pela corrente de curto-circuito (em ampe- (79-6), bem como de acordo com as exigências desta
res), não exceder 10. norma (excluindo-se as exigências das Subcláusulas
40.2 a 40.5), são considerados em conformidade com
39.3 Prevenção contra cargas eletrostáticas as prescrições para EQUIPAMENTO DE CATE-
GORIA AP.
a) As cargas eletrostáticas devem ser impedidas em
EQUIPAMENTO DE CATEGORIA AP e em EQUI-
40.2 Limites de temperatura
PAMENTO DE CATEGORIA APG, por meio de uma
combinação de recursos apropriados, como:
Considera-se em conformidade com as prescrições
- utilização de material antiestático com resistência da Subcláusula 40.1 o EQUIPAMENTO e partes ou
elétrica limitada, conforme especificado na componentes do EQUIPAMENTO que não produzem
Subcláusula 39.3b); centelhas e não apresentam temperaturas de opera-
ção. Nas superfícies em contato com misturas de ga-
- instalação de partes eletricamente condutivas entre ses, superiores a 150ºC, no caso de circulação de ar
o EQUIPAMENTO ou parte do EQUIPAMENTO e vertical restrita, por convecção, ou superiores a 200ºC,
um piso condutivo ou um sistema de aterramento no caso de circulação de ar vertical irrestrita, em UTI-
para proteção, ou um sistema de equalização de LIZAÇÃO NORMAL e CONDIÇÃO NORMAL, ambas
potencial; ou então, através de rodas sobre um pi- as temperaturas são medidas na temperatura ambien-
so antiestático da sala para fins médicos. te de 25ºC.
b) Os valores limites da resistência elétrica para tubu- As temperaturas de operação devem ser medidas
lação de anestesia, para colchões e travesseiros, durante os ensaios indicados na Seção Sete.
Cópia não autorizada
Umáx. ≤ UzR, para uma dada corrente IzR, ver Figura 29; - Se o circuito for alimentado com ca, o valor de pico
deve ser levado em conta.
Umáx. ≤ UzC, para uma dada capacitância Cmáx., ver
Figura 30; - Se o circuito for complexo e consistir em mais de
uma capacitância, indutância e resistência, ou em
Imáx. ≤ IzR, para uma dada tensão UzR, ver Figura 29; uma combinação destas, um circuito equivalente deve
ser calculado para determinar a capacitância máxima
Imáx. ≤ IzL, para uma dada indutância Lmáx. e para equivalente, a indutância máxima equivalente e, adi-
Umáx. ≤ 24 V, ver Figura 31. cionalmente, Umáx. e Imáx. equivalentes, quer para va-
lores em cc, quer para valores de pico em ca.
- Os gráficos das Figuras 29,30 e 31 foram obtidos
com equipamento para ensaio, conforme descrito A conformidade deve ser verificada, tanto por medi-
no Anexo F, com as misturas mais facilmente infla- ção da temperatura e determinação de Umáx., Imáx. e
máveis de vapor de éter e ar (porcentagem volumé- Cmáx., com aplicação das Figuras 29, 30 e 31, quanto
trica do éter: 4,3 ± 0,2%), para uma probabilidade de por exame dos dados de projeto.
ignição (sem fator de segurança) de 10-3.
*40.4 Ventilação externa com sobrepressão interna
- A extrapolação do gráfico da Figura 29 é permitida
Quando um EQUIPAMENTO, e partes ou compo-
para as combinações de correntes com as tensões
nentes do EQUIPAMENTO estiverem encerrados em
correspondentes, dentro dos limites impostos por
um gabinete com ventilação externa assegurada por
IzR.UzR ≤ 50 W.
meio de sobrepressão interna, devem ser aplicadas as
seguintes exigências:
- A extrapolação para tensões maiores que 42 V não
é válida. a) MISTURAS ANESTÉSICAS INFLAMÁVEIS COM
AR, que possam ter penetrado no invólucro do EQUI-
- A extrapolação do gráfico da Figura 30 é permitida PAMENTO ou em uma parte do EQUIPAMENTO,
para combinação de capacitâncias e tensões corres- devem ser eliminadas por ventilação, antes do EQUI-
pondentes, dentro dos limites impostos por: PAMENTO ou parte do EQUIPAMENTO ser energi-
zado. A penetração destas misturas, durante a opera-
C ção, deve ser impedida, mantendo-se uma sobre-
U 2 ≤ 1.2 mJ
2 pressão no interior do EQUIPAMENTO, ou em parte
do EQUIPAMENTO, por meio de ar isento de gases
A extrapolação para tensões maiores do que 242 V ou vapores inflamáveis ou por meio de um gás inerte,
não é válida. fisiologicamente aceitável, como o nitrogênio.
c) Se a sobrepressão cair abaixo de 0,5 hPa durante a Tabela 9 - Estanqueidade ao gás das entradas de cabos
operação, as fontes de ignição devem ser desener-
gizadas automaticamente por um recurso que tanto Massa do EQUIPAMENTO Esforço de tração
pode estar situado em local onde as exigências e os (kg) (N)
ensaios da Cláusula 40 não são aplicáveis, quanto
pode satisfazer as exigências da Cláusula 40. massa ≤ 1 30
1 < massa ≤ 4 60
d) A superfície externa do invólucro, no interior do qual massa > 4 100
a sobrepressão é mantida, não deve atingir, sob
CONDIÇÃO NORMAL e em UTILIZAÇÃO NOR- Quando o invólucro de partes ou componentes do
MAL, uma temperatura de operação superior a 150ºC, EQUIPAMENTO é vedado a gases e não há dúvidas
medida à temperatura ambiente de 25ºC. quanto à conformidade do invólucro com a exigência
mencionada anteriormente, o invólucro deve ser verifi-
A conformidade com as prescrições das Subcláu- cado somente por inspeção.
sulas 40.4a) a 40.4d) deve ser verificada por medições
de temperatura,pressão e de fluxo, bem como por A temperatura de operação da superfície externa
inspeção do dispositivo de monitoração de pressão. do invólucro não deve ultrapassar 150ºC, medida a
uma temperatura ambiente de 25ºC. A temperatura de
40.5 Invólucros com respiração restrita operação, em estado estacionário do invólucro, deve
ser medida.
41.1 Generalidades
*a) Os invólucros com respiração restrita devem ser
projetados de modo que a formação da MISTURA
O EQUIPAMENTO e partes ou componentes do
ANESTÉSICA INFLAMÁVEL COM AR, dentro do
EQUIPAMENTO não devem provocar ignição de MIS-
invólucro, não ocorra enquanto o invólucro estiver
TURAS ANESTÉSICAS INFLAMÁVEIS COM OXIGÊ-
envolvido por uma MISTURA ANESTÉSICA INFLA-
NIO OU ÓXIDO NITROSO. Esta prescrição é aplicável
MÁVEL COM AR, com uma alta concentração, por
tanto para UTILIZAÇÃO NORMAL, quanto para a ocor-
um período de no mínimo 30 min, porém, sem qual-
rência de qualquer CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA
quer diferença de pressão com o interior do invólucro.
SÓ FALHA, aplicável conforme a Subcláusula 3.6.
b) Se a estanqueidade exigida for obtida por gaxetas A conformidade é verificada por um ensaio de ope-
e/ou vedação, o material empregado para este fim ração contínua, com duração de 10 min, em um ambien-
deve ser resistente ao envelhecimento. te contendo uma mistura de éter e oxigênio (porcenta-
gem volumétrica do éter: 12,2 ± 0,4%), após ter sido
A conformidade deve ser verificada pela aplicação atingida a condição de estabilidade térmica, porém, não
do ensaio B-b da norma IEC 68-2-2, Cláusula 15, mais do que 3 h, após a energização do EQUIPAMEN-
com temperatura de 70 ± 2 ºC e duração de 96 h. TO. Estes ensaios não devem ser realizados, no caso
de ocorrer conformidade com a Subcláusula 41.3.
c) Se o invólucro contiver entradas para cabos ou cor-
dões flexíveis, estas entradas devem ser projetadas *41.2 Fonte de alimentação elétrica
de tal modo que a estanqueidade a gases seja man-
tida quando os cabos ou cordões forem solicitados Partes ou componentes do EQUIPAMENTO DE
por dobramento e/ou tração. Os cabos ou cordões CATEGORIA APG, que operam em uma MISTURA
devem ser dotados de ancoragens adequadas para ANESTÉSICA INFLAMÁVEL COM OXIGÊNIO OU
limitar estas solicitações (ver Subcláusula 57.4a)). ÓXIDO NITROSO, devem ser alimentados eletrica-
mente, a partir de uma fonte separada do terra, ao me-
A conformidade com as prescrições das Subcláu- nos por ISOLAÇÃO BÁSICA, e separada de partes
sulas 40.5a) a c) deve ser verificada pela realização SOB TENSÃO por ISOLAÇÃO DUPLA ou REFOR-
dos seguintes ensaios: ÇADA.
Após o término do ensaio referido na Subcláu- A conformidade deve ser verificada por medição e
sula 40.5b), se necessário, deve ser criada uma por inspeção dos esquemas de circuitos.
sobrepressão interna de 4 hPa, e devem ser efetuadas
30 trações, com o valor indicado na Tabela 9, para *41.3 Temperaturas e circuitos de baixa energia
cada cabo ou cordão flexível apropriado, alternada-
mente na direção axial da entrada do cordão e na dire- O EQUIPAMENTO e partes ou componentes do
ção mais desfavorável perpendicular àquela direção EQUIPAMENTO são considerados em conformi-
axial, sendo cada tração executada sem arranques e dade com as prescrições da Subcláusula 41.1, sem
com a duração de 1 s. No fim do ensaio, a sobrepressão serem submetidos aos ensaios indicados na Subcláu-
não deve ter sido reduzida a um valor inferior a 2 hPa. sula 41.1, se, em UTILIZAÇÃO NORMAL, CONDIÇÃO
Cópia não autorizada
NORMAL e nas CONDIÇÕES ANORMAIS SOB UMA - Se o circuito for complexo e consistir em mais de
SÓ FALHA (ver Subcláusula 3.6), satisfizerem o se- uma capacitância, indutância e resistência, ou em
guinte: uma combinação destas, um circuito equivalente
deve ser calculado para determinar a capacitância
a) não são produzidas centelhas, nem ocorrem tem- máxima equivalente, a indutância máxima equiva-
peraturas que ultrapassam 90ºC; lente e, adicionalmente, Umáx. e Imáx. equivalentes,
quer para valores em cc, quer para valores de pico
em ca.
b) a temperatura limite de 90ºC não é ultrapassada e o
EQUIPAMENTO, ou partes do EQUIPAMENTO,
contém componentes que podem produzir centelhas - Se a energia produzida em uma indutância e/ou ca-
em UTILIZAÇÃO NORMAL, em CONDIÇÃO NOR- pacitância em um circuito for limitada por dispositi-
MAL e em CONDIÇÕES ANORMAIS SOB UMA vos limitadores de tensão e/ou limitadores de corren-
SÓ FALHA aplicáveis. Porém, a tensão Umáx. e a te, impedindo a ultrapassagem dos limites das Figu-
corrente Imáx., que podem ocorrer em seus circuitos, ras 32 e/ou 33 e/ou 34, devem ser utilizados dois
levando-se em conta a capacitância Cmáx. e a indu- componentes independentes, de modo que a limi-
tância Lmáx., devem estar em conformidade com o tação exigida de tensão e/ou corrente seja obtida,
que segue: mesmo em caso de uma primeira falha (curto-circuito
ou circuito aberto) em um destes componentes.
• Umáx. ≤ UzR, para uma dada corrente IzR, ver Figu-
Esta prescrição não se aplica a transformadores
ra 32;
projetados e fabricados de acordo com esta Norma,
nem aos resistores bobinados limitadores de corren-
• Umáx. ≤ UzC, para uma dada capacitância Cmáx., ver tes, dotados de uma proteção contra o desenrola-
Figura 33; mento do fio, em caso de ruptura.
• Imáx. ≤ IzR, para uma dada tensão UzR, ver Figu- A conformidade é verificada por inspeção, medições
ra 32; de temperatura, comparação com dados de projeto
e/ou medição de Umáx., Imáx., R, Lmáx. e Cmáx., utilizando-
• Imáx. ≤ IzL, para uma dada indutância Lmáx. e para se as Figuras 32, 33 e 34.
Umáx. ≤ 24 V, ver Figura 34.
41.4 Elementos aquecedores
- Os gráficos das Figuras 32, 33 e 34 foram obtidos
com o aparelho para ensaio descrito no Anexo F, O EQUIPAMENTO e partes ou componentes do
com a mistura mais facilmente inflamável de vapor EQUIPAMENTO, especificados para aquecer gases
de éter e oxigênio (porcentagem volumétrica do inflamáveis ou uma MISTURA ANESTÉSICA INFLA-
éter: 12,2 ± 0,4 %), para uma probabilidade igual a MÁVEL COM OXIGÊNIO OU ÓXIDO NITROSO,
0,001. Os valores máximos admissíveis de IzR devem ser dotados de um INTERRUPTOR TÉRMICO
(Figura 32), UzC (Figura 33) e Izl (Figura 34) incluem SEM REARME AUTOMÁTICO, como proteção adicio-
um fator de segurança de 1,5. nal contra aquecimento excessivo.
- A extrapolação das curvas das Figuras 32,33 e 34 A conformidade deve ser verificada pelo ensaio da
é limitada às áreas indicadas. Subcláusula 56.6a).
- Se a resistência equivalente R da Figura 33 for in- *42.1 As partes do EQUIPAMENTO com função de segu-
ferior a 8000 Ω, a tensão Umáx. é determinada adicio- rança e o seu ambiente não devem atingir tempe-
nalmente com a resistência real R. raturas que ultrapassem os valores dados na Ta-
bela 10a, durante UTILIZAÇÃO NORMAL e CON-
- Se o circuito for alimentado em ca, o valor de pico DIÇÃO NORMAL, acima da faixa de temperatura am-
deve ser levado em conta. biente especificada na Subcláusula 10.2.1.
Cópia não autorizada
Temperatura
Partes máxima
(ºC)
*42.2 As partes do EQUIPAMENTO e o seu ambiente não é operado em UTILIZAÇÃO NORMAL e em CONDI-
devem atingir temperaturas que ultrapassem os va- ÇÃO NORMAL, a uma temperatura ambiente de 25ºC.
lores dados na Tabela 10b, quando o EQUIPAMENTO
Cópia não autorizada
Temperatura
Partes máxima
(ºC)
- algodão, seda, seda artificial, papel impregnado, esmaltes à base de resina de óleo-amida ou poliamida.
- moldados com carga de celulose, laminados com tela de algodão e de papel, aglutinados com resinas de melanina-for-
maldeído, fenolformaldeído ou fenolfurfural;
- telas envernizadas de tereftalato de polietileno, aglutinadas com verniz à base de resinas alquídicas e modificadas por
óleo;
- fibra de vidro;
- vidro envernizado, fibra têxtil, amianto envernizado e mica estruturada, com ou sem material de suporte, estando todos
estes materiais impregnados ou aglomerados com resinas epóxi-alquídicas, poliéster reticulado e poliuretano, dotados
de alta estabilidade térmica, ou com resinas de silicone alquídicas.
- fibra de vidro;
- fibra de vidro envernizada ou amianto envernizado, ambos impregnados ou aglutinados com resinas de silicone ou elas-
tômeros de silicone;
- mica estruturada, com ou sem material de suporte, laminados de fibra de vidro e laminados de amianto, estando todos
estes materiais impregnados ou aglutinados com resinas de silicone apropriadas;
3) Os motores devem ser marcados com suas classes de isolação ou devem ser certificados pelo fabricante. Motores total-
mente fechados, com classes de isolação A, B, E, F e H, podem ter valores máximos de temperatura, conforme indicado,
mais 5ºC;
5) Se for prescrito pelo fabricante do EQUIPAMENTO que seja desconsiderada a marcação da letra “T”, seguida pelo valor
do limite de temperatura das chaves e TEMOSTATOS, deve, neste caso, ser utilizada a Tabela 10b;
6) Este limite será aplicável somente quando forem publicadas as normas IEC sobre fios e cabos flexíveis para alta tem-
peratura;
7) A temperatura de operação de uma FONTE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA INTERNA não deve atingir um valor que pro-
voque um RISCO DE SEGURANÇA.
Este valor deve ser fixado através de consulta ao fornecedor da FONTE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA INTERNA;
10) Não é fixado um limite específico para materiais termoplásticos que, não obstante, devem obedecer às exigências relati-
vas à resistência ao calor, ao fogo ou ao trilhamento, para os quais a temperatura máxima deve ser determinada;
12) O limite diz respeito à deterioração da madeira e não leva em conta a deterioração do acabamento da superfície;
13) Isolantes elétricos ou térmicos, diferentes dos fornecidos nas Tabelas 10a e 10b, podem ser utilizados se o fabricante
demonstrar sua adequação aos usos previstos.
Cópia não autorizada
42.3 PARTES APLICADAS do EQUIPAMENTO, não des- houver dúvidas quanto à eficácia dos meios de
tinadas a fornecer calor ao PACIENTE, não devem resfriamento, o ensaio deve ser feito à temperatura
ter na superfície temperaturas que ultrapassem 41ºC. ambiente que representa a condição mais desfa-
vorável, desde que esta temperatura esteja dentro
A conformidade com as exigências das Subcláu- da faixa de temperatura ambiente especificada na
sulas 42.1 a 42.3 deve ser verificada, fazendo-se o subcláusula 10.2. Se for usado líquido de resfria-
EQUIPAMENTO em questão funcionar e efetuando- mento durante o ensaio, são aplicáveis as condi-
se as medições de temperatura como segue: ções da Subcláusula 10.2.
- Geralmente o EQUIPAMENTO sob ensaio deve Neste caso, as medições são feitas por dispositivos
funcionar à temperatura ambiente, cujo valor é me- escolhidos e posicionados de modo a terem um efeito
dido. Se a temperatura ambiente variar durante o desprezível sobre a temperatura da parte submetida
ensaio, esta variação deve ser registrada. Se ao ensaio.
Cópia não autorizada
Os dispositivos empregados para a determinação ensaio devem, se necessário, ser corrigidas para
da temperatura das superfícies das paredes, do teto determinar os valores que corresponderiam à ope-
e do piso do canto de ensaio devem ser encaixados ração a uma temperatura ambiente de 25ºC.
nas superfícies ou fixados a pequenos discos de
cobre ou latão, de 15 mm de diâmetro e 1 mm de es- 42.4 Não utilizada
pessura, pintados na cor preta, com o seu plano
coincidindo com o plano das superfícies. 42.5 Barreira de proteção
O valor da elevação de temperatura de um enrola- A conformidade deve ser verificada por inspeção
mento de cobre é calculado segundo a equação:
43 Prevenção contra fogo
R - R1
∆ t = 2
R1
(234,5 + t1 ) - ( t 2 - t1 ) O EQUIPAMENTO deve se r fabricado e montado
de modo a ter resistência e rigidez necessárias, para
Onde: evitar risco de fogo, que pode ocorrer como resultado
de um colapso, total ou parcial, causado pelo manuseio
∆t = elevação da temperatura, em ºC brusco, ao qual o EQUIPAMENTO pode estar sujeito
R1 = resistência no início do ensaio, em Ω em UTILIZAÇÃO NORMAL.
R2 = resistência no fim do ensaio, em Ω
A conformidade deve ser verificada pelo ensaio de
t1 = temperatura ambiente no início do ensaio, em ºC resistência mecânica para GABINETES (ver Cláu-
sula 21).
t2 = temperatura ambiente no fim do ensaio, em ºC
TENSÃO não isoladas, bem como isolação elétrica de A conformidade deve ser verificada pelos seguintes
partes que possam causar RISCO DE SEGURANÇA. ensaios:
Em caso de dúvida em relação à isolação elétrica, esta
deve ser submetida ao ensaio de rigidez dielétrica, con- - O EQUIPAMENTO À PROVA DE PINGOS é verifi-
forme descrito na Cláusula 20. cado pelo ensaio prescrito pela segunda caracterís-
tica de número 1 da norma IEC 529.
44.3 Respingos
- O EQUIPAMENTO À PROVA DE RESPINGOS é
Os EQUIPAMENTOS que requerem o uso de líqui- verificado pelo ensaio prescrito pela segunda carac-
dos em UTILIZAÇÃO NORMAL devem ser construídos terística de número 4 da norma IEC 529.
de tal forma que os respingos não venham a molhar
partes que possam causar um RISCO DE SEGURAN- - Para EQUIPAMENTO ESTANQUE À ÁGUA, as
ÇA. condições de ensaio devem ser especificadas pela
Norma Particular de Segurança, mas não devem ser
A conformidade deve ser verificada pelo seguinte menos severas do que aquelas prescritas na Norma
ensaio: IEC 529, na segunda característica de número 7.
O EQUIPAMENTO deve ser construído de modo Para partes do EQUIPAMENTO que entram em
que o líquido, que pode vazar em CONDIÇÃO contato com o PACIENTE em UTILIZAÇÃO NORMAL,
ANORMAL DE UMA SÓ FALHA, não cause um RIS- ver Subcláusula 6.8.2d).
CO DE SEGURANÇA.
Os EQUIPAMENTOS, ou partes dos EQUIPAMEN-
Uma vez que somente pequenas quantidades de TOS, incluindo PARTES APLICADAS e partes nas
líquido escapam quando há vazamento em baterias quais os PACIENTES podem dirigir a expiração, devem
recarregáveis seladas, estas são dispensadas desta ser capazes de suportar, sem prejuízo ou deterioração
exigência. dos fatores de segurança, os processos de limpeza,
esterilização e desinfecção, os quais são efetuados
A conformidade deve ser verificada pelo seguinte em UTILIZAÇÃO NORMAL ou são especificados pelo
ensaio: fabricante nas instruções para utilização.
Por meio de uma pipeta, deixa-se cair gotas de água As instruções para utilização devem restringir a lim-
sobre as conexões, as vedações e as mangueiras que peza, esterilização ou desinfecção a métodos especí-
possam romper-se, estando as partes móveis em ope- ficos, para o EQUIPAMENTO como um todo ou para
ração ou em repouso, adotando-se o caso mais desfa- partes dele, devendo somente estes métodos serem
vorável. aplicados (ver Subcláusula 6.8.2d)).
Quando uma tubulação e suas conexões (por exem- f) a capacidade da descarga deve ser adequada de
plo, de aço ou cobre), fabricadas segundo uma Norma modo a assegurar que a PRESSÃO não exceda a
Nacional pertinente, são fornecidas, elas podem ser PRESSÃO DE TRABALHO MÁXIMA ADMISSÍVEL
consideradas como tendo resistência adequada. do sistema ao qual é conectado, em mais do que
10%, no caso de falha no controle do fornecimento
Onde os reservatórios sob pressão e tubos não de PRESSÃO;
marcados não podem ser ensaiados hidrostaticamente,
a integridade deve ser verificada por outros ensaios
g) não deve haver válvula de vedação entre o dispositi-
adequados, como, por exemplo: pneumático, usando
vo de alívio de pressão e as partes a serem prote-
um dispositivo apropriado, à mesma PRESSÃO de en-
gidas por ele;
saio que para o ensaio hidrostático.
h) o número mínimo de ciclos de operação deve ser
*45.3 A máxima PRESSÃO para a qual uma parte pode
100000, exceto discos de ruptura.
estar sujeita em CONDIÇÃO NORMAL e CONDI-
ÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA não deve
A conformidade deve ser verificada por inspeção e
exceder a PRESSÃO DE TRABALHO MÁXIMA AD-
ensaio funcional.
MISSÍVEL para a parte.
A máxima PRESSÃO de utilização deve ser consi- O dispositivo de controle responsável pela limitação
derada como a maior das seguintes: da PRESSÃO no reservatório deve ser capaz de fun-
cionar sob valores DECLARADOS de carga de 100000
ciclos de operação e deve prevenir que a PRESSÃO
a) o máximo valor DECLARADO da PRESSÃO,
exceda 90% do ajuste do dispositivo de alívio de pres-
proveniente de uma fonte externa;
são, em quaisquer condições de UTILIZAÇÃO
NORMAL.
b) o valor da PRESSÃO de ajuste do dispositivo de
alívio de pressão, fornecido como parte da instalação;
45.8 Não utilizada.
c) a máxima PRESSÃO que pode ser desenvolvida
por um compressor de ar que é parte da instalação, 45.9 Não utilizada.
a menos que a PRESSÃO seja limitada pelo dispo-
sitivo de alívio de pressão. 45.10 Não utilizada.
*48 Materiais em PARTES APLICADAS em A conformidade deve ser verificada por inspeção.
contato com o corpo do PACIENTE
51.2 Indicação de parâmetros relativos à segurança
Não utilizada.
Todo o EQUIPAMENTO que libera energia ou subs-
49 Interrupção do fornecimento de energia tâncias para um PACIENTE deve indicar, preferen-
cialmente, através de uma pré-indicação, o nível a partir
49.1 O INTERRUPTOR TÉRMICO e o DESLIGADOR DE
do qual pode ocorrer um risco. Por exemplo: energia,
SOBRECORRENTE com rearme automático não de-
taxa ou volume.
vem ser usados se puderem causar um RISCO DE
SEGURANÇA pelo rearme.
Esta prescrição não se aplica quando houver especificação
A conformidade deve ser verificada por ensaio em Normas Particulares.
funcional.
A conformidade deve ser verificada por inspeção.
*49.2 O EQUIPAMENTO deve ser projetado de modo que
uma interrupção e o restabelecimento do fornecimen- 51.3 Confiabilidade dos componentes
to de energia não provoquem outro RISCO DE SEGU-
RANÇA, além do provocado pela interrupção de seu Não utilizada (ver Subcláusula 3.6f)).
funcionamento.
51.4 Seleção acidental de valores excessivos de
A conformidade deve ser verificada por interrupção características de saída
e restabelecimento das fontes de alimentação.
Quando se tratar de EQUIPAMENTO com múltiplas
49.3 Devem ser fornecidos recursos para que pressões aplicações terapêuticas, projetado para fornecer saídas
mecânicas sobre o PACIENTE sejam removidas, no tanto de baixa intensidade, quanto de alta intensidade,
caso de falha da REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉ- para diferentes modalidades de tratamento, devem ser
TRICA. tomadas providências apropriadas para minimizar a
possibilidade de uma saída de alta intensidade vir a ser
A conformidade deve ser verificada por ensaios fun- selecionada acidentalmente. Este objetivo pode ser al-
cionais. cançado, por exemplo, fornecendo-se conexões de saí-
da separadas ou um dispositivo de bloqueio separado,
49.4 Não utilizada.
operando-se manualmente.
SEÇÃO OITO - EXATIDÃO DE DADOS DE
OPERAÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA A conformidade deve ser verificada por inspeção.
CARACTERÍSTICAS DE SAÍDA INCORRETA
SEÇÃO NOVE - OPERAÇÃO ANORMAL E
50 Exatidão de dados de operação CONDIÇÕES DE FALHA; ENSAIOS AMBIENTAIS
50.1 Marcação de comandos e de instrumentos Nota: O conteúdo desta seção foi ampliado e reorganizado, para
incluir uma faixa maior de riscos e suas possíveis causas.
Não utilizada (ver Subcláusula 6.3).
52 Operação anormal e condições de falha
50.2 Exatidão de comandos e de instrumentos
52.1 O EQUIPAMENTO deve ser projetado e construído
Não utilizada. de modo que, mesmo sob CONDIÇÃO ANORMAL -
MAL SOB UMA SÓ FALHA, não exista nenhum RIS-
51 Proteção contra características de saída
CO DE SEGURANÇA (ver Subcláusula 3.1 e Cláu-
incorreta
sula 13).
51.1 Limites de segurança excedidos intencionalmente
Admite-se que o EQUIPAMENTO é operado de acordo
Se a faixa de comando do EQUIPAMENTO for tal com as condições de UTILIZAÇÃO NORMAL, salvo especi-
que a característica de saída em uma parte desta ficação em contrário estabelecida nos ensaios a seguir.
faixa altere consideravelmente a característica
de saída reconhecida como um limite de segu- A conformidade com as prescrições desta Subcláu-
rança, o EQUIPAMENTO deve ser dotado de sula é alcançada, se for verificado o seguinte:
recursos que impeçam o acesso inadvertido a esta
parte da faixa, ou avisem ao OPERADOR (por A introdução de qualquer CONDIÇÃO ANORMAL
exemplo, impondo ao avanço do comando uma SOB UMA SÓ FALHA, conforme consta na Subcláu-
resistência adicional aparente bem acima da sula 52.5, uma por vez, não conduz diretamente a um
normal ou exigindo a liberação de um bloqueio RISCO DE SEGURANÇA, nos termos descritos na
ou ativando a geração de um sinal audível ou Subcláusula 52.4 .
especial adicional) que a posição de comando
pretendida leva à ultrapassagem de um limite de 52.2 Não utilizada.
segurança.
52.3 Não utilizada.
Esta prescrição se aplica somente quando as Normas
Particulares especificarem limites de segurança, para 52.4 Os seguintes RISCOS DE SEGURANÇA devem ser
características de saída. levados em consideração:
Cópia não autorizada
*52.4.1 - Emissão de chamas, metal fundido, gases tóxicos ser inspecionados, a fim de constatar se as suas regu-
ou inflamáveis, ocorrendo em quantidades pe- lagens não foram alteradas por aquecimento, vibração
rigosas; ou por outras causas, a ponto de afetarem a segurança
de suas operações.
- deformação de GABINETES em extensão tal, que
a conformidade com esta Norma é comprometida; 52.4.2 - Ultrapassagem dos limites para CORRENTE DE
FUGA em CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA
- temperaturas que ultrapassem os valores máxi- SÓ FALHA, conforme indicado na Subcláu-
mos indicados na Tabela 11, durante os ensaios sula 19.3, Tabela 4;
correspondentes aos ensaios das Subcláusulas
52.5.10d) a 52.5.10h). Estas temperaturas se - ultrapassagem dos limites de tensão, no caso de
aplicam a uma temperatura ambiente de 25ºC. uma CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FA-
LHA (em uma ISOLAÇÃO BÁSICA), para partes
Tabela 11 - Temperaturas máximas sob condições indicadas na Subcláusula 16a)5).
de falha
52.4.3 Partida, interrupção ou bloqueio de movimento,
Temperaturas particularmente quanto às partes de EQUIPAMEN-
Partes TOS que suportam, levantam ou movimentam
máximas (ºC)
massas, incluindo PACIENTES, e quanto aos sis-
Paredes, teto e piso do canto de 175 temas de suspensão de massas na proximidade
ensaio1) de PACIENTES (ver Cláusulas 21,22 e 49).
CORDÃO ou CABO FLEXÍVEL 175
52.5 As CONDIÇÕES ANORMAIS SOB UMA SÓ
DE ALIMENTAÇÃO1) FALHA, indicadas a seguir, são motivo de pres-
ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR e 1,5 vez os valores crições e ensaios específicos:
REFORÇADA diferente da indicados na
constituída por materiais Tabela 10b menos Durante a introdução de uma só falha por vez, as
termoplásticos1) 12,5ºC DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR e
as DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO, cujas prescri-
1)
Para EQUIPAMENTO operado a motor, sem elementos de ções estão especificadas nesta Norma, mas cujos va-
aquecimento, estas medições de temperatura não são realizadas. lores são menores do que os especificados, devem
ser curto-circuitadas simultânea ou consecutivamente,
As temperaturas devem ser medidas conforme pres- em uma combinação que produza o resultado mais
crito na Subcláusula 42.3 4). desfavorável (ver Subcláusulas 17a) a 17g).
Entretanto, os ensaios, conforme esta Subcláu- 52.5.3 Colocação em curto-circuito de cada uma das
sula, devem ser realizados na seqüência indicada no partes constituintes de uma ISOLAÇÃO DUPLA
Anexo C (C23, C25, C26, C27).
Cada uma das partes constituintes de uma ISO-
Para ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR e REFORÇA- LAÇÃO DUPLA deve ser colocada em curto-circuito,
DA de materiais termoplásticos, o ensaio de pressão independentemente.
mecânica aplicada (ball-pressure test), especificado
52.5.4 Interrupção do CONDUTOR DE ATERRAMENTO
na Subcláusula 59.2b), é efetuado em temperaturas
PARA PROTEÇÃO
medidas durante o ensaio, acrescidas de 25ºC.
Os ensaios estão descritos na Subcláusula 19.4.
Para o EQUIPAMENTO que em UTILIZAÇÃO
NORMAL está imerso ou preenchido com líquido con- 52.5.5 Obstáculos ao resfriamento
dutivo, a amostra também deve ficar imersa ou pre-
enchida com líquido condutivo ou água, conforme o Não obstante possíveis especificações em contrá-
caso, durante as 24 h antecedentes à execução do rio, estabelecidas nas instruções para utilização, devem
ensaio de rigidez dielétrica. ser simulados obstáculos ao resfriamento que podem
ocorrer na prática, por exemplo:
Após a realização dos ensaios estabelecidos nes-
ta Seção, os INTERRUPTORES TÉRMICOS e os - cada um dos ventiladores deve ser bloqueado con-
DESLIGADORES DE SOBRECORRENTE devem secutivamente;
Cópia não autorizada
- a ventilação através das aberturas no topo e nos la- Para prescrições dos ensaios, ver Subcláusula
dos deve ser impedida: 52.5.8.
Partes que operam em movimento devem ser blo- - EQUIPAMENTO que só opera enquanto seu inter-
queadas nos seguintes casos: ruptor é mantido ligado por atuação manual;
- se o EQUIPAMENTO estiver sujeito a ser operado, b) 5 min, para qualquer outro EQUIPAMENTO não des-
enquanto não acompanhado, incluindo-se EQUIPA- tinado à utilização sem acompanhamento;
MENTO com controle automático ou remoto;
c) período máximo de um temporizador, se o dispositi-
- se o EQUIPAMENTO possuir um ou mais motores, vo interromper a operação para o EQUIPAMENTO
tendo um conjugado com rotor bloqueado menor do não abrangido em a) ou b) anterior;
que o conjugado de plena carga.
d) prolongando-se a duração do ensaio por quanto tem-
Se o EQUIPAMENTO possui mais do que uma par- po for necessário, para estabelecer condições de
te que opera em movimento, conforme descrito ante- estabilidade térmica para todos os demais EQUIPA-
riormente, então uma só parte por vez é bloqueada. MENTOS.
Para prescrições de ensaio complementares, ver Nota: O EQUIPAMENTO com controle automático ou remoto
Subcláusula 52.5.8. é considerado como EQUIPAMENTO para utilização
não acompanhada.
*52.5.7 Interrupção e curto-circuito de capacitores de
motores As temperaturas dos enrolamentos devem ser de-
terminadas no final dos intervalos de tempo de ensaio
Motores com um capacitor no circuito de um en- especificados, ou no instante de operação dos fusíveis,
rolamento auxiliar são operados com o rotor bloqueado dos INTERRUPTORES TÉRMICOS, dos dispositivos
e com o capacitor curto-circuitado ou desconectado. de proteção de motores e similares.
O ensaio com o capacitor curto-circuitado não deve As temperaturas devem ser medidas conforme es-
ser utilizado, se o motor estiver provido de um capacitor pecificado na Subcláusula 42.3.4).
de acordo com a norma IEC 252 e se o EQUIPAMEN-
TO não for destinado à utilização sem acompanha- As temperaturas não devem exceder os limites da
mento, incluindo controle remoto ou automático. Tabela 12.
Classe de isolação
Tipo de EQUIPAMENTO
Classe A Classe B Classe E Classe F Classe H
Outros EQUIPAMENTOS
- se for protegido por impedância, valor máximo 150 175 165 190 210
- se for protegido por impedância, valor máximo 200 225 215 240 260
- após a primeira hora, valor máximo 175 200 190 215 235
- após a primeira hora, média aritmética 150 175 165 190 210
Cópia não autorizada
52.5.9 Falha de componentes vem ser efetuados à tensão prescrita, com a parte
de aquecimento operando simultaneamente com
É feita a simulação de falha em um componente por o motor, de modo a estabelecer a condição mais
vez, nos casos em que esta falha pode causar um desfavorável;
RISCO DE SEGURANÇA, como descrito na Subcláu-
sula 52.4. 3) nos casos em que mais de um ensaio é aplicável
ao mesmo EQUIPAMENTO, estes ensaios de-
Esta prescrição e os ensaios correspondentes não vem ser realizados consecutivamente.
devem ser aplicados aos casos de falha em ISOLA-
ÇÃO DUPLA ou REFORÇADA. c) O EQUIPAMENTO dotado de elementos de aqueci-
mento deve ser ensaiado nas condições especifica-
52.5.10 Sobrecarga das na Cláusula 42, contudo, sem descarga de calor
adequada e com a tensão de alimentação igual a
a) Para EQUIPAMENTO dotado de elementos de aque- 90% ou 110% da tensão de alimentação DECLARA-
cimento, a verificação de conformidade deve ser fei- DA, adotando-se a que for mais desfavorável.
ta como segue:
Se houver operação de um INTERRUPTOR TÉR-
1) para EQUIPAMENTO controlado termosta- MICO sem REARME AUTOMÁTICO, ou se a corren-
ticamente, dotado de elementos de aquecimento, te for interrompida de outro modo, sem possibilidade
destinado a ficar embutido ou destinado à opera- de religação automática, antes do estabelecimento
ção não acompanhada, ou que possua um capa- de condições térmicas estáveis, o intervalo de tempo
citor não protegido por um fusível ou protetor simi- de operação deve ser considerado concluído. Se a
lar, conectado em paralelo com os contatos do interrupção da corrente não ocorrer, o EQUIPAMEN-
TERMOSTATO: por meio dos ensaios referidos TO deve ser desligado tão logo se estabeleçam as
nas Subcláusulas 52.5.10c) e 52.5.10d); condições térmicas estáveis e deve-se permitir que
ele resfrie, aproximadamente, até a temperatura am-
2) para EQUIPAMENTO dotado de elementos de biente.
aquecimento, com um período curto de operação:
por meio dos ensaios referidos nas Subcláusulas Para os EQUIPAMENTOS com características pa-
52.5.10c) e 52.5.10e); ra curtos períodos de operação, a duração do ensaio
deve ser igual ao tempo DECLARADO.
3) para outros EQUIPAMENTOS, dotados de ele-
mentos de aquecimento: por meio do ensaio refe- d) As partes de aquecimento do EQUIPAMENTO são
rido na Subcláusula 52.5.10c). ensaiadas sob as seguintes condições:
Se mais de um dos ensaios for aplicável ao mesmo 1) conforme especificado na Cláusula 42;
EQUIPAMENTO, estes ensaios devem ser realiza-
2) com o EQUIPAMENTO operando em CONDI-
dos consecutivamente.
ÇÃO NORMAL;
Se em qualquer um dos ensaios um INTERRUP-
3) com uma tensão de alimentação de 110% da ten-
TOR TÉRMICO sem REARME AUTOMÁTICO ope-
são de alimentação DECLARADA;
rar, bem como um elemento de aquecimento ou uma
parte intencionalmente fraca sofrer ruptura, ou se a
4) desativando-se qualquer controle empregado pa-
corrente for interrompida de outro modo, antes que
ra limitar a temperatura, exigido pela Seção Sete,
sejam estabelecidas as condições de estabilidade,
exceto o INTERRUPTOR TÉRMICO;
sem possibilidade de restabelecimento automático,
a duração do aquecimento deve ser considerada 5) desativando-se um controle de cada vez, se o
concluída. Contudo, se a interrupção for devido à EQUIPAMENTO possuir mais de um controle.
ruptura de um elemento de aquecimento ou de uma
parte intencionalmente fraca, o ensaio deve ser repe- e) Partes de aquecimento do EQUIPAMENTO são en-
tido em uma segunda amostra. A abertura do circuito saiadas adicionalmente, sob as seguintes condições:
de um elemento de aquecimento ou de uma parte
intencionalmente fraca na segunda amostra 1) conforme especificado na Cláusula 42;
não constitui um motivo de rejeição. As amostras
devem estar em conformidade com as condições 2) com o EQUIPAMENTO operando em CONDI-
especificadas na Subcláusula 52.4.1. ÇÃO NORMAL;
1) para a parte do EQUIPAMENTO correspondente 4) sem que seja desativado qualquer controle em-
ao motor, através dos ensaios prescritos nas Sub- pregado para limitar temperatura, exigido pela Se-
cláusulas 52.5.5 a 52.5.8 e 52.5.10f) a 52.5.10h), ção Sete;
igualmente aplicáveis;
5) até o estabelecimento de condições de estabi-
2) para EQUIPAMENTO dotado de motores, bem lidade térmica, independentemente do tempo de
como de partes de aquecimento, os ensaios de- operação DECLARADO.
Cópia não autorizada
f) Os motores devem ser ensaiados quanto à prote- térmicas estabilizadas, ou imediatamente antes da
ção contra funcionamento em sobrecarga, se eles operação do dispositivo de proteção, e não devem
estiverem: ultrapassar os valores especificados na Subcláusu-
la 52.5.8.
1) destinados a operar com controle remoto ou auto-
mático; Se, em UTILIZAÇÃO NORMAL, um dispositivo de
alívio de carga operar no EQUIPAMENTO, o ensaio
2) sujeitos a operar, continuamente, enquanto não- deve prosseguir com o EQUIPAMENTO funcionando
acompanhados. nestas condições
O ensaio deve ser realizado, colocando-se em ope- h) O EQUIPAMENTO dotado de motores trifásicos de-
ração o EQUIPAMENTO sob condições de carga ve ser operado com carga normal, estando ligado a
normal, à tensão DECLARADA, ou à tensão máxima uma linha trifásica (REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉ-
da faixa de tensões DECLARADA, até que sejam TRICA) com uma fase desligada. Os intervalos de
atingidas as condições de estabilidade térmica tempo de operação devem estar em conformidade
(ver Seção Sete). com a Subcláusula 52.5.8.
A conformidade deve ser verificada por inspeção e, Caso resulte num RISCO DE SEGURANÇA por li-
se aplicável, pelos seguintes ensaios: gação ou substituição incorreta de uma bateria, o
EQUIPAMENTO deve ser dotado de recurso para
Os dispositivos de segurança térmicos podem ser impedir a ligação com polaridade incorreta (ver Sub-
ensaiados separadamente do EQUIPAMENTO. cláusula 6.2d)).
Cópia não autorizada
A conformidade deve ser verificada como segue: - Uma ligação incorreta do dispositivo indicador ao
componente correspondente deve ser impedida
1) estabelecer se há possibilidade de ser feita uma por meio de uma construção adequada, se puderem
conexão incorreta da bateria; ser separados sem ajuda de uma FERRAMENTA.
2) havendo esta possibilidade, avaliar o efeito de A conformidade deve ser verificada por inspeção e
uma conexão incorreta da bateria. ensaios manuais. Para os controles rotativos, os
conjugados indicados na Tabela 13 devem ser apli-
56.8 Indicadores cados entre o botão rotativo de controle e o eixo, por
tempo superior ou igual a 2s em cada direção, alter-
A menos que uma indicação seja de outro modo vi-
nadamente. O ensaio deve ser repetido 10 vezes.
sível ao OPERADOR, os indicadores luminosos devem:
- indicar que o EQUIPAMENTO está energizado; O botão rotativo de controle não deve girar em falso,
em relação ao eixo.
- no caso de equipamento que incorpore aquecedores
não incandescentes, indicar quando estes aquece- Se houver possibilidade de aplicação de um esforço
dores estiverem em operação, se esta condição acar- de tração axial em UTILIZAÇÃO NORMAL, a confor-
retar RISCO DE SEGURANÇA; midade deve ser verificada, aplicando-se durante
1 min uma força axial de 60 N, para os componen-
Nota: Esta exigência não é aplicável a estiletes termográfi- tes elétricos, e 100 N, para outros componentes.
cos de instrumentos registradores.
Tabela 13 - Conjugados de ensaio para botões
- indicar que um sinal de saída está presente, quando rotativos de controle
uma operação inadvertida ou prolongada de um cir-
cuito de saída puder acarretar RISCO DE SEGU- Diâmetro de
RANÇA. empunhamento do botão Conjugado
rotativo de controle (N.m)
As cores dos indicadores luminosos são descritas (mm)
na Subcláusula 6.7.
10 ≤ d < 23 1,0
Nos EQUIPAMENTOS que incorporam um recur- 23 ≤ d < 31 1,8
so de fornecimento de carga à FONTE DE ALIMEN- 31 ≤ d < 41 2,0
TAÇÃO ELÉTRICA INTERNA, o modo deste forneci- 41 ≤ d < 56 4,0
mento deve ser indicado de maneira visível ao OPE- 56 ≤ d ≤ 70 5,0
RADOR.
c) Limitação do movimento
A conformidade deve ser verificada por inspeção
da presença e atuação de dispositivos indicadores que
sejam visíveis a partir da posição de UTILIZAÇÃO Devem ser previstos “esbarros”, com resistência
NORMAL. mecânica adequada sobre as partes rotativas ou
móveis dos botões rotativos de controle, sempre
56.9 Controles de pré-seleção que for necessário evitar uma mudança involuntária
do valor máximo para o mínimo, ou vice-versa, do
Não utilizada. parâmetro controlado, sempre que esta puder causar
RISCO DE SEGURANÇA.
56.10 Elementos atuadores para controle
A conformidade deve ser verificada por inspeção e
a) Proteção contra choque elétrico ensaios manuais. Para botões rotativos de controle,
os conjugados apresentados na Tabela 13 devem
As PARTES ACESSÍVEIS dos controles elétricos ser aplicados por tempo superior ou igual a 2 s, em
devem satisfazer às exigências da Subcláusula 16c). cada sentido alternadamente. O ensaio deve ser
repetido 10 vezes.
b) Fixação; impedimento de falhas de regulagem
Não deve resultar nenhum RISCO DE SEGURAN-
- Todos os elementos atuadores devem ser fixados
ÇA, quando existir a possibilidade de aplicação de
de modo que não possam ser destacados ou ficar
uma tração axial durante a UTILIZAÇÃO NORMAL.
frouxos durante a UTILIZAÇÃO NORMAL.
A conformidade deve ser verificada, aplicando-se
por 1 min uma força axial de 60 N, para os componen-
- Os controles, cuja regulagem possa apresentar
tes elétricos, e de 100 N, para outros componentes.
um RISCO DE SEGURANÇA para o PACIENTE
ou para o OPERADOR, durante a utilização do
EQUIPAMENTO, devem ser fixados de modo que 56.11 Dispositivos de controle operados manualmente
a indicação de qualquer escala sempre correspon- e por pedais, interligados por meio de cabo
da à posição do controle.
a) Limitação das tensões de operação
A indicação, neste caso, refere-se à posição “Li-
gado” ou “Desligado”, às marcações da escala ou Os dispositivos de controle operados manualmente
a outras indicações de posição. e por pedais, bem como cabos de interligação asso-
Cópia não autorizada
ciados, devem conter somente condutores e compo- 57 PARTE A SER LIGADA À REDE, componentes
nentes operando em tensões não superiores a e leiaute
25 Vca ou 60 Vcc, ou de pico, em circuitos elétri-
cos separados de PARTE A SER LIGADA À REDE 57.1 Separação em relação à REDE DE ALIMENTAÇÃO
por um dos meios especificados na Subcláusula ELÉTRICA
17g).
a) Separação
A conformidade deve ser verificada por inspeção e,
se necessário, por medição de tensão. - O EQUIPAMENTO deve ser dotado de recurso
para separar eletricamente seus circuitos em re-
b) Resistência mecânica lação à REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA em
todos os pólos. Esta separação deve incluir cada
- Os dispositivos de controle manual devem satis- um dos condutores de alimentação SOB TENSÃO,
fazer à exigência e ao ensaio da Subcláusula 21.5. excetuando-se o caso de EQUIPAMENTO INSTA-
LADO PERMANENTEMENTE, ligado a uma REDE
- Os dispositivos de controle operados por pedal DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA polifásica, poder
devem suportar o peso de uma pessoa adulta. ser dotado de dispositivo que não interrompa o
condutor neutro, porém somente quando as condi-
A conformidade deve ser verificada por aplicação ções de instalação local forem tais, que em CON-
no dispositivo de controle, operado por pedal na po- DIÇÃO NORMAL a tensão no condutor neutro pro-
sição de UTILIZAÇÃO NORMAL, de uma força vavelmente não ultrapasse o limite de tensão ex-
atuante de 1350 N, durante 1 min. A força é aplicada trabaixa.
sobre uma área de 625 mm2. Não deve ocorrer ne-
nhum dano ao dispositivo que venha resultar em um - Os recursos para separação elétrica devem ser
RISCO DE SEGURANÇA. incorporados ao EQUIPAMENTO ou, se forem ex-
ternos a este, devem ser especificados nos DO-
c) Operação inadvertida CUMENTOS ACOMPANHANTES (ver Subcláu-
sula 6.8.3 ).
A regulagem de dispositivos de comandos manuais
ou operados por pedal não deve mudar, quando colo- b) Não utilizada.
cados inadvertidamente em posição anormal.
c) Não utilizada (ver Subcláusula 57.1a)).
A conformidade deve ser verificada, girando-se o
d) As chaves utilizadas para satisfazer à Subcláusula
dispositivo em todas as posições anormais possíveis
57.1a) devem obedecer às DISTÂNCIAS DE ES-
e assim colocando-o sobre uma superfície de apoio.
COAMENTO e às DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO
Não deve ocorrer nenhuma mudança inadvertida de
ATRAVÉS DO AR, conforme especificado na nor-
regulagem que resulte em um RISCO DE SEGU-
ma IEC 328.
RANÇA.
e) Não utilizada.
d) Entrada de líquidos
f) As chaves de rede não devem ser incorporadas a
- Os dispositivos de controle operados por pedal
um CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE ALIMEN-
devem ser à prova de pingos.
TAÇÃO ou a qualquer outro condutor flexível ex-
terno.
A conformidade deve ser verificada de acordo com
o prescrito na Subcláusula 44.6, para EQUIPAMEN- g) Os sentidos de movimento dos atuadores de mano-
TO À PROVA DE PINGOS. bra das chaves de rede devem obedecer à norma
IEC 447.
- Os dispositivos de controle do EQUIPAMENTO
operados por pedal, para utilização em sala cirúr- h) Em EQUIPAMENTO que não seja INSTALADO
gica, devem ser de construção estanque à água. PERMANENTEMENTE, um dispositivo de plugue
adequado, utilizado para separar EQUIPAMENTO
A conformidade deve ser verificada, conforme pres- em relação à REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRI-
crito na Subcláusula 44.6, para EQUIPAMENTO ES- CA, deve ser considerado em conformidade com as
TANQUE À ÁGUA. exigências da Subcláusula 57.1a).
- Se existir recurso para ligação alternativa a um Os condutores encordoados não devem ser solda-
outro sistema de ligação diferente, por exemplo, dos, se estes forem fixados por qualquer tipo de es-
uma bateria externa, não deve ocorrer nenhum magamento.
RISCO DE SEGURANÇA, quando mais de uma
ligação for feita simultaneamente. A conformidade deve se verificada por inspeção.
- Os PLUGUES DE REDE não devem ser monta- 57.4 Ligação de CORDÕES OU CABOS FLEXÍVEIS DE
dos em mais de um CORDÃO OU CABO FLE- ALIMENTAÇÃO
XÍVEL DE ALIMENTAÇÃO.
a) Dispositivos de ancoragem dos cabos
- Os EQUIPAMENTOS não destinados à ligação
permanente à fiação fixa devem ser dotados de - Os EQUIPAMENTOS e os CONECTORES DE
um CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE ALIMEN- REDE dotados de CORDÕES OU CABOS
TAÇÃO ou de um CONECTOR DE ENTRADA FLEXÍVEIS DE ALIMENTAÇÃO devem ter anco-
DE ALIMENTAÇÃO DE EQUIPAMENTO. ragem de cabos tais, que os condutores sejam
protegidos contra os esforços de tração e de tor-
A conformidade deve ser verificada por inspeção. ção, no ponto em que são ligados no interior do
Cópia não autorizada
EQUIPAMENTO e no interior do CONECTOR DE Tabela 18. Aplicar cada vez, por 1 s, as trações sem
REDE, e que a isolação dos condutores seja prote- arranques, segundo a direção mais desfavorável.
gida contra abrasão.
Imediatamente após, o cabo deve ser submetido por
Não devem ser usados métodos de proteção contra 1 min a um torque, de acordo com o valor fornecido
tração, como prender o cabo em um nó ou suas na Tabela 18.
extremidades com amarilhos.
Nota: A Tabela 17 não é usada. A Tabela 16 incorpora
- Os dispositivos de ancoragem dos CORDÕES (ver Subcláusula 57.10a)) as Tabelas 16 e 17 da
OU CABOS FLEXÍVEIS DE ALIMENTAÇÃO de- 1ª Edição.
vem ser feitos:
Tabela 18 - Ensaios de dispositivos de ancoragem
1) de material isolante;
Massa m do Tração Torque
2) de metal, isolados de PARTES ACESSÍVEIS
EQUIPAMENTO (N) (N.m)
condutivas não PROTEGIDAS POR ATERRA-
(Kg)
MENTO por meio de ISOLAÇÃO SUPLEMEN-
TAR;
m≤1 30 0,1
1<m≤4 60 0,25
3) de metal, dotados de um revestimento isolan-
m>4 100 0,35
te, se uma falha total da isolação do CABO
FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO puder colocar,
SOB TENSÃO, PARTES ACESSÍVEIS con- Após os ensaios, a capa do cabo não deve ter sofri-
dutivas, se estas não forem PROTEGIDAS do um deslocamento longitudinal superior a 2 mm e
POR ATERRAMENTO. O revestimento deve as extremidades dos condutores não devem ter se
ser fixado à ancoragem do cabo, a não ser que movido a uma distância superior a 1 mm, em relação
este consista em uma bucha flexível fazendo a sua posição original de ligação.
parte do dispositivo de alívio de tensão mecânica
nos cabos, especificado nesta Subcláusula. Es- As DISTÂNCIAS DE ESCOAMENTO e as DISTÂN-
ta isolação deve satisfazer às exigências rela- CIAS DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR não de-
tivas à ISOLAÇÃO BÁSICA. vem sofrer redução abaixo dos valores especifica-
dos na Subcláusula 57.10.
- Os dispositivos de ancoragem dos CORDÕES ou
CABOS FLEXÍVEIS DE ALIMENTAÇÃO devem
ser projetados, de modo que o cabo flexível não Para a medição do deslocamento longitudinal, deve
seja grampeado por parafuso que aperte direta- ser feita uma marca na capa do cabo flexível, en-
mente sobre sua isolação. quanto este é submetido à primeira tração, a uma
distância de aproximadamente 2 cm do dispositivo
- Os parafusos, se houver, que precisam ser afrou- de ancoragem ou de outro ponto conveniente entre
xados e apertados ao ser substituído o CORDÃO o dispositivo de ancoragem e o equipamento de en-
OU CABO FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO, não saio.
devem servir para a fixação de quaisquer compo-
nentes que não sejam partes dos dispositivos de Este deslocamento da marca na capa do cabo flexí-
ancoragem. vel, em relação ao dispositivo de ancoragem ou outro
ponto, deve ser medido, enquanto o cabo flexível
- Os condutores do CORDÃO OU CABO FLEXÍ- está submetido à última tração.
VEL DE ALIMENTAÇÃO devem ser dispostos,
de forma que, se o dispositivo de ancoragem fa-
Não deve ser possível empurrar o cabo flexível pa-
lhar, o CONDUTOR DE ATERRAMENTO PARA
ra dentro do EQUIPAMENTO, até o ponto em que o
PROTEÇÃO não estará sujeito a solicitações,
cabo flexível ou partes internas do EQUIPAMENTO
quando os condutores de fase estiverem em con-
estejam sujeitos a sofrer danos.
tato com seus terminais.
A conformidade deve ser verificada por inspeção e b) Dispositivos de alívio de tensão mecânica nos cabos
pelos seguintes ensaios:
Os CORDÕES OU CABOS FLEXÍVEIS DE ALI-
Um EQUIPAMENTO projetado para ligação a um
MENTAÇÃO de outros EQUIPAMENTOS, que não
CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE ALIMENTA-
os dos EQUIPAMENTOS ESTACIONÁRIOS, de-
ÇÃO deve ser ensaiado com o cabo flexível forne-
vem ser protegidos, contra dobramentos excessi-
cido pelo fabricante.
vos na abertura da entrada do EQUIPAMENTO, por
um dispositivo de alívio de tensão mecânica cons-
Os condutores do CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL
tituído de material isolante.
DE ALIMENTAÇÃO devem, se possível, ser desli-
gados dos terminais da rede ou do CONECTOR DE
REDE do EQUIPAMENTO. Alternativamente, o EQUIPAMENTO deve ter uma
abertura com formato tal, que, mesmo sem o dispo-
O cabo flexível deve ser submetido 25 vezes a uma sitivo de proteção, o cabo flexível de alimentação
tração aplicada à capa, com o valor mostrado na elétrica suporte o ensaio de flexão seguinte.
Cópia não autorizada
A conformidade deve ser verificada por inspeção, 57.5 DISPOSITIVOS TERMINAIS DE REDE e fiação da
por medição e pelo seguinte ensaio: PARTE A SER LIGADA À REDE
Um EQUIPAMENTO projetado para receber um *a) Prescrições gerais para DISPOSITIVOS TERMI-
CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE ALIMENTA- NAIS DE REDE
ÇÃO deve ser dotado de um dispositivo de alívio ou
de uma abertura, e o CORDÃO OU CABO FLEXÍ- O EQUIPAMENTO destinado a ser ligado perma-
VEL DE ALIMENTAÇÃO deve ter um comprimento nentemente a cabos fixos e o EQUIPAMENTO desti-
exposto de, aproximadamente, 100 mm. O EQUIPA- nado a ser ligado por meio de CORDÕES OU CA-
MENTO deve ser mantido, de modo que o eixo do BOS FLEXÍVEIS DE ALIMENTAÇÃO não destacá-
dispositivo de alívio, no ponto de saída do cabo fle- veis devem ser dotados de DISPOSITIVOS TERMI-
xível, seja orientado segundo um ângulo de 45º aci- NAIS DE REDE, nos quais a ligação deve ser feita
ma do plano horizontal, quando o cabo flexível estiver por meio de parafusos, porcas ou dispositivos igual-
livre de qualquer solicitação. mente eficazes.
Nestas condições, uma massa igual a 10 D2g deve Não se pode confiar somente nos terminais de liga-
ser fixada à extremidade livre do cabo flexível, sen- ção para manter os condutores em sua posição, a
do D o diâmetro externo, em milímetros, ou, para ca- não ser que sejam colocadas barreiras, que as DIS-
bos flexíveis planos, a menor dimensão do CORDÃO TÂNCIAS DE ESCOAMENTO e DISTÂNCIAS DE
OU CABO FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO forneci- SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR entre partes SOB
do com o EQUIPAMENTO. TENSÃO e outras partes condutivas não possam
ser reduzidas a um valor inferior aos especificados
Se o dispositivo de alívio do cabo for sensível à tem- na Subcláusula 57.10, caso ocorra uma ruptura do
peratura, o ensaio deve ser feito a 23ºC ± 2ºC. condutor.
Os cabos flexíveis planos devem ser dobrados se- Os terminais de componentes que não sejam blocos
gundo uma direção perpendicular ao plano que de terminais podem ser usados como terminais des-
contém os eixos dos condutores. tinados a condutores externos, se estes satisfize-
rem às prescrições desta Subcláusula, e são marca-
Imediatamente após a massa ter sido fixada, a cur- dos corretamente de acordo com as Subcláusulas
vatura do cabo flexível não deve, em nenhum pon- 6.2h), j) e k).
to, ser inferior a 1,5 D, sendo a verificação efetuada
por meio de uma barra cilíndrica com diâmetro de Os parafusos e porcas que prendam condutores
1,5 D. externos não devem servir para fixar quaisquer ou-
tros componentes, salvo condutores internos, se es-
Os dispositivos de alívio, que não atendam ao ensaio tiverem dispostos de forma a não poderem ser des-
dimensional supracitados, devem ser submetidos ao locados, quando da ligação dos condutores de ali-
ensaio seguinte: mentação.
Uma amostra do dispositivo de alívio, junto com o A conformidade é verificada por inspeção.
cabo flexível fornecido com o EQUIPAMENTO, de-
ve ser submetida a 5000 ciclos de flexionamento. O b) Arranjo de DISPOSITIVOS TERMINAIS DE REDE
dispositivo de alívio é montado no EQUIPAMENTO
com um comprimento de 60 cm a 100 cm de cabo - Para EQUIPAMENTO que comporta cabos flexí-
flexível. Com o EQUIPAMENTO mantido imóvel, o veis desmontáveis, os terminais previstos para a
dispositivo é flexionado, movendo-se o cabo para ligação de cabos externos ou de cabos flexíveis
frente e para trás varrendo 180º, um mesmo plano. de alimentação, inclusive TERMINAIS DE ATER-
RAMENTO PARA PROTEÇÃO, devem ser agru-
Após o ensaio, o cabo flexível não deve ter-se des- pados de forma compacta para constituir um meio
prendido; o dispositivo de ancoragem e o cabo flexí- conveniente de conexão.
vel devem apresentar dano significativo, sendo, toda-
via, admitida a ruptura de, no máximo, 10 % do núme- - Para detalhes da ligação do CONDUTOR DE
ro total dos fios componentes do cabo. ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO, ver Cláusu-
la 58.
c) Acessibilidade das conexões para alimentação
- Para marcação dos DISPOSITIVOS TERMINAIS
Dentro do EQUIPAMENTO, o espaço projetado pa- DE REDE, ver Subcláusula 6.2
ra os cabos fixos ou para um CORDÃO OU CABO
FLEXÍVEL DE ALIMENTAÇÃO desmontável deve - Os DISPOSITIVOS TERMINAIS DE REDE não
ser suficiente para possibilitar a introdução e a liga- devem ser acessíveis sem a utilização de uma
ção fácil dos condutores, bem como a montagem de FERRAMENTA, mesmo que suas partes SOB
tampas, se houver, sem risco de danos aos condu- TENSÃO não sejam acessíveis.
tores ou à sua isolação. Deve ser possível verificar
se a ligação e a disposição dos condutores estão A conformidade deve ser verificada por inspeção.
corretas, antes de a tampa ser montada.
- Os DISPOSITIVOS TERMINAIS DE REDE devem
A conformidade deve ser verificada por inspeção e ser localizados ou blindados de modo que, no ca-
por um ensaio de instalação. so de um fio componente de um condutor encor-
Cópia não autorizada
A conformidade deve ser verificada por inspeção e, Não utilizada (ver Subcláusula 56.1f)).
em caso de dúvida, pelo seguinte ensaio:
57.6 Fusíveis de rede e DESLIGADORES DE SOBRE-
Desencapar a extremidade de um condutor flexível CORRENTE
com a seção NOMINAL especificada na Subcláusu-
la 57.3 c) (Tabela 15), em um comprimento de 8 mm. Os fusíveis ou DESLIGADORES DE SOBRECOR-
RENTE devem ser instalados em cada condutor de
Um único fio componente do condutor flexível encor- alimentação do EQUIPAMENTO DE CLASSE I e do
doado deve ser deixado livre e o restante do condutor EQUIPAMENTO DE CLASSE II, com um terra funcio-
deve ser fechado em seu terminal. nal (conforme Subcláusula 18) e em pelo menos um
condutor de alimentação de EQUIPAMENTO monofá-
O fio livre deve ser dobrado segundo todas as dire- sico de CLASSE II.
ções possíveis sem forçar para trás a capa isolante
e sem fazer ângulos vivos nos pontos de terminação O valor declarado da corrente dos fusíveis de rede
da capa. e dos DESLIGADORES DE SOBRECORRENTE deve
permitir, de modo confiável, a passagem da corrente
O fio livre de um condutor conectado a um terminal normal de funcionamento e não deve ser superior ao
SOB TENSÃO não deve entrar em contato com valor declarado da corrente de qualquer componente
quaisquer PARTES ACESSÍVEIS ou partes ligadas do circuito ligado à rede que fornece a corrente de ali-
a uma PARTE ACESSÍVEL, ou, para EQUIPAMEN- mentação da rede.
TO DE CLASSE II, com partes que estão separadas
das PARTES ACESSÍVEIS somente por ISOLAÇÃO - Os CONDUTORES DE ATERRAMENTO PARA
SUPLEMENTAR. PROTEÇÃO não devem ter fusíveis.
Os transformadores de alimentação de rede devem O dispositivo de proteção deve operar antes que a
satisfazer às seguintes prescrições: temperatura máxima da Tabela 19 seja ultrapassa-
da.
57.9.1 Sobreaquecimento
A conformidade deve ser verificada pelos ensaios Os transformadores de alimentação de rede e seus
prescritos nas Subcláusulas 57.9.1a) e 57.9.1b). dispositivos de proteção, se houver, devem ser en-
saiados em condições de operação normal:
- Nos casos em que dispositivos de proteção exter-
nos ao transformador ou ao GABINETE do transfor- - sob as condições especificadas na Cláusula 42,
mador proporcionam proteção contra sobreaqueci- até serem atingidas as condições de estabilidade
mento, por exemplo, fusíveis, DESLIGADORES DE térmica;
SOBRECORRENTE, INTERRUPTORES TÉRMI-
COS, estes dispositivos devem ser ligados de modo - com a tensão de alimentação mantida entre 90%
que a falha de qualquer outro componente, que não e 110% da tensão de alimentação DECLARADA
seja a fiação entre os dispositivos de proteção e o ou a 110% do maior valor da faixa de tensão de
transformador, não possa tornar os dispositivos de alimentação DECLARADA, sendo adotada a alter-
proteção inoperantes. nativa mais desfavorável;
A conformidade deve ser verificada por inspeção.
- os ensaios são feitos sucessivamente sobre ca-
Tabela 19 - Temperaturas máximas admissíveis dos da enrolamento ou seção, com os demais enrola-
enrolamentos do transformador de mentos ou seções estando em carga com o EQUI-
alimentação de rede a uma temperatura PAMENTO pertinente em UTILIZAÇÃO NORMAL;
ambiente de 25ºC, sob condições de
sobrecarga e de curto- circuito - a seção ou enrolamento do transformador em so-
brecarga deve ser solicitado como segue:
Partes Temperatura máxima
admissível (ºC) •os transformadores de alimentação de rede, do-
tados de fusíveis como dispositivos de proteção
Enrolamentos e lâminas do conforme as normas IEC 127 e IEC 241, são so-
núcleo em contato com licitados em carga por 30min e 1h, respectiva-
enrolamentos, se a isolação do mente, de modo que a corrente de ensaio no cir-
enrolamento for de: cuito protegido pelos fusíveis esteja de acordo
- material de classe A 150 com a Tabela 20, com os fusíveis substituídos
- material de classe B 175 por talas de ligação de impedância desprezível;
- material de classe E 165
- material de classe F 190 •os transformadores de alimentação de rede, do-
- material de classe H 210 tados de fusíveis como dispositivos de proteção
não satisfazendo às normas IEC 127 e IEC 241,
Cópia não autorizada
Tabela 20 - Corrente de ensaio para transformadores A rigidez dielétrica da isolação elétrica entre espiras
de alimentação de rede e camadas dos enrolamentos primário e secundário de
um transformador de alimentação de rede deve ser tal,
Valor marcado da corrente Relação entre a corrente de que, após o tratamento de precondicionamento a umi-
DECLARADA I do fusível ensaio e a corrente dade (ver Subcláusula 4.10), satisfaça aos seguintes
de proteção (A) DECLARADA do fusível ensaios:
Para estes ensaios, a corrente de disparo é: - O valor da tensão de ensaio, em relação ao núcleo e
a qualquer blindagem entre enrolamentos primário e
- para um DESLIGADOR DE SOBRECORREN- secundário, deve estar de acordo com a especifica-
TE sem temporização: a corrente mais baixa que ção do transformador em questão. Se o enrolamento
faz o desligador atuar; primário tiver um ponto de ligação identificado para o
neutro da REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA,
- para um DESLIGADOR DE SOBRECORREN- este ponto deve ser ligado ao núcleo (e blindagem,
TE com temporização: a corrente que faz o desliga- se esta existir), a não ser que o núcleo e a blindagem
dor atuar, partindo da temperatura ambiente, após sejam especificados para ligação a uma parte não
o tempo máximo ou após 1 h, sendo adotado o aterrada do circuito. Para simular este efeito, o núcleo
tempo mais curto. e blindagem devem ser ligados a uma fonte com fre-
qüência e tensão apropriadas em relação ao ponto
Durante os ensaios, a temperatura não deve ultra- de ligação identificado. Se este ponto de ligação não
passar os valores dados na Tabela 19. for identificado, cada lado do enrolamento primário
Cópia não autorizada
deve ser ligado sucessivamente ao núcleo e à blinda- mente e tendo uma blindagem de cobre não perfura-
gem, a não ser que o núcleo e a blindagem sejam es- da para proteção, com espessura não inferior a
pecificados para ligação a uma parte não aterrada 0,13 mm;
do circuito.
- enrolando o primário e o secundário concentricamen-
Para simular este efeito, o núcleo e blindagem de- te em uma mesma bobina, estando os enrolamentos
vem ser ligados a uma fonte com freqüência e ten- separados por ISOLAÇÃO DUPLA ou REFORÇA-
são apropriadas em relação a cada lado do enrolamen- DA.
to primário sucessivamente.
A conformidade deve ser verificada por inspeção.
- Durante o ensaio, todos os enrolamentos não des-
tinados à ligação à REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉ- b) Não utilizada.
TRICA devem ser deixados sem carga (circuito aber-
to). Os enrolamentos destinados a serem aterrados c) Meios devem ser providos para impedir o deslo-
em um ponto ou a serem operados com um ponto camento da extremidade das espiras, para além da
aproximadamente ao potencial do terra devem ter isolação entre enrolamentos.
este ponto ligado ao núcleo, a não ser que o núcleo
seja especificado para ligação a uma parte não ater- d) Se a blindagem de aterramento para proteção tiver
rada do circuito. somente uma espira, ela deve ser recoberta de uma
camada de isolação de pelo menos 3 mm. A largura
Para simular este efeito, o núcleo e a blindagem de- da blindagem deve ser pelo menos igual ao compri-
vem ser ligados a uma fonte com freqüência e tensão mento axial do enrolamento primário.
apropriadas em relação a estes enrolamentos.
e) Em transformadores com ISOLAÇÃO REFOR-
- Inicialmente, deve ser aplicada não mais que a metade ÇADA ou ISOLAÇÃO DUPLA a isolação entre os
da tensão prescrita, sendo em seguida aumentada enrolamentos primário e secundário deve consistir
durante um período de 10 s até seu valor pleno, o em:
qual é então mantido por 1 min; após isto, a tensão
deve ser gradualmente reduzida e desligada. - uma camada isolante com uma espessura de pe-
lo menos 1 mm;
- Os ensaios não devem ser realizados a freqüên-
cias de ressonância. - pelo menos duas camadas isolantes com uma es-
pessura total não inferior a 0,3 mm;
- Durante o ensaio, não deve ocorrer nem descarga
de contorno nem descarga desruptiva, em qualquer
- três camadas, contanto que cada combinação de
ponto da isolação. Não deve haver degradação detec-
duas camadas possa resistir ao ensaio de rigidez
tável do transformador, após o ensaio.
dielétrica para ISOLAÇÃO REFORÇADA.
- Leves descargas de efeito corona não devem ser
f) Para transformadores, em conformidade com a Sub-
consideradas, contanto que elas cessem, quando a
cláusula 57.9.4a), as DISTÂNCIAS DE ESCOA-
tensão de ensaio é baixada temporariamente para
MENTO entre os enrolamentos primário e secundá-
um valor menor, que deve ser maior, contudo, do
rio devem obedecer às exigências para a ISOLA-
que a tensão de referência U e, contanto que as des-
ÇÃO REFORÇADA (A-e, Tabela 20, Subcláu-
cargas não provoquem uma queda da tensão de en-
sula 57.10), admitindo-se o seguinte:
saio.
A-a1, A-b
ISOLAÇÃO BÁSICA 0,8 1 1,2 1,6 2,5 3,5 4,5 6 6,5 9 DSAA
A-c, A-j,
ou ISOLAÇÃO
SUPLEMENTAR
B-d, B-c 1,7 2 2,3 3 4 6 8 10,5 12 16 DE
A-a2
ISOLAÇÃO DUPLA A-e, A-k 1,6 2 2,4 3,2 5 7 9 12 13 18 DSAA
ou ISOLAÇÃO
REFORÇADA B-a,B-e 3,4 4 4,6 6 8 12 16 21 24 32 DE
1)
Esta Tabela substitui as Tabelas 16 e 17 da 1ª Edição.
DSAA = DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR
DE = DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO
58 Aterramento para proteção - Terminais e ligações de alimentação para o EQUIPAMENTO, o pino de ater-
ramento deste conector deve ser considerado como o
58.1 Os recursos para fixação do TERMINAL DE ATER- TERMINAL DE ATERRAMENTO PARA PROTEÇÃO.
RAMENTO PARA PROTEÇÃO dos condutores de ali-
mentação fixos ou CORDÕES OU CABOS FLEXÍVEIS 58.8 O TERMINAL DE ATERRAMENTO PARA PROTE-
DE ALIMENTAÇÃO devem satisfazer às exigências ÇÃO não deve ser utilizado para interligação mecânica
da Subcláusula 57.5c). Não deve ser possível afrou- entre diferentes partes do EQUIPAMENTO ou para a fi-
xá-lo sem a utilização de uma FERRAMENTA. Os xação de qualquer componente não relacionado com o
parafusos, para as ligações internas de aterramento aterramento para proteção ou aterramento funcional.
para proteção, devem ser completamente cobertos ou
protegidos contra afrouxamento inadvertido pelo lado
58.9 Ligação de aterramento para proteção
de fora do EQUIPAMENTO.
58.2 Para ligações internas de aterramento para proteção, Onde a ligação entre os condutores de alimentação
a fixação por meio de parafuso, soldagem branca, pren- da rede e o EQUIPAMENTO ou entre partes separadas
sagem (crimping), invólucro (wrapping), soldagem por do EQUIPAMENTO que podem ser acionadas pelo
fusão ou qualquer contato por pressão confiável são OPERADOR é feita por meio de plugue e tomada, a li-
permitidas. gação de aterramento para proteção deve ser feita an-
tes e interrompida após as ligações de alimentação se-
58.3 Não utilizada (ver Subcláusula 57.5 b)). rem estabelecidas ou interrompidas. Isto se aplica tam-
bém, quando partes de EQUIPAMENTO intercambiá-
58.4 Não utilizada. veis forem conectadas ao aterramento para proteção
(ver Subcláusulas 57.1, 57.2 e 57.3).
58.5 Não utilizada.
- A fiação, tendo somente ISOLAÇÃO BÁSICA, de- Os cabos de ligação entre partes do EQUIPAMEN-
ve ser protegida por revestimento adicional fixo ou TO, por exemplo, partes de uma instalação de
por outro recurso similar, onde ela esteja em con- raios X ou de uma instalação de MONITORAMEN-
tato direto com partes metálicas e, onde tal fiação TO ou uma instalação de processamento de dados
está sujeita a movimento relativo em UTILIZA- ou combinações destes tipos, devem ser conside-
ÇÃO NORMAL, ficando em contato direto com rados como pertencendo ao EQUIPAMENTO e não
partes metálicas. sujeitos às exigências para fiação de instalações
elétricas (em hospitais ou outros locais).
Os EQUIPAMENTOS devem ser projetados de
modo que fiações, feixes de cabos ou componentes A conformidade deve ser verificada por aplicação
não sofram danos no processo normal de monta- dos ensaios pertinentes desta Norma.
gem ou substituição de tampas ou abertura ou fe-
59.2 Isolação
chamento de portas de inspeção.
Esta Subcláusula refere-se a partes do EQUIPA-
A conformidade deve ser verificada por inspeção e,
MENTO diferentes da isolação da fiação, a qual é tratada
se for o caso, por ensaio manual.
na Subcláusula 59.1c).
b) Raio de curvatura
a) Fixação
- As roldanas de guia (guiding rollers) dos conduto-
Não utilizada.
res devem ser construídas, de modo que os con-
dutores móveis em UTILIZAÇÃO NORMAL não *b) Resistência mecânica e resistência ao calor e ao
sejam curvados segundo um raio de curvatura me- fogo
nor que cinco vezes o diâmetro externo do condutor
em questão. As características de isolação, resistência mecâni-
ca e resistência ao calor e ao fogo devem ser conser-
A conformidade deve ser verificada por inspeção vadas por todos os tipos de isolação, inclusive
e medição das dimensões pertinentes. paredes divisórias isolantes, mesmo em caso de
utilização prolongada.
c) Isolação
A conformidade deve ser verificada por inspeção e,
- Se uma camisa isolante for utilizada para fiação
se necessário, em conjunto com os seguintes en-
interna, ela deve ser adequadamente fixada. A
saios:
camisa é considerada como adequadamente fixada
se puder ser retirada somente por ruptura ou corte - resistência à umidade, etc. (ver Cláusula 44);
ou se for fixada em ambas as extremidades.
- rigidez dielétrica(ver Cláusula 20);
- No interior do EQUIPAMENTO, a cobertura de um
cabo flexível deve ser utilizada como ISOLAÇÃO - resistência mecânica (ver Cláusula 21).
SUPLEMENTAR, somente quando não for sujeita
a solicitações mecânicas ou térmicas indevidas e A resistência ao calor é verificada pelos seguintes
se suas propriedades de isolação não forem infe- ensaios, cuja realização não é necessária, se existi-
riores àquelas especificadas nas normas IEC 227 rem indícios satisfatórios de conformidade:
ou IEC 245.
1) Para partes do GABINETE e outras partes isolan-
- Os condutores isolados, que em UTILIZAÇÃO tes externas, cuja deterioração poderia influenciar
NORMAL estão sujeitos a temperaturas superiores a segurança do EQUIPAMENTO, a verificação
a 75ºC, devem ter isolação de material termorre- é feita pelo seguinte ensaio de pressão por ponta
sistente, se a conformidade com esta Norma es- de ensaio esférica:
tiver sujeita a ser prejudicada pela deterioração da
Os GABINETES e outras partes externas do ma-
isolação.
terial isolante, exceto isolação de cabos flexíveis,
A conformidade deve ser verificada por inspeção e, devem ser submetidos a um ensaio de pressão
se necessário, por ensaios especiais. As tempera- por ponta de ensaio esférica utilizando o aparelho
Cópia não autorizada
A ponta de ensaio esférica deve ser retirada após As partes de borracha devem ser envelhecidas
1 h e o diâmetro do recalque feito pela ponta de- em uma atmosfera de oxigênio sob pressão. As
ve ser medido. Este recalque não deve ser su- amostras devem ser suspensas livremente em um
perior a 2 mm. O ensaio não é realizado sobre cilindro de oxigênio, devendo a capacidade efetiva
partes de material cerâmico. do cilindro ser pelo menos igual a dez vezes o vo-
lume das amostras. O cilindro deve ser enchido
2) Para partes de material isolantes que suportam com oxigênio comercial com pureza não inferior
peças não isoladas da PARTE A SER LIGADA a 97%, a uma pressão de 210 ± 7 N/cm2.
À REDE, cuja deterioração poderia influenciar
na segurança do EQUIPAMENTO, a verificação As amostras devem ser conservadas no cilindro a
é feita pelo seguinte ensaio de pressão por pon- uma temperatura de 70ºC ± 2ºC, por 96 h.
ta de prova esférica: Imediatamente após, elas devem ser retiradas do
cilindro e deixadas à temperatura ambiente por pelo
O ensaio deve ser feito conforme Item 1, porém menos 16 h. Após o ensaio, as amostras devem
à temperatura de 125ºC ± 2ºC ou a uma ser examinados e não devem apresentar trincas
temperatura de 40ºC ± 2ºC acima da elevação visíveis a olho nu.
de temperatura, determinada durante o ensaio
da Cláusula 42, na parte pertinente, adotando- 59.3 Proteção contra sobrecorrentes e sobretensões
se a que for maior.
- Ver Subcláusula 57.6.
O ensaio não deve ser feito sobre partes de ma-
terial cerâmico, partes isolantes de comutadores, - As FONTES DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA IN-
porta-escovas e similares, sobre formas de bo- TERNAS de um EQUIPAMENTO devem ser dota-
binas não utilizadas como ISOLAÇÃO REFOR- das de dispositivo DECLARADO apropriadamente
ÇADA, bem como sobre a isolação de cabos. para proteção contra risco de fogo causado por so-
brecorrentes, se a área da seção transversal e a
Nota: Para ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR e ISOLAÇÃO RE- disposição da fiação interna ou os valores DECLA-
FORÇADA constituída por materiais termoplásticos, RADOS dos componentes ligados podem dar origem
ver Subcláusula 52.4.1. a risco de fogo em caso de curto-circuito.
As partes de borracha natural ou sintética utiliza- A conformidade deve ser verificada por ensaio da ten-
das como ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR em EQUI- são de operação dos dispositivos de proteção.
PAMENTOS DE CLASSE II devem ser resisten-
tes ao envelhecimento e devem ser dispostas e - Para os INTERRUPTORES TÉRMICOS e DESLI-
dimensionadas, de modo que as DISTÂNCIAS DE GADORES DE SOBRECORRENTE, ver Subcláu-
ESCOAMENTO não sejam reduzidas a valores sula 56.6a).
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59.4 Reservatórios de óleo perdas de óleo durante o transporte, mas podem ser
equipados com um dispositivo de alívio de pressão
- Os reservatórios de óleo no EQUIPAMENTO POR- que pode operar durante UTILIZAÇÃO NORMAL.
TÁTIL devem possuir estanqueidade adequada pa-
- O EQUIPAMENTO, ou parte do EQUIPAMENTO,
ra impedir perdas de óleo em qualquer posição. O
parcialmente selado, contendo óleo deve possuir re-
projeto do reservatório deve possibilitar a expansão
curso para observação do nível de óleo.
do óleo.
A conformidade é verificada por inspeção do EQUIPA-
Os reservatórios de óleo do EQUIPAMENTO MÓ- MENTO e pela descrição técnica, bem como por ensaio
VEL devem possuir estanqueidade tal, que impeça manual.
Cópia não autorizada
6 ISOLAÇÃO BÁSICA
7 GABINETE
8 Circuito intermediário
10 PARTE APLICADA
1 PLUGUE DE REDE
3 ISOLAÇÃO BÁSICA
4 ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR
5 GABINETE
8 PARTE APLICADA
9 ISOLAÇÃO REFORÇADA
Figura 3 - Exemplo de um EQUIPAMENTO DE CLASSE II com invólucro metálico (ver Subcláusula 2.2.5)
6 EQUIPAMENTO
8 CONECTOR DE REDE
9 PLUGUE DE REDE
80
Dimensões lineares em milímetros
Tolerâncias não especificadas:
+ 0
ângulos: −10°
+ 0
dimensões lineares: até 25 mm: −0,05
O uso das soluções de pino e ranhura é apenas uma das possíveis abordagens de maneira a limitar o ângulo de dobramento a 90º. Por esta razão, dimensões e tolerâncias destes detalhes não são fornecidas na
Figura. O projeto real deve assegurar um ângulo de dobramento de 90º com uma tolerância de 0º a +10º.
81
Figura 8 - Pino de ensaio (ver Cláusula 16)
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Figura 10 - Circuito de alimentação para medição com um lado da REDE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA
aproximadamente ao potencial do terra (ver Subcláusula 19.4b)).
Figura 12 - Circuito de alimentação para medição para um EQUIPAMENTO polifásico, especificado para ser
conectado a uma REDE DE ALIMENTAÇÃO polifásica (ver Subcláusula 19.4b)).
Figura 13 - Circuito de alimentação para medição para um EQUIPAMENTO monofásico, especificado para ser
conectado a uma REDE DE ALIMENTAÇÃO polifásica (ver Subcláusula 19.4b)).
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Figura 14 -Circuito de alimentação para medição para um EQUIPAMENTO a ser alimentado ou por uma
rede de alimentação monofásica especificada para classe I, ou de uma rede de alimentação
monofásica especificada para classe II, não usando, neste último caso, a conexão de
aterramento para proteção e S8 (ver Subcláusula 19.4b)).
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Instrumento de medida 2)
R1 = 10K Ω ± 5%1)
R2 = 1K Ω ± 1%1)
C1 = 0,015µF± 5%1)
1)
Componentes não-indutivos
2)
Impedância >> Impedância de medida Z
Figura 15 - Exemplo de um dispositivo de medida e sua característica de freqüência (ver Subcláusula 19.4e))
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Medidas em todas as possíveis combinações das posições de S5, S10 e S12 com:
S1 fechada (CONDIÇÃO NORMAL);
S1 aberta (CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA) e para medida de acordo com a Subcláusula 19.4a), Tabe-
la 4, notas 1 a 4;
S1 aberta (CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA).
Figura 16 -Circuito para medição da CORRENTE DE FUGA PARA O TERRA para EQUIPAMENTO DE
CLASSE I, com ou sem PARTE APLICADA (ver Subcláusula 19.4f) e notas da Tabela 4).
Exemplo com o Circuito de alimentação para medição da Figura 10
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Medir com DM1 e DM2 com S8 fechada e S1, S2 e S3 fechadas e em todas as possíveis combinações das posições de
S5, S10 a S12 (CONDIÇÃO NORMAL).
Medir com DM2 com S8 aberta (CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA), se a rede de alimentação especificada
for PROTEGIDA POR ATERRAMENTO e com S1, S2 e S3 fechadas, e todas as combinações possíveis das posições
de S5, S10 a S12.
Adicionalmente, com S8 fechada e uma dentre as chaves S1, S2 ou S3 aberta de cada vez (CONDIÇÃO ANORMAL DE
UMA SÓ FALHA), mas apenas para medições de acordo com as notas da Tabela 4.
Figura 17 - Circuito para medição da CORRENTE DE FUGA PARA O TERRA PARA EQUIPAMENTO DE
CLASSE I, com ou sem PARTE APLICADA, especificada para classe I usando o circuito de
alimentação de medida da Figura 14 (ver Subcláusula 19.4f) e notas da Tabela 4)
Cópia não autorizada
Medir (com S7 fechada, se EQUIPAMENTO DE CLASSE II), sob todas as possíveis combinações das posições de
S1, S5, S9, S10 e S12. S1 aberta é CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA.
CLASSE I apenas:
Medir com S8 aberta (CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA) e com S1 fechada, sob todas as possíveis
combinações das posições de S5, S9, S10 e S12.
Figura 18 -Circuito para medição da CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO GABINETE. Para EQUIPAMENTO
DE CLASSE II, a conexão de aterramento para proteção e S7 não são usadas. Exemplo do Circuito de
alimentação para medição da Figura 10 (ver Subcláusula 19.4g))
Cópia não autorizada
Medir com DM1 e DM2 (com S8 fechada, se a rede de alimentação especificada for de classe I), sob todas as possíveis
combinações das posições de S1, S5, S9 e S11.S1 aberta é CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA.
Rede de alimentação especificada de classe I apenas:
Medir com DM1 e DM2 com S7 aberta (CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA) e com S1 fechada, sob todas as
possíveis combinações das posições de S5, S9 e S11.
Medir com DM3 e DM4 (com S7 fechada, se o próprio EQUIPAMENTO for de CLASSE I, e com S8 fechada, se a rede de
alimentação especificada for de classe I) com:
. S1, S2 e S3 fechadas (CONDIÇÃO NORMAL);
. S1 ou S2 ou S3 aberta (CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA), sob todas as possíveis condições das posições
de S5 e de S9, S10, S11 e S12.
Medir com DM3 e DM4 com ou (CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA):
. S7 aberta (quando o EQUIPAMENTO for de CLASSE I);
. S8 aberta (quando a rede de alimentação especificada for de classe I) e com S1, S2 e S3 fechadas e sob todas as possí-
veis combinações das posições de S5 e de S9, S10, S11 e S12.
Figura 19 - Circuito para medição da CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO GABINETE do EQUIPAMENTO com ou
sem PARTE APLICADA, destinado apenas para uso com rede de alimentação monofásica especificada.
Para um circuito de alimentação monofásico, especificado de classe II, a conexão de aterramento para
proteção e a chave S7 não são usados. Exemplo do circuito de alimentação para medição da Figura 14
(ver Subcláusula 19.4g))
Cópia não autorizada
Medir (com S7 fechada, se CLASSE I), sob todas as possíveis combinações das posições de S1, S5 e S 10.
S1 aberta é CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA.
CLASSE I apenas:
Efetuar, se aplicável, o ensaio descrito na Subcláusula 17 a) (CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA).
Medir com S7 aberta (CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA) e com S1 fechada, sob todas as possíveis condições
das posições de S5, S10 e S13.
Figura 20 -Circuito para medição da CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE da PARTE APLICADA
para o terra.
Para EQUIPAMENTO DE CLASSE II, a conexão de aterramento para proteção e a chave S7 não são
usadas.
Exemplo do circuito de alimentação para medição da Figura 10 (ver Subcláusula 19.4h))
Cópia não autorizada
Medir (com S7 fechada, se EQUIPAMENTO DE CLASSE I) com S1 fechada, sob todas as possíveis combinações das
posições de S5, S9, S10 e S13 (CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA).
Figura 21 - Circuito para medição da CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE via uma PARTE APLICADA
DE TIPO F para o terra, causada por uma tensão elétrica externa na PARTE APLICADA.
Para EQUIPAMENTO DE CLASSE II, a conexão de aterramento para proteção e a chave S7 não são
usadas.
Exemplo do Circuito de alimentação para medição da Figura 10 (ver Subcláusula 19.4h))
Cópia não autorizada
Medir (com S7 fechada, se EQUIPAMENTO DE CLASSE I) com S1 fechada, sob todas as possíveis combinações das
posições de S5, S9, S10 e S13 (CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA).
Figura 22 - Circuito para medição da CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE da PARTE APLICADA
para o terra, causada por uma tensão elétrica externa na PARTE PARA ENTRADA DE SINAL ou na
PARTE PARA SAÍDA DE SINAL.
Para EQUIPAMENTO DE CLASSE II, a conexão de aterramento para proteção e a chave S7 não são
usadas.
Exemplo do Circuito de alimentação para medição da Figura 10 (ver Subcláusula 19.4h))
Cópia não autorizada
Medir entre a PARTE APLICADA e o GABINETE (CONDIÇÃO NORMAL). Efetuar, se aplicável, o ensaio descrito na
Subcláusula 17a).
Figura 23 - Circuito para medição da CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE de PARTE APLICADA para
o GABINETE do EQUIPAMENTO ENERGIZADO INTERNAMENTE (ver Subcláusula 19.4h))
Cópia não autorizada
Figura 24 - Circuito para medição da CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE VIA UMA PARTE APLICADA
(DE TIPO F) para o GABINETE de EQUIPAMENTO ENERGIZADO INTERNAMENTE (ver Subcláu-
sula 19.4h))
Cópia não autorizada
Figura 25 - Circuito para medição da CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE da PARTE APLICADA para
o terra de EQUIPAMENTO ENERGIZADO INTERNAMENTE, causada por uma tensão elétrica externa
ou na PARTE PARA ENTRADA e ou PARTE PARA SAÍDA DE SINAL (ver Subcláusula 19.4h))
Cópia não autorizada
Medir (com S7 fechada, se CLASSE I), sob todas as possíveis combinações das posições de S1, S5 e S10.
S1 aberta é CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA.
CLASSE I apenas:
Medir com S7 aberta (CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA) e com S1 fechada, sob todas as possíveis
combinações das posições de S5 e S10.
Legendas relativas aos símbolos das Figuras 10 a 27 PROTEÇÃO SIMPLES (CONDIÇÃO ANOR-
MAL SOB UMA SÓ FALHA)
1 GABINETE DE EQUIPAMENTO
S10,S11 Chaves para unir um TERMINAL DE ATERRA-
2 Fonte de alimentação especificada MENTO FUNCIONAL ao ponto aterrado do Cir-
cuito de alimentação para medição
3
PARTE PARA ENTRADA DE SINAL ou PARTE PA-
RA SAÍDA DE SINAL curto-circuitada ou carregada S12 Chaves para unir uma PARTE APLICADA DE
TIPO F ao ponto aterrado do Circuito de alimen-
4 FONTE DE ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA INTERNA tação para medição
V(1,2,3) Voltímetro de valor eficaz, usando, se pertinente P3 Soquetes, plugues ou terminais, para ligações
e possível, um medidor com uma chave comuta- ao PACIENTE
dora
DM (1,2,3,4) Dispositivo de medição (ver Figura 15)
S1, S2, S3 Chave de um pólo, simulando a interrupção em
FE TERMINAL DE ATERRAMENTO FUNCIONAL
um condutor de alimentação (CONDIÇÃO
ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA) PE TERMINAL DE ATERRAMENTO DE PRO-
TEÇÃO
S5,S9 Chaves comutadoras para inverter a polaridade
da TENSÃO DE REDE --- Ligação opcional
S7,S8 Chaves de um pólo, simulando a interrupção em R Impedância para proteção do usuário do equipa-
um CONDUTOR DE ATERRAMENTO PARA mento de ensaio
Cópia não autorizada
1 Transformador de ensaio
2 Transformador de isolação
3 EQUIPAMENTO
Figura 29 -Corrente máxima admissível IzR em função da tensão máxima admissível VzR, medida em
um circuito elétrico puramente resistivo com a mistura de vapor de éter, com ar mais
facilmente inflamável (ver Subcláusula 40.3)
Cópia não autorizada
Figura 30 - Tensão máxima admissível VzC em função da capacitância Cmáx., medida em um circuito elétrico
capacitivo com a mistura de vapor de éter, com ar mais facilmente inflamável (ver Subcláu-
sula 40.3)
Cópia não autorizada
Figura 31 - Corrente máxima admissível IzL em função da indutância Lmáx., medida em um circuito
elétrico indutivo com a mistura de vapor de éter, com ar mais facilmente inflamável
(ver Subcláusula 40.3)
Cópia não autorizada
Figura 32 -Corrente máxima admissível IzR em função da tensão máxima admissível VzR, medida
em um circuito elétrico puramente resistivo com a mistura de vapor de éter, com oxi-
gênio mais facilmente inflamável (ver Subcláusula 41.3)
Cópia não autorizada
Figura 33 - Tensão máxima admissível Vzc em função da capacitância Cmáx., medida em um circuito elétrico
capacitivo com a mistura de vapor de éter, com oxigênio facilmente inflamável (ver Subcláu-
sula 41.3)
Cópia não autorizada
Figura 34 -Corrente máxima admissível IzL em função da indutância Lmáx., medida em um circuito
elétrico indutivo com a mistura de vapor de éter, com oxigênio mais facilmente infla-
mável (ver Subcláusula 41.3)
Condição: O trajeto em exame compreende uma ranhura de lados paralelos de qualquer profun-
didade, tendo largura igual ou superior a 1 mm.
Regra: A DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR é a “distância ao longo da linha de vi-
sada”. O trajeto do escoamento segue o contorno da ranhura.
Condição: O trajeto em exame compreende uma ranhura em forma de V, com largura superior a
1 mm.
Regra: A DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR é a “distância ao longo da linha de vi-
sada”. O trajeto de escoamento segue o contorno da ranhura, porém com o fundo da ranhura
substituído por um trecho reto de 1 mm.
Condição: O trajeto em exame compreende uma junção não colada, com ranhuras de menos de
1 mm de largura de cada lado da junção.
Regra: A DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO e a DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR é
a “distância ao longo da linha de visada”, conforme mostrado na Figura.
Condição: O trajeto em exame compreende uma junção não colada, com sulcos com largura igual
ou superior a 1 mm de cada lado da junção.
Regra: A DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR é a “distância ao longo da linha de
visada”. O trajeto de escoamento segue o contorno das ranhuras.
Condição: O trajeto em exame compreende uma junção não colada, tendo um sulco de largura in-
ferior a 1 mm de um lado e uma ranhura de largura igual ou superior a 1 mm do outro lado.
Regra: As DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO ATRAVÉS DO AR e as DISTÂNCIAS DE ESCOA-
MENTO são conforme mostrado na figura.
Vão entre a cabeça do parafuso e a parede do rebaixo suficientemente grande deve ser levado em
conta.
Vão entre a cabeça do parafuso e a parede do rebaixo muito estreito para ser levado em conta. A
medição da DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO é feita ao longo do trajeto indicado no desenho, onde
o trecho entre a cabeça do parafuso e a parede do rebaixo é tal, que seu comprimento segundo a
normal à cabeça do parafuso é igual a 1 mm.
Figura 48 - Aparelho para ensaio de pressão por ponta esférica (ver Subcláusula 59.2b))
/ANEXO A
Cópia não autorizada
c) Ausência de proteção normal às correntes produzi- - Precauções de proteção adicionais, como: a utiliza-
das pela pele do PACIENTE, se esta for penetrada ção de blindagens ou revestimento de proteção (segu-
ou tratada para obter uma baixa impedância da pele. rança condicional).
d) Suporte ou substituição das funções vitais do corpo - Restrições nas instruções de utilização relativas ao
podem depender da confiabilidade do EQUIPA- transporte, montagem e/ou posicionamento, conexão,
MENTO. colocação em serviço, operação e a posição do OPE-
RADOR e dos seus assistentes em relação ao EQUI-
e) A simultânea conexão do PACIENTE a mais de uma PAMENTO, durante a utilização (segurança descri-
parte do EQUIPAMENTO. tiva).
sula 10, onde se declara que a conformidade com estas As Subcláusulas 19.4a) e 20.4a) foram alteradas.
exigências para operação são consideradas como ten-
do sido verificadas pela aplicação dos ensaios desta Um medidor de valor eficaz verdadeiro foi reconheci-
Norma. do, como instrumento adequado para a medição de
CORRENTE DE FUGA.
A nova especificação do campo de aplicação (Sub-
cláusula 1.1), se refere à nova definição do EQUIPA- A Cláusula 20 foi reorganizada em vários aspectos:
MENTO ELETROMÉDICO, que é considerada mais
- As exigências para a separação entre a PARTE A
apropriada e mais prática (ver Subcláusula 2.2.15).
SER LIGADA À REDE e outras partes foi extendida
para incluir todas as partes SOB TENSÃO, porém
Um novo conceito definido como ATERRAMENTO restritas aos casos onde poderia surgir RISCO DE
PARA PROTEÇÃO foi introduzido. SEGURANÇA.
O termo RISCO DE SEGURANÇA e a sua definição - Para cada isolação em particular foi adicionado um
simplificarão as referências na própria Norma (ver Sub- adjetivo, para esclarecer se esta isolação seria ISO-
cláusula 2.12.18). LAÇÃO BÁSICA, SUPLEMENTAR, DUPLA ou RE-
FORÇADA.
A Norma distingue agora entre um OPERADOR do
EQUIPAMENTO e um USUÁRIO que pode ser consi- - Como resultado puderam ser eliminadas todas as
derado responsável, para a sua adequada aplicação e referências para as Classes de EQUIPAMENTO ( I,
manutenção (ver Subcláusulas 2.12.13 e 2.12.17). II, ENERGIZADO INTERNAMENTE ) e as Tabe-
las 5, 6 e 7, substituídas pela nova e mais simplificada
A seqüência das Subcláusulas da Cláusula 14 foi Tabela 5. As tensões de ensaio para tensões de re-
racionalizada. Os parágrafos que foram obtidos da nor- ferência maiores que 10000 V foram transferidas
ma IEC 536 (1976) e que eram de natureza descritiva para Normas Particulares.
foram eliminados.
- A isolação entre a PARTE APLICADA DE TIPO F e
As exigências para a separação entre uma PARTE o GABINETE do EQUIPAMENTO foi revista, para
APLICADA e partes SOB TENSÃO foram também distinguir o caso onde esta PARTE APLICADA con-
aplicadas à separação entre PARTES ACESSÍVEIS e teria tensões, que colocariam o PACIENTE SOB
partes SOB TENSÃO (ver Cláusula 17). As correntes TENSÃO, quando a isolação tornar-se defeituosa
de PACIENTE permitidas, onde a DISTÂNCIA DE ES- (ver novas categorias B-d e B-e).
COAMENTO e a DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO
- Subcláusulas 20.1, 20.2, 20.3 e 20.4 foram reorga-
ATRAVÉS DO AR são menores do que os valores da
nizadas para incluir exclusivamente todas as declara-
Subcláusula 57.10, foram alteradas dos valores para
ções pertinentes a seus títulos.
CONDIÇÃO ANORMAL DE UMA SÓ FALHA, para
aqueles de CONDIÇÃO NORMAL. - A nova versão da Cláusula 20 tem levado a uma
importante simplificação da Subcláusula 57.10, na
As exigências na Subcláusula 18e), para facilitar a Seção Dez ( DISTÂNCIA DE SEPARAÇÃO ATRA-
conexão do CONDUTOR DE EQUALIZAÇÃO DE VÉS DO AR e DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO ).
POTENCIAL, foram retiradas e substituídas por exigên-
cias para a construção desta conexão, se existente. A1.3 Proteção contra risco de choque elétrico
Todas as referências para um CONDUTOR DE A proteção contra choque elétrico provocado por
ATERRAMENTO DE PROTEÇÃO adicional foram re- correntes não resultantes de um fenômeno físico espe-
tiradas, porque a função de proteção deste condutor já cífico do EQUIPAMENTO pode ser obtida por uma
não é mais reconhecida. combinação dos seguintes procedimentos:
A seqüência de Subcláusulas da Cláusula 18 foi ra- - prevenção de contato entre o corpo do PACIENTE,
cionalizada. o OPERADOR, ou uma terceira pessoa e partes do
EQUIPAMENTO que estão SOB TENSÃO, ou que
podem tornar-se SOB TENSÃO, no caso de uma
Um anexo foi adicionado ilustrando a conexão da
falha da isolação, por meio de invólucro de proteção
PARTE APLICADA para a medição da CORRENTE
ou montagem em locais inacessíveis;
DE FUGA ATRAVÉS DO PACIENTE e da COR-
RENTE AUXILIAR ATRAVÉS DO PACIENTE(ver
- restrição das tensões e correntes em partes que po-
Anexo K e Subcláusula 19.1e)).
dem ser tocadas, intencionalmente ou não, por um
PACIENTE, OPERADOR ou uma terceira pessoa.
A CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DO GABINE- Estas tensões ou correntes podem estar presentes
TE, permitida para EQUIPAMENTO TIPO CF sob durante UTILIZAÇÃO NORMAL ou podem aparecer
CONDIÇÃO NORMAL, foi alterada de 0,01 mA para em CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA.
0,1 mA.
De uma forma geral, esta proteção é obtida por uma
O EQUIPAMENTO com uma alta CORRENTE DE combinação de:
FUGA PARA O TERRA, devido à conformidade com
as exigências para a supressão de radiointerferência, - limitação da tensão e/ou energia, ou com aterramen-
foi reconhecido. to de proteção (ver Cláusulas 15 e 18 );
Cópia não autorizada
- encerrando e/ou protegendo partes SOB TENSÃO dado caso e indicando a possibilidade para verifica-
(ver Cláusula 16); ções periódicas pelo USUÁRIO ( a ser descrito em um
Código de Aplicação).
- isolação com qualidade e construção adequadas (ver
Cláusula 17). As prescrições para rigidez dielétrica estão incluí-
das para verificar a qualidade do material de isolação,
O valor da corrente elétrica, circulando pelo corpo utilizado em diferentes partes do EQUIPAMENTO.
humano ou animal, que pode causar um certo grau de
estimulação, varia de indivíduo para indivíduo, de acor- A1.4 Proteção contra riscos de dano mecânico
do com o caminho no qual a conexão ao corpo é feita,
e de acordo com a freqüência e duração da corrente As prescrições na Seção Quatro estão divididas em
aplicada. uma parte que descreve RISCOS DE SEGURANÇA,
causados pelo perigo ou degradação do EQUIPAMEN-
As correntes de baixa freqüência, circulando direta- TO (rigidez mecânica), e em outras partes que descre-
mente dentro ou através do coração, aumentam consi- vem riscos de natureza mecânica, causados pelo
deravelmente o perigo de uma fibrilação ventricular. EQUIPAMENTO (lesões, devidas a partes móveis,
Para correntes de média ou alta freqüência, o risco de superfícies rugosas, arestas e ângulos vivos, instabili-
choque elétrico é menor ou desprezível, mas o risco dade, partes expelidas, vibração e ruído, e quebra de
de queimadura permanece. suportes de PACIENTE e de meios de suspensão de
partes de EQUIPAMENTOS).
A sensibilidade do corpo humano ou animal a cor-
rentes elétricas depende primordialmente do grau e O EQUIPAMENTO pode tornar-se inseguro, devido
natureza do contato com o EQUIPAMENTO, levando a partes danificadas ou deterioradas, causadas por
a uma classificação do EQUIPAMENTO de acordo esforços mecânicos, como estouros, pressões, cho-
com o grau e a qualidade de proteção. Isto está descrito ques, vibração, por ingresso de partículas sólidas, poei-
em termos da máxima CORRENTE DE FUGA permi- ra, fluidos e mistura, e gases agressivos, por esforços
tida( EQUIPAMENTO DE TIPO B, BF e CF). EQUIPA- térmicos e dinâmicos, pela corrosão, pelo afrouxamento
MENTOS DE TIPO B e BF são convenientes para de fixações de partes móveis ou de uma massa sus-
aplicação envolvendo contatos externos ou internos pensa e por radiação.
com o PACIENTE, excluindo o coração. Os EQUIPA-
MENTOS TIPO CF são apropriados para APLICAÇÃO Efeitos de sobrecarga mecânica, falha de material ou
CARDÍACA DIRETA. uso podem ser evitados por:
Em conjunto com esta classificação, as prescrições - meios que interrompam ou restituam um não-risco
para CORRENTES DE FUGA permitidas têm sido for- de operação ou de alimentação elétrica (por exemplo,
muladas. A ausência de dados científicos suficientes, fusíveis, válvula de pressão), tão logo uma sobrecar-
relacionados com a sensibilidade do coração humano, ga ocorra;
para correntes causadoras de fibrilação ventricular, ain-
da constitui-se em um problema atual. - meios que proteja contra partes, ou as interceptam,
quando estas forem projetadas ou quando caírem
Apesar disto, os engenheiros estão providos com (em razão de defeito do material, uso ou sobrecarga),
dados que os habilita a projetar EQUIPAMENTOS; por- que podem constituir um RISCO DE SEGURANÇA.
tanto, no momento, as prescrições representam o que
é considerado razoável em termos de segurança. Proteção contra quebra de suportes e suspensões
de PACIENTE pode ser por meio de reforços ou de
As prescrições para CORRENTE DE FUGA foram sustentadores de segurança.
formuladas, levando-se em consideração:
Partes do EQUIPAMENTO que são destinadas a
a) que a possibilidade de fibrilação ventricular é influen- ser seguras pela mão ou posicionadas em um leito de-
ciada por outros fatores além de parâmetros elétri- vem ser suficientemente robustas para prevenir uma
cos; queda. Elas podem estar sujeitas a vibração e choques,
não só quando transportadas, mas também quando
b) que os valores permitidos para CORRENTES DE utilizadas em veículos.
FUGA na CONDIÇÃO ANORMAL DE UMA SÓ
FALHA deverão ser tão altos quanto possível, consi- A1.5 Proteção contra riscos de radiação excessiva ou
derando-se ainda seguros, levando-se em conta indesejada
considerações estatísticas;
A radiação proveniente do EQUIPAMENTO ELE-
c) que valores para CONDIÇÃO NORMAL são ne- TROMÉDICO pode ocorrer de todas as formas co-
cessários para criar uma CONDIÇÃO segura, em nhecidas na física. Prescrições de segurança preo-
todas as situações, através da inserção de um fator cupam-se com radiações desconhecidas. Medidas de
de segurança suficientemente alto, com respeito à proteção são necessárias para EQUIPAMENTO e para
CONDIÇÃO ANORMAL DE UMA SÓ FALHA. o ambiente, e métodos de determinação de níveis de
radiação devem ser padronizados.
A medição de CORRENTES DE FUGA foi descrita
de forma que permite a utilização de instrumentos Os limites para EQUIPAMENTO podem tornar-se
simples, evitando diferentes interpretações, para um excessivos para a aplicação destinada,onde o super-
Cópia não autorizada
visor médico assume a responsabilidade. Para radia- d) na prática médica ocorrem misturas de anestési-
ções ionizantes, as normas IEC, geralmente, harmoni- cos inflamáveis apenas em quantidades relativa-
zam-se com as Recomendações CISPR, tendo por mente pequenas.
objetivo prover dados a serem utilizados pelo projetis-
ta e pelo USUÁRIO. Todavia, algumas das construções descritas na pu-
blicação IEC 79 são aceitas para EQUIPAMENTO DE
Sua avaliação é possível apenas pelo estudo adequa- CATEGORIA AP (ver Subcláusula 40.1).
do de meios operacionais e duração da operação do
EQUIPAMENTO e do posicionamento do USUÁRIO e A1.6.3 Prescrições para EQUIPAMENTO ELETROMÉ-
de seus assistentes, porque a aplicação das condições DICO
de pior caso poderia resultar em situações que impedi-
riam um correto diagnóstico ou tratamento. A localização de misturas anestésicas inflamáveis é
descrita:
Recentes publicações CISPR também instruem o
USUÁRIO em métodos para reduzir as irradiações in- - tanto para a construção do EQUIPAMENTO, de acor-
tencionais. do com a Cláusula 37 desta Norma, quanto, no mí-
nimo, para especificação de exaustão e absorção;
A1.6 Proteção contra riscos de ignição de misturas
anestésicas inflamáveis - tanto para a localização do EQUIPAMENTO, quanto
para construção de instalações elétricas, de acordo
A1.6.1 Aplicabilidade com a norma IEC 364.
Quando o EQUIPAMENTO for utilizado em áreas A norma IEC 364 também provê informações sobre
nas quais anestésicos inflamáveis e/ou agentes infla- concentrações inflamáveis de vários agentes
máveis são aplicados para desinfecção e/ou limpeza inflamáveis, suas concentrações de aplicação usuais,
de pele, um risco de explosão pode existir, se estes temperaturas de ignição, energia mínima de ignição e
anestésicos ou agentes forem misturados com ar, ou ponto de centelhamento. Prescrições para ventilação
com oxigênio ou óxido nitroso. e exaustão de áreas, manutenção de uma umidade
relativa mínima e permissão para utilização de deter-
A ignição destas misturas podem ser causadas por
minados tipos de equipamentos em determinadas áreas
centelhamento ou por contato com partes, cujas super-
podem estar sujeitas à regulamentação local (hospital)
fícies têm alta temperatura.
ou nacional e, possivelmente, à regulamentação legal.
O centelhamento pode ser causado onde um circuito
As prescrições, os limites e os ensaios desta Seção
elétrico é aberto ou fechado pela operação de chaves,
estão baseados nos resultados de considerações
conectores, fusíveis ou DESLIGADORES DE
estatísticas, obtidos a partir de experimentos com as
SOBRECORRENTE, ou similares.
misturas mais provavelmente inflamáveis de vapor de
éter com ar e com oxigênio, utilizando-se o aparelho de
Em partes de alta-tensão, o centelhamento pode ser
ensaio descrito no Anexo F. Isto é justificado pelo fato
causado pelo efeito corona. Descargas estáticas po-
dem causar centelhamento. de as combinações com éter terem as temperaturas
de ignição mais baixas e as menores energias de
A probabilidade de ignição destas misturas anesté- ignição dos agentes comumente utilizados.
sicas depende de sua concentração, da energia mínima
de ignição apropriada, da presença de superfície com Onde temperaturas ou parâmetros de circuito do
alta temperatura e da energia de centelhamento. EQUIPAMENTO, usado em uma MISTURA ANESTÉ-
SICA INFLAMÁVEL COM AR, excederem os limites
A1.6.2 Equipamento industrial e componentes permitidos e centelhamentos não puderem ser evitados,
as partes relevantes e os circuitos podem ser encerra-
As prescrições construtivas da norma IEC 79 não dos em GABINETES com gás inerte pressurizado ou
são geralmente apropriadas para EQUIPAMENTO ELE- ar limpo, ou em GABINETES com respiração restrita.
TROMÉDICO, pelas seguintes razões:
Os GABINETES com respiração restrita retardam a
a) elas conduzem a construções com dimensão, peso formação de uma concentração inflamável. Esta
ou projeto que não são aplicáveis para propósitos situação é reconhecida por ser assumido que o intervalo
médicos e/ou que não podem ser esterilizados; de tempo no qual o EQUIPAMENTO é usado em uma
MISTURA ANESTÉSICA INFLAMÁVEL COM AR é
b) muitas construções permitem uma explosão dentro seguido por um período de ventilação durante o qual,
do gabinete, mas previnem a propagação para fora esta concentração desaparecerá.
dele. Esta construção, que pode ser inerentemente
segura, poderia ser inaceitável dentro de uma sala Para EQUIPAMENTO contendo ou usado em uma
de cirurgia onde a continuidade de operação do MISTURA ANESTÉSICA INFLAMÁVEL COM OXIGÊ-
EQUIPAMENTO é essencial; NIO OU ÓXIDO NITROSO, as prescrições, os limites
e os ensaios são muito mais restritivos.
c) prescrições industriais foram feitas para agentes
inflamáveis misturados com ar. Elas não podem ser As prescrições se aplicam não só à CONDIÇÃO
aplicadas a misturas com oxigênio ou óxido nitroso NORMAL, mas também na CONDIÇÃO ANOR-
utilizado na prática médica; MAL DE UMA SÓ FALHA, como indicado na Subcláu-
Cópia não autorizada
sula 3.6. Apenas são reconhecidas duas exceções de um auxílio à segurança “funcional” do PACIENTE.
um ensaio de ignição real, consistindo tanto na ausência
de centelhamento e temperatura limitada, quanto a tem- A1.9 Operação anormal e condições de falha - Ensaios
peratura limitada e parâmetros de circuito restritos. Ambientais
A1.7 Proteção contra temperaturas excessivas e outros EQUIPAMENTO ou partes do EQUIPAMENTO po-
riscos de segurança dem causar, devido à operação anormal, temperatura
excessiva ou outros RISCOS DE SEGURANÇA. Por-
- Temperatura (ver Cláusula 42 ) tanto, as operações anormais ou condições de falha
devem ser investigadas.
Os limites de temperaturas são exigidos para preve-
nir riscos para quase todos os tipos de EQUIPAMEN- A2 Justificativas para Cláusulas e Subcláusulas
TO elétrico, com o objetivo de evitar envelhecimento particulares
rápido da isolação e desconforto, quando o EQUIPA-
MENTO for tocado ou manuseado, ou danos onde Cláusula 1
os PACIENTES podem entrar em contato com par-
tes do EQUIPAMENTO. As Normas Particulares podem especificar, em Sub-
cláusulas posteriores, o assunto particular a ser tratado
Partes do EQUIPAMENTO podem ser inseridas em e devem ser muito claras no que se referem à Norma
cavidades do corpo, normalmente de forma tempo- Geral e à Norma Particular.
rária, mas algumas vezes de forma permanente.
Apenas o equipamento de laboratório que é relaciona-
Para contato com o PACIENTE, alguns limites de do ao PACIENTE, de modo que a segurança do PA-
temperatura devem ser estabelecidos. CIENTE pode ser influenciada, é incluído no objetivo
desta Norma.
- Prevenção de risco contra fogo (ver Cláusula 43 )
O equipamento de laboratório que é coberto pela nor-
Exceto para EQUIPAMENTO DE CATEGORIA AP ma IEC SC 66E não é coberto por esta Norma.
e EQUIPAMENTO DE CATEGORIA APG, o risco
de fogo do EQUIPAMENTO ELETROMÉDICO pode As combinações do EQUIPAMENTO desenvolvi-
estar sujeito a prescrições de Normas Particulares. dos pelo USUÁRIO podem não concordar com esta
Norma, mesmo se forem compostas do EQUIPAMEN-
- Os limites normais para temperaturas de operação e TO que, considerado separadamente, satisfaz às pres-
prescrições para proteção a sobrecargas são aplicá- crições desta Norma.
veis.
Subcláusula 1.3
- Reservatórios sob pressão (ver Cláusula 45 )
Uma Norma Particular pode estabelecer:
Deve ser dedicada atenção às prescrições relativas
aos reservatórios sob pressão e partes sujeitas à - Cláusulas da Norma Geral que se aplicam sem emen-
pressão, onde não for disponível uma regulamenta- da;
ção local.
- Cláusulas ou Subcláusulas ( ou partes delas) da Nor-
- Interrupção da fonte de alimentação (ver Cláu- ma Geral que não se aplicam;
sula 49 )
- Cláusulas ou Subcláusulas ( ou partes delas) da Nor-
Interrupção da fonte de alimentação pode causar um ma Geral que são substituídas por uma cláusula ou
RISCO DE SEGURANÇA. uma Subcláusula em uma Norma Particular;
A1.8 Exatidão de dados de operação e proteção contra - quaisquer Cláusulas ou Subcláusulas adicionais.
saída incorreta
Uma Norma Particular pode conter:
A norma IEC 601.1 é o guia para todas as Normas
Particulares e deve, portanto, conter algumas prescri- a) prescrições que resultem em um grau de segurança
ções de caráter geral de forma a servir para este fim. aumentado;
Deste modo é necessário ter algumas prescrições
formuladas genericamente na Seção Oito. b) prescrições que podem ser menos restritivas que
as prescrições nesta Norma Geral, se estas últimas
Por várias razões, também é impossível, atualmente, não puderem ser mantidas, por exemplo, por causa
prover normas, mesmo necessárias urgentemente, da potência de saída do EQUIPAMENTO;
para vários tipos de EQUIPAMENTO ELETROMÉ-
DICO. c) prescrições relativas ao desempenho, à confiabili-
dade, interfaces,etc.;
As associações normativas, incluindo aquelas fora
da IEC, têm atuado no sistema de Normas IEC, visando d) exatidão dos dados de trabalho;
um sistema unificado de normas. Nestes casos, é
mais importante fornecer um guia nesta Seção como e) extensão e limitação das condições ambientais.
Cópia não autorizada
EQUIPAMENTO DE TIPO B é, por exemplo, conve- Conforme determinado na Subcláusula 3.1, é exigido
niente para aplicações interna e externa ao PACIEN- que o EQUIPAMENTO mantenha-se seguro em
TE, excluindo APLICAÇÃO CARDÍACA DIRETA. CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA. Por-
tanto, é permitida uma falha de um meio protetor simples.
Subcláusula 2.2.26
A probabilidade da ocorrência simultânea de duas
EQUIPAMENTO DE TIPO CF é principalmente falhas simples é considerada suficientemente pequena,
destinado à APLICAÇÃO CARDÍACA DIRETA. a ponto de ser desprezada.
Subcláusula 2.3.2 Esta condição somente pode ser considerada se, al-
ternativamente:
Esta definição não inclui necessariamente a isola-
ção usada exclusivamente para finalidades funcionais. a) a probabilidade de uma falha simples ser pequena,
devido à existência de suficiente fator de seguran-
Subcláusula 2.3.4 ça considerado no projeto ou devido à presença de
uma proteção dupla evitar o desenvolvimento de
ISOLAÇÃO BÁSICA e ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR uma primeira falha simples;
podem, se exigido, ser ensaiadas separadamente.
b) uma falha simples acarreta a operação de um dispo-
Subcláusula 2.3.7 sitivo de segurança ( por exemplo, um fusível, IN-
TERRUPTOR DE SOBRECORRENTE, desligador
O termo “ sistema de isolação ” não implica que a de segurança, etc.), que evita a ocorrência de RIS-
isolação deva ser uma parte homogênea. Pode com- CO DE SEGURANÇA;
preender várias camadas que não podem ser ensaiadas
separadamente como ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR ou c) uma falha simples é descoberta por um sinal indis-
ISOLAÇÃO BÁSICA. cutível e claramente discernível que se torna óbvio
ao OPERADOR;
Subcláusula 2.4.3
d) uma falha simples é descoberta e remediada por
inspeção periódica e manutenção, as quais estão
Esta definição é baseada nas normas IEC 364-4-41
prescritas nas instruções de uso.
e IEC 536.
Exemplos não exclusivos das categorias a) a d) são:
Subcláusula 2.5.4
a) ISOLAÇÃO REFORÇADA ou DUPLA;
Esta é diferente da que foi anteriormente referida co-
mo uma “corrente funcional de paciente”, que é desti- b) EQUIPAMENTO DE CLASSE I, em caso de falha
nada a produzir um efeito fisiológico, por exemplo, a da ISOLAÇÃO BÁSICA;
corrente necessária para estimulação nervosa e mus-
cular, marca-passo cardíaco, desfibrilação e proce- c) indicações anormais dos mostradores e defeito em
dimentos cirúrgicos de alta freqüência. um cordão de suspensão de reforço que causem
barulho ou fricção excessivas;
Subcláusula 2.7.6
d) deterioração da conexão o terra flexível de prote-
Conjuntos de cordão ou cabo são cobertos pela nor- ção que se move em UTILIZAÇÃO NORMAL.
ma IEC 320.
Subcláusula 3.6 c)
Subcláusula 2.11.2
O aparecimento de tensão externa em uma PARTE
A PRESSÃO DE TRABALHO MÁXIMA ADMISSÍ- APLICADA DE TIPO F (que pode ser condutivamente
VEL é decidida por uma pessoa competente, levando ligada a uma PARTE PARA ENTRADA DE SINAL ou
em consideração a especificação de projeto original, a uma PARTE PARA SAÍDA DE SINAL) seria causado
as especificações do fabricante, a condição atual do por falha dupla dos meios protetores em outro EQUI-
reservatório e as circunstâncias de uso. PAMENTO, simultaneamente conectado ao PA-
CIENTE, e em concordância com esta Norma, ou por
Em alguns países, o valor da pressão de trabalho falha simples dos meios protetores em equipamento,
máxima admissível pode ser reduzido de tempos em que não está em concordância com esta Norma. Esta
tempos. condição é muito improvável na boa prática médica.
Neste caso hipotético, supõe-se que o PACIENTE a) O tratamento com precondicionamento à umidade
não esteja conectado à PARTE APLICADA. e subseqüentes ensaios do EQUIPAMENTO ELE-
Cláusula 4
TROMÉDICO, freqüentemente, são realizados em
No EQUIPAMENTO pode haver partes com isola- laboratórios adequados para efetuar tratameto e
ção, componentes (elétricos e mecânicos) e caracte- ensaios de aparelhos elétricos de uso doméstico e
rísticas construtivas, nos quais uma falha não produ- similares.
ziria um RISCO DE SEGURANÇA para o PACIENTE,
OPERADOR ou adjacentes, mesmo causando deterio- Para evitar investimentos desnecessários e custos
ração ou redução de desempenho do EQUIPAMENTO. para estes laboratórios, os tratamentos com precon-
dicionamento e os ensaios devem ser adequados
Subcláusula 4.1 tanto quanto possível.
Para assegurar que cada item do EQUIPAMENTO, b) De acordo com a Subcláusula 2.2.28, O GABINETE
produzido individualmente, esteja em concordância (ou invólucro) DO EQUIPAMENTO estanque à
com esta Norma, o fabricante e/ou instalador deve tomar ÁGUA evita, sob condições estabelecidas, a entrada
medidas durante a fabricação e/ou instalação, para ga- de água, onde esta poderia causar RISCO DE SE-
rantir que cada item satisfaça a todas exigências, mes- GURANÇA.
mo que ele não seja totalmente ensaiado durante a fa-
bricação ou instalação. A condição de ensaio, como também a quantidade e
localização aceitáveis da água, devem ser definidas
Estas medidas podem ser: em Normas Particulares. Se o ingresso de água
não for tolerado (GABINETES ou invólucros sela-
a) métodos de produção (para assegurar bom desem-
dos), a aplicação do tratamento com precondiciona-
penho de fabricação e qualidade constante), nos
mento a umidade é inadequada.
quais a qualidade estaria relacionada à segurança;
c) Para evitar condensação, quando o EQUIPAMENTO
b) ensaios de produção (ensaios de rotina) realizados
for colocado na cabine de umidade, a temperatura
em cada item produzido;
desta cabine deve ser igual ou levemente mais
c) ensaios de produção realizados em uma amostra, baixa do que a do EQUIPAMENTO, quando introdu-
zido. Para evitar a necessidade de um sistema de
onde os resultados justificariam um nível de confian-
estabilização de temperatura para o ar do ambiente
ça suficiente.
externo à cabine, a temperatura do ar na cabine du-
Os ensaios de produção podem não ser idênticos rante o tratamento é adaptada à do ar externo, dentro
aos de tipo, mas podem ser adaptados às condições dos limites de + 20 ºC a + 32 ºC e então “estabilizada”
de fabricação e possivelmente apresentar menos ris- no valor inicial. Embora o efeito da temperatura da
co para a qualidade da isolação ou outras caracterís- cabine sobre o grau de absorção de umidade seja
ticas importantes para a segurança. reconhecido, considera-se que a reprodutibilidade
dos resultados do ensaio não é impedida significa-
Os ensaios de produção devem ser restritos às re- tivamente e o efeito da redução de custo é conside-
gulagens (possivelmente derivadas dos ensaios de ti- rável.
po), que provocam pior condição.
d) EQUIPAMENTO À PROVA DE PINGOS E EQUI-
Dependendo da natureza do EQUIPAMENTO, os PAMENTO À PROVA DE RESPINGOS podem ser
métodos de produção e/ou ensaios podem envolver o usados em ambientes nos quais a umidade é maior
isolamento crítico da PARTE A SER LIGADA À REDE, do que aquela de ambientes, nos quais se utiliza
da PARTE APLICADA e o isolamento, e/ou a separa- EQUIPAMENTO comum.
ção entre estas partes.
Portanto, este equipamento é mantido na cabine de
Parâmetros para ensaios sugeridos podem ser: cor- umidade por sete dias (ver a Subcláusula 4.10, pará-
rente de escoamento e rigidez dielétrica. grafo 7).
- uma chave de fenda para ajuste de um controle pré- Onde partes condutoras de mecanismos que atuam
ajustado pelo OPERADOR, simulado por uma barra em controles elétricos são PROTEGIDAS POR ATER-
de metal inserida; RAMENTO, a resistência máxima exigida é de 0,2, a
mínima corrente de ensaio é 1 A, a máxima tensão da
- uma aresta ou fenda, que pode ser puxada para fora, fonte é 50 V e não há tempo mínimo, a não ser o tempo
permitindo a entrada de um dedo simulado por uma necessário para a leitura dos instrumentos de ensaio.
combinação de um gancho de ensaio e um dedo de
ensaio. Esta concessão é justificada porque:
Outros dispositivos não são permitidos, a menos que a) Onde mecanismos de atuação são frágeis e não
sejam necessários para a verificação de conformidade. são capazes de suportar uma corrente de ensaio
Cópia não autorizada
b) Além disto, a resistência máxima pode ser aumen- Entretanto, EQUIPAMENTO DE CLASSE I pode
tada porque constitui uma parcela menor da impe- conter PARTES ACESSÍVEIS que estão separadas
dância total do circuito de falha. A fonte de tensão e da PARTE A SER LIGADA À REDE de modo que, em
o tempo de ensaio são menos críticos, e é impro- CONDIÇÃO NORMAL e em CONDIÇÃO ANORMAL
vável uma destruição total da conexão de proteção. SOB UMA SÓ FALHA da isolação da PARTE A SER
LIGADA À REDE ou do aterramento de proteção, a
Subcláusula 16d) CORRENTE DE FUGA destas PARTES ACESSÍ-
VEIS à terra não exceda os valores da Tabela 4 (ver
A utilização do Símbolo 14, Tabela DI, “Atenção, Cláusula 19).
consultar os DOCUMENTOS ACOMPANHANTES” do
Anexo D não é suficiente. Uma observação de adver- Neste caso, estas PARTES ACESSÍVEIS não pre-
tência no lado de fora do EQUIPAMENTO deve ser cisam ser conectadas ao TERMINAL DE ATERRA-
suficiente. MENTO PARA PROTEÇÃO, mas podem ser conec-
tadas , por exemplo, ao TERMINAL DE ATERRAMEN-
Subcláusula 16e) TO FUNCIONAL, ou podem ser deixadas flutuantes.
A combinação de fonte isolada e tensão limitada é A separação das PARTES METÁLICAS ACESSÍ-
considerada como uma medida de proteção adicional VEIS da PARTE A SER LIGADA À REDE pode ser
contra riscos de choque elétrico. obtida por ISOLAÇÃO DUPLA , por blindagem metá-
lica ou por uma PARTE METÁLICA ACESSÍVEL PRO-
Cláusula 17 TEGIDA POR ATERRAMENTO, ou por um circuito
secundário PROTEGIDO POR ATERRAMENTO, se-
O ar pode constituir uma parte ou toda a ISOLAÇÃO parando completamente as PARTES METÁLICAS
BÁSICA e/ou a ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR. ACESSÍVEIS da PARTE A SER LIGADA À REDE.
A corrente de falha pode ser limitada a valores relati- b) elas possam ser adotadas na maioria dos tipos
vamente baixos, devido à impedância inerente ou à de EQUIPAMENTO (existentes ou futuros), para
característica da fonte de alimentação, por exemplo, os quais não existem Normas Particulares.
onde o sistema de alimentação não é ligado ao terra ou
é ligado a ela através de uma via de alta impedância. CORRENTE DE FUGA PARA O TERRA
Nestes casos, a área da seção transversal da cone- - Os valores admissíveis para CORRENTE DE FUGA
xão de aterramento de proteção pode ser determinada, PARA O TERRA não são críticos e têm sido escolhi-
principalmente, por considerações mecânicas. dos para evitar qualquer aumento significante nas
correntes circulando através do sistema de aterra-
Subcláusula 19.1d) mento de proteção da instalação.
a) a maioria dos tipos de EQUIPAMENTO possa A probabilidade de um contato direto entre um dispo-
satisfazer; sitivo intracardíaco e um GABINETE de EQUIPA-
8)
Ver referência na página 194
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MENTO é considerada muito baixa, talvez 1 em cada CF em CONDIÇÃO NORMAL é de 10µA com uma
100 procedimentos.A probabilidade de um contato probabilidade de 0,002, para causar fibrilação ventricular
indireto via o pessoal médico é considerada algo ou falha de bombeamento, quando aplicada através de
maior, pode-se dizer 1 em cada 10 procedimentos. pequenas áreas intracardíacas.
A máxima CORRENTE DE FUGA admissível em
CONDIÇÃO NORMAL é 100µA, que tem probabili- Mesmo com corrente nula, observa-se que uma irri-
dade de 0,05 de induzir fibrilação ventricular. Se a tação por meio mecânico pode produzir fibrilação ventri-
probabilidade de contato indireto for 0,1, então a cular.4) Um limite de 10 µA é facilmente atendido e não
probabilidade global é 0,005. Embora esta proba- incrementa significativamente um risco de fibrilação
bilidade possa parecer indesejavelmente alta, deve ventricular, durante um procedimento intracardíaco.
ser lembrado que, através do correto manuseio do
O valor máximo permitido de 50µA, sob CONDIÇÃO
dispositivo intracardíaco, esta probabilidade pode
ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA para EQUIPAMEN-
ser reduzida para aquela existente com estimula-
TO DE TIPO CF, está baseado no valor de corrente
ção mecânica apenas, ou seja, 0,001.
que pode ser encontrado, sob condições clínicas, com
A probabilidade de a CORRENTE DE FUGA ATRA- uma probabilidade muito baixa de causar fibrilação ven-
VÉS DO GABINETE atingir o nível máximo admis- tricular ou interferência com a ação de bombeamento
sível de 500µA ( CONDIÇÃO ANORMAL SOB do coração.
UMA SÓ FALHA ) é considerada de 0,1, em depar-
Para cateteres com diâmetro de 1,25mm-2mm que
tamentos com procedimentos de manutenção po-
costumam fazer contato com o miocárdio, a probabili-
bres. A probabilidade desta corrente causar fibrila-
dade de 50 µA causar fibrilação ventricular é próxima a
ção ventricular é considerada igual a 1. A probabili-
0,01 (ver a Figura A1 e sua explicação). Cateteres
dade de ocorrer um contato acidental diretamente
com pequenas áreas de seção transversal (0,22 mm2
com o GABINETE é, como acima, considerada
e 0,93 mm2), utilizados em angiografia têm maior pro-
0,01, resultando em uma probabilidade global de
babilidade de causar fibrilação ventricular ou falha de
0,001, igual à probabilidade da estimulação mecâ-
bombeamento se colocados diretamente sobre áreas
nica.
sensíveis do coração.
A probabilidade de a CORRENTE DE FUGA ATRA-
A probabilidade total de fibrilação ventricular ser cau-
VÉS DO GABINETE no nível máximo admissível
sada por CORRENTE DE FUGA ATRAVÉS DE PA-
de 500µA( CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ
CIENTE em CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ
FALHA ) ser conduzida a um dispositivo intracar-
FALHA é de 0,001 (0,1, para probabilidade de CON-
díaco via o pessoal médico é de 0,01 ( 0,1 para
DIÇÃO ANORMAL DE UMA SÓ FALHA, probabilidade
CONDIÇÃO ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA, 0,1
de 0,01, para 50 µA causar fibrilação ventricular) igual
para contato acidental ). Desde que a probabili-
à probabilidade para estimulação mecânica apenas.
dade desta corrente de causar fibrilação ventricular
seja 1, a probabilidade total também é 0,01; mesmo A corrente permitida de 50µA, para CONDIÇÃO
assim esta probabilidade é alta, entretanto, pode ANORMAL SOB UMA SÓ FALHA, não costuma resul-
ser diminuída a valores equivalentes à estimula- tar em uma densidade de corrente suficiente para esti-
ção mecânica, apenas por meio de procedimentos mular tecidos neuromusculares e, no caso de corrente
adequados. contínua, causar necrose.
d) A probabilidade da CORRENTE DE FUGA ATRA- Para EQUIPAMENTO DE TIPO B e TIPO BF, onde
VÉS DO GABINETE tornar-se perceptível para o o máximo valor permitido para CORRENTE DE FU-
PACIENTE GA ATRAVÉS DO PACIENTE sob CONDIÇÃO
ANORMAL DE UMA SÓ FALHA é 500µA, a mesma
A probabilidade de uma corrente de intensidade igual
justificativa se aplica para CORRENTE DE FUGA
a 500µA tornar-se perceptível é de 0,01, para ho-
ATRAVÉS DO GABINETE, desde que esta corrente
mens, e de 0,014, para mulheres, quando se utili-
não circule diretamente para o coração.
zam eletrodos que são sustentados pelas mãos e
com a pele intacta.1,2)Há uma maior sensibilidade A probabilidade de uma TENSÃO DE REDE surgir
para correntes passando através de membranas sobre o PACIENTE é considerada como extremamen-
mucosas ou rupturas na pele. 2)Desde que a dis- te baixa. Para que isto aconteça, as seguintes falhas
tribuição seja normal1), existe a probabilidade de que devem ocorrer:
alguns PACIENTES venham a perceber correntes
muito pequenas . Há um relato na literatura de uma a) defeito no TERMINAL DE ATERRAMENTO DE
pessoa normal ser sensível a uma corrente de 4 µA, PROTEÇÃO de EQUIPAMENTO CLASSE I (proba-
passando através da membrana mucosa.2) bilidade de 0,1);
Nota: Refere-se aos artigos originais de Starmer e Watson para a interpretação dos dados.
Os artigos publicados por Starmer6) e Watson7) forne- Embora se reconheça que a absorção da umidade
cem dados sobre fibrilação ventricular, causada por pela isolação teria um efeito muito maior sobre a resis-
correntes de 50/60 Hz, aplicadas diretamente nos cora- tência de isolação do que sobre a sua capacitância, os
ções de populações humanas atingidas por distúrbios resultados de uma medição de resistência seriam in-
cardíacos. A probabilidade de fibrilação foi obtida como fluenciados fortemente pela escolha do momento em
uma função do diâmetro do eletrodo e da intensidade que a medição foi feita. Estes resultados poderiam tor-
da corrente. Para eletrodos com diâmetro de 1,25 mm nar-se dificilmente reproduzíveis.
e 2 mm e correntes até 0,3 mA, a distribuição aparece
normal. Em conseqüência, foi realizada uma extrapo- Para melhorar a reprodutibilidade ainda mais, foi pro-
lação para incluir os valores correntemente utilizados posto manter o ensaio de CORRENTE DE FUGA e
para avaliar o risco do PACIENTE (valores notados na somente iniciá-lo 1 h, após o fim do tratamento de pre-
Figura A1). A partir desta extrapolação, nota-se que: condicionamento a umidade. Foi considerado que se
uma deterioração da resistência de isolação poderia
tornar-se um risco de segurança, deveria também ser
a) qualquer valor de corrente, embora pequeno, tem
perceptível um incremento da CORRENTE DE FU-
alguma probabilidade de causar fibrilação ventri-
GA, nos resultados do ensaio de rigidez dielétrica.
cular;
Subcláusula 19.4b)
b) os valores comumente utilizados têm baixas proba-
bilidades, extendendo-se a partir de aproximadamen- As chaves S1 ou S1+S2 ou S1+S2+S3 das Figuras 10,
te 0,002 até 0,01. 11, 12 e 13 podem ser excluídas e as interrupções dos
terminais apropriados podem ser obtidas de outra forma.
Desde que a fibrilação ventricular é influenciada por
muitos fatores (condições do PACIENTE, probabilida- Ao invés do transformador de isolação monofásico
de da corrente penetrar numa área mais sensível do ou polifásico com tensão (ões) de saída ajustável(eis),
miocárdio, probabilidade de fibrilação como uma função conforme indicado nas Figuras 10, 11, 12, 13 e 14,
da corrente ou densidade da corrente, fisiologia, campo uma combinação de um transformador de isolação,
elétrico, etc.), é razoável utilizar a estatística na deter- com tensão de saída fixa e um autotransformador, com
minação da possibilidade de risco para múltiplas con- tensão de saída ajustável, pode ser utilizada.
dições.
Subcláusula 19.4 Tabela 4
Referências:
A corrente que flui da PARTE APLICADA, devida a
uma tensão externa na PARTE APLICADA para o ter-
1) Charles F. Dalziel; Re-evaluation of lethal electric
ra do EQUIPAMENTO DE TIPO BF, de 5mA é permi-
currents, IEEE Transactions on Industry and General
tida, pois o risco de dano por efeitos fisiológicos é pe-
Applications, Vol. 1 GA-4, No.5, September/October
queno e o aparecimento de 220 V no PACIENTE é
1968
muito improvável.
2) Kohn C. Keesey, Frank S. Letcher; Human Subcláusula 19.4 d)
thresholds of electric shock at power transmission
frequencies; Arch.Environ.Health, Vol 21, October Embora não seja improvável que o EQUIPAMENTO
1970. seja instalado e utilizado sobre uma superfície ou am-
biente metálico aterrado, a posição do aparelho seria
3) O. Z. Roy; 60 Hz Ventricular fibrillation and rhythm muito difícil de descrever de uma maneira pela qual os
thresholds and the non-pacing intracardiac cathether; testes pudessem ser reprodutíveis. A primeira afirma-
Medical and Biological Engineering, March 1975. ção é portanto considerada como uma convenção.
Para as finalidades das Subcláusulas 40.4 e 40.5, A supressão de referências nacionais no texto mo-
“invólucro” pode representar o que foi definido para dificado evita a subordinação das prescrições desta
GABINETE na Subcláusula 2.1.6, bem como um com- Norma àquelas regulamentações locais. Os EQUIPA-
partimento distinto ou alojamento. MENTOS deverão satisfazer a ambas, ou a que for
mais exigente ou de maior demanda, assumindo-se
Subcláusula 40.5a) que as regulamentações locais não são conflitantes
com esta Norma.
Esta prescrição é considerada como suficiente para
prevenir ignição em UTILIZAÇÃO NORMAL, durante Subcláusula 45.3
um período operacional de várias horas, desde que as
condições medianas em UTILIZAÇÃO NORMAL sejam A CONDIÇÃO de máxima PRESSÃO em uso é de-
menos restritivas. terminada de acordo com as circunstâncias.
Esta prescrição prevê a introdução de tensões su- Na primeira edição o conteúdo desta Cláusula trata-
periores àquelas permitidas pela Subcláusula 41.3. va apenas da intercambialidade de conexões, sen-
Estas tensões podem existir no fio-terra. do agora deslocado para a Subcláusula 56.3.
Cópia não autorizada
Uma orientação pode ser encontrada nas normas Partes sujeitas à troca ou ao ajuste devem ser locali-
ISO, em preparação pelo TC150. zadas e presas de forma a permitir a inspeção, manu-
tenção, troca e ajuste, sem danificar ou interferir as
Subcláusula 49.2 partes adjacentes ou a fiação.
- A aplicação não proposital de quantidades perigosas Interruptores principais e outros controles vitais num
de energia ou substâncias, no PACIENTE ou, despe- EQUIPAMENTO de suporte à vida e em outros EQUI-
jadas no ambiente, pode ser regida por Normas Parti- PAMENTOS críticos devem ser projetados ou prote-
culares. gidos, de modo que um chaveamento ou alteração do
ajuste de forma não intencional seja improvável. Estes
Quantidades perigosas de gases venenosos ou EQUIPAMENTOS devem ser identificados por Nor-
inflamáveis dependem do tipo de gás, concentração, mas Particulares.
local de emissão, etc.
Controles, instrumentos, indicadores e partes seme-
Não existe risco de incêndio, para potências dissipa- lhantes, os quais estão associados com uma função
das de 15W ou inferior. especifica do equipamento, devem ter suas funções
claramente identificadas de acordo com a Subcláusu-
- A ocorrência de mau funcionamento ou falha para la 6.1 e estar localizados de maneira a minimizar a pos-
operação (defeito), causando um RISCO DE SE- sibilidade de ajuste inadvertido ou incorreto. Quando o
GURANÇA para o PACIENTE (por exemplo: falhas ajuste incorreto dos controles puder constituir um risco,
não identificadas em EQUIPAMENTO de suporte à etapas apropriadas devem ser criadas para prevenir
vida, erros de medição não reconhecidos e substi- esta possibilidade, por exemplo, através de um dispo-
tuição de dados do PACIENTE) pode ser regida por sitivo de trava ou de um controle de segurança adicional.
Normas Particulares.
Subcláusula 55.1
Subcláusula 52.5.7
Pelo menos todas as PARTES SOB TENSÃO, com
O efeito do funcionamento de interruptores centrífugos exceção do CORDÃO OU CABO FLEXÍVEL DE
deve ser levado em consideração. A condição de rotor ALIMENTAÇÃO e outros cordões necessários para
travado é especificada, porque alguns capacitores de interconexão, devem ser recobertos com material que
partida em motores podem ou não dar a partida, cau- não alimente a combustão (antichama).
sando resultados variáveis.
Isto não impede o uso de uma proteção externa, feita
Subcláusula 52.5.8, Tabela 12, última linha de outro material, sobreposto à cobertura interna, de
acordo com a recomendação acima.
Os limites de temperatura dos enrolamentos do motor
no EQUIPAMENTO são determinados, após a primei- Para ensaios de flamabilidade ver a norma IEC 695.
ra hora como uma média aritmética, porque experiên-
cias em câmaras de ensaio têm mostrado que o EQUI- Subcláusula 55.2
PAMENTO para OPERAÇÃO INTERMITENTE atinge
valores variáveis, os quais podem, temporariamente, A rigidez mecânica é descrita na Seção Quatro.
diferir dos valores máximos.
Subcláusula 56.1b)
Portanto limites menores de temperatura são exigidos.
A conformidade com esta prescrição é normalmen-
Cláusula 54 te verificada pelos componentes da PARTE LIGADA À
REDE e PARTE APLICADA.
Na Seção Dez, onde a conformidade é especifica-
da para ser verificada por inspeção, isto pode ser feito Subcláusula 56.4
através da análise dos documentos pertinentes, apre-
sentados pelo fabricante. Os tais capacitores não podem assegurar DUPLA
ISOLAÇÃO ou ISOLAÇÃO REFORÇADA.
Subcláusula 54.1
Subcláusula 57.2e)
Controles, instrumentos, lâmpadas indicadoras, etc.,
os quais estão associados a uma função específica do Esta prescrição reduz a possibilidade de que outro
EQUIPAMENTO, devem ser agrupados juntos (ver EQUIPAMENTO seja conectado, de modo a conduzir
Seção Oito). excessiva CORRENTE DE FUGA.
Cópia não autorizada
CARRINHOS DE EMERGÊNCIA são exceções pa- b) assume-se que o material da isolação possui baixa
ra permitir rápida troca de EQUIPAMENTO em emer- resistividade contra esforços. Um ensaio deste tipo
gências. de esforço, conforme a norma IEC 112, pode indicar
baixos valores para espaçamentos, mas o valor prá-
Subcláusula 57.5a) tico deste ensaio está sendo mantido sob considera-
ção, até que um estudo da aplicabilidade da norma
Terminais de componentes, que não sejam barras
IEC 664 esteja concluído;
de terminais, podem ser usados como terminais des-
tinados a condutores externos.
c) espaçamentos para ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR
Esta prática deveria geralmente ser desaconselha- são iguais aos da ISOLAÇÃO BÁSICA, ainda que
da, mas permitida somente em casos especiais, onde os ensaios de rigidez dielétrica de acordo com a
um arranjo do terminal é adequado (acessível e clara- Subcláusula 20.3 sejam diferentes. Espaçamentos
mente marcado)e de acordo com esta Norma. Esta para ISOLAÇÃO DUPLA e ISOLAÇÃO REFOR-
situação pode ocorrer, por exemplo, para partida de ÇADA são duas vezes os valores indicados para
motores. ISOLAÇÃO BÁSICA;
Solda, crimpagem e dobras de condutores são mé- d) aplicam-se regras especiais para isolação entre o
todos igualmente efetivos. GABINETE e a PARTE APLICADA DE TIPO F:
a) a tensão de referência, como está definido na Sub- Os condutores podem ser guiados em guias separa-
cláusula 20.3; das de bitolas adequadas. Onde condutores de cate-
Cópia não autorizada
gorias de circuitos diferentes devem passar através Subcláusula 57.10, entre partes condutivas e disposi-
de cordões comuns, canais de fiação, conduítes ou tivos para conexão.
dispositivos de interconexão, deve ser realizada
separação adequada através da isolação do condu- Subcláusula 59.2b)
tor e por suficientes arranjos propiciando DISTÂNCIAS
DE ESCOAMENTO e DISTÂNCIAS DE SEPARAÇÃO Os ensaios relativos a flamabilidade dos materiais
ATRAVÉS DO AR, de acordo com as exigências da serão encontrados na norma IEC 707.
/ANEXO B
Cópia não autorizada
/ANEXO C
Cópia não autorizada
*C29 Transbordos, respingos, fuga, umidade, C32 PARTES A SEREM LIGADAS À REDE,
penetração de líquidos, limpeza, componentes e leiaute
esterilização e desinfecção
Ver Cláusula 57.
Ver Cláusula 44, exceto Subcláusula 44.7 C33 Não utilizada, coberto pela Cláusula C9.
/ANEXO D
Cópia não autorizada
Tabela DI
/continua
Cópia não autorizada
/continuação
Tabela DII
7 - Não utilizado
1 GABINETE
1 ISOLAÇÃO BÁSICA
2 ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR
1 ISOLAÇÃO BÁSICA
2 ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR
Cópia não autorizada
1 GABINETE metálico
2 Folha metálica
3 Revestimento isolante
1 PARTE ACESSÍVEL
2 Prensa-cabo
3 Folha metálica
1 ISOLAÇÃO BÁSICA
2 ISOLAÇÃO SUPLEMENTAR
Cópia não autorizada
Legenda:
MP = PARTE A SER LIGADA À REDE
SOP = PARTE PARA SAÍDA DE SINAL
SIP = PARTE PARA ENTRADA DE SINAL
AP = PARTE APLICADA
LV = Parte SOB TENSÃO
X = Interrupção de circuito para propósitos de medição
Cópia não autorizada
O aparelho para ensaio compreende uma câmara A relação da velocidade de rotação do eixo ligado
de ignição, com um volume não inferior a 250 cm3, que aos fios pela velocidade de rotação do outro é de 50:12.
contém a atmosfera ou a mistura prescrita, e um me-
canismo de contatos, que produz centelhas por abertura Ambos os eixos estão separados eletricamente um
e fechamento (ver Figura a seguir). do outro e estão separados com relação à estrutura.
O mecanismo de contatos consiste em um disco de
cádmio com duas ranhuras e um segundo disco com A câmara de ignição deve poder suportar uma sobre-
quatro fios de tungstênio, com um diâmetro de 0,2 mm, pressão interna de 1,5 MPa.
que deslizam sobre o primeiro disco. O comprimento
livre dos fios de tungstênio é de 11 mm. O eixo, ao qual Por este mecanismo de contatos, o circuito a ser
os fios de tungstênio estão ligados, gira com uma velo- ensaiado é fechado ou aberto, e é verificado se as
cidade de 80 rpm. O eixo ligado ao disco de cádmio gi- centelhas provocarem ignição da atmosfera ou da
ra em sentido contrário ao do eixo ligado ao disco com mistura sob ensaio.
fios.
Dimensões em mm
Legenda:
1 Espaço de ignição
2 Disco de cádmio
3 Fio de tungstênio
Aparelho de ensaio
/ANEXO G
Cópia não autorizada
O aparelho para ensaio (ver Figura a seguir) de R100; ela é fixada ao eixo do martelo de modo que a
consiste em três partes principais: o corpo, o elemento distância entre seu topo e a face frontal do cone seja
de impacto e o cone de disparo armado à mola. de 20 mm, quando o elemento de impacto está a ponto
de ser disparado.
O corpo compreende o alojamento, a peça de guia
do elemento de impacto, o mecanismo de disparo e to- O cone tem massa de 0,06 kg e a mola do cone é
das as partes fixadas rigidamente ao próprio corpo. tal, que exerce uma força de 20 N quando o engate de
disparo está a ponto de liberar o elemento de impacto.
A massa deste conjunto é de 1,25 kg.
A mola do martelo é regulada, de modo que o produ-
O elemento de impacto compreende a cabeça do to do curso de compressão, em milímetros, pela força
martelo, o eixo do martelo e o botão de gatilhamento. A exercida em newtons, seja igual a 1000 , para um
massa deste grupo de peças é de 0,25 kg. A cabeça curso de compressão aproximadamente igual a 20 mm.
do martelo tem uma face hemisférica com raio de Com esta regulagem, a energia de impacto é de
10 mm, constituída de poliamida, com dureza Rockwell 0,5J ± 0,05J
/ANEXO H
Cópia não autorizada
Não utilizada
/ANEXO J
Cópia não autorizada
/ANEXO K
Cópia não autorizada
EQUIPAMENTO TIPO B
EQUIPAMENTO TIPO BF
EQUIPAMENTO TIPO CF
Cópia não autorizada
EQUIPAMENTOS TIPOS B, BF E CF
EXEMPLOS PARA CONEXÃO DE PARTE APLICADA PARA MEDIÇÃO DE CORRENTE AUXILIAR DE PACIENTE
/ANEXO L
Cópia não autorizada
79-2 (1983) Electrical apparatus for explosive gas 445 (1973) Identification of apparatus terminals and
atmospheres.Part 2:Electrical apparatus general rules for a uniform system of
type of protection “p” terminal marking, using an alphanumeric
notation
79-5 (1967) Electrical apparatus for explosive gas
atmospheres.Part 5: Sand-filled apparatus 447 (1974) Standard directions of movement for
actuators which control the operation of
79-6 (1968) Electrical apparatus for explosive gas electrical apparatus
atmospheres.Part 6: Oil-immersed
apparatus 513 (1976) Basic aspects of the safety philosophy of
electrical equipment used in medical
85 (1984) Thermal evaluation and classification of practice
electrical insulation
529 (1976) Classification of degrees of protection
112 (1979) Method for determining the comparative provided by enclosures
and the proof tracking indices of solid
insulating materials under moist conditions 536 (1976) Classification of electrical and electronic
equipment with regard to protection against
127 (1974) Cartridge fuse-links for miniature fuses electric shock
227 Polyvinyl chloride insulated cables of rated 601-1 (1977) Safety of medical electrical equipment.
voltages up to and including 450/750 V. Part 1: General requirements. First edition
Amendment No. 1 (1985) 1977. Amendment No.1 (1984)
241 (1968) Fuses for domestic and similar purposes 664 (1980) Insulation co-ordination within low-voltage
systems including clearences and
245 Rubber insulated cables of rated voltages creepage distances for equipment
up to and including 450/750 V.
695 Fire hazard testing
245-4 (1980) Rubber insulating cables of rated voltages
up to and including 450/750 V. Part 4: 707 (1981) Methods of test for the determination of
Cords and flexible cords the flammability of solid electrical insulating
materials when exposed to an igniting
252 (1975) A.C. motor capacitors source
309 Plugs, socket-outlets and couplers for 742 (1983) Isolating transformers and safety isolating
industrial purposes. transformers. Requirements
320 (1981) Appliance couplers for household and 878 (1988) Graphical symbols for electrical
similar general purposes equipment in medical practice
335-1 (1976) Safety of household and similar electrical 32 (1977) Gas cylinders for medical use - Marking
appliances. Part 1: General requirements for identification of content
336 (1982) Characteristics of focal spots in diagnostic 407 (1983) Small medical gas cylinders - Yoke-type
X-ray tube assemblies for medical use valve connections
Cópia não autorizada
471 (1983) Rubber - Standard temperatures, 2878 (1987) Rubber, vulcanized - Antistatic and
humidities and times for the conditioning conductive products - Determination of
and testing of test pieces electrical resistance
1853 (1975) Conducting and antistatic rubbers - 8185 (1988) Humidifiers for medical use - Safety
Measurement of resistivity requirements