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ESPECÍFICAS SANEAGO

MECÂNICA DOS SOLOS – AULÃO 01


Victor Scartezini Terra
Graduação em engenharia civil pela UFG
Mestre em geotecnia pela UFG
Professor adjunto na UniRV desde 2016/2
Professor adjunto na UNIP desde 2015/2

FEV/2018
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DO EDITAL

2. Mecânica dos solos


2.1 Classificação e identificação dos solos
2.2 Compactação dos solos Nomes em negrito: frequentes em
2.3 Tensões nos solos provas de concursos anteriores com
2.4 Percolação e água no solo banca UFG
Nomes em azul: Pouco frequentes em
2.5 Resistência ao cisalhamento provas anteriores ou ainda não foram
2.6 Empuxos de Terra cobrados
2.7 Estruturas de contenção: muros de arrimo,
cortinas
2.8 Estabilidade de taludes e valas
2.9 Compressibilidade dos solos e recalques
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DO EDITAL

2.1 Classificação e identificação dos solos (6) UFG (provas anteriores)


2.2 Compactação dos solos (0) 10
2.3 Tensões nos solos (4) 9
8
2.4 Percolação e água no solo (0) 7
2.5 Resistência ao cisalhamento (9) 6
2.6 Empuxos de Terra (2) 5
2.7 Estruturas de contenção: muros de arrimo, 4
3
cortinas (2) 2
2.8 Estabilidade de taludes e valas (1) 1
2.9 Compressibilidade dos solos e recalques (3) 0
PARTE 1

CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS

TENSÕES NO SOLO

PERCOLAÇÃO E ÁGUA NO SOLO


2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS

1. CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS

CLASSIFICAÇÃO

Sistema Sistema
Granulométrica
Unificado (SUCS) rodoviário (HRB)

Classificam o solo conforme o seu comportamento a


Classifica o solo de
partir de três dados obtidos nos ensaios de
acordo com a faixa de
caracterização do solo: Porcentagem passante na
tamanho dos grãos
peneira #200, limite de liquidez (LL) e índice de
predominante.
Plasticidade (IP).
2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS

1.1 CLASSIFICAÇÃO GRANULOMÉTRICA


❖ Os limites de tamanho variam conforme o sistema de classificação;
- ABNT: NBR 6502/1995
- Souza Pinto (2006)

FRAÇÃO LIMITES (ABNT) LIMITES (Pinto, 2006)


Matacão de 20 cm a 1 m de 25 cm a 1 m
Pedra de 6 cm a 20 cm de 7,6 cm a 25 cm
Pedregulho de 2,0 mm a 60 mm de 4,8 mm a 76 mm
Areia grossa de 0,60 mm a 2,0 mm de 2,0 mm a 4,8 mm
Areia média de 0,20 mm a 0,60 mm de 0,42 mm a 2,0 mm
Areia fina de 0,06 mm a 0,20 mm de 0,05 mm a 0,42 mm
Silte 0,002 mm a 0,06 mm 0,005 mm a 0,05 mm
Argila inferior a 0,002 mm inferior a 0,005 mm
2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS

1.1 CLASSIFICAÇÃO GRANULOMÉTRICA


2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS
Terminologia do Sistema Unificado
1.2 SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS (Pinto, 2006).

❖ Elaborada pelo prof. Casagrande;


❖ Desenvolvida inicialmente para obras de
aeroportos;
❖ Expandida para vários outros tipos de obras, e
bastante utilizada atualmente para obras de
barragens de terra;
❖ Os solos são classificados pelo conjunto de duas
letras, apresentadas no quadro ao lado;
❖ Exemplos:
 SW = Areia bem graduada;
 CH = Argila de alta compressibilidade.
2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS

1.2 SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS


2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS

1.3 SISTEMA RODOVIÁRIO DE CLASSIFICAÇÃO (HRB)


2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS
1.3 SISTEMA RODOVIÁRIO DE CLASSIFICAÇÃO (HRB)
2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS

1.4 FÓRMULAS E DEFINIÇÕES IMPORTANTES

❖ Diâmetro efetivo (D10): Diâmetro correspondente às partículas 10%


mais finas do solo. O diâmetro efetivo de um solo granular é uma boa
medida para estimar sua permeabilidade e capacidade de drenagem;

❖ Coeficiente de Uniformidade (Cu): É definido como:


D60 ✓ Cu < 5  Solo uniforme;
Cu  ✓ 5 < Cu < 15  Solo medianamente uniforme
D10 ✓ Cu > 15  Solo desuniforme

❖ Coeficiente de Curvatura (Cc): identifica se o solo é bem graduado ou


não: 2
D30
CC  ✓ Cc = 1 a 3 solo bem graduado
D10 D60
2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS

1.4 FÓRMULAS E DEFINIÇÕES IMPORTANTES

Solo medianamente Solo medianamente Solo medianamente


uniforme e mal graduado uniforme e bem graduado uniforme e mal graduado
2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS
2 ÍNDICES FÍSICOS: FÓRMULAS QUE DEVEM SER CONHECIDAS

Relação entre massas (1) Relação entre volumes (3) Relação entre massas e volumes (3)

✓ Teor de umidade (w) ✓ Grau de Saturação (S) ✓ Massa específica natural/saturada (ρnat/ ρnat)

mw Vw mt
w 100(%) Sr  100(%)  nat  ( g / cm³)
ms Vv Vt

✓ Índice de vazios (e) ✓ Massa específica dos sólidos ou grãos (ρs)


Vv
e ms
Vs  s  ( g / cm³)
Vs
✓ Porosidade (n)
✓ Massa específica do solo seco (ρd)
Vv ms
n  100(%)  d  ( g / cm³)
Vt Vt
2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS
2 ÍNDICES FÍSICOS: OUTRAS FÓRMULAS (NÃO PRECISA DECORAR ESSAS)

e s  nat s
n d   e  1
1 e 1 e 1 w d
 s  (1  w)  s  e w s w
 nat   sat  S
1 e 1 e e w
2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS
3 ESTADO DAS AREIAS E CONSISTÊNCIA DAS ARGILAS

O estado das areias é A consistência das argilas é


definida em função do índice definida em função do teor de
de vazios (e) umidade (w)

emáx  enat LL  w
CR  IC 
emáx  emín LL  LP
2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS
BIBLIOGRAFIA PARA ESTUDO MAIS APROFUNDADO

❖ Livro: Curso básico de mecânica dos solos (Carlos Sousa Pinto).

 Capítulo 01 – Origem do solo (item 1.5 Identificação dos solos por meio de ensaios)

 Capítulo 02– Índices físicos e estado do solo

 Capítulo 03 – Classificação dos solos


2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS
EXERCÍCIOS

01. (PREFEITURA DE CALDAS/ 2016) Para um solo


arenoso foram determinados os índices de vazios
máximo igual a 0,80 e mínimo igual a 0,40, se para uma
amostra desse solo em seu estado natural o índice de
vazios é igual a 0,55, seu índice de compacidade
relativa é igual a
a)48%
b)55%
c)63%
d)70%
2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS
EXERCÍCIOS

01. (PREFEITURA DE CALDAS/ 2016) Para um solo


arenoso foram determinados os índices de vazios
máximo igual a 0,80 e mínimo igual a 0,40, se para uma
amostra desse solo em seu estado natural o índice de
vazios é igual a 0,55, seu índice de compacidade
relativa é igual a
a)48%
b)55% emáx  enat 0,8  0,55
CR    0, 625  63%
c)63% emáx  emín 0,8  0, 4
d)70%
2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS
EXERCÍCIOS

02. (PREFEITURA DE CALDAS/ 2014) Sabe-se que o


agregado é um material granular e que em um dado
volume do agregado os grãos ocupam o volume Vs e o
espaço restante constitui os vazios. Se um determinado
agregado graúdo usado para produção de concretos
possuir um volume de grãos (Vs) de 0,575 m³, o índice
de vazios desse agregado é igual a
a)44%
b)54%
c)64%
d)74%
2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS
EXERCÍCIOS

02. (PREFEITURA DE CALDAS/ 2014) Sabe-se que o


agregado é um material granular e que em um dado
volume do agregado os grãos ocupam o volume Vs e o
espaço restante constitui os vazios. Se um determinado
agregado graúdo usado para produção de concretos
possuir um volume de grãos (Vs) de 0,575 m³, o índice
de vazios desse agregado é igual a
a)44%
b)54% Vs  0,575m³ e
Vv 0425
  0, 74
c)64% Vv  1  0,575  0, 425m³ Vs 0,575
d)74%
2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS
EXERCÍCIOS

Para responder as
próximas duas
questões, analise a
Figura 9, a seguir,
correspondente à
curva granulométrica
obtida por
peneiramento, de um
solo.
2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS
EXERCÍCIOS

03. (PREFEITURA DE CALDAS/ 2014) O diâmetro efetivo do grão é


a) 0,300
b)0,225
c)0,150
d)0.075
2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS
EXERCÍCIOS

04. (PREFEITURA DE CALDAS/ 2014) O coeficiente de uniformidade dos grãos é


a) 3,1
b) 5,2
c)7,3
d)9,4

D60 0,5
Cu    3,33
D10 0,150
2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS
EXERCÍCIOS

05. (CELG/2014) De uma determinada região, foi extraído, 27


kg de solo. Desse total, em laboratório, foi retirada uma pequena
amostra de 0,1 kg, da qual se determinou sua massa seca como
sendo igual à 0,08 kg. Adotando-se g = 10 m³/s, o peso da parte
sólida nos 27 kg de solo, em N, é igual a
a)203
b)216
c)234
d)252
e)270
2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS
EXERCÍCIOS

05. (CELG/2014) De uma determinada região, foi extraído, 27


kg de solo. Desse total, em laboratório, foi retirada uma pequena
amostra de 0,1 kg, da qual se determinou sua massa seca como
sendo igual à 0,08 kg. Adotando-se g = 10 m²/s, o peso da parte
sólida nos 27 kg de solo, em N, é igual a
a)203
b)216 mt1  27kg  27000 g w
mw2
100 
100  80
100  25%
c)234 mt 2  100 g
ms 2
mw1
80
27000  ms1
d)252 ms 2  80 g
w
ms1
100  25 
ms1
100

e)270 ms1  ?
1, 25ms1  27000  ms1 
27000
1, 25
 21600 g  21, 6kg
06. (IFG/2010) Analise a figura 2 abaixo:

2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS


EXERCÍCIOS

06. (IFG/2010) Analise a figura 2 ao lado:


De acordo com o exposto, o valor da
porosidade da camada 2 é de:
a) 33%
b) 40%
c) 43%
d) 50%
06. (IFG/2010) Analise a figura 2 abaixo:

2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS


EXERCÍCIOS

06. (IFG/2010) Analise a figura 2 ao lado:


De acordo com o exposto, o valor da
porosidade da camada 2 é de:
a) 33%
 s  2, 70 g / cm³
b) 40%
c) 43% e1  0,5
d) 50% e2  1, 0

Vv Vv Vv Vs
n  
Vt Vs  Vv Vs  Vv
Vs Vs
e 1
   0,5  50%
1 e 11
06. (IFG/2010) Analise a figura 2 abaixo:

2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS


EXERCÍCIOS

07. Uma determinada amostra de solo pesa 240 g e o seu teor de umidade é 20%. Deseja-se
reduzir o teor de umidade para 5%. Qual a quantidade de água que deve ser retirada da
amostra?

mt  240 g
wi  20%
wf  5%
06. (IFG/2010) Analise a figura 2 abaixo:

2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS


EXERCÍCIOS

08. Para um solo argilo-siltoso saturado, com massa específica dos sólidos igual a 2,70 g/cm³ e
teor de umidade de 46%, determinar seu índice de vazios.

 s  2, 70 g / cm³
w  46%
S  100%
06. (IFG/2010) Analise a figura 2 abaixo:

2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS


EXERCÍCIOS
Considere as curvas granulométricas abaixo para responder às
questões 09, 10 e 11:
2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS
EXERCÍCIOS

09. Com relação aos coeficientes de uniformidade e curvatura solo h pode ser classificado como:
a) uniforme e mal graduado
b) desuniforme e bem graduado
c) uniforme e bem graduado
d) desuniforme e mal graduado

D60 5, 2 D302 1, 4²
Cu    8, 67 Cc    0, 63
D10 0, 6 D10  D60 0, 6  5, 2
2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS
EXERCÍCIOS
10. O diâmetro efetivo da curva “i” é:
a) 0,1mm
b) 0,5 mm
c) 1 mm
d) 2 mm

11. Comparando-se as curvas granulométricas abaixo, pode-se afirmar que:


a) A curva “a” refere-se a um solo predominantemente arenoso
b) A curva “b” é característica de um solo uniforme
c) A curva c possui maior teor de finos do que d
d) A curva”k” tem diâmetro efetivo igual a 4,0 mm.
2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS
EXERCÍCIOS

12. A primeira característica que diferencia os solos é o tamanho das partículas que os
compõem. Numa primeira aproximação, pode-se identificar que alguns solos possuem grãos
perceptíveis a olho nu, como os grãos de pedregulho ou a areia do mar, e que outros têm os
grãos tão finos que, quando molhados, se transformam numa pasta (barro), e não se pode
visualizar as partículas individualmente. Num solo, normalmente vivem partículas de tamanhos
diferentes. Não é fácil identificar o tamanho das partículas pelo simples manuseio do solo,
porque grãos de areia, por exemplo podem estar envoltos por uma grande quantidade de
partículas argilosas, finíssimas. Para o conhecimento do tamanho dos grãos que compõem o
solo realiza-se a análise granulométrica, que consiste em duas etapas, conhecidas como:
a) Compactação e Sedimentação
b) Peneiramento e Sedimentação
c) Peneiramento e compactação
d) Expansão e CBR
e) Limites de liquidez e plasticidade
2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS
EXERCÍCIOS

13. Os índices de consistência das argilas definem em qual estado o solo se encontra, de modo,
a caracterizar o comportamento de solo a partir de seu teor de umidade. Solos mais secos
tendem a ser mais duros e quebradiços, e a medida que o teor de umidade aumenta o seu teor
de umidade aumenta, passando dos estados sólidos para plástico e plástico para fluído. Os
teores de umidade que separam os estados sólidos e plástico, e plástico e fluído, são
respectivamente:
a) Índice de plasticidade e limite de liquidez
b) Índice de plasticidade e limite de plasticidade
c) Limite de plasticidade e limite de liquidez
d) Limite de plasticidade e limite de contração
e) Limite de contração e índice de plasticidade
2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS
EXERCÍCIOS

14. Com relação ao tamanho dos grãos que formam o solo é


incorreto afirmar:
a) O pedregulho é menor do que a pedra.
b) As partículas de argila são maiores que os grãos de silte.
c) A peneira #200, com abertura de malha de 0,075 mm, retém a fração
grossa dos solos.
d) A separação da fração argila e da fração de silte é feita com ensaio de
peneiramento fino.
2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS
EXERCÍCIOS

15. Os solos são classificados segundo sua granulometria, ou seja, o tamanho dos grãos que
compõem a mistura determina o tipo de solo. Segundo a ABNT, é correto afirmar que o solo
com a distribuição granulométrica indicada na Figura abaixo é:

a) argiloso com mais de 50% de material passado na peneira 200.


b) arenoso com menos de 50% de material passado na peneira 200.
c) arenoso com mais de 50% de material passado na peneira 200.
d) siltoso com mais de 50% de material passado na peneira 200.
e) siltoso com menos de 50% de material passado na peneira 200
2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS
EXERCÍCIOS

15. Os solos são classificados segundo sua granulometria, ou seja, o tamanho dos grãos que
compõem a mistura determina o tipo de solo. Segundo a ABNT, é correto afirmar que o solo
com a distribuição granulométrica indicada na Figura abaixo é:

a) argiloso com mais de 50% de material passado na peneira 200.


b) arenoso com menos de 50% de material passado na peneira 200.
c) arenoso com mais de 50% de material passado na peneira 200.
d) siltoso com mais de 50% de material passado na peneira 200.
e) siltoso com menos de 50% de material passado na peneira 200
2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS
EXERCÍCIOS

16. (CEPERJ, DRM/RJ, 2011) Em sua condição natural, uma amostra de solo
tem peso específico aparente de 19 kN/m³ e peso total de 1900 g. Depois de
completamente seca, a amostra 1800 g. Sabendo que a densidade relativa dos
grãos de solo é igual a 2,4, o seu índice de vazios vale, aproximadamente:
a) 0,17
b) 0,25
c) 0,33
d) 0,50
e) 0,66
2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS
EXERCÍCIOS

16. (CEPERJ, DRM/RJ, 2011) Em sua condição natural, uma amostra de solo
tem peso específico aparente de 19 kN/m³ e peso total de 1900 g. Depois de
completamente seca, a amostra 1800 g. Sabendo que a densidade relativa dos
grãos de solo é igual a 2,4, o seu índice de vazios vale, aproximadamente:
a) 0,17
b) 0,25
c) 0,33 ap  1,9 g / cm³ e
Vv 250 1
   0,33
d) 0,50 mt  1900 g Vs 750 3
e) 0,66 ms  1800 g mt 1900 1900
 ap  1,9 g / cm³    Vt   1000cm³
Vt Vt 1,9
mw  1900  1800  100 g
ms ms 1800
s s   Vs    750cm³
G  2, 4   s  2, 4 g / cm³ Vs s 2, 4
s
Vv  Vt  Vs  1000  750  250cm³
e?
2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS
EXERCÍCIOS

17. (CEPERJ, DRM/RJ, 2011) O gráfico abaixo apresenta as curvas


granulométricas de 9 tipos de solos:
Sobre esses solos, pode-se afirmar:

a) a amostra 9 representa uma argila siltosa;


b) a amostra 5 representa uma areia grossa;
c)as amostras 1 a 3 representam areias médias;
d)o diâmetro efetivo dos grãos do solo 8 é menor
do que o diâmetro efetivo dos grãos do solo 7
e)O coeficiente de não uniformidade do solo 6 é
menor do que o coeficiente de não uniformidade
do solo 5.
2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS
EXERCÍCIOS
17. (CEPERJ, DRM/RJ, 2011) O gráfico abaixo apresenta as curvas granulométricas de 9 tipos de solos:
Sobre esses solos, pode-se afirmar:

a) a amostra 9 representa uma argila siltosa;


b) a amostra 5 representa uma areia grossa;
c)as amostras 1 a 3 representam areias médias;
d)o diâmetro efetivo dos grãos do solo 8 é menor
do que o diâmetro efetivo dos grãos do solo 7
e)O coeficiente de não uniformidade do solo 6 é
menor do que o coeficiente de não
uniformidade do solo 5.

Solo _ 5 Solo _ 6
D60 1,2 D60 0,28
Cu    400 Cu    3,11
D10 0,003 D10 0,09
2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS
EXERCÍCIOS

18. (CEPERJ, DRM/RJ, 2011***) A principal característica que diferencia os


solos é o tamanho das partículas que os compõem, o que motivou uma
classificação dos solos de acordo com os limites mínimo e máximo para o
tamanho de seus grãos. Segundo essa classificação, o pedregulho é o tipo de solo
cujo diâmetro dos grãos varia entre:
a) 0,05 mm a 1 mm
b) 2,0 mm a 4,25 mm
c) 0,48 cm a 7,6 cm
d) 10 cm a 20 cm Sujeito a recurso!!!
e) 25 cm a 1 m
2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS
EXERCÍCIOS

19. (CESGRANRIO, TRANSPETRO, 2012) O objetivo da caracterização e da classificação


dos solos na geotecnia é de se poder prever seu comportamento mecânico e hidráulico. Em
relação à caracterização e à classificação dos solos, verifica-se:

a) Silte é a fração mais fina na escala granulométrica da ABNT


b) O ensaio de granulometria agrupa os solos de acordo com a sua textura
c) O índice de grupo (IG) serve para classificar o solo pelo sistema unificado de classificação
dos solos (SUCS)
d) A classificação dos solos do HRB (Highway Research Board), também conhecida como
classificação da AASHTO, subdivide-se em 7 grupos (A1-A7) sendo o grupo A-7 aquele com
as melhores propriedades mecânicas
e) GW, GP, GM e GC são exemplos de solos finos, de acordo com o sistema unificado de
classificação dos solos (SUCS)
2.1 CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS
EXERCÍCIOS
20. (CESGRANRIO, TRANSPETRO, 2012) Dadas as curvas granulométricas abaixo,
constata-se que:

a) X representa um solo uniforme


b) Y representa um solo uniforme
c) Z representa um solo bem graduado
d) X e Z representam solos bem graduados
e) Y e Z representam solos mal graduados
TENSÕES NO SOLO

2.1 FÓRMULAS E DEFINIÇÕES IMPORTANTES

Tensão total (σ) Pressão neutra ou Tensão efetiva (σ’)


poropressão (u)

  n  z u   w  zw  10  zw  '  u

Resistência do solo ao cisalhamento na ruptura

 r  c   ' tan 
TENSÕES NO SOLO
BIBLIOGRAFIA PARA ESTUDO MAIS APROFUNDADO

❖ Livro: Curso básico de mecânica dos solos (Carlos Sousa Pinto).

 Capítulo 05 – Tensões no solo devidas ao peso próprio


TENSÕES NO SOLO
EXERCÍCIOS

21. (DEMAE/2017) Um aterro de 3,0 m de altura será executado sobre um perfil geológico
composto de uma camada de areia de 2,5 m de altura e uma camada de argila de altura
conforme ilustrado na figura que segue:

Dado que o nível d’água encontra-se no nível do


terreno natural e considerando os pesos
específicos da tabela, a tensão efetiva no meio da
camada de argila depois da construção do aterro
vale:
a) 73 kN/m²
b) 83 Kn/m²
c) 108 kN/m²
d) 122 kN/m²
TENSÕES NO SOLO
EXERCÍCIOS

21. (DEMAE/2017) Um aterro de 3,0 m de altura será executado sobre um perfil geológico
composto de uma camada de areia de 2,5 m de altura e uma camada de argila de altura
conforme ilustrado na figura que segue:

Dado que o nível d’água encontra-se no nível do


terreno natural e considerando os pesos
específicos da tabela, a tensão efetiva no meio da
camada de argila depois da construção do aterro
vale:
a) 73 kN/m²
b) 83 Kn/m²
c) 108 kN/m²
d) 122 kN/m²  '  3 18  2,5  (16  10)  1 (14  10)  73
TENSÕES NO SOLO
EXERCÍCIOS
22. (IFG/2013) O perfil de um terreno constituído por três camadas é representado na figura a
seguir:

A tensão efetiva à profundidade de 10 m


é:
a) 128 kPa
b) 138 kPa
c) 168 kPa
d) 178 kPa
TENSÕES NO SOLO
EXERCÍCIOS
22. (IFG/2013) O perfil de um terreno constituído por três camadas é representado na figura a
seguir:

A tensão efetiva à profundidade de 10 m


é:
a) 128 kPa
b) 138 kPa
c) 168 kPa
d) 178 kPa

 '  3 16  2 18  3  (18  10)  2  (20  10)  128


TENSÕES NO SOLO
EXERCÍCIOS
23. (IFG/2010) Analise o perfil de um terreno constituído por duas camadas de solo,
representadas na figura 2 a seguir. Com base nisso responda as questões:

Qual o valor da tensão normal total no ponto A, em


kPa?
a) 126,0
b) 128,0
c) 133,7
d) 139,3
TENSÕES NO SOLO
EXERCÍCIOS
23. (IFG/2010) Analise o perfil de um terreno constituído por duas camadas de solo,
representadas na figura 2 a seguir. Com base nisso responda as questões:

S1  0
Peso específico solo 1, acima do NA
 w  10kN / m³
 s  27kN / m³   s  2,7 g / cm³ S1  0  Vw  0  mw  0
e1  0,5 ms
 s   2,7 g / cm³  ms  2,7Vs
e2  1 Vs
Vv
e1   0,5  Vv  0,5Vs
Vs
Vt  Vv  Vs  0,5Vs  Vs  1,5Vs
mt  mw  ms  0  2,7Vs  2,7Vs
mt 2,7Vs 2,7
nat     1,80 g / cm³   n1  18kN / m³
Vt 1,5Vs 1,5
TENSÕES NO SOLO
EXERCÍCIOS
23. (IFG/2010) Analise o perfil de um terreno constituído por duas camadas de solo,
representadas na figura 2 a seguir. Com base nisso responda as questões:

S1  0
Peso específico solo 1 saturado
 w  10kN / m³
Vw
 s  27kN / m³   s  2,7 g / cm³ S1  100%   Vw  Vv  mw
Vv
e1  0,5 ms
 s   2,7 g / cm³  ms  2,7Vs
e2  1 Vs
Vv
e1   0,5  Vv  0,5Vs
Vs
Vt  Vv  Vs  0,5Vs  Vs  1,5Vs
mt  mw  ms  Vv  2,7Vs  0,5Vs  2,7Vs  3, 2Vs
mt 3, 2Vs 3, 2
 sat1     2,133g / cm³   n1  21,33kN / m³
Vt 1,5Vs 1,5
TENSÕES NO SOLO
EXERCÍCIOS
23. (IFG/2010) Analise o perfil de um terreno constituído por duas camadas de solo,
representadas na figura 2 a seguir. Com base nisso responda as questões:

S1  0
Peso específico solo 2 saturado
 w  10kN / m³
 s  27kN / m³   s  2,7 g / cm³ Vw
S1  100%   Vw  Vv  mw
Vv
e1  0,5 ms
s   2,7 g / cm³  ms  2,7Vs
e2  1 Vs
Vv
e2   1,0  Vv  Vs
Vs
Vt  Vv  Vs  Vs  Vs  2Vs
mt  mw  ms  Vv  2,7Vs  Vs  2,7Vs  3,7Vs
mt 3,7Vs 3,7
 sat 2     1,85 g / cm³   n1  18,5kN / m³
Vt 2Vs 2
TENSÕES NO SOLO
EXERCÍCIOS
23. (IFG/2010) Analise o perfil de um terreno constituído por duas camadas de solo,
representadas na figura 2 a seguir. Com base nisso responda as questões:

Qual o valor da tensão normal total no ponto A, em


kPa? Resumo dos pesos
a) 126,0 específicos
b) 128,0
c) 133,7  nat  18kN / m³
d) 139,3  sat1  21,33kN / m³
 sat 2  18,5kN / m³

  3 18  2  21,33  2 18,5  133,66  133,7kPa


TENSÕES NO SOLO
EXERCÍCIOS
24. (IFG/2010) De acordo com o exposto, para que a tensão efetiva no ponto B seja 76,67 kPa,
o nível d’água deve abaixar:
Tensão efetiva em B
a) 2,0 m
b) 1,5 m  '  3 18  1 (21,33  10)  65,33kPa
c) 1,0 m
d) 0,5 m

Obs.: O enunciado da
questão não foi muito
claro, o que pode ter
levado a questão a ser
anulada
TENSÕES NO SOLO
EXERCÍCIOS
25. Considere o perfil de solo apresentado na figura da questão 23. Após a execução de um
aterro com solo compactado, de peso específico igual a 22 kN/m³, qual será o valor da tensão
efetiva na interface entre as camadas 1 e 2?

Considerar o aterro com 2 m de espessura****

 '  2  22  3 18  2  (21,33  10)  120,66kPa


TENSÕES NO SOLO
EXERCÍCIOS

26 (CEPERJ, DRM/RJ, 2011). Em um plano dentro de uma massa de solo, a tensão normal
total vale 250 kN/m² e a poropressão é de 100 kN/m². Sabendo-se que a coesão efetiva do solo
vale 20 kN/m² e o ângulo de atrito interno efetivo é de 30°, a máxima tensão cisalhante
admissível nesse plano vale, aproximadamente

a) 38 kPa Resistência do solo ao cisalhamento na ruptura


b) 87 kPa
c) 107 kPa   20  (250  100)  tan(30)  106,61kPa
d) 142 kPa
e) 162 kPa
TENSÕES NO SOLO
EXERCÍCIOS

27. Explique, utilizando os conceitos de tensões, a razão pela qual a maioria dos
escorregamentos de massas de terra ocorrem durante ou após períodos chuvosos.
PERCOLAÇÃO E ÁGUA NO SOLO
3.1 FÓRMULAS E DEFINIÇÕES IMPORTANTES

Lei de Darcy
Carga hidráulica, altimétrica e piezométrica
h
Qk A ✓ Carga altimétrica (ha)  é igual a elevação cota do ponto de
L interesse a partir de um referencial (datum);
✓ Carga piezométrica (hp)  é a carga referente a pressão
exercida pela água num ponto de interesse;
✓ Carga hidráulica ou total (h ou ht)  é a somatória das cargas
altimétrica e hidráulica no ponto de interesse;

Permeabilidade = Condutividade hidráulica


2.4 PERCOLAÇÃO E ÁGUA NO SOLO
BIBLIOGRAFIA PARA ESTUDO MAIS APROFUNDADO

❖ Livro: Curso básico de mecânica dos solos (Carlos Sousa Pinto).

 Capítulo 05 – (parte sobre percolação)


 Capítulo 06 – Fluxo 1D
PERCOLAÇÃO E ÁGUA NO SOLO
EXERCÍCIOS

28. (CEPERJ, DRM/RJ, 2011) Observe a figura abaixo, que mostra água percolando em um
permeâmetro vertical, que é um experimento utilizado para obtenção da permeabilidade dos
solos. Nessa figura, Q é a vazão de água percolada (cm³/s), A é a área da seção transversal do
permeâmetro (cm²), e L é a distância ao longo da qual a carga h se dissipa (cm).
Segundo a lei de Darcy, o valor da vazão é:

a) Diretamente proporcional a h, A e L
b) Inversamente proporcional a L, e diretamente
proporcional a h e A
c) Inversamente proporcional a A, e diretamente proporcional a
heL
d) Diretamente proporcional a h, e inversamente proporcional a
AeL
e) Inversamente proporcional a h, A e L
PERCOLAÇÃO E ÁGUA NO SOLO
EXERCÍCIOS

29. (CESGRANRIO, TRANSPETRO, 2012) A figura abaixo mostra um permeâmetro


empregado no experimento de Darcy
Analisando-se essa figura constata-se que:

a) A geometria do sistema, os líquidos empregados nos ensaios, os materiais


empregados na coluna porosa, ao variarem, fazem com que a vazão (Q) obtida
seja proporcional à inclinação da reta que une os níveis dos tubos
piezométricos, para qualquer inclinação da coluna porosa.
b) a vazão é inversamente proporcional à constante denominada condutividade
hidráulica.
c) As perdas de carga hidráulica que ocorrem durante o escoamento não dependem
da forma nem da dimensão do conduto.
d) o diâmetro da coluna porosa, ao variar para uma mesma condição de nível nos
tubos piezométricos, dependendo da forma da seção da coluna porosa, faz com que
as vazões sejam proporcionais à área da seção dessa coluna.
e) o fluxo que atravessa o material poroso tem velocidade variável e perde carga de
forma proporcional em função do tipo de material que o constitui, a uma
temperatura fixa e determinada.

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